Marquês de Cadaval
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Marquês de Cadaval
Agora que o caso Cadaval volta a estar na ordem do dia, queria voltar a pôr uma questão que, posta noutro tópico, não obteve resposta.
O Anuário da Nobreza refere que D.António Álvares Pereira de Mello (1894-1939) foi Marquês Honorário de Cadaval.
Dado que o título Cadaval foi criado como Ducado, como se explica este Marquesado Honorário ?
Se se pretendia agraciar D.António, não seria mais lógico atribuir-lhe um dos títulos secundários daquela Casa ?
A filha do Marquês, D.Graziella, condessa de Schonborn-Wiesentheid pelo casamento, herdou este Marquesado Honorário ? E pôde transmiti-lo à sua descendência ?
JSP
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RE: Marquês de Cadaval
Caro JSP,
O título de Marquês honorário foi criado por D. João V para os filhos dos Duques. Não tendo estes estatuto próprio o Rei deu-lhes honras de Marquês por questões protolares, pois não faria sentido ficarem depois de todos os titulares junto aos Fidalgos da Casa Real.
É importante não esquecer que nesta data só existiam duas casas Ducais, Cadaval e Lafões, ambas parentes da Casa Real.
Os Cadavais foram, tanto quanto sei, a única família a fazer uso deste título. Já no ínicio do séc. XIX um filho do Duque teve carta de Marquês honorário.
A viúva do Marquês D. António - é assim que é correcto - Olga Nicolis di Robilant, foi figura muito conhecida da cultura e da sociedade, como Marquesa Olga de Cadaval o que foi muito deturpado sendo muitas vezes referida apenas como Marquesa de Cadaval. Pelos seus muitos méritos pessoais o Senhor D. Duarte entendeu por bem conceder-lhe, em sua vida, em 1986, o título de Marquesa de Cadaval pelo qual era vulgarmente conhecida. O título não é hereditário como também não é o de Marquês honorário.
A filha da Marquesa Olga usa o título austriaco de seu marido, S.A. Il.ma o Conde de Schonborn-Wisentheid (estou a escrever de cor...).
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: Marquês de Cadaval
D.Graziella Álvares Pereira de Mello, condessa de Schonborn-Wiesentheid faleceu em Muge a 25 de Jullho de 1998.
JSP
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RE: Marquês de Cadaval
Caros Confrades:
Na sequência do que escreveu o Lourenço Correia de Matos, note-se que os Palmelas fizeram de algum modo uso dessa prerrogativa, mas de maneira mais imaginativa; quase todos os filhos varões dos Duques usaram diversos títulos de Marquês (com excepção dos Condes da Póvoa e Viscondes da Lançada). Os Lafões, de facto, nunca o fizeram, mas a persistência do apelido Bragança, talvez explique que, neste caso, não fosse muito apetecível acrescentar um título honorário, para além da natural discrição desta família (sem desprimor para os outros Duques)...
Cumprimentos,
António Bivar
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RE: Marquês de Cadaval
O título de Conde de Schönborn-Wiesentheid é alemão e não austríaco. O actual representante é o filho mais novo, Paulo, conde de Schönborn-Wiesentheid.
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Marquês de Cadaval
Porquê o filho mais novo Paulo e não o mais velho Filipe ?
O casamento deste com Béatrice de Castellane foi considerado não dinasta ?
JSP
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RE: Marquês de Cadaval
Tanto quanto sei, pelas características próprias deste título o detentor pode escolher quem lhe sucede. Assim o pai de Filipe e de Paulo Schönborn-Wiesentheid, Karl Graf von Schönborn-Wiesentheid nomeou Paulo seu sucessor como chefe da Casa. Penso que o casamento com Béatrice não teve nada a ver com esta escolha (aliás já se encontrava divorciado à data da morte do pai); foi uma opção pessoal. No entanto Filipe continua a ser conde Filipe von Schönborn-Wiesentheid, assim como as suas irmãs, precedidos de S.A.Ilma.
JC
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