Quintanilha
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Quintanilha
Caros participantes do fórum,
Iniciei este tópico pois gostaria de recolher informações sobre esta família da qual tenho dados precisos apenas desde finais do séc. XVII.
Esta família tem origem no antigo reino de Castela, tendo passado a Portugal no séc. XVI. Este apelido tem origens toponímicas, pois existem muitas terras com este nome em Castela. Alguma deu o nome a esta família que tinha a sua casa nobre em Medina del Campo.
Em Portugal também existem várias localidades com este nome, e também em Portugal existem várias famílias com este apelido por terem tomado o nome destas terras, nomeadamente uma no Distrito de Bragança, junto à fronteira. Estas famílias com origem em Portugal não têm nenhuma relação com a família a que me refiro com origem em Castela.
Como ponto de partida para recuar no tempo, tenho notícias de:
Fernão Rodrigues de Quintanilha e Gonçalo Martins de Quintanilha, que se encontravam na conquista de Sevilha e foram honrados na mesma cidade em recompensa dos serviços prestados (Enciclópédia Portuguesa-Brasileira - Tomo 24)
D. Afonso de Quintanilha, viveu no séc. XV em Espanha, nasceu em Oviedo e desempenhou os mais altos cargos nas cortes dos reis Henrique IV, Afonso XI e Reis Católicos, sendo-lhe atribuído um importante papel na ajuda financeira e influência sobre a Rainha Isabel, na viagem de Cristovão Colombo.
Dos Quintanilhas que passaram a Portugal:
Pero Ramires de Quintanilha, Sargento-Mór e Capitão da Torre de Belém e faleceu a 7 de Abril de 1641, sendo sepultado na Igreja de Nª Srª da Ajuda, em Lisboa. (Livro I de defuntos, fls. 71 verso).
Maria do Rego Quintanilha, natural da Vila do Nordeste, Ilha de S. Miguel e viveu por volta de 1650, tendo casado com Jerónimo Ledo de Payva de quem teve 13 filhos, entre os quais Tereza, que foi a Madre Tereza d'Anunciada e morreu em cheiro de santidade. Dos outros irmãos devem descender os Rego Quintanilha, dos Açores.
Pedro Vaz de Quintanilha, natural de Tomar, certificou em 1620 ser neto paterno (possivelmente no sentido de querer dizer "ser descendente") de Lourenço Álvaro Fz de Quintanilha, contador do Imperador Carlos V, e de sua mulher a Marquesa de Catalunha.
Maria Fernandes de Quintanilha, filha de Afonso de Quintanilha segundo uns, de D. Gracia Fernandes de Quintanilha segundo outros (Nobiliário Felgueiras Gaio - titulo de Castilhos), Cavaleiro da Casa d'El-Rei D. Manuel I. Teria passado a Portugal antes de 1524. Casou com João de Castilho, o Negro, grande arquitecto que traçou os conventos de Tomar e Belém, fortificou Mazagão, etc.
D. João de Quintanilha, Cavaleiro da Ordem de Santiago, Escudeiro Fidalgo da Casa d'El-Rei D. João III (História Genealógica da Casa Real Portuguesa - Tomo II).
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes.
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RE: Quintanilha
Torres Vedras, 2002-02-15
Caro Vasco Quintanilha Fernandes
No tópico Dicionário Aristocrático ( Brasil / Portugal), existe a 15/01/2002 uma intervenção de José Seabra, na qual solicita informações a Carlos de Almeida Barata no Brasil. Este segundo creio, já há alguns meses não faz qualquer tipo de intervenção, incluindo respostas a perguntas feitas por participantes, uma delas minha.
Pode ser, que José Seabra possa ter mais dados sobre a ascendência e descendência de Maria Clara Quintanilha, filha dos Barões de Paquetá no Rio de Janeiro.
Vou deixar uma mensagem a José Seabra, para consultar este tópico.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Quintanilha
Caro José de Azevedo Coutinho,
Em primeiro lugar queria agradecer-lhe as informações que me enviou, e espero que também consiga a ascendência de Maria Clara Quintanilha, pois estou sempre interessado em recolher estas informações.
Já consultei o tópico Dicionário Aristocrático (Brasil/ Portugal) como sugeriu.
Se quiser poderá enviar esses dados para o meu email:
correia.fernandes@mail.telepac.pt
Mais uma vez obrigado e os meus cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Barões de Paquetá - Quintanilha
Caro VQF e JAC,
A única possível ajuda que lhe poderei dar é a referência deste Nobiliário, sendo que só possuo os 1ºs 2 Vols que referencio.
Sou também descendente destes Quintanilha da Ilha Terceira, sendo que todos descendem de (1º) Henrique José da Silva Quintanilha, nasc. 1723, Lisboa, que passou à Ilha Terceira no Séc. XVIII e foi casado com D. Archangela Michaela Avondano.
Teve 4 filhos, 1 varão e 3 filhas.
O 1º, foi (2º) José Thomaz da Silva Quintanilha, casado no Maranhão com D.F....., falecendo também ali.
De entre outros filhos teve (3º) José Thomaz da Silva Quintanilha, 1º Barão de Paquetá, cav. da Ordem de Cristo, bacharel formado em matemática pela Universidade de Coimbra, Presidente da Directoria da companhia brasileira dos paquetes a vapor, com geração. As armas, descritas no título que lhe nomeei, foram-lhe concedidas em 29.Jan.1872, registado no Cartório da Nobreza Livro VI, folha 120.
Maria Clara Quintanilha será assim uma das suas filhas.
A obra que possuo faz referência ainda a outros 3 escritos e livros sobre esta mesma família. Se estiver interessado, dar-lhe-ei essas mesmas referências.
Cumprimentos,
Sara Quintanilha
Nobiliário da Ilha Terceira-2 vols
Eduardo de Campos de Castro de Azevedo Soares (Carcavelos)
Eduardo de Campos– Braga , 1908 (Vol I), 1909 (Vol II)
Typ. A Vapor de Augusto Costa & Matttos
Nobiliário da Ilha Terceira-3 vols
Eduardo de Campos de Azevedo Soares
Fernando Machado & Cª Lda. - Porto, 1944
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RE: Barões de Paquetá - Quintanilha
Que boa noticia
Há tempos tentava descobrir algo do barao de paqueta. Segunda conta minha mae, meu avo era filho do barao de paquetá. O nome dele era Joao Quintanilha Williams. Estou tentando descobrir como ele ganhou o Williams no nome.
Minha sempre fala do barao. Diz ela que ela era pequena e se lembra dele. um homem baixo com barba e vermrlho como um camarao. A familia tinha um quadro com retrato dele, mas foi perdido no tempo. nao tive a sorte nem de ve-lo em foto.
Minha mae tirou o nome Quintanilha quando casou.
um abraco
Hiran Williams
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RE: Barões de Paquetá - Quintanilha
Hiran, seu avô João Quintanilha Williams segundo meus apontamentos era bisneto do Barão de Paquetá, neto materno de Antonio Homem Brederode do Amaral e Maria Clara Soeiro Quintanilha e neto paterno de John Williams e Emilia do Paço Williams, filho de Thomaz do Paço Williams e Antonia Quintanilha do Amaral . Teve os seguintes filhos de seu casamento em 16.1.1907 com Raquel de Souza no Rio de Janeiro: Arlindo, Nadyr, Ary, Arino, Aladyr, WAnda, Marino, Yara.Estou certo?
A família Williams é uma tradicional família do Maranhão, de origem inglesa. Tem um entrelaçamento muito forte com os meus Serras daquele estado.
Tenho muito material sobre eles. Por favor entre em contato comigo .
Abraço.
Guilherme Serra Alves Pereira.
Rio de Janeiro
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RE: Barões de Paquetá - Quintanilha
Sr Guilherme Serra
Que boa noticia, procurávamos por estas notícias há muitos anos,
Quando fui pesquisar no Museu Histórico nacional achei muito pouca coisa. Como isto já foi há mais de 30 anos, atribuo a escassez de informações a minha inexperiência da época e a falta de uma ferramenta como a que dispomos hoje(Internet).
sou filho da Yara, que é filha de joão Quintanilha Williams e Raquel de Souza.
Gostaria de ter acesso ao material que o Sr. disse ter sobre eles.
meu e-mail pessoal é hiranwilliams@pop.com.br
Agradeço antecipadamente sua atenção
um abraco
Hiran Williams
Rio de janeiro
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Seixas Cabral varonia do 1º Barão de Paquetá
O Barão de Paquetá descende por varonia (via bastardia) dos Seixas Cabral de S. João da Pesqueira
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=985567
O tronco da família Seixas Cabral de S.João da Pesqueira
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1075617
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RE: Seixas Cabral varonia do 1º Barão de Paquetá
7-BRITES DIAS CABRAL, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=10874 casou com GASPAR VELOSO, senhor de um morgado em Linhares. Viveu na Lagiosa, junto a Celorico, filho de João da Velosa, morgado de Linhares em 1479 por mercê regia com capela na igreja matriz. Teve entre outros:
8-ANTÓNIO VELOSO CABRAL, viveu na Lagiosa, foi juiz das Sisas de Celorico da Beira, casou em Pinhel com LEONOR TEIXEIRA, filha de João Teixeira. Filha:
9-FRANCISCA CABRAL, casou com VASCO DE SEIXAS, de S. João da Pesqueira. Filhos:
10-Luís Teixeira, abade do Couto
10-Gaspar de Seixas
10-Filipe de Seixas
10-VASCO DE SEIXAS CABRAL, (um Vasco de Seixas, foi padrinho em S. João da Pesqueira a 8/5/1588, de Filipa, filha de Pedro Anes de Sousa e de Joana Francisca?) casou ROSA DE MOURA. Filha:
11-ANA TEIXEIRA CABRAL, casou em S. João da Pesqueira a 12/8/1589 com BELCHIOR PINTO FREIRE, juiz dos órfãos na Pesqueira, falecido em S. Tiago a 6/7/1625. Filhos:
12-Inês Pinto Cabral, casou com João Donas-Boto, o Velho. C.g. que segue em “Donas-Boto de S.João da Pesqueira Origens e novos ramos”, de Albano Chaves, pág. 58.
12-Ana Teixeira Cabral, casou com João Ferreira da Fonseca, filho de Mateus Ferreira da Fonseca e de Maria da Fonseca. C.g.
12-Vasco de Seixas Cabral, c.c. Ana Teixeira de Sousa. C.g. em S.João da Pesqueira
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RE: Seixas Cabral varonia do 1º Barão de Paquetá
Caro Rui Pereira,
Tem alguns dados da descendência de João Ferreira da Fonseca (dito Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Cavaleiro professo na Ordem de Cristo) e de sua mulher D. Ana Teixeira, natural da Pesqueira. Ele filho de Mateus Ferreira, como refere na sua mensagem. Onde viveu João Ferreira da Fonseca ? Onde viveram seus descendentes ?
Gostava de entender a origem de um retrato do século XVIII, supostamente dele, "feito" século e meio depois do período em que terá vivido....
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Seixas Cabral varonia do 1º Barão de Paquetá
Caro António Taveira,
Pode encontrar alguma da descendência do João Ferreira da Fonseca no livro do Albano Chaves sobre os Donas-Boto da Pesqueira (segundo volume, Origens e novos ramos). Teve pelo menos 2 filhos:
1- Feliciano Pinto da Fonseca (Cabral), FSO, deve ser o Feliciano Pinto da Fonscea, que teve o Ofício de escrivão da Câmara da vila de S. João da Pesqueira por carta de 9/12/1672. Casou com Maria do Rego da Fonseca, da Pesqueira, filha do capitão-mor Antonio de Aguiar Donas-Boto, do Vilarouco e sua mulher Helena do Rego da Fonseca, da Pesqueira. Com geração na Pesqueira, Vialrouco, Ervedosa do Douro etc ...
2- Luis Cabral da Veiga, que foi capitão de cavalos, "a quem el Rei D.Pedro II perdoou vários crimes pelas suas grandes forças". Deve ser o Luis Cabral da Pesqueira falecido a 12/9/1682, casado na Pesqueira a 28/11/1647 com Maria Veiga, filha de Jorge Pires.
Conseguiu mais alguma coisa acerca dos nossos Bordalos?
Abraços,
JOAO BRAZ
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RE: Seixas Cabral varonia do 1º Barão de Paquetá
Caríssimo João Braz,
Agradeço-lhe as informações que me dá da descendência de João Ferreira da Fonseca. Possuo um retarato a óleo sobre madeira atribuível ao terceiro quartel do século XVIII (pela bela moldura "rocaille"). A moldura é rematada por uma cartela onde se inscreve o nome do retratado: "João Ferreira da Fonseca, fidalgo cavaleiro da casa real, professso na ordem de Cristo, filho de Mateus Ferr.a casou na Pesqueira com D. Anna Teixeira".
Tenho curiosidade de saber a origem de tal quadro. Acredito que seja de algum solar setecentista da Pesqueira (ou pelo dados que me deixa de Eervedosa ou Vilarouco). Faria certamente parte de uma galeria de antepassados de um solar do século XVIII, "realizado" por pintor local muitos anos depois da morte do retratado.
Nada mais tenho sobre os Bordalos. Um dia, certamente, a seu tempo, esbarraremos com dados novos.
Abraço,
António Taveira
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RE: Barões de Paquetá - Quintanilha
Caro Hiran Williams,
Se há uma pessoa que conheça bem a genealogia dos Quintanilha, Jansen, Soeiro, etc, é Guilherme Serra,a quem muito devo, quando há já alguns anos simpaticamente me enviou a ascendência dos Soeiro e dos Jansen, como sabe ligados aos Quintanilhas.
Somos parentes, descendentes de duas de três irmãs, filhas de D. Clara Quintanilha e de António Bandeira Homem Brederode do Amaral. Minha trisavó, D. Amália Bandeira Homem Brederode do Amaral, que casou no Rio com João Maria da Gama Berquó Manoel de Menezes, onde nasceram duas filhas, decidiram viver em Lisboa, onde João Maria da Gama Berquó Manoel de Menezes nasceu e viveu a sua adolescência em casa de seu tio materno, o 2o. Marquês de Vianna, de que foi herdeiro, mantendo sempre contacto com os primos Amaral brasileiros.
Com a República e morte de João Berquó Manoel de Menezes e uma procuração com plenos poderes passada por sua mulher D. Amália a um familiar, que resultou na venda de terrenos em Copacabana, no primeiro dos quais foi construído o Banco de Roma, seguiu-se a venda ao desbarato do património de D. Amália Homem Brederode do Amaral, tendo-se perdido o contacto. Não sei a quem foi passada a procuração dos terrenos de Santo Domingo, hoje Niterói, nem de grande parte de Copacabana, das nossas antepassadas, e penso que é um assunto que, embora com grande sofrimento da minha trisavó D Amália do Amaral, faz parte do passado, gostaria de conhecer a descendência do seu ramo. Com sabe, a sua antepassada e irmã mais nova casaram com primos, descendência que desconheço inteiramente.
Gostaria de trocar informações consigo. O meu email é berquóarrobapontopt.
Um abraço do seu parente José Berquó Seabra de Menezes
Conde de Vianna
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RE: Barões de Paquetá - Quintanilha
Em tempo, peço desculpa pelos erros da morada electrónics que agora corrijpo: berquoarrobrapontonetcabo.pt
Seu parente,
Vianna
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RE: Quintanilha
Caros participanates
Minha avó materna se chamava Marieta Quintanilha Braga e residiu em São Paulo, Brasil. Alguém tem algum parentesco ou informação com esse ramo da família?
Marcellus Braga Machado
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RE: Quintanilha
(continuação)
Arquivo da Universidade de Coimbra
Digitalização da habilitação de génere do Padre Francisco de Quintanilha, do Espinhal:
Imagem 4
Francisco de Quintanilha filho legítimo de António de Quintanilha e de Magdalena Garcia do lugar do Espinhal deste Bispado
Neto pela parte paterna do Beneficiado Cristóvão Fernandes natural da vila de Penela e de Maria Gaspar do lugar do Espinhal
Neto pela parte materna de Gracia Rodrigues natural do lugar do Espinhal e de Maria Rodrigues do mesmo lugar do Espinhal
Imagem 7
(…) Reverendo Francisco de Quintanilha, (…) residente na cidade de Lisboa Promotor do Tribunal da Legacia e Procurador dos Cárceres do Santo Ofício na dita cidade (…)
Imagem 16
(…) (Cristóvão Fernandes) fora Beneficiado nesta dita Igreja de São Miguel de Penela sendo (…) natural e sendo perguntado se sabia que ele era legítimo inteiro Cristão velho disse ele testemunha que por tal o ouviu sempre tratar e a todos os seus descendentes porque todos foram sempre todos ouvidos e de (…) testemunha por legítimos e inteiros Cristãos velhos sem raça alguma nem descendência de judeus, mouros, mulatos nem hereges nem de outra qualquer infecta nação das proibidas em direito como também das contrárias à nossa Santa Fé Católica, nem do contrário haver nunca fama ou rumor, por serem muitos parentes familiares do Santo Ofício e do hábito de Cristo o que tudo disse sabia por ser natural desta vila e se comunicar bem os seus parentes, e ainda comentou (…) e nunca ouviu o contrário (…)
Imagem 17
(…) e que conheceu a seus pais António de Quintanilha e a sua mulher Madalena Gracia naturais do dito lugar do Espinhal aonde ele testemunha os conheceu, e também nesta vila de Penela servindo o dito seu pai de vereador (…)
Imagem 26
(…) para efeito dele suplicante de fazer clérigo lhe fez sua irmã Juliana Garcia património nas notas do tabelião Manuel da Silva (…) em que se fez o dito património eram livres e desembargados da dita Juliana Garcia
Imagem 27
Aos 4.8.1669
Imagem 32
Património de Francisco de Quintanilha do Espinhal termo de Penela
Saibam quantos este público instrumento de dote de património ou como em direito dizer se possa e tenha lugar virem que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil seiscentos e sessenta e nove anos aos seis dias do mês de Julho do dito ano no lugar do Espinhal que é no termo da vila de Penela, e casas da morada de Juliana Garcia Dona viúva que ficou de Luis Lobo de Moraes estando ali presente em minha presença e das testemunhas ao diante nomeadas e nesta nota assinadas a dita Juliana Nogueira (sic) moradora neste dito lugar pessoa reconhecida de mim tabelião e das mesmas testemunhas logo por ela foi dito que ela dotava e doava e dava de sua própria e livre vontade em património ao seu irmão Francisco de Quintanilha para efeito de ser ordenado de Ordens Sacras e ser clérigo uma propriedade que tem na ribeira do brilho? que parte do Norte com Sesmaria do Licenciado Manuel Garcia e do Poente com ribeira pública a qual propriedade dotava e doava assim como estava que constava de umas casas de sobrado engenhos de pizão? azenha e moinho terreas de rega e sem rega (?) e olival e sesmaria de cerejas que valem muito bem cento e cinquenta mil reis a qual propriedade acima nomeada e dotada disse ela dotadora Juliana Garcia perante mim tabelião e perante as ditas testemunnhas dava e doava ao dito seu filho digo ao dito seu irmão Francisco de Quintanilha em património por lhe caber em sua terça, e lhe ficarem a ela dotadora bens bastantes para se poder muito bem governar e sustentar os quais bens atrás dotados disse ela dotadora que foram seus próprios e livres e desembargados sem serem de Capela, nem de Morgado, nem tinham foro, (?) nem outra obrigação alguma (…) a dita propriedade valia a dita quantia atrás dita e se rendia em cada ano vinte mil reis (…)
Vasco Quintanilha Fernandes
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Quintanilha
Caro José Berquó,
Sou tetraneto de D. Maria Quintanilha Bandeira Homem Brederode do Amaral, filha de D. Maria Clara Quintanilha e Antonio Homem Brederode do Amaral. Minha antepassada, como o senhor havia dito, casou-se com um primo, Joaquim Jansen Moller de Faria. Minha bisavó, que era neta de D. Maria do Amaral, contava que sua avó abandonara a família quando nova, deixando para trás os três filhos, e só retomando a a relação ao fim da vida (na década de 1940). Acredito que ela tenha também perdido contato com as irmãs.
Um grande abraço do seu parente distante do Rio de Janeiro
Carlos Eduardo Arlé
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Quintanilha
Prezada Sara Quintanilha, sou desendente de Maria Luiza Quintanilha casada com José Justiniano de Azeredo Coutinho. Estou procurando informações dos dois. Alguém já achou o local e data de: batismo, casamento e óbito dessas duas pessoas?
Obrigado desde de já.
Eduardo
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Quintanilha
Caro Carlos Eduardo Arlé,
Peço desculpa por só agora responder, mas acabei de ler pela primeira vez a sua mensagem, que me muito me alegrou.Somos descendentes de D. Maria Clara Quintanilha e de seu marido António Bandeira Brederode do Amaral por duas irmãs. A minha trisavó, D. Amália, casada com João Maria da Gama Berquó Manoel de Menezes, teve duas filhas, D. Maria Amália, de quem descendo e D. Maria Teresa, que morreu solteira.
A história que me conta refere-se à nossa antepassada D.Maria Clara Quintanilha, filha dos barões de Paquetá, que abandonou o marido, de quem se divorciou, e as três filhas, para depois casar segunda vez com um senhor Pinto de Miranda Montenegro de quem não teve descendência. Foi uma história triste.
Mas gostaria de saber mais sobre o seu ramo. O meu email é berquoarrobanetcabo.pt.
Aceite um grande abraço do seu primo
José
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Quintanilha
Estou a pesquisar nos livros de Baptimos da paróquia de Santa Isabel, em Lisboa, e encontrei o baptismo de um José, filho de um homónimo José Tomás da Silva Quintanilha. Não sei se este assento se refere ao 1.º Barão de Paquetá José Tomás da Silva Quintanilha.
Não sou desta família. Mas, como vejo que no Geneall apenas está a naturalidade - Lisboa - gostaria de perguntar se alguém sabe a idade com a qual faleceu o Barão de Paquetá, para tentar confirmar ou não que este assento é do mesmo José. Quem poderá ajudar, para depois se completar no Geneall?
Desde já agradecendo,
Henrique Ramos da Costa
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Quintanilha
Agradeço o envio desta hiperligação.
Contudo, continuo a não encontrar aí o ano de nascimento do Barão de Paquetá.
O que eu procuro é o ano de nascimento, para verificar se o assento de baptismo de um José é dele ou de um irmão que poderia ter falecido antes de ele nascer e ele ficar com o mesmo nome.
Grato,
Henrique Ramos da Costa
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Quintanilha
Prezado(a) Saintclair,
muito obrigado pelo envio desta nova hiperligação. Aqui, sim, deu para ver que nasceu a 15.04.1799 em Lisboa. Coincide com o assento de baptismo realizado a 26.06.1799 na igreja de Santa Isabel, em Lisboa (PT-ADLSB-PRQ-PLSB30-Paróquia de Santa Isabel-001-B13_m0528).
Vou, com esta sua ajuda propor a inclusão da data de nascimento no Geneall.
Com gratidão,
Henrique Ramos da Costa
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