Leonor Machado da Maia *c1450

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Leonor Machado da Maia *c1450

#19679 | José Maya | 15 avril 2002 00:17

Leonor Machado da Maia casou com João Carmona e está na origem da familia Machado de Faria e Maia dos Açôres.
Gostava de saber qual a sua ascendência, pois o seu nome vem referido na linhagem dos Senhores da Maia sem referir quem são os seus pais.

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19696 | J-D_VA | 15 avril 2002 12:03 | In reply to: #19679

Caro José Maya

Segundo o arquivo de família, tenho os seguintes dados:

D. Leonor Machado mulher de João Carmona, foi filha de:
Lopo Machado de Goes e de sua mulher D. Brites Vasques da Maia.

Neta paterna de:
Diogo Pires Machado e de sua mulher D. Ana de Goes, filha de, Gomes Martins de Lemos e de sua mulher D. Mécia Vasques de Goes.

Bisneta paterna de:
Percival Machado e de sua mulher N..., filha de Pedro Vasques da Pedra Alçada.

3ª neta paterna de:
Gonçalo Machado

4ª neta paterna de:
Álvaro Pires Machado

5ª neta paterna de:
Lourenço Pires Machado

6ª neta paterna de:
Diogo Pires Machado

7ª neta paterna de:
Álvaro Pires Machado e de sua mulher D. Juliana ...

8ª neta paterna de:
Pedro Martins Machado e de sua mulher N..., filha de Afonso Mendes de Penadraga e de sua mulher D. Joana Leitão.

9ª neta paterna de:
Martim Machado e de sua mulher N..., filha de Gonçalo Gonçalves Barroso.

10ª neta paterna de:
Martim Martins Machado e de sua mulher N..., filha de Dom Pedro Moniz.

11ª neta paterna de:
El-Rei D. Sancho I de Portugal, e de Maria Moniz, filha de D. Moninho Osório de Cabreira e de sua D. Maria Nunes.


Neta materna de:
Vasco Gonçalves da Maia e de sua mulher D. Catarina Ferreira.

Bisneta materna de:
Fernão Álvares da Maia e de sua mulher D. Guiomar de Sá.


Junto estas notas que me foram dadas por um parente:

- A família Faria e Maia, sem dúvida uma das mais ilustres da Ilha de 5. Miguel, descende por varonia de Dom Rodrigo Carmona que, tendo vindo da Galiza para Portugal em 1450, foi Almoxarife do Duque de Bragança em Barcelos. Descende ainda, por diversas alianças matrimoniais: dos Machados (de antíquissima varonia real por virem de Martim Moniz -filho d'EI Rei D. Sancho 1); dos Cunhas d'Eça, descendentes d'El Rei D. Pedro 1 e de D. Inês de Castro; dos Pereiras através de D. Manuel Forjaz Pereira III" Conde da Feira; dos Mayas (Senhores de Aguiar; dos Farias, de António Lopes de Faria, instituidor em 1583 do morgado do mesmo nome na Ilha de 5. Miguel, etc., etc.(Vd. ANP, loc cit.; Notas ao presente Cap.).
Entre as famílias açoreanas que bem mereciam uma monografia esta é certamente uma das primeiras!.Sem possibilidade de levar a efeito esse trabalho neste local aproveito este anexo para deixar apenas algumas notas.
Segundo a tradição que me foi oralmente transmitida por várias pessoas, o enorme e precioso arquivo dos Faria e Maia terá sido dividido por vários ramos. (Consta mesmo que parte terá ido para a Alemanha e desaparecido durante a 2~' guerra?). Felizmente estaria ainda intacto (ou conservado na sua maior parte quando basearam diversos estudiosos da família para os seus trabalhos.
Foi o caso de João Machado de Faria e Maia e de seu neto o Embaixador Martim Machado de Faria e Maia ao elaborarem as duas preciosas séries de artigos já citadas e publicadas sob o título "Memórias da Casa da Arquinha". (Só esses artigos deveriam ser, reeditados em livro, acabando-se com a mera consulta através de fotocópias!!. Amplo recurso ao arquivo terá igualmente sido feito pelo Dr. Francisco de Athayde Machado de Faria e Maia, designadamente ao escrever a citada biografia do Desembargador Vicente, Notável é também a notícia preparada para a 3"' Edição do Anuário da Nobreza de Portugal pelo Dr. Jorge Frazão de MeIo Manoel, já cit. Nos livros de genealogias do Dr. Rodrigo Rodrigues encontra-se, como não podia deixar' de ser, uma descrição completa da família. A minha prima D. Maria da Graça Faria e Maia Pacheco de Medeiros, (filha de Duarte Manuel Barbosa Cymbron de Faria e Maia que foi Cavaleiro de Malta e já fal.), teve a amabilidade de me mandar cópia de uma detalhadíssima descrição da descendência de D. HelenaVictória, manuscrita por seu pai e na qual se podem ver os inúmeros parentescos que existem entre membros da família que vivem em 5. Miguel, no Continente e noutros lugares. Conservo esses manuscritos, aqui impublicáveis pela sua dimensão.
Como já disse, o Coronel de Engenharia Carlos Roma Machado de Faria e Maia deixa múltiplas e interessantes referências à Família nas "Memórias da VilIa Roma". Mas a obra, repita-se. contém muitos erros e tem de ser usada com prudência.

Os melhores cumprimentos,
José Duarte Valado Arnaud

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19699 | José Maya | 15 avril 2002 14:02 | In reply to: #19679

Muito obrigado pela sua estensa resposta que me dá uma boa ajuda. A informação que me dá, é identica á que tenho, e que me vem de uma cópia policopiada da Carta de Atribuição de Armas ao meu n avô Francisco Machado de Faria e Maya.
A minha duvida vem do facto estranho de aparentemente esta carta, ou cópia, poder conter alguns erros.
Leonor Machado vem ai como filha de Lopo Machado de Gois e de sua mulher Brites Vasques da Maya e com a ascendência desta correcta.
Por outro lado, Manuel de Souza da Silva, no seu Nobiliário das gerações de entre Douro e Minho I Volume, a pag. 516 dá os filhos de Lopo Machado de Gois e de sua mulher D. Brites Vasques da Maya e nestes não aparece nenhuma Leonor Machado da Maya.
Se for ver neste Forum familias Maia, nomes, aparece a Leonor Machado da Maia com a sua descendência correcta, mas sem ascendência.
Como vários cruzamentos me dão ser ela realmente filha de Lopo Machado de Gois e de Brites Vasque da Maya, vou considerar ser esta a sua ascendência correcta.
Tenho uma cópia do livro escrito por meu tio avô, Carlos Roma Machado de Faria e Maya, "Memórias da Vila Roma".
È um livro extremamente interesante e com graça, mas quanto a geneologias só me tem dado dores de cabeça!
Um ponto que V. repete mas que nunca consegui provar, é El Rei D. Sancho I ter tido um filho ilegitimo de Maria Moniz, e a ter tido, ser este Martim Martins Machado.
Nunca encontrei em mais nenhum lado referido este filho ilegitimo de El Rei D. Sancho I, embora ele tenha tido muitos!
Outra grande duvida que tenho, refere-se João Machado Carmona casado com Catharina de Faria.
Na tal cópia da Carta de Armas vem como pai deste João Machado Carmona, Gaspar Machado casado com outra Catharina de Faria, sendo pai deste Gaspar Machado outro Gaspar Machado mas este agora casado com Inês de Barros.
Aparecem dois Gaspar Machado e duas Catarinas de Faria.
Na pag. deste Forum onde se encontra a Leonor Machado da Maia, e onde se dá a sua descendência, aparece só um Gaspar casado com Inês de Barros sendo o filho deste João Machado Carmona casado com a unica Catarina de Faria.
Tem alguns elementos que possam ajudar a deslindadr este puzzle?
É realmente pena que os artigos com imenso interesse publicados com o nome de "Memórias da casa da Arquinha", e dos quais tenho alguns, não sejam publicados em livro!
Com os meus agradecimentos,
Jose Diniz Machado de Faria e Maya

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19701 | José Maya | 15 avril 2002 14:34 | In reply to: #19679

Caro Jose Duarte Valado Arnaud,
A ascendência que me dá da Leonor Machado da Maya, que julgo ser a que vem nas Memórias da Vila Roma, livro escrito por meu tio avô Carlos, se a entroncar com Lopo Machado de Gois e Brites Vasques da Maya a pag. 516 do livro de Manuel de Souza e Silva I volume, deixa de corresponder pasado duas gerações! e nunca chega a D. Sancho I!
Aí vai até D. Pedro de Gandarei e Egas Monis, mas El Rei D. Sancho I não aparece!
Julgo que a do Souza e Silva, embora com a falha de a não incluir como filha de Lopo Machado de Gois, está mais correcta!
Cumprimentos,
Jose Faria e Maya

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19735 | J-D_VA | 16 avril 2002 11:19 | In reply to: #19701

Caro José Faria e Maya

Realmente este assunto não é nada pacifico, se comparar-mos Manuel de Souza da Silva e Cristóvão Alão de Morais, encontra-mos raízes para todos os gostos. O que me leva a ter algumas (muitas) reservas, na ascendência de Diogo Pires Machado.
De qualquer modo aqui vai a comparação:

Manuel de Souza da Silva
Título 18.º

Geração dos Machados

§ - 1.º

1 – Mem Muniz de Gandarey, a quem outros chamam Mem Ramires. Este, dizem alguns que foi f.º de Maria Muniz, no tít.º 6, § - 1º, nº 4, o que parece mais certo; e outros dizem que não era sua mãe, mas que teve dela filho a:

2 – Pedro Mendes de Gandarey, não faz menção dele o Conde D. Pedro, mas o Livro Antigo trata dele e diz que é seu filho ou sobrinho.
Casou I com D. Elvira Martins, f.ª de Martim Gonçalves de Nomaes e de sua mr. D. Mayor Soares, e não teve filhos dela; casou II vez, com Elvira Martins, f.ª de Martim Fernandes de Riba de Vizela, e parece que foi seu filho:

3 – Afonso Pires Coutado, viveu no tempo dos Reis D. Sancho I e D. Afonso II. Casou com D. Velasquida Pires, tiveram:

4 – Martim Machado, foi o primeiro que tomou este apelido, dizem por romper com um machado as portas de Torres Novas, quando se tomou aos Mouros; e outros afirmam, foi em memória do que obrou seu bisavô, Mem Muniz, na entrada de Santarem. Casou e foi pai de:

5 – Martim Martins Machado, c...c. uma senhora da geração dos Barroso, e dela teve entre outros:

6 – Pedro Martins Machado, c...c. D. Filipa Afonso Leitão, filha de Afonso Mendes, de Pena de Agra. E teve a:

7 – Gonçalo Machado, c.g.
7 – Álvaro Pires Machado, c.g.
7 – Diogo Pires Machado, c.g.


Alão de Moraes diz o seguinte:

“Desta família fez o Marquês de Monte Belo, Feliz Machado, um Memorial, aonde diz muitas novidades, sem autoridade, nem escrituras donde se provem, que aqui não repetimos, por ser livro impresso, aonde se pode ver. Porém, o que diz o Livro das Linhagens é o seguinte:

MACHADOS

§ - 1.º

1 – D. Martinho Soares, da Cabreira, foi c...c. D. Maria Nunes, f.ª de Nuno Soares, que fez o Mosteiro de Grijó; e houve dela:

2 – D. Paio Moniz.
2 – D. Martim, que mataram os mouros na tomada de Lisboa, à porta que agora chamam do Moniz.
2 – D. Maria Moniz, que não casou e viveu à sua vontade, houve um f.º que nunca se lhe soube pai (suposto que o dito Marquês diga que fora el-Rei D. Sancho, o ... de Portugal); e chamou-se o dito seu f.º MARTIM MARTINS MACHADO, do qual vêm os Machados.

§ - 2.º

1 – Gonçalo Machado (89) é o primeiro de quem, certamente, se pode começar a deduzir esta família. Teve o Castelo de Lanhoso, em tempo del-Rei D. Fernando de Portugal.
C...c..., f.ª de Pedro Vaz, de Pedralçada, Escrivão da Puridade del-Rei D. Pedro, de quem não sabemos geração (90). Teve bastardo:

2 – Vasco Machado, foi pagem do Condestável Dom N.A.P. ..., c.g.


(89) O Marquês de Monte Belo, o faz f.º de Diogo Pires Machado (ver, Machados, de Guimarães).
(90) Um nobiliário diz que teve desta mr. a Persival Machado.


MACHADOS, de Guimarães

Um Lopo Machado, morador em Guimarães, Escudeiro, foi c...c. Leonor Esteves, ama do Conde de Arroiolos, a qual parece fora primeiro casada e teve do 1º marido ... Colaço e Berengeira Gil Colaço, que tomaram este apelido, porque o eram do dito Conde, como me constou de um pregaminho do Cartório de S. Bento das Freiras do Porto; a qual Berengeira Gil c...c. João Jorge. E o 1º marido de Leonor Esteves , pai de seus filhos, se chamava Gil Pires. Consta de um contrato que está no Cartório de S. Bento das Freiras do Porto, feito no ano de 1449.

(Para mim esta será a versão mais credível).

§ - 1.º

1 – Pêro Martins Machado viveu em tempo del-Rei D. Sancho Capeto.
C...c. D. Filipa Leitona, irmã do Mestre de Avis D. João Leitão, de quem teve:

2 – Álvaro Roiz Machado, teve Castelo Rodrigo e o Préstimo de Almendra.
C...c...; e teve:

3 – Diogo Pires Machado, foi por Embaixador a Castela, em tempo del-Rei D. Dinis; deste nasceu:

4 – Lourenço Pires Machado, foi Alcaide-mor de Viseu.
C...c..., neta do Conde D. Mendo Sousão, de quem houve:

5 – Álvaro Pires Machado, sucedeu na casa de seu pai. Teve:

6 – Gonçalo Machado, teve o Castelo de Lanhoso e as mais honras de seu pai.
C...c..., f.ª de Pêro Vaz da Pedralçada, Escrivão da Puridade del-Rei D. Pedro de Portugal; e teve:

7 – Pêro Alvares Machado, que depois se chamou PERSIVAL MACHADO, que segue.
7 – Pêro Machado, segundo um nobiliário.
7 – Vasco Machado, c.g.

7 – Pêro Alvares Machado, que depois se chamou PERSIVAL MACHADO. Teve filhos:

8 – Luis Machado, que c...c. D. Cecília Leitoa.
8 – Diogo Pires Machado, que segue.

8 – Diogo Pires Machado, Viveu em Barcelos, no tempo del-Rei D. João I, de D. Duarte e de el-Rei D. Afonso V. Achou-se em Alfarrobeira com Infante D. Pedro.
Foi c...c... de Gois, f.ª de ... de Gois, D. Prior, que foi de Guimarães, de quem teve:

9 – Lopo Machado de Gois, viveu em Guimarães.
Casou com Brites Vasques da Maia, f.ª de Vasco Gonçalves da Maia, de quem teve:

10 – Pêro Machado da Maia, c.g.
10 – Fernão Machado da Maia, c.g.
10 – Diogo Machado da Maia, c.g.
10 – Leonor Machado, mr. de João Carmona, c.g.
10 – Brites Machada, mr. de Francisco de Almeida, que tiveram:

11 – Maria de Almeida Machado, mr. de Francisco de Mariz de Faria, c.g.


Julgo ser interessante, fazer uma 3ª comparação com o que diz Felgueiras Gayo, pode ser que alguém que disponha dessa obra faça essa gentileza, pois seria deveras interessante.


Um abraço,
José Valado Arnaud

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19803 | J-D_VA | 18 avril 2002 11:18 | In reply to: #19699

Caro José de Faria e Maya

Quanto à sua segunda duvida, os dados que tenho são os seguintes:

“No segundo quartel do século XVI, pouco depois do terramoto de Vila Franca (1522), dirigiu-se do Continente para San Miguel uma nova corrente de "povoadores-colonizadores:alguns pertencentes a famílias antigas e nobres do ~:e 1 no, acompanhados de mulheres e filhos gentes de trabalho.
Um deles foi António Lopes de Faria, de Vila do Conde, que veio solteiro e chegou a S. Miguel no final da primeira metade daquele século, ali obtendo "dadas" de terra para c adquirindo propriedades. Pertencia a um dos ramos da família "Faria" que entre Douro e Minho se individualizara e distinguira e cujo elemento mais ilustre foi o célebre Alcaide do Faria, tronco das várias gerações do mesmo nome.
Estabeleceu-se na Vila da Lagoa onde teve casa de moradia e suas dependências etc.) no canto leste-sul do Rosário, ao lado da igreja.
Diz Frutuoso, que foi seu contemporâneo e conhecido, e dá o inventário dos bens que possui "muitas rendas e propriedades": lavoura e currais de gado, terras de cereal e de pomares, matas e matos, em várias partes da ilha, mas sobretudo nos Concelhos da L Ribeira Grande e Ponta Delgada, valendo a sua fazenda (no dizer do Cronista) 60 mil cruzados. Conta Frutuoso que ele foi na Lagoa "como pai de toda a Vila" por suas virtudes e actos de caridade, o que aliás se depreende também do texto do seu testamento e das cláusulas vinculo que constituiu.
António Lopes de Faria foi: Cavaleiro Fidalgo, Professo na Ordem de San Memposteiro-Mór dos Cativos em toda a ilha, Juiz da Alfândega e Mar, Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada e das pessoas de mais relevo social no seu tempo. também "Capitão de Ordenança" tendo "mais de 300 homens de peleja".
Casou na Lagoa com Maria da Costa ("nobre. virtuosa e caritativa mulher", na informação de Frutuoso) neta de Álvaro Lopes, do Vulcão (ou Remédios) - "homem muito rico" e dos principais na Ilha - que veio do Continente entre l497 e 1502.
António Lopes de Faria testou e instituiu um vinculo em 3 de Janeiro de 1583 e dois dias depois. Esse documento, bastante extenso, é dos mais curiosos no seu género como expressivo do carácter e condição do seu autor, mas também por conter informações interessantes a respeito da sociedade do seu tempo.
Como não tivesse filhos, deixou, além de legados, pensões e dadivas a muita necessitada, às Confrarias e às Misericórdias, o grosso de sua fortuna, em vinculo, a dois sobrinhos, Pedro e António de Faria, que chamara do Continente para virem tomar posse conta da Casa que em San Miguel fundara. Nas "Saudades da Terra" esses dois irmãos tratados como "nobres irmãos grandiosos e poderosos".
Pedro (que foi o lº Morgado) casou com Isabel Tavares, filha e neta dos "Botelho'1 Gonçalo Vaz Botelho, o Grande) e dos "Tavares" (de Rui Tavares, dos primeiros "Tavares que apareceram em San Miguel).
Como estes não tivessem tido descendência, a administração do vinculo passou ao dito irmão, António, (2º Morgado).
Este, que o cronista distingue com a expressão: "discreto e de grandes espíritos"1 Capitão de uma Bandeira na Vila da Lagoa, no tempo em que a Ilha era acometida, e algumas vezes invadida, ou por piratas argelinos ou por corsários ingleses e franceses.
Casou com Isabel Monis, filha de Álvaro Lopes Furtado, (deste descendem igualmente por outro lado de Rui Vaz de Medeiros - tanto o l.º Marquês da Praia como o Doutor Caetano d'Andrade Albuquerque, que deixaram nome na história micaelense do tempo).
António de Faria morreu na Lagoa a 28 de Março de 1629, "de paralisa que lhe deu 5 dias antes da morte" e fez testamento que tem interesse.
Não tendo também descendentes. chamou de Barcelos para San Miguel, um sobrinho, António Lopes de Faria, o "Moço". (assim chamado paira se distinguir de seu tio-avô, o l.º António Lopes de Faria). Este veio a ser o 3º Morgado. Foi baptizado em Alvito (termo de Barcelos) em 19 de Maio e era filho de Catarina de Faria (irmã e sobrinha dos três Farias atrás mencionados) e de João Machado Carmona que, por seus pais, descendia não só dos Carmonas mas também dos" Machados" e "Mayas" (não usou este nome) de Entre Douro e Minho. Os pais foram das pessoas principais de Vila do Conde, a avaliar pelas funções exercidas por João Machado Carmona
António Lopes de Faria, o Môço. veio para San Miguel com 20 anos, e ali foi Capitão da Lagoa. Alguns documentos e crónicas se lhe referem.
Casou em 4de Junho de 1601, em Ponta Delgada, com Ana Pimentel, filha do Licenciado Sebastião Pimentel ("homem de muitas letras e virtudes ) de origem algarvia, e de Ana Cabral, da família de Gonçalo Velho Cabral.
Tiveram 5 filhos: alem do primogénito António de Faria e Maya a que adiante se faz referência, - Maria que casou com Francisco de Rego e Sá, tendo ambos sido tronco da família do Rego Botelho da Terceira; Inez, Catarina e Braz de Faria.
Ana de Pimentel morreu na Lagoa em 6 de Dezemhro de 163 1 e António Lopes de Faria, o , em 27 de Agosto de 1640 (também na Lagoa) tendo testado dez dias antes. Parte da sua fortuna não vinculada foi parar. por via da filha Maria, aos "Rego Botelho" da Terceira.
O 4ºMorgado foi António de Faria e Maia. nascido em Ponta Delgada em 27 de Setembro Foi o l.º Capitão-Mór da Vila da Lagoa; Provedor da Misericórdia de Ponta Delgada e da Fazenda Real; Vereador da Câmara Municipal de Ponta Delgada; e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Por ocasião do terramoto e da erupção vulcânica do Pico de João Ramos, foi, além de N.S.ª do Rosário, o único habitante da Lagoa que se manteve na Vila para fazer salvamentos e chamar o povo à calma.
Casou duas vezes: a lª, em 08.05.1623. com Margarida Moniz (neta de Gonçalo Moniz das Asturias, descendente de Egas Moniz que foi aio de D. Afonso Henriques), e a 2ª em 30.3.1644, com Luiza do Canto (neta de Pedro Anes do Canto, Cavaleiro d'África, em e lº Provedor dos Armamentos, na Terceira).
Do 1º casamento teve um filho (Francisco Machado de Faria e Maya, referido diante) e 3 filhas e do 2º teve 1 filho e 5 filhas. Uma destas Isabel do Canto e Faria, tendo casado com André Dias de Medeiros foi trisavó do Dr. Ernesto do Canto. Por via dela é que passaram aos "Cantos"a quinta e ermida de Sta. Bárbara. António de Faria e Maya faleceu em 19 de Abril de 1657. O solar da familia era então, e continuou a sê-lo até final do Século XVII, na casa da Rocha Quebrada.
O 5º administrador do vinculo foi Francisco Machado de Faria e Maya, nascido em 1624. Capitão-Mór da Vila da Lagoa e Capitão de uma Companhia de Ordenanças em Ponta Delgada. Cordeiro na "História Insulana" diz dele: "tem muitos filhos e hé uma das principais, casas em Ponta Delgada".
Casou em Ponta Delgada em 21 de Outubro de 1652, com D. Mariana Cabral de Melo descendente da irmã de Gonçalo Velho Cabral e parente de algumas das principais famílias açoreanas. Ambos fizeram testamento em comum em 23 de Março de 1688 e tiveram 9 filhos (entre os quais 2 filhas).
A todos os filhos mandou estudar em Coimbra, entre os anos de 1681 a 1687. Três doutores em Cânones e dois licenciados. Os primeiros, sobretudo, distinguiram-se pela e acção na hierarquia eclesiástica: Dr. António de Faria Machado - Vigário nas Capelas e Delgada, Ouvidor Eclesiástico, Cónego da Sé de Angra e distinguido com o cargo 'Comissário da Bula"; Dr. Manuel Pacheco de MelIo e Faria - Cónego da Sé de Angra, ~ Geral no Arquipélago, teve a dignidade de "Mestre Escola da Santa Sé": Dr. João Faria Machado - Vigário da Matriz de Ponta Delgada, Cónego da Sé de Angra e Vigário ( Estes e os outros três (José, Ignacio e Lourenço) formaram e deixaram em morgado ao sobrinho uma biblioteca e vincularam bens destinados a estudos na Universidade de Coimbra. A biblioteca, de que ainda se conhecem restos, compunha-se de obras teológicas, filosóficas e de medicina, em latim e dos melhores autores portugueses e alguns estrangeiros (espanhóis e franceses).
Francisco Machado de Faria e Maya morreu em 7 de Maio de 1688 sucedendo na administração dos vínculos o filho primogénito, do mesmo nome Francisco Machado de Faria e Maya, 6º Morgado e 3º Capitão-mor da Vila, nasceu em 14 de Janeiro de 1657 e morreu em 5 de Maio de 1730. Fez-se, tratou-se e agiu na lei da nobreza" como provam os vários documentos e processos que deixou.
Fez a sua instrução militar na Praça de Cascais, na Companhia de que era Comandante Mestre de Campo o Marquês de Marialva. Em 1672 foi "voluntário à sua custa e com luzimento na Armada Real, comandada pelo 1º Duque de Cadaval, que foi a VilIe Franche como de trazer para Portugal o Duque de Sabóia, Victor Amadeu que deveria casar com a D. Isabel, então herdeira da Côroa. De 1685 a 1691 serviu em San Miguel, tendo tomado parte nos "rebates".
Foi Juiz Contador da Real Fazenda e obteve três especiais distinções só concedidas ( não frequentemente) a membros da nobreza: nomeado Familiar do Santo Ofício em 1685 .Padroeiro do Convento da Graça em 1688; e teve Carta de Brasão d'Armas em 20 de Dezembro de 1724, por D. João V.
Casou 2 vezes: a lª, em 12 de Nov. 1685, com D. Mariana de Faria Victória (Francisco Femandes Victória e de D. Bernarda de Sá e sobrinha do Padre Manuel Victória que lhe deixou a ela e ao marido, em vinculo, o prazo. casa e ermida de N.Sª da Victória). A 2ª vez, em 6-8-1702, com D. Maria de Pimentel, filha de António do Rego Faria (dos "Rêgo Botelho Baldaia", depois Condes do Rêgo Botelho, da Terceira). Do primeiro casamento teve: António Francisco de Faria Machado e duas filhas (Mariana e Margarida, freiras em St0 André ), e do segundo casamento outras duas filhas (Rosa Maria que casou com seu primo António Francisco do Rêgo de Faria, e Margarida Francisca que casou com José Caetano Cymbron ).
Do final do século XVII até ao fim do século XVIII o solar da família foi na casa do Largo da Matriz de Ponta Delgada onde está hoje o Clube Micaelense.
O 7º administrador do vínculo foi o dito António Francisco de Faria Machado que nasceu em 6 de Agosto de 1690 e faleceu (novo, com 40 anos) em 4 de Set. de 1730, sobrevivendo ao pai apenas 4 meses. Tinha casado em 8 de Agosto de 1717 com D. Felícia Teresa de Medeiros Albuquerque da Câmara (dos "Câmaras" Donatários, Condes de Vila Franca e da Ribeira Grande).Tiveram além de um filho demente, um outro que sucedeu na casa de seus Avós, Francisco Machado de Faria e Maya (20-V-I7l9).
O facto de ter morrido relativamente novo e de pouco ter sobrevindo ao pai, fez com que o Francisco não tivesse chegado a exercer qualquer função que mereça referência. No entanto ocupou no meio social da época um lugar tal e tinha tal prestigio que uma visita dele e sua mulher ao Convento da Esperança para verem o corpo da Venerável Madre Francisca do Livramento deu motivo a uma descriçao especial na obra biográfica daquela Venerável e da de Frei Manuel de São Luís.
0 8º administrador do vínculo foi o dito Francisco Machado de Faria e Maya. (Vd. no final, sobre Francisco Machado de Faria e Maia nascido em Ponta Delgada em 2Ode maio de 1719). Fez a sua educação na Côrte. em Lisboa, onde conheceu uma Senhora da alta sociedade, Helena Máxima da Cunha d'Eça e Noronha, filha de Junipero da Cunha d'Eça e de D. Francisca -de Macedo. Casou com ela em 3 de Julho de 1747 na Ermida da Quinta do Portinho, em(Arrábida?). Tendo vindo a 5. Miguel, aqui tiveram dois filhos: José Ignácio e António, e uma filha., Mariana.
Voltou depois para a Côrte onde teve, pelo menos duas residências: uma na Rua da Caldeira e outra na Rua do Machadinho. Foi o tipo de fidalgo rico no estilo do século XVIII. Morreu em Lisboa a 27 de Março de 1761.
Os seus dois filhos acima citados. distinguiram -se e deles existem muitas referências.
O primogénito e 9º administrador vincular, José Ignácio Machado de Faria e Maya, nascido em Ponta Delgada em 12 de Fevereiro de 1744, fez os seus estudos em Inglaterra onde cursou a Academia Militar de Chelsea cujo director lhe passou um certificado em que diz:
'Behaved during that time at my Military Accademy agreable to the character of a Gentleman has performed every branch of the Military duty attending this Accademy with that alacrity, so much the distinguished character as a true Voluntear". Demorou-se em Inglaterra de 1771 a 1774.
Neste último ano veio a 5. Miguel provavelmente com o fim de tomar conta da administração da Casa, muito abandonada com a ausência do pai e dêle próprio. Mas pouco da sua chegada a Ponta Delgada passava por ali a fragata "Nossa Senhora da Graça" que sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Smerkel ia participar nas campanhas da chamada " Guerra do Sul ", no Brasil, entre Portugal e a Espanha, por causa da "Colónia do Sacramento" que no século seguinte se transformou na República do Uruguay. José Ignácio resolveu alistar-se e embarcar como voluntário. A campanha durou até Abril de 1776 terminando com a reconquista, pelos portuguêses, dos territórios da margem Sul do Rio Grande.
Uma "Atestação" da "Capitania General da Armada" diz que José Ignácio "serviu de Voluntário todo o tempo que durou esta Campanha aplicando-se a todos os exercícios da Marinha durante a navegação que fizemos para diferentes portos da América na Guerra do Sul, até desembarcarmos no Porto de Lisboa) em 1776, mostrando sempre grande actividade e zelo para o serviço".
Este desinteresse pela administração da Casa e a continuada ausência de José Ignácio. de S.Miguel, comprometendo a dita administração, e divergências que teve com o irmão .
No entretanto, José Ignacio "assentou" em San Miguel vivendo ora na Casa da brada, ora na da Arquinha que passou a ser Solar da Familia.
Em 12 de Maio de 1777 casou com D. Jacinta Flora Paim da Câmara e Montojos Marramaque Pamplona Côrte Real, das primeiras famílias da Terceira, Fayal e San Miguel isso aparentada com muita gente de nome conhecido na história.
José Ignacio foi nomeado "Mestre de Campo" em 5. Miguel, patente que, na hierarquia militar, vinha a seguir à dos "Governadores Generais" dos exércitos e à dos "Governadores de Fortalezas". A par destas funções ocupou lugar de destaque na sociedade do seu tempo. Ficou célebre, por exemplo, uma festa com músicas, cavalgadas e fogo de artifício que ofereceu e organizou no campo de San Francisco, em 1793, para comemorar o nascimento da primeira filha de D. João VI e de D. Carlota Joaquina.
Apesar de contratempos e ausências que teve deixou uma grande fortuna e nome prestigiado. Morreu em Ponta Delgada em 4 de Abril de 1796.
Ao mestre de Campo José Ignacio Machado de Faria e Maya sucedeu sua única Helena Victória Machado de Faria e Maya - 10ª e última administradora do vínculo ;Nasceu na Casa da Arquinha em 18 de Março de 1778 e ali morreu em 28 de Novembro de1867, com 89 anos.
Tinha casado (aos 16 anos) com Bernardo António Cymbron Borges de Sousa (irmão do morgado Cymbron), e como era ela a Morgada, toda a família tomou o nome Machado Faria e Maya."(Pequeno engano: D. Helena Victória casou pela primeira vez com 14 apenas!).”

Espero que estes dados o ajudem a desembaraçar esse seu novelo genealógico.

Um abraço,
José Duarte Valado Arnaud

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19811 | José Maya | 18 avril 2002 14:43 | In reply to: #19735

Caro Jose Valado Arnaud,
Muito lhe agradeço os tratados que tem enviado!
Vou clarificando alguns pontos mas como se esperaria outras duvidas surgem. Quem eram os pais da Catarina de Faria que casou com João Machado Carmona? Do que percebi, seria o irmão do 1º Antonio Lopes de Faria e ela seria irmã do Pedro e do António que foram primeiro para os Açôres.
Quem era o pai do 1º António Lopes de Faria que foi para os Açôres? Seria Lourenço de Faria, referido na geneologia dos Faria seu avô?
Vamos tentando deslindar o novelo, mas é complicado!
Um abraço,
Jose Maya

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19861 | J-D_VA | 20 avril 2002 00:06 | In reply to: #19811

Caro José de Faria e Maya

Sobre a ascendência de D. Catarina Faria e do 1º António Lopes de Faria que foi para os Açores, lamento mas não tenho dados para o poder ajudar. Em todo o caso aconselho a consulta da “Pedatura Lusitana” de Cristóvão Alão de Morais, Vol. IV, pág. 392, tít. Farias Machados, da Bagoeira; e pág. 457, tít. Farias de Mariz. Não transcrevo estes títulos porque não há ligação, mas o instinto genealógico leva-me mais depressa a estes do que a “Lourenço de Faria, referido na genealogia dos Faria”.
Espero ter-me feito entender.

Um abraço,
José Valado Arnaud

P.S. Ao que parece, segundo um nº de fax que por aqui deixou, vive na linha, se quiser consultar a “Pedatura” terei muito gosto em facultá-la, para isso contacte-me para o meu e-mail j.d.29@clix.pt

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19862 | Vasco Jácome | 20 avril 2002 00:11 | In reply to: #19811

Caro José Faria e Maya e Caro José Duarte

O que Gayo diz sobre a origem dos Machados é resumidamente (avançando as primeiras gerações que parecem bastante duvidosas):

7- D. PEDRO MENDES DE GANDAREY, Sr. da quinta do mesmo nome cc D. ELVIRA MARTINS, fª de Martim Fernandes de Riba de Vizela. Isto parece confirmado por José Pizarro nas “Linhagens”, Vol. 1, pg. 542 fala de uma Elvira Martins de Riba de Vizela cc Pedro Mendes de Candarei, fª de Martim Fernandes de Riba de Vizela e de Estevainha Soares da Silva. Tiveram, entre outros:

8- MARTIM PIRES MACHADO, o primeiro que usou o apelido Machado em memória de seu avô abrir as portas de Santarém com um Machado. Cc MARIA PIRES MONIZ fª de D. Pedro Moniz, fº de D. Maria Moniz, manceba de D. Sancho 2º [julgo que é erro, devia querer dizer I] e neto de D. Moninho Ozores, “que chamarão de Cabreira” e de D. Maria Nunes. Gayo adverte que o Conde D. Pedro não diz de quem Maria Moniz ou Maria Pires Moniz tiveram estes filhos. De facto, o que o “Livro de Linhagens do Conde D. Pedro” dirá sobre o assunto é o que Pizarro transcreve na pg. 227 do vol. 2 da referida obra: Maria Moniz de Cabreira, que “nom foi casada, mas foi puta e fez um filho que houve nome (?), e nunca lhe souberom padre, donde vem os Machados”. De referir que esta Maria era filha de Martim Martins de Cabreira, arcediago de Braga, fº este de Martim Moniz de Cabreira (o famoso Martim Moniz de Lisboa) e de Teresa Afonso; neto paterno de Monio Osorez de Cabreira e Boa Nunes de Grijó. Tiveram, entre outros:

9- MARTIM MARTINS MACHADO, “quer o Marqez de Monte Bello” seja fº do Rey D. Sancho 1º” Cc LOBA GOMES, fª de D. Gomes Nunes e m.er Elvira de Trava. Mas este casamento parece duvidoso pois o Conde D. Pedro dá-a casada com outro. Tiveram, entre outros:

10- MARTIM MACHADO contemporâneo de D. Afonso III e falecido por 1279. Cc CONSTANÇA GONÇALVES BARROSO fª de Gonçalo Gonçalves Barroso e Maria Soares, mas Gayo mais uma vez adverte para as dúvidas sobre este casamento, pois o Conde D. Pedro dá-a casada com Gomes Pires de Cela (ver pg. 43 do vol. 2 das ”Linhagens”). Tiveram, entre outros:

14 (numeração errada)- PEDRO MARTINS MACHADO cc D. FILIPA LEITÃO. Tiveram, entre outros:

15- ÁLVARO PIRES MACHADO, o velho, viveu pelos reinados de D. Pedro e D. Fernando, Alcaide-mor de Lanhoso até 1368 e de Almendra depois dessa data. Cc JULIANA DE GOES, de S. Clemente de Sande fª Pedro Vaz de Goes. Tiveram, entre outros:

16- PEDRO ALZ MACHADO (alguns ter-lhe-ão chamado erradamente Percival) Cc... Tiveram, entre outros:

17- DIOGO PIRES MACHADO Cc ANA DE GOES fª de Gomes Martins de Lemos, Sr. de Oliveira do Conde e de D. Maria de Goes. Tiveram, entre outros:

18- LOPO MACHADO DE GOES cc BRITES VASQUES DA MAIA. Tiveram, entre outros:

19- LEONOR MACHADO DA MAIA ccs

Parece-me que uma coisa é certa: não existe nenhum bastardo régio na origem nas gerações iniciais dos Machados e muito menos em varonia. Pelo menos não há dúvida que tal ficou encoberto, atitude nada normal para os nascidos nestas circunstâncias e para esta época. A existir este filho, o que parece só acontecer na imaginação (fértil, como se sabe...) do Marquês de Montebelo, teria de ter sido rodeado de atitudes invulgares para resultar no seu encobrimento.

Cumprimentos,

Vasco Jácome

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19866 | amtf | 20 avril 2002 02:35 | In reply to: #19862

Exmos. Senhores,

Se fôr de algum préstimo, passo a citar, de "Subsídios para a Genealogia dos Farias Machados das Casas da Bagoeira e das Hortas" de meu tio-avô Jorge de Faria Machado Vieira de Sampaio:

" 6 - Catarina Afonso de Faria, Senhora das Quintas de Pedregal, Tôrre de Moure e Rio de Couto (Felgueiras Gayo), casou com Martim Rodrigues (ou Fernandes) de Araújo, cuja filiação os nobiliários não mencionam. Supomos, porém, que pertenceria à linhagem dos Jácomes, porque as armas desta geração figuram num dos quartéis do brasão usado, em 1569, por seu neto, o Bispo de Angra D. Gaspar de Faria, então Desembargador e Vigário Geral no Arcebispado de Lisboa. Parece-nos que tais armas só de Martim Rodrigues (ou Fernandes) de Araújo proviriam e este procedia, talvez, do casamento de Lopo Dias Jácome, Alcaide-mor de Ervededo, com Maria de Araújo, filha de Diogo de Araújo, fidalgo da Galiza, tratados pelos linhagistas em título de Jácomes.
Tiveram, pelo menos:
7 - Sebastião de Faria, que segue.
7 - Brás de Faria (segue noutro #)
7- Sebastião de Faria. Escudeiro Fidalgo, obteve de El-Rei D. João III, em 1535, alvará para o Guarda-mor da Torre do Tombo lhe passar traslados das cartas e escrituras daquele arquivo, pertencentes à antiga antiga honra de Vicente Gonçalves e de D. Estevão Peres de Rates, na freguesia de Faria, que considerava «neçessaryos pera se delles ajudar», frase que parece indicar julgar-se com direito às terras outrora honradas e, talvez, à representação dos seus antigos possuidores. O traslado do Guarda-mor da Tôrre do Tombo designa-o com o fôro que lhe assinalamos e di-lo morador em Vila do Conde. Sebastião de Faria viveu também em Barcelos e devia ter morrido de avançada idade, porque, em Junho de 1624, nas inquirições para os logares de letras de seu bisneto, o Licenciado Baltazar de Faria e Sousa, a testemunha Geraldo Vaz Vilas-Boas, de 63 anos e do govêrno de Barcelos, depôs haver conhecido os pais e avós do habilitando e outrossim o bisavô Sebastião de Faria, «todos pessoas nobres e principais dos da governaça da dita vila» (ANTT - Leitura de Bacharéis, maço 4, letra B, nº. 36)
Casou com Grácia Machado, filha de João Carmona, da Casa dos Duques de Bragança (filho de Rodrigo Carmona, também da mesma Casa, Almoxarife de Guimarães e Barcelos e, segundo Felgueiras Gayo, progenitor dos Carmonas, descendente dos Condes de Andrade e senhor de casa na Galiza - Felgueiras Gayo, título Machados) e de sua mulher Leonor Machado da Maia, filha legítima de Lopo Machado de Góis, da geração e linhagem dos Machados e Senhor de S. Clemente de Sande, e de Brites Vasques da Maia.
Tiveram:
8 - D. Gaspar de Faria, Clérigo do hábito de S. Pedro, Doutor em Direito Canónico, Desembargador e Vigário Geral, muitos anos, do Arcebispado de Lisboa, confirmado Bispo de Angra, em 15 de Outubro de 1571 (Bula de S. Santidade Pio V, Gratiae Divinae Praeminum, "Corpo Diplomático",tomo X, página 414, Fortunato de Almeida, "História da Igreja em Portugal", tomo III, parte II, página 960.) e do Conselho de El-Rei D. Sebastião (intitula-se Bispo de Angra e Ilhas dos Açores e do Conselho de El-Rei na procuração que, a 27 de Maio de 1571, passou a seu irmão Baltazar de Faria para arrendar a Igreja de S. Paio de Vizela, o que este fez em Guimarães, a 31 de Julho do mesmo ano, a António Pires, mercador, por 112$000 réis, servindo como testemunha Bartolomeu Machado, Escudeiro Fidalgo - ANTT - "Genealogias", códice 21-E, folha 47 em título de "Farias")
8 - Francisco de Faria, que morreu em Castela, ao serviço da Infanta D. Maria, filha de El-Rei D. João III e mulher de Filipe II.
8 - Baltazar de Faria Machado, que segue.
8 - Isabel de Faria Machado, «mulher nobre e das principais» de Barcelos, e de «nobre geraçam» (Habilitação para o Santo Ofício de seu neto, o Licenciado António de Faria Machado), casada com seu primo António de Faria, Senhor da Quinta de Pedregal. Com descendência neste título, (...)
8 - Maria de Faria, casada com Manuel da Costa. Com geração, que julgamos cedo se extinguiu."

Cumprimentos,
António Maria Fevereiro

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19878 | José Maya | 21 avril 2002 00:03 | In reply to: #19862

Caro Vasco Jácome,
Das várias geneologias consultadas, inclusive a aqui existente na pagina dos Machados, a ascendência que tenho do Martim Pires Machado casado com Maria Moniz, é a seguinte.
Filho de Afonso Pires Coutado e de Velasquina Pires.
Neto pelo lado paterno de D. Pedro Mendes de Gandarei casado com Elvira Martins.
Bisneto pelo lado paterno de D. Mem Muniz de Gandarei casado com Christina Gonçalves.
Terceiro neto pelo lado paterno de D. Moninho Viegas e de Maria Moniz, sendo esta irmã do famoso Martim Moniz (*c 1092 +c 1111) e de Paio Moniz.
Maria Moniz era filha de D. Moninho Ozores de Cabreira e de Maria Urraca Nunes.
Martim Moniz casou com Tarreja Afonso e tem descendencia.
Aqui não aparece nenhum bastardo de D. Sancho I ou II com Maria Moniz, nem qualquer outro bastardo.
As ascendências que tenho de D. Moninho Viegas e D. Moninho Ozores de Cabreira entroncam-se e vão ligar em Ramiro II de Leão e nos Califas de Córdoba!
Qual destas será a mais correcta?
Cumprimentos,
Jose Faria e Maya

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19893 | J-D_VA | 21 avril 2002 16:08 | In reply to: #19862

Caro Vasco

Muito obrigado, mais uma vez a sua ajuda foi bastante importante.

Confrontando as diversas fontes, chega-se à conclusão que se torna extremamente arriscado, seguindo estes nobiliários, ir alem de, Diogo Pires Machado, filho de Pedro Álvares Machado (Percival Machado).

Ao José de Faria e Maya, aconselho-o a passar umas boas horas na TT.

Um abraço,
Zé Duarte

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19896 | Vasco Jácome | 21 avril 2002 22:17 | In reply to: #19878

Caro José Faria e Maya e Caro José Duarte

Gayo dá a Martim Pires Machado um irmão Afonso Pires que possuiu a quinta do Outeiro em S. João de Rei freguesia de S. Martinho, cc D. Valaquida Pires fª de Pedro Moniz. Julgo que deve ser o mesmo que essa genealogia dá como pai. Sinceramente, não sei quem terá razão.
Gayo não identifica a mulher de Moninho Veegas, pois apesar de referir D. Valida Trocozendes acaba por dizer que é errado. No entanto, a ligação a Cabreiras faz-se certamente da forma como referi na mensagem anterior, pois é assim que tenho visto em vários sítios, incluindo as “Linhagens Medievais”.

De facto, estas gerações iniciais de Machados são um pouco nublosas mas acredito que a realidade não deve andar muito longe do que dizem os nobiliários como o de Gayo. Exemplo disso será a questão da ligação a Ramiro II de Leão e aos Califas de Córdoba. Gayo dá dois casamentos com senhoras que devem ser da Casa da Maia, facto que parece comprovado por José Pizarro e Mattoso, pois nas “Linhagens Medievais”, vol. III, árvore 4.4 MAIA:

I- Aboazar Lovesende cc Unisco Godinhes, que tiveram entre outros:

II- Trastemiro Aboazar cc Dórdia Soares, que tiveram entre outros:

III- Unisco Trastemires cc Mónio Viegas II. No vol. 1, pg. 265 diz que tiveram uma filha Toda Hermigues, com larga descendência. Mas aqui o melhor é consultar a obra (que não tenho) de Mattoso “A Nobreza Medieval Portuguesa – a família e o poder”, pg 208-209.

Cumprimentos,

Vasco Jácome

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19897 | José Maya | 21 avril 2002 23:23 | In reply to: #19896

Com as várias achegas daqui do forum, aqui vai a descendencia a que cheguei de Ramiro III de Leão! (atenção, os erros devem ser mais que muitos! Agradecia correcções!)

Descendants of Ramiro III de Leão

1 [3] Rei de Leão Ramiro III de Leão d: 985
... +Ermesenda de Leão
2 Don D. Velozo, (filho bastardo de D. Ramiro III)
..... +D. Moninha Frojas
.. 3 Conde Don Rodrigo Vela ou Velozo
....... +D. Aldara
.... 4 Conde D. Osório ou D. Ozores de Cabreira b: Abt. 1020 in Cabreira e Ribeira
.......... +D. Urraca Nunes
...... 5 D. Moninho Ozores de Cabreira
............ +Maria Urraca Nunes de Grijó
........ 6 Martim Moniz b: 1092 d: 1111
.............. +Tarreja Afonso
.......... 7 Pedro Martins da Tôrre
................ +Tarreja Soares
.......... 7 D. Diogo Moniz
............ 8 Vasco Martins Moniz
.................. +Beatriz Pereira
.............. 9 [1] Henrique Moniz
.................... +Isabel da Costa
................ 10 Grimanensa Pereira
...................... +Afonso Teles Barreto
.............. *2nd Wife of [1] Henrique Moniz:
.................... +Inêz Barreto
.............. 9 Vasco Martim Moniz d: Abt. 1380
.................... +Aldonça Cabral
.............. 9 Duarte Moniz
.............. 9 Gil Aires Moniz
.................... +Maria Pires
................ 10 Vasco Gil Moniz
...................... +Leonor de Lusignan
.......... 7 João Martins Salsa
................ +Urraca Viegas
.......... 7 Martim Martins
........ 6 D. Paio Moniz
........ 6 D. Maria Muniz
.............. +Gov. das Terras de Arouca D. Moninho Viegas b: 1092 Fact 1: Governador de Terras de Arouca
.......... 7 D. Mem Muniz de Gandarei
................ +Christina Gonçalves
............ 8 D. Pedro Mendes de Gandarei
.................. +Elvira Martins
.............. 9 Afonso Pires Coutado b: Abt. 1200
.................... +Velasquina Pires
.............. 9 Martim Pires Coutado (O Machado) b: Abt. 1200
.................... +Maria Pires Moniz
................ 10 Martim Martins Moniz Machado
...................... +Filha de Gonçalo Gonçalves Barroso
.................. 11 Pedro Martins Machado
........................ +Felippa Afonso Leytão
.................... 12 Diogo 1 Pires Machado
...................... 13 Lourenço Pires Machado
............................ +Neta do Conde D. Mendo de Souzão
........................ 14 Alvaro 2 Pires Machado b: Abt. 1430
.......................... 15 Luiz 1 Machado b: Abt. 1450
............................ 16 Alvaro Machado
............................ 16 Percifal Machado
.................................. +D. Domingas de Souza
............................... 17 Luiz 2 Machado
.................................... +Cecília 2 Leitão
................................. 18 Percifal 2 Machado
...................................... +Catarina Ortiz
.................... 12 Alvaro 1 Pires Machado
.......................... +Filha de Pedro Vasques de Goes
...................... 13 Pedro Alvares Machado
........................ 14 Diogo 2 Pires Machado
.............................. +Ana de Goes d: in Barcellos
.......................... 15 Lopo Machado de Goes
................................ +Brites Vasques da Maya
............................ 16 Leonor Machado da Maya
.................................. +João Carmona b: Abt. 1450
............................... 17 Gaspar Carmona Machado da Maya b: Abt. 1500
.................................... +Inêz de Barros b: Abt. 1490
................................. 18 João Machado Carmona b: Abt. 1540
...................................... +Catharina de Faria b: Abt. 1550
............................... 17 Grácia Machado da Maya
.................................... +Sebastião de Faria b: in Barcelos d: in D. João III 1521/1557
................................. 18 Bispo de Hangra Gaspar de Faria
................................. 18 Francisco de Faria
................................. 18 [2] Baltazar de Faria b: in Barcelos
...................................... +Brilanja de Souza
................................. *2nd Wife of [2] Baltazar de Faria:
...................................... +Camila Velho
................................. 18 Isabel de Faria Machado
................................. 18 Maria de Faria
...................................... +Manuel da Costa
............................ 16 Pedro Machado da Maya
.................................. +Leonor Dias de Vilas-Boas
............................ 16 Diogo Machado da Maya
.................................. +Leonor dos Picos
............................ 16 Fernão Machado da Maya
............................ 16 João Machado da Maya
.................................. +Catarina Dias de Vilas-Boas
............................ 16 Rui Machado da Maya
............................ 16 Martim Machado da Maya
.................................. +Filipa de Barros
............................ 16 Isabel Machado da Maya
.................................. +Álvaro Barbosa
........................ 14 Luis Machado
.............................. +Cecilia Leitoa
.................... 12 Gonçalo Machado
.................. 11 Fernão Martins Machado
.................... 12 João Fernandes Machado
.................. 11 Estevão Martins Machado
................ 10 Mayor Martins Machado
.... 4 D. Martim Ozório de Cabreira
*2nd Wife of [3] Rei de Leão Ramiro III de Leão:
... +ccc
2 Ordono Ramirez de Leon
..... +Christina

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19928 | Vasco Jácome | 22 avril 2002 21:20 | In reply to: #19897

Caro José Faria e Maya

A ascendência do Conde D. Osório parece confusa, pelo menos com o recurso aos nobiliários clássicos. Gayo, no ttº de Vasconcelos §1:

N1 FRUELA rei de Leão e das Asturias cc D. Nomilia Ximenes filha do rei de Navarra D. Sancho Garces e de D. Toda de Aragão.

N2 O INFANTE D. ORDONHO a quem o rei D. Ramiro II seu primo mandou tirar os olhos para lhe suceder no reino. Cc D. Cristina fª do Rei de Leão D. Bermudo II.

N3 O CONDE D. ORDONHO, conde de Cabreira cc D. Gracia fª de D. Garcia Fz, Conde de Maranhão e de Aza e da casa de Lara e da Condeça D. Neona Nunes.

N4 O CONDE D. GARCIA ORDONHES, Sr. de Aza cc D. Urraca, Infanta de Navarra, fª D. Garcia Sanches rei de Navarra e de D. Estefânia de Barcelona.

N5 D. OSÓRIO GARCIA, Conde de Cabreira e Ribeira, etc.

O melhor era tentar ver o que dizem autores modernos e mais seguros do que os nobiliários clássicos, sempre duvidosos. Mas infelizmente não tenho nada que possa desfazer estas dúvidas com a necessária segurança.

Cumprimentos,

Vasco Jácome

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19932 | José Maya | 22 avril 2002 22:35 | In reply to: #19928

Caro Vasco Jácome,
Gostava de ter a sua opinião sobre esta pag. da net donde tirei a maior parte de tudo o que se liga com Leão.
http://worldroots.com/brigitte/theroff/iberia.txt
Cumprimentos,
Jose Maya

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#19937 | José Maya | 22 avril 2002 23:35 | In reply to: #19928

Caro Vasco Jácome,
Esta pagina bem explorada dá muito. http://www.dcs.hull.ac.uk/public/genealogy/royal/
Cumprimentos,
Jose Maya

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#20120 | Vasco Jácome | 26 avril 2002 19:32 | In reply to: #19932

Caro José Faria e Maya

Dificilmente lhe posso fazer uma apreciação crítica verdadeiramente construtiva sobre essas genealogias!
O melhor é mesmo pedir a colaboração de María Emma Escobar, verdadeira expert em genealogias medievais galaico-leonesas-castelhanas (e sabe-se lá que mais!), tal como no tópico do Conde D. Osório.

Cumprimentos,

Vasco Jácome

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#316244 | pdsm | 29 oct. 2012 11:12 | In reply to: #19699

Estimado Senhor José Faria e Maya

Se me der essa possibilidade, gostaria muito de ver as cartas de armas que correm na sua Família.
A mim mt me interessa pois também sou Maya, do ramo que seguiu na varonia da Maia>Guimarães>Ponte de Lima.

Melhores cumprimentos,
Pedro

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RE: Leonor Machado da Maia *c1450

#316245 | pdsm | 29 oct. 2012 11:12 | In reply to: #19699

Estimado Senhor José Faria e Maya

Se me der essa possibilidade, gostaria muito de ver as cartas de armas que correm na sua Família.
A mim mt me interessa pois também sou Maya, do ramo que seguiu na varonia da Maia>Guimarães>Ponte de Lima.

Melhores cumprimentos,
Pedro

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