Sebastião José Carvalho e Melo, 1º Marquês de Pombal, Conde de Oeiras, nasceu em Sernancelhe
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Sebastião José Carvalho e Melo, 1º Marquês de Pombal, Conde de Oeiras, nasceu em Sernancelhe
Caros Confrades,
Espero que estejam bem.
Um Tio nosso já partido (2010), o Sr. Bernardino Guedes Guerreiro de Melo Bandeira (descendente do Cavaleiro do Séc. XIII D. Martim Pires de Carvalho, mas também descendente de Gonçalo Pires Juzarte Bandeira da Batalha do Toro de 1476, mas também de Familiares dos Condes de Leiria, do General Matemático José Bandeira Coelho de Melo, Deputado, Par do Reino, Ordem de Avis, Cavaleiro 2 vezes pelo Rei de Espanha Afonso XII, essencial no Pacto da Granja etc., e cujo um dos irmãos mais novos era também General Engenheiro e Autor da Cidade geométrica de Espinho, mas que o Geneall omite!!!), natural de Oliveira de Frades (Souto de Lafões), Viseu, nascido então no Palacete da Família, embora tenha vindo muito cedo para Lisboa, onde já nasceu o Sr. meu Pai o Escultor, Pintor, Encenador, Prof. formado nas Belas Artes de Lisboa, Luís José Guerreiro de Melo Bandeira ao lado do Arquitecto Nuno Portas, Escultor Cutileiro, conhecidos de Paula Rego etc. etc. discípulos do Mestre Escultor Leopoldo de Almeida, etc., sempre disse que "o Marquês de Pombal nasceu em Sernancelhe". A fonte era a tradição oral. De facto também é verdade que o Solar dos Carvalhos fica em Sernancelhe e vários livros de geografia e cultura regional referiam que o Marquês de Pombal brincava quando era criança em Sernancelhe no Solar do seu Tio, o Arcipreste Paulo de Carvalho (Guia de Portugal, Volume III, Tomo II, II Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, p. 975).
Quem eram os irmãos dos pais do Marquês do Pombal? E os irmãos dos Avós do Marquês de Pombal? E que eram todos os seu primos em primeiro e segundo grau que viviam em Sernancelhe?
Com os melhores cumprimentos,
Prof. Gonçalo Nicolau Cerqueira Sopas de Melo Bandeira
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Caro confrade Gonçalo Bandeira,
Antes de mais perdoe-me o tratamento coloquial habitual no forum.
Gostaria de o questionar sobre um tema relacionado com a investigação que levo sobre as várias famílias que usaram o apelido Juzarte.
Como sabe, é habitualmente dito que Gonçalo Pires Bandeira seria filho de um Pedro Rodrigues Juzarte. Sabe de algum documento que comprove essa filiação ?
Ou, que permita, sequer, considerar uma ligação, com alguns foros de verdade, entre aquele Gonçalo Pires Bandeira e algum Juzarte de quatrocentos ?
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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Caro confrade
Muito boa tarde
Em 1716.06.14 (fólio 44), no casamento (Igreja Matriz de Santiago, TAVIRA), de um meu avô, consta como testemunha e assina JOÃO DE AROUCA ZUZARTE.
Os melhores cumprimentos
D.Clemente
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Caro Confrade António Taveira
A minha linha pertence à do Gaspar Juzarte, (Linha dos Juzartes de Monforte), esta que menciona pertence à chamada (linha dos Juzartes de Coimbra).
No entanto, aquilo que lhe posso transmitir é que o Gonçalo Pires da Bandeira, que esteve presente na Batalha do Toro, em 01MAR1476, é filho de Pedro Rodrigues Juzarte e de Catarina Anes da Veiga e Nápoles, filha de João Esteves da Veiga e de Leonor Anes de Vasconcelos, e teve como eventual esposa, salvo erro, Violante Nunes Cardoso, filha de Francisco Nunes Cardoso e de Bartoleza de Figueiredo.
Teve os seguintes filhos:
Ana Bandeira
Felipe Bandeira
Felipa Bandeira
Genebra Bandeira
Isabel Bandeira
Bardoleza Bandeira
Quanto aos eventuais irmãos de Gonçalo Pires Bandeira, sé tenho o André Juzarte referenciado.
Penitencio-me desde já pelos erros que eventualmente possa ter cometido, mas esta linha genealógica não é a minha linha directa, pelo que não a tenho estudado com profundidade.
Agradeço que me transmita alguma correção, ou algum dado novo que disponha.
Felgueiras Gayo, Tomo XVI, §2, N.º3, 5), Pag 339
Com os melhores cumprimentos,
Luís Manuel Pimenta Cabaço
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Caro confrade Luís Cabaço,
Agradeço a sua resposta.
A minha questão sobre Gonçalo Pires Bandeira é que não encontro nenhum razão sólida para a ligação dele à família dos Juzartes de Montemor, dizendo-o filho de Pedro Rodrigues Juzarte.
Creio ser mais um dos muitos entroncamento sem qualquer critério que os nobiliários foram fazendo ao longo do tempo.
Cumprimentos,
António Taveira
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Caro António Taveira
De certa forma concordo em parte consigo nessa sua conclusão, do facto de ser um pouco forçado e sem qualquer relação evidente, os Bandeiras entroncarem nos Juzartes, em termos genealógicos.
Mas o Felgueiras Gayo, defendeu essa tese. Por vezes, os apelidos perdem-se na mudança de gerações, nomeadamente quando são as filhas na descendência, o que não foi o caso. A família Juzarte, pelo menos no Alentejo foi ao longo dos tempos, uma família de peso e com grande influência junto da Coroa, pelo que me é difícil aceitar que logo nas primeiras gerações tenham optado pelo apelido Bandeira em lugar do Juzarte.
Na minha linha, por exemplo, desde o meu Décimo Sexto Avô, Gaspar Juzarte, filho do Conde Elli Juzarte, até à minha Tetravó, Cecília Maria Juzarte, nascida em 03JUN1800, no Assumar, toda a linha genealógica manteve o apelido Juzarte. Só a partir desta geração da minha Tetravó, na minha linha directa, é que o apelido Juzarte caiu, para passar a utilizar-se os apelidos do marido. E mesmo estes foram caindo em virtude dos casamentos que se seguiram.
O caso do Gonçalo Pires Bandeira, filho do Pedro Rodrigues Juzarte, este para além da Catarina Anes da Veiga e Nápoles, casou também com Catarina de Oliveira (que não tenho a certeza se foi a mesma pessoa), tendo desta Senhora os seguintes filhos: Vasco de Oliveira Juzarte, João Juzarte e um outro André Juzarte. (Na última comunicação não mencionei, peço desculpa).
Se reparar só este Gonçalo Pires Bandeira perdeu o apelido de Juzarte. Alguma coisa de importante aconteceu para isto ter acontecido. O nome dele ficou ligado ao facto de ter sido ele quem recuperou o Estandarte Nacional quando este já estava nas mãos dos Castelhanos, depois de Duarte de Almeida, O Decepado, ter caído por terra., na Batalha do Toro. Por isso só vejo esta a razão para começar a ser conhecido por Bandeira e não Juzarte e, assim, também a sua descendência mais próxima utilizar o apelido Bandeira.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Manuel Pimenta Cabaço
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Caro Confrade António Taveira
Espero que esta mensagem o encontre bem.
Parece que já lhe responderam. Escapou-me a sua pergunta.
De facto, por outro lado, ou seja outro ramo, pelo sim e pelo não (...), descendo directamente de um Juzarte e consigo prová-lo através da bibliografia (salvo algum erro do qual não tenho qualquer responsabilidade):
XIII- Dª LUÍSA FILIPA MENDES de VASCONCELOS, nasceu na Casa de Simães e f. em Oliveira do Douro, casou a 20.06.1605 em Ferreiros de Tendais, Cinfães, com SIMÃO ALVARES JUZARTE, Senhor do Reguengo de Fermentões e do Casal de Covelas, ambos em Ferreiros de Tendais, moraram na Quinta do Paço em Oliveira do Douro e no Casal de Covelas, tiveram entre outros:
Vai dar directamente à minha pessoa, Freitas, Eugénia de Andrea Cunha e, e AAVV, Carvalhos de Basto – A descendência de Martim Pires Carvalho, Cavaleiro de Basto, Volume IV, Porto, 1982, pp. 420 e ss. e anteriores, incluindo Volumes até chegar ao Cavaleiro Fidalgo Real do Séc. XIII.
Cumprimentos muito cordiais,
Prof. Doutor Gonçalo Nicolau Cerqueira Sopas de Melo Bandeira
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