Genealogias em Montalegre
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Genealogias em Montalegre
Caríssimos,
Poderão me informar se existem obras bibliográficas e estudos em gerald voltados para a genealogia de famílias de Montalegre e seu termo?
Tenho efetuado pesquisas, via internet, e não tenho encontrado algum resultado, a exceção de trabalhos voltados a história regional, mesmo assim muito poucos.
Em particular, tenho principiado estudos sobre as famílias Afonso, Pereira, Pires, Alvim e Barroso, todas entrelaçadas entre si, baseadas principalmente na Freguesia de Salto e vizinhas, e com um ramo na cidade do Porto.
Tenho já em andamento pesquisas nos processos de ordenação sacerdotal da Sé de Braga (feliz indicação do ilustre José António Reis), colhendo já algum resultado, posto que os registros paroquiais existentes (sobreviventes) são da segunda metade do séc. XIX, e interessa-me especialmente os dois séculos anteriores.
Qualquer indicação poderá me ser muito útil.
Obrigado
José Roberto Vasconcelos
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RE: Genealogias em Montalegre
Caro confrade José Roberto,
e o que se passou aos registros de Montalegre?
Também tenho antepassados que vieram desta região, Dionísio Gonçalves Pedreira, filho de José Gonçalves Pedreira e Maria Gonçalves, era natural da freguesia de Covelães, e aqui no Brasil casou-se em São João del Rei aos 08 de junho de 1762 com Ana Francisca Rodrigues.
Com os melhores cumprimentos,
Vinícius.
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RE: Genealogias em Montalegre
Caro Jose Roberto
Tambem eu luto com as dificuldades de informacao de essa zona! Fora os paroquiais, no site do Arquivo de Vila Real pode-se procurar por emissoes de passaportes mas nem todos estao acessiveis para pesquisa. No seguinte link estao os acessiveis: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=273521
Igualmente os testamentos : http://digitarq.advrl.dgarq.gov.pt/results?t=testamentos&r=True so' que depois nao sei como aceder aos diversos concelhos para nao ter de procurar um a um. Se por acaso descobrir como aceder directamente aos de Montalegre muito agradecia se me dissesse.
Sao boas fontes de informacao para quando nao ha os paroquiais.
No topico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=273521&fview=e um participante do forum, Miguel Brandao Pimenta, fez o grande favor de transcrever uma boa parte de um documento escrito em 1744, "Eppitome Familiar e Árvore de Geração de algumas Cazas da freguesia de S. Lourenço de Cabril; e especialmente da Caza dos Cazaes de Pinquaens". Foi escrito pelo reverendo Diogo Martins Pereira e dedicada ao Reverendo Gervazio Antunes de Carvalho, abade de Santa Maria de Doçaons (?).
Ao ler tera' de ter atencao 'a sequencia porque as transcricoes intercalam com outras mensagens e nao estao seguidas. Tera' que as ler por ordem de data em que foram escritas para poder fazer sentido.
O meu interesse centra-se na freguesia de Tourem com poucas excepcoes. Hoje tenho mais informacoes do que mencionei ha' anos no topico acima e se for do seu interesse estou ao dispor.
Cumprimentos.
Rosario
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RE: Genealogias em Montalegre
Cara Rosário,
Boa tarde.
Desde o último contacto nada mais consegui, nem nos Vaz nem nos Miranda.
Nos Miranda só há hipóteses sem confirmação.
O confrade Manuel Miranda, segundo julgo, não tem passado das hipóteses.
Só avancei em ramos colaterais de primos de Tourém, enquanto houve registos paroquiais.
Cumprimentos,
Amiel Bragança de miranda
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RE: Genealogias em Montalegre
Caro Amiel
Para dizer a verdade ja nao me recordo em que topico ou quando foi a ultima vez que trocamos mensagens mas ha menos de um ano um primo meu conseguiu uns testamentos e procuracoes o que me ajudou a "compor" as minhas informacoes ainda que nao tenha avancado grande coisa.
Talvez lhe interesse saber que em Morgade tambem ha Mirandas. http://digitarq.advrl.arquivos.pt/viewer?id=1065786 TIF.027, na pagina direita ha os casamentos de 2 irmaos em 1858, de um Jose e um Manuel Justo de Miranda filhos de Marcos Justo e Teresa de Miranda. O Manuel casa com uma tia-bisavo minha (Francisca Goncalves Vaz). Ainda nao cheguei a uma conclusao se esta Miranda esta' ligada aos de Tourem mas como Morgade tem alguns registos bem antigos pode ser que ainda se consiga estabelecer alguma coisa. Ainda bem que estes assentos se salvaram dos fogos.
Outra coisa que acabei de constatar hoje mesmo 'e que ha muitos Vaz em Pitoes das Junias (que 'e a freguesia mais proxima de Tourem) mas infelizmente estes assentos tambem so comecam em 1860 como os de Tourem. Contudo olhando os obitos de 1860 e seguintes, os velhotes que morrem nessa altura tinham nascido cerca de 1780 o que ja' da' umas possibilidades. Eu sempre estive convencida que os meus Vaz de Tourem vinham de outro lado porque so existem aqueles poucos meus que nao diz de onde eram.
Se 'e que ainda nao tinha conhecimento, desejo que isto lhe abra mais pistas.
Os meus cumprimentos.
Rosario
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RE: Genealogias em Montalegre
Caríssimo Vinícius,
Não me recordo onde, mas soube que alguns arquivos paroquiais de freguesias de Montalegre sofreram incêndios, daí ter-se perdido os arquivos mais antigos.
Já tentou rastrear os que procura nos Processos de Habilitação Sacerdotais da Sé de Braga, para aqueles naturais de Covelães? Talvez ache, como ocorreu comigo, alguma informação útil. O link é https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1942-36675-3627-27?cc=2125025&wc=M7HN-LZS:363117901,363222401,363262401,363263501#uri=https%3A%2F%2Ffamilysearch.org%2Frecapi%2Fsord%2Fwaypoint%2FM7HN-P29%3A363117901%2C363222401%2C363273701%3Fcc%3D2125025
Um cordial abraço!
José Roberto
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RE: Genealogias em Montalegre
Caríssima Rosário,
Agradeço a indicação dos testamentos! Desconhecia essa fonte e já vou consultar.
Pois, ontem, fazendo algumas buscas pela internet deparei com o tópico dos excertos publicados pelo cara Miguel Brandão Pimenta aqui no Fórum. Redação um tanto confusa, mas parece trazer alguns elementos do meu direto interesse, e não menos de ligações familiares dos que procuro. Está sendo de muita utilidade.
Agradeço muito sua gentileza de fornecimento de eventuais dados que, oportunamente, irei recorrer se as circunstâncias indicarem.
Um cordial abraço.
José Roberto
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RE: Genealogias em Montalegre
Caro José Roberto,
Do ramo Barroso tenho algumas pesquisas, sobretudo em Salto, entre finais de 1600 e finais do sec. XVIII. Pires (normalmente associado a Querido), em Viade de Baixo e Pereira, em Negrões, tudo freguesias de Montalegre.
Cordialmente
António Franco
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RE: Genealogias em Montalegre
Cara Rosário,
Agradeço a pista enviada. Também andei por Pitões das Júnias.
A título de curiosidade, a capela do mosteiro, tal como a de Tourém, tem as armas da Casa de Bragança esculpidas. Forte o desejo destas gentes em serem portuguesas, libertando-se da tutela religiosa de Ourense.
Por Morgade andou o Manuel Miranda, mas nunca é de mais voltar a pisar os mesmos terrenos.
Aparecem uns Vaz em Anelhe, Chaves, que tendo vindo de Monção estão ligados, por afinidade, aos de Tourém.
Não me parece que por aí haja "lura de onde saia coelho" (nem com furão).
De facto a pista de testamentos tem muita informação. Consegui algum sucesso através deles.
Abraço "genealógico",
Amiel Bragança
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RE: Genealogias em Montalegre
Caríssimo António Franco,
Procuro exatamente os Barroso de Salto no período em que referencia.
Acaso poderá contactar-me diretamente ? Correio eletônico vasconcelosminas arroba yahoo com br ou adicionar-me no Facebook, procurando por meu nome José Roberto Vasconcelos.
Dois ramos desses Barrosos passaram ao Brasil em dois momentos: primeira metade do século XVIII e na seguinte, através de Antonio Barroso Pereira que foi fiscal e depois Intendente do Distrito Diamantino de Minas Gerais. Com este terá vindo alguns familiares, pois há a ocorrência de diversos do apelido oriundos da região de Montalegre em Minas Gerais.
Cordial abraço
José Roberto
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RE: Genealogias em Montalegre
Aqui no Brasil, particularmente em Minas Gerais durante o século XVIII, havia uma forte mobilidade em razão da busca da ocupação territorial e aparecimento de novas lavras auríferas. Porém, creio que no caso português já seja o inverso. Consultando os mapas das freguesias de Montalegre e seu entorno, geograficamente há uma aproximação muito estreita. E, consultando processos de habilitações sacerdotais de Salto, Venda Nova e outras freguesias locais, não era incomum o entrelaçamento das famílias da região. Estarei em equívoco?
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