Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
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Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caros Confrades
Identifiquei dois ramos desta família ambos oriundos de Vila Nova da Barquinha, mas um a partir da freguesia da Atalaia e outro da Praia do Tejo. Casam entre si já em finais do séc XIX e e ambos descendem de dois Manuel Dias Sirgado, Um Dr, Manuel Dias Sirgado, aparentemente já do séc XIX na Praia do Tejo, passando a Torres Novas e outro, nascido antes de 1775 residente na Atalaia cuja descendência habita a chamada quinta do Mello em Riachos
Algum dos confrades terá encontrado esta gente ao longo das suas pesquisas?
Antecipadamente grato
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Confrade
Com refrência ao Jornal de Horticultura Prática, Volumes 14-16, 1883, tenho um apontamento que menciona a Quinta do Mello, em Torres Novas, pertencente a um esclarecido agricultor o sr. António Maria de Carvalho. Consegue-me identificar o referido senhor ?
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Tenho estes nomes que retirei do Anuário de Portugal do ano de 1909,cito:
- MANOEL DIAS SIRGADO - Secretário da Administração do Concelho de Torres Novas,Alquilador e Carruagens de Aluguer,1909
- ALFREDO DIAS SIRGADO - Agricultor e Viticultor em Torres Novas,1909
- AUGUSTO DIAS SIRGADO - Ammauense da Câmara Municipal de Torres Novas em 1909
- LEONEL DIAS SIRGADO - Ammauense da Câmara Municipal de Torres Novas em 1909
- JOSÉ da SIRGADO - Commerciante em Olaia: Argea Torres Novas,1909
- JOSÉ SIRGADO - Lavrador em Olaia: Argea, Torres Novas,1909
Penso que ainda não tinha enviado estes nomes?
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro João Barroca,
Com o apelido Vieira, na Atalaia e em Tancos, quem é que aparece no Anuário de Portugal mais antigo a que tem acesso ?
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro António Pena Monteiro
Tenho estes nomes,cito Anuário de Portugal de 1908:
- JOAQUIM JOSÉ VIEIRA - Commerciante na Moita,Atalaya(Villa Nova da Barquinha),1908
- MANOEL VIEIRA da CRUZ - Exportador de Madeira,Lavrador em Paio de Pelle(Villa Nova da Barquinha),1908
- MANOEL VIEIRA THOMÉ - Proprietário de Barcos,Aduellas e Madeira de Castanho,Lavrador ou Agricultor,Negociante e Commerciante em Villa Nova da Barquinha ,1908
- AUGUSTO ALVES VIEIRA - Secretário da Associação Hospitalar do Concelho da Barquinha,1908
- JOÃO LEOPOLDINO VIEIRA - Negociante e Commerciante em Villa Nova da Barquinha,1908
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro João Barroca
Muito lhe agradeço a sua atenção.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Confrade
Por esta altura e, mesmo até já no seculo XX estes Dias Sirgado aparecem nos assentos de Riachos como residentes na quinta do Mello, na mesma Riachos (Torres Novas)
Se o proprietário, como diz, era o Sr. António Maria de Carvalho (nome que julgo não ter encontrado ainda ligado a esta gente) e não existia parentesco entre uns e outros, não vejo outras hipóteses que não sejam as de serem locatários, rendeiros ou pessoal residente.
Mas procurarei esse esclarecido agricultor (designação que merece sempre o respeito de Ribatejano) nos paroquiais de Riachos e, do que apurar lhe darei conta.
Melhores cumprimentos e muito grato pela informação
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro João Barroca
Quanto aos Dias Sirgado que me envia, tendo presentes as datas, nomes apelidos e localidades parece muito provável que sejam parentes dos que investigo.
Vou procurar encaixá-los no respectivo puzzle, o que pode demorar algum tempo porque implica sempre deslocações ao AD de Santarém
Agradeço muito o seu contributo
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Tenho muito interesse em identificar este António Maria de Carvalho. Tanto, que já fiz pesquisa nos óbitos de Santiago de Torres Novas. Infrutífera…
Quando li o seu tópico tive a esperança que o Confrade pudesse dar-me uma grande ajuda. Admiti então a hipótese de poder haver uma relação de parentesco entre o referido senhor e a família que investiga.
Quando fiz a minha pesquisa sobre António Maria de Carvalho, o Jornal de Horticultura Pratica ainda não estava disponível one line para consulta, pelo que fiz a nota de que lhe dei conta em função, tão só, do pequeno excerto a que então tive acesso.
Hoje fiz nova pesquisa e a situação alterou-se. Já pode consultar-se, one line, o Jornal de Horticultura Pratica e encontrar, na página 243, do n.º VXI (1885), o que lhe referi.
Do teor da noticia, que pode agora ser lida na sua integra, e pelas minhas contas António Maria de Carvalho terá comprado a quinta do Mello por volta de 1881.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro António Pena Monteiro
Já fez pesquisas em Santiago de Torres Novas mas uma vez que a Quinta do Melo é em Riachos talvez fosse de pesquisar estes paroquiais.
Conheço bem o actual dono da Quinta do Melo. Posso tentar saber alguma informação que possa haver, se tiver interesse.
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro António Pena Monteiro, se mo permite Ribatejano de gema por muitos Costado, incluindo Mestre Luís Lopes que ensinou tanta gente!
Tomei muito boa nota do seu interesse e incluirei o seu António Maria de Carvalho nas pessoas de Riachos a investigar
Infelizmente não me posso deslocar ao ADS tanto quanto gostaria, tanto por razões de trabalho quanto de gestão de crise.
Mas a sua cronologia intrga-me. Em 1862 No assento de casamento de José Dias Sirgado, que era proprietário em Riachos, este surge a viver na quinta do Mello e José de Sousa Pereira Rivotti, marido de Irene Maria Dias Sirgado ao casar em 1925 consta ainda como residente na quinta do Mello.
Não consegui avaliar ainda se os Dias Sirgado eram médios ou pequenos proprietários, mas a Irene csou com o único filho (judicialmente reconhecido) de Lourenço Carlos Rivotti, marido de Rita Bonacho dos Anjos (Senhora alfeira) e ambos se podem talvez considerar como grandes proprietários, as casas passavam os limites da comarca
Admito que não fossem pessoal resdente na quinta do Mello (é uma suposição) mas então algum tipo de parentesco, ou relação estreita poderá justificar que os Dias Sirgado surjam como residentes na quinta do Melo durante 3 gerações, sem que nada me permita adiantar que dela eram donos.
Enfim (quase) tudo acaba por se saber nestas épocas recentes, esperemos que sim
Com os meus cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Agradeço-lhe a amabilidade e atenção dispensadas.
Da leitura do artigo no Jornal de Horticultura Pratica, o que me parece resultar é que, por volta de 1881, António Maria de Carvalho terá “chegado” à quinta do Melo através da compra de, pelo menos, uma área razoável (a produção de 310 pipas de vinho indicia-o). Agora se o que comprou na quinta do Melo foi em propriedade perfeita, ou o seu domínio útil, não está no âmbito do artigo (a enfiteuse perdura até ao pós- 25 de Abril de 1975).
Por outro lado, desde pelo menos 1862, na família que investiga há 3 gerações que são moradores na mesma quinta, o que indicia que a “chegada” a essa quinta de António Maria de Carvalho não afectou o interesse que motivava essa família a nela ser moradora. E que necessariamente seria um interesse ponderoso.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José de Castro Canelas
Muito lhe agradeço a sua atenção, toda a informação é sempre muito bem-vinda. O meu interesse é identificar António Maria de Carvalho que em 1885 já devia ter uma idade avançada e que nessa quinta deve ter deixado uma grande vinha. O Confrade Manuel Lamas de Mendonça pretende saber quais os interesses na mesma quinta que motivaram, desde pelo menos 1862, 3 gerações da família que investiga a nela serem moradores.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José de Castro Canelas
No atinente a Riachos os paroquiais a utilizar são, geralmente, Santiago e S. Pedro de Torres Novas Onde -á margem dos assentos- o pároco escrevia "Riachos" ou outro lugar sob alçada destas paróquias.
De facto este assunto da quinta do Mello é intrigante, uma vez que o avô da minha mulher, José de Sousa Pereira Rivotti ainda surge, no primeiro quartel do século XX, como residente na supra citada propriedade, que todavia não consta do inventário orfanológico por morte do seu pai, o Dr. Lourenço Carlos Rivotti, nem faria sentido que lhe viesse pelos Bonacho dos Anjos, porque era filho natural legitimado e o pai havia casado com separação de bens. A ligação, qualquer que ela fosse, só poderia vir pelos Dias Sirgado a quem pertencia a mãe do meu sogro
Com efeito no casamento nº 6/1862, de 16 de Maio, da freguesia de Santiago de Torres refere-se expressamente que o nubente José Dias Sirgado era natural da Barquinha, Atalaia, e morador na quinta do Mello na freguesia de Santiago de Torres Novas.
Inclusivamente o matrimónio foi celebrado na quinta por a noiva (com que o José coabitava já) se encontrar doente em perigo de vida
Talvez o seu amigo actual proprietário tenha alguma ideia sobre o assunto
Cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Peço desculpa pela minha ignorância relativamente a constarem nos paroquiais de Santiago os assentos de Riachos, que julgava ter esta paróquia registos próprios. Possivelmente é uma paróquia mais recente e realmente nunca tive necessidade de investigar os paroquiais desta zona apesar da minha família ser aí proprietária.
Realmente parece-me, pelo que conheço da zona, que a Quinta do Melo não deverá estar ligada à família Bonacho dos Anjos apesar desta ter propriedades muito próximas senão confinantes.
Assim que tiver oportunidade falarei com o dono da Quinta do Melo e darei notícias.
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Sirgado não é um nome vulgar e eu sabia que já me tinha cruzado com este nome. Julgava que tinha sido nos registos paroquiais, mas como não tinha tomado notas era o mesmo que nada…
Recordo agora que assim não é.
Admitindo um eventual interesse, ainda que muito remoto, para a investigação que desenvolve, é com muito gosto que partilho a informação.
Com referência ao dia 2 de Janeiro de 1808, num livro de contabilidade, tenho o lançamento do recebimento do:
- “Valor de uma Ordem sobre Manuel Dias Sirgado, em metal ------------480$000” (réis).
Infelizmente, o aludido livro não fornece qualquer pista para a origem da dita Ordem, nem há menção de outros negócios com Manuel Dias Sirgado. Ainda assim, à data, 480.000 réis era “dinheiro”. Pelo que nos dá uma medida da capacidade económica deste Manuel Dias Sirgado.
No mesmo, há lançamentos do pagamento ao Arrais José Sirgado, de Tancos, e ao Arrais Manuel Sirgado, de fretes do transporte de trigo, pelo Tejo para Lisboa.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Confrade,
No livro "Memórias de Torres Novas", de Artur Gonçalves, encontra muita informação sobre as Quintas do Melo e da Várzea. situadas no concelho de Torres Novas. Apenas a Quinta da Várzea, nos Riachos, esteve na posse dos Dias Sirgado.
Relativamente a Manuel Dias Sirgado, morador na Barquinha, no início do século XIX, tenho a informação de que teve sociedade comercial com Francisco António Bernardes, de Aldeia da Cruz, no concelho de Ourém. Em 1818, Manuel Dias Sirgado, da Barquinha, e Maria Luísa de Sousa, viúva de Francisco António Bernardes, intentaram uma acção cível no Tribunal de Ourém contra um devedor à referida Sociedade.
Francisco António Bernardes, filho do falecido do mesmo nome, era morador na Barquinha em 1841. A sua ida para a Barquinha relaciona-se possivelmente com a actividade comercial de Manuel Dias Sirgado.
Cumprimentos.
António de Oliveira Francisco
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caros Confrade António de Oliveira Francisco e Pena Monteiro
Muitíssimo grato pela sua priosa indicação sobre a obra de Antur Gonçalves que não sendo consultável em Benavente irei procurar no Arquivo de Santarém-
Resta-me saber se esse Manuel Dias Sirgado será o pai ou irmão do José Dias Sirgado avô da Irene Dias Sirgado casada com José de Sousa Pereira Rivotti do Casal das Flores. De qualquer forma essa actividade explica uma movimentação financeira de certo vulto detectada pelo Confrade Pena Monteiro.
A posse da quinta da Várzea é um elemento adicional importante mas não exlica ainda a residência na quinta do Mello.
Muito grato pelos vossos importantes Contributos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Confrade Manuel Lamas de Mendonça,
Penso que no Arquivo Distrital de Santarém não existem as obras de Artur Gonçalves. Como vou lá com frequência posso deixar-lhe os principais elementos relativos às duas Quintas, do Melo e da Várzea. Logo que vá a Santarém envio-lhe uma mensagem.
Depois de ver este seu tópico fiz uma pequena pesquisa na BD do Geneall e constatei com tristeza que o meu Amigo e Colega Mário Rivotti faleceu em 2010. Conhecemo-nos no ano lectivo de 1973/1974, no curso do IFP, em Rueil-Malmaison. Éramos um pequeno grupo de portugueses e convivíamos todos bastante.
Guardo dele as melhores impressões.
Com os meus melhores cumprimentos.
António de Oliveira Francisco
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Carissimo Engº Oliveira Francisco
è com emoção e carinho que llhe digo que o Mário era meu sogro, viveu nesta casa os últimos anos, aqui morreu e está sepultado
Se o Geneall autorizar, e seguindo as regras, peço-lhe que lhe dêm o meu mail para podermos falar dele e enviar-lhe o Trabalho sobre a família Rivotti cuja publicação aqui tem sido particularmente morosa, nem o Engº lhe dão.
Mas o trabalho ficou feito em grande parte graças ao Pedro Villa Franca, que foi casado com uma Rivotti
Permita-me o abuso de lhe enviar um abraço
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José de Castro Canelas
Sobre José Pedro de Campos (pelo menos era assim que assinava) que viveu na Golegã, nos meados do séc. 19, eu preciso de saber com quem foi casado e quantas vezes casou…
Para melhor o situar no tempo, em 1855 José Pedro de Campos foi testemunha, em Santa Cita, do casamento dos meus trisavôs.
Aliás, é no assento desse casamento que é dado como sendo da Golegã.
Sobre este José Pedro de Campos tem alguma informação?
Com os meus cumprimentos
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caros Senhores
vou tentar responder às vossas questões
Matilde Souto Pires
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Senhor lamas de Mendonça
A quinta de Monflorido foi de Manuel Dias Sirgado ,casado com D. Maria da Conceição Pinto, de Vila Nova Da Barquinha
Seu filho Doutor Manuel Dias Sirgado , por morte de seu pai ficou com a posse desta Quinta em 12-1-1865
O Dr. Manuel Dias Sirgado faleceu nesta quinta em 17-6-1885,ficando a quinta para a viuva D. Maria da Nazaré Catalão Sirgado até 26-9-1899
O Dr. Manuel Dias Sirgado foi um importante lavrador do concelho de Torres Novas e várias vezes vereador da Câmara de Torres Novas
Criador de gado,bravo ,e grande impulcionador das corridas de touros, formou a Associação Tauromática de Torres Novas.E por insuficiencia de capital ,o dito doutor chamou a si a responsabilidade da conclusão da Praça que se inaugurou em 17-5-1885,sendo o curro de gdo fornecido pelo lavrador Doutor Manuel dias sirgado
Matilde Souto Pires
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Senhor António Pena Monteiro
Com o apelido Vieira houve uma Maria Vieira ,moradora e natural da Barquinha, da freguesia de Nossa Senhora da Purificação da vila da Atalaia, que deve ter nascido por volta de 1615 e casado por volta de 1635 com António Gonçalves Sadio.Estes pais de Manuel Gonçalves Sadio ,baptisado em1665 , que casou com Leonor Pinheiro ,filha de Manuel Esteves e Maria Esteves.Foram pais do Capitão Nicolau Vieira que casou com Maria de Jesus Maçoa (talvez natural de Mação).O capitão nasceu em 6-12-1679 2 casou em 27-7-1706
o capitão Nicolau Vieira teve um filho natural antes de casar de nome João, em 28-7-170B
A Maria de Jesus Maçoa era filha de António Vieira Zagalo ou Zagaio?e de Maria Maçoa da Barquinha,moradora na quinta da venda Nova na barquinha
Matilde Souto Pires
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Esqueci-me de acrescentar que Maria de Jesus Massoa ,nasceu em1685 ou 1686,mas que o nascimento so foi justificado ,com ela já casada ,em 1727
Matilde Souto Pires
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Senhor Pena Monteiro
O Doutor António Maria de Carvalho comprou a Quinta do Melo em 1824, arrematada em hasta pública., filho do 1º e único barão de Chanceleiros.
era casado com D. Elisa de Almeida e Nápoles
Fillho do barão Manuel António de Carvalho e D.Maria José de Carvalhosa Henriques
Neto Paterno de Sebastião José de Carvalho e D. Josefa Maria de Almeida
Neto Materno de João Anastácio de Carvalhosa Henriques e de D. Ana José de Carvalho e Silva
Era irmão do 1º visconde de Chanceleiros
matilde Souto Pires
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Caro Doutor Manuel Lamas de Mendonça,
Já pedi ao Moderador para fazer o favor de lhe enviar o meu endereço electrónico.
Tenho bastante interesse no Trabalho sobre os Rivotti, pelo que desde já agradeço a sua disponoibilidade.
Retribuo o abraçp.
António de Oliveira Francisco
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Senhora Dona Matilde Souto Pires
Antes do mais os meus agradecimentos pelas suas preciosas informações.
Efectivamente existia a tradição na família de que haviam estado ligados ao touo bravo. Mas, como tenho verificado frequentemente, a tradição oral tende a transformar-se numa lente de aumentar e num biombo que tapa e esconde o que parece menos ilustre, ou de todo singelo e humilde. Encontrei , é certo, um Alfredo Sirgado como sócio do Club Tauromáquico, mas, como não conheço a sua ligação a este tronco não de importância demasiada.
Temos agora umas quantas precisões a a efectuar com os livros paroquiais nas mãos.
O quarto avô do ramo que estudo José Dias Sirgado, residente (ao menos temporariament) na quintan quinta dos Mello em Riachos nasceu em 1798 e era filho de um Manuel Dias Sirgado da Atalaia Vila Nova da Barquinha e, pelo inventário orfanológico realizado por sua morte deduz-se que era irmão dum segundo Manuel Dias Sirgado, e se este Manuel Dias Sirgado poderá identificar-se, talvez co m ofilho de um quarto Manuel Dias Sirgado, precisamente O SEU Manuel Dias Sirgado ,casado com Maria da Nazreth Catalão, que no registo de casamento nº 22/1886 de Santiago de Torres Vedras, vem referido como Dr. Manuel Dias Sirgado,da Barquinha da quinta da Benflorida, marido de Maria da Nazaré Catalão , pais do noivo, também Manuel Dias Sirgado que casa a 29.9.1886 com Dona Maria Zulmira de Seixas Moita (esta senhora descendente dos Pedroso Palyart da Chamusca).
Enfim um puzzle que julgo constituído por parentes necessáriamente próximos mas que importa ordenar.
Receba, minha senhora e Confreira os renovados agradecimentos do
Manuel Lamas de Mendonça
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Cara Senhora D. Matilde Souto Pires
Muito lhe agradeço toda a informação.
Infelizmente, a minha pesquisa não está tão adiantada, e de alguma forma limitada pela ausência de alguns livros de registos paroquiais de Tancos, em resultado ao que se diz da invasão dos franceses. Por ora, em Tancos, o mais longe que consigo ir é até meados do séc. XVIII, com base em assentos de óbito do séc. XIX e em assentos de baptismo refeitos em 1812.
O motivo do meu pedido ao Confrade João Barroca, relativo ao apelido “Vieira”, foi o de estar à procura da descendência de D. Maria Joana de Carvalho e Silva, nasceu em 30 de Setembro de 1832 na vila da Atalaia, foi baptizada em 15 de Outubro de 1832 na Igreja de N. S. da Assunção da vila da Atalaia, filha de Rodrigo António da Silva, natural da vila da Atalaia, e de D. Antónia Margarida de Carvalho de Mesquita e Silva, natural de Tancos (embora, em regra, nos registos paroquias seja dada como natural da freguesia da Madalena da cidade de Lisboa); neta paterna do Doutor Arcanjo José das Neves e de D. Maria Maximiana da Silva; neta materna de Vicente José de Carvalho, natural da freguesia de S. Martinho das Antas (hoje, no concelho de Sabrosa) e de D. Rosa Justiniana de Mesquita e Silva, natural da vila de Tancos.
Em 14 de Setembro de 1853, na Igreja N. S. da Conceição da vila de Tancos, D. Maria Joana de Carvalho e Silva casou com (seu primo) Francisco José Vieira, natural da freguesia da Madalena da cidade de Lisboa, filho Francisco José Vieira, natural da freguesia de S. João do Rei, Arcebispado de Braga, e de D. Ana Cândida de Carvalho, natural da freguesia da Madalena da cidade de Lisboa; neto paterno de Fernando António de Almeida e de D. Maria Teresa de Araújo; neto materno de Vicente José de Carvalho e de D. Rosa Justiniana de Mesquita e Silva.
Faleceu Francisco José Vieira em 23 de Novembro de 1879, na rua de S. Filipe de Neri, n.º 50, 3º andar, da freguesia de S. Mamede, de Lisboa, e deixou 2 filhos menores.
Deste casamento houve:
1- Francisco José Vieira, foi baptizado a 11 de Dezembro de 1854 na Igreja de N.S. da Conceição de Tancos, faleceu 21/10/1912. Foram padrinhos de baptismo Francisco da Silva, da Chamusca, e D. Mariana de Carvalho e Silva, Tia materna do baptizado. Casou em 1867 com D. Ana Maria dos Santos, de Santarém.
2 – João, foi baptizada ao 10 de Abril de 1856 na Igreja de N.S. da Conceição de Tancos, foram padrinhos de baptismo João Rebelo Farinha, da Barquinha, e D. Mariana Emília de Carvalho e Silva, Tia materna do baptizado.
3 – Adelaide, nasceu em 6 de Setembro de 1858, em Tancos, foi baptizada ao 23 de Dezembro de 1858 na Igreja de N.S. da Conceição da vila de Tancos. Faleceu em 22 de Agosto de 1864 na vila de Tancos.
4 – José, nasceu em Tancos em 25 de Setembro de 1860, foi baptizado ao 9 de Dezembro de 1860 na Igreja de N.S. da Conceição de Tancos. Foi padrinho José Cláudio Caldeira, madrinha N. S. da Conceição.
5 – José Maria da Silva Vieira, (segundo do nome) nasceu em 11 de Janeiro de 1862 em Tancos, foi baptizado ao 19 de Março de 1862 na Igreja de N.S. da Conceição de Tancos. Casou com D. Maria de Freitas Gonçalves.
Esclarecida a identidade de António Maria de Carvalho, objecto da minha grande curiosidade, bem como, que comprou a quinta do Melo, em hasta pública, em 1824, fico a meditar na notícia dada em 1885, pelo Jornal de Horticultura Pratica, n.º 16, páginas 242 e243, com base no que tinha sido noticiado por António Batalha Reis na sua «Gazeta dos Lavradores». A propósito do incremento que, em breve tempo, havia tomado a produção de vinho na quinta do Mello, em Torres Novas, pertencente a um esclarecido agricultor o sr. António Maria de Carvalho.
“A propriedade deu em vinho no primeiro ano em que foi adquirida pelo sr. António Maria de Carvalho 19 pipas; no segundo ano, e primeiro da administração do actual proprietário, 110 pipas; no segundo, ano 170; e no ano passado 310!”
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Engº António de Oliveira Francisco
Parece-me admissível que o moderar, sózinho perante todos os tópicos, não tenha mãos a medir.
E, uma vez que já cumprimos os preceitos do consuetudo, penso que não virá mal ao mundo se der o mail por esta via fsomas@sapo.pt
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
José Dias Pinto Sirgado, nascido em 1798 na Atalaia, vila Nova da Barquinha,, filho de Manuel Dias Sirgado, comerciante de bom trato da vila da Barquinha e de sua mulher Maria da Conceição Pinto, foi proprietário da Quinta da Várzea, (também denominada Quinta Nova da Várzea ou Quinta dos Riachinhos, que se encontra inscrita sob o nº 1163 a fl 135 do Livro B 28 da Conservatória do Registo Predial da comarca de Torres Novas) inicialmente sita na freguesia de Santiago de Torres Novas distando seis quilómetros da vila de Riachos
Este José Dias Pinto Sirgado faleceu em Riachos 19.1.1874 ficando a Quinta da Várzea, a viúva D. Maria da Piedade, com a qual casara em Riachos, na quinta do Melo, assim consta no respectivo registo, em 19 Maio1862,, por óbito da viúva, D. Maria da Piedade ,em 4.1.1886 passou por herança a seu filho Martinho dias Sirgado conforme consta em escritura de partilha feita a 9.4.1886 nas notas do tabelião António Alberto Jorge Ferreira de Riachos.
Faleceu em Riachos 19.1.1874 ficando a Quinta da Várzea, a viúva D. Maria da Piedade, por cujo óbito em 4.1.1886 passou por herança a seu filho Martinho dias Sirgado conforme consta em escritura de partilha feita a 9.4.1886 nas notas do tabelião António Alberto Jorge Ferreira de Riachos. .
Em 11.5.1905 faleceu Martinho Dias Sirgado pelo que a quinta coube em partilha, de acordo com o inventário orfanológico a que então se procedeu, à sua viúva D. Jesuína de Jesus Freire, também moradora nos Riachos, sendo em 27 de Maio de 1906 arrematada em hasta pública pelo Dr. Lourenço Carlos Rivotti casado com D. Rita dos Anjos Bonacho moradores no casal das Flores. Por escritura de 8 de Junho de 1906, nas notas do notário a Golegã Alfredo Alves da Cunha, foi vendida pelo Dr. Lourenço Carlos, e mulher, a D. Elisa Tavares Bonacho, da mesma vila . Por óbito desta coube a quinta da Várzea, em partilhas, por escritura de 27. Agosto 1914, do mesmo notário, a sua filha Elisa Bonacho dos Anjos Martina, casada com o médico Dr. Alfredo Martins dos Santos, moradores na mesma quinta da Várzea.
Morrendo em 11.1.1933 o Dr. Alfredo Martins dos Santos competiu a quinta em sua vida a à viúva D. Elisa Bonacho dos Anjos Martins p+or escritura de partilha de 30.11.1933 do notário Dr. Cerveira de Melo da Golegã.
No ano imediato de 1934 (seguindo um processo idêntico ao que se verificou com o casal das Flores do Dr. Lourenço Carlos Rivotti) passou a quinta para a sua filha D. Maria Luísa dos Anjos Martins da Cunha, casada com o então Capitão de Cavalaria (chegaria ao posto de Coronel e ocuparia o cargo de Governador Civil de Torres Novas) Mário Rafael da Cunha, inicialmente morador na quinta da Várzea e. mais tarde no Casal das Flores, em troca de outras propriedades como consta em escritura do anteditio notário Cerveira de Melo de 25 de Maio de 1934.
Curiosamente uma filha de Martinho Dias Sirgado e sua mulher Jesuína de Jesus Freire: Irene Maria Dias Sirgado, nascida em Riachos em 24 Mai 1900 e falecida em Oeiras, Paço d'Árcos, viria a casar em Riachos a 15 de Junho 1925, com José de Sousa Pereira Rivotti, nascido em Riachos 11.1. 1905
, filho legitimado e co-herdeiro do Dr. Lourenço Carlos Rivotti e de Mariana de Sousa, à data solteira, de Riachos, E o casal José de Sousa Pereira Rivotti e D. Maria Irene Dias Sirgado, após troca de quotas com o seu primo Jorge Dopbson Rivotti, viria a ser propoetário em quarta vida da casa da rua Dr. Jorge Rivotti, em Caxias, por ele adquirida em 1896 por dois milões de reis a SS Majestades os Reis D. Carlos e D. Amélia, bem como ao infante D.Afonso Henriques, (o Dr. Jorge Rivotti era médico pessoal deste último) e que foi desanexada da quinta Real em Cxias.
Cf. GONÇALVES, Artur, Memórias de Torres Novas, novos subsídios para a sua história, Torres Novas: 1937, pp. 357/358
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Sr Manuel lamas de Mendonça
Por curiosidade descobri na minha papelada uma noticia interessante, no jornal« O Imparcial»de setembro de 1900 , de Torres Novas
Necrologia de D. Maria José Catalão Sirgado
Faleceu na 5ª feira a Sra D. Maria José Catalão Sirgado, extremosa Mãe dos nossos amigos srs.Augusto, Leonel e Manuel Dias Sirgado, a quem esta redacção acompanha na sua dor.
A noticia é muito extensa , e com os floreados da época,mas posso retirar os seguintes elementos:
Netos da defunta:Acácio,Manuel e Rosine, Gabriela,Adolfo e António.netas: Maria do Ó,Rosa,Elvira e Júlia ( cada grupo ofereceu mimosas flores).Sobrinhos Alfredo Dias Sirgado.Tambem aparece um Martinho Dias Sirgados.
Parece-me que houve muitos Manuel Dias Sirgado,pois julguei que Alfredo Dias Sirgado fosse filho de Manuel Dias Sirgado,mas posso tentar saber
Os Dias Sirgado não são meus familiares,só que Carlos Ferreira Dias Sirgado,filho de Alfredo Dias Sirgado e Emilia de Jesus Ferreira, era meu primo pelo lado da Mãe,
Espero não o «baralhar » com tantos Sirgados,mas houve e há ,oriundos dos Riachos muitas pessoas com este apelido.
Como tenho todos os livros de Torres Novas, de Artur Gonçalves,se necessitar de mais alguma informação estou ao dispor
Matilde Souto Pires
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro António Pena Monteiro
Lamento, mas não tenho qualquer informação sobre José Pedro de Campos.
Posso perguntar-lhe se é o irmão do Rafael P M?
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Em aditamento a esta sua mensagem, a Quinta da Várzea ficou em partilhas para um dos filhos dos últimos proprietários que refere, o Pe. Mário Cunha e após a sua morte foi vendida. Julgo que agora pertence a uns franceses. O Casal das Flores pertence aos herdeiros de Fernando Martins da Cunha, outro filho desse casal.
Cumprimentos,
J C
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Os actuais donos da Quinta do Melo são Moita pelo lado materno pelo que certamente haverá ligação aos últimos que refere.
Cumprimentos,
JC
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Senhora Dona Matilde Souto Pires
Admitindo como simples hipótese de trabalho que o Dr. Manuel Dias Sirgado casado com D. Maria da Nazaré Alves Catalão (+ 09 1900) residentes na quinta do Benflorido pudesse ser irmão de José Dias Sirgado da quinta da Várzea de que tratei no post anterior, ambos filhos do Manuel Dias Sirgado comerciante de bom trato da Barquinha e de sua mulher D. Maria da Conceição Pinto.
A toponímiae a cronologia permitem-no
Faz então sentido que Alfredo Dias Sirgado, que segundo a tradição oral, terá sido cavaleiro taumáquimo amadot fosse sócio do Clube Tauromáquico e possivelvente filho do Dr.
Tal como, este documentatado como tal, o Manuel Dias Sirgado que casou Em Santiago de Torres Novas a 27.9.1886 com Dona Maria Zulmira de Seixas Moita E tiveram, entre outros, um Acácio de Seixas Moita Dias Sirgado que casou com Maria Elisa Dias Sirgado, filha de José Maria Dias Sirgado, irmão de Martinho Dias Sirgado, o que justifaria a presença deste ultimo no obituário de D. Maria da Nazaré Alves Catalão. Rerstará confirmar este parentesco no assento de casamento de Acácio e Elisa que a BD do Geneall dá como celebrado nos Riachos em 21.6.1913.
Aliás trata-se de gente muito próxima no tempo, a morrer na década de sessenta do século passado, pelo que é muito difícil que não existam descendentes vivos
Aceite, minha Senhora os meus reconhecidos cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas Mendonça
Deixo-lhe mais estes nomes que retirei do Anuário de Portugal do ano de 1944,cito:
- CARLOS PEREIRA DIAS SIRGADO - Lagar de Azeite em Torres Novas,1944
- JOSÉ SIRGADO - Mercearia em Tancos(Barquinha),1944
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro João Barroca
Um seá muito provável parente pelos apeidos que usa, o outro não é de engeitar porque residia na vila Nova da Barquinha e, embora em escala presumivelmente um pouco menor, seguia tradição comercial do Velho Manuel Dias Sirgado (séculos XVIII - XIX)
O certo é que ainda não encontrei nem um nem outro
Muitissimo grato por mais esta achega
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José de Castro Canelas
Seria tentado a aderir à sua hipótese. No entanto retem-me ainda a cronologia uma vez que a ligação aos Seixas Moita Pedroso data tardiamente de 27.9.1886 (assento de casamento nº 2/ 1886 de Santiago de Torres Novas) quando Joé Pinto Dias Sirgado habitava documentadamente essa propriedade em 1862.
Mas sabemos ainda muito pouco
Cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José de Castro Canelas
Muito obrigado pela precisão que, confesso, ignorava totalmente.
Cumprimentos
MLM
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José de Castro Canelas
Efectivamente sou o António, irmão do Rafael.
Para além da informação já constante em “Subsídios genealógicos para o estudo das famílias Galhardo e Bandeira de Melo”, de Ernesto Ferreira Jordão, Lisboa - 2005, I Volume, página 109. Será que é possível obter mais alguma informação sobre José Pedro Campos de Vasconcelos, natural da Golegã, filho José Pedro Dias e Vasconcelos, natural da Golegã, e de D. Clara Cota Bandeira, natural de Coruche, que casou em primeiras núpcias com D. Maria Amália Bandeira de Melo, a qual veio a falecer em 1841.
Nomeadamente, a identificação da Senhora com quem casou em segundas núpcias, o local do óbito de José Pedro Campos de Vasconcelos e se foi tumulado na Golegã.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro António Pena Monteiro
Agora que refere o apelido como Campos Vasconcelos poderá estar ligado, eventualmente, a uma família Vasconcelos, da Golegã.
No entanto, para as datas que refere é difícil encontrar qualquer referência aqui na Golegã. Os paroquiais destas datas estão no Arquivo Distrital de Santarém. Os outros arquivos da Golegã arderam nos anos 50 do séc. passado, num fogo que devastou a Câmara.
Cumprimentos,
JC
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José de Castro Canelas
A obra mencionada fornece a data do óbito de José Pedro Campos de Vasconcelos, 1 de Maio de 1872. Porque não é sabido, não foi possível obter informação do local do óbito, nem junto do Autor da obra, nem junto de descendente do falecido José Pedro Campos de Vasconcelos.
Nos registos paroquias já fiz pesquisa, nomeadamente, do óbito nos Concelhos da Golegã e de Torres Novas, e em algumas freguesias de Tomar.
As hipóteses que restam não são muitas. Ainda assim, uma hipótese seria através de apontamentos sobre a genealogia das famílias da Golegã que alguém dessa Vila tivesse elaborado e que tivessem chegado até ao presente, o que não é de todo impossível.
Ou através dos registos do cemitério. Porque pode ter falecido noutra localidade e ter sido tumulado na Golegã.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro António Pena Monteiro
Não conheço quaisquer apontamentos genealógicos sobre famílias da Golegã.
Vou tentar saber se há registos do cemitério para essa data. Tendo dado a data do falecimento poderá ser mais fácil, no entanto, como referi, houve um fogo na Câmara da Golegã que destruiu tudo. É muito possivel que os registos dos sepultamentos no cemitério tenham ido nesse fogo. Assim que tiver alguma informação contactarei.
Cumprimentos,
JC
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José de Castro Canelas
Do Anuário de Portugal de 1909,tomei nota destes nomes,cito:
- ANTÓNIO JOSÉ de VASCONCELLOS - Fábrica de Azeite,Productor,Lavrador ou Agricultor na Golegã,1909
- JOSÉ de VASCONCELLOS - Commandante dos Bombeiros Voluntários da Golegã,Fábrica de Moagem de Cereais,Vendedor de Farinhas,Commissões e Consignações,Golegã,1909
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro João Barroca
Muito obrigado pela informação. A família Vasconcellos, na Golegã, era uma família de agricultores com várias propriedades no séc. XX. Ainda têm cá uma casa mas actualmente já aqui não vivem. Conheci bem um do seus últimos representantes.
No entanto, o José Pedro de Campos Vasconcelos, que é questionado na mensagem de António Pena Monteiro, morreu em 1872 conforme a informação aqui dada.
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Sr . João Barroca
O Carlos Pereira Dias Sirgado ,não tem o apelido Pereira ,mas sim Ferreira e era o proprietário da quinta do Mato
Cumprimentos
Matilde souto Pires
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caros participantes neste tópico
Óbito nº 3, da p. 64
Aos 19.1.1874, pelas 3 da manhã no lugar de Riachos desta freguesia de Santiago de Torres Novas faleceu com os sacramentos José Dias Sirgado de 74 anos, casado com Dona Maria da Piedade, natural da Barquinha e morador no lugar de Riachinhos, filho legítimo de Manuel Dias Sirgado, proprietário e de Maria da Conceição proprietária, naturais da freguesia da Barquinha, não fez testamento, deixou filhos menores e foi sepultado no cemitério público.
Freguesia de Santiago Torres Vedras, Arquivo Distrital de Santarém maço 1, nº 19
Inventário orfanológico por falecimento de José Dias Sirgado morador nas casas nobres da sua quinta da Várzea do lugar de Riachos casado que foi com Dona Maria da Piedade Dias
Filhos legítimos
Martinho de 17 anos
José Maria de 16
Emília de 11
Alfredo de 6
Filha natural legitimada
Francisca Dias Sirgado havida muito antes do casamento em Emiliana de Sousa, de Riachos 1856 maior
Cabeça de casal Dona Maria da Piedade
Dias Por ser muito extenso e detalhado, permitindo reconstituir casas nobres de sobrado, mobiliário e pratas, a eguada, cavalos, bois, rebanhos, olivais e propriedades não só em Riachos e Vila Nova da Barquinha,confrontantes com o Dr. Manuel Dias Sirgado, como também na Golegã e Chamusca, no valor estimado de 21 contos de reis de 1874, será objeto de uma monografia
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas
Como tem passado? É um prazer voltar a encontrá-lo. Venho informar que se quiser ler mais alguma coisa sobre Sodré tem o meu blog http://sodre.blogs.sapo.pt no qual fiz, há alguns dias, comentários.
Mas o que eu mesmo agradecia era se me poderia esclarecer um pormenor a que dou muita importância: É sobre a dita monja de apelido Sodré que terá sido referenciada em documento de 1380. Será que me poderia dizer se há certeza na data... ou é apenas uma aproximação, já que o documento original foi lido há muitos anos. E sendo 1380, é já com a conversão da era de César em era de Cristo? Pergunto porque, pelo seu artigo, percebi que teria falado diretamente com a investigadora que descobriu a documentação. A data é fundamental para a questão das origens do apelido e é por isso que lhe peço uma resposta, se possível.
Cumprimentos,
Sérgio Sodré
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Sérgio Sodré
Como calculará leio regular . e atentamente- o que vai sendo escrito sobre os Sodré
Infelizmente o tempo não me permitiu regressar ao tema, pelo lamento nada mais ter a acrescentar ao que oportunamente foi publicado, e Você mesmo aflora amávelmente.
Cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Senhora Dona Matilde Souto Pires
Poderia ter a paciência amável de me confirmar se esta data está correcta?
PS Manuel Dias Sirgado, filho de outro, da vila da Barquinha tinha o nº 136 no 2.º ano de Direito da Universidade de Coimbra no ano lectivo de 1825/1826
Com os meus gratos cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Senhora Dona Matilde Souto Pires
Na mensagem anterior foi omitido que a questão que colocava era a da data da inauguração da praça de Torres Novas em que foi lidado um curro de toiros do Dr. Manuel Dias Sirgado
Cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Falei com o proprietário da Quinta do Melo que me forneceu um apontamento, retirado possivelmente de Tombos e dos Registos Prediais.
Com este apontamento é afastada a possibilidade de os Dias Sirgado terem sido proprietários da Quinta do Melo. Uma vez que o documento não se encontra em formato que possa copiar para aqui, vou apenas transcrever os factos e datas mais relevantes.
Caso pretenda poder-lhe-ei enviar cópia por mail.
Assim:
- Em 1768 foi herdeira da Quinta do Melo D. Francisca Josefa da Câmara, filha de Lourenço Gonçalves da Câmara Coutinho, Almotacel-mór do Reino e dono da confinante Quinta de Caniços. Casou com Luís José Corrêa de Sá Velasco e Benevides que foram pais do 5º Visconde d'Asseca.
- O 8º visconde teve a Quinta do Melo penhorada em 1884 pela Companhia Geral de Crédito Predial Português e arrematada em hasta pública em 1886 pelo Dr. António Maria de Carvalho filho do 1º Barão de Chanceleiros.
- Em 1891 este e sua mulher vendem a parte urbana e pequena parcela rústica contígua ao Marquês da Foz, Conde de Daupias e Banco Lusitano. O remanescente é arrematado em hasta pública pelo Marquês da Foz, em 1901, após execução da Companhia Geral de CPP ao referido Dr. António Maria de Carvalho.
- Em 1917 os herdeiros do Marquês da Foz vendem-na a Joaquim Alves Anastácio, bisavô dos actuais proprietários.
Cumprimentos,
JC
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro António Pena Monteiro
Descobri agora um documento nos arquivos da minha casa, referente a José Pedro de Campos, morador que foi na Vila da Golegã.
Refere-se a um processo sobre um prazo de que ele e sua mulher eram senhores úteis.
Este processo foi levantado pelo Seminário de Santarém por falta de pagamento do foro nos anos de 1871 a 1873.
O prazo tinha sido instituído a favor da Colegiada de São Martinho de Santarém e transitou para o referido Seminário após a extinção desta. O prazo compunha-se de 14 glebas de Terra e Olival no sítio da Baralha, termo da Golegã e eram pagos anualmente ao Seminário 390 alqueires de pão meado de trigo e cevada, 2 porcos de 2 anos e 4 galinhas.
Foram herdeiros do domínio útil deste Prazo da Baralha, sua filha Dona Maria Isabel Bandeira de Campos e seu genro José Ernesto Saldanha Marreca conforme disposição testamentária de seu pai e sogro. Consta da habilitação por sentença do Juizo de Direito de Torres Novas do ano de 1872, ano que como indica em mensagem anterior faleceu o referido José Pedro de Campos.
Esta propriedade pertence à minha família
Cumprimentos,
JC
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro José Canelas,
Muito obrigado pela informação.
Será que me pode dizer o nome da mulher de José Pedro de Campos ?
Agora já temos a certeza que José Pedro de Campos´e José Pedro de Campos Vasoncelos são o mesmo, como me palpitava...
Um abraço
António Pena Monteiro
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RE: Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Caro António
No documento não é referido o nome da mulher de José Pedro de Campos.
Talvez conste da referida sentença de habilitação de 1872 de Torres Novas.
Cumprimentos,
JC
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Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Estimada D. Matilde Souto Pires
Infelizmente já não tenho parentes vivos que possam, creio, dar alguma achega sobe a questão/partilha que seguidamente faço, e que foi a razão que me levou a registar-me neste portal.
Tenho 62 anos e sou filha legítima e única de Alfredo do Rosário, natural de Torres Novas, nascido em 12 de Março de 1926. O meu, pai, por sua vez teve como progenitor Manuel do Rosário, igualmente natural de Torres Novas, que, por sua vez- e é apenas a memória do que sempre ouvi o meu pai dizer - seria filho ilegítimo, portanto nunca reconhecido, de um tal Dr. Manuel Dias .... que eu ouvia chamar Serigado.... mas que, e foi por mero acaso e devido a um perfil de alguém de apelido SIRGADO, que há pouco encontrei no Facebook, agora e perante tudo o que aqui li, suspeito que se tratasse de um erro de dicção, tão comum na transmissão oral de nomes e palavras, e que fosse efectivamente Sirgado e não "Serigado" o apelido do meu suposto bisavô...
E digo isto porque também sempre ouvi dizer que esse senhor, Dr.Manuel Dias Sirgado, estaria de alguma forma ligado à Praça de Touros de Torres Novas, e não de uma forma "menor", se é que me faço entender.
Pelo que ouvia dizer, e lamento não ter sido curiosa ao ponto de ter questionado o meu pai, já que ao meu avô, não se podia tocar em tal assunto, pois era talvez a coisa que mais o entristeceu na vida, ao ponto de se ter entregue à bebida, segundo se comentava na terra, era o ser filho ilegítimo... a suposta família paterna do meu avô, os tais "Sirgado" seriam pessoas de posses consideráveis....
Sei também, mas isso sei mesmo, que a mãe do meu avô, de que nem sequer sei o nome... mas que deveria ter apelido Rosário, já que era esse o único apelido "oficial" do meu avô, pois, sendo filho ilegítimo por parte de pai, certamente usaria o apelido de sua mãe... teve com o mesmo homem mais duas filhas, que nunca conheci, nem sei como se chamavam, mas essas teriam sido reconhecidas pelo pai, e isso ainda mais desgostou o meu avô...
Sei que, pelo menos uma delas, viveu grande parte da vida e creio que faleceu aqui na zona do Barreiro, presumo que numa instituição ou lar de idosos, que tinha um filho pelo menos... mas não sei
nomes de ninguém... Da outra irmã não sei absolutamente nada.
De tal modo o meu avô foi afectado por essa "ilegitimidade" de pai, que, embora o seu nome fosse como já referi Manuel do Rosário, assinava também como MANUEL DIAS DO ROSÁRIO e inclusive os dois nomes constavam nas certidões que tivemos de tirar para proceder à actualização dos registos e posterior venda de duas pequenas propriedades no Bonflorido e Bonjardim que herdámos por sua morte.
Por ter vivido igualmente no lugar do Carril, acabou por ser conhecido, mas não assinava por esse "nome", por Manuel do Carrril... coisa costumeira em terras de província, em que muitas vezes as pessoas "herdavam" o nome do lugar onde viviam... De resto a sua filha mais velha de seu nome Maria do Rosário Gameiro também assim era por lá conhecida, como Maria do Carril, e o mesmo sucedia com o meu pai, Alfredo do Rosário (a quem apesar de filho legitimo, não foi dado sequer o apelido da mãe...).... Naqueles tempos era assim... não se faziam grandes exigências e os nomes era conforme.... De tal modo que de 5 irmãos, só dois tiveram os apelidos iguais.
Ainda a propósito da eventualidade/suposição de estarmos a "falar" do mesmo Sirgado... a filha mais nova do meu avô, a filha temporã, como lhe chamava, tem como apelidos "Gameiro" (da parte da mãe) e DIAS (da parte do suposto pai do meu avô, o tal Dr. Manuel Dias Sirgado (?)... qualquer que ele fosse...
É algo que sempre foi tabu e quase nunca se tocava neste assunto... e eu, nos meus quase 63 anos de vida, ainda tenho esta história atravessada... De facto, se calhar tenho por aí um monte de parentes que nem sabem que eu e os meus primos existimos, e vice-versa....
Obrigada e desculpe todo este arrazoado... mas há "coincidências" no mínimo curiosas.... Boa noite.
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Dias Sirgado de vila Nova da Barquinha, Atalaia e Praia do Tejo
Estimada Senhora D. Matilde Souto Pires,
Sabe dizer-me se Nicolau Vieira e Maria de Jesus Maçoa foram pais de Manuel António Esteves Pinheiro?
Muito obrigado.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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