Pimentel do 1º Visconde de Gouveia
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Pimentel do 1º Visconde de Gouveia
Caros Confrades
Procuro saber se existe obra publicada, ou conhecimento pessoal da ascendência do 1º visconde de Gouveia, José Freire Pimentel Mesquita de Vasconcelos (http://www.geneall.net/pessoas/pes_show.php?id=107323) filho de José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcelos e de D. Maria Barbosa Machado de Carvalho. Foi tio materno dos primeiros Serpa Pimentel, viscondes depois marqueses de Gouveia, e barões de São João de Areias. Interessam-me especialmente os costados Pimentel e Carvalho, sobretudo o Pimentel que quero entroncar, mas qualquer referência será bem vinda. Obrigado.
Alexandre Tavares Festas
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"Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Vejo noutro tópico sobre Pimentéis referido um "Livro de Linhagens" por Jaime Pereira de Serpa Pimentel, gostaria de saber se é um manuscrito, obra publicada e esgotada, se alguém o conhece ou tem.
ATF
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Caro Alexandre Tavares Festas:
No livro de Américo Brasil "A Descendência Portuguesa do General Napoleónico Andoche Junot" diz-se que a genealogia dos Serpa Pimentel e dos seus genearcas foi "essencialmente extraída de antigos nobiliários.....e ordenada pelo conselheiro e capitão-de-mar-e-guerra Jaime Pereira Forjaz de Serpa Pimentel, e impressa pela primeira vez em 1899 num volume intitulado "Notícias Biográficas" que, desenvolvidas e ampliadas se converteram mais tarde numa obra constituída por quatro densos volumes. Estes quatro tomos --a que Forjaz deu o nome de "Livro de Linhagens" e o sub-título "Traços histórico genealógicos da minha família, suas ascendências e alianças e subsídios para a história genealógica de algumas famílias portuguesas" -- foram publicados desde 1916 a 1922. Segue-se, no livro de A. Brasil, uma breve resenha sobre as origens da família.
Tenho este livro, mas não o de Forjaz. Se precisar de qq outro elemento, contacte-me para o meu e-mail, p.f.
Uma abraço do
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Caro Alexandre Tavares Festas
Respondendo à sua questão informo que sou descendente dos referidos José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcelos e Maria Bárbara (e não Barbosa) de Carvalho Boto Machado (meus 4.ºs avós) e que tenho a referida obra «Livro de Linhagens» (4 vol.) de Jayme Pereira de Sampaio Forjaz de Serpa Pimentel. Embora baseada em textos de outros nobiliários (Vd. informação de João C. M. Trovisqueira), nomeadamente no que diz respeito às origens das diversas famílias lá mencionadas, tem contudo interesse para o estudo das mesmas, pois dá-nos, ainda assim, bastante informação.
Gostaria de desbravar esse ramo Pimentel da minha família, mas assoberbado com outros trabalhos ainda não me atrevi a lançar-me à empresa. Terei, contudo, muito gosto em prestar-lhe todas as informações mencionadas no «Livro de Linhagens» e outras que possuo, aqui no Fórum ou pessoalmente através do meu e-mail. No entanto, estarei ausente do Porto durante a próxima semana, pelo que apenas hoje ou a partir do próximo dia 23 lhe poderei ser útil.
Cumprimentos
Francisco Serpa Brandão
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Pimentel, de Valdigem, Lamego
Caro Francisco Serpa Brandão
O mundo é realmente pequeno! Estou encantado com o que me diz e desde já muito obrigado. Problemas com o meu e-mail têm atrasado toda a minha correspondência esta semana, só hoje ficou bom, mas pedirei ao GP o seu para lhe escrever, se não se importar. E como vai de jornada, sempre lhe vou adiantando que estou convencido que os seus Pimentéis são os mesmos de minha 4ª Avó D. Joana Margarida Pereira Pimentel de Themes e Alvarenga, fª de D. Maria Margarida Pereira de Alvarenga e Pimentel e de D. Manuel Gonçalves de Themes e Prado de Alvarenga, Chefe do Nome e Armas dos Themes em Portugal e Espanha (sic) todos * em Valdigem, Lamego (nomes conforme nobiliário manuscrito oitocentista do arquivo TF) que foi casada com José Guedes Teixeira Pinto de Cerqueira (dos Guedes de Sousa Alvim, de Valdigem), fº de Silvério Teixeira Pinto Guedes da Fonseca, * de S. Faustino do Peso da Régua, e mulher Joana Maria de Cerqueira de Carvalho, * de Parada do Bispo. Tenho fontes primárias do ADV até aos trisas, mas aí parece que passa para o Arquivo Episcopal de Lamego, e voltei ao dito manuscrito. Gostaria de apurar se de facto este Pimentel é oriundo do 1º conde de Benavente, como dizem no vago. Pode ser que algum destes nomes acima conste no Livro de Linhagens.
De facto, no assento de baptismo de um Tio-Bisavô, que m.m., Henrique Guedes Themes do Prado de Albuquerque Brito e Faro, * Vilar Seco em 12 I 1847, neto dos anteriores, foram padrinhos Bernardo de Serpa Pimentel e sua irmã D. Maria Bárbara de Serpa Pimentel (aqui no GP vem Maria Bárbara Freire Pimentel, como a Mãe)"ambos naturais da Guarita", (junto a São João de Areias, em Santa Comba Dão) razão porque comecei a buscar um parentesco Pimentel, e talvez Carvalho, com Gouveias de maneira a desentupir esta linha. Parece que fiz bem e agora tenho esperança.
Desejo-lhe uma boa viagem.
Cordiais Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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Pereira Tenreiro, de Vilar Seco
P.S.:
Verifico agora, por dica do nosso primo Nuno Ponces, que a sua 5ª Avó Eufémia Teresa Josefa Pereira Tenreiro de Figueiredo era irmã de minha 5ª Avó Engrácia Maria Angélica Pereira Tenreiro de Figueiredo. Penso que talvez o seu trisa Miguel António Ponces de Carvalho fosse afilhado do meu quatrisa Miguel António Pereira Tenreiro de Albuquerque, de quem guardo a sentença original manuscrita de justificação de nobreza, caso lhe interesse. O seu trisa era fº de uma prima direita do meu quatrisa. Sextos avós comuns que parentesco dará?
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Caro João de Castro e Mello Trovisqueira
Antes de mais obrigado pela sua sempre pronta e simpática ajuda. Infelizmente não tenho o seu e-mail, que irei pedir ao Genea, mas como o meu novo parente Francisco Serpa Brandão possui o Livro de Linhagens, penso que não será preciso maçá-lo muito mais com este assunto, a não ser que eventualmente tenha em computador essa "breve resenha das origens da família" que me refere. Qual família? Serpas só, ou também Pimentéis? Neste último caso interessar-me-ia saber aonde Américo Brasil os entronca.
Um abraço do
Alexandre Tavares Festas
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Caro Alexandre Tavares Festas:
Convenci-me que já tínhamos trocado e-mail's.
As minhas desculpas. O meu endereço é:
jpcmt(at)netcabo.pt (Escrevo assim, para reduzir os riscos das "pesquisas"...é a nova moda nas páginas da web!).
Mande-me o seu para lá, e eu responder-lhe-ei às restantes questões.
Abraço,
João
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RE: Pereira Tenreiro, de Vilar Seco
Caro Alexandre Tavares Festas
Já coloquei a pág. 21 do livro dos Ponces (A.S.Falcão) a devida anotação sobre o meu primo descendente de D. Engrácia Maria!!
Curiosa a referência a Bernardo de Serpa Pimentel que era meu bisavô.
Quanto à ascendência «Pimentel» de D. Maria Margarida Pereira de Alvarenga e Pimentel, conto dizer-lhe alguma coisa depois do dia 23, altura em que regresso a casa.
Cumprimentos
Francisco Serpa Brandão
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Pimentel, de Valdigem, Lamego
Caro Francisco Serpa Brandão
Curioso realmente, especialmente tendo em conta que este irmão de minha Bisavó, Henrique Guedes Themes, era também bisneto (mas pela Mãe, como no seu caso) desta minha 5ª Avó Engrácia Maria Angélica Pereira Tenreiro, irmã da sua. Caso o interessse lhe mandarei as gerações.
Conheço e tenho o livro dos Ponces, por indicação do Nuno. Entretanto, entrando na nova moda web que hoje me ensinou João de Castro e Mello Trovisqueira, deixo-lhe aqui o meu e-mail sem arroba. Não o fiz antes apenas para seguir as avisadas indicações de perigo do Genea a respeito: atavaresfestas (at) netcabo.pt
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Pimentel, de Valdigem, Lamego
N.B.: atavaresfestas (at) hotmail.com ... Desculpe, mas há bocado saiu-me o anterior, que já não existe. ATF
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Estimados Senhores Francisco Serpa Brandão e Alexandre Tavares Festas
Tenho comigo cópia de um assento de baptismo de 1793, Gouveia-S.Pedro de uma trisavó Maria da Conceição de Figueiredo( fºa de José rodrigues (ou Roiz, como aparece noutros assentos) Pedrosa (ou Pedroso) e de sua m. D. Francisca Martins de Figueiredo...) em que foi padrinho o cadete José Freire Pimental e madrinha (não refere qualquer parentesco entre os padrinhos) D. Maria Bárbara e, (por que pode ajudar a localizar) testemunhas presentes Adrião da Silva pai e Adrião da Silva filho (que assinam D.)
Melhores cumprimentos
Rita Cabeça Ramos
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Estimada Senhora
Agradeço a informação. Os padrinhos da sua trisavó foram certamente o primeiro Visconde de Gouveia José Pimentel Freire Machado de Mesquita e Vasconcelos e sua mãe D. Maria Bárbara de Carvalho Boto Machado. O padrinho «José Freire Pimentel» poderia ser também o marido de D. Maria Bárbara, mas creio ser o que indiquei, apesar de ter na altura apenas 10 anos de idade, pois «ainda em verdes anos assentou praça de cadete» como refere um livro de família, e o pai não poder ser cadete nessa altura.
Parece-me não existir qualquer parentesco entre a sua trisavó e os padrinhos.
Melhores cumprimentos
Francisco Serpa Brandão
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RE: Pimentel do 1º Visconde de Gouveia
Caro Alexandre Tavares Festas
Pelo que vejo no “Livro de Oiro”, Tomo II, pg. 109 e 110, palpita-me fortemente que devem ser parentes muito próximos dos que estão no Gayo nos Costados IV, árvore 105, pg. 507-508, Mesquitas Pimenteis, de Gouveia:
I Geração
1 António José Pimentel, Fid. da C.R.
II Geração
2 José Inácio Pimentel, Fid. da C.R., Capitão-mór de Gouveia
3 D. Luísa Teresa Pereira Coelho
III Geração
4 Gaspar dos Reis Pimentel, Cav. de Xº, Fid. da C.R., Capitão-mór de Gouveia
5 D. Ana Freire de Andrade
6 Matias Correia Coelho, morador em Penaguião.
7 D. Maria Mesquita, sua prima.
IV Geração
8 M.el Pimentel de Mesquita, Cav. de Xº, Capitão-mór de Gouveia
9 D. Maria de Vasconcelos, 1ª m.er.
10 M.el de Andrade Freire, Cav. de Xº, morador em Trancoso.
11 D. Angela Cabral
12 Diogo Correia de Carvalho
13 D. N.....
14 Miguel Pereira, n.al de Fontelas, em Penaguião
15 Guiomar de Mesquita, da Casa de Bemejal.
V Geração
16 Jerónimo de Mesquita Homem, Desembargador da Suplicação
17 D. Maria de Paiva Pimental
18 M.el Mendes de Vasconcelos, Cav. de Xº, Fid. da C.R.
19 D. Maria de São Payo
24 João Borges de Carvalho
25 Margarida Correia
26 N...
27 Maria Coelho
VI Geração
32 Afonso M.el de Mesquita, n.al de Linhares.
34 Marcos Ambrósio Pimentel, Fid. da C.R., n.al de Lisboa
35 D. Luísa de Paiva
36 António Mendes de Vasconcelos
38 Francisco de São Payo
50 Salvador e Carvalho
Para já é tudo... ainda não consegui descobrir esta gente no resto da obra.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Agradeço a resposta e aproveito para corrigir que não se tratava de uma trisavó mas de uma 4ª avó.
Pretendi apenas melhor identificar os seus padrinhos, e também creio não existir qualquer parentesco - pelos dados que tenho até agora (aproximadamente 1750) o meu costado de Gouveia é Figueiredo e Miranda , Figueiredo Barata e Ferreira Ortigueira.
Melhores Cumprimentos
RitaCR
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RE: Pimentel, dos Capitães-Móres de Gouveia
Caro Vasco Jácome
Realmente, se não é, parece... Aguardo neste momento os comentários do Francisco Serpa Pimentel sobre o assunto, já lhe chamei a atenção.
Gratos cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Pimentel, dos Capităes-Móres de Gouveia
Caros Alexandre e Vasco,
Os costados referidos são de facto sobre a mesma família dos Viscondes e Marqueses de Gouveia. Para comparação, descrevo a seguir um resumo dos costados do 1º Visconde de Gouveia, tirado do «Livro de Linhagens» de Jayme Pereira de Sampaio Forjaz de Serpa Pimentel, tomo II, p. 101-114.
1 – José Pimentel Freire Machado de Mesquita e Vasconcelos, n. Gouveia, FCCR (24.03.1791), 1º Visconde de Gouveia (10.04.1848)
2 – José Freire Pimentel de Mesquita e Vasconcelos, n. S. Gião de Loureiro, FCCR (26.04.1778), capitão-mór de Gouveia
3 – D. Maria Bárbara de Carvalho Boto Machado, n. Messejana
4 – António José Pimentel de Mesquita e Vasconcelos, n. Gouveia, FCCR (13.12.1734), capitão-mór de Gouveia
5 – D. Maria de Sá da Silva Cardoso e Vasconcelos, n. Penso, Sernancelhe
6 – José Xavier Machado Monteiro, desembargador dos agravos da Casa da Suplicação, Cav.O.C.
7 – D. Maria Antónia da Trindade Lopes de Carvalho
8 – José Inácio Pimentel de Mesquita e Vasconcelos, n. Gouveia, FCCR, capitão-mór de Gouveia
9 – D. Luísa Teresa Pereira Coelho de Cerqueira Mansilha, n. Loureiro, Régua
10 – José Teixeira da Silva Cardoso e Vasconcelos
11 – D. Catarina Teresa de Vasconcelos Sá e Lucena
16 – Gaspar dos Reis Pimentel de Mesquita, n. Gouveia, FCCR (20.01.1667), capitão-mór de Gouveia
17 – D. Ana Freire de Andrade da Fonseca Coutinho, n. Trancoso
18 – Matias Correia Coelho Borges, de Sedielos
19 – D. Maria de Mesquita Pereira, da casa do Remesal
32 – António Pimentel de Mesquita, FCCR, capitão-mór de Gouveia
33 – D. Margarida de Vasconcelos Fragoso Quaresma de Paiva (1ª mulher)
34 – Manuel de Andrade Freire da Fonseca, FCCR
35 – D. Ângela Cabral e Aragão
64 – Jerónimo de Mesquita Homem, n. Linhares, FCCR
65 – D. Maria de Paiva Pimentel, n. Gouveia
66 – Manuel Mendes de Vasconcelos Fragoso Quaresma de Paiva
67 – D. Maria de Sampaio
128 – Afonso Manuel de Mesquita, n. Linhares, FCCR
129 – D. Maria Vieira de Almeida, de Mesquitela, Mangualde
130 – Marcos Ambrosio Pimentel, FCCR, esteve em Alcácer-Quibir
131 – D. Luísa de Paiva Fragoso Quaresma de Vasconcelos, n. Gouveia
256 – António Manuel de Mesquita, n. Castelo Branco e morador em Linhares, MFCR
257 – D. Maria Pacheco Homem
258 – João Vieira de Almeida, Cav. O.C.
259 – D. Maria da Silva Ribeiro
512 – Francisco de Mesquita, n. Castelo Branco, 3º senhor do morgado da Sobreira
513 – D. Margarida da Costa
514 – António Pacheco Homem
515 – D. Maria Lopes de Frias
1024 – Diogo de Mesquita, morador em Castelo Branco, 2º senhor do morgado da Sobreira
1025 – D. Maria de Sousa (viúva de João Casco)
1026 – Paulo da Costa Frazão
1027 – D. Guiomar de Castro
2048 – Fernão de Mesquita, desembargador da Casa da Suplicação, instituidor e 1º administrador do morgado de Mesquitas ou da Sobreira, no termo de Sousel, Castelo Branco
2049 – D. Joana de Lucena [não referenciada em «Os Lucenas» de A. S. Falcão]
2050 – João Pires de Sousa
2051 – D. Luísa de Carvalho
4096 – D. Martim Gonçalves Pimentel [Gaio, t. XXII, Pimentéis, § 5, N 5]
4097 – D. Inês de Mesquita [Gaio, t. XX, Mesquitas, § 1, N 2]
4098 – Sebastião de Lucena
4099 – D. Maria de Vilhena
8192 – D. João Afonso Pimentel, o Braganção, 1º Conde de Benavente
Costados de Marcos Ambrósio Pimentel, nº 130 da árvore anterior, tirados do «Livro de Linhagens», tomo II, p. 215-223:
1 – Marcos Ambrósio Pimentel, FCCR, esteve em Alcácer-Quibir
2 – D. António Pimentel («Nem todos o fazem filho do 7º Conde de Benavente, mas sim seu neto, dando-o como filho de D. Manuel Pimentel e da Condessa da Feira D. Joana Forjaz Pereira»)
3 – D. Margarida Vieira, n. Lisboa
4 – D. João Afonso Pimentel, 7º Conde de Benavente
5 – D. Mecia de Zuniga Y Requezens (2ª mulher)
8 – D. António Afonso Pimentel, 6º Conde de Benavente
9 – D. Luísa Henriques Girão
16 – D. Afonso Pimentel, 5º Conde de Benavente
17 – D. Ana Velasco
32 – D. Rodrigo Afonso Pimentel, 4º Conde de Benavente
33 – D. Maria Pacheco de Portocarrero
64 – D. Afonso Pimentel, 3º Conde de Benavente
65 – D. Maria de Quinhones
128 – D. Rodrigo Afonso Pimentel, 2º Conde de Benavente
129 – D. Leonor Henriques de Mendoza
256 – D. João Afonso Pimentel, o Braganção, 1º Conde de Benavente
Um abraço
Francisco Serpa Brandão
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Estimados Senhores
Durante as consultas ao (1º?) livro de baptimos de Gouveia, localizei algumas informações que penso vos poderem interessar, pois pela rápida leitura que fiz das mensagens deste tópico, não vi referência a estas pessoas:
Livro B, fl anterior à 25., 25.9.1715:
Bp. de ANTº, Fº DE JOSÉ INÁCIO PIMENTEL E DE S.M. D. LUISA TERESA PEREIRA COLELHO, DESTA Fª. PADRINHOS: REV. Pe MANUEL CORREIA DE OLIVEIRA, IRMÃO DA MÃE DO BAPTIZADO, MORADOR NA QUINTA DO LOUREIRO E SUA IRMÃ, MADRE BERNARDA DE ... TEREZA, RELIGIOSA NO CONV. DE ..., POR PROC. AO LIC. JOÃO FREIRE PIMENTEL, DESTA VILA, IRMÃO DO PAI DO BAPTº.
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Cont. (já perdi um texto, portanto vai por partes)
- Em 1592, inicio do livro, era pároco Simões Coelho (ou Botelho) Cabral
- em 1610, assina o Pe. Agostinho Coelho
- em 1670, assina o Pe. Manuel José Coelho (ou Botelho)
Digo assina, pois houve alguma instabilidade dos Senhores Padres que faziam os registos e não se percebem se eram os párocos ou se eram "convidados".
No livro B2, fl 12, encontra-se como padrinhos de uma criança Figueiredo, a 13.10.1732, Manuel Lopes Botto e sua fª Maria de Quadros ... desta Vila
No livro B2, a 9.11.1735, fl 27, encontra-se (num baptismo de uma criança Figueiredo-Paiva) novamente o Dr. João Freire Pimentel e uma sua irmã D. Teresa de ..., como padrinhos
Há outros registos onde intervem o Dr. João Freire Pimentel, mas não acrescentam novas informações.
Nota: Só vi livros de baptismos e a partir de certa altura, porque o tempo já escasseava, deixei de ler os asssentos que não me interessavam directamente, logo deve haver mais informação interessante. Os originais estão na TT, mas parece que são dificil acesso e os mormon têm os microfilmes. Os assentos, para a data, têm muita informação por que pároco (de que me esqueci de anotar o nome) colocava bastante elementos, nomeadamente à margem, os locais ou quintas de origem/referência das famílias dos baptizados (e.g. "Cardia", "Toural" ou Touzal, ...)
Cumprimentos
RitaCR
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Errata: na 1ª mensagem, onde se lê Colelho, leia-se Coelho.
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Estimada Rita CR
Fico muito grato pelas informações prestadas, especialmente a referente ao baptismo do meu quinto avô, de seu nome completo António José Pimentel Freire de Mesquita e Vasconcelos.
Sei que os assentos paroquiais de Gouveia estão na TT e só por isso (vivo no Porto) não tenho mais desenvolvido este ramo da minha família, e aos mormons ainda não recorri. Mas depois de terminado o trabalho que tenho em mãos, lá irei em força aos Mesquitas Pimentéis de Gouveia.
Só por curiosidade refiro que amanhã partirei com a família para uns dias de ar puro nas Penhas Douradas e pelo caminho lá passarei por Gouveia...
Bem haja.
Os meus cumprimentos.
Francisco SB
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Bom dia
Na esperança de ainda o encontrar, e uma vez que vai a Gouveia, peço-lhe um grande favor: Se POR ACASO ficar a saber algo do Paço que passo a descrever, da sua história e dos Figueiredos que o mandaram construir, muito lhe agradeceria.
De acordo com o guia Mobil de Francisco Hipólito Raposo referente à Beira Alta e no tópico Gouveia:
"Paço - é um edificio de grande imponência, setecentista...alardando, lado a lado com as armas reais, o brasão dos Figueiredos e o dos Távoras. Foi construído para a Companhia de Jesus pela família Figueiredo para instituição de ensino e mal se serviram dela os jesuítas, expulsos pelo Marquês de Pombal, uns anos depois de se ter acabado o edificio. Depois a Ordem Terceira de S. Francisco solicitou-o à Coroa para convento de freiras ... vendido em hasta pública a Bernardo Homem que o deixou a seu sobrinho, o conde de Caria. Posteriormente foi vendido à Câmara Municipal..."
Votos de boas férias
Rita
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Rita,
Creio que o edífício «Paço» que o Guia Mobil refere é aquele onde está instalada a Câmara Municipal. Numa monografia intitulada “Conhecer Gouveia” da autoria de José Guerrinha, Ed. do Autor, Gouveia, 1985 (2.ª ed.), a p. 37 vem o seguinte (transcrevo):
«PAÇOS DO CONCELHO – O lado poente, ornado de cativante jardim, onde sobressaiem as inconfundíveis palmeiras, é um alegre convite para conhecermos tão importante edifício do século XVIII.
Mandado edificar por D. Maria Ferreira, viúva de ... Figueiredo, para o ensino de Latim e Moral, concedeu prioritariamente tal vínculo aos Padres Jesuítas, em testamento de 16 de Outubro de 1693. O seu filho, António de Figueiredo Ferreira, casado com D. Brízida Távora, ao saberem que não teriam descendentes adendam, em acto tabeliónico de 1722, que tal instituição também deveria servir para ensinar a Ler e a Escrever.
Inaugurado em 1739, teve uma vida muito breve como Colégio, uma vez que, o Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas de Gouveia, em 10 de Maio de 1759.
Veio a ter, posteriormente, as mais diversas finalidades:
Por ocasião das Invasões Francesas recolheu as Freiras Franciscanas do Convento de Loreto da Almeida.
Em 1809 foi transformado em Quartel (onde alojou o Batalhão de Caçadores 7) e serviu de Hospital Militar do exército anglo-luso, na guerra Peninsular.
D. Maria II, por carta de Lei de 30 de Julho de 1839, mandou instalar em parte do edifício, os serviços de Tribunal da Comarca e a cadeia pública.
Nesse mesmo ano, a Câmara arrematou-o, juntamente com o Convento de S. Francisco e grandiosas cercas pela irrisória quantia de 3.500 reis, a Bernardo António Homem. Mais tarde, os herdeiros do Conde de Caria voltaram a vendê-lo à Câmara Municipal, onde instalou os Paços do Concelho (...)»
Verei se ainda existe por lá à venda esta monografia, pois teria muito gosto em oferecer-lha.
Sempre ao dispôr.
Francisco SB
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Francisco
Agradeço-lhe imenso as informações e peço-lhe por favor que não me ofereça a obra e tão somente, caso se possa informar, dizer-me como posso adquiri-la a partir de Lisboa (não prevejo poder ir a Gouveia tão cedo).
Votos de umas excelente férias
Rita
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RE: "Livro de Linhagens" por Jaime de Serpa Pimentel
Rita
A monografia está esgotadíssima. Para além do lá é referido sobre o assunto em causa e que lhe enviei, nada mais consegui saber.
Cumprimentos
Francisco
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RE: Pimentel, de Valdigem, Lamego
Caro Alexandre Tavares Festas
Apesar de só muito recentemente me ter iniciado nestas lides, não pude deixar de reparar neste tópico, dado que também gostaria de partilhar e melhorar o conhecimento sobre uns antepassados do extinto concelho de Caria que acabam por se ligar à família Pimentel de Valdigem.
Com efeito, sou 9.º neto de D. Francisca Maria Guedes de Loureiro, que nasceu na freguesia do Carregal (Caria) e residiu na quinta dos Álamos, sita na freguesia de Penso (Caria), tendo sido habilitada pelo Santo Ofício para casar com o Familiar Henrique de Abreu Machado (HSO, Letra H, Maço 4, n.º 62), natural de Mortágua, que já anteriormente exercera o cargo de juiz de fora de Miranda do Douro e de Aveiro.
Do respectivo processo consta que a habilitanda era filha de André Machado de Loureiro, natural do Carregal, e de sua mulher D. Maria Pimentel, natural da quinta dos Álamos, onde ambos foram moradores; neta paterna de Manuel Machado de Carvalho, do Tojal, concelho de Satão - o qual era filho de Diogo Lopes Machado e de Maria de Carvalho -, e de sua mulher Ana Rebelo de Loureiro, nascida em Riodades e criada em companhia de seus tios, o Capitão-Mor Francisco Guedes de Carvalho e Beatriz Rebelo, em cuja casa ainda assistiu algum tempo após o casamento, celebrado na capela de S. Gonçalo de AdBarros; neta materna de Bernardo Rebelo de Carvalho, nascido e falecido naquela mesma quinta, e de sua mulher D. Joana Pimentel de Vasconcelos, natural de Valdigem.
Ali se diz igualmente, que uma outra filha deste casal, de seu nome D. Jerónima Pimentel de Vasconcelos, desposara Belchior Monteiro de Alvarenga, também de Valdigem, os quais vêm referidos em Felgueiras Gayo (Monteiros-§11) - pela conjugação destes apelidos, sou levado a pensar que a sua 4.ª Avó D. Joana Margarida Pereira Pimentel de Themes e Alvarenga poderá descender deste casal. Como complemento, refiro uma notícia dada por M. Gonçalves da Costa na "História da cidade e bispado de Lamego" (IV, p. 482): "Na defesa de Escalhão participou Belchior Monteiro de Albergaria, filho de Manuel Monteiro de Albergaria (Subágua), de Lamego, e de D. Andreza de Mesquita, de Valdigem, onde o filho tinha sido baptizado, em 1605. Belchior casou com D. Jerónima Pimentel de Vasconcelos, filha de Bernardo Rebelo de Carvalho, senhor da quinta dos Álamos, no concelho de Caria, e de D. Joana Pimentel de Vasconcelos; aclamou D. João IV em Valdigem, em 1640; esteve em 1642, em Almeida como alferes, nos trabalhos das fortificações, e com Pedro Jaques de Magalhães, como capitão, em 1646.Ficou gravemente ferido na defesa de Escalhão."
Embora não seja o caso deste exemplo,este autor apresenta por vezes de uma forma algo confusa as inúmeras referências genealógicas que recolheu.
Embora a ascendência de D. Joana Pimentel de Vasconcelos sofra do mesmo mal em Felgueiras Gayo (Mesquitas-§18 e Gouveias-§37), é provável que a mesma fosse filha de Diogo de Mesquita, F.C.R. e natural de Valdigem, e de sua mulher D. Jerónima (ou Joana) de Carvalho Pinto, filiação essa que Alão de Morais parece apoiar em título de "Rebellos" (Tomo V, Vol. II, pp. 335-336), ao nomear a Frei Diogo de Mesquita, frade de S. Bernardo, como como filho de Bernardo Rebelo de Carvalho e Maria Pimentel de Vasconcelos - esta sim, com o nome trocado e filiação desconhecida -, fazendo-o ainda neto paterno de Adão Rebelo e Isabel Cardoso de Carvalho (F. Gayo, em Amados-§24, não nomeia Bernardo Rebelo de Carvalho entre os filhos de Adão Rebelo).
Por último, gostaria de lhe pedir ajuda no seguinte caso: será este, na verdade, o "Xiquito da Beira" que diversos autores referem? A minha dúvida resulta do facto de há muito tempo ter lido algo que me deixou com a sensação de que a cronologia desta famosa personagem poderia ser anterior; porém, o distinto genealogista Jaime Forjaz de Serpa Pimentel afirma que ("Livro de Linhagens", Título XXVII, p. 23): " Adão Rebello de Carvalho, o Adão ou Rei da Beira como era conhecido em razão do seu grande poderio e avultados bens, o qual succedeu na caza do Prado, e era seu bysneto (de Martim Rebello do Prado), e foi capitão-mór de Caría e fundador, em 1561, d'um grande morgado com cabeça na quinta dos Alamos, e herdou os importantes bens de seu primo Alexandre Rebello, com o qual esteve no Mexico."
Desde já grato por toda a ajuda que me possa vir a prestar, despeço-me com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Pimentel, de Valdigem, Lamego
Caro Miguel Mora
Quis ler mais atentamente o seu post antes de lhe responder, e verficar também primeiro por aqui com mais vagar os meus papéis. Infelizmente, esta é uma linha que trago parada, por exigir uma ida ao arquivo de Lamego, e pouco mais lhe poderei dizer senão que me parece realmente possível um entronque entre minha 5ª Avó D. Maria Margarida Pereira de Alvarenga e Pimentel, ou sua sogra e tia D. Maria de Alvarenga e Vasconcelos (desconheço ainda os pais de ambas), e a sua 12ª ? Avó D. Joana Pimentel de Vasconcelos. Se não um entronque nela, pelo menos na família dela, pela semelhança dos apelidos da família aonde veio casar D. António de Sumozza de Nóvoa e Themes, depois de fugido da Galiza conforme pode ler no tópico Themes. É preciso ter em conta que este antepassado galego já era neto paterno de uma portuguesa (suponho), D. Joana d'Eça Durão, 2ª mulher de seu avô D. André Moscoso de Bahamonde sr. da Casa e Couto de Villa Seco, e que natural seria que recorresse aos seus parentes de Portugal quando aqui se asilou. Infelizmente também não conheço os pais dessa avó para tentar estabelecer o parentesco que creio existir. E é ainda até possível que se estabeça parentesco também entre as pessoas de que falou e o meu tetra José Guedes Teixeira Pinto de Cerqueira, dos Guedes de Sousa Alvim, também de Valdigem, filho de Silvério Teixeira Pinto Guedes da Fonseca, de S. Faustino do Peso da Régua, bispado do Porto, e mulher D. Joana Maria de Cerqueira de Carvalho, de Parada do Bispo.
Confesso que nunca tinha ouvido falar nesse Chiquito da Beira, e fiquei curioso. Casa queira escrever-me para o meu e-mail atavaresfestas arroba hotmail ponto com poderemos falar melhor deste assunto, confrontando árvores e hipóteses.
Melhores cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
PS: Já agora, sabe dizer-me de que freguesia e ou lugar era natural esse Henrique de Abreu Machado, FSO, nascido em Mortágua? Tenho interesse na região, e nos Abreus.
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RE: Pimentel, de Valdigem, Lamego
Caro Alexandre Tavares Festas
Quando há cerca de três semanas aderi a este fórum, não pude deixar de reparar na mensagem da sua autoria que mencionava Pimentéis e Alvarengas, de Valdigem. Havia introduzido o nome desta terra como termo de pesquisa precisamente por ter um conhecimento muito difuso dos meus antepassados "valdigenses", e também por me parecer que Felgueiras Gayo apresenta a sua genealogia de forma algo confusa.
No fundo, o pouco que sei advém da consulta da já referida habilitação da minha 9.ª Avó D. Francisca Maria Guedes de Loureiro (neta materna de D. Joana Pimentel de Vasconcelos, esta sim minha 11.ª Avó). Ainda para mais, estive apenas uma vez na Câmara Eclesiástica de Lamego, acompanhando um querido Amigo - o Ex.mo Dr. José Carlos Telo de Morais - que havia solicitado a minha modesta colaboração numa pesquisa documental, pelo que só tive oportunidade de constatar que, de facto, ali se encontram registos paroquiais muito recuados para as freguesias de Penso, Riodades e Valdigem (o que,segundo creio, contraria a informação dada no "Inventário ..." publicado há alguns anos).
Quanto a Adão Rebelo (de Carvalho) - também conhecido por "Rei da Beira", "Rei Chiquito" ou "Chiquito da Beira" - sei que já li algures a explicação para tão curiosos epítetos, mas, lamentavelmente, não tomei a devida anotação.
Acontece-me frequentemente ir à B.G.U.C. com o intuito de fotocopiar algo que me interessa; chego, requisito as obras, mas quando vou para as repruduzir surge sempre algum problema: ou a máquina está avariada, ou não há moedas, ou os cartões não se conseguem carregar, ou acabou o papel, etc. - o que faz com que saia tão irritado que muitas vezes me esqueço de tomar nota daquilo que pretendia fotocopiar. Logo que possa, irei verificar a bibliografia sobre a região, e, caso volte a encontrar a referida descrição, julgo que seria mais interessante transcrevê-la num novo tópico sobre esta singular figura.
Relativamente ao meu 9.º Avô HENRIQUE DE ABREU MACHADO, nascera este em Mortágua e aí fôra baptizado, a 2-IV-1636, vindo a falecer em Pindelo, freguesia de Silgueiros, a 17-IX-1713, "e fes testam.to por testemunhas". Era filho de João de Soveral Machado, natural de Pindelo, Licenciado em Leis pela Universidade de Coimbra (1632), Bacharel Habilitado ao Serviço de Sua Magestade (1634), Juiz de Fora em Setúbal e depois em Aveiro (14.11.1669)", e ainda capitão-mor de Mortágua e abade de Santar depois de viúvo, e de sua mulher Ana de Abreu, natural de Mortágua; neto paterno de Manuel Henriques Machado, "que teve o foro de Moço da Câmara", e de sua mulher Maria de Soveral, que foram moradores em Pindelo; e materno de Marcos Gomes (de Abreu) e de sua mulher Filipa de Frias, ambos naturais de Mortágua - o texto que se encontra atrás aspas foi retirado de: VARELLA, Luís Soveral, "A Família Arêde Soveral. Subsídios para a sua Genealogia", in "Raízes e Memórias", 13, p. 158).
Henrique de Abreu Machado, que "era algun tanto cheo do Rosto e corado" (A.U.C., Ordenações Sacerdotais, Manuel Henriques Machado e Henrique de Abreu Machado, 1648, Caixa 1338, n.º 17), viria a casar, certamente na freguesia de Penso, no extinto concelho de Caria, em data posterior a 4-XI-1682, com a já referida D. FRANCISCA MARIA GUEDES DE LOUREIRO, que então residia com seus pais na quinta dos Álamos, na mesma freguesia (ver mensagem anterior). D. Francisca Maria viria a falecer em Pindelo, "abentestata", a 4-VIII-1707.
Devem ter tido pelo menos um filho na quinta dos Álamos - o sucessor João Carlos de Abreu Machado, que viria a ser pai da 1.ª mulher de Manuel Osório do Amaral, sr. da casa de Almeidinha -, mas posteriormente mudaram-se para o lugar de Pindelo, onde lhes viriam a nascer oito filhos.
A mais velha destes, D. ANA MARIA GUEDES DE VASCONCELOS, foi baptizada em Silgueiros, a 8-III-1687, e faleceu em Mortágua, a 24-VIII-1721, tendo sido sepultada em campa própria no interior da igreja paroquial de Nossa Senhora da Assunção.
Casar-se-ia por procuração em Silgueiros, a 7-I-1707, com seu primo JOSÉ DE ABREU GUSMÃO, administrador de dois antigos vínculos e capitão-mor de Mortágua, que havia sido baptizado na mesma vila, a 14-II-1687, e ali viria a falecer, a 15-I-1726, e no dia seguinte foi sepultado na igreja paroquial "debaixo de huma campa de pedra sua defronte do altar da senhora do Rozario". Era filho primogénito e herdeiro de Miguel de Abreu Gusmão, familiar do Santo Ofício na Inquisição de Coimbra, baptizado em Mortágua, a 5-X-1645, e aí falecido, a 21-XII-1694, sendo "enterrado dentro na Ig.ra na sua campa e sepultura de seus antepassados diante do altar do Rozario", e de sua mulher Maria da Natividade Brandão (recebidos em Tábua, a 7-II-1686), nascida em Aldeia de Nogueira e baptizada em Nogueira do Cravo, a 15-IX-1654, vindo a falecer em Mortágua, a 9-III-1705; neto paterno de Agostinho de Gusmão, capitão de Auxiliares, natural de Mortágua e aí falecido, a (12)-IX-1663, e de sua mulher Maria Mendes de Abreu (recebidos na mesma vila, a 20-IV-1644), igualmente nascida em Mortágua e aí falecida, a 29-IX-1660; e materno de Francisco Álvares Brandão, capitão das Ordenanças do concelho de Nogueira, natural de Galizes, e de sua mulher Antónia de Gouveia, natural de São Gião e falecida em Tábua, em casa do Prior Francisco Álvares Brandão, seu filho, a 22-X-1677.
José de Abreu e D. Ana Maria Guedes tiveram dez filhos, todos nascidos e baptizados em Mortágua. O primogénito, José Carlos de Gusmão e Vasconcelos, baptizado a 1-XI-1707, sucedeu a seu pai na administração dos vínculos e no cargo de capitão-mor de Mortágua, onde viria a falecer, no estado de solteiro e com testamento, a 22-III-1784, sendo "sepultado dentro na Igr.ª na cova que tem huma tampa de pedra defronte do Altar de São Sabastião; intrando pela Igr.ª a mão dereita".
Desse modo, a sucessão desta casa viria a recair na 3.ª filha (e 8.ª na ordem de nascimento) D. TOMÁSIA CLARA DE GUSMÃO E VASCONCELOS, que havia nascido na mesma vila, a 18-IX-1716, e viria a falecer no solar de Almeidinha, pertencente a seu genro, a 9-III-1806, tendo sido ali sepultada na capela do Espírito Santo.
Esta contraíra matrimónio por procuração na igreja paroquial de Candosa, a 29-VI-1749 ( receberiam as bençãos na capela de Nossa Senhora da Nazaré da casa da Várzea, aos 20 do seguinte mês), com JOSÉ CAETANO CORREIA, bacharel formado em Leis pela Universidade de Coimbra, juiz de fora em Porto de Mós, administrador de três vínculos (um sito no termo de Candosa e os outros dois no concelho de Tábua), o qual nascera na Várzea e fôra baptizado em Candosa, a 23-III-1705, e viria a falecer na sua casa da Várzea, com testamento, a 5-IX-1784, tendo sido sepultado dentro da igreja de Candosa. Era filho de Manuel Correia Nunes, familiar do Santo Ofício na Inquisição de Coimbra (Carta de 4-XII-1699), natural de Pinheiro de Coja e falecido na Várzea, com testamento, a 9-IX-1754, e de sua mulher Maria Gaspar (recebidos na ermida de Santo Amaro da Várzea, a 29-I-1692), natural da Várzea e também aí falecida, com testamento, a 28-IV-1730; neto paterno de Pedro Correia, oficial de barbeiro e cirugião, natural de Coja, e de sua 1.ª mulher Ana Nunes, natural de Pinheiro, na mesma freguesia de Coja, e materno de António Fernandes Correia, capitão de (Ordenanças), natural da Várzea, e de sua mulher Maria Gaspar (recebidos em Candosa, a 29-XI-1665), natural de Oliveira de Fazemão, pertencente ao termo de Tábua.
O Dr. José Caetano Correia e D. Tomásia Clara foram pais de cinco filhos (dois varões e três senhoras), vindo a primogénita a suceder na casa e vínculos paternos por os irmãos terem falecido de pouca idade - mas, ao contrário do que se tem escrito, não sucedeu na casa de Mortágua, por sua mãe lhe ter largamente sobrevivido.
Por conseguinte, D. ANA MARIA DE GUSMÃO CORREIA, tornar-se-ia sr.ª da casa da Várzea, onde nasceu, a 13-V-1750, e viria a falecer, a 25-V-1786.
Tendo celebrado escritura de dote de casamento e contrato nupcial, a 28-IV-1769, nas notas do Tabelião Manuel Coelho, da vila de Midões, desposaria nesse mesmo ano, a 2-X, seu remoto parente SIMEÃO DO AMARAL OSÓRIO, que então exercia as funções de sargento-mor das Ordenanças (de Azurara da Beira). O noivo, que seria ainda sr. da casa de Almeidinha (é geralmente considerado o 6.º administrador do morgadio do Espírito Santo), fidalgo cavaleiro da Casa Real, cavaleiro professo na Ordem de Cristo e capitão-mor das Ordenanças de Azurara da Beira, nascera no lugar de Almeidinha, em São Julião de Mangualde, e ali fôra baptizado na capela da casa de seu Pai pelo Bispo de Viseu D. Júlio Francisco de Oliveira, a 23-II-1745. Viria a falecer nesse mesmo lugar, com testamento, a 13-X-1823, tendo sido sepultado na sua capela do Espírito Santo.
Apesar de Simeão do Amaral e D. Ana Maria terem tido dez filhos, todos nascidos na casa da Várzea e baptizados na freguesia de Candosa, apenas o mais novo acabaria por casar, estando a maior parte da sua larga descendência descrita nos "Amaraes Osórios".
Por agora, vejo-me obrigado a concluir, não sem antes lhe dizer que tenho mais alguns elementos sobre os Abreus de Mortágua que lhe posso fornecer, e o mesmo se passa em relação aos Correias de Coja e da Várzea, que já avistei numa rápida passagem do extenso tópico sobre "Famílias de Arganil e Coja".
Fico, portanto, a aguardar notícias suas.
Um abraço
Miguel Mora
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RE: Pimentel, de Valdigem, Lamego
Caro Alexandre Tavares Festas
A última mensagem que lhe enviei contém um erro, certamente provocado pelo sono, que necessita ser corrigido. Assim, onde consta que Ana Nunes, 1.ª mulher de Pedro Correia, de Coja, era "natural de Pinheiro, na mesma freguesia de Coja", deve ler-se "natural da freguesia de Pinheiro de Coja" - estava a escrever Pinheiro e a pensar no Pisão.
Dado o adiantado da hora, não cheguei a incluir ali a bibliografia onde poderei ter lido o tal relato sobre Adão Rebelo, que creio lhe poderá interessar pela região a que respeita. Assim, e para além das imprescindivéis obras do Padre António Carvalho da Costa, de Pinho Leal ou do já referido M. Gonçalves da Costa, é possível que aquele episódio tenha sido abordado em alguma das seguintes monografias:
-GUIA, A. Bento da, "Os oito concelhos de Moimenta da Beira", Viseu, 1984;
-GUIA, A. Bento da, "As vinte freguesias de Moimenta da Beira", Viseu, 1986;
-MOREIRA, Vasco, "Terras da Beira. Cernancelhe e o seu alfoz", Porto, 1929.
Adão Rebelo é também pontualmente referido por Moreira de Figueiredo ("Subsídios para um tombo genealógico das Beiras", p. 29), assim como pela dupla Domingos de Araujo Affonso-Ruy Dique de Travassos Valdez ("Livro de oiro da Nobreza, Tomo II, p. 420).
De referir ainda, que o mencionado M. Gonçalves da Costa informa que a vila de Valdigem pertencia ao senhorio real, mas que D. Manuel I anexara alguns foros e rendas da mesma ao convento da Batalha ("História do bispado e cidade de Lamego", vol. III, p. 560), acrescentando logo de seguida (Idem, p. 563) que o convento da Avé Maria, do Porto, também ali possuía terras.
Por fim, A. Pinto Cardoso ("Penso e a sua igreja", p. 13), afirma que no "século passado, um dos ilustres proprietários da «Quinta dos Álamos» foi o Conde da Lobata, senhor de grande riqueza e que viveu em Moimenta da Beira. Em tempos não muito distantes, essa quinta possuia capela em honra de N. S.ª da Vitória em cujo lugar foram encontrados ossos humanos e mostra ainda hoje vestígios de uma torre. Na garagem da casa encontra-se parte de uma inscrição (tumular ?) bastante deteriorada. É propriedade da família Costa Marques" - sem comentários! Mais à frente (p. 60), esclarece que esta "capela, que em 1758 tinha como administrador António de Andrade Freire, consta ter sido profanada pelas tropas francesas na sua passagem por aqui em 1810, tendo decepado a imagem da Senhora. Pertencia à Quinta dos Álamos. Ignora-se a data em que foi vendida para a Faia, onde hoje se encontra como capela do Senhor da Aflição". Este mesmo autor enumera entre as fontes manuscritas (pp. 71-72) que terá consultado algumas pertencentes ao "Arquivo particular da família Mascarenhas (Lamego e Cambres)", a saber:
-"Cadernos de Genealogia de José Teixeira da Silva Cardoso Senhor da Casa do Penso 1752";
-Memórias Genealógicas de José Teixeira da Silva Cardoso Senhor da Casa do Penso 1752";
-Vários maços de papéis (séc. XVI-XIX) (Casa da Azenha-Cambres)".
Como lhe disse, tenho outros dados sobre Mortágua - nalguns casos consegui recuar mais três gerações -, entre os quais aqueles que respeitam a uma ligação a Oliveiras e Varelas, de Santa Comba Dão. Como não sei se lhe interessarão, fico aguardando a sua confirmação.
Se preferir contactar-me pessoalmente, pode fazê-lo através do e-mail cfom arroba sapo ponto pt.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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Caria
Caros Confrades,
Como vejo aqui referida Caria, e constato o vosso vasto conhecimento sobre aquela e outras zonas beirãs, gostaria de indagar se algum de vós tem notícia de D. Maria Rebelo, cc Álvaro da Costa, EF, no Carregal, concelho de Caria. Este casal mandou edificar "em 1545 a Igreja do Espírito Santo, no Carregal, obtendo de S. Santidade e das autoridades eclesiásticas e civis, o direito duma missa por semana, dita pelo pároco ou incomendado (sic) daquela igreja, perpetuamente, por eles, por seus filhos e por todos os seus descendentes, tornando a Igreja do Espírito Santo paroquial para os povos dos lugares do Carregal, Fôrca e Tobosa(?)" (citação de manuscrito em minha posse).
Uma filha deste casal, Maria da Costa, casou com Diogo de Matos Pinto, de Ferreiros de Tendais.
Agradeço a possível ajuda.
Alexandre Burmester
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RE: Caria
Caro Alexandre Burmester
Creio ter referido logo na primeira mensagem que enviei para este tópico a monumental "História do bispado e cidade de Lamego", de M. Gonçalves da Costa, cuja leitura, apesar de nem sempre ser tarefa fácil, se torna indispensável a todos quantos se interessam por esta região. Tirei fotocópias de alguns capítulos respeitantes a freguesias, entre as quais se inclui a do Carregal, mas estou certo de que haverá muitas outras notícias desta paróquia, nomeadamente naqueles que tratam dos institutos religiosos - para além disso, merece sem dúvida atenção a importante bibliografia citada pelo autor, em particular o "Censual da Mitra" de Lamego.
Do que julgo lhe possa interessar, passo a transcrever:
-A páginas 611-612 do volume III: "A paróquia quinhentista do Espírito Santo do Carregal andava anexa à matriz de Caria cujo reitor apresentava o cura confirmado, ou vigário, que podia ser colado e portanto economicamente independente da matriz. (...) Integravam a freguesia os lugares da Forca, Tabosa e Aldeia de Santo Estevão, orago indicador de cristandade pré-nacional. (...) Em 1500, Carregal recebeu como donatário o fidalgo Álvaro da Costa. A ele e a sua mulher, Maria Rebelo, se deve a fundação dum hospital ou albergaria para pobres e da igreja do Espírito Santo, em 1545. (...) Na igreja guarda-se um prato do século XVI, com 6 flores fechadas, núcleo central liso, legenda envolvente em caracteres góticos e decoração incisa junto da aba (em nota: encontra-se reproduzido na revista "Beira Alta", 1980, p. 172 e segs.)".
-Na página 52 do volume IV: " O topónimo Carregal, termo arcaico com significado de carga, bem podia relacionar-se com o carregamento das madeiras abundantes na região e recordadas em outro topónimo vizinho, Tabosa. Na freguesia funcionou um hospital para pobres, dotado de bastantes rendas. A igreja era filial de Caria, cujo reitor apresentava um cura confirmado, promovido mais tarde a vigário vitalício e colado. Além de Tabosa, integrava-se no circuito o lugar de Forca. Foi natural desta paróquia Álvaro da Costa que, a 12 de Agosto de 1532, se apresentou na Universidade de Lisboa com uma procuração lavrada nas notas do tabelião de Lamego, Luís Belo, pela qual estava habilitado a «fazer abonação» dos bens do tio André Varela, morador na quintã do Carvalho, em Arouca (em nota: "Auctarium Chartularii Universitatis", III, p. 91).
A razão de ser das referências à Universidade resulta do facto de a igreja de Caria pertencer ao padroado da mesma. Por conseguinte, existe no A.U.C. muita documentação sobre esta zona; havendo ainda diversas publicações onde poderá descobrir dados relevantes para a sua pesquisa: agora só me vem à memória o "Livro Verde da Universidade de Coimbra", mas depois enviar-lhe-ei uma lista mais completa.
Também no A.U.C. se encontra a maior parte do cartório do mosteiro de Santa Maria de Arouca (exceptuando-se os documentos medievais que, na Torre do Tombo, integram a "Colecção Especial" e os "Cartórios recolhidos da Biblioteca Nacional em 1912"), com destaque para os inúmeros tombos das propriedades pertencentes ao couto e padroado do mesmo.
Igualmente na Torre do Tombo, o maço n.º 39 do "Cabido da Sé de Lamego" respeita a «Testamentos, óbitos e capelas», de 1224 a 1556 (diz A. H. de Oliveira Marques: veja-se o inventário n.º 295, que ajuda o investigador").
Fundamental será ainda a consulta da "Historia ecclesiastica da cidade e bispado de Lamego", de D. Joaquim de Azevedo, e publicada no Porto, em 1877; obra essa que nunca cheguei a consultar e por lapso me esqueci de mencionar
na anterior mensagem.
Esperando ter de algum modo respondido à sua pergunta, despeço-me com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Caria
Caro Miguel Mora,
Muito obrigado pela ajuda, a qual me será sem dúvida muito útil.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Caria
Caro confrade Alexandre Burmester,
Vi ontem esta sua mensagem e como tenho aqui alguns dados relacionados com o tema enunciado, vinha partilhá-los consigo.
Tenho um registo de casamento de Diogo de Matos com Maria de Proença que reza assim: "Aos 8 de maio de 645, o Revdº Miguel Ferreira recebeo em face da Igreja a Diogo de Matos, filho de Alvaro da Costa e de Anna de Almeida, de Tabosa com Maria de Proença, filha de Clemente Rebello e de Phelippa de Gouveia, de Caria sendo testemunhas Manuel Pinto, do Carregal e o Pe. João Rebello e o mais povo. E por ser verdade asignei. Fcº Vaz".
Clemente Rebello, n. Caria, adm. da Capela da Srª da Conceição na Igreja Matriz da Vila da Rua, era filho do Lic. Pedro Rebello, instituidor em 2-8-1569 da mencionada Capela, e de Violante de Figueiredo.
Pela contagem das gerações deduzo que o citado Alvaro da Costa seja neto ou bisneto do fidalgo D. Alvaro da Costa. E nesta hipótese, este Diogo de Matos que casa com a Maria de Proença poderia ser filho de Diogo de Matos Pinto e de Maria da Costa.
Parece-lhe plausível?
Tenho também um registo de baptismo do Prado, paróquia de Vila da Rua, que reza assim:" Aos 22.7.1610, bauptizei a Francisco, filho de Miguel Rebello e de sua mulher Helena da Costa. Foram padrinhos Pedro Rebello Vigário de São Payo e Anna d'Almeida mulher de Alvaro da Costa de Tavosa. Pº Rebello".
Finalmente, encontro também uma referência interessante num baptismo de gente da Quinta do Ribeiro, Vila da Rua: "Quinta do Ribeiro. Aos 12.10.1644, baptizei a Isabel, filha de António Roiz e de Isabel Cardoza. Foram Padrinhos Domingos Rebello de Tabosa e Isabel Pinheira mulher de João Roiz e por ser verdade fiz este assento era est supra. Pe. Francisco Amado".
Se tiver mais dados, sobre estas ligações familiares muito agradecia as suas achegas.
Cumprimentos,
António Coutinho Rebelo
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RE: Caria
Caro Miguel Mora,
Também eu descendo de "Rebelos" do antigo concelho de Caria, mais precisamente de Quintela da Lapa. A minha antepassada Maria Rebela, baptizada em 1649 em Quintela da Lapa, era filha de Bernardo Rebelo e sua mulher Maria Francisca. Infelizmente não se consegue ir mais para trás nos paroquiais de Quintela por isso estou num beco sem saida com esses meus Rebelos.
No entanto, quando consultei os paroquiais de Quintela, encontrei o seu antepassado "Bernardo Rebelo de Carvalho" a servir de padrinho de baptismo nessa freguesia, assim como vários filhos dele, todos aparecendo como moradores na quinta de "Adebarros". Não sei se já tem conhecimento desses filhos do seu antepassado, por isso deixo aqui:
Bernardo Rebelo de Carvalho, da Quinta de A-de-Barros, pai de pelo menos 8 filhos:
1- Jeronima, madrinha em Quintela da Lapa em 1639
2- João Guedes, padrinho em Quintela da Lapa em 1641
3- José Rebelo, padrinho em Quintela da Lapa em 1644
4- Maria de Pimentel de Vasconcelos, madrinha em Quintela da Lapa em 1648
5- Gabriel de Vasconcelos, padrinho em Quintela da Lapa em 1648
6- Bernardo Rebelo, o moço, padrinho em Quintela da Lapa em 1652
7- Isabel Cardosa de Carvalho, madrinha em Quintela da Lapa em 1652
8- Maria Cardosa, madrinha em Quintela da Lapa em 1656
Espero ter ajudado,
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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Pimentel do 1º Visconde de Gouveia
Caro Miguel Mora,
Deparei-me com esta sua intervenção, já antiga, pelo que não sei se receberá ou terá acesso a esta minha mensagem.
Gostaria, se possível, de lhe colocar algumas questões sobre alguns dos seus antepassados aqui referidos, nomeadamente sobre Marcos Gomes (de Abreu) e sua mulher Filipa de Frias, de Mortágua.
Agradeço desde já a sua atenção.
Com os melhores cumprimentos,
Daniel Sousa
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