Távoras - Criança sobrevivente
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Távoras - Criança sobrevivente
Bom, o que vou contar de seguida é uma história que vem sendo contada há gerações na minha familia. Acontece que nas duas últimas gerações não sei porque fundamentos, deixaram de acreditar ou estão simplesmente nas tintas para isso. O que vou contar ninguém fora da minha familia sabe, ou muito pouca gente sabe.
O que me foi contado por duas tias avós é que uma das crianças, neta do Marquês de Távora, não foi morta.
Acontece que quando adulto, se dedicou ao comércio da seda
e viveu todo o resto da sua vida na zona de Pinhel.
O que mais incrivel é, é o facto de toda a vida dele e das gerações decendentes terem sempre escondido a sua decendência e uma das situações caricatas é os nomes por exemplo da minha avó e de suas irmãs.(Maria de Lurdes, Maria Alice, Maria da Piedade e Maria da Trindade)
Não sei sequer porque aqui estou a escrever isto, espero que não me levem a mal, pois tudo isto pode não passar de um engano.
Obrigado pela vossa atenção
Paulo Santos
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
"...uma das crianças, neta do Marquês de Távora, não foi morta."
Era o que mais faltava se fosse! Também não eram suficientemente selvagens para executar um "conspirador" de palmo e meio.
Bem, também já tinha ouvido falar de que os dois netos dos 3ºs marqueses de Távora, filhos do (também executado) último conde da Atouguia tiveram descendência... Mas isso também não sei se é verdade.
Diogo Alenquer
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Acredito que a família escondeu-se no Brasil pois pertenço a família Távora aqui no Brasil(minha avó materna retirou o sobrenome após uma briga de família). Meu falecido conta que a família ficou um bom tempo aqui no Brasil sem usar o sobrenome. Gostaria de saber quem foram os sobreviventes e quando vieram para o Brasil.
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caro Senhor,
Por acaso, não será aparentado com uma Senhora de nome Cândida de Távora Noronha Freire de Andrade Rohan e Vasconcelos?
Cumprimentos
Luis Camizão
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Tambem tenho essas historias em familia, inclusive um setimo avô chamado Antonio de Távora Gamboa, nascido em Alhos Vedros e Filho de Antonio de Távora c/c Catharina de Macedo. Em 1714, Duarte de Tavora Gamboa casou-se em Itú/sp com Maria de cerqueira leme e este casal é o tronco da Famila Macedo no Paraná,(in Geneal. Paranaense- Francisco Negrão, 1926). Ali o autor faz menção sobre a ascendencia da familia Macedo como sendo um outro nome de familia dos Tavoras e que devido as perseguiçoes sofridas em Portugal, na época do marques de Pombal, muitos membros desta ilustre familia, passaram para o Brasil e tiveram seus apelidos mudados, para outros tambem nomes de familia, como Macedos, Matozos dentre outros, aliás esse mesmo foi o motivo, que me levou a iniciar uma pesquiza sobre a historia no sentido de descobrir o motivo que levaria meus ancestrais a cometer um atentado contra a vida do Rei Dom Jose. e chegar depois, até a leitura de todo o processo dos Távoras. e ainda a vida em Portugal na epoca do Marques de Pombal e depois a Reabilitaçao dos Távoras. ( Na revisão do Processo em 09 10 1780 e por decreto da Rainha D. Maria l. em 03 04 1781, reabilitavam-se os Távoras - Palácio da Ajuda, em 23 05 1781 - conforme impressão Imperial e Real 1808. Na realidade ainda não consegui da continuidade a arvore da famila Macedo , no referente ao ancestral Antonio de Távora c/c Catarina de macedo. provavelmente Moita- Alhos Vedros, espero ter colaborado, Os sobreviventes foram: (suposto sobrevivente D. Manoel Rafael de Tavora, irmão do Marquêz Francisco de Assis de Tavora, D. Tereza de Lorena e Tavora e D. Leonor de Lorena e Tavora Ivo Fraiz Martinez Filho
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caro vtfernandes:
Os Távoras condenados e executados eram apenas alguns dos membros de um dos ramos de uma das muitas famílias que usaram "Távora" em Portugal; mesmo os descendentes do original tronco medieval da família Távora já eram na época muitos milhares, alguns apenas com um parentesco muito remoto com a família dos Marqueses de Távora. Mas para além desses, muitos outros havia que nada tinham que ver com essa família, alguns usando "Távora" por razões geográficas ou outras (encontrei um cozinheiro-mór do Rei D. Pedro II chamado Manuel de Sousa de Távora, o qual não era nem Sousa nem Távora por razões de sangue, tanto quanto consegui apurar - os ascendentes até avós não usavam esses nomes, mas tinham origens familiares em Arrifana de Sousa, por um lado, e por outro ramo perto do Rio Távora). É assim muito difícil só pelo apelido (sobrenome) tirar quaisquer conclusões.
Em qualquer caso, o apelido foi proíbido e as armas picadas onde estivessem, mesmo para aqueles Távoras que só muito remotamente ou de maneira nenhuma fossem aparentados com os executados...
Cumprimentos,
António
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Luiz,
Tudo certo com o amigo?
Candida de Tavora Noronha de Andrade Rohan e Vasconcellos , nora de Maria Francisca Camisão, é filha de José Antonio de Andrade e sua 2ª mulher ,filha de Francisco João Ribeiro e Joana Maria da Conceição.
Tenho mais dados, lhe interessam?
Abraço
Gilson
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caro Gilson,
Como primo do Luiz esses dados interessam-me. Agradecia-lhe a gentileza de me enviar mais dados.
Abraço,
Artur João
arturcamisaoarrobanetcabopontopt
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Amigo,
Muitos dos dados que tenho foram tirados do testamento de José Antonio de Andrade,existente no ANRJ Cx364-nº362.É muito pitoresco:a falta de maiores bens imóveis ele doa sua ascendência aos seus herdeiros.Não posso afiançar a autenticidade das informações,só garanto os livros de igreja que consultei.
O amigo pode pedir,por email,a cópia deste documento no ANRJ.
Vamos ao que tenho,os dados foram copilados há pouco mais de 50 anos,quando eu era jovem e não muito bom paleógrafo.
José Antonio de Andrade (moço fidalgo em exercío na corte de Portugal-sic/Em 1863 se declara tio do guarda-livros João Lessa) nascido RJ b.freg.S.José cerca de 1808.
Falecido RJ c/55 anos em 12/07/1863 ,de febre perniciosa.Sepultado Cemitério da O.3ª de S.Francisco de Paula.O fétetro saiu da rua do Príncipe dos Cajueiros nº20.
Filho de José Antonio de Andrade e Elisa Rosa de Portugal e Albuquerque.
Casado 1ºEngenho Velho 1º/135(14-12-1820)com sua parenta Candida Maria de Jesús,filha de Francisco João Ribeiro e Joana Maria da Conceição.
Casado 2º RJ Sacramento 5º/55(26-07-1829) com a irmã-inteira de sua primeira mulher,Maria Candida.
Iºmatrimonio:
1-1- José......f.a. 12-07-1863
1-2-Maria Távora Freire de Andrade Saldanha c/c/ João Inácio de Andrada e Silva
IIºmatrimonio:
1-3-Bento de Távora Freire de Andrade
1-4-José de Távora Noronha e Vasconcellos Freire de Andrade.Este e o anterior vivos em 12-07-1863
1-5-Afonso Henriques de Távora Noronha Freire de Andrade c/RJ-Santana 1867 c/Emília Maria de Castro
1-6- Candida de Távora Noronha de Andrade Rohan de Vasconcellos c/c/ José Leite Pachedo Junior n. RJ Sacramento e filho de outro e Maria Francisca de Araújo Camisão
XXXteve ,ainda, de Ne...
1-7-Ne... f.c.
1-8-José Antonio Freire de Andrade
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Quando me informar do recebimento destes dados irei lhe passando os outros.
Em tempo,descendo dos Nobrega Botelho,ligado aos Camisão.
Precisava de dados sobre meu antepassado,posso contar com o amigo?
Abraço
Gilson
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caro Gilson,
Muitíssimo obrigado pelos dados.
Pergunta o seguinte: «Precisava de dados sobre meu antepassado,posso contar com o amigo?»
Claro que sim, meu caro!!
Envie-me, por favor, um e-mail com as questões que pretende ver respondidas.
Renovado abraço,
Artur João
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caros confrades,
posso acrescentar que a omissão do apelido Távora na sequência do processo pombalino dos Távoras, também se observa no ramo da família Tavares e Távora (Amoreira da Gândara) a que pertencia o conhecido arquitecto Fernando Távora (Fernando Luís Cardoso Meneses de Tavares e Távora, Porto, 25 de Agosto de 1923 - Porto, 3 de Setembro de 2005).
Neste caso, o apelido Távora foi recuperado por um tio do arq. Fernando Távora e depois pelo próprio arquitecto e alguns dos seus irmãos. O apelido predominante nas gerações anteriores era Tavares Ferrão.
Na base do Geneall, encontra-se um ascendente João Pinto Coutinho Cardoso e Távora, tetra-avô do arquitecto, que foi buscar o apelido Távora a Joana de Távora, mulher de Francisco Tavares, senhor de Mira, sendo estes os nonos avós do arquitecto. Assim, em 11 gerações desta linha familiar, o apelido Távora aparece apenas 3 vezes.
Cumprimentos,
Coelho
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caríssimo Artur,
Sempre em cima do acontecimento!
E agradeço ao Gilson as informações recebidas.
Com um abraço,
Luís
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Arthur,
Tudo certo?
Continuando com os dados.
A mãe do filho natural,sem nome no texto, é declarada filha de Antonio Manuel José de Vilas Boas e ,este, é dado como filho ou neto de D.Francisco Botelho e D.Maria de Villas Boas.
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José Antonio de Andrade(Moço Fidalgo) n.Santo Cristo-Ilha do Fayal e filho de D.Francisco da Costa e Ne...
Casado com Elisa Rosa de Portugal e Albuquerque,filha de Manuel de Saldanha e Albuquerque e de D.Ana Ludovina Portugal,dos Condes da Ega.
Pais de:
1-1-José Antonio,jádescrito
1-2-Ana Rossa de Jesús c/c/José Inácio Antonio da Silva
O desnível dos diferentes ramos é abismal,seria uma ascendência inventada?
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Os meus:
Descendo de Manuel José da Nobrega Botelho,que faleceu como governador militar de Sagres,casado com Maria Teresa Botelho.Descendo só dele por via natural.
O sargento-mór Manuel José teve um filho,em 1790, quando serviu na cidade de São Paulo(SP Brasil):Antonio Manuel da Nobrega Botelho.
O filho é dado como de pais incognitos até 1807.Em 1826 pede a Ordem de Cristo no foro do pai o que deve significar ter sido reconhecido por D.Maria ,era ela que reinava,não?Só com o reconhecimento real se herdadva a qualidade de sangue.
A ascendência paterna é pacífica.
A avó materna o reconhece como neto,filho de uma sua filha, e um tio também o faz.
O problema é que a avó foi casada duas vezes e a filha única,do 1º matrimonio, e a filha mais velha do segundo são as únicas com idade para serem mãe em 1790.
Preciso saber se em algum papel ,testamento,/reconhecimento etc,vem o nome da mãe.
Acredito que seja a 1ª do segundo que é antepassada de muita gente aqui,inclusive do Presidente Nereu Ramos.
O Nobrega Botelho é antepassado,entre outros, do poeta Mario Quintana.
Desde já agradecido.
No próximo lhe mando mais dados dos Noronha Rohan.
Abração
Gilson
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Gilson,
Fora a gripe, estou bem. Muito obrigado.
Muito me conta, meu amigo!
Por causa de outro assunto preciso de obter dados do Fayal, pelo que não me custa nada apurar melhor a ascendência de José António de Andrade.
Quanto a António Manuel da Nóbrega Botelho vou pesquisar a sua ascendência e procurar algum registo onde venha descrito o nome de sua mãe. Também vou procurar na "Ordem de Cristo".
Aguardo, com serenidade, novos dados sobre os Noronha Rohan.
Um abraço,
Artur João
P.S. Admiro Mario Quintana
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caríssimo Luís,
Viva. Tens andado desaparecido, meu primo. Está tudo bem contigo ecom a tua mãe?
Quanto a estar em cima do acontecimento: tem dias...lol
Forte abraço,
Artur
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Arthur João,
A ascendência Nobrega Botelho eu já tenho.
Gostaria de encontrar ou em alguma coleção de legitimações,na TT,os dados ou no testamento ou inventário do pai.
Alguns Camisão têm sangue Nobrega Botelho, é o seu ramo?
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Prosseguindo aos poucos (é que aqui,em casa,não tem elevador.O computador está no térreo e o arquivo lá no alto...).
Francisco da Costa,filho de Rodrigo de Noronha e Rita Josefa da Costa Freire.Manuel de Saldanha e Albuquerque,1ºConde da Ega,Vice Rei da Índia) e sua 2ª mulher Ana Ludovina Portugal,viúva deAntonio de Azevedo Coutinho e filha de Luiz Vaz de Almada e Violante Portugal.
É tudo.
Vc descende dele? Interessa pesquisar o casal de sogros :Francisco João Ribeiro e Joana Maria da Conceição ou sobre a descendência carioca?
Abraço
Gilson
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Gilson,
Tudo o que diga respeito a seus antepassados é importante, como me parece óbvio e natural. Claro que se nós encontrarmos uma "legitimação" será "ouro sobre azul", mas nestas cousas recomendo(por experiência própria...) uma boa pesquisa com comparação de fontes(por vezes escrevem-se obras com "omissões" e "dislates") e exegese crítica das mesmas. Se tem o testamento e o inventário de seu pai, já tem uma boa "base" quanto à filiação mais próxima eao acervo patrimonial.
Eu descendo de: Francisca Bernarda Xavier de Araújo e Souza cc Lázaro Moreira Landeiro Camizão. Ana Maria Pereira de Araújo Côrte-Real(Ana Acúrsia Pereira de Araújo e Sousa) era minha tia-avó!
Obrigado pelos dados referentes ao Conde da Ega.
Refere o casal de sogros: Francisco João Ribeiro e Joana Maria da Conceição. O que tem sobre eles?
Renovado abraço,
Artur João
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Rcomendo a leitura da obra O Último Távora, de José Norton! Lá vais encontrar o que queres, para além de ser uma obra que, pessoalmente, adorei ler!
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caríssimo Primo,
"Obrigado pelos dados referentes ao Conde da Ega".
Esse Conde é muito estranho pelos dados que tenho...1.º, 2.º ou aquele que nunca existiu na altura?
Em relação à minha mãe, está boa depois de ter passado uma temporada em São José por causa de um mal estar "bué de chato".
Grande Abraço e as melhoras da gripe
Luís
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Prezado Snr . António Bívar e intervenientes neste Tópico.
Pela primeira vez venho a este Tópico da Genea e, permita-me que lhe diga, Snr. António Bívar, que a sua resposta de 26-4-2008 a vtfernandes, que a formulou em 26-12-2003 (estas questões são intemporais) na Genea sob o Tópico – “Távoras – Criança sobrevivente – acheia muito correcta e muito esclarecedora. E responde a casos semelhantes relativos ao mesmo apelido: Távora.
Fiz uma pesquisa livresca sobre as crianças descendente dos Marqueses de Távora e do Duque de Aveiro, D. José de Mascarenhas, seu cunhado, por ser irmão do Marquês, D. Francisco de Assis, que o é por ter casado com a herdeira do título, a Marquesa D. Leonor de Távora, os quais foram supliciados na manhã de 13-1-1759.
Ora, transcrevendo dos meus apontamento, foram seis as crianças, protagonistas no infame processo dos Távoras: - os filhos de Jerónimo de Ataíde, Conde de Atouguia, casado com Mariana Bernarda de Távora, e os filhos de João de Almeida e Portugal, Marquês de Alorna, casado com Leonor de Távora. Genros portanto dos Marqueses de Távora, logo, netos destes. E ainda um seu sobrinho, filho do Duque de Aveiro, cunhado dos Marqueses.
Os dois filhos do Conde de Atouguia, o mais velho de oito anos incompletos, e o outro com dezoito meses, foram remetidos para um convento e, apesar da idade, pouco tempo depois, forçados a professar. Sua mãe foi confinada a um convento de freiras.
Dos três descendentes do Marquês de Alorna, suas duas filhas, crianças ainda, foram com sua mãe remetidas para outro convento. Ao outro filho, único varão, Pedro de Almeida Portugal, Marquês de Gouveia, com cinco anos de idade, foi-lhe permitido ficar confinado à sua casa, ao cuidado da criadagem mercê da interferência da camareira-mor da Rainha, a Marquesa de Abrantes, e do Marquês de Angeja, pessoa da confiança do Ministro Sebastião José de Carvalho e Melo.
O sobrinho dos Marqueses de Távora, único filho do Duque de Aveiro, seu cunhado, Martinho de Mascarenhas, Marquês de Gouveia, um moço adolescente, foi remetido para um convento e, dias depois, para as prisões da Junqueira. Sua mãe, a Duquesa de Aveiro, presa e confinada a um convento de freiras.
Todos eles e elas, mantidos, como é óbvio, sob a vigilância policial do Ministro Sebastião José de Carvalho e Mello. Portanto há por aí crianças a mais nesta história !...
Só seriam libertados depois que a Rainha, D. Maria I, subiu ao trono em 1777 (18 anos depois) e lhes restituiu os seus títulos, depois de ter destituído e desterrado o Ministro Carvalho e Melo para Pombal.
Por solicitação e insistência do Marquês Alorna, libertado da prisão da Junqueira, com 51 anos de idade, foram ele, o Atouguia e os Távoras, após cuidada inquirição por um tribunal constituído por dezoito magistrados, ilibados do crime pelo qual foram supliciados.
Foram estes elementos maioritariamente colhidos de obra de D. Luiz de Lancastre e Távora, Marquês de Abrantes (1937-1993), “que dedicou largos anos à investigação histórica, com especial incidência nos campos da Genealogia, Heráldica e Sigilografia” (estudo dos selos de escritos antigos).
ACM
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Prezado Snr. António Bívar e intervenientes deste Tópico
Na minha colocação de 13-6-2008, no 2º. Parágrafo, onde está “D. José de Mascarenhas, seu cunhado, por ser irmão do Marquês, Francisco de Assis”, deverá constar: “ D. José de Mascarenhas, seu cunhado, porque casado com outra Leonor de Távora, imã do Marquês, Francisco de Assis, ”.
Do lapso, peço desculpa.
Cordiais saudações.
ACM
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Boa noite a todos,
estou a ler precisamente 'O Último Távora' que estou a adorar e aconselho, já que sendo o meu bisavô materno (Porfírio Augusto Távora Pires, nascido em Escalhão-Figueira Castelo Rodrigo) um Távora, estou no encalço da sua ascendência.
Cumprimentos,
AJDSF
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Caro Gilson e demais interessados
Tendo ocasionalmente passado neste tópico achei aqui uma referência que vos pode interessar
Vejam
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=194491
Cumprimentos,
Rui C Correia
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RE: Távoras - Criança sobrevivente
Há no entanto alguns acertos a fazer
Francisco Botelho será Francisco Sebastião Botelho
E a Maria afinal não é Maria mas Catarina Francisca Josefa Barreto de Vilas-Boas
A ascendência de Francisco Sebastião Botelho e Catarina Francisca Josefa Barreto Vilas-Boas (*1690)
Francisco Sebastião Botelho é filho (possivelmente primogénito varão pois leva o nome do avô) de Nuno Álvares Botelho e Luisa Moura Pimentel, que seria ainda sua parente.
Terá nascido por volta de 1675.
Quanto à naturalidade ainda não determinada poderá ter ocorrido em Pereira - Montemor-o-Velho.
Neto paterno do Conde de S. Miguel (1º) D. Francisco Nuno Álvares Botelho e Inês de Almeida (cujo casamento secreto foi considerado nulo e assim impedida a sucessão que segue pelo terceiro casamento do Conde com uma senhora da família Távora)
Neto materno de João Castanheda de Moura e de Isabel Pimentel
Bisneto de Nuno Álvares Botelho, o Grande, Capitão-General da Armada e trineto de Diogo Botelho, Governador do Brasil
Catarina Francisca Josefa Barreto de Vilas-Boas n. Gois 1690 casa com Francisco em 1705 (com 15 anos)
Funda em 1748 com as duas filhas Luiza e Maria da Narareth, o Real Colégio das Ursulinas em Pereira.
Tem ainda um filho Nuno António Álvares Botelho que casa com a prima Maria Victória Barreto de Vilas-Boas mas não têm geração. A casa/quinta destes em Pereira passa depois para o sobrinho, na qual colocou a pedra de armas (Botelho, Barreto, Perdigão, Vilas-Boas) que ainda hoje lá se encontra e é idêntica às de suas casas em Góis.
Catarina é filha de António Barreto Perdigão de Vilas-Boas (* Góis, 17-1-1652, + depois 1716)
Capitão-mór de Góis. Cavaleiro professo da Ordem de Cristo e com Maria Thereza de Brito Barreto (* Pomares)
Neta paterna de António Barreto Perdigão (* Góis 2-2-1613,+ Góis 11-6-1669) Morgado da Capela Capitão-Mór de Góis, prebendeiro da Casa de Aveiro e Mariana do Rêgo Vilas-Boas (* Viana do Castelo, +Góis, 13-10-1704)..
Neta materna de Manuel de Brito Barreto da Costa e de Catarina Borges de Castro e Abreu.
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Távoras - Criança sobrevivente
Meus Caros Amigos
Descendo de Joana de Távora e por isso diretamente de todos os Senhores de Mogadouro.
a Joana era filha de Bernardim de Távora e de Luisa de Alcaçova Carneiro, neta de Álvaro Pires de Sousa e depois de toda a ascendência Távora. O seu marido, era D. Francisco Tavares.
Cumprimentos
Eduardo Martins ebmartins50@gmail,com
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