Sugestões sobre a ascendencia de Ana Nunes de Quadros

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Sugestões sobre a ascendencia de Ana Nunes de Quadros

#413716 | 1385 | 07 avril 2019 12:32

De acordo com o publicado no Geneall Ana Nunes de Quadros* Ilha Graciosa, c. 1512 † Ilha Graciosa, 07.03.1603 filha de Manuel Nunes Picado * c. 1775 e de sua mulher Maria Marques de Oliveira * c. 1775. Abstraindo da impossibilidade desta cronologia, que poderá ter resultado de um lapso, apresentaria, se mo autorizassem, algumas achegas e sugestões sobre a ascendência de Ana Nunes de Quadros
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Pereiros, da ilha do Faial, documentados desde o 3º quartel do século XV

Gonçalo de Pereiro vivia na ilha do Faial casado com Maria Fernandes, no terceiro quartel do século XV. Sabemos que, antes de 1482, tinha uma filha chamada Mor Gonçalves, já na ocasião casada com Nuno Martins (Palha ?), natural de Vera Cruz do Marmelar, junto a Portel, no Alentejo.

Com efeito, Este Nuno Martins cometeu adultério com sua sogra Maria Fernandes, antes de 1482, data em que terá feito o pedido que esteve na origem da carta de perdão de 23 de Março de 1487 , passada a Nuno Martins, morador na ilha Graciosa, acusado de manter afeição carnal com sua sogra e a quem o rei perdoou, sob condição de servir dois anos em Arzila.
.
Este Nuno Martins Palha foi escudeiro da casa Real, pelo menos assim figura no testamento da 1.ª mulher (a antedita Mor Gonçalves) e, posteriormente, surge referido como cavaleiro e almoxarife da real Fazenda.
A supracitada Mor Gonçalves testou na vila de Santa Cruz da Graciosa, a 3 de Junho de 1512, instituindo com seu marido a capela do Espírito Santo, na matriz de Santa Cruz da Graciosa , (que em 16 de Março de 1634, sendo seu administrador António Pereira de Melo, se encontrava ainda por terminar). e Instituíram ainda o morgado do Paul .
No antedito testamento de Mor Gonçalves, testemunhado por um seu irmão chamado Nuno Gonçalves, contemplava com 4.000 reais um outro irmão por nome Afonso Gonçalves..

Ficamos assim a conhecer dois filhos dos povoadores da ilha do Faial Gonçalo de Pereiro e Maria Fernandes, respectivamente : Nuno Gonçalves e Afonso Gonçalves, e uma filha, Mor Gonçalves.

Esta última .Mor Gonçalves que cronologicamente, neste contexto, poderá ter sido a primogénita e seu marido Nuno Martins tiveram pelo menos um filho e uma filha
3.1. Francisco Nunes Pereira.
3.2. Leonor Nunes Pereira..
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O que se encontra documentado sobre a supracitada Mor Gonçalves Mor Gonçalves ? , que casou, no Faial, com Nuno Martins ( Palha,de acordo com os genealogistas) que era natural de Vera Cruz de Marmelar, junto a Portel.
Este Nuno Martins cometeu adultério com sua sogra Maria Fernandes, antes de 1482, data em que terá feito o pedido que esteve na origem da carta de perdão de 23 de Março de 1487 , passada a Nuno Martins, morador na ilha Graciosa, acusado de manter afeição carnal com sua sogra e a quem o rei perdoou, sob condição de servir dois anos em Arzila . Nuno Martins Palha foi escudeiro da casa Real e assim figura no testamento da 1.ª mulher., e depois cavaleiro e almoxarife da Real Fazenda.
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Mor Gonçalves Pereira testou na vila de Santa Cruz da Graciosa, a 03 de Junho de 1512, instituindo com seu marido a capela do Espírito Santo, na matriz de Santa Cruz da Graciosa , que em 16 de Março de 1634, sendo seu administrador António Pereira de Melo, se encontrava ainda por terminar). Ela e seu marido Nuno Martins Instituíram ainda o morgado do Paul em Santa Cruz da ilha Graciosa .
Nesse testamento, testemunhado por um seu irmão chamado Nuno Gonçalves, contemplava com 4.000 reais um outro irmão chamado Afonso Gonçalves
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Quadros nascidos do segundo casamento (posterior a 1512) de Nuno Martins (Palha) viúvo de Mór Gonçalves com Violante Lopes de Quadros, irmã do desembargador Álvaro Lopes de Quadros, possíveis irmãos não individualizados de Pedro Lopes de Quadros, ( ver Alão de Moraes, titulo. Quadros, § 2, n.º 6.?) e tiveram:

Filha:

!(4) - Ana Nunes de Quadros, casou 1.ª vez com, seu parente (?) o bacharel João
Fernandes de Quadros , de Guimarães, s.g., e enviuvando viria a ser 2.ª mulher
do capitão-mor António Vaz Sodré


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IAN/TT, chancelaria. D. João II, livro. 19, fls. 91-92. Cfr. Também Joaquim Veríssimo Serrão, Academia Portuguesa de História, “ Itinerários de D. João II”, compilação e notas de JVS, vol. I (1481-1488), Lisboa, 1975, p. 242..Publicado por Laranjo Coelho, “Documentos inéditos de Marrocos”, vol. I, pp. 224-225, doc. n.º CCXVI

Foi sepultada junto ao altar do Espírito Santo. Verbas do seu testamento: deixa de sua Terça 7 moios e 46 alqueires de terra e mais 16 alqueires junto à vila de S.ta Cruz, confrontando com propriedades de Diogo Anes, o Amo ; Gomes Lourenço Coelho ; Álvaro Quadrado, seu filho Francisco Nunes Pereira ; Belchior Gonçalves de Ávila ; e André Furtado de Mendonça, para rendas destinadas à capela do Espírito Santo e reparação do seu altar, e todas as quintas feiras dos anos aí digam missas por sua alma. Manda que no dia do seu enterro lhe levem de oferta 6 sacos de trigo, um almude de vinho e um porco. Manda que em cada ano se vistam 12 pobres com saias, saios, camisas e pares de sapatos.
Disse que Deixava da sua Terça para sua neta Maria ( mulher. de Fernão Furtado Dornelas ‘) 20.000 rs. Manda que da sua Terça dêem ao seu irmão Afonso Gonçalves 4.000 rs.. Testemunha (seu irmão) Nuno Gonçalo.
Foi sepultada junto ao altar do Espírito Santo. Verbas do seu testamento: deixa de sua Terça 7 moios e 46 alqueires de terra e mais 16 alqueires junto à vila de S.ta Cruz, confrontando com propriedades de Diogo Anes, o Amo ; Gomes Lourenço Coelho ; Álvaro Quadrado, seu filho Francisco Nunes Pereira ; Belchior Gonçalves de Ávila ;e André Furtado de Mendonça, para rendas destinadas à capela do Espírito Santo e reparação do seu altar, e todas as quintas feiras dos anos aí digam missas por sua alma. Manda que no dia do seu enterro lhe levem de oferta 6 sacos de trigo, um almude de vinho e um porco. Manda que em cada ano se vistam 12 pobres com saias, saios, camisas e pares de sapatos.
Disse que Deixava da sua Terça para sua neta Maria ( mulher. de Fernão Furtado Dornelas ‘) 20.000 rs. Manda que da sua Terça dêem ao seu irmão Afonso Gonçalves 4.000 rs.. Testemunha (seu irmão) Nuno Gonçalo.

Cumprimentos a todos os confrades interessados neste tópico
Manuel Lamas de Mendonça

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