Montanha, de Porto Alegre, Brasil
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Montanha, de Porto Alegre, Brasil
Família descendente do Tenente Coronel Engenheiro Alexandre José Montanha que viveu 15 anos no Brasil por volta de 1750 e construiu a cidade de Porto Alegre.
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RE: Montanha, de Porto Alegre, Brasil
No primeiros dias de Março conto deslocar-me ao Arquivo Histórico Militar, em Lisboa. Verei se lá consta alguma informação relativa ao seu antepassado.
Darei notícias
Cumprimentos
António
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RE: Montanha, de Porto Alegre, Brasil
Conforme prometido fui ao Arquivo Histórico Militar, em Lisboa, onde encontrei o processo individual de Alexandre José Victor Montanha, neto do Ten.-Cor. de Engenharia Alexandre José Montanha, infelizmente muito incompleto.
Alexandre José Victor Montanha nasceu em 1805 e assentou praça como soldado no Regimento de Infantaria nº1 em 24/2/1823. Foi cadete em 17/4/1824, cadete Porta-Bandeira no Regimento de Infantaria nº7 em 1 de Outubro de 1827 e Alferes por decreto de 9 de Abril de 1831. Serviu também no Regimento de Infantaria nº3.
Para ser cadete teve que apresentar "Justificação de Nobreza".
"Aos cinco dias do mês de Abril de mil oitocentos e vinte e quatro anos, nesta Corte e Cidade de Lisboa, e Casas de morada do Doutor Luís de Sequeira Coelho de Macedo Juiz do Crime do Bairro da Ribeira, aonde eu Escrivão do Crime do mesmo Bairro vim, aí por ele Ministro, como Auditor de uma das Brigadas do Exercito, foram inqueridas, e perguntadas as testemunhas seguintes, que por parte do justificante lhe foram apresentadas, e seus nomes, e ditos se seguem: E eu Felix José Cardoso de Andrade e Silva o escrevi.
Duarte Daniel Pereira do Amaral, Capitão do Regimento de Artilharia nº2, morador na Calçada da Graça, freguesia de Santo André, de idade trinta e sete anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos, e do costume disse nada.
E perguntado pelo contido na petição do Justificante Alexandre José Victor Montanha, disse que pelo bom conhecimento que tem do Recorrente, e sua família, ser este filho legítimo de José Alexandre Montanha, Cavaleiro Professo na Ordem de São Tiago da Espada, e de Dona Maria Liberata de Santa Rita da Costa Machado Espinola, Neto Paterno do Tenente Coronel Engenheiro Alexandre José Montanha, Professo na Ordem de Cristo, e que tanto o Recorrente como seus quatro avós, sempre gosaram de conhecida Nobreza, sem fama em contrário: e mais não disse, e assinou com o dito Ministro: E eu Felix José Cardoso de Andrade e Silva o escrevi." Foram outras testemunhas José Joaquim da Silva, Capitão da Brigada Real da Marinha; Gulherme Merriatt, Coronel da Armada Real e Luís Inácio de Vasconcelos, Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo, Capitão Quartel Mestre do Regimento de Artilharia nº1.
No "Dicionário Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses", Vol. II, pg 175, Sousa Viterbo
consta o seguinte referente a Alexandre José Montanha:
"Em 1765 foi promovido a capitão com exercício de engenheiro para ir servir por seis anos no Rio de Janeiro"
Do ano de 1763 :
"Dom José etc. faço saber aos que esta minha carta virem que por decreto de 23 de Julho do presente ano fui servido fazer mercê a Alexandre José Montanha, ajudante de infanteria com exercício de engenheiro do posto de capitão com o mesmo exercício de engenheiro, para com ele me ir servir ao Rio de Janeiro por tempo de seis anos com o soldo de 24$000 reis por mês, o qual lhe será pago na forma de minhas ordens, e com o dito posto gosará etc. Dada na cidade de Lisboa aos 18 dias do mês de Setembro de 1763"
Espero ter dado uma pequena ajuda na sua pesquisa.
Cumprimentos
António
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RE: Montanha, de Porto Alegre, Brasil
Caro António,
Só agora pude ver o que me mandou e responder-lhe pois há cerca de 15 dias que tenho a netcabo avariada.Muito obrigado por toda a informação que recolheu e me enviou. Vou estudá-la com toda a atenção.
Francisco Montanha Rebelo
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RE: Montanha, de Porto Alegre, Brasil
aos que mais recentemente entraram no forum: sabem alguma informação desta família?
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RE: Montanha, de Porto Alegre, Brasil
Caro Francisco Montanha Rebelo.
"Alexandre José Montanha teve, em 23-VII-1765, mercê do posto de Capitão, com exercício de engenheiro, para com ele ir servir no Rio de Janeiro por seis anos, com praça assente no reino, na lista da primeira plana da Côrte, sendo ajudante de infantaria, em atenção ao bem que servia" in Catálogo dos Decretos do Extinto Conselho de Guerra, vol. III, pág. 387; em 22-XI-1780 foi-lhe feita mercê do posto de Sargento-Mor de Infantaria, com exercício de engenheiro, op. cit., vol. IV, pág. 207; e em 16-V-1791 ascendeu a Tenente-Coronel, op. cit., vol. IV, pág. 644.
Cumprimentos
Nuno Borrego
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RE: Montanha, de Porto Alegre, Brasil
Família Pereira de Souza Castilho Feyo
Ilustre Francisco Montanha Rebelo - acrescentei um novo tópico, referente à uma família, de Lisboa, da qual também descendo - família Pereira de Souza Castilho Feyo - sobrenome composto que assim passou para o Brasil, estabelecendo-se no Norte, no Estado do Pará, e que se perpetuou por quatro gerações, até ser diluído por entre os sobrenomes Marinho Falcão, Barata e Chermont.
Repito aqui, os dados que registrei no novo tópico, afim de tentar obter ajuda nesta questão genealógica:
CASTILHO FEYO - Família de origem portuguesa estabelecida no Pará.
A união dos dois sobrenomes teve princípio no Capitão Jacinto Corrêa Castilho, capitão-mor da Vila de Vimieiro, Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo, que deixou descendência, em Lisboa, de seu cas., por volta de 1708, com Custódia do Sacramento Feyo.
Foram pais de Theresa Josepha do Sacramento Feyo, natural de Lisboa, freg. dos Mártires, que deixou geracão do seu cas. com João Pereira de Souza, nat. da Vila de Barreiro, freg. de Santa Cruz, Distrito de Lisboa, filho de Fernando Pereira Cardoso, Capitão de Ordenanças da Vila de Barreiros e proprietário do Ofício de Escrivão da Câmara, e de Antonia Pereira de Siqueira, nat. da Vila do Barreiro, freg. de Santa Cruz, Distrito de Lisboa.
Foram avós do cap. Manuel Joaquim Pereira de Souza Castilho Feyo [1733, Vila de Barreiro. freguesia de Santa Cruz, Distrito de Lisboa - 11.04.1787, Pará], que passou ao Brasil, estabelecendo-se no Pará.
Assentou Praça em Lisboa [21.09.1751]. Passou ao Pará, em 1753, como praça da Companhia de Granadeiros do 1.º Regimento da Cidade do Pará [Belém].
Nomeado para o posto de Ajudante de Sala do Governo do Estado. Cabo de Esquadra. Sargento do número de Granadeiros.
Capitão de Infantaria agregado ao Regimento do Coronel Álvaro José de Mendonça [Dec. 22.09.1763].
Sargento-Mor de Infantaria na Praça do Pará, com vencimentos do dito posto, com o exercício de Ajudante das Ordens do Governador e Capitão-General do Estado [Dec. 24.03.1767].
Tenente-Coronel do regimento de Infantaria da Cidade do Pará [1772].
Coronel Comandante do Regimento da Cidade de Belém [Decreto 22.08.1783]. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo [Dec. 10.07.1767].
Deixou numerosa e importante descendência, do seu casamento, em 1761, no Pará, com Catarina Clara Cordeiro, filha de João Gomes Cordeiro, natural de Lisboa.
Entre os descendentes de Manuel Joaquim Pereira de Souza Castilho Feyo e de Catarina Clara Cordeiro, registram-se:
I - a filha, Ana Margarida Victoria Pereira de Souza Castilho Feyo [1762, PA - ], que foi a matriarca da família Marinho Falcão, do Pará.
II - a neta, Ana Joaquina de Mello [c.1780 -], que foi a matriarca da família Barata, do Pará.
III - o quarto neto, Carlos Eduardo de Almeida Barata, utor deste Dicionário das Famílias Brasileiras, que aqui escreve.
Grato pela atenção,
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Cau Barata
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RE: Montanha, de Porto Alegre, Brasil
Caro Nuno,
Só hoje vi a informação que me enviou a qual agradeço.
Cumprimentos,
Francisco Montanha Rebelo
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para António Forjó
Caro António,
Estava ontem a ler uma antiga mensagem sua quando deparei com esta afirmação:Para ser cadete teve que apresentar "Justificação de Nobreza". Onde poderei consultar esta justificação de nobreza?
Um abraço,
Francisco Montanha Rebelo
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RE: para António Forjó
Caro Francisco
As Justificações de Nobreza estão na Torre do Tombo no Cartório de Nobreza (a maior parte) e algumas, poucas, na Casa da Suplicação.
Cumprimentos
António
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RE: para António Forjó
Caro António,
Mais uma vez obrigado pela sua ajuda.
As justificações de nobreza que estão na Casa da Suplicação consultam-se onde? na TT?
Obrigado
fmr
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RE: para António Forjó
Caro Francisco
As Justificações de Nobreza que correram pela Casa da Suplicação também estão na TT; são em menor quantidade (cerca de 1400)que as do Cartório da Nobreza.
Um abraço
AF
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