Nos 250 Anos da chegada do Conde de Lippe a Portugal: os militares estrangeiros no Exército Portuguê
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Nos 250 Anos da chegada do Conde de Lippe a Portugal: os militares estrangeiros no Exército Portuguê
Julgo poder ser de interesse pelo que divulgo:
XXI COLÓQUIO DE HISTÓRIA MILITAR
13 a 16 Novembro de 2012
TEXTO de APRESENTAÇÃO
No âmbito dos 250 anos da presença do Conde de Schaumbourg-Lippe (1724-1777) em Portugal, a Comissão Portuguesa de História Militar decidiu centrar o Colóquio que anualmente organiza nesta temática atribuindo-lhe o título: Nos 250 Anos da chegada do Conde de Lippe a Portugal: necessidade, reformas e consequências da presença de militares estrangeiros no Exército Português.
Portugal, sem ameaças externas desde a guerra da Sucessão de Espanha (1701-1714) e sem uma elite dotada de cultura militar que fosse capaz de acompanhar o pensamento e a acção da guerra europeia, abandonou o seu exército, deixando-o chegar à ruína apesar das tentativas infrutíferas de D. João V em 1707 e 1735. A 15 de Agosto de 1761, ocorreu o denominado “Pacto de Família”, aliança entre as coroas de França e de Espanha. O Pacto é apresentado como uma iniciativa que não visava apenas servir os interesses das coroas francesa e espanhola, mas também os de Portugal, que era considerado como uma vítima da hegemonia marítima e comercial inglesa. Portugal não aceitaria o aliciamento preconizado pela aliança franco-espanhola, bem como não tomaria a aliança como uma não-agressão. O Conde de Oeiras manteria o alinhamento diplomático com a Inglaterra e seria junto de Jorge II que iria solicitar o apoio para a defesa do território português. Esse pedido era explícito quanto à necessidade de se nomear um mestre-de-campo-general que fosse capaz de organizar o exército português e o apoio em tropas e equipamentos. O monarca inglês escolheu Frederico Guilherme Ernesto, Conde reinante de Schaumbourg-Lippe, membro da Família Real Inglesa e senhor de grande notoriedade militar.
A 2 de Julho de 1762 chegou a Portugal e no dia seguinte seria nomeado, por decreto, marechal-general dos exércitos e governador de todas as armas. A situação militar era de enorme gravidade e as respostas que poderiam ser dadas estavam condicionadas pela desigualdade de forças. O exército invasor tinha um efectivo de 42.000 homens e Lippe apenas podia dispor entre 14.000 e 15.000
"Nos
Face à situação, limitou-se a adoptar um plano defensivo, guerra de posição, procurando evitar que o exército espanhol penetrasse em Portugal. Em Março de 1763, é assinada a paz definitiva e o Conde de Lippe vai continuar com o seu esforço, notabilizando-se pelo contributo que deu às ciências militares, particularmente à organização e administração militares.
Ao longo dos séculos XVII a XX, foram vários os militares estrangeiros que nas diferentes armas e serviços desempenharam as mais altas funções no Exército Português. De entre aqueles destacamos Michel de Lescolles, Schomberg, João Forbes-Skellater, Charles-Joseph-Hyacinthe du Houx (Conde e Marquês de Vioménil), Louis-François Carlet (Marquês de la Rosière), Karl Alexander von der Goltz, Christian August von Waldeck (Príncipe de Waldeck e Pyrmont), William Carr Beresford, João Carlos Conrado de Chelmicki, Louis Auguste Victor de Ghaisne (Conde de Bourmont), Jean-Baptiste Solignac, Wilhelm Ludwig von Eschwege, James Mac-Donell, Charles John Napier ou George Rose Sartorius.
Neste contexto, os conteúdos dos textos a apresentar deverão pautar-se pelas seguintes leituras:
• Política externa e relações internacionais – Portugal e o Exército no contexto das nações, (Guerra da Aclamação, Guerra da Suces-ão Espanhola, Guerra dos Sete Anos, Guerra Peninsular e Guerras Civis);
• Política interna – Política de defesa do Reino e «reformas militares»;
• «Guerra Fantástica» – Preparativos, organização do exército e estratégias militares em confronto;
• Progresso e modernidade: a presença de militares estrangeiros ao serviço do Exército Português;
• Armamento e equipamento, recrutamento, instrução, logística, uniformes, insígnias e heráldica militar;
• Exército e Sociedade – ciência, cultura, economia, ideologia, jurisprudência, memórias militares, saúde militar e tecnologia.
Informações gerais:
Comunicações:
• A entrega da proposta de comunicação (até 14 de Setembro) deverá ser acompanhada de um Curriculum Vitae resumido (máximo uma página A4) e de um resumo/abstract do trabalho (máximo uma página A4).
• A exposição oral do trabalho não deverá exceder os 20 (vinte) minutos.
• Caso sejam necessários meios auxiliares para apoio da exposição, estes deverão ser solicitados aquando da inscrição.
• Os trabalhos deverão ser entregues, em suporte informático, até ao dia da respectiva comunicação. Em caso de não cumprimento dos prazos, a CPHM não se responsabiliza pela não inclusão do trabalho nas actas do Colóquio.
• As comunicações poderão ser feitas em Lisboa ou no Porto, solicitando-se que indique o local de preferência aquando da inscrição.
• O número de sessões, quer em Lisboa quer no Porto é dependente do número de comunicações aceites.
Almoço:
• O custo da inscrição inclui o pagamento do almo-ço.
Actas:
• O custo da inscrição inclui a recepção (após publicação) das actas do Colóquio.
Inscrição:
• Preencha a Ficha de Inscrição e envie à CPHM até 14 Setembro 2012.
Contactos da CPHM:
Palácio da Independência, Largo de São Domingos 11 1150-320 LISBOA — Telefone: (351) 21 346 51 20
E-mail: cphistoriamilitar@defesa.pt
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Data limite: 14 de Setembro....
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O Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar e o Director de História e Cultura Militar (Exército) têm a honra de convidar V. Ex.ª para assistir ao XXI COLÓQUIO DE HISTÓRIA MILITAR alusivo ao tema: “NOS 250 ANOS DA CHEGADA DO CONDE DE LIPPE A PORTUGAL: NECESSIDADE, REFORMAS E CONSEQUÊNCIAS DA PRESENÇA DE MILITARES ESTRANGEIROS NO EXÉRCITO PORTUGUÊS” que terá lugar no Salão Nobre do Palácio da Independência e cujo programa se anexa.
P.S: Agradece-se a confirmação da presença na Sessão Solene de Abertura até ao dia 12 de Novembro para:
213465120, 213465123 e 213465124
cphistoriamilitar@defesa.pt
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PROGRAMA:
13 NOVEMBRO
09H30 / 10H30 - SESSÃO INAUGURAL
PRESIDIDA POR SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DA DEFESA NACIONAL
Oradores:
- Major-General Hugo Eugénio dos Reis Borges
Director da Direcção de História e Cultura Militar
- Tenente-General Alexandre de Sousa Pinto
Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar
- Dr. José Pedro Aguiar-Branco
Ministro da Defesa Nacional (eventual)
Nesta Sessão será entregue o Prémio Defesa Nacional 2011
Presidente da Mesa: Prof. Doutora D. Manuela Mendonça, Presidente da Academia Portuguesa da História
10H30 /11H00 Conferência Inaugural
- Prof. Doutor Fernando Dores Costa
“Ação do dito conde em Portugal e o seu contexto social e político”
11H00 / 11H15 – PAUSA PARA CAFÉ
11H15 / 12H45 - I SESSÃO
Presidente da Mesa: Almirante Nuno Gonçalo Vieira Matias, Presidente da Academia de Marinha
- Tenente-Coronel Inf. Mestre Abílio Pires Lousada
“A Guerra dos Sete Anos e a estratégia de Portugal face aos conflitos militares internacionais do século XVIII. Do dilema da neutralidade aos constrangimentos da intervenção”
- Eng. Eduardo Ribeiro da Silva Fonseca
“Lippe, um varão assinalado”
- Coronel Art. Manuel Fernando Ribeiro da Silva
“Política Externa: Portugal e o Exército no tempo de Lippe”
12H30 / 14H30 – ALMOÇO
14H30 / 16H15 - II SESSÃO
Presidente da Mesa: Tenente-General Alexandre de Sousa Pinto, Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar
- Dr. Jorge Artur São Pedro Sousa Gomes
”Tropas estrangeiras ao serviço de Portugal”
- Tenente-Coronel Cav. Mestre Luís Miguel Moreira Freire
“Anos de óbice à mentoria estrangeira”
- Doutora Investigadora D. Isabel Lousada
“Subsídios para um perfil biográfico do conde de Lippe”
- Prof. Doutor Joaquim da Costa Rodrigues da Silva
“As Memórias de Charles Shaw e a Guerra Civil Portuguesa (1829-1834)”
16H15 / 16H30 – PAUSA PARA CAFÉ
16H30 / 18H15 - III SESSÃO
Presidente da Mesa: Prof. Doutor Joaquim da Costa Rodrigues da Silva, membro efectivo do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar
- Dra. D. Maria de Jesus Pessanha Caimoto Duarte
“O conde reinante Wilhelm de Schaumburg-Lippe: «Se queres a paz prepara a guerra» (Si vis pacem para bellum)”
- Tenente-Coronel Capelão Rui Carlos Antunes Almeida Lopes
"O novo perfil do militar proposto pelo conde de Lippe"
- Tenente-General Silvino da Cruz Curado
"Dificuldades das reformas do conde de Lippe: o caso de Regimento de Artilharia do Porto"
- Dr. Fernando Bívar Weinholtz e Prof. Doutor António Reis Bivar Weinholtz
“Nos 250 Anos da criação do Regimento de Artilharia da Corte: o seu primeiro comandante”
14 NOVEMBRO
09H30 / 11H00 - IV SESSÃO
Presidente da Mesa: General António Eduardo Queiróz Martins Barrento, Ex-chefe do Estado-Maior do Exército
- Coronel Art. Prof. Doutor Rui Carita
“A Aula Militar ou Escola de Fortificação do Funchal: As aulas regimentais da Madeira e o sargento-mor Francisco de Alincourt, 1768”
- Prof. Doutor Augusto José Moutinho Borges
“O estado de conservação das Praças da Beira no ano de 1762: impactos duma invasão”.
- Dr. Carlos Eduardo de Medeiros Gama
“As bibliotecas do Conde de Lippe e Conde de Linhares (1763-1812)”
11H00 / 11H15 – PAUSA PARA CAFÉ
11H15 / 12H30 - V SESSÃO
Presidente da Mesa: Prof. Doutor Francisco José Rogado Contente Domingues, membro efectivo do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar
- Primeiro-Tenente Mestre Carlos Manuel Valentim
“Portugal e a Guerra dos Sete Anos. Contributos para uma análise do seu impacto sócio-económico”.
- Capitão-de-Mar-e-Guerra Doutor Augusto António Alves Salgado
“A importância de elementos estrangeiros no ressurgimento da Marinha Portuguesa no século XVIII”
- Manuel António Ribeiro Rodrigues
“O Regulamento de Uniformes do conde de Lippe no reino e no Ultramar. A influência das tropas expedicionárias do tenente-general Böhm nos fardamentos do Brasil”
12H30 / 14H30 – ALMOÇO
14H30 / 16H15 - VI SESSÃO
Presidente da Mesa: General Gabriel Augusto do Espírito Santo, Ex-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas
- Mestre António Pedro da Costa Mesquita de Brito
“O conde de Lippe – Sageza Cristã no século das Luzes”
- Sargento-Ajudante Doutor José Luís Assis
“As movimentações militares portuguesas na «memória» sobre a campanha de 1762 do general conde e Schaumbourg-Lippe”
- Engenheiro Charters de Azevedo
“Niemeyer, Praetorius e Giffenig, três oficiais de artilharia indicados pelo conde de Schaumburg-Lippe”
- Prof. Doutor Manuel Carlos de Brito
“O conde de Lippe e a Música”
16H15 / 16H30 – PAUSA PARA CAFÉ
16H30 / 18H15 – VII SESSÃO
Presidente da Mesa: Prof. Doutor Rui Carita, membro efectivo do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar
- Tenente-Coronel Art. Engenheiro Civil Francisco António da Costa Mendes Magro
“Conde de Schaumburg-Lippe - Bückeburg”
- Sargento-Mor Mestre José Manuel Vieira dos Santos
“O contributo do conde de Schaumbourg-Lippe para a arquitectura militar”
- Major Inf. Mestre Fernando Manuel da Silva Rita
“Influência do conde de Lippe na Arquitectura Militar Portuguesa: o caso do Forte da Graça e Quartéis do casarão em Elvas”
- Doutora D. Maria Teresa Couto Pinto Rios da Fonseca
“Guilherme Luís António de Valleré. Um militar estrangeiro na sociedade portuguesa do seu tempo”
15NOVEMBRO
09H15 / 11H00 - VIII SESSÃO
Presidente da Mesa: Prof. Doutor Humberto Nuno Mendes de Oliveira, membro efectivo do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar
- Mestre Jorge Penim Carvalho de Freitas
“Armas e praças fantásticas: efectivos, armamento e equipamento das unidades estrangeiras ao serviço da Coroa Portuguesa no período inicial da Guerra da Restauração (1641-1645)”
- Eng. Miguel Ângelo Portela da Silva Caetano
“A superintendência dos tenentes de Artilharia Francisco Dufour e Pedro Dufour nas Reais Ferrarias da Foz de Alge e Machuca”
- Tenente-Coronel Eng. José Paulo Ribeiro Berger
“A Engenharia Militar Portuguesa: sua organização, preparação e influência; e os engenheiros estrangeiros ao serviço de Portugal, durante o século XVIII”
- Coronel Art. Tir. Doutor João Vieira Borges
“O conde de Lippe e o ensino militar em Portugal”
11H00 / 11H15 – PAUSA PARA CAFÉ
11H15 / 12H30 - IX SESSÃO
Presidente da Mesa: Tenente-General António de Jesus Bispo, Vice-Presidente da Assembleia-Geral da Revista Militar
- Prof. Doutor António Pires Ventura
“A Maçonaria e os militares em Portugal no século XVIII”
- Mestre Nuno Simão Ferreira
As visões da literatura de viagens de meados do século XVIII Português sobre Lippe”
- Dr. José Nogueira Rodrigues Ermitão
“Uma frente de batalha de Beresford: a luta contra a deserção”
12H30 / 14H30 – ALMOÇO
14H30 / 16H15 - X SESSÃO
Presidente da Mesa: Prof. Doutor António Pedro Vicente, Professor Catedrático da Universidade Nova de Lisboa
- Major-General Adelino Matos Coelho
“Artigos de Guerra do conde de Lippe: um modelo anglo-saxónico de justiça penal militar”
- Coronel Inf. Dr. Vitor Manuel Gil Prata
“A Justiça Militar do conde de Schaumburg-Lippe”
- Sub procurador-Geral Marcelo Weitzel Rabello de Souza
“A influência da legislação elaborada por conde de Lippe em Portugal e no Brazil”
- Dr. Carlos Vieira Reis
“Do conde de Lippe à Saúde Militar um olhar sobre o aquartelamento de Campo de Ourique”
16H15 / 16H30 – PAUSA PARA CAFÉ
16H30 / 18H00 – XI SESSÃO
Presidente da Mesa: Contra-Almirante Rogério Silva Duarte d’Oliveira, Ex-Presidente da Academia de Marinha
- Prof. Doutora D. Gabriela Gândara Terenas
“William Carr Beresford, Marechal do Exército Português: (Re) Configurações Portuguesas e Britânicas”
- Prof. Doutor António Pedro Vicente
“Os Marechais Champalimaud, ao serviço do Exército Português”
- Major-General Rui Fernando Baptista Moura
“JAMES WARD OLIVER – A experiência de combate na organização, instrução, treino, disciplina e liderança dos Batalhões e Regimentos do Exército Português na Guerra Peninsular”
- Doutor Pedro de Avillez
“Uma biografia do marechal Duque de Wellington”
16 NOVEMBRO
09H15 / 11H00 - XII SESSÃO
Presidente da Mesa: Tenente-General José Baptista Pereira, Vogal do Plenário da Comissão Portuguesa de História Militar
- Prof. Doutora D. Ana Maria Homem Leal de Faria
“Guerra e Diplomacia no século XVII. As manobras diplomáticas na contratação do conde de Schomberg”
- Dr. João Henrique Furtado Martins
“Um militar estrangeiro perseguido pelo Santo Ofício: o caso de Miguel de Kinselach”
- Dr. Manuel Carlos de Lara Everard do Amaral
“O Exército de D. João V e o conde de Lippe – Mitos e realidades”
- Mestre Luís Gabriel de Matos Magalhães
“O legado do conde Lippe na I República”
11H00 / 11H15 – PAUSA PARA CAFÉ
11H15 / 12H30 – XIII SESSÃO
Presidente da Mesa: Prof. Doutor Pedro Soares Martinez, Decano da 5ª Secção – Direito e Ciência Política da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa
- Mestre João Moreira Tavares
“Militares estrangeiros ao serviço de Portugal: memórias dessa presença no Arquivo Histórico Militar”
- Prof. Doutora D. Eva-Maria Von Kemnitz
“Revisitando a presença de oficiais polacos no Exército Português no século XIX”
- Tenente-Coronel PILAV. Mestre João José Brandão Ferreira
“O conde de Lippe e o recorrente desleixo em que se colocam as Forças Armadas em Portugal”
12H30 / 14H30 - ALMOÇO
O Colóquio continuará no dia 20 de Novembro na cidade do Porto (Comando do Pessoal – Exército, Praça da República) com a realização das XIV, XV e XVI Sessões
20 NOVEMBRO
09H30 / 11H00 – XIV SESSÃO
Presidente da Mesa: Tenente-General Alexandre de Sousa Pinto, Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar
- Prof. Doutor Luís António de Oliveira Ramos
“Uma perspectiva sobre as Forças Armadas (1750-1815)”
- Coronel Mestre Manuel Jorge Pereira de Carvalho
“A modernização do Exército implementada pelo conde de Lippe”
- Coronel Inf. Luís Paulo Correia Sodré de Albuquerque
“Valência de Alcântara (1762)”
11H00 / 11H15 – PAUSA PARA CAFÉ
11H15 / 13H00 - XV SESSÃO
Presidente da Mesa: Prof. Doutor Luís António de Oliveira Ramos, Ex-Reitor da Universidade do Porto
- Arq. André Diogo Ferreira Rebelo Pinheiro da Silva
“A obra de Miguel de Lescole na fronteira do Minho durante a Guerra da Aclamação”
- Prof. Doutor Sérgio Veludo Coelho
“Breves notas para as indústrias militares ao tempo de Lippe”
- Mestre António Pedro da Costa Mesquita de Brito
“Cor e corte dos uniformes de Lippe”
- Tenente-Coronel Eng. José Paulo Ribeiro Berger
“O quartel do Exército Português dos finais do século XVIII como espaço colectivo”
12H30 / 14H30 – ALMOÇO
14H30 / 16H15 – XVI SESSÃO
Presidente da Mesa: Prof. Doutora Amélia Maria Polónia da Silva, Professora da Universidade do Porto
- Mestre Luís Miguel Alves de Bessa Moreira
“Mapas para uma Guerra Fantástica”
- Doutor Pedro de Avillez
“Os oficiais ingleses ao serviço de Portugal na Guerra Peninsular”
- Prof. Doutora Isilda Braga da Costa Monteiro
“Wellington e Beresford vistos através do discurso parlamentar entre 1834 e 1974”
- Coronel David Manuel de Matos Martelo
“Chefes militares estrangeiros nos mais altos postos das Forças Armadas de Portugal – aspectos específicos no contexto europeu”
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Olá,
Estava interessada na conferência sobre o Niemeyer e o Gifenig, e noutras, mas tenho outros compromissos. Se houver alguma súmula sobre adissertação do N. e G., arranja uma para mim sff ?
Um abraço
Maria
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Ora viva minha cara confrade aeiou2 (Maria Oom)
A conferencia sobre os oficiais Niemeyer e Giffenig tem como base o livro que publiquei (e que tem um exemplar pois foi uma das primeiras a quem ofereci) "A Estrada entre Rio Maior e Leiria em 1791", editado pela Textiverso em finais de 2011 (http://www.guardamor.com/livro.php?id=1542)
Não "digo" muito mais que já escrevi nesse livro
Deve estar a sair um pequeno texto com o resumo de todas as comunicações que lhe poderei enviar assim que o receber. Julgo que serão publicadas todas as publicações daqui a um ano se para tal a organização tiver animo... e dinheiro.
Um abraço amigo
Ricardo
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Ex.mo Sr. Engenheiro Charters de Azevedo
Se lhe fosse possível e não desse muito trabalho (dependendo, claro, do formato em que seja publicado), seria possível receber uma cópia do 'resumo de todas as comunicações' que refere, ou talvez sugerir à organização que haveria interessados nessa publicação? Ficar-lhe-ia muito agradecida, já que vivendo no estrangeiro não poderei estar presente.
Com os meus melhores cumprimentos,
isabel
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Olá,
Muito obrigada pela informação, julguei que fosse completar a citada
Fico aguardando o resumo
Abraços
Maria Oom
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Francisco Bernardo de Chaby
Curiosamente não vejo nenhuma referência a Francisco Bernardo de Chaby, coronel, natural de Berna, Suiça que veio para Portugal como capitão às ordens do conde de Lippe. Tendo casado com senhora portuguesa em Lagos e deixado uma larga descendência e de grande importância no meio miliar e político português. Um dos ramos Chaby, liga-se a outro ramo de outro oficial que faz parte do casco velho de Lippe e que é George Rose Sartorius. Dois dos meus filhos são bisnetos de Viriato Corte Real Velho de Chaby.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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Carta confrade Isabel A
Claro. Logo que for distribuido anunciarei aqui e destribuirem a quem me enviar o e mail
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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Caro Confrade Ricardo Charters d'Azevedo
Muito obrigada.
Com os meus melhores cumprimentos
isabel
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Erros graves na mensagem das 16:27;
Deverá ser assim:
Claro. Logo que for distribuído pelos organizadores anunciarei aqui e distribuirei a quem me enviar o e mail
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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Cara Maria Oom
O problema é que sobre o Niemeyer e o Giffenig, nada mais encontrei de relevante do que aquilo que publiquei na publicação citada. Mesmo consultando pastas com os nomes semelhantes no Arquivo Histórico Militar, nada de novo se encontra. Em termos cartográficos há mais alguma informação sobre o Niemeyer no arquivos que tem "cartografia", pois ele levantou tudo que era necessário fazer, e ainda por cima fez um relatório das suas atividades quando quis ser promovido a coronel.
Na vertente cartográfica, apresentei mais uns dados sobre a actividade do Niemeyer no recente "IV Simpósio Ibero-Americano de História da Cartografia" [ver em : 4siahc.wordpress.com/].
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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Obrigada, também consultei há anos atrás os processos ou algo parecido no AHM
Cumprimentos
Maria Oom de Oliveira Martins
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RE: Francisco Bernardo de Chaby
Caro José Azevedo Coutinho,
Sou neta do Coronel Viriato Vitorino Nogueira Velho de Chaby, prima dos seus filhos, portanto.
O Viriato Corte-Real Velho de Chaby nunca existiu, mas sim um Viriato Vitorino Corte-Real de Chaby, bisneto também do acima mencionado.
Cordiais saudações
Isabel Azevedo
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RE: Francisco Bernardo de Chaby
Meu caro José de Azevedo Coutinho
Pois é, não é ele referido, i e, ninguém resolveu fazer uma comunicação sobre ele (a menos que nos dias em que a conferencia se realizará no Porto, ele "esteja" la).
E eu em Junho anunciei a conferencia aqui
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Francisco Bernardo de Chaby
Cara Isabel Azevedo
Adriana Moura Coutinho Correia de Oliveira, de S. Pedro do Sul, foi casada com Viriato Corte-Real de Chaby, bisavós dos meus filhos, a minha sogra chama-se Maria Helena Corte Real de Chaby. Viriato Pai de Maria Helena era filho do referido Viriato Vitorino Nogueira Velho de Chaby, Coronel. Penso que a Mãe de Viriato seria Corte-Real de Lagos, e por sua vez minha parente, por parte da minha 4ª Avó Maria Gertrudes Mascarenhas Corte-Real, também de Lagos.
Viriato fez a sua carreia nos antigos serviços de Administração Colonial, em S. Tomé e depois em Moçambique, em Tete e noutras paragens. Nos últimos anos em Moçambique pertenceu ao escritório de advocacia do conhecido político Almeida Santos, a quem muito ajudou. Faleceu em Lisboa em 1975 meses após o regresso de Moçambique, pobre e abandonado.
Cumprimentos cordiais,
José de Azevedo Coutinho
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Caro Chartri, Sr.Ricardo Charters d´Azevedo
Aproveito a sua deixa e ponho-me na fila dos que desejam o benefício oferecido, com o envio do meu Correio: flmfernandes@yahoo.fr
Com os meus agradecimentos
FLMF
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RE: Francisco Bernardo de Chaby
Caro José de Azevedo Coutinho
Lamento desapontá-lo mas
Adriana Elisa Moura Coutinho Correia de Oliveira foi casada com Mário Alberto Corte-Real de Chaby, filho do casal Viriato Vitorino Nogueira Velho de Chaby e Maria Clementina Vieira Corte-Real, que teve vários filhos mas nenhum chamado Viriato.
Estará a confundir com Viriato Vitorino Corte-Real de Chaby, bisneto dos acima referidos e filho de Carlos Augusto Corte-Real de Chaby, o mais velho dos irmãos, sendo a minha mãe a mais nova. O meu avô teve mais dois filhos de outra senhora.
O meu tio Mário morreu na realidade tempos depois de ter regressado de Moçambique mas, pelo que pude observar na altura, não me parecia indigente nem tão pouco abandonado, tendo a seu lado filha, netos e irmãos.
Se estiver interessado na genealogia correcta dos seus filhos, o meu endereço é chaby.azevedo@gmail.com.
Saudações cordiais
Isabel Azevedo
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RE: Francisco Bernardo de Chaby
Caro José de Azevedo Coutinho
No "calor" da escrita enganei-me num pormenor :
Viriato Vitorino Corte-Real de Chaby era neto de Carlos Augusto Corte-Real de Chaby e não filho
Cordiais saudações
Isabel Azevedo
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RE: Francisco Bernardo de Chaby
Cara Isabel Azevedo
Não desaponta nada. Agradeço-lhe sim, pelas correcções e informações que me possa dispensar. Irei entrar em contacto consigo para o email que gentilmente disponibilizou.
Um confrade disse-me há alguns anos que os nossos Corte Real seriam os mesmos que como disse anteriormente se ligam à minha tetravó por varonia.
Não falei que fosse indigente. Segundo me foi comentado vinha profundamente chocado de Moçambique, onde tinha ajudado Almeida Santos, a nível político e económico no processo de instalação da oligarquia de teor capitalista que se estabeleceu até aos nossos dias. Teve um passado brilhante, entre várias coisas era um óptimo pianista onde se comentava a influência familiar e a existência do creio que seu primo direito, o grande actor português que foi Chaby Pinheiro. O meu Pai, conheceu-o em Moçambique em 53, ainda solteiro, tenente, tinha a melhor opinião dele. Segundo me disse, auxiliou-o de forma impecável num assunto disciplinar que ele teve que resolver em Tete, na altura, onde Mário era o Administrador.
Cumprimentos cordiais,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Francisco Bernardo de Chaby
Descendentes de Francisco Bernardo de Chaby que frequentaram o Colégio Militar.
Ano Nome
1824 Francisco Bernardo de Chaby
1834 Carlos Augusto Pereira de Chaby
1834 Luís Bernardo Pereira de Chaby
1839 Manuel Bernardo Pereira de Chaby
1849 João Augusto Pereira d’Eça de Chaby
1851 Joaquim Eduardo Pereira d’Eça de Chaby
1860 Manuel Pedro de Chaby
1886 Cláudio Alberto Nogueira Velho de Chaby
1910 Carlos Afonso de Azevedo Cruz de Chaby
1927 Rui César de Chaby Lara
1958 Cláudio Alberto Chaby de Araújo.
1960 Luís Manuel Cardoso de Chaby Lara
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