Herdade de dizimo a Deus
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Herdade de dizimo a Deus
Prezados confrades
Numa escritura notarial de doação de 1599 encontro o seguinte:
... Quinta do Paço em São Vicente de Sousa do concelho de Felgueiras que é herdade de dízimo a Deus a qual é toda sua por seu pai que Santa Glória haja ..
Agradeço se alguém me puder esclarecer sobre *herdade de dizimo a Deus*
Cumprimentos
Al.Cunha
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Herdade de dizimo a Deus
Saintclair Sobre a Herdade de Dizimo a Deus, fiquei com dúvidas. As páginas 146 a 148 do Livro a que esse link dá acesso, abordam o triste comércio e a exploração de escravos nos trabalhos forçados, nas Lavouras, nos Engenhos, nas Minas de Ouro no Brasil, sob o controle dos Oficiais da Fazenda Real, cobradores dos “4500 reis de direitos por cabeça” através da obrigação de “despacho e passaporte”. Além de El-Rei, dos traficantes de escravos, e dos donos dos navios negreiros, os indignos lucros à custa dos horrorosos sofrimentos de vários milhões de escravos, infelizmente beneficiaram muito mais gente do que se imagina. O presente da esmagadora maioria dos actuais países, está assombrado por muitos milhões de vítimas inocentes, em inúmeras tragédias que ensanguentaram o passado histórico da humanidade. Jorge Santos
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Exploração de escravos
Caro Jorge;
Como sabemos "escravos" ainda hoje existem.
Pelo que nos é dado observar, caminhamos a passos
largos para uma escravatura ainda mais perversa, basta
estar atento ao que se está a passar no "nosso rectângulo.
Ao se atingir determinada idade, ....[sim, aquele prazo]...
o Estado começa a fazer contas+contas, e veja que aquele
termo começado pela letra E...está aí, e quando dermos
conta; ...está a bater à nossa porta!....
Caro Jorge, vamos em frente com convicção.
Melhores cumprimentos
Saintclair
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Herdade de dizimo a Deus
Caro Saintclair
Não é preciso que chegue a eutanásia. Basta ver o que se passa já hoje, sim o que se passa já hoje em plena Europa onde abundava uma escravatura, não aquela escravatura dos trabalhos forçados que estávamos habituados a ouvir falar, mas sim de uma escravatura mais refinada, uma escravatura intelectual, onde não são os corpos das pessoas que são aprisionados, mas as mentes. Na periferia da Europa milhares de jovens acabados de formar nos seus países de origem são "aprisionados" por empresas prestadoras de serviços, que os obrigam a emigrar para os outros países mais avançados, os que dominam a Europa, e aí jogam com eles de um lado para o outro, onde nem lhe é reconhecido um local de residência, pagando-lhe ordenados de miséria, os quais mal dá para pagarem o quarto que no momento habitam e a alimentação para puderem sobreviver. Chama-se a isto a escravatura moderna.
Um escândalo que é neste momento já vitima a juventude portuguesa. Não vejo que sejam tomadas medidas concretas e urgentes por parte dos políticos e governantes deste país para evitar este flagelo, que agora parecem andar mais preocupados com os animais!
Cpts.
Zé Maria
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EUTANÁSIA
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Caro José Maria;
...Entretanto vamos ficando cientes do que vai na alma das pessoas;
"Perigo de se passar do direito ao dever da eutanásia:
Muitas vezes o sofrimento está relacionado mais com a dependência física que a doença gera do que com a própria doença e, essa dependência, faz com que o doente se sinta frequentemente como um fardo. Com a legalização da eutanásia corre-se o risco de o doente optar pela eutanásia não pelo seu próprio sofrimento mas para libertar os seus familiares do peso de cuidar dele. Surge um sentimento de culpa por se estar vivo. A eutanásia, nestes casos, deixaria de ser um direito e passaria a ser um dever.
Quando o doente adoece, isto não acontece de forma individual, mas com a família toda, pois estamos sempre em constante relação com os outros. Logo o processo de adoecimento e possível morte, para ser bem suportada, exige também que ocorra um acolhimento por parte do Estado (políticas públicas), através dos cuidados paliativos a todos os envolvidos neste processo de adoecimento, o doente e a família. Se isto ocorrer de forma adequada e efetiva, a ideia de ser um “peso” para a família extingue-se, de modo que a situação de adoecimento não sustenta a opção pela eutanásia."
http://amenorte.org.pt/eutanasia/
Cumprimentos
Sc.
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Herdade de dizimo a Deus
Caro confrade
Faço minhas as suas palavras. O mesmo Estado que não garante aos seus cidadãos as condições para um fim de vida digno” iria garantir “condições para pôr termo à vida em nome da dignidade”. Não acha isto contraditório?
Cumprimentos
Zé Maria
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Herdade de dizimo a Deus
A legalização ou não da Eutanásia, é uma questão muito mais complexa do que se possa imaginar, ou tentar discutir em poucas palavras, porque mexe com muitos sentimentos, crenças, sofrimentos, interesses de vária ordem, inclusive os económicos, até os movidos pelo próprio estado.
Afinal é ou não verdade que ChrIstine Lagarde terá dito em público que : «Os Idosos vivem durante demasiado tempo e isso é um risco para a economia global! Há que tomar medidas urgentes!».
Se for verdade que tenha dito isso, é justo perguntar Quais são as medidas urgentes que Ela e milhares de privilegiados como Ela desejariam ver implantadas?
Enquanto o Povo tem saúde para trabalhar a baixo custo, ser usado e explorado para fazer e manter muito ricos, pagar impostos elevados para os políticos viverem vidas de luxo, está tudo numa boa. Quando chega a velhice e a doença incapacitante e o “escravo” e o contribuinte, deixa de produzir e passa a ser um fardo, quase tudo muda. Apenas quase, porque a Indústria das prestações dos cuidados de saúde, os lares de idosos, as poderosas multi-nacionais farmacêuticas, precisam de muitos velhos, e de muitos doentes para facturarem em larga escala.
Não gostaria de morrer sufocado, por causa da doença fatal e incurável que me diagnosticaram e se vai agravando. Seria bem melhor poder ter a liberdade de pedir um final de vida sem horrorosos sofrimentos.
Liberdade é poder lutar por uma vida e morte condigna. Não quero atacar ninguém, mas aqueles que votaram pela não legalização da Eutanásia, se um dia forem confrontados com a sua morte em eventual extremo sofrimento, talvez mudem de ideias… quiçá demasiado tarde !
Não desejo isso a ninguém, mas questiono aqueles que pelo menos por agora, mataram a hipótese de alguém fazer uma escolha pessoal, no dia em que considerar que a vida em doença terminal já não faça sentido. Não estou só a pensar em mim, mas em milhares de pessoas, que agora ou no futuro a médio prazo queiram ter o direito de morrer condignamente. Quando me obrigaram a ir para a tropa em Angola, de G3 nas mãos, deram-me a premissa de matar gente a bem da Nação. Quanto à Eutanásia..... parece vigorar a politica de; quem estiver a favor que se suicide enquanto puder. Respeitosamente Jorge Santos
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Herdade de dizimo a Deus
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Caro José Maria;
Começemos pelo principio;
O Estado social está a ficar moribundo, basta esperar mais 30 anos, para chegar ao descalabro.
Os Hospitais Lisboa, Porto e Coimbra, para não falar de outras cidades têm as camas
ocupadas por idosos, em virtude das familias não os reclamarem.
Por exemplo; Havia em Coimbra o Hospital Fernão Mendes Pinto, tendo a placa com o
nome desse historiador sido retirada e substituida por " Cuidados Continuados" etc...
para poder receber idosos dos H.U.C., que ali permanecem durante algum tempo, até
que sejam encaminhados para as familias, ou na ausência destas, serão enviados para
algum Lar, por conta do Estado.
Não é preciso continuar a mencionar mais dados, estes são suficientes para se perceber
o que vai na " cabeça" dos nossos politicos.
Como sabemos, são os partidos recentemente formados que " tocam" a campainha da
Eutanásia, levando atrás de si aqueles que estão interessados na "morte assistida", etc.
Repare que recentemente esteve em discussão a penalização para as familias que não
dessem apoio aos seus idosos, que os deixassem nas camas dos Hospitais, etc, logo se
levantaram VOZES a dizer que isso era uma Lei maldita, .... esperámos uns meses, e aí
está a resposta; Penalizar quem tratar mal os animais, podem entrar em restaurantes,
[tudo bem, estou de acordo], no entanto devemos primeiro arrumar a nossa casa, e para
isso não devemos permitir de ânimo leve que Gerações depois do 25 de Abri 1974, com
assento na A.R. tentem aprovar Leis que em nada beneficiam os idosos.
Felizmente ainda vamos tendo muita gente de cabelos grisalhos naquela A.R.
Melhores cumprimentos
Sc.
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Herdade de dizimo a Deus
Prezados Confrades
Agradeço imenso a vossa ajuda no esclarecimento de *Herdade de dizimo a Deus*
Cumprimentos
Al.Cunha
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Boa-morte-Eutanásia
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Há quatro países Europeus em que a prática da morte-assistida não é criminalizada;
Belgica, Holanda, Luxemburgo e Suíça.
...Portugal, nem de perto, nem de longe, se pode comparar a estes 4 Estados.
Começa a ser moda em Portugal começar tudo ao contrário. Imagine-se que o nosso
Presidente República não tem opinião sobre a Eutanásia!.... será possível que isto esteja
a acontecer?...
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/pcp-diz-que-idosos-da-holanda-fogem-do-pais-por-causa-da-eutanasia
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/05/holanda-tem-aumento-de-eutanasia-em-pacientes-com-doencas-mentais.shtml
https://www.rtp.pt/noticias/pais/em-que-paises-a-eutanasia-nao-e-crimet_n1078679
Saintclair
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Herdade de dizimo a Deus
Caro Al. Cunha,
Pelo que sei este tipo de propriedades estavam na posse plena dos seus proprietários, tendo apenas que pagar o dízimo à paróquia ou à Igreja ou instituição religiosa que naquela zona tivesse jurisdição (salvo erro).
Nesse período e até ao século XIX, grande parte das propriedades eram foreiras às Igrejas, conventos, a pequenos, médios e grandes nobres, morgados ou proprietários, à Coroa, etc, etc, estando por isso obrigadas a pagar um foro anual de X valor (em produtos e/ou dinheiro) e a propriedade pertencia de facto a essas instituições ou pessoas que a emprazavam por X vidas/gerações a quem as explorava.
Por exemplo o Mosteiro de Pombeiro em Felgueiras era detentor da propriedade A que emprazava por 3 vidas (pai, filho e neto, p. ex) ao sujeito B, que era obrigado a pagar um foro anual ao Mosteiro, podendo depois explorar a propriedade como bem entendesse (nomeadamente arrendando-a a terceiros). Findas as 3 "vidas" o Mosteiro poderia renovar o prazo como o sujeito B ou não. De acordo com uma informação que me foi prestada por um investigador amigo, caso não o fizesse teria que pagar todos os investimentos e melhoramentos realizados na propriedade A pelo sujeito B, indemnizando-o...
Numa propriedade foreira ao dízimo de Deus o proprietário limitava-se a cumprir uma obrigação para com a Igreja, pagando o dízimo daquilo que dissesse ter retirado da propriedade ao longo do ano...Era portanto o dono efectivo da propriedade.
Espero ter ajudado.
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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Prezado confrade Francisco Brito
Os meus agradecimentos. Fiquei razoavelmente esclarecido
Cumprimentos
Al.Cunha
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