Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
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Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Possuo cópias digitais dos registos paroquiais de Matança entre ~1620 e ~1855 (há descontinuidades nos registos) disponibilizo-me para ajudar algum confrade que esteja à procura de informação nesta freguesia no período referido.
Cumprimentos,
João de Sousa
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Boa noite.
Por acaso não podia disponibilizar as cópias digitais dos registos paroquiais de Matança. Estou a fazer um trabalho monográfico e os registos paroquiais são fundamentais para perscrutar a realidade histórica desta comunidade.
Cumprimentos,
João Rocha Nunes
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Boa noite aos confrades João Rocha e João de Sousa
Tenho também interesse nesses registos da Matança, em especial os afeitos à Fonte Fria.
Recentemente postei, num outro tópico, a transcrição do casamento de Maria de Pina (Cabral) com o Capitão Manuel de Andrade na Fresta (lugar dos Casais) em 1726, em troca de informações com o confrade João de Sousa.
Penso já ter lido algum texto do confrade João da Rocha Nunes sobre o latinista Manuel de Pina Cabral, neto desse casal que aludi acima. Tenho um avoengo comum a ele.
Posso ajudar com esses registos que o João da Rocha demanda.
Cumprimentos,
Marcos de Pina Gouvêa.
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Tenho estes registos indexados para os baptismos e casamentos, pelo que fica fácil procurar. Se tiver algum pedido a fazer disponha.
João de Sousa
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Caro João de Sousa,
Procuro o casamento de Mateus Fernandes e Maria Francisca, da Matança, pais de Manuel Fernandes, nascido por volta de 1675. Este Manuel Fernandes cc Josefa da Fonseca, n. Vila Seca, de Chãs de Tavares, tendo este casamento ocorrido por volta de 1700, provavelmente também na Matança pois não o encontrei em Chãs de Tavares.
Será que encontra algum destes dois casamentos nos seus registos?
Obrigado.
Vítor Guedes
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
O assento do primeiro casamento que refere está incompleto e tem o seguinte teor: "Aos dez dias do mês de Outubro de 1661 recebi de licença do Reverendo Abade Geraldo Soares Novais in scriptis a Mateus Fernandes, filho de Francisco Pires e de sua mulher Isabel Fernandes, com Maria Francisca filha". Contudo, tem o confrade sorte pois existe o assento do segundo casamento de Mateus com Madalena Rodrigues no qual consta o seguinte "Aos vinte dias do mês de Agosto de mil seiscentos e setenta e nove, recebi de licença do reverendo abade in scriptis, a Mateus Fernandes filho de Francisco Pires e de Isabel Fernandes, já defuntos, com Madalena Rodrigues filha de Manuel Lopes já defunto e de sua mulher Paula de Almeida, o qual Mateus Fernandes foi casado com Maria Francisca filha de Francisco Lopes e Maria [???] já defuntos, todos desta vila.[...]"
Do casamento de Mateus com Maria Francisca resultaram cinco filhos: Simão (03/11/1661), Maria (17/02/1664), Manuel (14/11/1666), Manuel (25/12/1667) e Martinho (19/11/1671), datas de baptismo, pelo que o seu Manuel deve ser o que nasceu em 1667. Do segundo casamento há registo de apenas uma filha, Ana, baptizada em 28/04/1680 (o assento indica que a mãe é já defunta). Maria Francisca faleceu em 12/02/1679, com todos os sacramentos e intestada. Não existe registo do óbito de Mateus até 1681, ano em que começa um hiato nos registos de óbitos que se estende até 1804.
Pelo mesmo motivo, não é possível encontrar o registo do casamento de Manuel, pois neste caso o hiato dos registos vai de 1681 até 1791.
Se puder ajudar em mais alguma coisa, disponha.
Cumprimentos,
João de Sousa
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Caro Luis,
Em relação ao pedido que fez, veja esta página do Arquivo Distrital de Viana do Castelo que lhe dá todas as indicações de como obter a tal cópia
[url]http://advct.dgarq.gov.pt/servicos/certidoes/[/url]
Como tem todas as informações necessárias, não deverá ser difícil localizar o registo pretendido. Infelizmente, o livro que contém o baptismo que procura ainda não se encontra digitalizado para consulta online
[url]http://digitarq.advct.dgarq.gov.pt/details?id=1098905[/url]
Pelo seu endereço eletrónico, vejo que está no Brasil... Eu própria fiz um pedido de consulta ao Arquivo Nacional do Rio de Janeiro relativamente ao registo de estrangeiro do meu bisavô materno, do qual ainda aguardo resposta. Esperemos que ambos tenhamos sorte.
Cumprimentos,
Ana Silva
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Caro confrade João de Sousa,
É como diz, tenho sorte, não só pelo registo do 2º casamento de Mateus mas sobretudo pela sua preciosa ajuda na identificação de mais alguns avoengos...
Vou digerir toda a preciosa informação que me envia!
Entretanto, e sem querer abusar da sua disponibilidade, se porventura tiver o casamento de Francisco Pires com Isabel Fernandes e/ou de Francisco Lopes com Maria [???], peço-lhe que me envie a informação que aí possa constar.
Informo-o também que nessa região tenho pesquisado e identificado muitos antepassados em Chãs, Várzea e Travanca de Tavares, Cunha Alta, e alguns (poucos) em Fornos de Algodres, S. João da Fresta e Penalva do Castelo.
Grato, apresento-lhe os meus melhores cumprimentos.
Vitor Guedes
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Caro Vitor Guedes,
não encontro os registos dos dois casamentos que menciona. Os registos começam em 1643 e vão até 1681. Dadas as datas de que dispomos é bem possível que os casamentos sejam anteriores a 1643. Tão pouco se encontram registos de baptismos dos seus filhos... outra possibilidade a considerar é que fossem oriundos de outros locais... Francisco Pires e Isabel Fernandes aparecem como pais de Domingas ANtunes e Ana Ferreira casadas na Matança em 1664 e 1673 curiosamente em segundas núpcias com antepassados meus... mas não há certeza que se trate do mesmo casal. Tão pouco pude encontrar mais alguma destas pessoas nos registos de óbitos com excepção de um Francisco Pires falecido em 1658 mas que não é possívrl confirmar ser o mesmo que o que buscamos.
Contudo, parece-me que a Maria [???] é Maria Moutoza (com uns 90% de certeza) e este apelido é bastante comum na zona de Chãs/Várzea por esta altura. Também eu pesquiso nessas mesmas freguesias que menciona quem sabe podamos trocar mais alguma informação. Aproveito para perguntar-lhe se conseguiu alguma informação sobre o DOutor Luis Carvalho... suspeito que seja irmão de uma minha antepassada, Isabel de Carvalho os quais penso serem oriundos de Germil, mas ainda não consegui validar tais hipóteses.
Com os meus melhores cumprimentos,
João de Sousa
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RE: Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Caro João de Sousa,
Mais uma vez lhe agradeço a informação que me envia bem como a rápida resposta.
Também encontrei o apelido Moutoso na Várzea de Tavares, nomeadamente o casal Manuel Moutoso cc Cecilia de Sequeira que tiveram filhos entre 1676 e 1686. Provavelmente esta Maria Moutosa será parente...
Quanto ao Doutor Luis Carvalho (da Fonseca) tenho alguma informação sobre ele pois é neto de meus avoengos José Luis e Joana Henriques. Curiosamente este Luis Carvalho e sua mulher Bernarda do Amaral apadrinham os vários filhos do Manuel Moutoso acima referido.
Estou certo que poderemos trocar mais informação sobre as gentes destas freguesias.
O meu mail é: vpguedes arroba gm ail ponto com
Cumprimentos,
Vitor Guedes
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Caros confrades,
Procuro informações sobre a família Almeida Castanheira, da Fonte Fria, Matança?
Algum dos confrades já se cruzou ou tem informações sobre a ascendência desta família?
Neste momento tenho é Ana d´Almeida Castanheira (nasc. 1791) filha de José Marques Moreira (Penaverde) e de Maria d´Almeida Castanheira (Fonte Fria). É neta por via materna de António d´Almeida Castanheira e Ana d´Andrade, ambos da Fonte Fria.
Conseguem me ajudar?
Muito obrigado,
Pedro
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Caros João de Sousa e restantes intervenientes deste tópico,
Em 1633, no lugar de Casal Vasco, casou, com Catarina do Amaral Abreu, um tal João Leitão de Souto Maior, da Vila de Matança, filho de Filipe Leitão Souto Maior e de Ana Nunes de Azevedo. Um irmão deste João é o padre (ou abade) Manuel de Azevedo da Vila de Matança.
Algum dos Senhores tem alguma informação sobre esta família de Matança?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Exmos. Senhores,
Renovo pedido.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Pedro Sousa,
relativamente a essa família não há praticamente informação adicional para datas anteriores à que menciona, mas darei uma vista de olhos aos indices que tenho, se lhe interessar posso partilhar a informação que tenho mas para datas posterior . Por outro lado, interessa-me a informação que partilhou, pois descendo de uma das filhas do casal que menciona.
Com os melhores cumprimentos
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Caro João de Sousa,
Muito obrigado pela informação.
Estou interessado em quaisquer elementos sobre a dita família que possa disponibilizar.
Não entendi se o João é descendente de uma filha do João e da Catarina ou do Filipe e da Ana.
De qualquer forma, estou interessado em informações relativas a casamentos de filhos de ambos os casais (com exceção da Isabel de Azevedo e do Pedro do Amaral, filhos do João e da Catarina, que já conheço).
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Sobre os Leitão da Matança escrevi isto no livro "De tempos imemoriais. A Matança: História e património de um comunidade:
"Na Época Moderna, mais propriamente no século XVII, a família Leitão foi uma das mais relevantes famílias da sociedade local. Os seus membros eram considerados “pessoas nobres”, pese embora, neste caso particular, o termo nobre tenha a ver menos com ascendência nobiliárquica do que com sinal de distinção social. Na realidade, a família não possuía títulos nobiliárquicos; vivia segundo a lei da nobreza, isto é, sem que tivesse necessidade de realizar trabalhos mecânicos para sobreviver.
As origens dos Leitão remontam ao primeiro quartel do século XVII. O núcleo familiar teve origem em João de Soutomaior, que veio para a comunidade, recorde-se, com o seu familiar e abade João Leitão de Soutomaior em 1621. Nesse sentido, o principal responsável pela existência da família na Matança foi o abade. Não foi caso único, como se terá possibilidade de ver.
Soutomaior fixou residência na Matança. E aqui casou com Catarina do Amaral. É verosímil que tenha sido o fundador da quinta do Deserto, já que um dos netos, o padre Pedro de Azevedo Leitão, era proprietário da quinta em 17084; nesta data Azevedo Leitão vivia na quinta com “may, irmão e irmans donzelas”. Numa época em que o ensino superior estava ao alcance de poucos, alguns membros desta família já possuíam formação superior. O padre Pedro Azevedo Leitão licenciou-se em Direito Canónico em 1697.
Pensei que o casamento tivesse ocorrido na Matança; afinal casaram-se em Casal Vasco. Tendo em consideração o nome do pai é verosímil que João de Soutomaior fosse filho do abade de Matança, Filipe Leitão de Soutomaior. Ora, este abade era natural da diocese de Évora (no registo de colação refere-se que era natural desta diocese; só foi para a Matança em 1621, quando foi provido na pároquia). Consequentemente, se quiserem saber mais sobre os vossos avoengos desta linha têm de os procurar no Alentejo.

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Caro JagrNunes,
Muito obrigado pela sua informação.
Já tinha conhecimento do Pedro de Azevedo Leitão (filho de Isabel de Azevedo).
Apenas não entendi o nome do abade de Évora: num dos parágrafos refere João, no outro Filipe.
Há também alguns pontos que "não acertam" com a sua teoria: João Leitão de Souto Maior, como referi, casou em 1633 com Catarina do Amaral Abreu que era de Casal Vasco (filha de Francisco Sebastião e Maria Pais) e teve imensos filhos. No assento de casamento, nem o Filipe é referido como padre, nem a Ana como mulher solteira (como era costume). Refere-se que era filho de Filipe Leitão Souto Maior e de Ana Nunes de Azevedo moradores na Vila de Matança.
No assento de um dos filhos, refere-se que o padrinho é o padre Manuel de Azevedo, seu irmão, da Vila da Matança.
Não obstante uma certa liberdade que existia na época neste aspeto, que veio a ser restringida, não creio que o padre tenha vindo de Évora, com a "mulher" e, pelo menos, dois dos seus rebentos.
Pode explicar-me a razão pela qual determinou, na altura que escreveu esse texto, que este era sobrinho do padre e qual o exato nome deste?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro JagrNunes,
Peço desculpa, mas no último parágrafo aquilo que eu queria dizer - o sobrinho vem a despropósito - é qual o nome do dito abade que veio de Évora e se sabe quando morreu ou, pelo menos, a última referência que existe sobre ele.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Por lapso, quando disse "abade João Leitão de Soutomaior" queria dizer "abade Filipe Leitão de Soutomaior". Com isto quero dizer que o abade se chamava Filipe Leitão de Soutomaior e era natural da diocese de Évora. Veio para a Matança em 1621.
Considero ser possível que fossem pai e filho, pelo facto de referir que joão era filho de filipe e nesta época ser relativamente comum a existência de párocos com prole. Também era comum, quando se tratava de filhos de párocos, não se dizer no assento que se tratava do filho do abade. Em todo o caso, pese embora não se consiga entrever o grau de parentesco nas fontes, João de Soutomaior e Filipe de Soutomaior eram indiscutivelmente familiares.
Finalmente, muitos abades viviam com familiares (progenitores e naturalmente com os filhos, não obstante a Igreja procurasse afastar os filhos da existência dos clérigos).
Filipe Leitão de Soutomaior deve ter morrido cerca de 1632 (nesta data já era abade da Matança, António Varela).
Cumprimentos
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Caro confrade Jagrnunes,
Que bom saber que existe um livro sobre a Matança, sabe como e onde posso adquiri-lo?
Descendo também de uns Abreus da Matança, nomeadamente de Luiza d´Abreu, filha de João Lopes e Maria de Abreu (esta Maria d Abreu, provavelmente filha do clérigo João d Abreu e Maria Serqueira). Tem informações desta gente?
Sabe dizer o que faziam na comunidade local?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro
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Peço desculpa, por lapso não indiquei a faixa temporal a que me refiro, Luiza d´Abreu terá nascido cerca de 1750.
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Caro JagrNunes,
Sei que era costume na época os padres viverem com filhos - já li algumas coisas sobre isso, nomeadamente uma tese sobre a diocese de Viseu no início do século XVII - o que acho estranho, e nunca tinha visto, é não reverenciarem o padre: ou não o nomeavam ou, nomeando, referem o reverendo padre fulano de tal.
É o que tenho visto no século XVII e início do XVIII, se bem que noutras zonas do país. Talvez fosse um hábito nesse bispado, mas que aparentemente parece não fazer sentido pois toda a gente em Casal Vasco e Matança saberia que o Filipe Leitão de Souto Maior era o padre Filipe Leitão de Souto Maior (não havendo outro).
Por outro lado, sempre tenho visto nessas situações a mãe ser nomeada como "solteira" ou "mulher solteira" (mas volto a dizer que não tenho grande experiência nos registos desse Bispado).
No casamento que, afinal, parece não ter sido em 1633, mas em 9 de maio de 1632, o dito Filipe já tinha morrido, o que pode abonar a favor da sua hipótese.
Eu não tenho acesso aos registos de Matança, mas uma análise dos óbitos, desde que estes existem, poderia ajudar na resolução do problema, inclusive o de Ana Nunes de Azevedo, a qual ainda era viva em 1632.
Se existisse uma inquirição de genere do padre Manuel de Azevedo, irmão do João Leitão de Souto Maior (ou de um padre Manuel Leitão que eu suponho ser filho do dito João) aí estaria seguramente o problema resolvido.
Quanto à veia alentejana, agradeço muito a informação e peço desculpa por me atrever a perguntar-lhe a fonte (existem, de facto, uns Leitão de Sotto Mayor no alentejo, no século XVII, que já tinha visto neste fórum e relativamente aos quais já tinha pedido informações).
Mais uma vez, muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa.
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Caro Pedro Sousa,
Tenho a nomeação régia do pároco em questão. A fonte é a seguinte:
ANTT - Chancelaria de Filipe III – Privilégios, lv. 3
fl.19v-20
16 de Dezembro de 1621
Nomeação de Filipe Leitão de Souto Maior, sacerdote teólogo do arcebispado de Évora como abade de Matança. A paróquia estava vaga por falecimento de Jorge Cardoso.
Cumprimentos,
João Nunes
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Caro João Nunes,
Muito obrigado.
O arcebispado de Évora, nessa altura, abrange praticamente o Alentejo todo. É, de facto, procurar agulha em palheiro. No entanto, irei ver os Leitão de Sotto Mayor de Ferreira do Alentejo (mas como são datas posteriores, só se me aparecesse, por procuração, um padrinho de Matança).
Por acaso não sabe nada sobre o Padre Manuel de Azevedo e sobre o Padre Manuel Leitão ?
Cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro confrade Jagrnunes,
Que bom saber que existe um livro sobre a Matança, sabe como e onde posso adquiri-lo?
Descendo também de uns Abreus da Matança, nomeadamente de Luiza d´Abreu, nascida cerca de 1750, filha de João Lopes e Maria de Abreu (esta Maria d Abreu, provavelmente filha do clérigo João d Abreu e Maria Serqueira). Tem informações desta gente?
Sabe dizer o que faziam na comunidade local?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro
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Agradeço ao João Nunes o seu contributo a este tópico e aproveito para felicitá-lo pela publicação do livro.
Vejo que eu e o Pedro partilhamos vários antepassados. No caso dos Abreu, eu descendo de uma irmã de Luzia. Luzia faleceu na Matela em 29 de Abril de 1787. Destas apenas conheço o nome dos pais e não tenho mais informação. Muito agradeceria se pudesse elaborar sobre a informação relativa a João de Abreu e Maria de Sequeira.
Por outro lado descendo de Isabel de Azevedo, filha de João de Soutomaior e de Catarina do Amaral. Isabel foi casada primeira vez com Domingos Rodrigues de Torre de Tavares (1670) y segunda vez em 1678 com Inácio de Figueiredo, natural do Cadoiço. Faleceu em Freixiosa onde era pároco seu filho Manuel Leitão do Amaral, em 10 de Junho de 1681. Por outro lado, e com os dados que forneceu, Ana Nunes de Azevedo faleceu em Matança em 15 de Julho de 1648. João de Soutomaior aparece como padrinho num baptismo de 1626 na Matança.
Se assim o desejar posso-lhe fazer chegar os registos que menciono por email e estou ao dispor se necessitar alguma informação adicional.
Com os melhores cumprimentos,
João Sousa
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Acrescentando ao post anterior, Catarina de Amaral filha de João de Soutomaior e de Catarina do Amaral, faleceu em Freixiosa em 21 de Agosto de 1674, sendo pároco seu irmão Manuel Leitão Amaral. Tratarei de reunir os documentos referentes a estes para posterior envio. Vejo que tem ou teve acesso aos registos do Casal Vasco, estando eu no estrangeiro, muito agradeceria se me pudesse partilhar os documentos desta freguesia referentes a João de Soutomaior e Catarina do Amaral (seus descendentes e ascendentes).
João de Sousa
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Caro João Sousa,
Eu não tenho acesso aos registos de Casal Vasco.
Uma interveniente neste fórum teve a imensa amabilidade em me ajudar, de procurar os assentos e de os enviar.
Se me disponibilizar o seu mail, terei todo o gosto em lhe enviar os ditos documentos.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro João Nunes,
Ando "às voltas" com a sua hipótese do João ser filho do padre Filipe e, de facto, há vários "indicadores" nesse sentido, mas, na minha modesta opinião, nenhum deles realmente seguro.
Gostaria, de resto, que me aclarasse, na possibilidade, algumas questões:
1.º - Quem, exatamente, dos Leitões, era considerada pessoa nobre e vivendo "à lei da nobreza" ? a fonte é a inquirição de genere do padre Pedro de Azevedo Leitão?
2.º - Onde, nos termos do Concílio Tridentino e nas determinações desse Bispado, deveriam ser efetuadas as denunciações no caso do casamento do João se este fosse filho do padre Filipe? ou seja, em Matança, onde viveria há 10/11 anos, ou na sua freguesia de origem no Alentejo?
Os meus melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro Pedro Sousa
A hipótese de ser filho do abade decorre dos dados que o Pedro apresenta relativos ao Casal Vasco e do facto da cupidez do clero paroquial ser um dos vícios mais frequentes nos séculos XVI e XVII (estudei, no âmbito de um trabalho académico que fiz, o comportamento ético e moral do clero da diocese de Viseu na Época Moderna, e verifiquei tal facto; igualmente na obra História da Diocese de Viseu, que está no prelo apresento dados que testemunham o incumprimento do celibato do clero paroquial do bispado de Viseu no decurso do período moderno). Para ter uma ideia de quão generalizado era este desvio, o abade Alexandre de Miranda Villegas (abade da Matança no último terço do século XVII e primeiro decénio do século XVIII) teve dois filhos após a sua entrada na paróquia.
Quanto ao facto de no registo não se mencionar que João era filho do abade; naturalmente que na localidade todos sabiam que determinado indivíduo era filho do padre. Todavia, o bispo ou visitadores, que anualmente se deslocavam às paróquias para aferir o vida, comportamento do clero e dos fiéis, bem como o estado das infra-estruturas religiosas, não sabiam. Ora, como estes examinavam os registos para verificar se os párocos os executavam, como de resto determinava o Concílio de Trento, se se mencionasse no registo que determinado indivíduo era filho do padre, os visitadores ficavam imediatamente a saber e o pároco era alvo de uma sanção. Por isso, alguns párocos tinham o cuidado de não mencionar que determinado indivíduo era filho do titular da paróquia.
A referência à nobreza da família foi coligida num livro de registo da câmara eclesiástica de Viseu, a quando da instituição da capela na quinta do Deserto em 1708, que era propriedade da família (como disse, escrevi sobre este assunto num livro que almeja perscrutar a história da localidade, com indicações das fontes; a obra foi editada pela junta de freguesia da Matança e Câmara Municipal de Fornos de Algodres em 2015)
Penso que as denunciações eram feitas na freguesia de origem, neste caso no Alentejo.
Quando tiver tempo, vou ver o registo de colação deste pároco; pode ser que este registo tenha mais dados relativos à origem do clérigo.
Espero ter ajudado
Cumprimentos,
João Nunes
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Caro Pedro Sousa,
Onde conseguiu as inquirições de génere? Em Viseu? Devem ser das poucas que existem talvez não? Já me disseram que de Viseu desapareceram muitos documentos de inquirições de génere, confirma?
Onde posso comprar o livro que refere?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro
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Caro João Nunes,
Encontro-me a desenvolver um estudo/livro sobre a freguesia de Penaverde, onde gostaria de aprofundar alguns temas nomeadamente informações sobre edificações de capelas. Essa informação está toda na Câmara Eclesiástica de Viseu, correcto?
Gostaria de saber se ainda existe a Quinta do Deserto, foi lá que viveram os pais ou os avós de Pina Cabral, o célebre latinista do século XVIII, correcto?
Descendo de uns Andrades que julgo serem da família materna dele, da Fonte Fria.
Gostava imenso de ler o seu livro, falo com a Câmara de Fornos ou existe em Lisboa algum local onde o possa adquirir?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro
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Caro Pedro,
Os registos de capelas da diocese de Viseu encontram-se no Arquivo Distrital de Viseu ( no fundo livros de registo da Câmara Eclesiástica).
Fiz num dos capítulos da obra da Matança, um estudo prosopográfico sobre as elites da localidade, nomeadamente sobre os Leitão, Andrade, Nunes de Carvalho e Amaral. Como disse, a junta foi responsável pela edição (para adquirir a obra, sugiro que entre em contacto com a JF da Matança ).
Cumprimentos,
João Nunes
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Caro João Nunes,
Antes de mais, muito obrigado pela sua ajuda e pela disponibilidade.
Já tive oportunidade de ler o seu estudo sobre a diocese de Viseu.
Naturalmente, a primeira hipótese que coloco é a possibilidade do João ser filho do padre Filipe, o que não me parece é que seja a única porque ainda não descobri nada de absolutamente concludente.
Quanto àquilo que refere acerca dos padres no século XVII - pelo menos no seu estudo - nada será comparável, creio eu, ao padre Filipe (se for o caso). De facto, não se trata de se ter amancebado com alguém e de ter filhos (coisa que eu sei ser comum), trata-se de ter sido nomeado para a paróquia e de ter trazido com ele "mulher" e filhos (pelo menos 2) do Alentejo, o que me parece uma entrada algo triunfal em Matança (se bem que ainda se está no princípio do século XVII e nessa altura a coisa seria mais permissiva do que posteriormente).
Como lhe disse, não conheço os hábitos dessa região nos assentos, mas pelo menos na diocese de Braga e Porto a referência a filho de Reverendo Padre fulano de tal nos casamentos parece-me - posso estar errado - muito comum até inícios do século XVIII. Assim de repente, vi elementos de um casamento no Concelho de Fafe, em 1711, em que o pai da noiva é padre e daquela freguesia (referido como tal) e de um em Felgueiras, em 1712, da mesma forma (neste caso é o padre da freguesia vizinha, nobre, e em que a dita filha recebe o tratamento, no assento, de Dona fulana, filha do Reverendo Padre......).
Daí, obviamente por ignorância, o facto de não ter admitido de imediato a hipótese que levantou (que agora está, como disse, em primeira linha).
De facto, no assento do casamento do João não se refere filho de Filipe Leitão de Souto Maior e de sua mulher (ao contrário daquilo que acontece seguidamente com os pais da noiva) e no óbito de Ana Nunes de Azevedo - que João Sousa teve a amabilidade de me facultar - não se refere que é viúva (sim que fez testamento, que é seu testamenteiro o seu filho Manuel de Azevedo e que está sepultada junto do altar, o que parece deixar transparecer ser pessoa de alguma qualidade) mas também na única mulher nas duas páginas do documento cujo testamenteiro é um filho também não se refere que seja viúva (claro que podiam ambas ser solteiras). No entanto, nem um facto, nem o outro, se bem que "indicadores" da dita hipótese, não me parecem, na minha modesta opinião, absolutamente concludentes.
Talvez o óbito do Abade Filipe o seja.........
As denunciações no caso do casamento do Pedro foram efetuadas em Matança (o que também não passa de um mero "indicador", neste caso talvez em sentido contrário).
Mais uma vez, muito obrigado pela ajuda e pela disponibilidade.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro João,
Já enviei um email para Fornos, pois não encontrei o da Junta de Freguesia da Matança, a solicitar envio da sua obra, que curioso que estou em ler e poder lá aprofundar os meus conhecimentos sobre a região.
Nos meus apontamentos de Penaverde, também estou a reservar um capítulos para as famílias mais influentes, estou a gostar imenso deste trabalho.
Obrigado pelas suas sugestões.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro
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Caro Pedro SP,
Quando souber alguma coisa sobre a forma de adquirir o livro sobre Matança, de João Rocha Nunes, agradecia que me comunicasse.
Desde já, muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro João Nunes,
Antes de mais, muito obrigado pela sua disponibilidade e pela sua ajuda, as quais, dados os imensos conhecimentos que possui sobre o período em questão e a região, serão ambas fundamentais para alcançar a verdadeira origem destes Leitão.
Fiquei a saber que os paroquiais em Matança – casamentos e óbitos – começam nos anos 40 do século XVII, com exceção de uns registos de batismos que começam nos anos 20 desse mesmo século.
Portanto, verificar o óbito do abade Filipe estará fora de questão.
Assim sendo, se conseguir voltar a ver o registo de colação do dito abade e saber a sua proveniência, seria ótimo e talvez se fizesse mais luz sobre esta questão.
Na minha modesta opinião, a sua hipótese é a mais provável – com indicadores a favor e, a meu ver, alguns contra – e se, por acaso, conhecer profundamente as gentes de Matança e freguesias limítrofes no século XVI e início do XVII, através de fontes coevas, de forma a poder afirmar-se, sem grande margem para dúvidas, não existir ninguém que pudesse ser da dita família, a sua pressuposição transfigura-se praticamente em certeza.
No entanto, a meu ver, se, pelo contrário, o seu conhecimento sobre os habitantes de Matança e arredores – no século XVI e inícios de XVII – não comporta essa dita profundidade, poderão, como saberá melhor do que eu, existir várias hipóteses, nomeadamente:
1.º - O padre Leitão chega em 1621 a Matança com a sua “barregã” e, pelo menos, dois filhos (ou estes chegam seguidamente, é indiferente). Ambos, o padre e a barregã, parecem, “a olho”, ser pessoas de qualidade (considerando os apelidos usados por duas pessoas nascidas no século XVI). Será a hipótese mais provável.
2.º - O padre Leitão era de Matança e terá ido estudar teologia para Évora – cidade que, creio eu, formava teólogos desde 1559 – tendo posteriormente voltado “às origens”. Poderia, nesse caso, ser um qualquer familiar do João, mesmo até, suponho eu, um seu irmão mais velho com o mesmo nome do pai.
3.º O padre Leitão era sabe-se lá de onde, mas tinha família em Matança, que poderia ser influente localmente, e é nomeado abade desta Freguesia, sendo também neste caso um parente do João, homónimo do seu pai (poderia ter sido o pai do João a fixar-se em Matança, ou o avô, ou……).
Naturalmente que a primeira hipótese será a mais provável e se o João Nunes conhecer perfeitamente “o terreno” no século XVI e início do XVII as outras duas nem se colocam.
Por fim, queria agradecer-lhe mais uma vez a sua disponibilidade – bem como a grande ajuda que já deu – e pedir desculpa por esta minha impertinência, mas, de facto, sou pessoa com muitas mais dúvidas do que certezas.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Caro Pedro Sousa,
O abade Filipe Leitão de Soutomaior era natural do Alentejo. Nos registos de chancelaria destes párocos, regista-se a naturalidade dos clérigos; no registo, refere-se expressamente que ele era do arcebispado de Évora. Nesse sentido, não era natural da paróquia. Aliás, os titulares deste tipo de paróquias (abadias; vigararias) não eram, na sua esmagadora maioria, recrutados nem tinham qualquer ligação familiar ou de outra natureza às paróquias onde iriam exercer o múnus por várias razões que não interessa estar aqui a aduzir. Quero dizer com isto que os Soutomaior/leitão da Matança, tiveram, seguramente, origem no abade ou num familiar deste clérigo.
Por outro lado, parte considerável deste tipo de párocos (os chamados abades) era oriundo da nobreza. Isto posso afirmar-lhe com segurança. Assim se explica a referência aos foros de nobreza da família a quando da instituição da capela particular na quinta do Deserto, em 1708; Pedro de Azevedo Leitão, o instituidor da capela, era membro da família do abade.
Finalmente, a possibilidade de João de Soutomaior ser filho do abade é uma hipótese que considero verosímil, mas carece naturalmente de prova documental.
Cumprimentos,
João Nunes
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Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Caro João Nunes,
Permita-me responder-lhe sem rodeios:
1.º – Não tenho grandes dúvidas de que o João e o padre Filipe fossem familiares.
2 .º– Quanto à paternidade do João, entendo que a sua hipótese é a mais óbvia – no sentido de ser a primeira que ocorre a qualquer pessoa – e a mais plausível.
3.º – Não obstante, levanta-me algumas dúvidas, sendo a principal delas – creio que não valerá a pena citar as outras – o facto das denunciações terem ocorrido em Matança e não, também, na freguesia de origem do noivo (posso citar-lhe o documento ou enviar-lhe cópia, se pretender).
4.º – Quanto ao documento de nomeação do padre Filipe, peço desculpa mas, por não estar a habituado a analisar esse tipo de documentos, limitei-me a comentar aquilo que escreveu, ou seja, pareceu-me que o facto de se referir que alguém era sacerdote teólogo do Arcebispado de Évora não quereria referir a sua naturalidade e que esta seria especificada noutra parte do suporte documental da nomeação. As minhas desculpas pela minha ignorância.
5.º – Quanto ao facto dos abades não terem, por norma, ligações familiares na paróquia é assunto que nem me atrevo, por razões óbvias, a discutir consigo (ocorre-me de memória os abades de Santa Comba de Fornelos, no século XVII, sucessivamente da mesma família local, a mais importante, mas dada a minha ignorância sobre a matéria, posso estar a falar de uma coisa completamente diferente).
6.º – Quanto à nobreza do padre Leitão, que não sei bem a que propósito a referiu, permita-me a franqueza de lhe dizer que, na minha opinião, entra um pouco em contradição com aquilo que escreveu no seu livro. Não resisto em confessar-lhe que a sua primeira intervenção acerca deste assunto me deixou algo perplexo quando citou o que referiu no seu livro acerca desta família: «Os seus membros eram considerados “pessoas nobres”, pese embora, neste caso particular, o termo nobre tenha a ver menos com ascendência nobiliárquica do que com sinal de distinção social». Perguntei-me a mim mesmo como poderia dizer-se isto sem se ter a mais tremelicante ideia da dita ascendência (nem tão-pouco se saber quem era o pai do João, quem era a mãe do João, quem era os pais da mulher do João). Naturalmente, existirá uma explicação para esta afirmação – que não será, suponho, o facto da quinta do Deserto não ter pedra de armas – e receio que também aqui eu esteja a ser demasiado simplista.
7.º – Quanto à hipótese do João Leitão de Souto Maior ter estado na origem da dita Quinta do Deserto, se bem que seja possível, não me parece provável, considerando que – naturalmente quando escreveu o livro parece que não tinha estas informações – não foi só o simples facto de não ter casado em Matança mas em Casal Vasco (erro menor, obviamente) mas antes a circunstância de ter ficado aí a viver, bem como de aí ter batizado 11 filhos. A não ser que tenha verificado o seu óbito e o da sua mulher em Matança, bem como sua anterior vida aí após o casamento ou quaisquer outros documentos que atestem a posse da dita quinta pelo João, talvez esta tenha pertencido antes ao seu irmão, padre Manuel de Azevedo (que eu suponho que também desconhecia quando escreveu o livro), testamenteiro de sua mãe, que efetivamente sempre viveu em Matança (desde que, seguindo a sua hipótese, chegou do Alentejo).
Por último, apenas queria dizer que seria ótimo encontrar um documento absolutamente concludente quanto à paternidade do Manuel e do João.
E, Caro João Nunes, acredite, aposto no Abade.
Reitero os meus agradecimentos pela sua grande ajuda, bem como pela sua disponibilidade, e queira perdoar-me a forma direta de intervir.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Caro Pedro Sousa,
À excepção do facto de João de Soutomaior se ter casado na Matança (desconhecia que se tinha casado no Casal Vasco), reafirmo tudo o que disse a respeito desta família da Matança dos século XVII e XVIII.
Cumprimentos,
João Nunes
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Registos paroquiais de Matança (Fornos de Algodres)
Olá, sabe onde encontro registros paroquiais deste mesmo local mas do ano de 1894?
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