Colégio dos Jesuítas em Campolide, Lisboa

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Colégio dos Jesuítas em Campolide, Lisboa

#343136 | MFMG | 02 mars 2014 18:45

Caros confrades

Gostaria de saber onde existiram informações ou registos sobre os alunos do antigo Colégio dos Jesuitas em Campolide.
O meu avô estudou lá e gostaria de recolher informações que possam aínda existir.

Com os melhores cumprimentos

Miguel Gonçalves

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RE: Colégio dos Jesuítas em Campolide, Lisboa

#343186 | saintclair | 03 mars 2014 18:04 | In reply to: #343137

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RE: FOTO ANTIGA; ANTERIOR A 1917 [ TEMPO LIBERATO DAMIÃO R. PINTO ?? ] 20-03-2012, 18:38
Autor: HRC1947 [responder para o fórum] Caro José Ventura;

.... "Este Liberato Damião Ribeiro Pinto, foi Chefe E. Maior G N R, no período de 1917 a 1922!!
Em 1915 filia-se no Partido Democrático.... { Afonso Costa !! }.
Pelo que li de relance, tive a sensação que este militar deve ter andado a fazer visitas ao B.C. 5, Campolide,
pois tinha sido em tempos [aluno Colégio Jesuítas: B.C. 5 ] , e depois Professor ???.
Penso que isto dá pano para mangas!!!
Vamos a ver ?
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Liberato Damião Ribeiro Pinto Com TE • Com C • Com A • Com SE (Lisboa, 29 de Setembro de 1880 — Lisboa, 4 de Setembro de 1949) foi um militar e político da esquerda republicana, ligado ao Partido Democrático, que atingiu o posto de coronel do Exército Português, comandando a Guarda Nacional Republicana entre 1917 e 1922 e exercendo as funções de Presidente do Conselho de Ministros de um dos governos da Primeira República Portuguesa.
Liberato Pinto estudou no Colégio Jesuíta de Campolide, em Lisboa, onde concluiu a sua formação inicial. Concluídos os estudos secundários, ingressou na Escola de Guerra onde concluiu os cursos de Infantaria e de Estado-Maior.
Iniciou seguidamente uma carreira profissional como oficial do Exército Português que culminou no posto de coronel, obtido em 1927, já depois de passar à reserva. ** Paralelamente foi docente no Colégio Jesuíta de Campolide e na Escola de Desenho Industrial Marquês de Pombal.**
No seu percurso militar foi regente de uma das secções do Instituto Militar dos Pupilos do Exército, chefe e subchefe do Estado-Maior das Forças Expedicionárias a Moçambique comandadas por Moura Mendes (1915-1916) e por Ferreira Gil (1916-1917) e finalmente como chefe do Estado-Maior da Guarda Nacional Republicana, força que comandou entre 1917 e 1922.
Considerado um democrático ortodoxo, afirmou-se como um dos pilares do poder do Partido Democrático, no qual se filiara em Janeiro de 1915. Como comandante da Guarda Nacional Republicana, cargo para que foi nomeado por um dos governos do Partido Democrático, conseguiu transformar a força no bastião do poder daquele partido, instrumentalizando-a ao ponto de a transformar numa verdadeira guarda pretoriana dos governos dominados pelo partido e num feroz núcleo de oposição e num perigoso foco de desestabilização sempre que o poder dos democráticos parecia ameaçado.
A sua ligação ao Partido Democrático levou a que em 1919 fosse eleito deputado ao Congresso da República nas listas do partido pelo círculo eleitoral de Aljustrel.
Com a intensificação da instabilidade política que marcou o aproximar do fim da Primeira República Portuguesa, a 29 de Novembro de 1920 foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros do 24.º Governo da República. A nomeação foi da iniciativa de António José de Almeida, então Presidente da República, que aconselhou Liberato Pinto a formar um governo de geral concentração republicana. A escolha foi apoiada por Álvaro Xavier de Castro e pela esquerda republicana, e resultou da recusa do convite para formar governo por parte do general Abel Hipólito, afecto aos liberais, e da necessidade de acalmar a Guarda Nacional Republicana, então o verdadeiro baluarte do poder republicano.
O seu Governo, que terminou a 2 de Março de 1921, foi marcado por sucessivos apelos para governar de forma militarizada, ou seja para que assumisse o poder em ditadura, face à crescente instabilidade social, marcada pelas greves e pela violência bombista. No decurso do mandato acumulou a pasta de Ministro do Interior e exerceu interinamente os cargos de Ministro da Marinha e Ultramar (de 4 de Fevereiro de 1921 ao fim do mandato) e de Ministro das Finanças (de 22 de Fevereiro de 1921 ao fim do mandato).
Pouco depois de abandonar o Governo, foi demitido da chefia do Estado-Maior da Guarda Nacional Republicana, em resultado dos actos de indisciplina e de aberta contestação ao novo Governo que foram protagonizados por aquela força. A demissão levou a que caísse em desgraça política, chegando mesmo a ser preso em Janeiro de 1922, acusado de desvio de fundos da corporação.
A demissão de Liberato Pinto causou grande agitação na GNR e nos meios ligados ao Partido Democrático, estando na origem de várias intentonas, entre as quais a que levou à Noite Sangrenta de 19 de Outubro de 1921 e ao assassínio de António Granjo, então Presidente do Conselho de Ministros.
Com a vitória da Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926 a subsequente implantação do governo da Ditadura Nacional, foi forçado a abandonar a vida pública e impedido de leccionar nas escolas oficiais, recorrendo à actividade de professor particular. Acabou os seus dias em grandes privações.
Casou com Maria Augusta Supico, com quem teve um filho, Clotário Luís Supico Ribeiro Pinto (1909-1986), que foi Ministro da Economia de um dos governos do Estado Novo. Este filho casou em segundas núpcias com Cecília Maria de Castro Pereira de Carvalho Supico Pinto, fundadora do Movimento Nacional Feminino."

Nota biográfica de Liberato Pinto
O Governo de Liberato Pinto

Precedido por
Álvaro de Castro Primeiros-ministros de Portugal
1920 - 1921 Sucedido por
Bernardino Machado
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Ana Simões
20-03-2012
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Saintclair

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