Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
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Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Bom dia,
no final do mês de outubro será publicada uma nova biografia do último rei de Portugal, D. Manuel II.
Esta obra abrangerá a vida no exílio de D. Manuel e é escrita pelo famoso historiador espanhol Riccardo Mateos Sainz de Medrano. A biografia foi fruto de longaspesquisas do autor em arrquivosde toda Europa e no Brasil e mostrará um aspecto mais pessoal da vida do rei. sobretudo o seu casamento com D. Augusta Vitoria.
O autor escreveu em espanhol e o livrofoi traduzidoem português,
Alberto Penna Rodrigues
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
D. Manuel II, O Último Rei de Portugal
A vida desconhecida no exílio
de Ricardo Mateos Sainz De Medrano
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 312
Editor: A Esfera dos Livros
ISBN: 9789896264413
Sinopse
A vida de D. Manuel II, o último rei de Portugal, suscita um enorme interesse É a vida de um rei cuja figura ficou marcada por um rasto de saudade, quase um mito para monárquicos e nostálgicos, e por um profundo desconhecimento, especialmente dos anos do seu prolongado e frustrante exílio em Inglaterra. Um homem que morreu cedo de mais, em 1932, de forma inesperada, e sem deixar filhos como garante essencial da continuidade dinástica da histórica Casa de Bragança. Chorado por muitos, esquecido e até desprezado por outros, poucos dos seus biógrafos, que em geral se detêm na sua intensa atividade política dentro e fora de Portugal, olharam com detalhe a sua vida no exílio Viajamos no tempo desde a triste queda da monarquia portuguesa nos últimos anos da dourada Belle Époque até à crise económica e política que levou à Segunda Guerra Mundial. Descobrimos o vínculo forte que o unia à sua mãe, a rainha D. Amélia, a sua relação com a pátria que o acolheu, Inglaterra, e o seu amor profundo por Portugal, um país, um trono a que tentou regressar, mas a que nunca retornaria. Conhecemos grandes personagens como o rei Jorge V, seu primo e apoio fundamental, Alfonso XIII de Espanha, outro primo que lhe desperta os receios frente às ambições expansionistas, Guillermo II da Alemanha, a sua amada atriz Gaby Deslys, os amigos de diversão na noite londrina, e outras distintas princesas que poderiam ter-se tornado rainhas de Portugal. A sorte coube à princesa Augusta Vitória de Hohenzollern, leal companheira, ela própria uma figura desconhecida e contestada numa Inglaterra em guerra com a Alemanha. Infértil, talvez devido a uma doença venérea do seu marido, depois da morte deste refaz a sua vida como condessa do desaparecido império alemão.
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Boa noite.
Para quando o lançamento do livro?
Há algum livro sobre S.M.F. A Rainha Dona Augusta Victória von Hohenzollern-Sigmaringen? Ou este livro aborda vários aspectos sobre a nossa Rainha, tais como:
-fotografias inéditas?
-correspondência?
-curiosidades genealógicas?
Cumprimentos,
Luís
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Bom dia,
o lançamento será no dia 16 de novembro, sexta-feira.
Sim, há fotografias inéditas da rainha assim como correspondência inédita.
E acredito que haverá curiosidads genealógicas, haja vista que Ricardo Mateos além de ser historiador é genealogista também.
Saudações,
Alberto Penna Rodrigues
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Bom dia!
Muito lhe agradeço a sua cuidada resposta!
Cumprimentos,
L.
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Olá Monigo
Será que é desta que vai aparecer uma fotografia do evesivo Conde Douglas ?
Em vários fora tenho procurado e pedido por uma foto dele, sem êxito até agora :-(
Vou estar atento à saída do livro
M.cumprimentos
Bernardo
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Caríssimo!
Eu estou entusiasmado com este livro! Só espero ver mais «participação» da Rainha Dona Augusta Victória! Além de fotografias!
Cumprimentos,
Luís
P.S. --- Agora espero que não venha escrito de acordo com este «acordo ortográfico».............. que já ouvi dizer está a ser repensado!!!
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Não encontro o livro no site da esfera dos livros. Pode colocar link? Obrigado
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Acabei de o adquirir na Livraria Leitura. Mas julgo que pela FNAC também o poderá encontrar. Ou através da WOOK!
Cumprimentos,
L.
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
D. Manuel II foi "mal compreendido" até pelos monárquicos
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador17 novembro 2012
O Rei D. Manuel II foi "mal compreendido pelos próprios monárquicos" e nunca viu a Inglaterra, onde se exilou, como "uma segunda casa", afirma Ricardo de Medrano, autor de um ensaio sobre o monarca no exílio.
A obra intitula-se "D. Manuel II - A vida desconhecida no exílio", e, segundo o autor, pretende-se "aprofundar essa parte menos conhecida da vida do Rei, o seu exílio, e particularmente a sua personalidade e a suas ocupações quotidianas".
D. Manuel II reinou entre 1908 e 1910, quando a proclamação da República o obrigou ao exílio em Inglaterra, onde morreu há 80 anos, na localidade de Twickenham, onde fixou residência.
Apesar da grande atividade na comunidade local, no empenhamento em prol dos aliados na I Grande Guerra Mundial, nomeadamente prestando apoio aos militares portugueses, das "deferências dos monarcas britânicos", o exílio de D. Manuel II "foi marcado por fortes saudades da pátria perdida", atesta Ricardo Mateos Sáinz de Medrano.
O autor afirma que o soberano teve "reiteradas frustrações" entre 1912, quando em Portugal aconteceu a primeira revolta monárquica, e 1924, quando abandonou "toda a atividade política".
Segundo Medrano, que se tem dedicado à história genealógica das famílias reais, "a personalidade [de D. Manuel II] salta para a História um pouco à sombra do caráter mais forte e mais determinado de sua mãe", a Rainha D.ª Amélia, "cuja influência sobre ele foi sem dúvida capital contribuindo para o manter num relativo segundo plano".
O investigador considera que esta forte influência de D.ª Amélia contribuiu para o Rei ter escolhido a princesa alemã Augusta Vitória de Hohenzollern, como sua mulher. Uma companheira, escreve Ricardo de Medrano, que "parece circular junto dele mais como uma sombra do que como a grande personalidade que se espera de uma rainha".
Numa das muitas fotos desta edição está o casal real. O autor chama a atenção para o "olhar caloroso de Manuel" em contraste com o "olhar sempre vago de Mimi", como era apelidada na intimidade Augusta Vitória.
Depois da morte do marido, Augusta Vitória "soube construir uma nova vida à sua medida, à margem da existência anterior (?), mas ganhando a alienação da terra e das gentes daquele Portugal tão caro a Manuel", atesta o investigador.
O monarca, segundo o autor, deu um forte contributo para os novos tratamentos ortopédicos e esforçou-se em "recuperar e reivindicar a grande literatura clássica portuguesa", mas "os pesadelos económicos, amargariam a sua vida até à morte".
Ricardo de Medrano descreve a vida de D. Manuel II como "cheia de amarguras" e "própria de uma personagem afável, mas mais medíocre do que excecional, que sempre sofreu com a perda do trono dos seus antepassados".
"D. Manuel II - A vida desconhecida no exílio", com a chancela da Esfera dos Livros, reproduz um variado leque de fotografias, algumas raras, como uma do casal real a nadar, de D. Manuel II participando numa feira em Twickenham, ou da rainha vestida de minhota.
A obra divide-se em 16 capítulos desde a saída de Lisboa da família real, "com os canhões apontados para o palácio", a passagem por Gibraltar e o exílio em Inglaterra, abordando ainda questões dinásticas como o Pacto de Doves, o facto de o Rei não ter tido filhos e ainda a viuvez de Augusta Vitória que se voltou a casar e a ostentar o título de condessa Douglas.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2892497&page=-1
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RE: Nova biografia de D. Manuel II a ser publicada.
Caríssimo!
Boa noite.
Estou a ler, calmamente, o livro. Parece-me interessante. Até agora: nada que não se soubesse..... Apenas o ser escrito com este acordo ortográfico...... onde o afeCto, passa a «afêto» e outras palavras relacionadas...........
Cumprimentos,
Luís
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Visita do autor a Lisboa dias 28 e 29.
Vou confirmar com Ricardo Mateos onde serão as palestras e os autógrafos:
O rei que partiu demasiado cedo
Escrito em novembro 14, 2012 às 10:29, por João Diogo Correia | Sem comentários
D. Manuel II, trigésimo quinto rei de Portugal, faleceu em 1932 com apenas 42 anos. Mas, para além de datas e dados biográficos, o que sabes sobre o último rei de Portugal? Como passou o monarca os anos em que esteve exilado em Inglaterra? Por que motivo os monárquicos o recordam com saudade? Para conhecer, com Ricardo Mateos Saínz De Medrano e o seu “D. Manuel II. O Último Rei de Portugal. A Vida No Exílio”, dias 29 e 30 de novembro, em Lisboa.
Conhecido historiador espanhol, Ricardo Mateos Saínz De Medrano é o autor da obra “D. Manuel II. O Último Rei de Portugal. A Vida No Exílio”, que vai ser apresentada pelo próprio em Lisboa no final deste mês (em local ainda a confirmar).
D. Manuel II foi o último rei da monarquia portuguesa e assistiu a partir de Inglaterra, numa localidade próxima de Londres, às tentativas de restauração do regime monárquico, que se seguiram à sua queda no dia 5 de outubro de 1910.
Talvez devido a uma intensa atividade política, D. Manuel II não tenha ainda recebido grande destaque dos historiadores pelo lado mais íntimo e pessoal, de alguém que começou por ter uma juventude atribulada – a chegada ao trono foi precipitada pelo assassinato do pai, o rei D. Carlos I, e do irmão mais velho, Príncipe Real D. Luís Filipe.
As dificuldades não diminuíram anos mais tarde, quando o D. Manuel II se vê obrigado a abandonar o país que tanto amava (por essa razão ganhou o cognome ‘O Patriota’). A morte chegou inesperada e prematuramente em 1932.
É para falar sobre tudo isto e um pouco mais, e para dar a conhecer o livro, que Ricardo Mateos Saínz De Medrano estará em Portugal. O também coautor da obra “Felipe & Letízia, el compromisso real” dedica-se há vários anos ao estudo da história e da genealogia das famílias reais europeias. Em “D. Manuel II. O Último Rei de Portugal. A Vida No Exílio” apresenta-nos, sem dúvida, uma faceta mais desconhecida do monarca, que inclui pormenores reveladores da dimensão humana do último rei de Portugal.
O livro estará à venda pouco antes da chegada do autor a Portugal, a partir do dia 19 de novembro.
http://www.maissuperior.com/2012/11/14/o-rei-que-partiu-demasiado-cedo/
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RE: Visita do autor a Lisboa dias 28 e 29.
Artigo na revista Sábado a 22 de Novembro
Artigo na revista do expresso a 24 de Novembro
Artigo na Caras
29 de Novembro
17h00 - Entrevista para televisão RTP Informação – Teresa sampaio
17h30 –Entrevista para jornal Diário de Notícias – Raquel costa
30 de Novembro
09h30 – Entrevista para Rádio nostalgia – Ana Bernardino - estudios de rádio
10h00 – Entrevista com revista VIP - Elisabete Agostinho – Hotel
11h00 – Entrevista com revista Maria – Levi Marques –Hotel
12h00 – Entrevista com Flash– Vera Marques – Hotel
13h00 – Almoço
14h30 – entrevista para jornal Globo News – Salomé Joanaz - Hotel
15h00 – entrevista para revista Nova gente – Soraia teixeira – Hotel
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RE: Visita do autor a Lisboa dias 28 e 29.
Ricardo Medrano.“Queria vê-los, como quem quer ver um ícone como a Madonna”
Por Maria Espírito Santo, publicado em 4 Dez 2012 - 03:10 | Actualizado há 4 horas 20 minutos
“D. Manuel II, O Último Rei de Portugal”é a mais recente investigação de um autor espanhol especializado nas vidas da realeza
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Não é preciso pompa e circunstância para conhecer um membro da realeza. Basta curiosidade, caneta e papel. Foi a enviar cartas a reis e rainhas que Ricardo Mateos Sáinz de Medrano entrou no meio, ainda adolescente. Primeiro era um passatempo mas, sem que se apercebesse, este psicólogo estava a publicar livros. “Felipe & Letizia, El Compromiso Real” (2004) ou “Nobleza Obliga” (2006) são só algumas das publicações. Este “D. Manuel II, O Último Rei de Portugal”, primeiro livro do autor em português, recorda a vida pessoal e escondida do monarca em Londres em histórias a preto e branco.
Porquê D. Manuel II?
Com o director da Esfera dos Livros, pensei em várias possibilidades. Sempre me interessou D. Manuel, parecia esquecido e havia que o resgatar, dar-lhe vida. Era importante que se pudesse ver a sua dimensão pessoal, emocional, psicológica.
Já o conhecia?
Sabia que tinha vivido em Inglaterra e com quem se tinha casado. Conheço muito bem a realeza europeia, mas faltava-me dar-lhe corpo e foi isso que tentei, a ele e à rainha Augusta Vitória.
O processo de investigação foi complicado?
Foi difícil encontrar fontes e material novo. Tive sorte porque investiguei muito em Madrid, no arquivo da Praça Real, em Windsor com a permissão da Casa Real Britânica – encontrei muita informação aí –, investiguei na Alemanha, em Itália. Encontrei sobretudo cartas. As cartas são importantes porque a pessoa mostra-se. Com isso pude reconstruir uma vida inteira.
Teve muitas conversas com pessoas da realeza?
Com algumas pessoas, mas muito poucos se lembravam de D. Manuel. Falei com o rei Simeão da Bulgária, com o príncipe da Grécia. Mas havia poucas memórias.
O que mais gostou de descobrir?
Por um lado, o seu amor por Portugal, que era um amor muito profundo. Por outro, o problema económico que teve, a luta com os governos portugueses e, finalmente, tudo o que consegue recuperar devolve à fundação da Casa de Bragança.
Este é o segundo livro que escreve com Portugal em pano de fundo depois de “Estoril, Los Años Dorados”.
Criei uma crónica social, mostrei como se vivia numa época que já não existe: no Estoril, Cascais, Sintra, nos anos 50 e 60. Entrevistei muitas pessoas que me contaram do que viveram naquela época, aristocracia portuguesa, príncipes europeus, famílias portuguesas, espanholas. Pude descobrir toda uma época de muito brilho, que já não existe.
O nosso país é rico em boas histórias?
Claro, e ainda há muitas por contar. Ou então histórias que se contaram de um lugar demasiado plano que necessitam de uma terceira dimensão, personagens ricas. Não se tirou o partido que se pode tirar.
Como, por exemplo?
Dona Maria I, D. Maria II, a rainha D. Amélia, muitos reis de Portugal, infantas portuguesas que são personagens de primeira linha e estão esquecidas.
O que o fascina na realeza?
Gosto da magia, da capacidade de representação, do simbólico. Numa cerimónia na corte de Inglaterra há todo este elemento de pompa, de simbolização que nos permite acreditar nos contos de fadas, num mundo que tem ainda uma certa fantasia. Como algo que está para lá de nós.
Desde quando é que se recorda de investigar sobre a realeza?
O primeiro príncipe que conheci foi em Portugal quando, em 1978, vim conhecer o rei Humberto de Itália, que vivia em Cascais, e a rainha Giovanna da Bulgária, que vivia no Estoril. Tinha 16 anos.
Como chegou até eles?
Escrevi-lhes uma carta, disse que os queria ver. Comecei a escrever a muita gente que me respondeu, criei relações com estas pessoas e comecei a viajar. Fui a Portugal, Alemanha, França, Espanha, Inglaterra. Isso foi abrindo cada vez mais portas.
Queria entrevistá-los?
Queria vê-los. É como querer ver um ícone, como quem quer ver a Madonna. Ver como são por trás da imagem que vês, o que sentem, como vivem, o que pensam.
Sabia que queria fazer disto profissão?
Não. Era como um hobby. Com os anos fui conhecendo gente e fazendo mais coisas e, de repente, dei por mim a escrever livros. Até que isso me dá dinheiro.
E o que tem a psicologia a ver com isto?
A psicologia é aplicável a qualquer pessoa. Permite-me entender, ver de outro prisma a forma de viver de uma personagem e ter muito menos preconceitos. Creio que todas as personagens têm uma parte de luz e outra de sombra.
Escrevia sobre estes encontros?
Sim, mantinha uma espécie de diário onde escrevia situações, episódios, experiências, impressões. Ou também coisas que me contaram e que perguntei.
Qual a pessoa mais interessante que conheceu até hoje?
Tantas... E muitos se tornaram amigos meus. Lembro-me de que fui ver uma tia do rei da Suécia e cheguei à sua casa e ela apareceu com um sari hindu. Era como uma princesa e falou-me em espanhol. Durante muito tempo, escrevemo-nos.
E também apanhou gente antipática?
Sim. Alguns príncipes alemães que foram super-antipáticos, recusaram-se a falar, muito desagradáveis. É gente normal, encontras muito simpáticos, antipáticos, snobes ou normais. Sou muito amigo de uma prima do rei de Espanha, é uma pessoa muito normal. Tenho uma óptima relação com ela, vejo-a muito, falamos por telefone. Mas há outra gente que é muito snobe, que fala muito de cima. É variável.
Como vê a presença das famílias reais na sociedade nos últimos anos?
Há uma perda de valores, sobretudo de representação. As famílias reais desceram de nível para a burguesia e assim perdem parte da magia – que os ingleses não perderam, porque em Inglaterra isso mantém-se.
De todos os livros, qual foi a maior aventura real?
Houve um que me deu alguns problemas, sobre a nobreza espanhola. Um marquês espanhol pôs-me um processo.
O que se passou?
Comentava que havia um caso em que um filho ilegítimo pôde recuperar um título. Ele disse que eu lhe chamava bastardo, que de alguma maneira o desrespeitava. E não era verdade. Fez com que famílias se chateassem comigo porque disse verdades incómodas. Nunca escrevo mentiras. Mas gostei de todos, porque me permitiram explorar territórios novos, conhecer muita gente. Os livros são como filhos, cada um é diferente e dá as suas satisfações e problemas.
Com estas histórias dá a ideia de que podem ser pessoas acessíveis?
Não são muito. Levei muitos anos, mas nunca tive um encontro com o rei ou com a rainha espanhola. Custa muito, porque também estão protegidos por uma série de pessoas. Mas quando estamos com eles, muitos são acessíveis. Às vezes, o problema está em quem os rodeia. Às vezes, o problema pode vir de uma secretária, por exemplo. É necessária uma rede de contactos para abrir certas portas.
William e Kate despertam-lhe curiosidade?
Não me dizem nada de especial. A Kate parece-me uma miúda que não tem muito, uma rapariga de classe média, muito inglesa. Mas acho que uma rainha precisa de algo mais. E essas fotografias em topless... o que dizem é que não é muito inteligente, e quando se é duquesa de Cambridge nem em casa se pode estar em topless. Isso é não saber quem é, não saber onde está. É não ter sido criado nesse lugar, porque as famílias reais foram criadas num lugar muito distinto, pensam de uma maneira muito diferente. E isso notas quando estás com eles. Eles vivem em cima e estão sempre lá. Podemos ter uma amizade com eles mas, em algum momento, quando querem, ficam acima de nós. Afinal, são centenas de anos de história.
http://www.ionline.pt/boa-vida/ricardo-medrano-queria-ve-los-quem-quer-ver-icone-madonna
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RE: Visita do autor a Lisboa dias 28 e 29.
Mea culpa......
Ele nunca deve ter ouvido falar de Marina Tavares Dias, que é entretanto, mais jovem do que ele! E mais bem informada.
Deve haver um "lobby" forte de La Esferas de los Libros para impingir esta pessoa que não sabe nem falar a língua de Camões e vem nos insinar quem era a Infanta D. Antónia...(com velhas fontes que deve ter usado à exaustão)
Rocha Martins? Pra ele é grego...
Alberto Penna Rodrigues
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Biografia do Rei
Boa tarde.
Também não achei o livro nada de extraordinário........ Algumas fotografias (a da casa pessoal da Rainha Dona Augusta Victória e o tão «secreto» Conde Douglas), não conhecia. De resto............ sempre a mesma história que conhecemos e a tão «badalada influência da Rainha Dona Augusta Victória» na vida de El-Rei Fidelíssimo Dom Manuel II, que segundo diziam ia ser desvendada, nada passou de uma «mera sombra».............
Quanto à nossa Língua Portuguesa.... Eu não gosto deste acordo. Palavras como «receção», «objeto» e outras que tais........ são um atentado!
E as transcrições?? Essas, curiosamente, também foram objecto de actualização pelo «acordo ortográfico»!!! Esplêndido!
Felizmente acho que vai ser revogado este «acordo»......... Esperemos que seja uma das boas notícias de 2013!
Cumprimentos,
Luís
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