Dia 25 de Abril de 1974
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Dia 25 de Abril de 1974
Exmas. Senhoras, Exmos. Senhores,
Hoje, dia 25 de Abril de 2002, é comemorado por toda a nossa pátria aquele 25 de Abril de 1974.
Mas, mais do que a data propriamente dita, são hoje celebradas a liberdade, igualdade, justiça e, sobretudo, é hoje celebrada a democracia.
No entanto, apesar de não ter conhecido a realidade do Estado Novo, os relatos e as memórias de pessoas que tanto conheço e admiro (sem nunca acreditar no faccioso porgrama da disciplina de História destinado ao presente ano escolar), levaram á formação de uma determinada opinião na minha mente em relação ao período marcado pelo Salazarismo.
De facto, na minha modesta opinião,o período de regeneração que a Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926 permitiu, e que o Estado Novo definiu e firmou, ficará marcado como uma longa época de paz social, de progresso económico, de restauração de valores nacionais, de vida independente e altiva duma grande nação soberana, multicontinental e plurirracial que Portugal então era.
Já o Portugal abrilino é, infelizminte, marcado por um terrível abuso da liberdade, por uma triste crise moral.
No Portugal abrilino nega-se Deus, vende-se a Pátria e liquida-se a Família.
O Portugal de Salazar defendeu sempre a dignidade do Português, garantiu a ordem nas ruas e garantiu a segurança dos cidadãos.
O Portugal democrático é inseguro, indisciplinado, desordenado.
Infelizmente, o Portugal actual é uma nação sem rumo........
Como tal, o dia de hoje é, para mim, um dia triste, um dia de derrota, um dia de desgraça.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Luís
Os meus sentimentos...
E um grande obrigadão pela tua preciosa ajuda nesta madrugada! Continua tudo a correr mto. bem.
Grande abraço!
Manuel maria Magalhães
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Luís Fróis
Pois é, caro Luís, é o que dá confundir Democracia ( seja lá o que isso for, no caso que nos toca), com bandalheira e irresponsabilidade, que são os novos valores nacionias. Mas não deixe que o dia seja triste, de derrota e de desgraça. É que já é uma grande vitória os nossos Valores permanercerem intocáveis, que nesses ninguém entra. Como dizia Olaf Palme, em resposta a um nosso revolucionário, que lhe disse que já tinhamos acabado com os ricos, ele respondeu que eles lá já tinham acabado com os pobres. São maneiras de pensar!É pena que em Portugal se pretenda nivelar por baixo. E depois admiram-se com o estado em que isto está, seja em que domínio for! Mas que faz pena, lá isso faz.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
PS. Talvez que quando saiba a verdadeira história do 25 de Abril ( e não a do 26 e seguintes), não fique assim tão descontente!
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimo Manuel,
Quem deve agradecer sou eu!
Muito obrigado pela sua simpática e muito agradável companhia ( só tenho pena que não seja uma companhia física! ).
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
P.S. Apesar de não ser nenhum expert em computadores ou internet, sempre que precisar de alguma ajuda estarei sempre às ordens!
Que tudo continue a correr da melhor forma com a Senhora Sua Mãe.
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Manuel
Como cidadão e filho de militar, dou valor ao 25 de Abril.
Repudio por completo o desvirtuamento do espírito inicial do golpe: dar uma solução política para a Guerra do Ultramar (a situação como estava não se poderia manter: os políticos nunca deram chances para que os nossos militares tivessem mais meios operacionais, esquemas de evacuação de feridos etc.); resolver o problema efectivo dos milicianos; fazer uma transição gradual para uma verdadeira Democracia (onde se tivesse liberdade de expressão, maior solidariedade).
É com muita lástima, meu caro Coronel, que verifico o que se passa: má-educação; falta de autoridade e de honestidade; irresponsabilidade; ausência de uma política de Estado.
Só espero, com o maior fervor, que os nossos filhos e netos um dia, não nos perguntem: tiveram as soluções ao alcance, porque é que não tiveram coragem? Sim, coragem para dizer: Basta!!
Grande abraço
Artur João
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Meus Caros
Vivi antes do dito, o dito e os tempos dificeis seguintes ,especialmente para um Patrão! Longa caminhada! A mudança de regime era inevitável,já passou e não vale a pena "ficar tão descontente"
É preciso viver intensamente e modernamente a Vida!!!.
Cuidado com a Genealogia, que por vezes traz certa nostalgia!
Briteiros ( agora e aqui sem o nome próprio )
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Artur Camisão Soares
Ainda bem que me entende. Mas entenderá também, que este estado de coisas, agrada e convém a muito " boa " gente.É como determinadas bactérias que só se desenvolvem bem em certos pântanos! Enquanto o oportunismo e a hipocrisia fizerem lei, não saímos disto.
Quanto ao 25 de Abril, eu conto-lhe um episódio.
Na reunião em Évora, em 1973, que levou ao 25BAR, quando alguém disse, que se ninguém nos ajudasse, pediamos ajuda nem que fosse ao PC, alguém respondeu: Tornas a falar nisso e a reunião acaba já!. E não acrescento mais nada!
Com os melhores cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Senhor, Luís Froes...
Em primeiro lugar lamento que mais uma vez este forum seja usado para falar de coisas que nada têm a ver com a genealogia, é sempre lamentável...
Depois, e com todo o respeito por VªExª, deixe que lhe diga que é lamentável a "apologia" salazarenta que fez.
O 25 de Abril teve erros monstruosos, mas a Liberdade é um bem precioso...
Salazar e o estado novo foram periodos negros da nossa História.
Sabe-se lá quantos anos mais ainda vamos sofrer por causa da mentalidade retrógada e atrazada que esse "estado novo" nos colocou na alma.
Gostava de finalizar esclarecendo que sou português, monárquico e democrata...
VIVA A LIBERDADE...
ABAIXO A DITADURA E O OBSCURANTISMO...
Abílio Pinto e Cardoso Bandeira
(P.S. continuo a afirmar que estes assuntos não deviam aparecer no Genea.)
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimo Abílio Bandeira,
Antes de mais, gostaria de cumprimentá-lo pois estamos hoje a falar pela primeira neste forúm.
Em segundo lugar, quero pedir desculpa por ter iniciado este tópico, que, de facto, como o Senhor diz e muito bem, nenhuma relação tem com a genealogia.
Como tal, apelo a todas as Senhoras e a todos os Senhores que frequentam este forúm para não redigirem mais mensagens neste tópico, sendo que esta mensagem por mim escrita deverá ser a última a ser colocada.
No entanto, o Senhor Abílio Bandeira referiu que os assuntos aqui tratados em nada se relacionavam com a genealogia.
De facto, está certíssima esta sua observação!
Mas os assuntos aqui debatidos relacionam-se, sobretudo, com um pequeno e exiguo rectângulo que, infelizmente, todos os dias se torna mais exiguo e mais pequeno.
Os temas que aqui foram discutidos relacionam-se com PORTUGAL!
E nós, creio eu, mais do que genealogistas ou seus aprendizes, mais do que músicos, mais do que pintores, mais do que escritores...............SOMOS PORTUGUESES!!!
O Estado Novo não foi um perído negro da nossa História.
Períodos negros foram o final da Monarquia, a 1ª República que lhe sucede....................
Período negro é o actual!
Como já dizia o Excelentíssimo Senhor Primeiro--Ministro: " Portugal está de tanga! "
A liberdade é um bem precioso, pois está claro que o é!
Mas, enquanto o povo não fôr civilizado, mais vale abdicar deste bem tão precioso.
Se não, teremos que nos sujeitar a ligar a televisão e a assitir ao Big Brother e seus irmãos.
Salazar teve mutíssimos defeitos, cometeu graves erros, mas destacam-se nele as qualidades, a inteligência, a superioridade.
Salazar consagrou uma vida ao serviço da Nação!
O dia 25 de Abril de 1974, como tudo na vida, trouxe aspectos positivos, mas, na minha opinião, este dia destaca-se pela negativa.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Exmo Senhor Froes,
Embora tenha sempre evitado entrar em politica neste forum, cujo interesse para mim é puramente genealogico, vou desta vez, e espero que apenas desta vez ir contra meu costume.
Porque dou ao 25 de Abril de 1974 o mais alto valor.
Nào vou no entanto entrar profundamente no debate politico, de modo que nào vou debater, porque nào é lugar, sobre a questào de saber se o Portugal de hoje tem ou nào rumo, nem do que seria bom hoje para Portugal, nem tampouco de saber se a liberdade e a democracia em Portugal foram mais obra do comunista Alvaro Cunhal, do democrata Emidio Guerreiro, ou do monarquico Ribeiro Teles.
Como o Luis Froes, nào me foi dado conhecer o regime Salazarista, tendo nascido no estrangeiro, e graças aos meus pais debaixo de regime democratico, em que tive acesso ao ensino tào desejado, do qual meus pais em seu tempo tinham sido frustrados, julgo que injustamente, pois é certo que as capacidades intelectuais dum jovem provinciano saido de familia numerosa e sem mais fortuna que seu bom nome, eram factor muito secundario na escolha de quem iria continuar os estudos e ter acesso as responsabilidades, depois de ter conseguido os exames.
Ora o proprio facto de os conseguir melhor que outros nào era factor suficiente.
Como pode ver os veneraveis antigos que a gente houviu nào sào os mesmos. Culpa de ninguem, e nào sua por certo.
Nào ignoro que o periodo a seguir ao 25 de abril foi instavel.
Mas eu apenas quero testemunhar a proposito daquilo que vi com os meus olhos.
Depois de anos profunda ignorancia do povo da minha aldeia, vi, e nào esqueço o eclodir de uma vida cultural nas nossas aldeiolas : conjuntos de musica, exposiçào de artes (mesmo que toscas nào importa), companhias de teatro.
Isto, fugaz, nào teve futuro, mas passados poucos anos o nivel de vida da gente da minha freguesia progrediu, e o nivel cultural global aumentou em media.
Estamos a falar de massas de gente, e nào do exemplo particular que um ou outro conhece pessoalmente.
Escuso dizer entào, meu caro Luis Froes, que quanto a mim, aos meus, e a essa gente toda, nào pode interessar voltar atras.
Tantos sacudiram seus sapatos da poeira da màe patria.
Nào foi sinal de desenvolvimento economico. Obviamente no séc. 20 houve forçosamente desenvolvimento industrial em Europa, e mesmo em Portugal. Mas como tudo é relativo, o peso industrial e economico de Portugal foi minimo.
Diga-se que a bacia industrial que eu conheço, a do Vale do Ave, ja tinha suas raizes nos finais da monarquia no séc.19. Genealogicamente o demonstraria, se fosse necessario (ja que estamos num forum genealogico).
Caro Luis Froes, quanto à dignidade do Português em tempos do Salazar, meus avôs e meus pais nào se esqueceram de me lembrar quanto lhes fazia falta esta mais simples dignidade naquele tempo, e quanto a mim e aos meus pais, tivemos ocasiào de julgar "in concreto" o que podia ser entào a pobre dignidade do Português no olhar dos povos que acolhiam o nosso exilio.
Mas tudo é relativo, por certo.
Por essas razoes e varias outras o 25 de abril de 1974 é para mim data importante, e os que o fizeram, e para mim mais especialmente o capitào de cavalaria Salgueiro Maia, recolhem minha admiraçào apesar de sua condiçào tristemente humana.
Entre outras coisas o 25 de abril faz com que eu possa genealogizar aqui com todos.
Tambem acho que o forum nào deveria ser palco de opinioes politicas. Sempre se corre o perigo de ofender a intima convicçào, a sensibilidade, ou o proprio vivido de alguem.
O Luis Froes ofendeu o meu, apesar do inicio prudente de sua mensagem. Nào digo que seja grave. Mas por isso tomei a liberdade de encomodar com minha opiniào.
Sempre é uma vantagem forte do nosso sistema.
No sistema que o Luis Froes defende eu nào teria direito de escrever o que eu penso.
Mas cada assunto em seu lugar.
Espero que lhe seja util este parecer nào autorizado.
Com meus cumprimentos.
Carlos Silva
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Senhor Luis Frois,
Como é possível uma criança com a sua idade pensar como um velho de 70 anos a quem o 25 de Abril veio alterar a sua vida? Pobre país este se são estes os homens de amanhã. Um país não vive só da tradição das avós e das primas. Estamos no sec. XXI. Há outros valores muito mais importantes do que saber porque carga de água a sua colega Maria Correia de Sampaio é Burnay.
Cresça e apareça
Cumprimentos
Joaquim Vasconcelos Guimarães
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Luís Froes,
Com o 25 de Abril de 1974 perdeu-se o sentir da Pátria, da Família e outros valores bem nobres q hoje não são valorizados (porventura por culpa nossa, das gerações mias velhas).
No entanto e embora partilhe consigo que o qnterior regime teve muitas coisas boas, este não pode ser comparado com a nossa actual convivência em democracia em que a liberdade de expressão e de opiniao são um facto (embora seja corrente a irresponsabilização do individuo) o que se traduz numa melhoria do nível cultural e económico da maioria da população.
Hoje lamento apenas a generalização da descrença em Portugal e do sentir Português (o que nos apresentam é apenas para turista ver), enquadrando-se num filosofia nublosa e esquiva de uma integração numa realidade duvidosa.
Cumprimentos
António Almeida
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Joaquim Vasconcelos Guimarães,
Se há vantagem indiscutível que existe em Portugal após 74, é a liberdade de expressão que se traduz na possiblidade de exprimir ideias e opiniões politicamente correctas ou incorrectas. Não gostariamos que qualquer facção ficasse inibida de se exprimir neste Fórum desde que o faça com urbanidade. A coerência da sua mensagem na defesa dos valores de Abril fica assim um pouco em causa. E também fica quando critica o que diria um velho de 70 anos e ao mesmo tempo se sai com um "Cresça e apareça" bastante pouco juvenil.
Cumprimentos,
Genea Portugal
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Exmo Senhor Joaquim Vasconcellos Guimarães
Embora não concorde com o que escreveu o Luis Froes, não posso deixar de o admirar por várias razões:
1º - Porque tem coragem para defender e exprimir publicamente as suas ideias.
2º - Porque é uma excepção e ao contrário da maior parte das pessoas da sua idade escreve e redige bem.
3º - Por querer saber a razão pela qual uma das suas colegas é Burnay poderá vir a tornar-se um grande genealogista; É assim que se começa penso eu, e tal curiosidade deve ser incentivada e não reprimida com a sua frase "cresça e apareça". Afinal todos nós já tivemos 15 anos.
Desculpe este desabafo.
José Tomáz de Mello Breyner
P.S. Força Luis não desanimes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Bravo Marcos e Zé Thomaz!
A amizade é uma coisa linda e os verdadeiros amigos mui raros. Mais ainda aqueles q. o são apesar de não partilharem da mesma opinião, do mesmo pensamento.
Que ninguém toque no nosso Luís!
Não creio q. desamine. Vai dando mostras de ser rijo. Estou 100 por cento de acordo contigo em relação à sua fluência e domínio da língua pátria. Não é vulgar, infelizmente, até nos seus detratores supostamente de maior idade, - conviria definir o conceito de idade e, talvez, o de conhecimento...
A propósito, parafraseando uma certa esquerda abrilina q. o nosso Luís tanto abomina - "não há machado q. corte a raiz ao pensamento".
Grande abraço!
Manuel Maria Magalhães
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Carlos Silva,
Também hesitei em entrar pessoal e activamente neste debate, cujo tema, como a si, toca a minha sensibilidade. A serenidade da sua exposição anima-me a fazê-lo, porque comprova que 28 anos depois já se poderá reflectir sobre este delicado momento histórico que nos marcou a muitos, de maneiras diferentes, agora com alguma maturidade.
Ao contrário de si, fui daqueles que nasceu em Portugal sob o regime de Salazar. Era bastante novo para me lembrar precisamente dos reflexos do exercício de um poder autoritário, antes recordo a segurança no seu aspecto positivo e, paradoxalmente, as notícias e os comentários sobre a Guerra de África. Embora seja de Lisboa, recordo nitidamente as aldeias que conheci, que para mim antes eram espaços lúdicos de férias, mas não correspondem ao quadro de carência de que fala. Saí em 74 com a minha Família, no seguimento da revolução, numa diáspora na qual conheci muitos, como eu, que não beneficiaram com a revolução, antes sofreram e não foi pouco. Recordo em especial os portugueses que sairam então de África e se espalharam pelo mundo sem qualquer amarra a qualquer espaço. Tal como a sua família anos antes "tivemos ocasiào de julgar "in concreto" o que podia ser entào a pobre dignidade do Português no olhar dos povos que acolhiam o nosso exílio."
Hoje vivo em Portugal, pago impostos, por um acaso profissional trabalho activamente na construção da União Europeia, mas definitivamente não entendo que seja o actual estado do país, reconhecidamente melhor para quem cá vive do que há uns anos atrás, resultado da revolução de há 28 anos. Deve certamente mais ao esforço de quem trabalha hoje.
Nunca saberemos como seria a evolução caso a revolução não tivesse acontecido. Reconheço que a liberdade de imprensa e o fim da polícia política são bens inestimáveis conquistados em 74, mas dou maior relevo ao empenho de quem lutou 40 anos para os obter do que ao golpe militar que os executou. Este golpe pretendia o fim da guerra, seria movido por interesses hoje talvez imperscrutáveis na sua totalidade, admito que alguns fossem altruistas e até patrióticos, mas o certo é que, tendo um resultado positivo imediato qual seja o de acabar com uma guerra, teve consequências tremendas que, essas sim persistem hoje, para quem lhes sobreviveu.
Sobre o assunto que nos congrega, lembro genealogistas politicamente próximos do ancien régime, dois dos quais tomei por Mestres, que me ensinaram que a ciência só progride com a troca de informação entre todos. Eles davam lições de genuina humildade, ainda que por vezes a denominassem "tolerância". "Genealogizariamos" sempre todos com todos, apesar de não haver 25 de Abril. Acho que devemos mais aos engenheiros da Nasa e ao Luis Amaral ;-)
Um abraço grato pela oportunidade do bate-papo,
Marcos Soromenho Santos
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Luiz Froes
Antes de mais deixe-me dizer-lhe,sob pena de ser conotado com quem nao quero,que nao sou repulicano,nao sou socialista,nao sou laicista,nao sou sequer de esquerda,mas a verdade é que o 25 de Abril de 74,no seu espírito original,abriu a Portugal as portas da liberdade,da demoracia e do progresso.
Nao sou maniqueísta ao ponto de dizer que o Estado Novo era "mau" e que o actual regime é "bom".Coisas havia que eram melhores naquele tempo e outras que sao bem melhores agora.O que é facto é que,se excluírmos as tentativas que tiveram lugar durante o PREC para instaurar em Portugal uma ditadura do proletariado,a pior descolonizaçao jamais efectuda por uma potência colonial europeia e a quase destruíção do tecido económico nacional,apesar de tudo penso que Abril valeu a pena.
Que pena que é que o 25 de Abril fique sendo conhecido para História como uma data de património exclusivo da esquerda e que pena também que foi não termos tido uma "transição espanhola" no nosso país.Todos nós teríamos ficado a ganhar muito mais.
Cumprimentos,
Francisco Pinto de Novais
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Esta discução parece-me por demais idiota...
Como é possivel passados tantos anos dizer-se o que se disse aqui!?
De alguem com 16 anos que de certeza não sabe redigir correctamente,mas que gosta de geneologia,
VIVA O 25 DE ABRIL e
VIVA A LIBERDADE
(E que ninguem se esqueça que a decadencia da sociadade somos nos e que a nos compete melhora-la; ai está a Democracia!)
Cumprimentos
David Sarmento
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Sr. Luis Froes,
Parece que é opinião generalizada que eu me terei excedido nas palavras que lhe dirigi relativamente à sua opinião sobre o 25/4. Faz-me impressão uma pessoa com a sua idade, que sempre viveu em democracia, poder ser tão saudosista e não reconhecer as vantagens do regime em que vivemos, ainda por cima agora que nos livrámos da governação socialista . Você nem sonha o atraso de vida que era este país, governado pelas Donas Gertudes e meninas Natálias e companhia, a chamada nobreza do Estado Novo. E é por isso que hoje estamos como estamos. É evidente que o 25/04 foi complicado, que os ditos revolucionários se aproveitaram para estragar o pouco de bem feito que havia em Portugal. Graças a Deus que havia uns Sá Carneiros, Amaros da Costa, que puseram côbro a todo aquele descalabro.
Agora que lhe expliquei a razão do meu "arrufo", quero publicamente pedir-lhe desculpa pelas minhas palavras.
Cumprimentos
JVG
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Não aportando nada de novo apraz-me dizer que o 25 de Abril foi bom, e o 26 também, pelo menos o deste ano.
A história de Portugal está pejada de datas infâmes, como o 01-II-1908, o 13-I-1759, em que uma família foi chacinada de forma brutal, e tantas outras datas que só se lembram uma vez por ano.
Cumptos
NB
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Pelo amor de Deus!
Infelizmente é esta uma das consequências do 25/4, ou melhor, do 26/4 já que foi o PREC e tudo o que se lhe seguiu o grande repsonsável por estas desgraças e não o ideal de liberdade que terá presidido ao Movimento dos Capitães.
Como pode alguém em oito linhas de texto cometer dois crassos erros ortográficos ,pese embora a franqueza de afirmar que não sabe redigir correctamente?
"discução" e "sociadade" não existem em português nem antes nem depois do 25/4. E não me digam que foi um erro de teclado pois o A está suficientemente longe do E, para já não falar da distância entre o Ç e os dois S (sim, são dois).
E 16 anos já não é idade para andar na primária, estará quase a terminar o secundário...
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimo João Cordovil Cardoso,
Também não me parece que exista alguma ciência chamada geneologia...................e o O está também suficientemente longe do A.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimo Senhor Joaquim Vasconcelos Guimarães,
O Senhor não tem nada que pedir desculpa!
Apesar de não democrata, vivo em democracia e, como tal, é meu dever aceitar a opinião dos outros, por muito divergentes que sejam das minhas.
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimas Senhoras, caríssimas Senhores
Apesar de ter referido há poucos dias que não voltaria a redigir novamente qualquer mensagem relacionada com este tópico e, especialmente, com o dia 25 de Abril de 1974, vou, agora, a pedido de um Senhor que muito estimo e admiro, cujo nome merece ser aqui mencionado, o Senhor Manuel Maria Magalhães, responder, de uma forma generalizada, às mensagens que aqui foram colocadas ao longo da semana.
Pois bem, quando classifiquei o Estado Novo como uma longa época de paz social, de progresso económico, de restauração de valores nacionais, de vida independente e altiva de uma grande nação soberana, multicontinental e plurirracial que Portugal então era, nunca referi mostrei qualquer tipo de vontade em regressar ao passado.
Quando efectuei esta minha consideração quis apenas mostrar a minha admiração por aquele período e por aquele grande Senhor que o liderou liderou, o Dr. António de Oliveira Salazar.
De facto, tal como aqui foi referido, o Estado Novo teve algumas desvantagens para o país, bastantes até.
Destaco dentro destas a rejeição ao progresso, as oportunidades detidas pelas elites, que, por sua vez, o povo não tinha acesso, o "esquecimento" da realidade do país, o esquecimento por parte de Salazar e dos seus fiéis do estado do país, da taxa de analfabetização, da pobreza geral.
Mas, no entanto, reconheço claramente as vantagens do Estado Novo, em especial a segurança nas ruas, a recuperação das financas, os valores existentes naquela época, valores indiscutíveis esses.
Salazar foi, de facto, na minha modesta opinião, um brilhante estadista, uma grande Senhor, que me merece a maior admiração, a maior estima.
Não sou democrata, nem reconheço as vantagens da democracia, vantagens exaltadas todos os dias pelos políticos do país.
Considero a democracia total e a absolutamente incompetente, incapaz de manter a ordem, incapaz de não gerar divisões, desuniões, que considero claramente prejudiciais para qualquer país.
Como tal, num país em que o nível de cultura é reduzido, em que o nível de civilização também o é, em que ainda existe uma quantificável taxa de analfabetização, considero a democracia completamente imperfeita.
Admiro e sempre admirarei grandes políticos e grandes Senhores democratas, como por exemplo Sir Winston-Leonard Spencer-Churchill, neto varonil do venerando duque de Marlborough.
Mas, neste momento, como já disse, considero, e esta minha consideração poderá vir a mudar visto encontrar-me em perído de crescimento, imperfeita, incompetente, incapaz.
E, agora, escrevendo com toda a minha sinceridade, ou, pelo menos, escrevendo de acordo com o que os meus sentimentos e pensamentos me suscitem, de acordo com o que estes me transmitem, admiro e sou adepto de algumas ditaduras existentes no passado.
Nomeadamente, as ditaduras nacional-socialista, passada na Alemanha, sob a chefia de Adolf Hitler, e a ditadura salazarista( se é que se pode classificá-la como tal ), como já referi.
Posso ter ferido a sensibilidade de alguns ( peço desculpa se o fiz ) ou ter provocado um sentimento de surpresa, de escândalo noutros devido à minha referência à ditadura nacional-socialista presidida pelo Führer.
Repudio, natural e obviamente, o Holocausto, o extremínio dos Judeus, a política expansionista do III Reich, a lógica anti-semita ( melhor dizendo, anti-judaica ) defendida e exaltada pelo nobre françês Joseph Arthur Gobineau, o conde de Gobineau, mais tarde aprofundada pelo inglês Houston Stweard Chamberlain e, finalmente, propalada por Hitler e pelos restantes nacional-socialistas existentes no mundo.
Mas, no entanto, admiro profundamente a forma como o ditador restaurou a Alemanha, a forma como lhe reentregou o prestígio.
Admiro a política económica dos nazis, que, após o aumento da produção alcançado, acabou, quase por completo, com o desemprego.
Amiro a forma como os nacional-socialistas recuperaram a Alemanha, paupérrima e miserável como nunca havian sido vista.
Sou, de facto, um profundo admirador de algumas ditaduras, não em todos os seus aspectos, mas talvez nas suas características mais globais.
E, com toda a sinceridade, não sou um adepto da livre democracia.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimas Senhoras, caríssimas Senhores
Apesar de ter referido há poucos dias que não voltaria a redigir novamente qualquer mensagem relacionada com este tópico e, especialmente, com o dia 25 de Abril de 1974, vou, agora, a pedido de um Senhor que muito estimo e admiro, cujo nome merece ser aqui mencionado, o Senhor Manuel Maria Magalhães, responder, de uma forma muito generalizada, às mensagens que aqui foram colocadas ao longo da semana.
Pois bem, quando classifiquei o Estado Novo como uma longa época de paz social, de progresso económico, de restauração de valores nacionais, de vida independente e altiva de uma grande nação soberana, multicontinental e plurirracial que Portugal então era, nunca referi mostrei qualquer tipo de vontade em regressar ao passado.
Quando efectuei esta minha consideração quis apenas mostrar a minha admiração por aquele período e por aquele grande Senhor que o liderou liderou, o Dr. António de Oliveira Salazar.
De facto, tal como aqui foi referido, o Estado Novo teve algumas desvantagens para o país, bastantes até.
Destaco dentro destas a rejeição ao progresso, as oportunidades detidas pelas elites, que, por sua vez, o povo não tinha acesso, o "esquecimento" da realidade do país, o esquecimento por parte de Salazar e dos seus fiéis do estado do país, da taxa de analfabetização, da pobreza geral.
Mas, no entanto, reconheço claramente as vantagens do Estado Novo, em especial a segurança nas ruas, a recuperação das financas, os valores existentes naquela época, valores indiscutíveis esses.
Salazar foi, de facto, na minha modesta opinião, um brilhante estadista, uma grande Senhor, que me merece a maior admiração, a maior estima.
Não sou democrata, nem reconheço as vantagens da democracia, vantagens exaltadas todos os dias pelos políticos do país.
Considero a democracia total e a absolutamente incompetente, incapaz de manter a ordem, incapaz de não gerar divisões, desuniões, que considero claramente prejudiciais para qualquer país.
Como tal, num país em que o nível de cultura é reduzido, em que o nível de civilização também o é, em que ainda existe uma quantificável taxa de analfabetização, considero a democracia completamente imperfeita.
Admiro e sempre admirarei grandes políticos e grandes Senhores democratas, como por exemplo Sir Winston-Leonard Spencer-Churchill, neto varonil do venerando duque de Marlborough.
Mas, neste momento, como já disse, considero, e esta minha consideração poderá vir a mudar, visto encontrar-me em período de crescimento, imperfeita, incompetente, incapaz.
E, agora, escrevendo com toda a minha sinceridade, ou, pelo menos, escrevendo de acordo com o que os meus sentimentos e pensamentos me suscitem, de acordo com o que estes me transmitem, admiro e sou adepto de algumas ditaduras existentes no passado.
Nomeadamente, as ditaduras nacional-socialista, passada na Alemanha, sob a chefia de Adolf Hitler, e a ditadura salazarista( se é que se pode classificá-la como tal ), como já referi.
Posso ter ferido a sensibilidade de alguns ( peço desculpa se o fiz ) ou ter provocado um sentimento de surpresa, de escândalo noutros devido à minha referência à ditadura nacional-socialista presidida pelo Führer.
Repudio, natural e obviamente, o Holocausto, o extremínio dos Judeus, a política expansionista do III Reich, a lógica anti-semita ( melhor dizendo, anti-judaica ) defendida e exaltada pelo nobre françês Joseph Arthur Gobineau, o conde de Gobineau, mais tarde aprofundada pelo inglês Houston Stweard Chamberlain e, finalmente, propalada por Hitler e pelos restantes nacional-socialistas existentes no mundo.
Mas, no entanto, admiro profundamente a forma como o ditador restaurou a Alemanha, a forma como lhe reentregou o prestígio.
Admiro a política económica dos nazis, que, após o aumento da produção alcançado, acabou, quase por completo, com o desemprego.
Amiro a forma como os nacional-socialistas recuperaram a Alemanha, paupérrima e miserável como nunca havian sido vista.
Sou, de facto, um profundo admirador de algumas ditaduras, não em todos os seus aspectos, mas talvez nas suas características mais globais.
E, com toda a sinceridade, não sou um adepto da livre democracia.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Senhor,
Em vez de admirar fanáticos e criminosos como o Hitler deveria ir mais vezes à Igreja para aprender e, quem sabe, assimilar a Sua Doutrina.
O meu filho tem metade da sua idade e se um dia me viesse com este discurso punha-o a pão e água até lhe passar a febre. Mas duvido que alguma vez tenha ideias deste calibre.
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Luís
Faço-lhe 5 perguntas:
a) Sabe como a Alemanha foi reconstruída?
b) Sabe o que é ser-se preso por delito de opinião?
c) Sabe o que é ser-se deportado por credo ou por raça?
e) Sabe o que é ser-se massacrado até à morte?
f) Sabe o que é que os Nazis faziam com a "gordura humana"?
Pense no que diz: não se deixe influenciar!!!
Cumprimentos
Artur João
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Luiz Froes
Deixe-me fazer-lhe uma pergunta.
Imagine uma situação de guerra em você tivesse que escolher entre dois lados da barricada:o lado do cristão,humanista,aristocrata,oficial de cavalaria da guerra anglo-boer,conservador-liberal,monárquico e democrata Sir Winston Chruchill;ou o lado do cabo da Boémia da 1ªGuerra,pintor de tabuletas,tirano,ateu,nacional-socialista,racista,xenófobo,demagogo e criminoso de guerra,Adolf Hitler.Qual dos lados escolheria?
Por mim ,prefiro o primeiro se não se importa.
Melhores cumprimentos,
Francisco Pinto de Novais
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Luís Froes,
Vivemos hoje sob uma ditadura de esquerda que nos quer "formatar as ideias" e diluir a identidade.
É uma ditadura que a maioria das pessoas não sente por ser de alguma forma subtil.
Notamos esse facto através da comunicação social, dos progamas de ensino, etc.
No entanto, para algumas mentes mais atentas e brilhantes como será a sua, essa imposição da esquerda não passará despercebida, pelo que não me espanta que por reacção e porventura com alguns desconhecimento defenda regimes e personagens que não são defensáveis.
Adolf Hitler terá tido algumas qualidades sem dúvida (a oratória por exemplo). No entanto nunca poderá ser lembrado por essas virtudes já que os crimes a que está associado, quer contra o seu próprio Povo quer directamente contra os Povos e Nações da Europa, ultrapassam de uma forma tão tremenda qualquer dimensão imaginável.
Apenas poderá ser igualado a outros criminosos como Stalin ou Mao que certamente ninguém de bom senso ousará defender.
Cumprimentos
António ALmeida
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caro Luís
A alínea d, ignorei-a até agora, esperando uma reacção da sua parte às minhas 5 perguntas; faço-a agora, como 6ª pergunta:
d) Sabe o que significa não ter identidade, pura e simplesmente não ser "pessoa jurídica"?
Cumprimentos
Artur João
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimo António de Almeida,
Naturalmente, concordo consigo em relação há ditadura esquerdista vivida hoje em Portugal.
Não só se verifica na comunicação social, mas, principalmente, no ensino escolar, totalmente esquerdista.
Onde já se viu considerar Salazar fascista?
Só no ensino escolar actual, faccioso e mal elaborado.
Quanto à oratória de Hitler, bem, essa era talvez a mais inflamada e histérica, mas também brilhante, que a História jamais conheceu.
Churchill foi também um grande orador. Genial, sem dúvida!
Considero ter tido Hitler outras qualidades para além da oratória, mas, por respeito a todos, não vou referi-lhas, visto ter ferido muitas sensibilidades e corações.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimo Francisco Pinto de Novais,
Sem dúvida que reste, escolheria, como é óbvio, o primeiro.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Luiz
Ufff!Que alívio!
Assim fico mais descansado.Quero acreditar que,apesar de tudo,você é um cristão e um humanista.
Sinceros cumprimentos
FPN
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Caríssimo Francisco,
Escolheria naturalmente o primeiro, não só por ser um profundo opositor da política de expansionismo agressivo em que o III Reich e o Eixo se lançaram, mas também por ser um profundo admirador de Churchill, que tivera uma notável preparação para assumir o cargo de Primeiro-Ministro, tal como diria o meu bisavô, Joaquim Paço d' Arcos, nas seguintes palavras: " nenhum outro estadista fora jamais chamado a assumir a chefia do Governo com preparação prévia tão vasta como a que Churchill acumulara. "
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Luís
Das duas uma, ou não percebeste nada do que te disse, ou me expressei mal.
Mas eu repito. Defende-te, não te exponhas tanto, pois poderão estas espécies de confissões de hoje, trazer algun prejuízo um dia mais tarde.
de resto, não podia nunca incentivar a continuação dum debate desta natureza, quando é sabido estar totalmente fora do âmbito de GP. De passagem, um curto comentário político deixarão passar, farão vista grossa, penso eu, mas para além disso não o permitirão com toda a certeza.
Depois, não vale a pena chorar sobre o leite derramado... Bons ou maus, esses tempos já passaram e não voltarão nunca mais.
Até te digo que o "reviralho" dos anos 50 e 60 era bem mais simpático e interessante do que os exacerbados abrilinos, de geração espontânea, post 1º de Maio de 1974, dia em que me envorgonhei de aplaudir o 16 de Março e o 25 de Abril...
Ao contrário de ti, com a tua idade era anti-salazarista ferrenho. Odiava o seminarista de Viseu, nascido no Vimeiro, Sta. Comba. Talvez porque na minha família só as moscas e outros infectos alados, eram de esquerda e esses, tratados no imediato com Fleet - ainda não havia dum-dum e shelltox... era uma família grande, eu estava no meio, só podia ser do "reviralho"! Tb. é verdade que os pais dos meus amigosera tudo gente q. votava, ou dizia votar, no H. Delgado! Depois, durante a sua campanha, mostrou-se este muitíssimo simpático e a sua secretária, uma loira linda de morrer, deu-me um beijo e muitos sorrisos. Foi quanto bastou. O General Sem Medo, era o meu ídolo!
Mais tarde, em África, fiquei esmagado com o nosso super esforço ali. Era obra e que tal obra, com 2/3 do mundo contra nós! Acreditei no Portugal pluriracial e multicontinental. Sabes porquê? Porque a esmagadora maioria dos africanos, preferia ser portugês a ser comunista! Não exagero nem um milímetro. Convivi com eles lado a lado, dias e noites, nos matos, nas lagunas, nas bolanhas. Estava integrado num Grupo de Caçadores Nativos e não me envergonho de dizer que com eles aprendi a respeitar Portugal.
Quando regressei depressa constactei q. ninguém queria saber de África para nada. Ouvi dizer então, que o café do Brasil saía mais barato, que o petróleo da Angola não servia para as nossas refinarias, enfim, um imenso ror de disparates q. pegavam de tanto repetidos. Imagina tu q. num organismo oficila me aconselharam a não referir que tinha estado na Guiné, quando me candidatasse a qualquer emprego. Então, os militares de carreira não raro, escondiam a sua condição e muitos tiraram cursos superiores como uma alternativa profissional...
Tempos esquisitos esses. Já passou. Nada nos adianta falar nisso...
Mais vale comermos uns chouriços assados, umas rodelas de salpicão, com um bom tinto, mesmo que não seja do Douro!
Se calhar, e o tempo me permitir, ainda te vou ver Secretário Geral dum PS, com uma corte imensa a pediremte mercês novas...
Grande abraço!
Manuel Maria
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Fosse este tópico dedicado a datas como 1 de Dezembro de 1640, 5 de Outubro de 1910 ou outras (nomeadamente as que o NB referiu) e todos concordariam que se estava aqui a falar de História. Afinal, História e Genealogia são ciências que andam a par e dificilmente se estuda uma sem a outra.
Pelo contrário, se o tema, como aqui aconteceu, é uma data que celebra um acontecimento muito presente na memória de (quase) todos, ainda que passados 28 anos, já não se trata, para alguns, de História. O tópico, lançado na noite em que se celebra aquela data, era um desabafo que, vindo de um nosso conhecido companheiro do Forum, não deixou de impressionar quem o leu: com a idade que todos sabemos que tem, o descrédito na Democracia e o desalento no regime que revela é bem o espelho de uma geração que o 25 de Abril, pelos vistos, não conseguiu cativar. As opiniões que aqui expressou ferem as nossas sensibilidades? Saltou à vista que sim. Incomoda-nos a contestação ao regime que o 25 de Abril implantou. Ficou bem demonstrado que sim. A solução é mandá-lo calar? Obviamente que não. O Luis Froes não é, infelizmente, um caso único, nem o fenómeno está limitado às nossas fronteiras. Para os menos atentos, talvez valha a pena lembrar que foram 4.789.446 de "Luis Froes" franceses que levaram Le Pen à segunda volta das presidenciais. É um fenómeno cada vez mais generalizado que os políticos em todo o lado, no rescaldo das eleições e em face das abstenções cada vez mais assustadoras, prometem debater e combater. Passado o susto, rapidamente se instalam e mandam às urtigas palavras como educação, cultura democrática, cidadania! Que importa? É sempre o elo mais fraco da cadeia que é atacado e responsabilizado! O Luis Froes que aqui lemos é a consequência, não é a causa! E é essa que importa combater.
Insistimos desde sempre que o Forum fosse exclusivamente utilizado para abordar questões relacionadas com Genealogia mas compreendemos também que, depois de quase dois anos de vigência deste espaço aberto ao diálogo, nasceram aqui muitos novos conhecimentos e muitas novas amizades e, de quando em vez, apetecem "dois dedos de conversa" sem que daí venha grande mal ao mundo. Para isso mesmo criámos a Sala dos Passos Perdidos onde, naturalmente, muitos temas se têm debatido sem que lhes esteja na base a Ciência que aqui nos reúne. No balanço deste tópico - e quem o abriu já pediu o encerramento - admitimos que, da maioria das intervenções, o Luis Froes possa retirar alguns ensinamentos para o futuro. E, se isso acontecer (como parece que já começou a acontecer), daremos por bem empregue o espaço que este debate suscitou.
O tema, entretanto, está esgotado. E assim sendo, vamos dá-lo por encerrado. Contamos, para isso, com a colaboração de todos, abstendo-se de continuar a enviar mensagens.
Cumprimentos a todos
Genea Portugal
Apenas mais uma nota final: o Luis Soveral Varella faz aqui uma referência à intervenção dos moderadores do Genea Portugal a que não podemos deixar de reagir.
Não é, na nossa perspectiva, nem escandaloso, nem humilhante, nem vergonhoso ouvir, ou ler, os que defendem opiniões diferentes das nossas. Respeitar a oposição é uma virtude (e a grande força) da democracia. Impedir a expressão a quem discorda é exactamente a metodologia dos regimes que se lhe opõem. E a democracia não é só uma teoria. É também uma prática. Que aqui seguimos. Nem sempre compreendida, como se vê. Mas sabemos também, desde o princípio, que é impossivel agradar a gregos e troianos.
À parte esta diferença de conceitos, é feita uma outra referência que não só é despropositada como contem algumas inverdades que importa corrigir: a primeira, é que o tópico que aqui é referido nunca foi por nós retirado. Mantem-se no Forum desde que foi colocado. A segunda é que a nossa reacção à digitalização do Nobiliário de Felgueiras Gayo - assunto obviamente mais "interessante" para a Genealogia do que qualquer debate sobre o 25 de Abril - assentou apenas no facto de ter sido, pelos promotores, expressamente vedado ao Genea Portugal o acesso ao resultado desse trabalho. Ficou bem claro desde o princípio o nosso apoio e disponbilidade para colaborar nessa iniciativa e foram os promotores que, apesar de utilizarem o espaço do Forum do Genea Portugal para o divulgar e promover, nos vedaram a possibilidade de participar no projecto e beneficiar dessa digitalização. Cristãos que somos, sabemos perdoar e perdoámos. Humanos que também somos, temos excelente memória!. Voltar a remexer neste assunto, que não temos especial gosto em recordar, era, no mínimo, escusado.
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RE: Dia 25 de Abril de 1974
Bem dito Nuno
Infelizmente alguns dos nossos jovens, talvez porque nós nos esquecemos de lhes incutir os verdadeiros valores, acabam por ver a realidade distorcida.
A cada instante saltam as manifestações da falta de respeito pelo próximo e os resulatdos estão à vista. Admiram-se as ditaduras já que se associa a democracia e a liberdade à falta de valores.
Um abraço
João Cordovil Cardoso
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