Florum - Pernambuco

Venho à este fórum buscar informações sobre este sobrenome (apelido) "Florum", ou qualquer variação dele.

No dia 08.07.1863, casam em Gravatá, Pernambuco, os meus tetravós José Rodrigues da Silva Rios e Umbelina Odília da Silva Rios. Ele, filho de Manuel Rodrigues da Silva e de Dionísia Maria Francisca de Assis. Ela, filha de Tertuliano Ribeiro Pessoa (dos mesmos Ribeiro Pessoa que participaram da Revolução Pernambucana de 1817, tendo como liderança o Padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro) e de Florinda Anselma de Moura.

José Rodrigues da Silva Rios foi alferes da Guarda Nacional, vereador e político destacado em Gravatá, tendo sido eleitor ao Senado por vários anos.

Deste matrimônio, nasceram os seguintes filhos:

- Manuel Honorato Florum Rios, batizado em Gravatá aos 30.01.1865, "com 40 dias de idade", tendo por padrinhos João do Rego Borges e Feliciana Maria. Foi major da Guarda Nacional, comerciante, líder republicano na década de 1880, político destacado, tendo sido intendente de Gravatá no início da República, nomeado pelo Barão de Lucena (que corrige o seu sobrenome, pois antes era "Floro", mas retifica para o correto, "Florum"). Casou aos 21.01.1884, em Gravatá, com Teresa Maria de Jesus Seabra, filha de Manuel de Lemos e Vasconcelos e de Maria Joaquina do Nascimento. Com sucessão.

- Francisca Odília da Silva Rios, batizada em Gravatá em Gravatá, aos 04.06.1871, "com 27 dias de idade", tendo por padrinhos José Bezerra de Vasconcelos Torres e Francisca Maria das Neves. Casada em Gravatá, aos 07.02.1893, com José Maximino da Costa, filho de Manuel Maximino da Costa e de Luísa Romualda da Conceição. Não sei se houve sucessão.

- Celília Odília da Silva Rios, cujo batismo ainda não encontrei. Casou em Gravatá, aos 04.06.1871, com Moisés Maximino da Costa, filho dos supracitados Manuel Maximino da Costa e Luísa Romualda da Conceição. Não sei se houve sucessão.

- Emília, batizada em Gravatá aos 16.06.1868, "com 25 dias de idade", tendo por padrinhos Joaquim Antônio da Silva e Melo e Maria Teresa de Jesus. Dela, nada mais encontro.

- Jurino, batizado em Gravatá aos 12.10.1872, "com um mês de idade", tendo por padrinhos Jurino de Vasconcelos Torres e Francisca Maria das Neves. Dele, nada mais encontro.

- Francisco José Rodrigues da Silva Rios, meu trisavô, cujo batismo não encontrei, mas nasceu no ano de 1877. Foi capitão-cirurgião da Guarda Nacional, comerciante, vereador por vários anos, partidor e distribuidor do Foro, sub-prefeito, delegado, dentre outros cargos. Casou em Gravatá, aos 18.05.1898, com Emília Maria da Conceição, minha trisavó, filha de José Severino Soares da Silva e de Manuela Maria de Jesus. Viúvo, casou a segunda vez com Francisca da Silva Cabral, filha de Francisco da Silva Cabral e de Rosa Maria da Conceição. Com sucessão de ambos os matrimônios.

- Umbelino José da Silva Rios, batizado em Gravatá aos 13.05.1878, "com 15 dias de idade", tendo por padrinhos o Major José Bezerra de Vasconcelos Torres e Ana Teresa de Jesus. Foi capitão da Guarda Nacional de Bonito e comerciante. Casou em Gravatá, aos 25.07.1896, com Maria Augusta Pereira da Costa, filha do Tenente Francisco Pereira da Costa e de Maria Francisca Pereira da Costa.

Enfim, questiono-me: de onde viria este "Florum" de Manuel Honorato Florum Rios? Nenhum dos irmãos o utiliza, nem os pais, avós ou os filhos e sobrinhos dele. Também não vejo ser utilizado pelos tios e primos. Seria alguma alcunha? Ou algum sobrenome, que tenha tomado à um bisavô?

Agradeço desde já por qualquer informação.

Atenciosamente,

João Brianti

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