Registo de óbito na 8ª circunscrição do Rio de Janeiro. Como encontrar?
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Registo de óbito na 8ª circunscrição do Rio de Janeiro. Como encontrar?
Boa tarde.
Minha trisavó emigrou para o Rio de Janeiro em data posterior a 23.03.1914 e creio, por cartas de chamada que consegui ler de outros familiares, que terá ido para Vila Isabel.
Como não sei a data do óbito, decidi pesquisar nos índices de óbitos de 1915 em diante, todas as Filomenas e Philomenas que encontrasse na 8ª circunscrição (acho que não estou a analisar errado. Vila Isabel pertencia à 11ª pretoria naquela altura e terei que pesquisar na 8ª circunscrição, certo?).
Depois de verificar uma série de anos, encontrei no índice de óbitos de 1944 - jul, 1946 - jul, mais precisamente no livro 219, de 6 de maio de 1946 a 22 de julho de 1946, o registo de uma Philomena de Jesus e indica a folha 257. Ao tentar ver o registo no livro correspondente, verifiquei que, só estão disponíveis os registos até à folha 240. Como posso verificar as restantes? Preciso mesmo de esclarecer se é essa a pessoa que procuro ou não.
Agradeço qualquer ajuda.
Cumprimentos,
Susana de Sousa
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Ops! Acabei de verificar que existe um livro só do mês de julho e que tem a tal folha 257. Infelizmente, a tal Philomena de Jesus, não é a que procuro. :(
E a busca continua...
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Prezada Susana,
Quantos anos tinha Filomena em 1914, quando chegou ao Brasil, e de quem era filha? Casou-se aqui ou em Portugal? Se aqui, casou onde e com quem? Teve filhos? Se os teve, em que ano nasceram? Teve netos? Se sim, ainda estão vivos? Lembram-se dela ou já estava morta quando nasceram?
Talvez possamos ajudá-la, mas faltam dados que têm de ser levado em conta para delimitar os períodos de tempo.
Sugiro não se fiar muito em locais por enquanto. Sabendo pelo menos a década em que se tem de procurar, é relativamente fácil consultar as circunscrições do Rio de Janeiro uma por uma até achar o assento de óbito. Já tentou pesquisar pelos nomes do seu trisavô e da sua trisavó na hemeroteca da biblioteca nacional? Pode-se descobrir muita coisa...
http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx
Cordiais cumprimentos,
FilipeFlard
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Caro Filipe,
Os dados que tenho da minha trisavó, Filomena de Jesus (em alguns registos aparece Filomena com 'Ph' e também aparece como Filomena da Conceição) são os seguintes:
- data de nascimento e naturalidade: 04.03.1880, na freguesia da Penajoia, concelho de Lamego, distrito de Viseu, Portugal;
- filiação: Bernardo Coelho e Ana da Conceição (ou Anna da Conceição ou Anna de Jesus).
- processo de passaporte: a data que consta nos papeis é 23.03.1914, tinha ela 34 anos.
- estado civil à data do pedido do passaporte: viúva. Sei que teve um filho, um rapaz, já no Rio de Janeiro. Não sei, por enquanto, o nome do filho, nem o nome do pai deste, nem se teve descendência (uma tia-avó diz que sim).
Tenho noção de que a informação não abunda, mas é tudo o que tenho. Acho que há grande probabilidade de ter ido para Vila Isabel, para além das cartas de chamada que mencionei anteriormente, o primo que a levou, em 1950 ainda se encontrava a residir nesse bairro.
Como não sei a data do óbito, só me resta procurar desde o ano em que terá chegado. É o que tenho feito na 8ª circunscrição. É tentar encontrar uma agulha no palheiro. Já vi até julho de 1946 e vou continuar até achar, ou até descartar esta circunscrição.
Grata desde já e melhores cumprimentos,
Susana de Sousa
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Filipe,
Esqueci-me de mencionar que sim, teve filhos. Teve 4 em Portugal, dos quais 2 faleceram. Nenhum dos dois que viveram, foram para o Brasil e toda a sua descendência ficou deste lado do oceano. No Brasil, viria a ter um, um rapaz. Não sei a data do nascimento, nem o nome, nem quem foi o pai. Tenho apenas uma foto da minha trisavó, com o filho ao lado. Ele deveria ter, na foto, 6 ou 7 anos. Infelizmente, nem a foto tem qualquer inscrição.
Cumprimentos,
Susana de Sousa
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Como saber se será este (o último, à direita)? A idade, parece estar escrito setenta e seis, difere. Nesta data, ela teria sessenta e seis.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-DHDQ-N7T?i=149&wc=9GTK-924%3A113334201%2C149603201%2C143968101&cc=1582573
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Com estes dados, penso que será difícil ter alguma certeza. É comum que os documentos brasileiros dos primórdios do Século XX se limitem a dar o nome da pessoa e a dizer que era portuguesa, muitas vezes sem dizer de que lugar ou de quem era filha. E também são comuns erros nas idades, especialmente em certidões de óbito quando o declarante não é parente.
Este assento de óbito de 1946 pode ser dela ou não: Se leio bem, foi declarante do óbito da viúva Filomena da Conceição um Américo José Pires, carioca, brasileiro e casado, que disse à conservatória não saber quem eram os pais da falecida, se ela tinha filhos, se deixa bens ou se fez testamento. Se não sabia mesmo nada disso, como soube a idade da senhora? É bem possível que esteja errada a informação.
Há ainda outro problema: Se ela tiver se casado novamente no Brasil nos primórdios do Século XX, deve ter adotado os apelidos do marido.
Sugiro ir guardando os documentos que possam ser dela, pois a busca será longa. Será que não há outro meio de saber algum dado deste filho que ela teve no Brasil?
Cordiais cumprimentos,
FilipeFlard
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Caro Filipe,
Peço desculpa pela demora na resposta, mas só agora vi a sua mensagem.
Em relação ao filho que a minha trisavó teve no Brasil, ninguém da família se recorda do seu nome. Eu lembro que a minha bisavó chegou a falar-me no irmão, mas não tenho certezas quanto ao nome dele. Não sei se é a minha memória a pregar-me partidas ou se a é a vontade de lembrar que é demasiado grande, mas creio que o nome dele seria Manoel (ou Manuel) ou Natalino. Não tenho certezas e também não sei porque razão estou inclinada para estes dois nomes, mas algo me "diz" que será um deles.
Estas pesquisas estiveram paradas um tempo e estou agora a retoma-las. Até ao momento, nada encontrei. Nem a respeito do óbito da minha trisavó Filomena (preciso de ver se o cemitério de São Francisco Xavier, no Rio, tem mais dados desta Filomena que consta do registo que encontrei), nem a respeito do seu filho.
Quanto a ela ter casado no Brasil, não creio que isso tenha acontecido. Pelo menos, não me recordo de a minha bisavó o ter mencionado alguma vez.
Esta busca não está fácil, mas continuo esperançosa de encontrar qualquer coisa.
Obrigada pelos comentários.
Melhores cumprimentos,
Susana de Sousa
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