Gonçalves [Holbeche] Fino e Gonçalves Carapeto

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Gonçalves [Holbeche] Fino e Gonçalves Carapeto

#412487 | SrHolbeche | 19 févr. 2019 13:16

Caros confrades,
Agradecia que algum de vós me orientar-se na pesquisa dos meus ancendentes pela linha paterna. O meu bisavô paterno era Francisco Maria Gonçalves [Holbeche] Fino, que consta dos arquivos da Geneall, mas o seu pai (António) e o seu avô (Joaquim) já só ostentam os apelidos Gonçalves Fino (terá o Holbeche surgido devido a algum padrinho? Não tenho o registo de casamento, só o de nascimento). São todos originários de Coimbra (S. Salvador, Sé Nova, Condeixa-a-Nova).
Recuando mais, descortinei a provável filiação de Joaquim G. Fino, mas para meu espanto, a ser verdade, os pais deste meu antepassado seriam Francisco Gonçalves Carapeto e Maria de Jesus [vide http://ordemterceirasaofrancisco.pt/wp-content/uploads/2016/07/Indice-irmaos-VOTFCBR.pdf].
Fico perplexo. A idade (90) e a falta de saúde não me permitem ir a arquivos deslindar este parentesco nem descobrir como nem porquê surgiu o apelido Holbeche.
Saudações cordiais,
Fernando Holbeche Fino

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#412493 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 20:41 | In reply to: #412487

https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=35109&FileID=120370 imagem 80 assento de batismo de Francisco que deve possuir, suponho. Onde foi aparecer esse apelido Holbeche, em que documento???

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#412494 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 20:46 | In reply to: #412487

http://arquivo.presidencia.pt/details?id=125789

Francisco Holbeche Fino, esse sim Holbeche, foi um general português nascido em 1898, é seu familiar???

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#412496 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 21:10 | In reply to: #412487

https://digitarq.adlra.arquivos.pt/details?id=1296432 Um pedido de passaporte dum filho de Francisco em 1891, Manuel, nascido em 1878, Santa Maria Maior Covilhã

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#412497 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 21:26 | In reply to: #412487

https://digitarq.adctb.arquivos.pt/viewer?id=1039517 tifs- imagens 54 e 55, batismo de Manuel Maria Fino, filho de Francisco Maria Gonçalves Holbeche Fino e de Augusta Cândida, moravam em Santa Maria Maior, freguesia da Covilhã e casaram em Santa Cruz.Coimbra.

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#412499 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 22:09 | In reply to: #412487

https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=33858&FileID=128456 imagens 6 e 7 casamento em Sta Cruz, Coimbra 1860 de Francisco que adquiriu Holbech no nome… e Augusta Cândida, e em 1878, na Covilhã, 18 anos depois, nasceu seu filho Manuel. De onde surgiu Holbech…. difícil pergunta!

Cumprimentos.
Resende

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#412500 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 22:22 | In reply to: #412487

Dizia em 1917, 26 de Maio a Gazeta de Coimbra que…


Regressou de Lisboa, com sua esposa,
o sr. Francisco Maria Holbeche Fino,
inspector de finanças.

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#412501 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 22:30 | In reply to: #412487

E fez parte de uma comissão… Cruz Branca de Coimbra

ALBERTO BESSA
fl sessflo iMiiifo i ctó MiSod a fin Cruz Brsnca
de Colin , fl ocupação do Kfonis
Realisou-se no domingo, no
salão do Instituto, a sessão inaugural da Sociedade da Cruz Branca de Coimbra, estando presentes ou representadas as senhoras,
cujos nomes adeante publicamos.
Foi aclamada presidente a sr.a
D. Maria Isabel d'01iveira Pinto
da França Tamagnini que, aberta
a sessão, propoz que fosse adoptado para estatuto da Sociedade
o programa já publicado.
Aprovada esta proposta foram
em seguida eleitas: para a presidência da secção de propaganda
a sr.a
D. Victoria Brandão de Brito; para a de meios a sr.a
Viscondessa do Ameal; para a de donativos a sr.a
D. Branca de Almeida
Matos; para a de auxilio ás famílias
dos militares em campanha a sr.a
D. Alice Ramalho Ortigão Sande;
para a de enfermagem a sr.a
D.
Prudência Serras e Silva; para tesoureira a sr.a
D. Sofia Dias Fernandes, e para secretarias as sr.as
D. Maria Augusta Gomes Pereira
Monteiro e D. Branca da Veiga
Cabral da Costa Lobo.
Foram proclamadas presidentes honorários as sr.as
D. Amalia
Freire de Albuquerque, D. Maria
da Conceição de Castro Lemos e
a sr.a
Marqueza de Pomares.
Tendo sido comunicado pela
Assistência das Senhoras Portuguesas ás Vitimas da Guerra o seu
apoio a esta Sociedade, e a resolução adoptada de usar o mesmo
emblema, foi resolvido manifestarIhe o maior reconhecimento e assegurar-lhe a colaboração desta
Sociedade.
Pelo sr. Luiz José Roque Ferreira de Carvalho Machado, presidente da Associação Académica
de Coimbra foi assegurado o mais
vivo apoio daquela Associação á
Sociedade da Cruz Branca, declarando que a direcção se inscrevia
como socio.
Acrescentou que a Tuna Acade mica, c o Orfeon, concorrerão
com a melhor boa vontade para
que a Cruz Branca de Coimbra
possa realisar a sua sagrada missão.
A assembleia manifestou a s.
ex.a
o seu profundo reconhecimento, e a sr.a
presidente pediu-lhe
o obsequio de o trasmitir àquelas
ilustres associações.
Foi lido um oficio da Cantina
Escolar Bernardino Machado, em
que esta benemérita associação
saúda a Sociedade da Cruz Branca de Coimbra, e oferece o seu
auxilio que acompanha do convite á visita da sua instalação. Foi
resolvido agradecer esta valiosa
coadjuvação e vis;
tar brevemente
a instalação da Cantina.
Foi lido um oficio da delegação da Cruz Vermelha em Montemór-o-Velho, no qual é amavelmente saudada a Cruz Branca de
Coimbra. Foi resolvido testemunhar-lhe o mais sincero reconhecimento.
Foram lidas grande numero
de cartas de adesão, manifestando
muitas senhoras o seu pesar por
lhe ser impossível assistir a esta
reunião, e protestando a sua dedicada coadjuvação, e uma carta
da sr.a
D. Amélia Adelaide Mascarenhas Bandeira em que declara
que subscreve com 1$00 mensalmente.
O sr. Antonio Henriques declarou que subscreve mensalmente com 150.
Em seguida foi resolvido por
aclamação lançar na acta um voto
de profundo agradecimento á imprensa periódica, que tão desveladamente teem acompanhado a
constituição desta Sociedade dispensando-lhe o seu aplauso e valioso apoio.
Mais foi resolvido constituir
com toda a brevidade núcleos nos
concelhos da 5.a
Divisão, para o
que já existem importantes oferecimentos.
Comissã o organisador a
D. Maria Hersília Garção Zuquet,
D. Josefina Ferraz da Cruz Amante,
D. Francisca Tudela de Castilho,
Francisco Maria Holbeche Fino,
D. Maria Luiza Refoios Ayres de
Campos,
D. Eugenia Coutinho de Sousa
Refoios,
D. Maria Augusta Saraiva Vieira
de Campos,
D. Adelaide de Matos Peixoto,
D. Genoveva Olívia da Piedade
Alves Pontes de Almeida,
D. Maria Aires de Campos,
D. Maria Prudência Serras e Silva,
D. Maria Vitoria Salema Vaz,
Viscondessa do Ameal,
D. Maria dos Prazeres da Fonseca
Barata,
D. Clara de Sampaio Sousa,
D. Maria de Sampaio e Melo Figueiredo,
Capitão Alberto Monteiro,
D. Zilia Serpa Pimentel,
D. Leonor Serpa Pimentel,
General Fernando Tamagnini,
D. Maria Emilia Pacheco de Brito
e Faro,
D. Alice Ramalho Ortigão Pereira
de Sande,
D. Sara Leal de Gouveia Pinto
Cerqueira Tamagnini,
D. Alice Couceiro Mexia,
D. Maria Luiza Coelho Sobral
Martins Leal,
D. Maria Hipolita Coelho Sobral,
D. Teodolinda Moreira de Sá,
D. Berta Cruz Amante d'01iveira
Neto,
D. Maria Albina Cochofél Aires
de Campos,
Dr. Pedro Aires de Campos,
D. Maria Adelaide da Silva Cabral Pessoa,
D. Natalia de Castro Sampaio de
Andrade,
D. Maria Amélia Fernandes Costa
de Carvalho,
D. Malvina Azzi dos Santos,
D. Victoria Brandão de Brito,
D. Maria da Conceição Andrade
de Freitas,
D. Maria Amélia Mendonça,
D. Maria Eugenia Massa,
José de Melo Santos,
Associação Académica (representante,
Mário Machado,
D. Maria Fernandes de Brito e
Castro,
Alcides Gomes Ribeiro,
D. Victoria Salema Vaz,
D. Maria Ermelinda Costa Alemão.
D. Maria Estrela da Costa Lobo,
D. Leonor Evangelina Brito d'Almeida,
D. Aline Candida de Brito,
D. Gisélia Gloria de Brito,
D. Amélia Adelaide de Vasconcelos Bandeira,
D. Olimpia Sequeira,
D. Branca de Almeida Matos,
D. Abaria Josefina Furtado Figueiredo
D. Maria Adelaide Patena,
D. Maria José Furtado Alegria,
D. Maria Arbina Bandeira Monteiro Ferraz,
Condessa de Fornos,
D. Alexandrina da Cunha Garcêz,
D. Ana de Sousa e Costa,
D. Carmen Morimont Machado,
D. Maria Octavia Catela de Miranda Peça,
D. Georgina Monjardino Gomes,
Coronel Francisco Gomes,
D. Guilhermina Dias Cardoso,
D. Maria Leonor de Moraes Zamite,
Madame Sarsfield (Soure),
D. Jesuina Lucas,
D. Silveria Alexandrina Ferreira
da Costa Soares,
D. Ana da Costa Soares Perdigão,
D. Eugenia Perdigão Pereira,
D. Matilde Rodrigues da Silva,
D. Arminda Cerdeira de Menezes,
D. Filomena Faria de Vasconcelos
Brito e Cunha,
D. Isaura Beirão,
D. Amélia Cunha Rodrigues Marques.
Antonio Henriques.
Francisco Miranda da Costa Lobo.
Gumercindo Sarmento da Costa
Lobo.
Reuniu-se ontem, novamente,
11, pelas 3 horas da tarde, sob a
presidencia da sr.a
D. Maria Isabel Tamagnini.
Por aclamação foi eleita vicepresidente a sr.'1
Condessa do
Ameal.
Foi comunicado o oferecimento feito pelo sr. Dr. Luís Viegas,
ilustre director dos Hospitais da
Universidade, dos seus serviços e
de todo o seu apoio a esta Sociedade, que resolveu manifestar-lhe
o seu profundo reconhecimento.
Foram lidas muitas e importantes cartas de adesão que asseguram a rapida instalação da Sociedade em todos os concelhos da
sua região.
Tratou-se da instalação das secções de que estavam presentes as
senhoras presidentes, sendo resolvido que para cada uma houvesse uma vice-presidente e uma secretaria.
Foi resolvido aceitar o amavel
oferecimento feito por diversas casas comerciais para tomarem inscrição de associados.
Foi resolvido agradecer ao Debate a sua inscrição como socio e
a lembrança de abrir nas suas colunas uma inscrição de socios.
Tratou-se largamente da maneira como as secções deverão organisar os seus serviços.
A correspondência deverá ser
dirigida para a sr.a
presidente da
Sociedade da Cruz Branca, Coimbra, Quartel General.
Noticiando a ocupação de
Kionga, pelas nossas tropas, a
Gazeta de Coimbra publicou, ontem, em placará, o seguinte telegrama, amavelmente cedido pelo
sr. Governador Civil, cuja noticia
causou o maior regosijo:
O comandant e militar do
Porto Amélia (Africa Oriental)
telegrafou comunicando que
ontem, 10, pelas 11 e meia horas, tropas portuguesa s ocuparam Kionga, levantando assim a afronta que em 189 i a
Alemanha tinha feito a Portugal.
Viva a Patria!
Viva a Republicai
Ministro do Interior.
O 2.° grupo de companhias de
Administração Militar teve no sabado formatura geral, passandolhe revista o seu comandante e
nosso amigo sr. major Brito, finda a qual foi lida pelo ajudante
do grupo, sr. Homem de Figueiredo a proclamação dirigida ao
Exercito pelo sr. Ministro da Guerra, a proposito da declaração de
guerra que nos fez a Alemanha.
Finda a leitura da proclamação
o comandante levantou entusiásticos vivas á Patria Portuguesa e á
Republica e morras á Alemanha,
que foram delirantemente correspondidos por todas as praças, o
que demonstra o patriotismo de
que estão animados os nossos soldados.

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#412502 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 22:34 | In reply to: #412487

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-L9SP-9TYF?i=5&wc=MPZW-6YN%3A222380401%2C223523501%2C222603202%2C222417401&cc=1928593


Na imagem 6 e 7, lê-se bem melhor o assento de casamento de Francisco e Augusta Cândida

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#412503 | Jorge Resende | 19 févr. 2019 22:41 | In reply to: #412487

https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=35059&FileID=108170 imagem 223 batismo em Santa JUsta, Coimbra, 1837, de Augusta Cândida, filha de António Guedes Coelho e Honorata Ludovina

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#412504 | SrHolbeche | 19 févr. 2019 23:51 | In reply to: #412493

Caro Jorge Resende,
De facto possuo o registo a que alude, no qual é omisso o apelido Holbeche.
Contudo, no registo de batismo do meu avô, Nicolau Tolentino Holbeche Fino, que também encontrei no Archeevo, datado de 31/08/1861, na Igreja de Santa Cruz de Coimbra, lá está o pai dele identificado como Francisco Maria Gonçalves Holbeche Fino e D. Augusta Cândida Guedes Coelho!
Também consta o mesmo na filiação do meu avô em:
https://ahm-germil.exercito.pt/details?id=16730

Muito grato pelo interesse manifestado, vou manter contacto.
F. Holbeche Fino

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#412505 | SrHolbeche | 19 févr. 2019 23:54 | In reply to: #412494

De facto, caro confrade, o General Francisco Holbeche Fino era o meu pai, filho de Nicolau Tolentino H. Fino.

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#412506 | SrHolbeche | 20 févr. 2019 00:40 | In reply to: #412502

Caro Jorge Resende,
Estou-lhe muitíssimo grato e comovido com a quantidade de informação que em tão pouco tempo desencantou! O mistério de como o meu bisavô terá adquirido o apelido Holbeche é de facto muito intrigante! Tanto mais que, os Holbeche (sem Fino), Fidalgos Cavaleiros e vários deles doutos homens de leis formados em Coimbra, são de Lisboa (terão até dada altura residido na quinta onde está hoje a Embaixada do Brasil) e outros ramos, como os Holbeche Igrejas, Holbeche Beirão, Holbeche Granate ou Holbeche Trigoso, também não são, ao que julgo saber, conimbricenses.

A associação Cruz Branca de Coimbra é para mim grande novidade, fascinante, vou indagar!

Já agora, o Diário Illustrado de 27/11/1889 notícia um segundo casamento do meu bisavô, que deambulou por várias terras na qualidade de Inspector do Thesouro. Foi a 16 do mmo mês, na Igreja Matriz de Leiria, com D. Francisca Eliza Tudella de Castilho, natural de Montemor-o-Velho.
Desculpe se me alonguei, renovo os meus agradecimentos,
Fernando Holbeche Fino

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#412512 | Jorge Resende | 20 févr. 2019 11:30 | In reply to: #412487

Meu estimado amigo, fascinante é a sua vontade de ir mais além, que eu com pena não consigo saber como ajudar mais! Em 1898 nasceu em Lisboa o Gen Francisco seu pai, mas considero um mistério na verdade a tomada do apelido pelo seu bisavô Francisco aquando o primeiro casamento dele!......

A net de quando em quando tem destas coisas porreiras, foi lá que apanhei as notícias sobre o seu bisavô, sobre a Cruz branca, deve estar relacionada com a 1ª guerra e a nossa infeliz entrada nela...

Ao dispôr e se mais algum assento lhe faltar aqui estou para ajudar.

Não sei reparou que o filho Manuel de Francisco e Cândida só nasceu 18 anos depois do casamento deles, que eu pensava já não encotar em Santa Cruz.


A NET TEM MUITAS NOTAS SOBRE SEU PAI O GENERAL FRANCISCO.

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#412513 | Jorge Resende | 20 févr. 2019 11:31 | In reply to: #412487

Quis dizer que eu pensava já não encontrar em Santa Cruz, Coimbra…

Um abraço
Jorge Resende

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#412514 | Jorge Resende | 20 févr. 2019 11:48 | In reply to: #412487

Gazeta de Coimbra, 7 maio 1913

dos pêsames a toda a familia
enlutada.
— Pelo falecimento, na Figueira
da Foz, do sr. Miguel Nunes de Serra
e Moura, secretário aposentado da
administração daquele concelho, estão
de luto o sr. Francisco Maria Holbeche
Fino. inspector de finanças e sua esposa.
Enviamos-lhes o nosso cartão de
pêsames

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#412535 | Jorge Resende | 20 févr. 2019 19:44 | In reply to: #412487

https://digitarq.adfar.arquivos.pt/viewer?id=988585 tif 10 casamento de Nicolau Tolentino em Faro 1884

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#412536 | Jorge Resende | 20 févr. 2019 19:45 | In reply to: #412487

https://geneall.net/pt/forum/1601/holbeche/


Um antigo tópico sobre Holbeche

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#412537 | Jorge Resende | 20 févr. 2019 20:55 | In reply to: #412487

https://arqhist.exercito.pt/viewer?id=132116&FileID=1120695

Um José Pina Holbeche Fino que andou pela França em 1917...

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#412538 | Jorge Resende | 20 févr. 2019 21:02 | In reply to: #412487

RE: Malato Correia, Portalegre.
#74646 | kamikaze | 08 Out 2004 15:10 | Em resposta a: #70985
Boa tarde.
tenho conhecimento que existia um sr, que ao que sei era Bispo, que era Malato Correia e que seria meu tetravo,,, pra ai.. o meu avo era Jose de Pina Holbech Fino.. mas ja n ficou com o nome de malato correia.. mas a sua mae ainda o tinha.. é só o que sei...e que tambem é da zona de portalegre..

Resposta
Link directo:
https://geneall.net/pt/forum/70985/malato-correia-portalegre/#a74646

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#412561 | SrHolbeche | 21 févr. 2019 11:45 | In reply to: #412535

Caro confrade Jorge Resende,
Desculpe só agora lhe responder. Renovo os meus agradecimentos, pois a sua ajuda tem sido inestimável!
É como diz, a Internet é um manancial de informação!
Sobre o meu pai há de facto muita coisa, mas já encontrei imprecisões na minha filiação, salvo erro aqui mesmo na Geneall, onde sou dado como filho do seu 2º casamento, com a D. Luísa, quando sou filho do 1º casamento, com Maria Palmira Ferreira. E como não há duas sem três, ele ainda se casou com D. Ester Machado da Cruz Holbeche Fino, que foi quem recebeu a pensão de viuvez que consta no D. R. Sobre tudo isto nada consta aqui na Geneall, mas também não sei como proceder às emendas...
Adiante.
Parece que o meu bisavô Francisco Maria G. [Holbeche] Fino, nas suas andanças como inspector do Tesouro por terras de Leiria, terá sido pai de Beatriz Fino, nascida em Soure, em 1872. Parece, ainda, que esta minha tia avó se casou com 20 anos em N. S. do Desterro, Pousos, Leiria, tendo tido o Dr. António José da Câmara Oliveira e o Visconde de S. Sebastião como testemunhas.
Sobre isto nada mais sei.
Sem querer abusar dos seus préstimos, não poderia o amigo, ajudar-me a desencantar este registo e ver se nele o meu bisavô surge ou não com o apelido Holbeche?
Despeço-me com estima,
Fernando H. Fino

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#412562 | SrHolbeche | 21 févr. 2019 11:53 | In reply to: #412538

Caro amigo,
Quanto aos Holbeche Fino, além dos de Portalegre, dos quais pouco sei, mas de meu pai me falava vagamente, penso que também os haverá no distrito de Santarém.
Só não sei se serão aparentados entre si. Corria lá por minha casa, quando era rapazote, que Fino tinha sido um acréscimo, talvez alcunha que se transformasse em apelido...
Mas são especulações e a memória, na minha idade prega partidas.
Um abraço,
Fernando H. Fino

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#412564 | Jorge Resende | 21 févr. 2019 12:52 | In reply to: #412487

https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=45044&FileID=727030 imagem 134, assento 66 de péssima qualidade para leitura. Mesmo assim, no averbamento final li que morreu na Cedofeita, Porto.
Quanto a Holbeches… ali estão também no assento,
cumprimentos, se achar o casamento envio

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#412565 | Jorge Resende | 21 févr. 2019 13:05 | In reply to: #412487

https://digitarq.adlra.arquivos.pt/viewer?id=1114105 tifs 138-139, casamento em Pousos 1892, bacharel António Oliveira e Beatriz


Disponha
Jorge Resende

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#412566 | Jorge Resende | 21 févr. 2019 13:11 | In reply to: #412487

Para alterações no geneall, talvez isto ajude

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#412567 | Jorge Resende | 21 févr. 2019 13:12 | In reply to: #412487

O assento de casamento é o número 9 do tif 138 e continua em 139

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#412570 | Jorge Resende | 21 févr. 2019 15:53 | In reply to: #412487

Em 24setembro 1918 a Gazeta de Coimbra noticiava

Monte-plo^^^^^^
Geral
Associação de Socorros Mutues andada em 1840
PEMSÕE S
Perante a direcção habilitam-se: D. Francisca Tudçla
de Castilho Fino, viuva, D.
Beatriz Holbeche Fino d'01iveira fjlha viuva, residentes em
Coimfc>ra, como únicas, herdeiras á pensão anual de 230$00
legada por seu marido e pai o
socio n." 2.308 Francisco Maria Gonçalves Holbeche Fino.
Correm éditos de trinta
dias a contar de hoje, convocando quaesquçr outros filhos
legítimos,. legitimados on perfilhados do falecido, para que
reclamem a parte que na mesma pensão lhes possa pertencer.
. Findo o prazo será resolvida esta pretenção.
Lisboa e Escritorio do Monte-pio Geral, 19 de Setembro
de 1918.
O Secretario da Direcção,
(a) Germano Arnaud Furtado


O marido de Beatriz morrera já assim como Francisco Fino o pai

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#412571 | Jorge Resende | 21 févr. 2019 15:57 | In reply to: #412487

https://portal.arquivos.pt/record?id=oai%3APT%2FADPTG%3A1062317&s=%27cF5mM%27


Um inventário sobre Francisco Pina Holbeche Fino

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#412572 | Jorge Resende | 21 févr. 2019 15:59 | In reply to: #412487

Errei quis dizer Francisco Miranda e não Francisco Pina

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#412611 | Jorge Resende | 23 févr. 2019 20:31 | In reply to: #412487

Mensagemhttps://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=7657055 Tifs 113 e 114

Casamento de Beatriz Holbeche Fino Oliveira, viúva de António José de Oliveira, (que faleceu em Leiria 6.8.1903) ,com Carlos da Conceição Aquino Vilamariz em 3.10.1937.
Beatriz faleceu em 1963 na Cedofeita, Porto.

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#412613 | Jorge Resende | 23 févr. 2019 22:26 | In reply to: #412487

https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=7657055

Página 81, o ultimo noivo de Beatriz, Carlos Conceição Aquino Vilamariz, Professor do liceu Rodrigues de Freitas, Porto

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#412615 | SrHolbeche | 24 févr. 2019 01:07 | In reply to: #412613

Meu caro amigo,
Desculpe não ter dito nada, não me considere ingrato, muito pelo contrário! Tudo quanto me tem enviado é muitíssimo interessante, sobretudo para um "info-excluído" como eu...
Conforme me advertiu, um dos registos é mesmo muito difícil de ler... Já vejo muito mal, sabe, mas pedi ajuda ao meu neto mais velho, para mo transcrever. Ele é o meu guru da informática, criou-me umas pastas, para eu poder organizar os registos que tão generosamente me tem remetido.
Não tenho palavras bastantes para lhe agradecer, gostava de lhe ser prestável, mas sendo eu apenas um "amateur", a queimar as horas de insónia com estas buscas, não vejo bem como... Mas disponha!
Se me permite a curiosidade, o meu caro amigo é, porventura, investigador? Tem trabalhos seus aqui na Geneall?
Vou enviar-lhe um excerto de um artigo que achei muito ilucidativo, para tentar entender o mistério da intromissão do apelido [Holbeche] no meu costado Gonçalves Fino de Coimbra e Condeixa. E também para perceber porque se perdeu o apelido Carapeto do pai do meu tetra-avô Joaquim Gonçalves Fino na sua descendência!
Espero não ser maçador e subscrevo-me com toda a consideração,
Fernando Holbeche Fino

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#412616 | SrHolbeche | 24 févr. 2019 01:18 | In reply to: #412499

Meu caro Jorge Resende,
Aqui vai o que prometi partilhar consigo:

"(...) Os modelos populares:
Não é muito o que se conhece sobre a génese e as formas de transmissão dos apelidos nos grupos, digamos, populares. Sabe-se que, no período medieval, os nomes das pessoas eram geralmente constituídos pelo nome próprio e pelo patronímico, eventualmente, por um terceiro elemento, uma alcunha, profissão ou topónimo, que servia para ultrapassar as frequentes homonimias.[11] Conhece-se pouco sobre como é que estes elementos evoluíram para apelidos. E, em ­particular, como é que apelidos da mais selecta fidalguia, como Silva, totalmente ausentes da antroponímia medieval, se tornaram os mais comuns na população portuguesa. Como satirizava, em meados de Setecentos, Cavaleiro de Oliveira, “não há um único apelido em Portugal que não pertença, simultaneamente, à fidalguia mais estreme e à gentalha mais baixa”,[12] ou, tal qual se dizia num processo de casamento contra a vontade dos pais em 1784, “no Reino muitos homens obscuros adoptam apelidos de Casas, não só ilustres, mas titulares”.[13]
Com a generalização dos registos paroquiais a partir de finais do século XVI, será possível obter uma imagem de conjunto segura, passível de inquisição em futuras investigações. Em todo o caso, o mais frequente parece ser nos registos de baptismo os nascituros aparecerem identificados apenas pelo nome próprio, mas já nos registos de casamentos e de óbitos surgirem quase sempre com um sobrenome associado ao nome próprio. O sobrenome podia ser tomado de uma alcunha (em gerações ulteriores eventualmente transformado em apelido), ter uma origem toponímica (o que parece ser frequente até muito tarde), ser constituído por um segundo nome próprio, ter uma base patronímica ou, por fim, retomar apelidos, tomados dos progenitores, dos padrinhos ou até (no caso de criados ou de escravos) do senhor.
No século XVII, algumas breves sondagens realizadas em registos paroquiais de freguesia rurais, designadamente nos registos de casamentos, sugerem, nos quatro cantos de Portugal, a inexistência de quaisquer regras dominantes que estivessem na base da adopção dos sobrenomes. Estes podiam ser o apelido do pai, ou da mãe, ou um apelido não coincidente com nenhum dos que os pais usavam. Ainda se registava a adopção de patronímicos.[14]
Em síntese, o que se sabe sobre as modalidades de constituição dos sobrenomes nos meios populares sugere que, também aí, se observa que, não existindo um quadro normativo que impusesse regras legais, as práticas aparentemente dominantes se caracterizavam pela diversidade. Resta, portanto, avaliar em que medida este quadro foi alterado pela evolução oitocentista.(...) "

NOTAS:
[11] Gonçalves (1971; 1972; 1973; e 1996); Santos (2003).
[12] Cavaleiro de Oliveira, Recreação Periódica (1751) (trad. de Aquilino Ribeiro), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1922, I, p. 216.
[13] IAN / TT, Desembargo do Paço, Corte, maço n.º 2117, n.º 78.
[14] Em 44 nubentes cuja paternidade se encontra identificada em Barrancos, verifica-se que 20 homens tomaram o apelido do pai, 4 o da mãe e 20 um outro, de origem desconhecida; nas mulheres, 13 retomaram-no do pai, 6 da mãe, e 25 um cuja proveniência se desconhece (Cf. João Cosme, Fontes para a História de Barrancos: Registos Paroquiais, 1674-1704. Barrancos, Câmara Municipal de Barrancos, 2001). Algo de similar se detectou em diversas sondagem efectuadas no IAN/TT, registos paroquiais.

Referência da edição eletrónica:
Nuno Gonçalo Monteiro, « Os nomes de família em Portugal: uma breve perspectiva histórica », Etnográfica [Online], vol. 12 (1) | 2008, Online desde 19 junho 2012, consultado em 23 fevereiro 2019. URL : http://journals.openedition.org/etnografica/1599 ; DOI : 10.4000/etnografica.1599
Link:
https://journals.openedition.org/etnografica/1599#ftn11

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#412623 | Jorge Resende | 24 févr. 2019 15:59 | In reply to: #412487

Li o que enviou, e fico com a certeza que houve aproveitamento por parte de Francisco do apelido Holbeche talvez por bem lhe ter soado o mesmo, ou por alguém conhecido que viveu ao seu redor. Assim nasceu, assim ficou e ficará, nada a fazer!

Vá dispondo deste simples curioso por estas coisas de genealogia, sem erudições nem diplomas que o certifiquem para tal.

Um abraço deste lisboeta a viver no funchal, mas que por parte paterna tem raízes na Murtosa, Aveiro

Vá dispondo sempre
Jorge Resende

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#412626 | Jorge Resende | 24 févr. 2019 18:03 | In reply to: #412487

http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/TiroCivil/1896/N062/N062_master/OTiroCivilN062.PDF

Uma notícia de 1896 onde o nome de Nicolau H Fino surge relacionado com um Concurso Internacional de Tiro, representando um GRUPO PÁTRIA

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#412627 | Jorge Resende | 24 févr. 2019 18:13 | In reply to: #412487

http://www.ahsocial.ics.ulisboa.pt/atom/uploads/r/null/8/c/b/8cb981ced4dce5d445364cf7fc1e1b0caf285b3b2765f56e756086636f2407e5/guine_1997_07_29.pdf


Tenho a certeza que tudo que diz respeito a seu pai já possua em termos de informação!!!
Nesta entrevista fala-se dele, Bettencourt Rodrigues foi o entrevistado.

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#412628 | Jorge Resende | 24 févr. 2019 18:15 | In reply to: #412487

https://dre.tretas.org/dre/2483703/decreto-39-81-de-27-de-marco Pensão para viúva de Francisco seu pai

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#412636 | Jorge Resende | 25 févr. 2019 00:00 | In reply to: #412487

Campeão das Provincias 14.2.1852


PRELIOS cosmos
E' assombroso, segundo nos
informam, que se está
passando na repartição de fazenda do districto de Coimbra,
pois nos dizem que grande n.”
de empregados de varias classes cathegorias se conservam
ausentes dos seus logares, sem
prestarem serviço algum ao
Estado, mas recebendo, integralmente, os seus honorarios.
Ha até individuo com ordenado de 1.° aspirante, sem
ser, matriculado em escolas
superiores, e- bem assim um 3.°
oiiicial.
Era um sudario medonho
d'escandalos se fossemos referir que nos dizem ir n'aquella repartição, pagando
Estado uma bonita somma de
ordenados, tudo ito por ordem superíorl
Em compensação, porem,
lá está sr. Holbeche Fino,
delegado do thesouro, sempre
de espada desembainhada contra os pobres empregados que
são assiduos trabalham, annotando no livro do ponto
minutos mais tarde que' entrem descontando-lhes os
vencimentos. Mas já assim não
procede com aquellee que faltam annos annos que são
dados como presentes ao serviço!
Ora ahi está. como tudo
isto caminha n'este feliz reinado de'D. Jo

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#412637 | Jorge Resende | 25 févr. 2019 00:04 | In reply to: #412487

Ora, se Francisco nasceu em 1840, quem seria este Holbeche Fino, em 1852? Delegado do Tesouro!...

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#412649 | Jorge Resende | 25 févr. 2019 11:52 | In reply to: #412637

Meti água, Caro Fernando, esta notícia anterior, era de 1910, e claro, diz respeito ao seu bisavô.
Desculpe, foi precipitação minha
Um abraço
JResende

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#412659 | SrHolbeche | 25 févr. 2019 15:20 | In reply to: #412501

Caríssimo confrade,
Folgo em saber que é meu conterrâneo! Sou lisboeta, nascido na freguesia de S. Vicente de Fora [depois Escolas Gerais]! Mas tenho um genro madeirense, da família dos Lobos de Matos de Gaula, Santa Cruz. Como o nosso país é pequeno!

Há algum tempo comentei que tinha achado muito interessante a sua descoberta, de que o meu bisavô Francisco Maria Gonçalves Holbeche Fino tinha integrado a associação monárquica de beneficência e apoio aos soldados
lusos intervenientes na I Guerra Mundial "Sociedade Cruz Branca", de Coimbra. Se reparou, desta associação feminista também fez parte a sua segunda esposa, D. Francisca Tudela de Castilho.
Andei a investigar o assunto e deparei-me com um pequeno excerto relativo a esta associação, em:
https://books.google.pt/books?id=h5_IBgAAQBAJ&pg=PT185&lpg=PT185&dq=cruz+branca+coimbra&source=bl&ots=iWlYKxOeJ4&sig=ACfU3U0sDZ4DsPoCmMZszV6F8UhRaM-SPw&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwjX8czi69XgAhVr1eAKHaltCq84HhDoATAAegQIBRAB#v=onepage&q=cruz%20branca%20coimbra&f=false.

O e-book em questão é o seguinte:
Percursos Feministas: Desafiar os tempos.
Eduarda;Ventura Ferreira
Leya, 2015

Espero que aprecie a leitura.
Já agora, como curiosidade, sendo eu bisneto e neto de monárquicos, tive uma educação republicana e anti-clerical, no saudoso Centro Republicano da Voz do Operário, à Graça. E, na juventude, ingressei, como não podia deixar de ser naquela época, na Mocidade Portuguesa. Mudam-se os tempos...
Receba um cordial abraço e votos de continuação de boas pesquisas,
Fernando H. Fino

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#412665 | SrHolbeche | 25 févr. 2019 16:08 | In reply to: #412636

Caro Jorge Resende,

Vi com mais atenção a 1ª página do jornal "Campeão das Províncias", do qual retirou tão amavelmente a notícia relativa à actuação, pelos vistos muito parcial, do meu bisavô Francisco, na sua qualidade de Inspector do Tesouro, para com os seus subordinados.
A edição do jornal a que alude é de
9-03-1910! O jornal é que foi fundado a 14-02-1852, quando o meu bisavô tinha 12 anos de idade.
Tendo o meu parente sido monárquico assumido, numa época republicana, das duas uma: ou era lamentavelmente pouco sério e dava cobertura a situações de absentismo como as que continuam a grassar hoje em dia na Função Pública, ou os seus inimigos políticos estavam a difamá-lo.
Acho que já vi outro artigo, algures, com uma diatribe contra o meu bisavô! Santo não seria ele, por certo...
Mais um abraço e renovados agradecimentos por tudo quanto o meu amigo tem desencantado,
Fernando H. Fino

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#412673 | Jorge Resende | 25 févr. 2019 20:15 | In reply to: #412487

Um abraço, e se não fôr de todo inútil, de quando em quando vá deitando um olho ao seu tópico, pode ser que eu vá apanhando alguma coisita mais sobre o tema que o trouxe aqui.
Também vivo em Santa Cruz, mais propriamente no Garajau/Caniço
JResende

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#412674 | Jorge Resende | 25 févr. 2019 20:23 | In reply to: #412487

http://purl.pt/14328/1/j-1244-g_1892-03-07/j-1244-g_1892-03-07_item2/j-1244-g_1892-03-07_PDF/j-1244-g_1892-03-07_PDF_24-C-R0150/j-1244-g_1892-03-07_0000_1-4_t24-C-R0150.pdf


Na página 2 Politica de Leiria e Bragança, referem Francisco

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#416798 | Ines Espirito Santo | 05 août 2019 16:53 | In reply to: #412487

O Meu Bisavo é Jose de Pina Holbech Fino

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#416799 | Ines Espirito Santo | 05 août 2019 16:57 | In reply to: #412615

Boa tarde
O meu Nome é Ines Espirito Santo, e o meu Bisavo materno, era Jose de Pina Holbeche Fino

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#416900 | SrHolbeche | 08 août 2019 18:32 | In reply to: #412487

Cara confrade Inês Espírito Santo,

Na impossibilidade de ser o meu pai a responder-lhe, como por certo gostaria, dado que sofreu recentemente um AVC, venho fazê-lo em seu nome.
Embora não saiba muito sobre o seu bisavô materno José de Pina Holbeche Fino e ignore se partilho consigo um antepassado comum, deixo-lhe abaixo alguns links, na esperança de que lhe possam interessar.
A linha paterna da minha família adquiriu algo misteriosamente o apelido Holbeche com o meu trisavô Francisco Maria Gonçalves [Holbeche] Fino, inspector da fazenda/finanças, natural de Coimbra. Em solteiro, sempre constou em vários documentos como F. M. Gonçalves Fino, tendo surgido o apelido Holbeche pela primeira vez na certidão do seu 1º casamento, a 03/11/1860, com D. Cândida Guedes Coelho.
Já o seu bisavô, tanto quanto me foi dado apurar, era filho de Francisco de Miranda Holbeche Fino, natural da freguesia da Sé, Portalegre, oficial da fazenda da repartição distrital de Portalegre. Este dado, de os nossos trisavôs terem sido ambos funcionários da fazenda, embora em distritos diferentes, é um dado curioso, mas poderá não passar disso...
Se possuir mais dados que nos ajudem, a ambas, a descortinar alguma relação entre os nossos ascendentes, ficar-lhe-ia muito grata se os partilhasse aqui, neste tópico.
Melhores Cpts,
Fernanda Maria Holbeche Fino Lobo

1) Referência ao seu trisavô como funcionário da fazenda de Portalegre e simpatizante do partido progressista (o meu trisavô era mais conservador, monárquico):

https://books.google.pt/books?id=LcOxeglyrGEC&pg=PA156&lpg=PA156&dq=Jos%C3%A9+de+Pina+Holbeche+Fino&source=bl&ots=7c9iXd75Nq&sig=ACfU3U0ZsL7sv_yjlrfGRQH9XKo36E2lXw&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwiy1NiXyfPjAhVSzhoKHT5pDHkQ6AEwDnoECAgQAQ#v=onepage&q=francisco%20de%20Miranda%20Holbeche%20fino%2C&f=false

2) Referência do arquivo do Exército ao facto do seu bisavô ter integrado em 1917 o Corpo Expedicionário Português:

https://arqhist.exercito.pt/viewer?id=132116&FileID=1120695

3) Referência ao seu bisavô como vogal da Junta de Freguesia de Alpiarça, em acumulação com o cargo de administrador do concelho, entre 27/12/1933 e 02/05/1935:
https://m.facebook.com/notes/jos%C3%A9-jo%C3%A3o-pais/lista-de-presidentes-e-vereadores-em-alpiar%C3%A7a-de-1914-a-2-de-abril-de-2014/510169302422920/

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#416902 | SrHolbeche | 08 août 2019 18:54 | In reply to: #416799

Cara Inês Espírito Santo,
Se lhe interessar, os nossos trisavôs são ambos mencionados na edição de 20 de Setembro de 1893 do jornal "O Campeão das Províncias", na secção "Pessoal da Fazenda Districtal". O meu antepassado surge colocado no distrito da Guarda, como Delegado do Tesouro, enquanto o seu surge colocado em Portalegre, como segundo aspirante.
Melhores Cpts,
Fernanda Maria Holbeche Fino Lobo

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