Não podemos confiar 100% nos registos paroquiais
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Não podemos confiar 100% nos registos paroquiais
Muitos se queixam que os registos paroquiais no trazem dados que não são por nós facilmente aceites, pis outros documentos chegam a provar que estavam errados.
Como justificação de que não podemos fazer 100% de confiança nos registos deixo-vos a pérola seguinte.
No livro dos assentos dos Casamentos da freguesia de Amor (Leiria) 1908, onde estão registados 11 casamentos, consta a seguinte nota:
“Visto, no assento n 2 se declara que a mãe do nubente é natural da freguesia de Amor e pela respectiva certidão do baptismo se vê que o é da do Souto. A testemunha que assinou o assento nº 3 é diferente da declarada no mesmo; e em nenhuma das três certidões de proclamação referentes ao matrimónio aí nomeado se menciona o tempo das ausências dos nubentes, às suas freguesia, deficiência esta que se nota em quase todas as outras certidões de proclamação porque por elas nem se conhece se os nubentes tiveram ausências nem onde cumpriram os preceitos quaresmais. No assento nº 5 não se declara que o nubente é filho natural dos pais indicados. No assento nº 6 omite-se a freguesia onde faleceu a primeira consorte do nubente; e finalmente no nº 10 se dá á mãe do nubente a naturalidade da freguesia da Marinha quando a respectiva certidão de baptismo se vê que é de Amor. Leiria, 2 de Setembro de 1909. O Arcipreste Pe José Maria Dias”
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Não podemos confiar 100% nos registos paroquiais
Pois é errar é humano.
Mas se não forem os registos paroquiais o que vale?
Os registos particulares?
Há quem não aceite estes nunca!
Saudações genealógicas
Maria
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RE: Não podemos confiar 100% nos registos paroquiais
Ora viva !
Falhou o jantar da semana passada.
Não se esqueça do sessão organizada pela APG - Associação Portuguesa de Genealogia,
no âmbito da comemoração dos 25 anos desta Associação, com o apoio do CNC - Centro Nacional de Cultural,
e a colaboração do IRN - Instituto dos Registos e do Notariado, leva a efeito, no próximo dia 26 de Janeiro, pelas 18 horas,
na sede do CNC - Largo do Picadeiro, 10-1º, em Lisboa,
(ao Chiado, tel: 213 466 722), uma Conferência subordinada ao título
"O REGISTO CIVIL - Da Monarquia à República",
em que serão abordados os temas:
" A História do Registo Civil - Verdades e Mitos", e
" O Registo Civil: Instrumento fundamental do genealogista",
expostos, respectivamente, pelas Conservadoras Drªs D.ª Laura Ramires e D.ª Sandra Monteiro.
Esta conferência, que contará com a presença do Dr. António Figueiredo,
Presidente do Conselho Directivo do IRN,
e da Drª Maria de Lurdes Serrano,
Directora da Conservatória do Registo Civil de Lisboa,
será aberta pelo Dr. Guilherme de Oliveira Martins, Presidente do CNC,
sendo o debate moderado pelo Dr. Rui do Amaral Leitão, Vice-Presidente da APG.
A entrada é livre.
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Não podemos confiar 100% nos registos paroquiais
Pois falhei o jantar e vou falhar a conferência pois às quintas feiras é complicado para mim.
Saudações genealógicas
Maria
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documento e informação
Cara Maria,
Seu comentário me faz pensar nas definições de "documento" e de "informação". É um belo tópico, não?
Abraços
Lourval
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"O REGISTO CIVIL - Da Monarquia à República", 26/Jan-18h
MUITO interessante !!!
Obrigado.
Vou tentar lá estar.
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RE: Não podemos confiar 100% nos registos paroquiais
Caro Confrade Ricardo Charters d'Azevedo:
Peço-lhe desculpa de intervir neste tópico, porque o assunto que lhe quero pôr, nada tem a ver com este tópico.
Julgo saber que o Confrade é muito entendido em genealogias do Distrito de Leiria. Quero pedir ao Caro Confrade se me pode indicar, por favor, algumas obras, sobre as Famílias de Alcobaça (Santa Maria), Aljubarrota, Évora de Alcobaça e Santa Catarina, (refiro-me ao Séculos XVI/XVII).
Com os melhores cumprimentos,
José Carlos Couto
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RE: Não podemos confiar 100% nos registos paroquiais
Caro José Carlos Couto
Não sou "muito entendido em genealogias do distrito de Leiria", pois só conheço aquelas que tem ligações com familiares meus. O que eu obtenho coloco em www.familiasdeleiria.com.
Mas em relação à sua questão sobre se conheço obras sobre famílias de Alcobaça (Santa Maria), Aljubarrota, Évora de Alcobaça e Santa Catarina, (refiro-me ao Séculos XVI/XVII), a minha resposta é que não conheço. Encontra-as, algumas, nas genealogias conhecidas (Felgueiras Gaio, Alão de Morais, etc).
Julgo que terá como eu, e muitos outros, pesquisar os documentos e ir "construindo"...
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Não podemos confiar 100% nos registos paroquiais
Caro Confrade:
Muito obrigado pela sua resposta.
De facto é preciso ir "construindo"; é o que tenho feito há já alguns anos.
Mais uma vez, muito obrigado.
Cumprimentos,
José Carlos Couto
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RE: documento e informação
Caro Lourval,
Pois é, mas há muito documento guardado pelas famílias que alguns não aceitam, pois são particulares e há a informação oral que vai passando de geração em geração com mais ou menos acrescentos.
Se soubermos fazer a triagem e juntá-los aos chamados documentos oficiais temos alguma coisa.
Saudações genealógicas
Maria
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