Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
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Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Existe alguma obra ou publicação que analise em detalhe a estrutura do tecido social nesta vila durante "ancient régime"(pelo menos menos sécs.XVI a XVIII),nomeadamente as suas principais famílias?
Obrigado
Francisco Pinto de Novais
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Caro francisco de novais,
Sou habitante de penamacor,sendo descendente de uma das famílias que mais ligação tiveram ao período que refere. A nossa casa é brasonada, com o cunho dos Castro, dos Pamplona, dos Osório e dos Pereira. Ligados á historia da minha familia estão directamente o conde Penamacor, assim como o Conde de Proença-a-velha, que é da minha ascendência directa. Por casamento com uma das filhas do Conde de Resende foi também adquirida ligação directa com os Viscondes de Beire. Por minha casa passou igualmente Eça de Queiroz, que era casado com a irmã da minha bisavó, que referi como descendente do Conde de Resende. Tenho feito um esforço para agrupar todos os dados relevantes acerca da minha familia, de forma a puder compilar e disponibilizar aos investigadores os dados da forma mais completa possivel.
Se estiver disponivel terei todo o gosto em o ajudar a juntar dados, quer da minha quer de outra familias proeminentes de penamacor desses séculos.
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Caro Francisco Novais,
Sobre os mecanismos gerais de formação e consolidação da principalidade e da nobreza rural em Portugal nos séculos XVII, XVIII e XIX, sugiro, caso ainda não conheça, a consulta do clássico e imprescindível trabalho de Nuno Daupias de Alcochete intitulado "Principalidade".
Publicado na década de 1960 no "Armas e Troféus", foi, salvo erro, recentemente reeditado em separata.
Com os meus cumprimentos,
Nuno Maria
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Não sei se lhe poderá interessar, ou se não conhecerá já, mas existe uma tese de licenciatura disponível na Biblioteca Nacional, da autoria de Carlota Gonçalves Landeiro com o título (ou parecido) "A Vila de Penamacor no Século XVIII". É um trabalho essencialmente de demografia histórica. O pai da autora, José Manuel Borges Landeiro, também tem publicado (década de 30) uma monografia sobre o Concelho de Penamacor, com um capítulo sobre o assunto em questão.
Carlos Pereira
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Obrigado a todos pelas vossas informações. Vou consultar a bibliografia indicada.
Francisco Pinto de Novais
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Caro Confrade:
Esta minha antepassada:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=180337
tem todos os costados conhecidos (constam da base de daos do Genea) oriundos de Penamacôr; o pai licenciou-se em Leis, em Coimbra, em 21/07/1602, casou com uma prima de Penamacôr e veio viver para Lisboa, com alguns filhos já nascidos, tendo outros nascido já em Lisboa. Embora certidões diversas do século XVIII digam que se tratava de gente da “principal nobreza da Vila de Penamacôr” e o descendente, meu antepassado, Luís Garcia de Bivar, tenha conseguido um documento que lhes “limpa o sangue”, quando se habilitou para a Ordem de Cristo (já era então FCCR e Governador da Colónia do Sacramento), eram indubitavelmente Cristãos-Novos, como o reconheceu, sem hesitar, o riquíssimo Diogo de Chaves, Cavaleiro da Ordem de Cristo com breve papal de dispensa do “defeito de sangue”, irmão da minha supra-citada antepassada, quando a Inquisição o mandou prender (morreu no cárcere, embora tenha sido ilibado do “crime de declaração de Judaísmo” de que o acusavam, o que permitiu que irmã lhe herdasse os bens).
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Estimado Samuel Osório,
Solicitei seu contato através do link acima, pretendendo lhe pedir-lhe, por favor, caso tiveres algum tronco dos Castros de Penamacor, a gentileza de remeter-me como anexo, via e-mail, para que eu possa incluir numa grande base que estou montando sobre os Castros. Antecipados agradecimentos. Um forte abraço.
Samuel de Castro – Olímpia – SP - Brasil
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Caro confrade António Bivar
Percorrendo a árvore de costados da sua antepassada descobri o nome "Lares", que se atribui a terem sido senhores do casal do mesmo nome. Não sabe se esse nome teve continuidade como apelido? É que tenho um trisavô de apelido Lares e não descubro a origem de tal nome nem encontro, fora da minha família, quem o use. Já puz a hipótese de ser uma corruptela de Laires mas nada indica que o seja.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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Gomes de Lares ou Olares
Cara Maria Benedita:
Julgo que se refere à minha ascendência por varonia e não à da minha antepassada que eu referenciava acima; de facto em duas gerações seguidas aparece essa designação “Gomes de Lares” para antepassados meus por varonia e a razão é sem dúvida a que está nas notas (herdaram o Casal de Lares, ou “de Olares” por via feminina, das “Franciscas”, sendo a mais antiga “Senhora” detectada dessa casal esta Maria Francisca:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=180259).
Não sei se esta designação se terá fixado como apelido; não segui a sucessão do “Casal de Lares” a partir do meu sexto avô Bernardo Gomes que não devia ser primogénito, uma vez que aparece a residir “no Penedo” em alguns assentos, embora o meu quinto avô, Manuel José Gomes da Costa, tivesse nascido em Olares. De colaterais só tenho conhecimento da descendência de Domingas Gomes, irmã de Bernardo Gomes, a qual já está aqui no Genea e entra nos costados dos Senhores da Casa de Minotes, Margarides, etc. Em nenhum destes ramos reaparece a designação “Lares”, mas é bem possível que tivesse subsistido em algum ramo primogénito, herdeiro do Casal de Lares, que eu desconheça. O sítio de Olares ainda existe com esta designação na freguesia de Santo Tirso de Prazins, Guimarães; julgo que será possível obter mais informações acerca de outros ramos oriundos deste casal e verificar a eventual adopção da repectiva designação como apelido (fazendo uma busca dirigida nos assentos paroquiais desta freguesia, por exemplo).
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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Franciscas e Gomes de Lares ou Olares
Só uma pequena correcção: a primeira "Senhora do casal de Lares" detectada não era Maria Francisca mas sim a sua Mãe, Isabel Francisca:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=180261
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RE: Gomes de Lares ou Olares
Caro António Bivar
Bem haja pelas informações que me dá. Realmente enganei-me e referia-me ao uso de "Gomes de Lares" pelos seus dois antepassados. O nome "Lares" é muito pouco comum, como disse anteriormente só o encontrei em Anadia e em pessoas da minha família, daí a questão que lhe puz. Decididamente tenho que investigar os paroquiais de Santo Tirso de Prazins!
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Caro Francisco Novais
Penso que não há nenhuma publicação do Género. O Concelho de Penamacor de José Manuel Landeiro diz alguma coisa sobre algumas pessoas, mas não as relaciona e é de alguma forma parco de notícias, sobre muitas outras, igualmente importantes. Com este fórum talvez possamos introduzir algum método na discussão pois conheço e relaciono algumas famílias. Diga por onde quer começar se tem algum individuo a quem lhe interesse. Pela minha parte compilarei alguns nomes e famílias, para posterior discussão.
Aguardo suas indicações
João Manuel Próspero dos Santos
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Caro confrade
Estava a pensar numa familia Teixeira, oriunda de Penamacor, de finais do sec XVII ao sec. XVIII, e que veio a dar origem ao sargento-mor (na epoca, equivalente ao posto de Major) de Infantaria Antonio Teixeira (1740-180...). alias aqui presente na base de dados do Genea.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=145715
Obrigado.
Francisco Pinto de Novais
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RE: Nobreza e Principalidade de Penamacôr.
Por acaso tem alguma informacao sobre uma D. Ines Freire Vaz Bragao Fernandes, nascida em 1714, natural da aldeia de Joao Pires, Penamacor, que casou com o Capitao-mor Joao Pedro da Costa Pacheco de Quadrazais?
Muito Obrigado,
Luis Ramos
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