Quinta de Carvalhiços
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Quinta de Carvalhiços
Caros confrades,
Como penso que é do vosso conhecimento, pelo menos de alguns, tenho tentado 'desvendar' a minha árvore genealógica, na qual tenho 'batalhado'. Neste momento em particular interessa-me conhecer em mais detalhe, os Morgados de Loureiro, que ramificam na minha família pelo casamento de um do meu sexto avô por linha paterna José Teles de Figueiredo e Almeida, que casa precisamente na Quinta de Carvalhiços com Maria Rita do Loureiro Cardoso, filha do 11º Morgado de Loureiro, Manuel de Loureiro Castelo Branco e Nápoles, com a Morgada dos Cardosos, o famoso casamento que unificou os dois 'Morgados de Loureiro'.
Acabei de receber o assento de casamento destes (José Teles de Figueiredo e Almeida e Maria do Loureiro Cardoso), que havia requisitado ao Arquivo distrital de Viseu.
Em boa verdade, penso ter andado a seguinr uma pista errada, pois imaginava que tivessem casado, ou em Mesquitela, ou em Vouzela, pois era onde me parecia, intuitivamente, que os casamentos teriam lugar.
A quinta de Carvalhiços aparece mencionada na obra de Felgueiras Gaio, e esses são praticamente os únicos dados que possuo. Li alguns dos tópicos onde se afirma que teriam também qualquer ligação com os Barões de Prime, mas não consigo de momento encontrar as ligações, nem compreender a 'junção das gerações.
Sei que o 11º Morgado de Loureiro tem como mãe a D. Maria Luísa de Loureiro Queirós e Figueiredo, que eu identifico com 'Maria de Nápoles Loureiro de Queirós' referida em Felgueiras Gaio, nos títulos de Loureiro e de Queirós. Não sei muito mais. Não sei sequer se à quinta de Carvalhiços estaria associado algum vínculo...
De forma que recorro ao fórum para saber se alguém poderá ter alguma informação adicional que me possa dar, para que eu consiga de alguma forma trabalhar estes dados.
Segundo o ADV não lhes foi possível encontrar os assentos de Baptismo de Maria Luísa, e também não conseguiram dos Morgados de Loureiro anteriores ao 11º Morgado. Têm sido bastante prestáveis dado que a comunicação que tenho estabelecido com eles se baseia unicamente em contactos por email dado que me é impossível para já deslocar-me a Viseu, e 'trabalhar' os registos paroquiais.
Enfim, gostaria de lançar uma discussão sobre este tópico.
Espero que haja alguém que me possa ajudar.
Muito Obrigado,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Pedro
Esperemos que deste tópico possam surgir mais informações.
Sabe em que paroquiais foram procurados os registo de baptismo dos antepassados do 11º Morgado do Loureiro?
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Pedro
Veja este tópico sobre a Quinta de Carvalhiços
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=13008#lista
Cumprimentos,
JC
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caros confrades,
Existem duas inscrições na Quinta de Carvalhiços (São Miguel do Outeiro/Farminhão). A primeira, sob o brasão esquartelado de ( I e IV - Figueiredo, II e III - Castelo Branco), diz o seguinte " ESTAS CASAS REFORMOV SSIMÃO DE FIGDO [?] DA CASA DE SVA MAGE NO ANNO DE 1595".
A segunda, no pórtico da capela diz o seguinte: " ESTA CAPELA MANDOV EAZER MANOEL DE LRº CASTEL BRANCO ANNO D167 RA POR SEV NETO DO Mº NOME", e por baixo outra pequena inscrição com a data " ANNO 1747".
Não sei se ajuda, mas é um contributo.
Os melhores cumprimentos,
Manuel Ferros
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José de Castro Canelas,
Pelo que me foi dito, sei que existe um fundo exclusivamente dedicado aos Morgados de Loureiro que está neste momento a ser tratado arquivisticamente, e que será posteriormente disponibilizado para consulta, de preferência 'online'. Algo pelo qual aguardo, e que espero que aconteça brevemente...
Entretanto, encetei uma pesquisa 'genealógica' com a ajuda do ADV, mas apenas por correspondência por email, já que tenho pouca disponibilidade de momento para me deslocar à Beira (já adiei por duas vezes!)
Uma parte dos registos de assentos de baptismo e casamento foram procurados na freguesia de Silgueiros, Viseu. Por exemplo entre as datas de 1741 a 1765 não foi encontrado o registo do assento de baptismo de Manuel do Loureiro Castelo Branco e Nápoles, mas foi possível encontrar o registo do assento de casamento com Maria Luísa Loureiro Cardoso Melo Sampaio (que aparece como Robalo nos registos), e ainda o registo do assento de baptismo de Maria, filha de ambos, que eu reproduzi num tópico dedicado aos Morgados de Loureiro. Ainda pelo assento de baptismo de Nuno de Barros, filho de Maria com José Telles, é possível deduzir que há um segundo filho do 11º Morgado de Loureiro, de nome Nuno de Barros do Loureiro Cardoso, e que foi padrinho, e é claramente identificado como tio, do outro 'Nuno de Barros', filho de Maria e José Telles. Sabemos também que o 12º Morgado tinha de nome Luís do Loureiro Cardoso. Portanto podemos inferir que teve 3 filhos. 2 rapazes, um religioso, o outro que herdou o morgado, e Maria. Até aqui tudo bem. Até porque a genealogia dos Morgados de Loureiro é bastante conhecida. Portanto é fácil identificar Manuel do Loureiro Castelo Branco e Nápoles e estudar a sua ascendência recorrendo a estas obras.
A outra parte do trabalho, precisamente a parte relativa à Quinta de Carvalhiços, é na qual não tenho encontrado praticamente nada. O estudo foi realizado na freguesia de São Miguel do Outeiro, Tondela.Aparte agora este assento de casamento, não conseguiram encontrar os registos de baptismo de Maria Luísa de Loureiro Queirós e Figueiredo, que me permitiria identificá-la também. Por outro lado, já tinha precisamente encontrado o tópico que refere... onde se fala precisamente nos barões de Prime etc... olhando aqui na base de dados do geneall parece de facto existir qualquer relação com a Quinta de Carvalhiços, mas qual??
Por isso pensei recorrer ao fórum , na esperança que este tópico interesse aos demais e possamos cruzar mais informações..
Cumprimentos,
Pedro
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RE: Quinta de Carvalhiços
Já agora gostaria de adicionar que coloquei na minha própria página familiar uma 'proposta' de genealogia para os proprietários da quinta de Carvalhiços, baseada em Felgueiras Gaio (nos títulos de Queirós e Loureiro, aparece uma genealogia). Seria para mim, no entanto, interessante ter comprovativos físicos do que lá vem.
Normalmente, tenho utilizado a minha página pessoal como 'livro de rascunhos' onde vou colocando informações, e depois tentando desenvolvê-las à medida que vou obtendo mais informações.
Alguns destes dados já os transmiti ao geneall, no entanto, no caso da Quinta de Carvalhiços, seria talvez interessante ter mais dados..
Cumprimentos,
Pedro
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro confrade Manuel Ferros,
Poderíamos identificar esses dois 'Manuel de Loureiro Castelo Branco', com o que vem em Felgueiras Gaio. O 'neto' seria quem teria casado com Luísa de Caldas, ou Luísa de Trancoso e Lira, e que aparecem mencionados no assento de baptismo de Maria, filha do 11º Morgado de Loureiro.
Pelo que sei, a Quinta de Carvalhiços é hoje uma Associação?
Cumprimentos,
Pedro
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RE: Quinta de Carvalhiços
A Quinta de Carvalhiços é hoje propriedade da Fundação D. José da Cruz Moreira Pinto. A casa está fechada e desocupada tendo as propriedades sido arrendadas a um ovinicultor do Lobão da Beira. Consta que foi das poucas ocupações rurais, pós 25 de Abril de 1974, a Norte do Mondego.
No ano passado pedi autorização para entrar na propriedade e fotografar o brasão e a pessoa da Fundação que me atendeu disse possuir informações acerca da história da casa. Poderá ser uma ajuda.
Os melhores cumprimentos,
Manuel Ferros
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RE: Quinta de Carvalhiços
Ficam aqui algumas imagens da quinta, http://solaresebrasoes.blogspot.pt/search?q=carvalhi%C3%A7os
Os melhores cumprimentos,
Manuel Ferros
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Manuel Ferros,
Muito obrigado pelas imagens de casas e solares brasonados da Beira, que muito apreciei.
O meu primo, que abriu o tópico há uns anos sobre o mesmo assunto, visitou também a Quinta de Carvalhiços, há uns anos.
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Luís Ferros:
Peço desculpa por me intrometer neste tópico, para o qual não irei contribuir por falta de elementos valorizadores, apesar de conhecer perfeitamente a Quinta do Loureiro, bem como a sua genealogia.
O que pretendo é felicitá-lo pelo seu blog fotográfico que, embora não sendo inédito, muito me interessou, não só pelas várias casas ali constantes e com algumas das quais tenho ligação, mas principalmente por ser um óptimo contributo para a divulgação do património civil da Beira.
Queria também chamar-lhe a atenção para a principal casa de Sabugosa, assim mesmo designada ou também chamada Casa do Zagão, ou ainda Casa dos Pinhos Seixas da Gama, que talvez lhe tenha escapado por estar um pouco mais afastada e escondida do centro da vila e que quanto a mim merece constar na iconografia do seu blog. É um edifício em ruínas do século XVIII em estilo "rocaille", com um varandim central em ferro forjado, a que se acedia por duas portas encimadas por frontões ricamente trabalhados. Um dos dois brasões de armas deste solar ainda se encontra na frontaria e está tapado com argamassa, sequela das leis gravosas dos governos liberais dos últimos anos da monarquia. A segunda pedra de armas está no cemitério de Sabugosa. Ambas são heraldicamente idênticas ao brasão da Casa de S. José (ou do Fidalgo, ou dos Seixas da Gama, ou ainda das Mestras) em Parada de Gonta, que também pertenceu à mesma família. Tem também esta Casa de Sabugosa uma elegante escadaria interior de cantaria para acesso ao andar superior, que em minha opinião, é das mais bonitas do concelho de Tondela.
A casa foi doada no ano passado à Junta de Freguesia de Sabugosa, pelos meus primos e últimos proprietários descendentes do primeiro Senhor da Casa, Dr. Manuel de Pinho e Seixas da Gama - www.geneall.net/P/per_page.php?id=255027 - nosso sexto avô. Julgo que nas críticas circunstâncias actuais do país e das autarquias em particular, não haverá capacidade financeira para a recuperar devidamente, o que é uma pena.
Com os melhores cumprimentos,
José Paulo C. F. da Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Peço desculpa. Queria dizer MANUEL FERROS. Troquei o seu nome pelo do saudoso Senhor seu Pai.
José Paulo Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Manuel Ferro,
Um pouco 'off-topic', mas gostaria de lhe perguntar o seguinte...
Possui algum tipo de informação sobre a Casa das Ameias, em Vouzela, que aparece no seu site? A que identifica como Casa do Dr. Gil Cabral?
Como lhe disse, é-me impossível fazer uma visita à Beira antes do Verão provavelmente... mas tenho interesse particular em conhecer a História dessa casa.
Estou na realidade em contacto com alguém de Vouzela, mas que também não vive lá. Possui porém um blogue sobre assuntos de Vouzela, incluindo História, que me falou de um arquivo, onde a História da casa está relatada, mas não tenho mais informações... ficamos de trocar informações quando um de nós finalmente conseguir lá ir...
Apenas sei que a casa se encontra em grande estado de degradação, restando apenas praticamente as fachadas laterais do edifício...
Isto, aliás e infelizmente, é o caso para muitas dessas casas antigas, e com 'História', pelo país afora.
Cumprimentos,
Pedro
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo C. F. da Bandeira Figueiredo,
a Casa do Zagão não foi esquecida, nem poderia ser... está aqui http://solaresebrasoes.blogspot.pt/2012/03/casa-do-zagao.html. Também lá está a foto do brasão do cemitério, que muito custou a limpar antes da chapa. Agradeço as amaveis palavras que deixou sobre o meu blogue, que não é mais do que o resultado fotográfico ultra-amador dos passeios, lá fora cá dentro, que tenho feito nos últimos anos. Trata-se mais de um registo fotográfico do que " matéria histórica", onde começo por colocar as fotografias e depois vou acrescentado informação sempre que tenho dados para tal. Surgiu em forma de blogue pela facilidade de o trabalhar estando ou não em casa e serve sempre como um bom backup online... É a primeira vez que o divulgo, como tal, obrigado pelas amáveis críticas.
Caro Pedro, da casa só sei mesmo o nome do último proprietário, o Dr. Gil Cabral Almeida, e esta informação foi retirada " a ferros" às duas simpáticas senhoras de idade que gerem a pastelaria dos famosos "pasteis de vouzela" que dá para o mesmo largo. Fica no entanto o apontamento para futuras pesquisas que lhe prometo divulgar assim tenha resultados. E tratarei de emendar no blogue para "casa das ameias".
Quanto aos Loureiros, ando há uns tempos a tentar descobrir quem será esta Maria do Loureiro http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2063140, que aparece aqui na BD do genea como tendo tido uma filha de Jerónimo Vieira da Silva, 10º Senhor das Honras de Molelos e Nandufe e pai do Iº Visconde de Molelos. Curiosamente a filha chama-se Teresa de Loureiro e Melo (nenhum dos apelidos é do lado paterno) e casa-se com José Ribeiro de Loureiro. Confesso que ainda não procurei as certidões de nascimento da Mãe, Maria de Loureiro, nem da filha Teresa de Loureiro e Melo.
Se algum confrade tiver alguma informação, agradeço.
Os meus melhores cumprimentos,
Manuel Ferros
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RE: Quinta de Carvalhiços
O Link da "Casa do Zagão" em cima não está a funcionar, fica este: http://solaresebrasoes.blogspot.pt/search/label/Sabugosa?updated-max=2012-03-19T20:44:00Z&max-results=20&start=9&by-date=false
Os melhores cumprimentos,
Manuel Ferros
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Manuel Ferros,
A Casa das Ameias, é também conhecida oralmente como 'Casa dos Teles' (se procurar no google 'Casa dos Teles Vouzela' lá a encontrará, isto especialmente pelos mais anciãos de Vouzela, e a rua onde se situa tem o nome 'Rua Teles Loureiro'.
Para já é a única informação que lhe posso transmitir, mas reparei que o brasão que fotografou da capela adjacente tem o brasão pleno de Almeidas, o que não deixa de ser interessante.
Existe um arquivo, deixado por um habitante de Vouzela, onde se conta a História da casa, que terá alguma validade histórica. Infelizmente, nem por email, nem por telefone, consigo mais informações.
Sei também, através de uma conversa com uma historiadora que trabalha no museu de Vouzela, que na sua opinião, estes Almeidas, nada têm que ver com os Almeidas do famoso 'Decepado' da Casa da Cavalaria. De forma que para já, é a pouca informação que tenho.
Acerca de 'Maria de Loureiro', penso não poder ajudar, infelizmente.
Se alguém tiver mais informação ficaria extremamente grato.
Cumprimentos,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo Bandeira,
Em relação ao primeiro parágrafo da sua intervenção, penso estar a referir-se à genealogia dos "Morgados de Loureiro" e dos "Morgados de Cardoso", presumo que talvez nos possa elucidar um pouco mais sobre as ligações destas famílias à Quinta de Carvalhiços?
Obrigado e cumprimentos cordiais,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Manuel Ferros:
Obrigado pela informação e uma vez mais parabéns pelo blog.
Cumprimentos,
José Paulo Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Pedro Teles:
Efectivamente referia-me aos Morgados do Loureiro e dos Cardosos do Loureiro. Todavia, se bem entendo, o que pretende é saber as ligações da Família dos Morgados de Carvalhiços com aqueles. Na verdade, creio que ao longo dos séculos há mais do que uma, mas vou-me centrar na mais recente, já que as mais remotas carecem de melhor investigação. D. Maria Emília Cardoso do Loureiro, filha dos Morgados de Carvalhiços e também descendente por via paterna dos Morgados do Loureiro, casou primeira vez com seu primo Manuel Casimiro do Loureiro Cardoso, 13º e último Senhor do Solar e Morgado do Loureiro (n. Quinta do Loureiro a 4.11.1811 e + na mesma Quinta a 14.10.1865) e não tiveram geração. Esta Senhora foi herdeira de seu marido e casou segunda vez aos 60 anos com seu parente (também descendente dos Morgados do Loureiro), Henrique de Lemos e Sousa Cardoso Pina e Aragão e Costa, de 30 anos, que, por morte de sua mulher em 1883, foi seu herdeiro universal, mas delapidou toda a grande fortuna, emigrando para o Brasil (segundo consta, não para angariar meios de subsistência, mas para continuar a sua vida boémia e de luxo), onde morreu sem geração. Para pagamento das dívidas que contraíu, todas as propriedades, o solar com a torre do século XVI, o recheio e as duas capelas (uma delas quinhentista, em louvor a Nossa Senhora da Encarnação), foram vendidos em hasta pública e arrematados pelo "brasileiro" Joaquim Santos Lima, de Santar, mais tarde negociante de vinhos em Lisboa e progenitor da família Santos Lima, que o restaurou e realizou obras de conservação.
A família dos morgados de Carvalhiços seguiu na descendência da irmã de D. Maria Emília, D. Ana Delfina do Loureiro Cardoso (Senhora da Casa de Carvalhiços), que casou com António da Costa Brandão e Albuquerque Brito de Mesquita - www.geneall.net/P/per_page.php?id=303693 - mas este ramo extinguiu-se no século XX pela morte sem geração em 27.1.1973 de sua única neta e última representante dos Morgados do Loureiro e de Carvalhiços, D. Georgina da Conceição da Costa Brandão do Loureiro de Magalhães Heleno, benemérita, solteira, que ainda tive o privilégio de conhecer pessoalmente (era eu ainda miúdo), já que minha avó paterna era sua parente e visitava-a. Esta Senhora deixou todos os seus bens, incluindo a Casa e Quinta de Vila Deanteira, que lhe provinha de seus antepassados Capitães-Mores de São João de Areias (Brito Ribeiro Castelo-Branco), à Fundação D. José da Cruz Moreira Pinto, instituição de beneficência com sede em Viseu, que ficou obrigada a "criar e manter (...) um asilo para velhos em Vila Deanteira". Infelizemnte as disposições testamentárias não se cumpriram nem se preservou este património.
Nas gerações mais remotas sei que há também ligações com os Morgados do Loureiro, mas terei de investigar nos inúmeros apontamentos que tenho sobre a matéria, o que requer alguma disponibilidade de tempo. Peço-lhe pois desculpa por não o atender de momento.
Entretanto, sobre a ligação dos Primes com a Quinta de Carvalhiços, também teria de investigar nos meus apontamentos, mas julgo, se não estou em erro, ser por via do avô materno do 1º. Barão, Simão de Mesquita Cardoso do Amaral Loureiro Castelo-Branco. Mas atenção: não tenho a certeza!
Com os melhores cumprimentos,
José Paulo Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo Bandeira de Figueiredo
As informações que dá na sua mensagem anterior sobre a família Loureiro interessam-me bastante pois tenho investigado esta família mas nas gerações anteriores.
Informa aqui que a representação dos Morgados do Loureiro passaram para a irmã de Maria Emília Loureiro Cardoso que foi casada com o último morgado, seu primo.
Tem possibilidade de me informar como é que esta senhora entronca nos Morgados do Loureiro?
Possivelmente a representação dos morgados do Loureiro terá ido parar a outro ramo. Tem alguma informação ou opinião de quem poderá ser o actual representante?
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Quinta de Carvalhiços
Muito obrigado pelas informações que me dá...
Nas gerações anteriores, efectivamente, segundo Felgueiras Gaio, existem pelo menos duas ligações entre os Morgados de Loureiro e a Quinta e Morgados de Carvalhiços- uma com o casamento de Isabel Gomes Loureiro de Albuquerque , filha do sexto Morgado, Luis Loureiro de Albuqurque com Gaspar de Queirós de Castelo Branco, e outra mais recente, com Paula de Nápoles do Loureiro, filha do 7 Morgado que casa com João Loureiro de Castelo Branco, que tem como filho o primeiro dos 'Manuel Loureiro de Castelo Branco" referidos acima.
Nas gerações mais recentes , houve também uma ligação com a quinta da Coitena.
Segundo sei, na casa dos meus tios-bisavós, que tive o privilégio de ainda conhecer em vida, havia um quadro que se dizia ser do Morgado de Loureiro, e que se encontra neste momento no museu Cabral Metello em Oliveira do Hospital.
Houve também um estudo feito por Augusto Telles de Matos Chaves, que é meu 'meio' primo pelo segundo casamento da minha tetravó Maria Rita Telles do Loureiro Cardoso (que nasceu na quinta de Carvalhiços), que nunca li, sobre estes morgados(os de Loureiro, não sei se falará dos de Carvalhiços). Tenho de ver se existe uma cópia deste documento na Biblioteca Nacional.
Mas como sempre o tempo urge..
Cumprimentos,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José de Castro Canelas:
Eu não digo que a representação genealógica do Morgadio do Loureiro tenha recaído na geração de D. Ana Delfina, irmã de D. Maria Emília. O que digo é que o Morgadio de Carvalhiços, esse sim, ficou representado por esta Senhora. Ambas eram filhas de Pedro Cardoso do Loureiro e Almeida, Morgado de Carvalhiços e netas paternas de D. Luísa Maria de Jesus do Loureiro e Queiroz, sendo esta, irmã do avô paterno do Morgado do Loureiro, Manuel do Loureiro Cardoso de Castelo-Branco de Nápoles e Queiroz (e Figueiredo). Quer isto dizer que o antepassado comum mais próximo do Morgado do Loureiro e de sua mulher a Morgada de Carvalhiços, eram os bisavós de ambos, Nuno de Barros do Loureiro e Albuquerque e sua mulher e prima D. Maria Luísa de Castelo-Branco de Nápoles e Queiroz do Loureiro, sendo esta por sua vez, Morgada de Carvalhiços. Julgo que o Morgadio de Carvalhiços terá seguido por via secundogénita e o de Loureiro é certo que seguiu pela varonia e primogenitura. Para melhor entendimento vou procurar nos meus documentos alguma árvore genealógica sobre os Loureiros e transcrevê-la para o "forum" no sistema "Sisa-Stradonitz", para melhor visionamento. No entanto, quanto ao "entroncamento" de D. Maria Emília, nos Morgados do Loureiro, fica aqui este esclarecimento prévio: verifica-se sem dúvida pelo seu casamento e pela sua ascendência (pai, avó e bisavô).
No que respeita à representação genealógica do Morgadio do Loureiro, já será mais difícil atribuí-la sem fazer investigações mais cuidadas, porquanto devem em minha opinião ser observadas as regras de representação genealógica comummente aceites à luz da época (verificando varonias e primogenituras), hoje caídas em desuso. Como se sabe, nem sempre são coincidentes com as leis sucessórias patrimoniais. Por outro lado, os múltiplos parentescos por via Loureiro entre os diversos cônjuges ao longo dos tempos, dificulta a clareza nesta matéria.
Uma outra questão é a reunificação do Morgadio dos Cardosos do Loureiro com o Morgadio do Loureiro, que se verifica precisamente pelo casamento do 11º. Morgado do Loureiro, acima referido, Manuel do Loureiro Cardoso de Castello-Branco de Nápoles de Queiroz e Figueiredo, com sua prima D. Maria Joana Cardoso do Loureiro de Melo e Sampaio, 10ª. e última Senhora do vínculo dos Loureiros Cardosos enquanto tal (filha de Pedro Cardoso do Loureiro Mesquita de Almeida e Vasconcelos, Morgado dos Loureiros Cardosos, e de s.m. D. Francisca Pereira de Sampaio e Melo Freire Metello).
Voltarei ao assunto quando conseguir encontrar os elementos que julgo ter.
Entretanto, verifico que Joaquim dos Santos Lima, que comprou a Quinta do Loureiro, é ascendente de um cunhado seu. Gostaria de referir que o termo "brasileiro" que utilizei na mensagem ao Pedro Teles, não tem qualquer carga depreciativa, sendo antes uma forma antiga de designar um "capitalista", a quem por sinal se deveu a conservação de um património que estaria teoricamente votado ao abandono.
Com os melhores cumprimentos,
José Paulo Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José de Castro Canelas:
Desculpe. Efectivamente disse na minha mensagem a Pedro Teles, que D. Maria Emília do Loureiro Cardoso era a representante dos Morgados do Loureiro e de Carvalhiços. Era-o de facto patrimonialmente e genealogicamente.
Quanto à representação na actualidade é que é tema para discussão.
Cumprimentos,
José Paulo Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo Bandeira de Figueiredo,
Peço desculpa mas estarei a fazer aqui talvez confusão, pois pelo que sei Pedro Cardoso do Loureiro e Almeida era Morgado dos Cardosos e não de Carvalhiços... ou existe aqui alguma repetição de nomes, como acontece repetidamente, e que leva a alguma confusão, pelo menos da minha parte...
Já agora gostaria de referir que Nuno de Barros Telles do Loureiro Cardoso era primo direito do 12º Morgado de Loureiro, Luís do Loureiro Cardoso. Mas obviamente que o outro lado da sua ascendência, nada tem que ver com os Loureiro, pelo menos durante umas 10 gerações, mas um pouco mais acima, por via varonil, descendem efectivamente dos Loureiros, por via de Mateus Anes de Figueiredo. Isto pelo menos segundo aquilo que eu verifiquei. Nuno de Barros Telles Loureiro Cardoso casou com Teresa de Loureiro e Albuquerque. As histórias familiares dizem que casou por amor com uma senhora muito bonita, e por conseguinte, casou 'mal' .. era o que se contava. Eu no entanto penso que a história foi romanceada, e que terá sido o pai desta (Teresa de Loureiro e Albuquerque) que terá casado 'mal', pelo menos segundo os costumes da época... isto porque o nome Loureiro e Albuquerque parece relacionar com a família Loureiro, ou não acha? Estou neste momento à espera que chegue o assento de casamento de José Gomes de Loureiro e Albuquerque para verificar esta minha 'teoria'.
Cumprimentos,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
Peço desculpa quis dizer primo direito do 13º Morgado, já que o 12º Morgado Luís do Loureiro Cardoso era irmão de Maria de Loureiro Cardoso.
Cumprimentos
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo Bandeira de Figueiredo
Agradeço as suas esclarecedoras informações. encontro-me a reunir elementos para a história da Quinta do Loureiro, pelo que todas as informações são bem vindas, embora neste momento ainda esteja uns séculos atrás nas minhas investigações.
Realmente meu cunhado é trineto do homónimo Joaquim Santos Lima. O termo "brasileiro" surgiu numa publicação sobre Silgueiros e tem sido utilizado por vários autores que têm repetido a expressão. A sua dimensão e qualidades que o levaram a ser um homem de grande mérito ficam certamente muito acima desse infeliz adjectivo.
No entanto, a minha ligação à Quinta do Loureiro é bastante anterior à minha ligação ao meu cunhado, pois a actual proprietária é da minha família próxima e, até recentemente, colaborei com a sua administração. Por curiosidade também a família de minha mulher entronca pelo menos duas vezes nos Loureiro, embora ainda antes da instituição do morgadio.
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José de Castro Canelas,
Já agora aproveito para lhe perguntar, e como afirma que se dedicou a estudar em mais detalhe, para já, as primeiras gerações, se, efectivamente, Maria de Albuquerque, casada com Nuno de Barros de Loureiro (o primeiro e quinto Morgado) é descendente dos Cavalcanti de Albuquerque?
Cumprimentos,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
O primeiro referindo-me obviamente ao 'primeiro' dos muitos que tiveram esse nome.
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Pedro Teles:
Tenho um Pedro Cardoso do Loureiro de Almeida e Vasconcelos, que é o 9º. Morgado dos Cardosos do Loureiro que refere, casado com D. Francisca Pereira de Sampaio e Melo Freire Metello, bisavós do Manuel Casimiro do Loureiro Cardoso, último Morgado do Loureiro. Tenho outro Pedro Cardoso do Loureiro e Almeida, Morgado de Carvalhiços, pai de D. Maria Emília, Morgada de Carvalhiços. Está o primeiro Pedro duas gerações acima do segundo, não se tratando portanto da mesma pessoa. O primeiro é filho de João de Almeida do Loureiro Cardoso de Mesquita de Vasconcelos, 8º. Morgado dos Loureiros Cardosos, neto de um homónimo deste e bisneto de Manuel do Loureiro Dá Mesquita Cardoso, Morgado dos Loureiors Cardosos. O segundo tem a ascendência que refiro na resposta à mensagem de Pedro de Castro Canelas.
Sobre a opinião que me pede acerca de Albuquerque e Loureiro, estou de acordo consigo. Se de facto D. Teresa Rita do Loureiro Albuquerque é filha de José Gomes de Loureiro e Albuquerque e este é o que aparenta ser, esta Senhora seria prima do marido e portanto não me parece que o "mau" casamento se referisse à filha mas eventualmente ao pai. Todavia, é apenas uma mera suposição e certamente o registo de casamento esclarecerá a dúvida. No entanto também seria curioso verificar a ascendência Abranches desta Senhora. Tentei procurar nas "Raízes da Beira" e nas "Ascendências Visienses", mas como é exaustivo e além disso dispersa este tema, desisti.
Cumprimentos,
José Paulo Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José de Castro Canelas:
Claro que um apelido tão antigo como é a Loureiro, estará ligado a imensas famílias. É aliás minha percepção que praticamente todas as famílias beirãs genealogicamente conhecidas, têm alguma ascendência que entronca nos Morgados do Loureiro, ou pelo menos nos ancestrais antes da instituição do Morgadio.
Interessa-me muito a sua investigação. Pelo que me dá a entender é um trabalho histórico sobre a Quinta do Loureiro e não tanto genealógico. Sabemos que a Genealogia é uma ciência que "alimenta" a História, mas a inversa também é verdadeira. Será que neste caso a História poderá esclarecer as ligações genealógicas ainda algo nebulosas desta importantíssima família da Beira Alta?
Desejo-lhe os maiores êxitos na sua investigação.
Com os melhores cumprimentos,
José Paulo Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo Bandeira de Figueiredo,
Muito obrigado por toda a informação que nos está a prestar.
Darei informações assim que as tiver.
Há mais dados que gostaria de esclarecer mas ainda não estou seguro de alguns... O meu primo possui muito material também, algum penso que não divulgado, mas neste momento tem pouco tempo para se dedicar a isto, infelizmente, dado que a sua prestação poderia trazer mais informações.
Cumprimentos,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo Bandeira de Figueiredo
Neste momento estou mais ou menos parado neste trabalho por falta de disponibilidade de tempo. Vou no entanto tentando aos poucos juntar elementos.
Embora pretendesse que o trabalho fosse mais histórico do que genealógico tal não é fácil sem uma forte componente genealógica e também, porque não creio que existam muitos elementos históricos que não passem pelos vários proprietários, pelo que terá de ser mais uma trabalho sobre os vários Loureiro, senhoress do Loureiro e suas famílias.
Como a origem conhecida da Quintã e Honra do Loureiro remonta a 1186 data em que os seus mais remotos proprietários conhecidos, Daganel e D. Sancha Gonçalves instituem a Igreja de Santa Maria de Silgueiros, poderá levar bastante tempo a reunir elementos. Actualmente encontro-me ainda nas gerações antes dos primeiros Morgados.
Cumprimentos,
JC
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Pedro
Nuno de Barros de Loureiro casou-se a segunda vez no Brasil com Maria de Albuquerque, voltando anos mais tarde para Portugal. Os seus pais (ou pelo menos o seu pai - estou a dar esta informação de memória) era do Porto. Não me recordo de ver qualquer ligação aos Cavalcanti.
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José de Castro Canelas,
Nos nobiliários, aparece essa ligação. Por isso pergunto. Como sei que Nuno de Barros esteve no Brasil, pensei poder algum a verdade nas afirmações.
Desejo-lhe também muito boa sorte no seu trabalho sobre a família dos Loureiros.
Cumprimentos
Pedro
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo Bandeira de Figueiredo,
Seria muito incómodo pedir-lhe para transcrever aqui as informações que tem sobre os Loureiro, no sistema 'Sisa-Stradonitz'?
Peço desculpa mas assim poderia confrontar com os dados que eu mesmo possuo.
Muito obrigado,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Pedro Teles:
Eis alguns dos dados que possuo relativos à ascendência de Manuel Casimiro do Loureiro Cardoso e de sua mulher e prima D. Maria Emília do Loureiro Cardoso, apresentados no sistema Soza-Stradonitz. Para melhor objectividade, não se apresentam nem dados biográficos, nem as ascendências por linhas que não sejam Loureiro ou Cardoso do Loureiro. Não se repetem as ascendências comuns, por serem as mesmas. Ainda assim, dados os cruzamentos frequentes entre primos, o esclarecimanto torna-se algo complexo. Vejamos:
1. Manuel Casimiro do Loureiro Cardoso, Morgado do Loureiro (c.c.s.p. D. Maria Emília do Loureiro Cardoso, Morgada de Carvalhiços, s.g.)
2. Luís do Loureiro Cardoso, Morgado do Loureiro
3. D. Casimira Lúcia de Brito Mascarenhas de Mancellos
4. Manuel do Loureiro Cardoso de Castelo-Branco de Nápoles Queiroz e Figueiredo, Morgado do Loureiro, c.c.s.p.
5. D. Maria Joana Cardoso do Loureiro de Melo e Sampaio, Morgada dos Loureiros Cardosos, unindo-se assim os dois morgadios por este casamento.
8. Nuno de Barros do Loureiro e Albuquerque, Morgado do Loureiro, c.c.s.p.
9. D. Maria Luísa Caldas de Castelo-Branco de Nápoles Queiroz do Loureiro, filha única e Morgada de Carvalhiços
10. Pedro do Loureiro Mesquita de Almeida e Vasconcelos, Morgado dos Loureiros Cardosos
11. D. Francisca Pereira de Sampaio e Melo Freire Metello
16. Manuel de Barros do Loureiro e Albuquerque, Morgado do Loureiro, c.c.s.p.
17. D. Helena Francisca da Silva e Melo Cardoso
18. Manuel do Loureiro de Castelo-Branco e Queiroz, Morgado de Carvalhiços, c. "clandestinamente" (?) c.
19. D. Luísa de Caldas Passos Trancoso e Lira
20. João de Almeida do Loureiro Cardoso de Mesquita de Vasconcelos, Morgado dos Loureiros Cardosos c. 1ª. vez c.s.p.
21. D. Maria Margarida do Loureiro de Matos Mascarenhas
32. Nuno de Barros do Loureiro e Albuquerque, Morgado do Loureiro
33. D. Helena Teresa da Costa de Vasconcelos e Oliveira
36. João do Loureiro de Castelo-Branco de Figueiredo e Queiroz, Morgado de Carvalhiços, c.c.s.p.
37. D. Paula Joana de Nápoles do Loureiro e Albuquerque
40. João de Almeida do Loureiro Dá Mesquita Cardoso e Vasconcelos, Morgado dos Loureiros Cardosos, c.c.s.p.
41. D. Maria Josefa de Mesquita Cabral
42. Fernão de Matos Mascarenhas, c. 1ª. vez c.
43. D. Maria Leonor do Loureiro (1ª. mulher)
64. Luís do Loureiro de Albuquerque, Morgado do Loureiro, c.c.s.p.
65. D. Paula (da Veiga e) Nápoles
72. Manuel do Loureiro de Castelo-Branco, Morgado de Carvalhiços, c.c.s.p.
73. D. Maria de Castelo-Branco e Vasconcelos
74. Nuno de Barros do Loureiro e Albuquerque, acima com o nº. 32, Morgado do Loureiro
75. D. Helena Teresa da Costa de Vasconcelos e Oliveira, acima com o nº. 33
80. Manuel do Loureiro Dá Mesquita Cardoso, Morgado dos Loureiros Cardoso
81. D. Ana de Almeida Bandeira de Vasconcelos
86. João da Fonseca da Cunha e Pinho Teixeira
87. D. Joana de Almeida do Loureiro
144. Gaspar de Queiroz Castelo-Branco, Morgado de Carvalhiços
145. D. Isabel Gomes de Miranda
148. Luís do Loureiro de Albuquerque, Morgado do Loureiro, acima com o nº. 64, c.c.s.p.
149. D. Paula (da Veiga e) Nápoles, acima com o nº. 65
160. Pedro de Mesquita Cardoso do Loureiro, Morgado dos Loureiros Cardosos
161. D. Micaela de Figueiredo Cabral
290. Nuno de Barros do Loureiro, Morgado do Loureiro
291. D. Maria de Albuquerque
296. acima com o nº. 290
297. acima com o nº 291
320. Manuel do Loureiro do Campo
321. D. Filipa de Mesquita Cardoso
580. Manuel do Loureiro de Mesquita, opositor ao Morgado do Loureiro
581. D. Isabel Gomes de Miranda
640. Pedro Rodrigues do Loureiro Cardoso
641. D. Luísa Coelho de Campos (ou do Campo)
1160. Gaspar do Loureiro
1280. Francisco Cardoso do Loureiro
1281. D. Filipa de Vilhegas Castelo-Branco
2320. Luís Annes do Loureiro
2560. Pedro Roiz Cardoso, 1º. Morgado dos Cardosos
2561. D. Catarina de Figueiredo do Loureiro
etc.
1. D. Maria Emília do Loureiro Cardoso (c.c.s.p. Manuel Casimiro do Loureiro Cardoso, acima, Morgado do Loureiro, s.g.) e D. Ana Delfina do Loureiro Cardoso, sucessora do Morgado de Carvalhiços (c.c.s.p. António da Costa Brandão e Albuquerque de Brito Mesquita, c.g. extinta)
2. Pedro Cardoso do Loureiro e Almeida, Morgado de Carvalhiços
4.
5. D. Luísa Maria de Jesus do Loureiro e Queiroz, Morgada de Carvalhiços, irmã do nº 4 da árvore anterior
10. Nuno de Barros do Loureiro e Albuquerque, (o nº. 8 da árvore anterior), Morgado do Loureiro, c.c.s.p.
11. a nº. 9 da árvore anterior, Morgada de Carvalhiços
etc.
Dispenso-me de apresentar outras ascendências de D. Maria Emília.
Quanto a descendências de irmãos de nomeados em ambas as árvores, tenho várias onde se cruzam novamente muitos Loureiros entre si e das quais descendem muitas famílias beirãs e não só.
Melhores cumprimentos,
José Paulo Bandeira de Figueiredo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro José Paulo Bandeira de Figueiredo,
Muito obrigado, tenho de rever bem essa lista que compararei com os dados que possuo até agora. Penso que está quase tudo de acordo com o que eu tenho como informações.
Pensei duas vezes em transcrever ou não o assento de casamento de José Teles de Figueiredo com Maria do Loureiro Cardoso, mas penso que não perco nada, e permitirá saber um pouco mais sobre as gerações mais recentes:
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ADV, freguesia de São Miguel do Outeiro, concelho de Tondela, Cx 20-B, N 14, Fl 23v-24
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No dia 31 de Maio da Era de mil oitocentos e quatorze com licença minha e na minha presença e das Testemunhas abaixo assignadas na Capela de N. Sra. da Conceição da Quinta de Carvalhiços desta freguesia de S. Miguel do Outeiro, por concessão do Mto. Rev.do Provizor deste Bispado cuja licença me foi aprezentada na forma das Constituições de Tarento, e particulares deste Bispado, e licença minha, forão recebidos por António Joaquim do Loureiro Castello Branco, Abade de Sta. Maria de Cirgueiros, D. Maria Rita de Loureiro Cardoso, digo, José Telles de Fig.do e Almeida filho legítimo de Manuel Telles de Queiroz de Fdo e Almeida, e sua D. May, digo sua May D. Maria Rita Pereira de Carvalho, natural de Vilharigues, termo de Vouzella, com D. Maria Rita do Loureiro Cardoso, filha legítima de Manuel do Loureiro Castello Branco Queirós de Figueiredo e Nápoles, e sua mulher D. Maria Joanna do Loureiro Cardoso, Naturais do Loureiro, e aquele baptizado na Frequesia da Lagioza deste Bispado. De q foram testemunhas João de Almeida de Loureiro Cardoso, Joam Alexandre de Loureiro, Pedro Cardoso do Loureiro. Todos naturais do Loureiro. Era dia ???. Em que mandei passar o presente que assigno. Foi mais testemunha Luis do Loureiro também da freguesia de Cirgueiros.
Assinaturas:
João D'Almeida do Lour, Cast. B.co
Pedro Cardozo do Loureiro
João Alexandre do Loureiro
Luis do Loureiro Cardoso
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Infere-se que Pedro Cardoso do Loureiro seria o avô materno de Maria Rita, pai de Maria Jjoanna, e Luis do Loureiro Cardoso, seu irmão (que eu assumo ser mais novo). Resta saber quem eram João de Almeida Castelo Branco, e João Alexandre do Loureiro, assim como António Joaquim do Loureiro Castelo Branco.
Pode também ler os restantes assentos que transcrevi no tópico dedicado aos Morgados de Loureiro.
Já agora obrigado por esclarecer o nome de Luísa de Caldas Trancoso e Lira, na verdade é Passos, num dos assentos fiquei na dúvida...
Cumprimentos,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
A restante ascendência de Manuel Telles de Queirós de Figueiredo e Almeida pode ser seguida nas seguintes obras:
- Raízes da Beira (Lobo de Abranches)', de Eduardo Osório Gonçalves, onde 'repesca Dr. António Arnaut Telles de Figueiredo e Almeida', (vol I, págs 78-81)
- que volta a encontrar na obra do Dr. Manuel Arnao Metello, pág 52,
- ainda na obra Ascendências Visienses, de Manuel Abranches do Soveral nos títulos de Homens, Loureiros, e Figueiredos Castelo Branco,
e obviamente nos 'clássicos'
- Nobiliário das Famílias de Portugal, de Felgueiras Gaio, título de Homens e título de Loureiros, e ainda
- 'Pedatura Lusitana', de Alão de Morais, títulos de Loureiro e de Homem-Telles de Vouzella.
Todas as obras parecem ser concordantes umas com as outras, aparte algumas questões que ficam de certas ascendências mais longínquas.
Tenho tentado coleccionar os assentos de baptismo e casamento, e restante documentação relativa a esta família, alguma desta documentação é mencionada por exemplo em 'Ascendências Visienses', alguma outra documentação que encontrei nos Arquivos Distritais - encontrei recentemente o assento de baptismo de Pantalião Homem Telles, que foi baptizado na Sé do Porto como referido em AV, outros na Torre do Tombo, outros em bilbiotecas, assim como outros documentos que ando a tentar «pescar» aqui e acolá nomeadamente relativamente às propriedades desta família ao longo dos séculos, na Beira.
Uma das minhas grandes questões neste momento, é também a ligação de Maria Rita Pereira Pinto de Carvalho Coutinho Girão, de Paços de Vilharigues (é este o nome que aparece na obra do Dr. Manuel Arnao Metello), com os restantes Girão... se é que existe...
Cumprimentos,
Pedro Teles
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Zé Paulo
O arquivo da Casa do Loureiro perdeu-se parcialmente, mas uma parte consegui recuperar e ofertei ao Arquivo de Viseu, nomeadamente um elevado número de pergaminhos. Reservei para mim alguns papeis genealógicos que possuo e que obviamente estão à tua disposição. Terão vindo parar à Casa de Vila Chã eventualmente após a fuga do tio bisavô da minha mulher para o Brasil. Sabes alguma coisa do que lhe sucedeu lá?
Abraço
Gonçalo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Confrade
Já tive a oportunidade de ver grande parte dos documentos que generosamente pôs à disposição de todos, no Arquivo de Viseu.
Como estou ligado à casa do Loureiro, actualmente, tenho imenso interesse em documentos que possam contribuir para a sua história e dos seus proprietários. Haverá alguma possibilidade de me dar alguma informação sobre esses documentos?
Com os melhores cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Quinta de Carvalhiços
Claro que sim. Tenho-os em minha casa, em Vila Chã de Sá
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RE: Quinta de Carvalhiços
Muito obrigado pela disponibilidade. Quando for ao Loureiro tentarei contactá-lo para lhe pedir mais informações. Posso pedir o seu mail ao administrador?
Cumprimentos,
JC
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RE: Quinta de Carvalhiços
Claro - e o meu TLM é o 967077404
Cumprimentos
Gonçalo Calheiros
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Gonçalo:
Muito agradeço a tua habitual disponibilidade e sempre boa colaboração. Tenho interesse neste assunto, mas fui simpaticamente "arrastado" para ele porque fiz uma intervenção neste tópico a respeito de outra matéria. Os maiores interessados são Pedro Teles e José de Castro Canelas que, pelo que parece, têm em curso estudos a este propósito.
Não faço a menor ideia sobre o que terá acontecido ao Henrique de Lemos e Sousa, tio bisavô de tua mulher. Mas até tenho curiosidade. O que sei é apenas o que digo na minha mensagem.
Um abraço e obrigado,
Zé Paulo
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RE: Quinta de Carvalhiços
Caro Gonçalo Bandeira,
Também teria interesse em conhecer esses documentos. Poderei entrar eventualmente em contacto consigo relativamente a estes?
Muito obrigado,
Pedro Teles
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Quinta de Carvalhiços
Caro Pedro Teles,
No âmbito de uma investigação familiar que tenho andado sobre os ascendentes da minha mulher,
conheço uma relação à família do 1º Barão de Prime, Luís de Loureiro, de Abraveses
Este era bisneto de Francisco da Silva, da Casa de Corvos-à-Nogueira, em Santos Evos.
Francisco tinha uma irmã de nome Helena Francisca da Silva que casou com Manuel Barros Loureiro, 9º Morgado de Loureiro.
Espero ter ajudado.
O. Portela
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Quinta de Carvalhiços
Cara Pedro Teles,
O 1º Barão de Prime, Luís de Loureiro de Queiroz Cardoso de Couto Leitão, descendia, por via paterna e em 4º Grau, do casal Gaspar de Queiroz Castelo-Branco e Isabel Gomes Miranda ( Francisca de Albuquerque ) e esta era filha do 2º casamento de Nuno Barros Loureiro ( com Maria de Albuquerque ). Nuno Barros de Loureiro foi o 5º Morgado de Loureiro.
O 1º Barão de Prime, Luís de Loureiro, teve apenas um filho, Luís de Loureiro de Queiroz Cardoso de Couto Leitão Teixeira, 1º Visconde de Loureiro.
O título de Barão e Conde de Prime foi depois atribuído no âmbito de 2ª Casamento da Baronesa de Prime.
Espero ter sido útil.
Cumprimentos,
O. Portela
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Quinta de Carvalhiços
Caro Senhor,
Obrigado pela sua informação.
Penso que na altura tinha referido a existência de um irmão do 1º visconde que terá deixado descendência ilegítima, tem mais informações sobre isso?
Obrigado,
Pedro Teles
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Caro Senhor,
Creio haver confusão na interpretação da minha mensagem antiga.
Trata-se de um tio paterno do 1º Visconde, que entretanto identificamos.
Cumprimentos,
O. Portela
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Boa noite,
Obrigado pela sua resposta.
Apenas por curiosidade, sabe-me dizer se o tio paterno do primeiro visconde teve descendência?
Obrigado,
Cumprimentos,
Pedro Teles
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Boa noite,
Obrigado pela sua resposta,
Sabe-me dizer se ainda existem descendentes?
Obrigado,
Pedro Teles
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