Identificação do Brasão do Solar dos Montalvões Outeiro Seco
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Identificação do Brasão do Solar dos Montalvões Outeiro Seco
Peço ajuda na identificação de uma das famílias de uma pedra de armas, que se encontra no Solar dos Montalvões, em Outeiro Seco, Chaves.
Ando a tratar que o solar dos montalvões em Outeiro Seco conste do site monumentos.pt. Sempre é uma via que se abre para uma futura classificação. Aliás a informação já lá está, mas faltam alguns elementos.
Uma das dúvidas que surgiu foi com o Brasão que está na casa, que tradicionalmente sempre foi interpretado como as armas dos ferreira e dos alvares, conforme se pode ler na obra Os Montalvões / J. T. Montalvão Machado. Vila Nova de Famalicão : Tip. Minerva, 1948
Ver em imagem em: http://velhariasdoluis.blogspot.pt/2010/05/montalvoes-alvares-ferreiras-e-as-suas.html
Aliás, segundo o livro dos Montalvões, teria sido um tal José Alvarez Ferreira o principal construtor do solar e as armas que constam da fachada nobre seriam dele. O filho dele, um tal Miguel Alvarez é que casou com uma Antónia Montalvão e foi esse último nome que predominou. E ainda hoje a casa, que está numa ruína e é conhecida por solar dos montalvões.
Acontece que a técnica dos monumentos.pt escreveu-me a afirmando, que sim, senhor, estão lá as armas dos ferreira, mas os nove escudetes não são dos alvares. E de facto consultei alguns manuais de heráldica, nomeadamente o Armorial Lusitano e as armas dos alvares não tem nada a ver com os tais nove escudetes. O mais próximo dos tais noves escudetes são as armas dos Moreira ou dos Cunha e que eu saiba essas famílias não cruzaram os seus destinos com os montalvões, pelo menos no séc. XVIII. Normalmente os Montalvões casavam com outras famílias da fidalguia rural da região de Chaves, Vinhais, Valpaços ou Bragança, como os Morais, Morais Sarmento ou Campilho
Existe outro brasão da família, que em tempos esteve também no Solar de Outeiro, viveu uma história cheia de peripécias e acabou hoje num apartamento, ali para os lados de Oeiras, em casa de um primo meu. A leitura desse brasão foi rectificada por J. G. Calvão Borges, no Tombo Heráldico do Noroeste Transmontano. Lisboa: Livraria Bizantina, 2000
O tal capitão de cavalos José Alvares Ferreira casou com uma senhora Maria Sobrinho, em 1711, natural de Outeiro Seco, filha de um Miguel Fernandes Sobrinho e de uma Maria Pinheiro. O tal capitão de cavalos era natural de Vila Pouca de Aguiar, morador da freguesia de S. Salvador, filho de João Gonçalves e Maria Gonçalves Ferreira.
Quanto a sua descendência de José Alvarez ferreira, foi a seguinte:
Miguel Álvares Ferreira, 2º morgado de Outeiro Seco
* Chaves, Outeiro Seco bp 13.03.1716 + Chaves, Outeiro Seco 01.02.1779
Casamentos
Outeiro Seco 17.08.1746
Antónia Maria de Montalvão Morais * 01.06.1732
Filhos
Eugénia Inácia Maria Gertrudes Ferreira Montalvão * 03.09.1769 José Estácio de Magalhães de Moraes Campilho
José António Ferreira Montalvão * 1747 Ana Maria Antónia de Moraes Campilho
Maria Caetana Ferreira de Montalvão e Moraes Sarmento * 02.09.1753 Vicente José Santiago de Figueiredo
Vicência Luísa de Moraes Montalvão António Firmo d' Antas Magalhães e Puga
Fracisco Luís de Montalvão * 1750
Miguel José Alvares Ferreira de Montalvão * 15.01.1764 Henriqueta Quitéria da Conceição de Sá Moraes
João Manuel Ferreira Montalvão * 1767 Rita Mariana Benedita Pinheiro Pinto
Anastácia Bernardina Ferreira de Montalvão de Morais Sarmento * 20.12.1771 Francisco Caetano de Sá Sarmento
António Vicente Ferreira Montalvão * 1776
Fui compilando alguma coisa sobre o assunto no meu blogem:http://velhariasdoluis.blogspot.pt/search/label/Solar%20dos%20Montalv%C3%B5es%20-%20Outeiro%20Seco%3A%20bras%C3%A3o
Se me puderem ajudar, agradeço muito
Muito obrigado a todos
Luís Montalvão
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Boa tarde,
Só uma pequena e fácil achega: o timbre, não muito percéptivel, parecer-me-ia consentâneo com Moreira (representado na segunda partição, embora). Nao creio que seja Cunha.
Parabéns pelas suas pesquisas e textos. Interessante é a ideia que Alvo poderia ser Alves.originalmente, no seu caso em estudo.
http://velhariasdoluis.blogspot.co.uk/2012/08/o-brasao-dos-montalvoes-uma-nova.html
Os melhores cumprimentos,
Carlos Miranda
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Caro Carlos Miranda.
Muito obrigado pela sua ajuda.
Já consultei um amigo mais entendido em Heráldica do que eu (um ignorante na matéria), que fez a seguinte leitura deste brasão:
Escudo partido:
I. Ferreira, de vermelho, quatro faixas de ouro.
II. Moreira, de vermelho, nove escudetes de prata carregados de cruz florida de verde, alinhados, 3,3 e 3. Coronel de nobreza encimado pelo timbre de Moreira – um lobo de vermelho, sainte, com o peito carregado com um dos escudetes das armas.
No entanto o animal que encima o brasão, o timbre, parece mais um porco selvagem ou um javali e sempre foi essa a leitura que se fez tradicionalmente na aldeia e na família e os poucos autores que escreveram sobre o assunto. Mas também, admito-o pode tratar-se de um caso de falta de habilidade de quem talhou a pedra.
Por outro lado, hoje andei a vasculhar a genealogia da família e não há registo de os destinos dos moreiras se terem cruzado com os Alvares, Ferreiras ou Montalvões ao longo do século XVIII. As famílias com que se cruzam parecem ser sempre as mesmas, Morais, Morais Sarmento e Campilho.
Poder-se-á dar o caso de haver uma confusão entre Morais e Moreira, já que etimologicamente esses nomes tem origem na árvore chamada Amoreira?
Quanto à leitura do segundo brasão, ela não é minha mas do Prof. Calvão Borges e creio eu que esse brasão terá estado em tempos na casa, pois ele é o que corresponde melhor à história da família, Álvares, Ferreira, Sobrinho e Pinheiro.
Enfim, estou baralhado numa área da qual sou um leigo.
Cumprimentos
Luís Montalvão
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Boa noite,
Por falar em Moreira e em lobo, lembrei-me da história dos três porquinhos.
Salvo melhor opinião, o timbre parece-me um leitão.
As armas de Leitão não são muito diferentes da de Ferreira. Claro, estariam muito mal representadas!
Cumprimentos,
Sousa
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Caro Sousa
Muito obrigado pela sua achega, que registei.
De facto, o simpático bichinho representado no alto do brasão parece mais uma criatura da família do porco.
No entanto, voltamos ao mesmo problema. O apelido Leitão também não conta dos registos dos antecedentes familiares.
Sei que em 1762, quando a família pediu para construir a capela já se encontrava um brasão neste local, conforme a descrição do pároco da aldeia "tem hum arco bem feito e bastantemente alto, e no meyo remate huma pedra de armas das asendesias do doante e por este arco se entra para o patteo das cazas".
Esse documento consta de uma "ESCRITURA e mais requerimentos para a fabrica de uma capela de Sao Salvador do Mundo, que quer erigir Miguel Alves Ferreira da freguesia de Sao Miguel de Outeiro" (1761-1762) e encontra-se no Arquivo Distrital de Braga.
Cumprimentos e mais uma vez obrigado
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Caro Luís Montalvão,
Penso que o o timbre será de facto um leitão mas dissociado dos Leitão e ligado, sim, aos Montalvão através de:
Montalvão > Montaluão > monta-lu-ão > monta-lo-ão
Neste caso referindo-se a pô-lo a "descansar" na estrutura dum espeto sobre o braseiro.
O resto da charada, convergindo no referido bicho deverá emergir da análise parofónica dos elementos referidos pela onomástica e pela geografia específica do Solar.
Saudações,
Carlos da Fonte
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Caro Carlos da Fonte
Muito obrigado pela sua hipótese, que registo.
Continuo a congeminar sobre esta pedra de armas, que não se encaixa na história familiar. Sei que ao longo da vida das famílias, há disputas e zangas irremediáveis por causa de heranças ou questões políticas e talvez esta pedra tenha vindo de um qualquer ramo colateral, do qual não acho traço
Mais uma vez agradeço
Cumprimentos
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Grafia de Outeiro Seco no séc. XVI
Caros Confrades.
Será que me podem informar de qual a grafia, ou grafias, de Outeiro Seco no século 16.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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No início do século XVIII ainda se escrevia Outeyro Seco ou Outeijro Seco
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Prezado Luís,
Penso que será de interesse para o assunto informar que, para além do timbre, também há uma hipótese parofónica para o escudo. Parece usar as oito cruzes florelizadas da bordadura dos Coelho Montalvo, e de facto só vejo oito cruzes na pedra-de-armas que apresentou, haverá outra representação com nove?
Coelho Montalvo - De prata, com um leão de púrpura, armado de vermelho, burelado de três peças xadrezadas, de duas tiras, coroado de ouro; bordadura de azul carregada de oito cruzes floridas de ouro (in A Heráldica em Portugal - M. A. Norton)
Teríamos assim:
Montalvão > Montalv[o] (h)ão
Este tipo de "apropriação" é puramente visual, sem implicar necessariamente qualquer laço de parentesco. Veja-se, por exemplo as armas dos Filipe, a usar a rosa vermelha dos Lippe por meio de:
Filipe > Vilipe > vi Lippe > 6 Lippe (ocasionando as 6 rosas do seu escudo)
Cumprimentos,
Carlos da Fonte
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Num documento do século XVII (1689), um dos meus antepassados é assim mencionado: "Affonso Alvares da Fontoura, natural de Oiteiro Sequo, freguesia de Nossa Senhora da Zinheira, termo e Comarca de Chaves...".
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Caro Carlos da Fonte
A sua explicação faz sentido e joga com a história familiar. Tenho de facto a ideia de existir um ramo da família que usa o apelido Coelho Montalvão. Terei que confirmar a genealogia, porque agora não tenho acesso geneall plus e o livro dos Montalvões está em casa do meu pai.
Hoje enviaram-me de Outeiro Seco por e-transfer umas quantas fotos do solar, entre as quais se encontram imagens de melhor qualidade do Brasão e logo quando chegar a casa irei verificar o número de escudetes.
Fico-lhe muito grato pela sua explicação, porque de facto sei pouco de Heráldica e é um terreno escorregadio sobre o qual não arrisco qualquer palpite.
Darei mais notícias.
Cumprimentos
Luís Montalvão
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Caro Carlos da Fonte
Que eu tenha conhecimento não existe outro brasão igual a este.
Existe um segundo brasão que a família Montalvão tem tomado por seu, que já mostrei no me blogue, o velharias do Luís, mas que com este só tem em comum as armas dos ferreira, apelido que acompanha a família há cerca de 300 anos. Eu próprio ainda sou Ferreira Montalvão.
Mais uma vez obrigado
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Grafia
Caro Confrade,
Muito obrigado pela sua informação.
Na vila de Benavente, por volta de 1570, primeiro aparece um João Fernandes, oyteiro sequo, casado com uma Luzia Fernandes, com geração.
Mais tarde, por volta de 1590, aparece uma Maria Fernandes (casada com Francisco Correia) que, em alguns assentos de baptismo dos seus filhos, também é identificada como Maria Sequa, e Maria Seca.
Até ver este tópico, muito me intrigava o que podia significar o oyteiro sequo. Embora o raciocínio me pareca temerário, quiçá nao seja de descurar a possibilidade de João Fernandes ser originário do Outeiro Seco.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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Outeiro Seco
Caro Sousa
Também descendo de Afonso Álvares da Fontoura, natural de Outeiro Seco, Chaves.
Tem informações sobre os pais dele? O sobre quem ele foi?
Segundo informações que encontrei no fórum, é possível que seja filho de ilegítimo de António Carneiro da Fontoura e de Camila Álvares.
Sei também que casou com Catarina Fernandes, natural de Faiões, Chaves. Sabe alguma coisa sobre esta Catarina?
Deste matrimônio entre Afonso e Catarina nasceu João Álvares da Fontoura, o qual casou com D. Maria Coelho de Melo.
Também descende destes?
Aguardo uma resposta sua!
Atenciosamente,
Bruno
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Caro Carlos da Fonte
Andei a confirmar alguns dados de genealogia.
Os Montalvões aparecem no Solar de Outeiro Seco, por via de uma Senhora, Antónia Maria de Montalvão Morais (1732-1807), que casa com um Miguel Álvares Ferreira, 2º morgado de Outeiro Seco. Este casal promove uma série de obras no solar, pede autorização para erguer a capela (1762), que em termos artísticos é ainda hoje a parte mais interessante da casa, depois já da morte do Miguel, constrói-se e sagra-se a capela (1784), ergue-se uma escadaria nobre no pátio de honra (1782) e manda-se por um sino na capela (1790).
A Antónia Maria de Montalvão Morais era filha de Francisco de Montalvão Morais e neta de Francisco Montalvão Coelho.
Terá sido na época em que viveu o casal Miguel Álvares Ferreira e Antónia Montalvão que se mandou retirar o velho brasão dos Álvares, Ferreira, Pinheiro e Sobrinho, que se encontra hoje em Lisboa e mandado colocar uma nova pedra de armas, com as armas dos Ferreira Montalvão Coelho?
Em todo o caso deverá existir algum documento relativo a um pedido feito ao Rei por algum Montalvão Coelho para usar pedra de armas.
Outeiro Seco fica uma dúzia de km de Espanha e os próprios Montalvões passaram de Espanha para Portugal durante o domínio filipino e instalaram-se ali perto de Outeiro Seco. Será que haverá aqui algum resquício de hábitos de heráldica de Espanha?
Recebi as fotos novas do Brasão, mas a pedra tem tanto verdete que tenho dificuldade em ver o nºde escudetes, além de que cada vez vejo pior. Mas se quiser terei muito gosto em lhe a enviar por e-mail
Cumprimentos
Luís Montalvão
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Caro confrade Bruno,
Desconheço a filiação de Afonso Álvares da Fontoura. Aliás, o que me despertou curiosidade por este tópico foi, precisamente, o apelido Álvares de Outeiro Seco.
Apesar de ter trocado algumas horas de sono por uma breve pesquisa bibliográfica, não consegui estabelecer ligações entre os Álvares Ferreira e os Álvares da Fontoura.
Assim: ao capitão de cavalos Miguel Álvares Ferreira, de Outeiro Seco, foi concedida em 1732 uma Carta de Brasão, com as armas das famílias: Álvares, Ferreira, Sobrinho e Pinheiro.
Genealogia: Miguel Álvares Ferreira, filho de José Álvares Ferreira e Maria Sobrinho; neto paterno de João Gonçalves e Ana Gonçalves Ferreira, de Vila Pouca de Aguiar; neto materno de Miguel Fernandes Sobrinho e Maria Pinheiro, de Outeiro Seco.
Estas famílias estão representadas numa pedra de armas que está no Largo da Madalena, em Chaves.
Afonso Álvares da Fontoura, de Outeiro Seco, supostamente seria filho de António Carneiro da Fontoura e de Camila Álvares; neto paterno de Pedro Carneiro da Fontoura e Violante Rodrigues de Araújo.
Esta última filiação (que aparece no forum do geneall) é meramente especulativa.
Afonso Álvares da Fontoura casou, em Santo Estevão de Faiões, com Catarina Fernandes. Tiveram a João Álvares da Fontoura que casou com Maria Coelho de Melo. Esta era filha de Francisco Coelho e Comba Lopes.
Francisco Coelho de Melo era irmão inteiro do Padre António Coelho de Melo, Reitor de Santo Estevão, do Padre Coelho de Melo, do Padre Luís de Magalhães e de Maria Coelho de Melo (mulher de Francisco Fernandes Montalvão). Deste casal descendem os tais Coelhos Montalvos (?)...
Todos estes irmãos eram filhos de Domingos de Magalhães.
Cumprimentos,
Sousa
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Ex.mo Sr.Luís Montalvão
A págs. 98 - 103 do Tombo Heráldico do Noroeste Transmontano - 1º Vol.- concelhos de Chaves e Valpaços, do falecido e ilustre heraldista Sr. General Calvão Borges/Liv. Bizantina, Lisboa, 2000, vem um magnífico estudo sobre a interpretação heráldica da referida pedra de armas, em que se propõe serem, esquartelado e, respectivamente, de Alvo, Ferreira, Sobrinho (de Outeiro Seco) e Pinheiro.
Meu E - Mail: carvalhojbeleza39@gmail.com.e tlm.968 788 801
Com muitos cumprimentos
José Beleza de Carvalho
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Caro
José Beleza de Carvalho
Muito obrigado, mas de facto conheço esse texto do Prof. Calvão Borges, que se debruça sobre outro brasão da família. A pedra de armas que está em causa é outra e que se encontra ainda no Solar de Outeiro Seco.
Mas em todo o caso fico-lhe muito grato pelo seu cuidado
Cumprimentos
Luís Montalvão
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No entanto, se o José Beleza de Carvalho ou outro dos amáveis comentadores deste tópico tiverem acesso à obra:
Genealogica & Heraldica : actas / do 17o Congresso Internacional das Ciências Genealógica e Heráldica ; ed. Instituto Português de Heráldica. Lisboa : Inst. Port. Heráldica, 1989.
Agradeceria muito que se pudessem facultar uma cópia de uma das comunicações, que saiu no segundo volume da autoria de Carlos Macieira Ary dos Santos e intitulada "Três soluções heráldicas: a carta de brasão de Miguel Álvares Ferreira e as armas dos Montalvões.
Peço desculpa pelo pedido talvez abusivo
Cumprimentos a todos
Luís Montalvão
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Caro Sousa
Obrigado por ter respondido.
Na sua mensagem fala que Francisco Coelho e seus irmãos eram filhos de Domingos de Magalhães. Como descobriu o nome do pai? Sabe o nome da mãe?
Realmente andava à procura de informações sobre o Francisco Coelho e sua esposa Comba Lopes, mas nunca encontrei nenhuma informação.
E sobre a Comba Lopes sabe alguma coisa?
Aguardo uma resposta!
Atenciosamente,
Bruno
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Caro Bruno,
ADBraga, Pasta 32593, Vila Frade, Caetano de Morais Montalvão, filho de Francisco Coelho Montalvão e D. Luísa de Morais e Castro; neto paterno de Francisco Fernandes Montalvão, de Vila Frade, e Maria Coelho, de Faiões; neto materno de António Morais Castro, de Santa Valha, e de Maria de Sá Vilares, de Sonim.
Pág. 11, Maria Coelho, irmã do Padre António Coelho de Mello, Reitor de Santo Estevão;
Pág. 18, Maria Coelho, filha de Domingos de Magalhães;
Pág. 22, Maria Coelho, irmã dos Padres Pedro Coelho de Mello e Luís de Magalhães;
Pág. 22, Francisco Fernandes Montalvão foi Capitão de Ordenanças de Vila Frade;
Pág. 23, Francisco Coelho Montalvão, Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Cumprimentos,
Sousa
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Caro Carlos Fontes
Estive a ver uma fotografia antiga do brasão e de facto do lado direito só se encontram oito escudetes
Cumprimentos
Luís Montalvão
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Caro Luís
Não tenho o livro em si mas estive a consultá-lo para a minha tese. Se estiver próximo ao Porto veja a biblioteca geral da FLUP:
http://aleph20.letras.up.pt/F/JKSBL49VGJ83QDJ2CDDR8D2VQSMDT61LVIYQB146XKD18X3IEF-50145?func=short-0&set_number=000622
Acho que a BPMP e a BUC também o terá mas creio que na primeira não estava disponível na altura.
Espero que ajude,
Carlos da Fonte
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Prezado Luís,
Ainda sobre este assunto ...
Usando a metodologia que resultou da minha tese, já não tenho a menor dúvida que o brasão foi feito expressamente para o José Álvares Ferreira. Resulta também que o dito teria ascendência estrangeira, por certo espanhola, e que as armas refeririam Montalbán e talvez Alvarez.
Saudações,
Carlos da Fonte
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Caro Carlos Fontes
Muito obrigado pela sua atenção. Vivo aqui em Lisboa e já localizei um ex. do referido título aqui na Biblioteca Nacional. Infelizmente não tenho muitas ocasiões para lá ir. Terei que cravar algum amigo meu investigador.
Agradeço-lhe imenso
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Caro Carlos Fontes
O José Álvares Ferreira não tinha nada a ver com os Montalvões. O filho dele, o Miguel Álvares Ferreira é que casou com uma senhora Montalvão, Antónia Maria de Montalvão Morais * 01.06.1732, que essa sim era de origem espanhola.
Como expliquei existem dois brasões relativos à família:
-um que está aqui em Lisboa e que foi estudado pelo Prof. Calvão Borges e cujas armas são dos ferreira, alvares, sobrinho e pinheiro. As famílias aí representadas coincidem na perfeição com os antecedentes familiares de José Álvares Ferreira.
- um segundo brasão, que se encontra ainda no Solar dos Montalvões em Outeiro Seco, que apresenta estas armas, que não consigo identificar. Seria mais lógico que ar armas desse brasão se reportassem ao Miguel Álvares Ferreira e sua mulher, Antónia Maria de Montalvão Morais, filha de Francisco de Montalvão Morais e neta de Francisco Montalvão Coelho. Nesse caso as armas do lado esquerdo seriam dos Montalvão Coelho e as do direito dos Ferreira. O Bichinho que se encontra no timbre poderia ser eventualmente um coelho. Mas esta explicação é aquela que dá “jeito”, que se encaixa na genealogia familiar, mas não sei se não será uma heresia em termos heráldicos
Abraço por me tentar ajudar neste imbróglio
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Caro Sousa
Como já sabemos o nome do pai (Domingos de Magalhães), existe maneira de descobrir o nome da mãe de:
-Maria Coelho
-António Coelho de Mello, Reitor de Santo Estevão;
-Padre Pedro Coelho de Mello;
-Padre Luís de Magalhães;
-Francisco Coelho de Mello;
Em Outeiro Seco existe alguma família Magalhães estudada, nestas datas (séculos XVI-XVII)?
Aguardo notícias suas.
Cumprimentos,
Bruno
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Caro "primo" Lino,
A Oeste nada de novo...
Realmente, existe uma família Magalhães/Sanches de Outeiro Seco/Santo Estevão de Faiões bem documentada. São processos complexos. É certo que em 1602 pagaram a finta...
Com os melhores cumprimentos,
Sousa
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