Crisma
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Crisma
Ex.mos Senhores
Agradeço a seguinte informaçâo:
O sacramento do "Crisma"(séc.XVI),era dado às crianças,aos adultos,ou a ambos?
Os meus agradecimentos
Rafael Carvalho
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RE: Crisma
Caro Rafael Carvalho
Muito interessante a sua questão, à qual aliás não sei responder, pois penso que muitas pessoas mudavam ou acrescentavam os seus nomes próprios no crisma, já que se verificam diferenças entre a nomenclatura dos assentos baptismais e os nomes que usaram depois ao longo da vida. A minha pergunta é: será que a Igreja Católica manteve registos escritos desses crismas, com interesse para biografia?
Melhores Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Crisma
Caro Alexandre Tavares Festas
Os meus agradecimentos pela resposta rápida e valiosa que me deu.
É como diz a respeito de mudarem ou acrescentarem os nomes na altura do crisma,o que por vezes causa confusão,por nos squecemos desta particularidade.
Os melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Crisma
Caros Rafael e Alexandre,
Com efeito algumas vezes as pessoas mudavam de nome quando recebiam esse sacramento. Para se saber (o que nem sempre é possível) quando essa mudança se verifica sugiro as seguintes pesquisas:
1 - Verificar se existe alguma anotação ou averbamento, junto do registo de baptismo (tenho casos destes registados desde o século XVII).
2 - Procurar nos livros paroquiais da época e freguesia em questão (sejam eles de Baptismos, casamentos ou óbitos) a existência de listagens das pessoas crismadas "nesta freguesia no ano de ..." que surgem misturados com os demais registos.
3 - Ler integralmente os registos de casamento de pessoas com os mesmos apelidos pois com alguma frequência, no registo do casamento vem referida a mudança de nome.
Ainda assim, e na maior parte dos casos, nenhuma destas pesquisas resulta.
Um abraço
Paulo Alcobia Neves
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RE: Crisma
Remeto os esclarecimentos acerca das mudanças dos nomes para os reputados genealogistas que abrilhantam este forum.
Contudo (e esta será eventualmente a minha achega) a Igreja Católica tem, em termos cronológicos e sacramentais: a Primeira Comunhão, a Comunhão Solene e o Crisma ou sacramento da Confirmação, o que nos leva a pensar que este último será dado após alguns conhecimentos dos fundamentos católicos, o que implica que normalmente fosse ministrado a jovens ou a adultos e não tanto a crianças.
Espero que a informação lhe sirva para alguma coisa.
Cumprimentos.
Anabela Adónis
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RE: Crisma
Caro Rafael Carvalho
Nos registos que tenho consultado, normalmente nos mistos, aparecem 2 ou 3 folhas, com o registo dos crismados.Há até pais que são crismados no mesmo dia que os filhos. Também já vi registos, em que, por exemplo, uma Genebra muda o nome para Teresa e depois continua a usar o nome de Genebra.
O que confunde mais nos registos,é que o padre muitas vezes faz o registo de " ouvido", outras deve ser o " sacristão " que os faz, outros assenta-os quando se lembra. Isto quando não se esquece! Normalmente confirmo pelos óbitos, ou por padrinhos de batismo, pois quando são solteiros, aparece o nome dos pais. Para não falar nos casos em que no casamento têm um nome e quando são pais ou mães aparecem com outro. Há freguesias em que fazer 3 ou 4 ligações, se torna um autêntico puzzle. Como vê, dá para tudo!
Com os melhores cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Crisma
Cara Mabel,e caros Paulo e Manuel Rolão
Não levem em desconsideração o agradeci
mento colectivo,mas é mais prático para este efeito.
De facto têm fornecido informações valiosas sobre este tema e chamado a atenção para o cuidado que devemos ter na consulta dos reg.paroquias.Os meus agradecimentos e abraços a todos.
Rafael Carvalho
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RE: Crisma
Ilustres
O Crisma é administrado a quem chegou à idade da razão. Escolhe-se confirmar a fé, presumida pelos padrinhos dos baptisados. Daí como verdadeiro baptismo a escolha do nome com que se quer ver reconhecido.
Odor de Mar
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RE: Crisma
Caro Maresia/1984
Assim é, ou era pelo catecismo anterior ao Cpncílio do Vaticano II. Só q. a fé era presumida pelos pais e testemunhada pelos ditos padrinhos. Estes compremetiam-se a substituir os pais na falta destes.
Mas, a questão posta por Rafael Carvalho é como seria no séc.16, aí confesso q. não me lembro já...
A possível mudança de nome, ou nomes, prendia-se com uma epecial devoção a determinado santo ou santa.
M. Magalhães
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RE: Crisma
Ex.ma Sr.ª
A minha resposta foi dada a pensar no século XVI. Quando as normas eclesiáticas de registo dos crentes substituíam a ausencia de normas a que hoje chamariamos de registo civil.
Hoje, em Portugal, seria impossível a mudança de nome sem prencher os requisitos e cumprir os procedimentos que as leis de registo exigem.
Com meus sentidos respeitos
Odor de Mar
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RE: Crisma
Caro Paulo Alcobia Neves
Desculpe só agora agradecer a sua resposta, e a boa ajuda. Penso que os registos quaresmais das paróquias também podem revelar interesse para o estudo das famílias, pelo menos em certos casos.
Uma minha bisavó tinha nove irmãs, e quase todas as dez acrescentaram o nome com o crisma. Penso que não havendo registo de nomes próprios no assº de baptismo, nomes usados e assinados em adultas, não possa haver outra explicação que o crisma. Já quanto aos apelidos não me fio muito nos assentos, faziam o que queriam e usavam como lhes apetecesse em muitos casos.
Cumptos.
Alexandre Tavares Festas
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