Ao Mário César Navarro
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Ao Mário César Navarro
Olá Mário
Moro no Brasil.
Fico impressionada com as suas pesquisas e resolvi pedir-lhe ajuda.
Já fiz as minhas em Portugal, as mais simples, e cheguei até os 7ºs avós por parte de pai.
Mas uma coisa eu não consegui descobrir: quando foi que meus bisavós e seus muitos filhos chegaram ao Brasil. Em agosto de 1910 sei que eles já aqui se encontravam.
Você teria como ver no site dos Mórmons, nas Fichas de Imigração - "Immigrations Cards", como você disse - se constam os nomes de Manuel José Ribeiro e Delfina de Jesus, vindos do Porto? Eu não sei mexer com os Mórmons. Eles moravam em Baião.
Manuel José Ribeiro nasceu em Merufe, Viana do Castelo, em 21/1/1864, filho de Manuel Ribeiro e de Maria Joaquina Domingues. Delfina de Jesus nasceu em Campelo, Baião, em 11/9/1868. Casaram em Baião em 18 de abril de 1887 e tiveram 12 filhos. Vieram para o Brasil com 11, só deixando em Portugal o mais velho, o meu avô, que se casara.
Agradeço o que você puder fazer por mim.
Marli Ribeiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Boa noite Marli
Procurei as fichas de emigração dos seus bisavós no site dos Mormons e não as encontrei.
Mas também não é de admirar, porque os Mormons ainda só disponibilizaram para consulta uma pequena parte das fichas. Por exemplo, eu ainda não vi nenhuma ficha com data anterior a 1930.
Voltando agora aos seus bisavós, queria perguntar-lhe o seguinte: Sabe onde é que nasceram os filhos ? Em Baião ? Em Merufe ? Ou noutro lado qualquer ?
Ao fim ao cabo, o que eu estou a perguntar é se sabe onde é que a família morou até ir para o Brasil. Porque sabendo onde morou sabemos qual o Governo Civil mais provável onde os seus bisavós terão pedido o passaporte.
E o seu avô, sabe em que ano é que ele se casou ? Podemos deduzir que os seus bisavós só foram para o Brasil após o casamento do seu avô ?
Desculpe não a conseguir ajudar mais por agora.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Boa noite Mário
Os filhos todos nasceram em Baião. Quando viajaram tinham todos menos que a idade do meu avô, que era 23 anos. Moravam também todos em Baião. Eu não sei se eles foram antes ou depois do casamento do meu avô, que foi em 1910, mas quando o meu pai nasceu, em 23 de agosto de 1911, eles já aqui se encontravam, segundo diz a certidão de inteiro teor dele.
Valeu a tentativa.
Agradeço.
Marli
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Também eu lhe peço o favor de uma busca, relativamente a dois filhos de Vicente José de Carvalho, natural de S. Martinho da Anta, no termo de Vila Real, Arcebispado de Braga, (faleceu em 26/6/1820 na freguesia de S. Nicolau de Lisboa; Assento de óbito: S. Nicolau, O2, fotograma 992, Etombo), e de sua mulher D. Rosa Justiniana Mesquita e Silva, natural da freguesia N. S. da Conceição de Tancos (faleceu em 6/1/1812 na freguesia da Madalena de Lisboa), São eles:
- Manuel José de Carvalho, baptizado em 3 de Dezembro de 1799 na Igreja de St.ª Maria da Madalena da cidade de Lisboa. (Assento de baptismo: Madalena, B4, fotograma 376; Etombo). No ano de 1836 era vivo. Porque, nesse ano de 1836, e só nesse, morou em Tancos com as Tias maternas;
- Vicente José de Carvalho, baptizado em 2 de Novembro de 1802 na Igreja de N. S. da Conceição de Tancos. No ano de 1820 era vivo. Porque, em 24/6/1820, com procuração de seu Pai teve intervenção no baptismo de António, filho de António José Coutinho e de sua Irmã Maria Cristiana de Carvalho (Assento de baptismo de António: Madalena, B4, Fotograma 533, Etombo);
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Boa tarde Marli
Partindo do princípio que os filhos nasceram todos em Portugal, sabe em que ano nasceu o filho mais novo ? Isso permitir-lhe-ia balizar entre que anos eles teriam ido para o Brasil.
Por outro lado, sabe se eles foram directamente de Portugal para o Brasil ? Não foram para nenhum outro país antes ? Digo isso porque estou a estranhar que não conste o pedido de passaportes deles no CEPESE.
Um abraço
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Boa tarde Mário
Não sei em que ano nasceu o mais novo, mas suponho que vieram por volta de 1910. Mera suposição.
Sim, vieram diretamente para o Brasil. Eles chegaram a ter terras por aqui e não voltaram para Portugal.
Estes bisavós são um mistério para mim. Meu avô e meu pai também vieram para o Brasil mais tarde, mas, por ser a filha mais nova do meu pai eu quase não tive contato com eles porque faleceram cedo, e então não deu para perguntar quando eu passei a me interessar por estes bisavós portugueses.
Também já cheguei a pesquisar no CEPESE. Minha esperança eram os Mórmons. Agradeço.
Um abraço
Marli
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Relativamente ao meu pedido dos seus bons oficios, que neste tópico lhe fiz, nem no Brasil aparece nada..?
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Em primeiro lugar queria pedir-lhe desculpa por não ter respondido logo aquando da sua primeira mensagem de Julho.
Até agora ainda não tive arte para descobrir qualquer informação sobre as pessoas em questão, mas como sou teimoso ainda não desisti.
Já agora, aproveito para lhe perguntar se tem alguma notícia sobre se esses dois irmãos chegaram a casar, se tiveram filhos, etc.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Sobre eles nada mais sei. O que aliás, muito me intriga. Ademais, o Vicente era o filho mais velho.
Se casaram, pelas buscas que fiz, não me parece que o tenham feito em Lisboa.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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Família Ferreira, Largo do Caldas, Lisboa, Princípios do séc. 19.
Estimado Mário César Navarro
Mais uma vez, cá estou eu a solicitar a sua preciosa ajuda numa pesquisa.
Há muito que, infrutiferamente, procuro informação genealógica sobre uma família Ferreira, sobre a qual sei apenas o seguinte:
- José Vicente Ferreira (filho de Januário Vicente Ferreira), e D. Teodora Umbelina Ferreira, os quais em 1812 eram moradores no Largo do Caldas da cidade de Lisboa.
É possível que D. Teodora Umbelina Ferreira seja Mãe de José Vicente Ferreira.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro,
Com fonte no assento de baptismo de 5.10.1806 de Rufina (Lisboa, Madalena, B4, 415,Etombo)) de que foi madrinha D. Teodora Umbelina Ferreira é possível estabelecer que esta foi casada com Germano Vicente Ferreira.
Na BD do Geneall (através do nome do marido) chega-se a este casal.
Demorou anos e foi por mero acaso que dei com o referido assento de bp. de 5.10.1806. Quiçá doravante, seja mais fácil apurar mais alguma coisa sobre esta família Vicente Ferreira.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
PS: Sobre Vicente José de Carvalho e seu irmão Manuel José de Carvalho é que o conhecimento pouco se alargou. Estimo, que Vicente José de Carvalho terá falecido entre 1828 e 1846, e que Manuel José de Carvalho em 1846 ainda era vivo, pelo facto de ter sido herdeiro de Eusébio da Silva Cardoso, seu Tio materno.
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Aqui está o pouco que consegui apurar com base nesta nova informação sobre D.Teodora Umbelina e o marido Germano Vicente Ferreira.
De acordo com a BD do Geneall, eles tiveram uma filha chamada Henriqueta Eufrazina Ferreira que seria natural de São Brás de Samões (que se trata de uma freguesia do concelho de Vila Flor, distrito de Bragança).
Ora essa filha casou com António Faustino da Costa em Lisboa, na paróquia da Madalena, em 10/08/1821. Pode ver o assento neste link:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4815539
(imagem 556.tif)
Do assento ressalta que a informação na BD do Geneall sobre donde Henriqueta era natural está errada. Ela era natural, isso sim, de São Brás do Samouco (freguesia do concelho de Alcochete, distrito de Setúbal).
Uma vez que os baptismos dessa paróquia estavam disponíveis para consulta, resolvi procurar pelo baptismo da Henriqueta.
O livro é este:
http://digitarq.adstb.dgarq.gov.pt/viewer?id=1204712
À medida que ia procurando pelo baptismo da Henriqueta, deparei-me com dois baptismos nos quais Germano Vicente Ferreira foi padrinho e em que é mencionada, em cada um deles, uma filha dele diferente.
Pode ver esses baptismos nas seguintes imagens:
64.tif - Baptismo de uma Germana, e em que é mencionada uma filha de nome D. Germana(?) Ferreira
56.tif - Baptismo de um Germano, e em que é mencionada uma filha de nome D. Maria Umbelina Ferreira
Finalmente, encontrei o baptismo da Henriqueta, que foi baptizada em 14/04/1800.
Está na imagem 54.tif
Nesse assento é dito que os pais eram de Lisboa e é mencionado o nome dos avós.
Os avós paternos chamavam-se Vicente Ferreira (natural de Lisboa) e Ana Bernarda Claudina (natural de Samouco).
Os avós maternos chamavam-se José Luis da Silva (natural de Vale de Figueira, concelho de Santarém) e D. Maria Joselina da Purificação (natural de Lisboa, Santa Catarina).
Destes assentos extrai-se que Germano Vicente Ferreira era negociante em Lisboa e aparentemente residia na Madalena, também em Lisboa.
Mas deixe-me adiantar-lhe que me deparei com uma grande confusão.
Assim, descobri no site da Torre do Tombo o inventário de bens de um Alexandre Lourenço Magahães, falecido em 1800, e em que Germano Vicente Ferreira aparece como inventariante e é referido como sendo o seu genro.
Neste momento o site da Torre do Tombo está em baixo, mas creio que o link é este:
digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4746498
Resolvi procurar o óbito desse Alexandre Lourenço Magalhães na Madalena, e não é que o encontrei ?
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4815545
(Imagem 104.tif)
Ora o grande problema é que aparentemente a esposa, já falecida, deste Alexandre Lourenço Magalhães chamava-se ... Ana Bernarda Claudina !!!!
Mas, de acordo com o baptismo da Henriqueta em Samouco, esse era o nome da mãe de Germano Vicente Ferreira.
Presumo que a indicação na Torre do Tombo estará errada, e que este inventário deve ser o inventário de um padrasto de Germano Vicente Ferreira, e não o de um sogro dele.
De qualquer forma, com o site em baixo, não consigo agora confirmar nada. Espero não ter trocado os apontamentos.
Só para acabar, aparentemente existe uma Habilitação da Ordem de Cristo para um Germano Vicente Ferreira. Se se trata deste mesmo ou se se trata de um homónimo, isso já não lhe consigo dizer.
E pronto, por agora é tudo.
Espero não ter sido atraiçoado por esta paragem do site da Torre do Tombo. Quando comecei a escrever esta mensagem o site estava operacional !!!!
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
A eficiência e rapidez da sua pesquisa deixaram-me sem fôlego, até para o mais elementar, que é reconhecido agradecer-lhe.
Já colhi a cota do inventário dos bens de Alexandre Lourenço de Magalhães e, quando voltar à TT, espero consultar o processo.
Com fonte no assento de bp., de 29.1.1812, de Carolos (Lisboa, Madalena, B 4, 456, Etombo); Januário Vicente Ferreira era morador no Largo dos Caldas.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Quando for à TT pode igualmente, caso seja do seu interesse, confirmar a existência ou não da Habilitação da Ordem de Cristo de Germano Vicente Ferreira.
Entretanto, encontra o óbito de Germano Vicente Ferreira na Madalena em 22/10/1828
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4815545
(imagem 247.tif)
No mesmo livro, na imagem 255.tif, encontrará o óbito de uma filha dele, de nome Germana Cândida Ferreira, solteira, falecida em 19/12/1829.
Já sobre o asento de baptismo de Carolos, para lhe ser sincero eu faço uma leitura diferente da sua.
Para mim,a leitura que faço é que a a mãe da criança residia e estava depositada em casa de Germano Vicente Ferreira. O que se passa é que o pároco escreveu o nome Germano com "J", escrevendo pois Jermano.
Já o padrinho da criança foi um filho de Germano (escrito como Jermano) Vicente Ferreira, de nome João (ou José ?) Vicente Ferreira.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Agradeço-lhe a chamada de atenção para o lapso na leitura do pai do padrinho de baptismo de Carolos, tem toda a razão, é Germano e não Januário. Do que resulta, conjugado com os assentos de óbito de Germano e de sua filha Germana que esta família, que em 1812 era moradora no Largo do Caldas, se mudou para a rua da Madalena.
Caso a tenha, pedia-lhe a cota da habilitação na Ordem de Cristo de Germano.
Peço-lhe também o favor da pesquisa de ”Francisco Assis da Costa Rosa” que foi o procurador de D. Teodora Umbelina no baptismo de Carolos.
Num e no outro caso, as minhas pesquisas (online) tem sido infrutíferas.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Nas pesquisas o inesperado por vezes acontece.
Quando resolvi investigar o outro testamenteiro de Alexandre Lourenço de Magalhães que, na ficha online da TT, figura a par com Germano Vicente Ferreira, estava muito longe deste resultado.
Na freguesia de S. Brás do Samouco, em 29 de Maio de 1784, João de Deus Pinto, morador na rua da Madalena, natural da freguesia de N. S. do Bispo de Montemor-o-Novo, Arcebispado de Évora, filho de Matias Pinto e de s.m. Felícia de Santa Ana, casou com Maria Madalena, natural da freguesia de S. Paulo da cidade de Lisboa, filha de Alexandre Lourenço de Magalhães e de s.m. Ana Bernarda Claudina, moradora, com os seus pais, na Rua Nova da Princesa. Foram testemunhas Jerónimo Lourenço de Araújo, e Germano Vicente Ferreira. Assento de casamento transcrito, em 12.7.1784, por decreto do Cardeal Patriarca, a fols. 112, 112 v.º e 113 do livro de casamentos da freguesia da Madalena, da cidade de Lisboa, de 1777-1818; (Lisboa, Madalena, C2, fotogramas 257 e 258, Etombo).
Aclarado fica que João de Deus Pinto* testamenteiro de Alexandre Lourenço de Magalhães é seu genro.
Baseado em caso análogo, coincidente temporalmente, tenho para mim que Germana Cândida Ferreira, solteira, moradora na rua da Madalena, filha de Germano Vicente Ferreira (já falecido) e de sm D. Teodora Umbelina Ferreira, falecida em 19.12.1829 (Lisboa, Madalena, O2, 255, Etombo), e Germana Ferreira Cipriana Luís de Araújo que representou seu pai, Germano Vicente Ferreira, padrinho da baptizada, no baptismo, em 2.2.1803, de Germana, filha de Teodoro Ferreira e de sm Luísa Margarida (Alcochete, Samouco, São Brás, B5, fotograma 64, Etombo), são a mesma pessoa.
O que eu gostava, porque pode constituir um auxílio precioso à pesquisa - e ainda não logrei - era perceber a lógica dos Párocos, dos princípios de oitocentos, na composição destes nomes às mulheres (solteiras) que fazem constar nos assentos de baptismo - mas apenas, nos assentos de baptismo em que estas mulheres, solteiras, intervêm como madrinhas ou como representantes de padrinhos. Porquanto, em mais nenhum documento paroquial, seja o assento do seu casamento, seja o assento de batismo de um filho ou mesmo no assento do seu óbito, tais nomes voltam a figurar.
Exemplificado, entre Germana Cândida Ferreira e Germana Ferreira Cipriana Luís de Araújo qual é o bónus que o Pároco me fornece para a investigação da ascendência desta, uma vez que é impensável que haja aqui nomes escolhidos ao acaso ou a bel-prazer. Necessariamente estes nomes têm de ter uma lógica.
Obviamente que os Párocos com o que estavam preocupados era com a melhor identificação possível de mulheres solteiras que participavam em actos de responsabilidade.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
*João de Deus Pinto, viúvo de Maria Madalena, morador na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, no Oratório do palácio do Conde Copeiro-Mor ao Caes de Santarém, em 29 de Maio de 1801 casou com Maria do Rosário de Marci, baptizada na freguesia de Santa Marinha da cidade de Lisboa, filha de João Francisco de Marci e de Teodora Maria de Jesus. Foram testemunhas o Conde da Azambuja, José Maria de Mendonça, morador na freguesia de S. Vicente de Fora, o Conde Copeiro Mor, António José de Souza Manuel e Meneses Severim de Noronha, morador na freguesia de de S. João da Praça, e José Luís Marci, morador na freguesia de S. Vicente de Fora. (Lisboa, S. João da Praça, C2, 114, Etombo)].
Quiçá João de Deus Pinto tenha tido um 3.º casamento em 13.5.1813 com Gertrudes Margarida (Lisboa Santa Catarina, C21, 267, Etombo), mas o assento não é suficientemente para que, sem mais, tal se possa concluir. O eventual 3.º casamento de João de Deus Pinto carece ainda de investigação.
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Em primeiro lugar, e reportando-me a uma mensagem sua anterior, queria informá-lo que não disponho da cota da Habilitação da Ordem de Cristo em nome de Germano Vicente Ferreira. Atenção que não sei se esta pessoa é a que lhe interessa ou se se trata de um homónimo.
Entretanto, existem habilitações do Santo Ofício para
Alexandre Lourenço de Magalhães
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2319244
e para João de Deus Pinto
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2330797
Relativamente ao nome da filha Germana, eu logo na altura estranhei o nome da senhora naquele baptismo em Samouco, mas pensei que seria o nome de casada.
Afinal, quando vi que a senhora tinha morrido solteira, o mistério de facto adensou-se.
Será que seriam os apelidos dela ou o pároco enganou-se, esqueceu-se de uma vírgula, e juntou ao dela o nome de alguma pessoa que também fosse testemunha nesse baptismo e que se chamasse Cipriano Luís de Araújo ? Porque me parece que está escrito Cipriano e não Cipriana.
Creio que seria interessante para as suas buscas encontrar o casamento de Germano Vicente Ferreira com Teodora Umbelina, a fim de poder localizar os seus baptismos.
Infelizmente o baptismo da filha deles no Samouco não lhe forneceu pistas nesse sentido. Quem sabe se o inventário de Alexandre Lourenço de Magalhães, que penso que será padrasto de Germano Vicente Ferreira, dará alguma pista.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Muito obrigado pela informação. Duas habilitações no Santo Ofício, corresponde a uma “auto-estrada” de informação.
Fui rever o assento, também me parece “Cipriano”.
Quanto ao assento de casamento de Germano Vicente Ferreira com D. Teodora Umbelina, já dei uma primeira passagem na freguesia de S. Brás do Samouco, depois vou espreitar a freguesia de Santa Catarina, donde a Mãe da nubente, D. Maria Joselina da Purificação, é natural.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Alexandre Lourenço de Magalhães é natural e baptizado da freguesia de S. Martinho do Arco da Barca, Arcebispado de Braga, filho de João Lourenço de Magalhães e de s.m. Josefa de Araújo.
Jerónimo Lourenço de Araújo, testemunha do casamento em 29.5.1784 de Maria Madalena com João de Deus Pinto (assento de casamento de 29.5.1784 de S. Brás do Samouco transcrito em Lisboa, Madalena, C2, fotogramas 257 e 258, Etombo), parece-me que é Tio paterno da nubente. Tanto quanto logrei ler, no assento de casamento de Jerónimo Lourenço de Araújo, em 23.10.1770 com Jerónima Angélica, filha de Domingues … (Alcochete, Samouco, São Brás, C1, fotograma 90, Etombo).
D. Maria Umbelina Ferreira, batizada na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, filha de Germano Vicente Ferreira e de D. Teodora Umbelina Ferreira; no Oratório das casas de Germano Vicente Ferreira no Largo do Caldas, em 30 de Abril de 1807 casou com o Doutor Francisco Rodrigues Cardeira, solteiro, natural da freguesia do Espírito Santo de Aldeia Galega (Montijo), filho do Sargento-Mor Manuel Rodrigues Cardeira e de D. Eusebia Antónia Justina? da Silva. Foram testemunhas deste casamento Germano Vicente Ferreira, e o Sargento-Mor Manuel Rodrigues Cardeira, Pais dos nubentes. (Lisboa, Madalena, C2, 456, Etombo).
Mas, ainda não encontrei, nem o assento de baptismo de D. Maria Umbelina Ferreira, nem o assento de casamento de seus Pais.
Vou abrir um tópico sobre o “ Sargento-Mor de Ordenanças Manuel Rodrigues Cardeira, natural da vila do Montijo” .
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Na minha anterior mensagem a “prol” ficou acanhada. É prole.
Rectificado o lapso, segue mais um apontamento.
Do casamento, em 29 de Maio de 1784, na freguesia de S. Brás do Samouco, de João de Deus Pinto, natural da freguesia de N. S. do Bispo de Montemor-o-Novo, Arcebispado de Évora, filho de Matias Pinto e de s.m. Felícia de Santa Ana, com Maria Madalena, natural da freguesia de S. Paulo da cidade de Lisboa, filha de Alexandre Lourenço de Magalhães e de s.m. Ana Bernarda Claudina, moradora, com os seus pais, na Rua Nova da Princesa (Assento de casamento transcrito, Lisboa, Madalena, C2, fotogramas 257 e 258, Etombo), pelo menos, houve:
- Ricarda, nasceu em 7.2.1790 na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, filha de João de Deus Pinto e de Maria Madalena, baptizada em 24.2.1790, foi padrinho o Avô materno. (Lisboa, Madalena, B3, 205 e 206, Etombo).
- Lupierno ?, nasceu em 21.3.1798 na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, filho de João de Deus Pinto e de Maria Madalena, baptizado em 15.4.1798, foi padrinho José Bento de Araújo, morador na freguesia da Madalena (Lisboa, Madalena, B4, 355, Etombo).
- D. Carota Joaquina Pinto, (natural da freguesia da Madalena da cidade de Lisboa), filha de João de Deus Pinto e de Maria Madalena; na freguesia de S. João da Praça da cidade de Lisboa em 1 de Maio de 1820 casou com Manuel José Pereira dos Santos Braga, viúvo de D. Mariana Leopoldina [, filha de José Joaquim de Matos e de Ana de Jesus, com a qual tinha casado em 25.9.1810, Lisboa, S. João da Praça, C2, 204, Etombo], natural da freguesia de S. Tiago da cidade de Braga, filho de José Félix Pereira dos Santos e de Maria Caetana de Faria, (Lisboa, S João da Praça, C3, 261, Etombo). Seguem em § A
§ A
Do casamento, em 1 de Maio de 1820, de Manuel José Pereira dos Santos Braga com D. Carota Joaquina Pinto, pelo menos, houve:
- D. Maria da Glória Pinto Braga, nasceu em 6.6.1832 na freguesia de S. João da Praça, filha de Manuel José Pereira dos Santos Braga e de D. Carota Joaquina Pinto, moradores ao Caes de Santarém, baptizada em 15.6.1832, (Lisboa, S. João da Praça, B6, 1007, Etombo); na Igreja de St.ª Engrácia de Lisboa, em 31.8.1861 casou com Augusto Lupi Esteves de Carvalho natural e baptizado na freguesia de St.ª Engrácia, com 23 anos de idade, solteiro, proprietário, filho de João Esteves de Carvalho (1) e de sua mulher D. Ana Maria Teresa Lupi. Foram testemunhas deste casamento, João Lupi Esteves de Carvalho, casado, proprietário, morador na freguesia da Sé, na rua das Pedras Negras, n.º 1, e Vitoriano Estrela Braga, proprietário, casado, morador na rua do Melo, n.º 16, freguesia de St,º Estevão de Alfama (Assento de casamento de 31.8.1861, Lisboa, St.ª Engrácia, C15, 833 Etombo).
(1) – João Esteves de Carvalho, nasceu em 26.12.1793 na freguesia de S. João da Praça, da cidade Lisboa, filho de João Esteves de Carvalho e de Maria da Assunção, recebidos na freguesia de N. S. da Conceição do lugar de Alcains, Bispado de Castelo Branco, moradores no Cais de Santarém na freguesia de S. João da Praça, foi baptizado em 19.1.1794, foram padrinhos Domingos José Galeão e sua mulher D. Maria Teresa Madalena da Cunha Soto Mayor, moradores na rua dos Algibebes, freguesia de S. Julião de Lisboa, foi seu procurador Luís José Durão, morador na rua das Janelas Verdes, freguesia de Santos-o-Velho [assento de baptismo de 19/1/1794, Lisboa, S. João da Praça, B3, 515, Etombo).
1º - Casamento de João Esteves de Carvalho, natural da freguesia de S. João da Praça da cidade Lisboa, filho de João Esteves de Carvalho e de Maria da Assunção:
Na Igreja de N. S. da Conceição da Porta de Évora, na freguesia de S. Julião, de Setúbal, em 22.11.1814, casou com Ana Maria, também nomeada por Ana Maria Ferreira Vaz, baptizada na freguesia de S. Pedro Fins de Tamel, Arcebispado de Braga, [Braga, Barcelos, Tamel, S. Pedro de Fins] filha de José Martins e de Maria Josefa. Foram testemunhas deste casamento António Ferreira Vaz, e João Esteves de Carvalho [assento de casamento de 22/11/1814, Setúbal, S. Julião, C10, 93, Etombo].
2º- Casamento de João Esteves de Carvalho, viúvo, morador na freguesia de St.ª Engrácia, da cidade de Lisboa, natural da freguesia de S. João da Praça da mesma cidade, filho de João Esteves de Carvalho e de Maria da Assunção:
Na Igreja de N. S. dos Mártires, da cidade de Lisboa, em 30.9.1835 casou com D. Ana Maria Teresa Lupi, filha de Caetano Lupi e de D. Teresa Lupi, desta freguesia de N. S. dos Mártires. Foram testemunhas Caetano Lupi e Jerónimo Lupi [assento de casamento de 30/9/1836, Lisboa, Mártires, C4, 119 Etombo].
De João Esteves de Carvalho e de sua mulher D. Ana Maria, também nomeada por D. Ana Maria Ferreira Vaz, pelo menos, houve:
1- D. Maria da Assunção Esteves de Carvalho, natural e baptizada na freguesia de S. Julião, de Setúbal, filha de João Esteves de Carvalho e de D. Ana Maria Ferreira Vaz; solteira, moradora na rua de St.º António, ao Cardal, da freguesia de St.ª Engrácia, na Igreja de St.ª Engrácia de Lisboa, em 20.2.1841 casou com Jerónimo Lupi, solteiro, morador na freguesia dos Mártires, baptizado na freguesia de S. Sixto da cidade de Génova, filho de Caetano Lupi e de D. Teresa Lupi. Foram testemunhas João Baptista Alegro, negociante, morador na rua Conde Barão, freguesia de S. Paulo, e o Pai do noivo, relojoeiro, morador na travessa do Corpo Santo, freguesia dos Mártires (assento de casamento de 20.2.1841, Lisboa, Santa Engrácia, C13, 596, Etombo).
2 - António Esteves de Carvalho, natural e baptizado, em 15/6/1818, na freguesia de S. Julião, de Setúbal, filho de João Esteves de Carvalho e de D. Ana Maria Ferreira Vaz. (assento de baptismo de 15/6/1818, Setúbal, S. Julião, B16, 43, Etombo). Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Por decreto de 5.11.1862 do Rei D. Luís foi agraciado com título de Barão de Santa Engrácia.
3 - Carlos Esteves de Carvalho, natural e baptizada na freguesia de S. Julião, de Setúbal, filho de João Esteves de Carvalho e de D. Ana Maria Ferreira Vaz; na Igreja de St.ª Engrácia de Lisboa, em 25.12.1850 casou com D. Emília Carlota de Feitas, baptizada na freguesia de S. Pedro, em Alcântara, filha de Manuel António de Freitas e de D. Rita Carlota, moradores na freguesia de Santa Engrácia. Foram testemunhas Manuel António de Freitas - Pai da noiva, e António Esteves de Carvalho - Irmão do noivo. (assento de casamento de 25.12.1850, Lisboa, St.ª Engrácia, C14, 614, Etombo).
De João Esteves de Carvalho e de sua mulher D. Ana Maria Teresa Lupi, pelo menos, houve:
4 - João Lupi Esteves de Carvalho, natural e baptizado na freguesia de St.ª Engrácia, filho de João Esteves de Carvalho e de D. Ana Maria Teresa Lupi; na Igreja de St.ª Engrácia de Lisboa, em 8.1.1859 casou com D. Carolina Amélia de Feitas, (viúva do coronel Germano da Cruz Alzino, falecido na freguesia de N. S. da Conceição, dentro da Praça de Guerra de S. Julião da Barra), baptizada na freguesia de S. Pedro, em Alcântara, filha de Manuel António de Freitas e de D. Rita Carlota, moradores na Calçada dos Barbadinhos, freguesia de Santa Engrácia. Foram testemunhas Carlos Esteves de Carvalho, morador nesta freguesia na Calçada dos Barbadinhos, e Tomás Caetano Borges de Sousa, negociante, morador na Calçada Nova do Carmo, freguesia do Sacramento. (assento de casamento de 8.1.1859, Lisboa; St.ª Engrácia, C14, 749. Etombo).
Nota: Em 1861, João Lupi Esteves de Carvalho, casado, era morador na freguesia da Sé, na rua das Pedras Negras, n.º 1.
[1.º casamento de D. Carolina Amélia de Feitas, natural da freguesia de S. Pedro, em Alcântara, filha de Manuel António de Freitas e de D. Rita Carlota, moradora na freguesia de Santa Engrácia, em 2 de Março de 1848 com Germano da Cruz Alzino, baptizado na freguesia de St.ª Isabel, filho de Vicente José Alzino e de D. Maria Joaquina da Assunção, morador na rua da Penha de França, foram testemunhas o Pai da noiva, morador na Calçada dos Barbadinhos, e o Brigadeiro António Pimental Maldonado, (assento de casamento de 2.3.1848, Lisboa, St.ª Engrácia, C14, 581, Etombo)].
5 - Augusto Lupi Esteves de Carvalho, natural e baptizado na freguesia de St.ª Engrácia, filho de João Esteves de Carvalho e de D. Ana Maria Teresa Lupi, aos 23 anos, solteiro, proprietário, na Igreja de St.ª Engrácia de Lisboa, em 31.8.1861, casou com D. Maria da Glória Pinto Braga, natural e moradora na freguesia de S. João da Praça, onde nasceu em 6.6.1832 e foi baptizada em 15.6.1832, filha de Manuel José Pereira dos Santos Braga (natural da freguesia de S. Tiago da cidade de Braga) e de D. Carota Joaquina Pinto (natural da freguesia da Madalena da cidade de Lisboa), [foram moradores ao Caes de Santarém, e recebidos na freguesia de S. João da Praça em 1.5.1820, (Lisboa, S. João da Praça, C3, 261, Etombo), [ sendo ele, Manuel José Pereira dos Santos Braga, viúvo de D. Mariana Leopoldina, com a qual tinha casado em 25.9.1810 (Lisboa, S. João da Praça, C2, 204, Etombo)]; neta paterna de José Félix Pereira dos Santos e de Maria Caetana de Faria; neta materna de João de Deus Pinto e de Maria Madalena. Foram testemunhas deste casamento, João Lupi Esteves de Carvalho, casado, proprietário, morador na freguesia da Sé, na rua das Pedras Negras, n.º 1, e Vitoriano Estrela Braga, proprietário, casado, morador na rua do Melo, n.º 16, freguesia de St,º Estevão de Alfama (assento de casamento de 31.8.1861, Lisboa St.ª Engrácia, C15, 833, Etombo). (assento de baptismo de D. Maria da Glória Pinto Braga em 15.6.1832, Lisboa. S. João da Praça, B6, 1007, Etombo).
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário Cesar Navarro
Germano Vicente Ferreira, nasceu em 2.9.1762 na freguesia de Santa Catarina, de cidade de Lisboa, onde foi baptizado em 19.9.1762, filho de Vicente Ferreira (natural da freguesia da Madalena da cidade de Lisboa) e de Ana Bernarda Claudina (natural do Samouco), [recebidos na freguesia de Santa Catarina no mês de Dezembro de 1758 ? (Lisboa, Santa Catarina, C13, 1165, Etombo) e moradores nos Peais de S. Bento]. Foi padrinho de baptismo o Capitão Manuel Vicente Nunes, morador em Alcântara da freguesia de Santos (Lisboa, Santa Catarina, B14, fotograma 66, Etombo).
Pelo trespasse de tinta, a leitura do assento de casamento de Vicente Ferreira com Ana Bernarda Claudina é épica, pelo que toda a ajuda nesta leitura é uma “bênção”.
Nos assentos de baptismo de filhas de Germano Vicente Ferreira e de D. Teodora Umbelina, nomeadamente, de Guilhermina, nasceu em 23.4.1797 na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, onde foi baptizada em 4.5.1797 (Lisboa, Madalena, B3, fotogramas 335 e 336, Etombo), e de Isidora, nasceu em 10.12.1798 na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, onde foi baptizada em 21.12.1798 (Lisboa, Madalena, B4, fotograma 365, Etombo), é referido que Germano Vicente Ferreira e de D. Teodora Umbelina foram recebidos no Mártires, já pesquisei o assento deste casamento mas ainda não o encontrei. Parece-me, no entanto, ainda que a pesquisa tenha que ser feita fotograma a fotograma, que com a idade de Germano Vicente Ferreira, esta pesquisa está facilitada e que será agora uma questão de tempo.
Pelos assentos de baptismo de netos de Alexandre Lourenço de Magalhães, nomeadamente de Adolfo, nasceu em 29.8.1796 na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, onde foi batizado em 18.9.1796, filho de João de Deus Pinto e de Maria Madalena (Lisboa, Madalena, B3, 327, Etombo), e de Ricarda, nasceu em 7.2.1790 na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, filha de João de Deus Pinto e de Maria Madalena, baptizada em 24.2.1790, (Lisboa, Madalena, B3, 205 e 206, Etombo), fica claro que Alexandre Lourenço de Magalhães é natural e batizado da freguesia de S. Martinho do Arco de Baúlhe, Arcebispado de Braga, (Cabeceiras de Basto).
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
PS: D. Teodora Umbelina, natural da freguesia de S Nicolau, filha de José Luís da Silva (natural de Vale de Figueira, concelho de Santarém) e D. Maria (Joselina ou Joaquina ?) da Purificação (natural de Lisboa, Santa Catarina);
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Sem prejuízo de alguns outros considerandos sobre algumas informações que tem colocado neste tópico nestes últimos dias, queria agora debruçar-me apenas sobre a leitura que faço do assento de casamento de Vicente Ferreira com Ana Bernarda Claudina, que de facto é bastante complicado de entender (não tanto pela letra que até é bastante razoável). Procurarei colocar esses outros considerandos junto às respetivas mensagens.
Mas vamos lá à transcrição que eu consigo fazer:
“Aos vinte e um de Dezembro de mil setecentos e cinquenta e oito, de tarde, à porta desta Igreja e em minha presença feitas as …se receberam por marido e mulher na forma ordinária Vicente Ferreira batizado na freguesia da Madalena desta cidade e morador … de São Bento desta freguesia, filho de Ventura Rodrigues Montarroio (?) e de Maria (?) Teresa de Jesus e Ana Bernarda Claudina, batizada na freguesia de São Brás do lugar do Samoco (?) e moradora na Vila de Aldeia Galega tudo deste Patriarcado, filha de Bernardo Matias (?) e de Maria (?) da Conceição já defunta (já defuntos). Foram testemunhas … Manuel Vicente Nunes, morador em Alcântara da freguesia da Ajuda e Gaspar de Lorena Fernandes morador ao Chafariz de dentro freguesia de São Miguel e outras muitas pessoas que presentes estavam de que fiz este termo que por verdade assinei com as ditas testemunhas no mesmo dia e ano acima.”
Assim, o casamento foi em Dezembro de 1758. Não tenho dúvidas relativamente ao ano, pois o assento seguinte é de Janeiro de 1759.
O apelido do pai do noivo parece-me ser Montarroio (ou Monterroso), mas não tenho a certeza. Já sobre o apelido do pai da noiva tenho ainda mais dúvidas.
De qualquer forma, atendendo a que a noiva era do Samouco, creio que são boas as hipóteses de existir o processo de casamento/sumário matrimonial, o qual eventualmente poderá confirmar toda esta informação, para além de eventualmente conseguir desta forma alguma pista sobre de onde eram naturais os pais de Vicente, uma vez que o seu assento de batismo ter-se-á perdido no terramoto. Presumo que estará familiarizado com a consulta deste Fundo na TT.
Só para terminar, naquele batismo no Samouco da filha de Germano e de D. Teodora Umbelina, pareceu-me que a avó materna seria Maria Joselina da Purificação.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pema Monteiro
Em complemento à minha mensagem de hoje à tarde, e relativamente ao facto do baptismo de Vicente se ter perdido no terramoto, atendendo a que ele casou em 1758 deve muito provavelmente ter sido feito um novo assento de baptismo antes do seu casamento e que se deve encontrar no primeiro livro de baptismos da Madalena.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Muito lhe agradeço a leitura do assento de casamento de Vicente Ferreira, a qual estava muito para além das minhas capacidades.
Confesso que desconhecia a existência de um fundo na TT relativo às licenças de casamento. Para mim é uma informação preciosa. É que se “ in caso” ainda havia a possibilidade da habilitação na OX de Germano Vicente Ferreira. Noutro caso, este de familiares meus, tenho a investigação das ascendências de uns avós parada, porquanto os registos paroquiais foram destruídos pela invasão dos franceses e não encontro nem a habilitação de genere de, pelo menos, um dos seus filhos que foi padre, nem a habilitação deste na OX de que foi cavaleiro professo, segundo o assento do seu óbito.
Caso me possa dar mais alguma informação sobre o fundo na TT das licenças de casamento muito lhe agradeço.
Apenas conhecia no AD de Évora os processos de dispensa matrimonial que já consultei e que me foram muito úteis.
No que respeita ao nome da mãe de D. Teodora Umbelina, apenas fiz o apontamento interrogativo, não por duvidar da bondade da sua leitura, mas porque em alguns assentos de baptismo de (outros) seus netos aparece Maria Joaquina.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Muito obrigado pela informação.
Na anterior mensagem esqueci-me de referir a forte probabilidade de Manuel Vicente Nunes, ou o Capitão Manuel Vicente Nunes, morador em Alcântara, testemunha do casamento de Vicente Ferreira, e padrinho de baptismo de seu filho Germano, ser um conhecido construtor naval, nomeadamente, da Nossa Senhora do Pilar, lançada ao mar em 1763, pronta para o serviço em 1764, reconstruída em 1769 com o nome “Conde de D. Henrique”.
http://marinhadeguerraportuguesa.blogspot.pt/2013/04/navios-da-real-marinha-de-guerra.html
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Relativamente ais Sumários Matrimoniais, queria em primeiro lugar citar textualmente uma mensagem de António Forjó neste forum sobre este assunto:
" Os Sumários Matrimoniais da Diocese de Lisboa referenciam os banhos dos casais em que um dos nubentes, pelo menos, não era natural da freguesia em que se celebrava o casamento.
Estão guardados na Torre do Tombo, vão de 1612 a 1800 e são consultáveis. Existe Indice para o período 1612 a 1673 mas organizado por maços. Após 1800 estão no Arquivo Histórico da Câmara Eclesiástica de Lisboa, no Convento de S. Vicente em Lisboa. São consultáveis mediante contacto prévio mas ignoro até que ano vão e se estão completos."
A minha experiência pessoal com estes fundos não é muito grande. Tenho recorrido a estes Fundos essencialmente nos casos de casamentos em Lisboa em que um dos noivos não era natural de Lisboa.
Os processos estão agrupados em maços por anos, mas infelizmente para alguns anos não existem processos.
Os processos em cada maço estão normalmente ordenados alfabeticamente pelo nome do noivo.
Caso não encontremos o processo no ano do casamento, será boa ideia procurar também pelo menos no ano anterior.
O minha taxa de sucesso não tem sido má, e a verdade é que graças a esses processos já consegui "fintar" o terramoto, conseguindo recuar algumas gerações que doutra forma não teria sido possível.
Consulte também este link sff:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=1281068
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Muito obrigado pela explicação.
A revelação da sobrevivência de mais uma fonte, os procedimentos para o casamento, “ in caso” da Diocese de Lisboa, mas nada obsta à não preservação dos mesmos nas demais Dioceses, é motivo de uma grande esperança para todos os que estão confrontados com a ausência de livros paroquiais.
E a verdade é que, por esta ou aquela razão ou muitas vezes sem motivo algum conhecido, faltam livros paroquiais.
Relativamente a Germano Vicente Ferreira confirmei a sua intuição inicial de que é enteado de Alexandre Lourenço de Magalhães.
Na freguesia de Santa Catarina da cidade de Lisboa, Vicente Ferreira (natural da freguesia da Madalena da cidade de Lisboa) em 21.12.1758 casou com Ana Bernarda Claudina, natural da freguesia de S. Brás do Samouco e moradora na vila de Aldeia Galega. (Lisboa, Santa Catarina, C13, 1165, Etombo). Deste casamento, pelo menos, houve:
- Germano Vicente Ferreira, nasceu em 2.9.1762 na freguesia de Santa Catarina, de cidade de Lisboa, onde foi baptizado em 19.9.1762, filho de Vicente Ferreira (natural da freguesia da Madalena da cidade de Lisboa) e de Ana Bernarda Claudina (natural de Samouco), moradores nos Peais de S. Bento. Foi padrinho de baptismo o Capitão Manuel Vicente Nunes, morador em Alcântara da freguesia de Santos (Lisboa, Santa Catarina, B14, fotograma 66, Etombo).
Vicente Ferreira, morador à boa … ?, casado com Ana Bernarda Claudina, faleceu em 13.1.1763, fez testamento e deixou por testamenteiros o Padre João Baptista Ribeiro, e José Teles, foi sepultado na Igreja velha (Lisboa, S. Paulo, O2, 103, Etombo).
Alexandre Lourenço de Magalhães, natural e batizado da freguesia de S. Martinho do Arco de Baúlhe, comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, (Cabeceiras de Basto), filho de João Lourenço de Magalhães e de s.m. Josefa de Araújo, solteiro, na freguesia de S. Paulo da cidade de Lisboa, em 16.7.1763 casou com Ana Bernarda Claudina, viúva de Vicente Ferreira, foram testemunhas o Reverendo Beneficiado João Baptista de Araújo, morador na freguesia da Ajuda, extra muros da cidade de Lisboa, e Agostinho da Silva, Mestre Cordoeiro, morador nesta freguesia (Lisboa, S. Paulo, C2, fotograma 1033, Etombo). Deste casamento, pelo menos, houve:
- Maria Madalena, nasceu em 25.5.1764 na freguesia de S. Paulo da cidade de Lisboa, filha de Alexandre Lourenço de Magalhães e de s.m. Ana Bernarda Claudina, onde foi baptizada em 8.6.1764, em casa, pelo Padre coadjutor Carlos de Sousa Salgado, foi padrinho João Rodrigues do Vale, desta freguesia (Lisboa, S. Paulo, B2, fotograma 544, Etombo).
Germano Vicente Ferreira e Maria Madalena são irmãos uterinos.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Ola Mario, como vai? Eu por aqui "quase alagada" mas felizmente ainda falta o quase! Nao tem feito muito frio mas ha 2 meses que nao para de chover.
Vi a sua mensagem que refere os Sumarios Matrimoniais da Diocese de Lisboa e lembrei-me dos meus Duarte Ferreira em que nao pude recuar mais ja' que o Manuel Jose Duarte Ferreira e a Joaquina Barbara foram casar 'a freguesia de S. Martinho de Sintra e nao existem livros para a possivel data ('a volta de 1770). Acha que o processo deles poderia estar na TT ja' que ambos eram de Lisboa e so' Deus sabe porque lhes apeteceu ir casar a Sintra?!
Sera' que o Arquivo buscaria isso?
Agradeco a sua opiniao.
Abracos.
Rosario
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RE: Ao Mário César Navarro
Olá Rosário
Sinceramente não sei responder às suas perguntas. A minha experiência em buscas neste fundo é bastante reduzida, e eu até hoje só procurei por casamentos realizados em Lisboa e em que um dos noivos não fosse de Lisboa.
Mas, na verdade e atendendo à descrição que é feita do Fundo na página da TT, não vejo nenhuma razão para que o processo desse casamento não possa estar lá.
Não sei se na TT fazem esse tipo de buscas.
Abraços
Mário César Navarro
PS - Boa sorte com as cheias !!!!
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Tal como suspeitava, o assento de baptismo de Vicente Ferreira foi reescrito no 1º livro de Baptismos da Madalena.
Pode vê-lo neste link:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4815526
(imagem 813.tif)
Neste assento consegue-se ler bem o nome do pai dele, chamava-se Ventura Rodriguez Montarroyos.
Já agora, repare que foram reescritos também os assentos de baptismo de 3 irmãos de Vicente Ferreira, é o imediatamente anterior e os dois posteriores. Todos os quatro assentos podem ser vistos na mesma imagem.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro Mário César Navarro
Muito obrigado pela pesquisa. Na freguesia da Madalena, eu iniciei a pesquisa no B1 do fim para o princípio, e a pesquisa no B2 do principio para o fim, mas ainda não tinha lá chegado.
Uma vez que a filiação dos Pais de Vicente Ferreira não é referida, a questão é agora saber, se existe o assento do casamento destes, celebrado na Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Após uma breve pesquisa online, fiquei com a ideia que era a Igreja da Conceição (a velha, por oposição à nova) e que o mesmo é dizer a Igreja do Carmo que também ardeu ... Se o meu entendimento estiver correcto, quanto a livros paroquiais estamos no fim da "linha".
Também tenho procurado o assento de baptismo de Ana (Bernarda Claudina) em S. Brás do Samouco e não dou com ele ( aliás, as Anas são muito poucas).
Com os meus cumprimentos,
Antonio Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Obrigada Mario. Sendo assim vou contactar a TT a ver o que me dizem.
Boa semana.
Rosario
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro Mário César Navarro
Muito obrigado pela informação.
Peço desculpa pelo tardar neste agradecimento, o qual não se deve a um menor interesse, mas pelo contrário no interesse em agilizar a informação a disponibilizar no tópico, contrariado por uma perturbação no funcionamento da TT online.
Persistindo a perturbação no funcionamento da TT online, fica o agradecimento e a promessa de regresso a este tópico, tão breve quanto o regular funcionamento da TT online o permita.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro Mário César Navarro
Por meu lapso, coloquei neste tópico a mensagem antecedente que a ele não se refere.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Quando li que eles tinham casado na Igreja da Santa Casa de Misericórdia, a minha primeira ideia foi dizer-lhe para procurar esse casamento nos livros que estão guardados no Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (no Largo Trindade Coelho em Lisboa).
Só ao consultar no site desse Arquivo a relação dos fundos disponíveis é que me lembrei de algo com que já me havia deparado anteriormente, ou seja, também esses livros foram afectados pelo terramoto.
Pode ver essa informação aqui:
http://www.scml.pt/areas_de_intervencao/cultura/arquivo_historico/fundos/
Só existem pois os livros de casamentos a partir de 1755.
Assim sendo, o registo original do assento ter-se-á perdido. Mas pode ter existido a necessidade desse assento ser reescrito, o que a ter acontecido seria no primeiro livro de casamentos que está no referido Arquivo. Por exemplo, caso algum descendente necessitasse de provar que estes seus antepassados eram casados (em virtude de um qualquer processo de habilitação), este casamento seria provavelmente reescrito. Mas, para ser sincero, creio que as hipóteses disso ter acontecido não devem ser muito elevadas.
Finalmente, e se me permite a especulação, creio que é provavel que um dos noivos (eventualmente a noiva) tivesse sido um órfão que tinha estado a cargo da Misericórdia. Mas não tinha necessariamente de ser exposta. Há anos deparei-me com um caso em que uma menina, inglesa e filha de "pais hereges" (eram ingleses protestantes), ficou a cargo da Misericórdia de Lisboa após a morte dos seus pais.
Mas claro está que se trata apenas de pura especulação da minha parte, motivada pelo facto de terem casado na Igreja da Santa Casa da Misericórdia.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Boa noite Antonio
So para lhe dizer que tenho um 7.o avo que foi secretario da Misericordia e a maior parte dos 11 filhos (entre 1705/25) embora tenham sido baptisados na igreja da Misericordia estavam registados na Se' onde eles moravam. Se foi por eles morarem la' ou por a Se' ser perto da Conceicao Velha isso nao sei.
Quem sabe se tambem os seus nao estarao onde residiam ou mesmo na Se'? De^ uma vista de olhos por la nem que seja so para eliminar a questao.
Com os meus cumprimentos.
Rosario
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RE: Cara Rosario
Cara Rosario
Muito obrigado pelo interesse e informação.
Mas neste caso, Vicente Rodrigues Montarroios e s.m. Maria Teresa de Jesus, (Pais de Vivente Ferreira que teve o seu assento de baptismo de 7.2.1724 reconstruído, pelo facto de o terramoto ter destruído os registos paroquiais da Madalena; Lisboa Madalena, B1, fotograma 813, Etombo), também são naturais e baptizados da freguesia da Madalena e foram recebidos na Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Nada dizendo o assento de baptismo reconstruido de Vicente Ferreira, nem dos seus irmãos, quanto à identificação dos seus Avós, em sede de registos paroquiais a hipótese que restava era a da Igreja da SCM, onde Vicente Rodrigues Montarroios e Maria Teresa de Jesus casaram, para se chegar à identificação daqueles.
Tanto quanto resulta da minha pesquisa online, nesse período, a Igreja de SCM de Lisboa era a da Conceição que também foi destruída pelo terramoto.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
PS: Na FamlySearch também pesquisei o arquivo da SCM de Lisboa e não constam registos paroquiais anteriores ao terramoto.
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro Mário César Navarro
Só agora vi a sua mensagem antecedente.
Assim que possível vou procurar a habilitação de Germano Vicente Ferreira na Ordem de Cristo.
Dos padrinhos de baptismo dos filhos de Vicente Rodrigues Montarroios e de Maria Teresa de Jesus houve dois que despertaram a minha atenção. São eles o padrinho de Josefa, José Gomes Ferreira, e a madrinha da mesma, Rosa Maria de Viterbo.
José Gomes Ferreira, porque há Gomes Ferreiras em S. Brás do Samouco… E a madrinha porque recorrentemente, nas minhas pesquisas, encontro senhoras desta família, sempre em Lisboa, e daí ter formado a ideia de que será uma família eminentemente urbana e lisboeta, mas com uma forte ligação ao Ribatejo/Alentejo.
Aproveito a ocasião, para lhe pedir o favor da leitura do assento de casamento, de 19.1.1739, de José Costa Ferreira, natural e batizado na freguesia de S. Brás do Samouco, filho de João Dias (já defunto) e de Luísa Ferreira, com Joana Maria Rosa, filha de … ? …. (será Jorge o 2.º nome) e de Paula ? Maria. Testemunha Vicente Ferreira, morador Aldeia Galega (Alcochete, Samouco, São Brás, C1, fotograma 64, Etombo)].
(Nada nos permite concluir que este Vicente Ferreira, morador no Montijo que testemunhou este casamento seja o Vicente Ferreira, nascido em nasceu em 22.1.1724 na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, filho de Ventura Rodrigues Montarroios e de sm Maria Teresa de Jesus, Pai de Germano Vicente Ferreira)
O que me intriga muito é o 1.º nome do pai da nubente…, mas não quero influenciar.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro Mário César Navarro
Só agora vi a sua mensagem antecedente.
Assim que possível vou procurar a habilitação de Germano Vicente Ferreira na Ordem de Cristo.
Dos padrinhos de baptismo dos filhos de Vicente Rodrigues Montarroios e de Maria Teresa de Jesus houve dois que despertaram a minha atenção. São eles o padrinho de Josefa, José Gomes Ferreira, e a madrinha da mesma, Rosa Maria de Viterbo.
José Gomes Ferreira, porque há Gomes Ferreiras em S. Brás do Samouco… E a madrinha porque recorrentemente, nas minhas pesquisas, encontro senhoras desta família, sempre em Lisboa, e daí ter formado a ideia de que será uma família eminentemente urbana e lisboeta, mas com uma forte ligação ao Ribatejo/Alentejo.
Aproveito a ocasião, para lhe pedir o favor da leitura do assento de casamento, de 19.1.1739, de José Costa Ferreira, natural e batizado na freguesia de S. Brás do Samouco, filho de João Dias (já defunto) e de Luísa Ferreira, com Joana Maria Rosa, filha de … ? …. (será Jorge o 2.º nome) e de Paula ? Maria. Testemunha Vicente Ferreira, morador Aldeia Galega (Alcochete, Samouco, São Brás, C1, fotograma 64, Etombo).
(Nada nos permite concluir que este Vicente Ferreira, morador no Montijo que testemunhou este casamento seja o Vicente Ferreira, nascido em nasceu em 22.1.1724 na freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, filho de Ventura Rodrigues Montarroios e de sm Maria Teresa de Jesus, Pai de Germano Vicente Ferreira)
O que me intriga muito é o 1.º nome do pai da nubente…, mas não quero influenciar.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Finalmente consegui ter algum tempo para espreitar os livros de Samouco.
Comecei por tentar encontrar o assento de baptismo de Ana Bernarda Claudina, que disse há alguns dias que ainda não tinha encontrado.
Pois bem, acho que é aquele que se encontra na imagem 107.tif.
Terá nascido em 14/05/1730 e sido baptizada em 21/05/1730, e era filha de Bernardo Nunes, natural do lugar do Eixo Bispado de Coimbra e de Maria da Encarnação natural de São Brás do Samouco.
Como sabe o registo do casamento de Ana Bernarda Claudina é muito difícil de ler e tive então grande dificuldade em ler o apelido do pai del., Fui agora revisitar esse registo e de facto parece-me agora que o nome do pai da noiva que lá está escrito é Bernardo Nunes. Já o nome da mãe, que aqui no baptismo está Maria da Encarnação, no casamento continua a parecer-me Maria da Conceição.
De qualquer forma, creio que será este o baptismo. E de notar que o padrinho de casamento também era Nunes, era o já falado Manuel Vicente Nunes, seria família ?
Como entretanto o site do AD Setúbal ficou em baixo, não pude agora ler o casamento de que me falou.
Ficará para amanhã.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro Mário César Navarro
Em 1728 ou 1729 no livro dos casamentos de S Brás do Samouco está o assento do casamento de um Bernardo Nunes.
Contudo, a letra está muito sumida. Quiçá quem logre inverter as cores no assento, ou seja pôr a preto o que está a branco e a branco o que está a cor, o que eu não sei fazer, consiga ler alguma coisa… (Samouco, São Brás, C1, fotograma 51, Etombo).
Pelo assento à margem dos nomes dos nubentes, parece-me ser de Bernardo Nunes C/ M.ª Conceição.
Manuel Vicente Nunes foi testemunha do casamento de Vicente ferreira com Ana Bernarda Claudina (Lisboa, Santa Catarina, C13, 1165, Etombo) e padrinho de baptismo de Germano Vicente Ferreira, filho deste casal (Lisboa, Santa Catarina, B14, fotograma 66, Etombo).
No assento de baptismo de Germano Vicente Ferreira, Manuel Vicente Nunes está claramente identificado como Capitão, na leitura que fez do assento de casamento de Vicente Ferreira com Ana Bernarda Claudina, ao referir que foram testemunhas, antes do Manuel, de Manuel Vicente Nunes deixou um espaço em branco. Adivinhando... será Capitão.
Tanto quanto me parece, Manuel Vicente Nunes foi um conhecido construtor naval e através da Marinha ou da TT (Mercês) deve ser possível estabelecer a sua filiação, pelo menos paterna.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Relendo o assento de casamento de Vicente Ferreira com D. Ana Bernarda Claudina, de facto parece que o que está escrito antes de Manuel Vicente Nunes é a palavra "Capitão".
O assento de casamento que indica é de facto de Bernardo Nunes com Maria da Conceição. Ele era natural do lugar do Eixo, freguesia de Santo Isidoro bispado de Coimbra, o que corresponde à freguesia do Eixo do concelho de Aveiro. Era filho de Pedro André e de Maria (?) Nunes.
Ela era natural de Samouco e era filha de André Pinheiro e de Joana Baptista (pode ver o casamento dos pais em 1699 na imagem 9.tif).
Agora, e relativamente ao casamento que me pediu para analisar de José da Costa Ferreira com Joana Maria Rosa, o nome do pai da noiva pareceu-me ser Frutuoso Jorge e fiquei na dúvida se a mãe da noiva se chamaria Paula ou Páscoa. Resolvi arriscar e procurar directamente o casamento dos pais dela e encontrei-o na imagem 41.tif, confirmando que o pai da noiva era mesmo Frutuoso Jorge e a mãe era de facto Páscoa Maria. Frutuoso Jorge era natural do lugar de Lagos, freguesia de Alvadia, concelho de Cerva, bispado de Braga (que corresponde actualmente à freguesia de Alvadia, concelho de Ribeira de Pena, distrito de Vila Real).
Relativamente ao Vicente Ferreira que aparece como testemunha nesse casamento, parece-me conseguir ler que o mesmo era cirurgião, logo tratar-se-ia provavelmente de outro Vicente Ferreira.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro Mário César Navarro
Muito obrigado. Por mim, não chegava nem perto…
Estou a condensar a informação,
André Pinheiro, em 12.10.1699, casou com Joana Baptista (Alcochete, Samouco, São Brás, C1, 8 e 9, Etombo). Deles, pelo menos, houve:
1-António Pinheiro, em … , casou com Joana Baptista … ?, filha de Francisco Rodrigues (natural da vila do Barreiro) e de Isabel Pereira. Deles pelo menos houve:
1.1- Afonso, filho de António Pinheiro e de Joana Baptista…?, foi baptizado em 23.1.1743. Foi padrinho Afonso Pereira Pato (Alcochete, Samouco, São Brás, B3, 139, Etombo)
2- Maria da Conceição, em 1728 ou 1729 ?, casou com Bernardo Nunes, natural do lugar do Eixo na freguesia de St.º Izidoro, Bispado de Coimbra, filho de Pedro André e de Maria? Nunes (Alcochete, Samouco, São Brás, C1, 51, Etombo). Deles, pelo menos, houve:
2.1- Ana Bernarda Claudina…
Relativamente à mulher de António Pinheiro, também Joana Baptista, peço-lhe o favor da leitura do assento de baptismo de Afonso, filho deste casal, porquanto parece-me que é nomeada por um terceiro nome que não logro decifrar.
Sendo possível, peço-lhe também o favor de me aclarar qual o ano do casamento de Bernardo Nunes com Maria da Conceição, 1728 ou 1729 …?
Estou a tentar estabelecer a ascendência de Jerónima Angélica, mulher de Jerónimo Lourenço de Araújo (irmão de Alexandre Lourenço de Magalhães, 2.º marido de Ana Bernarda Claudina)
O que segue, são os meus apontamentos quanto à ascendência - provável - de Jerónima Angélica.
Desde logo, porque no assento do seu casamento de 23.10.1770 de Jerónima Angélica com Jerónimo Lourenço de Araújo (Alcochete, Samouco, São Brás, C1, fotograma 90, Etombo) ainda não logrei a leitura do nome do Pai de Jerónima Angélica, ficando-me por Domingues… Quanto à Mãe, parece-me não haver dúvida que é Marcelina Maria.
Pelo que, mais lhe peço o favor da leitura do assento de casamento de Jerónimo Lourenço de Araújo com Jerónima Angélica.
No pressuposto que o Pai de Jerónima Angélica é Domingos Costa casado com Marcelina Maria, seguem os meus apontamentos relativos à ascendência de Jerónima Angélica.
De Manuel da Fonseca e sm de Maria Costa, pelo menos, houve:
- Domingos Costa que segue § A
-Vicente da Costa
- Margarida, bp 31.12.1712, Padrinho André Pinheiro, Tio por afinidade (Alcochete, Samouco, São Brás, B3, fotograma 54, Etombo)
§A
De Domingos Costa, filho de Manuel da Fonseca e de Maria Costa, e de sm Marcelina Maria, filha de Pascoal Francisco e de Isabel Maria, pelo menos, houve:
1 - Sem nome, bp 14.6.1736 (Alcochete, Samouco, São Brás, B3, fotograma 117, Etombo);
2- Isabel, bp 4.2.1742 (Alcochete, Samouco, São Brás, B3, fotograma 138, Etombo);
3- Cipriana, bp 5.1.1746 (Alcochete, Samouco, São Brás, B3, fotograma 146, Etombo);
4- Bernardina, bp 19.1.1749 (Alcochete, Samouco, São Brás, B3, fotograma 154, Etombo);
5 - Jerónima Angélica, natural e baptizada na freguesia de S Brás do Samouco, filha de Domingos Costa e de sm Marcelina Maria, em 23.10.1770 casou com Jerónimo Lourenço de Araújo, natural e baptizado da freguesia de S. Martinho do Arco de Baúlhe, Arcebispado de Braga, filho de João Lourenço de Magalhães e de sm Josefa de Araújo (Alcochete, Samouco, São Brás, C1, fotograma 90, Etombo).
Ainda não descobri onde foi o casal morador. Pesquisei os baptismos da freguesia da Madalena, praticamente na década seguinte à do casamento, e não lhes encontrei rasto.
No entanto, encontrei o assento de óbito, em 24.11.1795, de Jerónimo Lourenço de Araújo, casado que foi com “Cipriana Angelica” (Lisboa, Madalena, O2, 77, Etombo).
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro Mário César Navarro
Estive a reler o assento de casamento de Jerónimo Lourenço de Araújo, sua mulher é identificada por Cipriana Angélica e não por Jerónima Angélica.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Boas notícias. Relativamente aos sumários matrimoniais (já) há os livros de índices seguintes:
1700-1709, 1710-1719, 1720-1734, 1735-1755, 1771-1785.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Ao Mário César Navarro
Caro António Pena Monteiro
Muito obrigado por essa informação, que para mim é novidade. Esses índices serão muito úteis, especialmente quando se tem apenas uma ideia aproximada sobre o ano do casamento.
Mas diga-me por favor, esses índices apenas são consultáveis presencialmente na própria Torre do Tombo, certo ?
Ou estão já disponibilizados na net ?
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ao Mário César Navarro
Estimado Mário César Navarro
Os índices são da autoria de António Forjó o qual, tanto quanto me parece, com o mesmo nome de utilizador, frequenta ou frequentou este fórum.
Indica o ano do processo de casamento e os nomes dos nubentes.
Estes índices são uma “via verde”, ou em alguns casos uma ” chave única”, de acesso à informação para a resolução de casos “bicudos”.
Infelizmente, tanto quanto sei, não estão online.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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