Timbres Portugueses de Abarca a Zuzarte
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Timbres Portugueses de Abarca a Zuzarte
Para quem se interessar pela heráldica, terminei o estudo dos timbres da maioria das armas elencadas por Anselmo Braamcamp Freire (mas não só). Tenho publicado um resumo destes estudos no meu blogue, já saíram: Arriaga, Caminha, Camões, Carvalho, Cordes, Correia, Criado, D. Cristóvão Moniz, Deslandes, Drummond, Faro, Feijó, Gançoso, Imperial, Lapenha, Lobia, Maia, Mina, Möller, Moniz, Pau, Perestrelo, Pessoa, Rangel, Sodré, Taveira, Ternate, Tilman e Valdez.
Todos estes timbres (e os que se seguirão) são falantes, seguindo escrupulosamente a metodologia parofónica que venho a desenvolver e aperfeiçoar já há alguns anos. Explico a seguir, muito sucintamente, algum vocabulário específico, exemplificando com as parofonias usadas nas armas do Reino de Jerusalém:
Parofonia: semelhança fonética entre o denominante e o designante (Jerusalem ~ Je ruse la haine).
Denominante: vocábulo na origem do fenómeno, poderá ser a sede do domínio (Sion), o nome do território (Jerusalem), o gentílico (Hierosolimitains), etc. Cada um destes denominantes converge para o mesmo referente, o utente do brasão (o Rei de Jerusalém) ou a sua representação posterior.
Designante: vocábulo parófono ao denominante que permitirá a transformação num elemento visual (Je ruse la Haine em cruz).
Verbalização: a língua em que a parofonia é construída (francês para o Reino de Jerusalém).
Nível semântico: cada uma das parofonias que resultarão num ou mais elementos visuais como os esmaltes ou as figurações (no escudo do Reino de Jerusalém identificaram-se seis níveis semânticos).
Índice de discrição: resulta de uma fórmula que tenta medir a aceitação da parofonia, se vale zero as armas são perfeitamente falantes (ou "indiscretas"), como em León ~ León, se vale mais do que um, ultrapassa o limite da aceitabilidade, com algumas excepções ditadas pelo bom-senso (Jerusalem ~ Je ruse la haine tem um índice de discrição k = 0,50 ).
Enredo heráldico: Associação lógica entre os diversos planos semânticos, transformando o todo do brasão numa narrativa visual coerente (no caso das armas do Reino de Jerusalém representa-se o Santo Sepulcro com os quatro livros dos Evangelhos sobrepostos a uma cruz grega, epitáfio visual de Cristo).
Citação consequente: Posterior à invenção de cada brasão, trata-se de uma asociação textual, frequentemente bíblica, aos elementos visuais do brasão. Não necessita de ser coerente com o enredo heráldico. Identificaram-se até agora algumas destas citações nas armas portuguesas, aguardam-se mais confirmações para considerá-la como um fenómeno credível.
Apreciação geral da credibilidade: apenas publicarei no blogue as parofonias que considero excelentes (de difícil aperfeiçoamento) ou boas (passíveis de melhoria, mas bastante aceitáveis).
Cifra: Como pretendo brevemente publicar estes resultados, as parofonias não aparecem explicitamente no blogue. Por outro lado, para não desencorajar quem queira enveredar por uma interpretação parofónica própria, forneço os resultados cifrados, de modo que se possa saber se os resultados encontrados correspondem aos que eu próprio achei (ver o link em Cifra, no blogue, para melhor explicação).
Cumprimentos,
Carlos da Fonte
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RE: Timbres Portugueses de Abarca a Zuzarte
Caro Confrade Carlos da Fonte
Poder-me-á fornecer o Link para a visualização do seu Blog.
Grato pela atenção
Cordiais cumprimentos
Adelino Cardoso do Amaral
Direct link:
RE: Timbres Portugueses de Abarca a Zuzarte
Prezado Adelino do Amaral,
Em português: www.aquisgranis.com
Em inglês: www.leeuween.com
Obrigado pelo aviso,
Carlos da Fonte
Direct link:
RE: Timbres Portugueses de Abarca a Zuzarte
Caro Carlos da Fonte
Grato pela pronta solicitude
Ao seu dispor
Cordiais cumprimentos
Adelino
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