Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
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Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caros confrades,
Vasculhando algumas fotos antigas, dei de caras com a foto de uma pintura a óleo de uma parente minha onde se pode ler o seguinte "Josefa Benedita viúva de João? Ribeiro? de Faria da Casa de Corrondela a que lançou a primeira pedra para a construção do Santuário de São Torcato no ano de 1825".
Se alguém tiver alguma informação referente a esta senhora, ou ao seu marido (apesar de todas as interrogações em ler o seu nome não sabendo se é efectivamente "João Ribeiro") ou às referidas família ou casa, será bem-vindo a participar neste tópico!
Cumprimentos e agradecimentos antecipados,
Diogo Gomes de Araújo
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RE: Família Ribeiro de Faria - Casa de Corrondela
Depois do nosso confrade Carlos Silva me ter indicado o fantástico site da Casa de Sarmento, e depois de ter navegado pelo seu Índice de manuscritos, gostaria de saber se alguém consultou alguns dos seguintes documentos, o se me pode indicar se há alguma maneira de o fazer on-line:
Documento: Farias (Título dos)
Tipo: Manuscrito
Quota: BS 1-7-75
Documento: Genealogias (Árvores) - De diversas famílias
Tipo: Manuscrito
Quota: BS 13-3-4/2
Documento: Título das famílias de Abreu, Roriz, vasconcelos, Ribeiros e Silvas
Tipo: Manuscrito
Quota: BS 1-7-48
Como dantes, estou à procura de informação relativa a Josefa Benedita e João Ribeiro de Faria (Casa de Corrondela, S. Torcato, Guimarães, finais do séc. XVIII e princípios do séc. XIX), seus ascendentes ou descendentes.
Antecipadamente grato,
Diogo
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Diogo,
O seguinte processo de genere (no site do Arquivo Distrital de Braga) de Joaquim Ribeiro Faria Silva, de S. Torcato, faz-me suspeitar que o marido de Josefa Benedita nào fosse um Joao Ribeiro Faria, mas sim um Jose Antonio de Faria. Estou enganado? Trata-se e outra Josefa Benedita?
Veja :
Joaquim Ribeiro Faria Silva
Número de processo 26712
Data : 1843-04-11
Naturalidade do inquirido : S. Torcato (Guimaraes)
- Pai : Jose Antonio Faria
- Mãe : Josefa Benedita
Caso se trate da familia estudada, o que é o mais provavel, serà de facil consulta a referida inquiriçào de genere no Arquivo distrital de Braga, para saber mais sobre esse casal e respectivos pais (âis e avos do impetrante)
De qualquer forma, votos de exito na sua pesquisa.
C. Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Obrigado Carlos, por mais este importante contributo. Agora só tenho que descobrir se se trata da mesma senhora (e do mesmo marido), para poder prosseguir.
Abraço,
Diogo
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Diogo eis algumas informações que lhe devem ser úteis.
Na década de 70 do século XVI, viviam na Corrundela dois casais com contratos de natureza de prazo. Um dos prazos tinha como caseiro Pedro Martins e sua mulher Maria Lourenço, outro, Amador Luís e sua mulher Catarina Fernandes. É nestes dois casais de lavradores, que viviam do usufruto de suas fazendas, que encontramos a génese da Casa da Corrundela. Porém, algumas das terras da área correspondente ao topónimo Corrundela andavam anexadas ao Prazo da Rua Franca, como concluímos a partir da análise dos prazo feios pelo Cabido da Real Colegiada de Santa Maria de Oliveira, Senhores do Couto de São Torcato. [AMAP: C-1121, prazo n.º 30 “Renovação que fez o Reverendo Cabido da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira do prazo da Rua e Corrundela a Pedro Francisco e Maria Vaz filha e genro de Vasco Anes e Catarina Vaz moradores no casal da Rua e Corrundela com reserva de vida da metade dos usos e frutos do dito casal para o dito Vasque Anes e Catarina Vaz, realizado ao 12 de Novembro de 1568”].
Considerando o percurso dos caseiros Pedro Martins e sua mulher Maria Lourenço, verificamos que tiveram uma filha por nome Isabel Martins, ∆ Idem 22-Jun-1572. Isabel recebeu-se em São Torcato aos 03-Abr-1606 com Francisco Pires, nascido na Bouça das Rãs da mesma freguesia ca 1570, filho de Torcato Pires e de sua mulher Isabel Anes, neto paterno de Diogo Anes e de sua mulher Margarida Pires. Este casal por sua vez, baptizou dois filhos, Isabel, ∆ Idem 13-Dez-1606 e Domingos, ∆ º Idem 07-Mar-1608. A partir daqui a natureza lacunar do registo paroquial lança alguma confusão na tarefa de deslindar descendência do casal. [Do Misto 1 de São Torcato desapareceu, infelizmente, uma resma de folhas com cerca de 30 anos de casamento e nascimentos, facto ainda mais doloroso quando tomamos consciência, através de notas de rodapé que citam actos ocorridos no período em falta, que o sucedido aconteceu com o documento à guarda de um Arquivo].
Logo a 15 de Outubro de 1609, é baptizada nova criança da casa da Corrundela, Maria de seu nome, todavia a mãe já não é Isabel Martins, mas sim Catarina Martins. Para aferir a hipótese de uma novo casamento de Francisco Pires obsta quer a falta do registo desse casamento, quer o óbito de Isabel Martins. Com a salvaguarda decorrente da ausência de uma constatação documental, desenvolvemos a seguinte hipótese: Isabel deve ter falecido ao parto de Domingos que após baptizado sucumbido à ausência da progenitora. A este infortúnio seguiu-se novo casamento de Francisco Pires com sua cunhada, irmã de Isabel, Catarina Martins, baptizada a 17-Out-1577. Outra hipótese colocará esta Catarina Martins como outra mulher, todavia estranhamos que sem filhos sobreviventes de seu primeiro matrimónio, Francisco Pires permanecesse como cabeça do Casal da Corrundela quando este poderia reverter em favor de outros irmãos de Isabel Martins.
Deste segundo casamento nasceu Domingos Francisco que herdou o casal da Corrundela, do qual, devido à lacuna já notada, possuímos apenas o óbito ocorrido a 15-Dez-1659. Sabemos ter sido casado pois deixou como herdeira sua mulher Catarina Martins. Teve este casal Jerónima Francisca Gonçalves que sucedeu a seus pais na sucessão do prazo. Do casamento desta com Jerónimo Gonçalves, aos 03-Fev-1660, herdeiro do outro prazo da Corrundela, concentrou-se a propriedade e reforçou-se o poder e prestígio da casa.
Jerónimo Gonçalves era filho de Domingos Gonçalves nascido na Corrundela ca 1609. † Idem, 08-Ago-1649, desconhecemos quem era sua mulher. Seus avós paternos, Gonçalo Gonçalves e Catarina Luís Martins, foram recebidos em São Torcato aos 21-Nov-1593, senhores de uma outra parte do casal da Corrundela, que herdou Catarina Luís de seus pais Amador Luís † Idem, 08-Out-1591 e sua mulher Catarina Fernandes, que acima fizemos referência. Gonçalo Gonçalves era natural da freguesia vizinha de Santa Maria de Atães, nascido no Casal da Lerdeira de Cima, filho de João Gonçalves e de sua mulher Catarina Anes e irmão de um homónimo de seu pai que no mesmo dia em que se recebeu seu irmão foi recebido, também em São Torcato, com Senhorinha Luís irmã de Catarina Luís e filha dos ditos Amaro Luís e Catarina Fernandes.
I JERÓNIMO GONÇALVES
Filho de Domingos Gonçalves e neto de Gonçalo Gonçalves e de sua mulher Catarina Luís
º Corrundela, São Torcato, Guimarães ca 1630.
† Idem, 22-Out-1709.
= Corrundela, São Torcato, Guimarães, 03-Fev-1660, com Jerónima Francisca Gonçalves. º Idem, ca 1635. Filha de Domingos Francisco e de sua mulher Catarina Martins.
Tiveram:
1(II) Domingos
∆ Corrundela, São Torcato, Guimarães, 30-Jan-1661.
2(II) Catarina da Silva, q.s.
3(II) Domingos
∆ Corrundela, São Torcato, Guimarães, 26-Fev-1668.
4(II) Domingas Francisca
∆ Corrundela, São Torcato, Guimarães, 21-Out-1669.
† Idem, 09-Nov-1718.
= Idem, 03-Dez-1696 com Pedro da Cunha. º São Martinho de Moreira de Rei. † Cachada, São Torcato, Guimarães, 25-Set-1737. Filho de Pedro da Cunha e Ana João, c.g.
5(II) Maria
∆ Corrundela, São Torcato, Guimarães, 06-Maio-1674.
† Idem, 07-Abr-1709.
6(II) José
∆ Corrundela, São Torcato, Guimarães, 19-Mar-1680.
II CATARINA DA SILVA
∆ Corrundela, São Torcato, Guimarães, 15-02-1665.
† Idem, 11-Set-1711.
= Idem, 04-Fev-1691 com António Fernandes. ∆ Casal de Codeceda, São Torcato, Guimarães, 29-Set-1664. † Casal Corrundela, São Torcato, Guimarães, 23-Abr-1758. Filho de Torcato Fernandes e de sua mulher Catarina Martins. Neto materno de Isabel ou Isabelinha, solteira, do Assento do Mosteiro e de Custódio Moreira, rendeiro do Mosteiro, filho de João Moreira, imaginário e de sua mulher Victória Álvares e irmão de Margarida Moreira, segunda mulher de Pedro Borges senhor da Quinta de Laços em Creixomil e de Damásia Moreira mulher de Gonçalo de Castro do lugar de Castro, São Vicente de Paços, Fafe, cuja filha Ângela de Castro casou com Manuel da Costa Peixoto, Senhor da Casa de Cima de Vila de Santa Comba de Fornelos, Fafe.
Viúvo e com filhos menores António não voltou a tomar estado, preocupou-se em reforçar o património de sua casa, como notam dois prazos feitos ao Cabido. [AMAP: C-1121 [09-04-1712. Prazo que fez o Reverendo Cabido a António Fernandes viuvo, morador na Corrundela de uma Devesa feita de novo dentro do Couto de São Torcato em frente da Cruz da Galharda, propriedade pertencente a este Cabido. Neste prazo António Fernandes é primeira vida, com poder e faculdade de nomear a 2a e 3ª vidas num dos seus filhos que melhor lhe parecer]. [24-08-1720 Prazo de Casas e terra à Cruz da Galharda feita a António Fernandes viuvo no ano de 1712 ao qual se incorporou um outro mais moderno feito ao mesmo António Fernandes da Corrundela de umas casas com seu tapado sito tudo à cruz da Galharda da freguesia de São Torcato por serem de natureza de Prazo de vidas foreiras em perpétuo].
Tiveram:
1(III) António Fernandes da Silva, q.s.
2(III) Maria
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 07-Ago-1695.
† Idem, 18-Jul-1713. Solteira.
3(III) Domingos
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 09-Fev-1697.
4(III) Joana
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 12-Set-1700.
† Idem, 25-Ago-1711.
5(III) Torcato Fernandes da Silva
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 25-Fev-1703.
† Assento do Mosteiro, São Torcato, Guimarães, 18-Jul-1713.
= Idem, 16-Jun-1734 com Senhorinha de Freitas. º Assento do Mosteiro, São Torcato, 30-Jul-1690. † Idem, 20-Jul-1748. Filha de Torcato de Freitas e de sua mulher Helena de Oliveira. Neta Paterna de Torcato de Freitas. Neta materno de António Jorge de Oliveira e de sua mulher Catarina Gonçalves. S.g.
6(III) Custódia da Silva
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 07-Ago-1695.
† Idem,
= Idem 22-Mar-1728 com Francisco Martins. º Casal de Cima de Selho ca 1704. † Idem, 05-Jul-1770. Filho de Domingos Fernandes e de sua mulher Catarina Martins. Neto paterno de João Francisco e de sua mulher Jerónima Fernandes. Neto materno de Pedro Jorge e de sua mulher Jerónima Martins. C.g.
7(III) Mariana da Silva
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 21-Out-1709.
† Barreiro, São Torcato, Guimarães 08-Abr-1771.
= Idem 02-09-1733, com António de Andrade. º Segade, São Torcato, Guimarães, 27-Jan-1717. † Idem 09-Maio-1762. Filho de João de Andrade e de sua mulher Jerónima de Freitas. Neto paterno de Francisco de Andrade e de Domingas da Costa. Neto materno de Baltazar João e de sua mulher Marinha Gonçalves.
IV ANTÓNIO FERNANDES DA SILVA
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 07-Ago-1695.
† Idem,
= Casal do Barreiro, São Jorge de Cima de Selho, Guimarães, 05-Jan-1733, com Maria de Faria. ∆ Idem 23-Maio-1697. † Casal da Corrundela, São Torcato, 29-Jul-1769. Filha do alfaiate João Álvares e de sua mulher Lourença de Faria. Não descobrimos ainda sua ascendência, sabemos apenas que Maria teve um irmão baptizado aos 29-Mar-1699, de nome José Faria Guimarães que se ausentou para o Porto onde estabeleceu residência na Rua das Flores.
Tiveram:
1(V) Maria de Jesus Faria da Silva
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães,
= Idem, 07-Out-1754, com Manuel Fernandes de Oliveira. º Casal da Torre, Rendufe, São Romão. Filho de Torcato Jorge de Oliveira e de sua mulher Maria Fernandes de Oliveira.
2(V) António José
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 13-Nov-1734.
3(V) José António de Faria, q.s.
4(V) Josefa
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 18-Maio-1738.
5(V) Mariana Jesus de Faria
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 13-Ago-1739.
† Idem, 13-Ago-1757.
Ao óbito Mariana fez testamento, tal como seu pai foi a sepultar na capela de São Torcato onde era cita a campa da Casa. Dispôs em seu testamento os bens d’alma, compostos de três ofícios num total de 44 clérigos, número ainda modesto quando comparado com a nobreza da época, todavia e olhando ao enquadramento paroquial, denota já alguma distinção, só superada pela Quinta de Poveiras e pela Casa da Ribeira.
VI JOSÉ ANTÓNIO DE FARIA
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 08-Ago-1736.
† Idem, 14-Maio-1809. “Morto em casa pelos Franceses numa incursão que fizeram a esta Província”.
1º = Idem 08-Mar-1765 com Josefa Luísa Bernarda. º Casal do Bouro, Selho São Lourenço, Guimarães 26-Nov-1732. † Casal da Corrundela, São Torcato, 23-Mar-1780 Filha de Pedro Fernandes Machado e Mariana Ribeiro Bernardes senhores do Casal do Bouro de Cima. Neta paterna de Domingos Fernandes e de sua mulher Maria Luís, senhores do casal de Bouro de Cima. Neta materna de Jerónimo Ribeiro e de sua mulher Maria de Freitas, senhores do casal da Veiga de Azurém. [Meneses, Helena Cardoso de Macedo / Morais, Maria Adelaide Pereira, Genealogias Vimaranenses, Braga, 1965, fl. 35] Jerónimo Ribeiro, avó materno, teve sua procedência na cada de Passos em Atães, filho que foi de Pedro João e de sua mulher Margarida Ribeiro Bernardes, filha esta de Bernardo Fernandes e de sua mulher Maria Fernandes, senhores da casa da Portela em São Jorge de Cima de Selho. Esta casa têm seu sangue disseminado por vários casais do Concelho dos quais se destacam o casal da Taipa em Selho São Lourenço, casal de Passos em Atães, Covas de Cima em Urgeses, Golpilhais em Silvares, Pousada em São Torcato, Telhado em Joane, Abelheira em São Vicente de Paços, Fafe, por via desta na casa do Barral em Souto São Salvador, Reboto em São Martinho de Candoso, Pombal em Prazins Santo Tirso, entre muitas outras. Josefa Luísa foi irmã de Gualter Ribeiro Bernardes senhor das casas da Veiga em Azurém e do Bouro de Cima em Selho São Lourenço. S.G
2º = Vilar de Atão, São Torcato, 08-Jan-1784, com António Luísa Duarte (nome de Crisma) Custódia Maria Duarte (nome de baptismo) º Idem 21-Out-1752. † Idem, 01-Jun-1850. Filha de José Duarte e sua mulher Margarida da Rocha. Neta paterna de Jerónimo Duarte e de sua mulher Jerónima de Macedo. Neta materna de João Pereira da Rocha e de sua mulher Mariana Fernandes.
Tiveram:
1(VII) José António
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 08-Dez-1784.
† Idem, Criança.
2(VII) José António de Faria, q.s.
3(VII) Maria Clara
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 29-Jan-1789.
4(VII) António Joaquim de Faria
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 17-Nov-1791.
† Casal das Quintãs de Baixo, 18-Jan-1854.
= Idem, 16-Maio-1821 com Dona Maria Josefa da Guia Oliveira e Sousa. º Casal da Quintãs de Baixo, São Torcato, 04-Mar-1805. Filha do Capitão Francisco Joaquim de Sousa Pereira e de sua mulher Dona Maria Rosa. Neta paterna de João Francisco de Sousa e de sua mulher Maria Teresa Lopes de Sousa. Neta materna de Manuel Mendes de Oliveira e de sua mulher Maria Josefa. Dona Maria Josefa da Guia pariu um total de catorze filhos.
VII JOSÉ ANTÓNIO DE FARIA
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 08-Fev-1787.
† Idem, 11-02-1842. Fez testamento, inumado na sepultura da casa da Corrundela sita junto à porta da sacristia. Teve primeiro ofício de 61 clérigos, o segundo de 22 e o terceiro de 10, sinal indubitável do prestígio social alcançado pela casa que não se limitará à paróquia; as suas relações estender-se-ão à vila de Guimarães, através de consórcios dos filhos. Dona Benedita, por exemplo, foi irmã da Ordem Terceira.
= Casal da Ribeira, São Torcato Guimarães 03-Out-1814 com Dona Josefa Benedita. º Idem 20-Out-1797. Filha de António Ribeiro da Silva Ferreira e de sua mulher Custódia Maria Ribeira, senhores do casal da Ribeira. Neta paterna de António Ribeiro e de sua mulher Jerónima Ferreira e neta materna de António Gonçalves de Oliveira e de sua mulher Custódia Maria Ribeira. Foi António Ribeiro da Silva Ferreira, negociante, um dos homens mais ricos da freguesia. O surpreendente número de padres que velaram a sua alma denuncia-o. Nunca São Torcato vira tal quantidade de padres a oficiar um defunto, um total de 96. (Para um melhor conhecimento do Casal da Ribeira temos já um ensaio não publicado).
Tiveram:
1(VIII) António
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 08-Out-1815.
2(VIII) Joana Cândida Faria
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães21-Jul-1817.
† Idem, 09-Jul-1843. Solteira.
3(VIII) Joaquim Ribeiro Faria da Silva
Padre
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 04-Dez-1819.
† Idem, 25-Nov-1845.
4(VIII) Antónia
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 30-Nov-1821.
5(VIII) Maria
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 09-Jan-1824.
6(VIII) João
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 04-Jan-1826.
7(VIII) Luísa
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 15-Nov-1828.
† Idem, criança.
8(VIII) Francisco
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 23-Ago-1831.
9(VIII) Custódia
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 06-Maio-1833.
10(VIII) Luisa
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 26-Maio-1835.
11(VIII) João
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 22-Jun-1837.
12(VIIII) Emília
º Casal da Corrundela, São Torcato, Guimarães, 14-Ago-1838.
Se não for grande o incómodo, pedir-lhe-ia apenas dados sobre qual dos ramos descende. Caso não queira lançar aqui tais informações deixo-lhe o meu e-mail arcucio@clix.pt
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Diogo.
Numa segunda leitura reparei que Jerónimo Ribeiro do Casal do Passo em Atães avô de Josefa Luísa Bernarda foi erradamente considerado avó. O óbito de António Fernandes da Silva ocorre a 12-Abr-1757 e o nascimento de sua filha Maria de Jesus Faria da Silva ocorre a 05-Dez-1733.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Diogo.
Numa segunda leitura reparei que Jerónimo Ribeiro do Casal do Passo em Atães avô de Josefa Luísa Bernarda foi erradamente considerado avó. O óbito de António Fernandes da Silva ocorre a 12-Abr-1757 e o nascimento de sua filha Maria de Jesus Faria da Silva ocorre a 05-Dez-1733.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caríssimo Rui!
É nestes dias que damos graças por fazermos parte deste fórum! Muitíssimo obrigado pela vasta informação. Apesar de ter inúmeras perguntas, permita-me que lhe faça apenas algumas, só para saciar a curiosidade:
1) Já sei que o meu amigo pesquisou afincadamente toda a freguesia de S. Torcato, mas será que há alguma publicação/documentação que eu possa adquirir?
2) Pelo sobrenome e pelo interesse admito que também seja descendente desta família da Casa (ou Casal) da Corrondela (ou Corrundela). De que ramo descende? Como modesta retribuição respondo que creio fazer parte do ramo descendente da última pessoa que aparece no rol que enumera. A comprovar-se serem a mesma pessoa, informo que a minha trisavó, Emília Ribeiro de Faria, está na base de dados com o número id=216432. Infelizmente não tenho acesso aos meus registos neste momento, mas mal os tenha passá-los-ei para si.
Agradecendo mais uma vez a valiosa informação, despeço-me com um abraço,
Diogo
PS: Já agora, sabia que há uma rua na Nova Zelândia que se chama Corrondella?
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui Faria,
Que excelente trabalho.
Eu nao estudo a Casa de Corrondela, mas como provavelmente muitos colegas interessam-me bastante os Ribeiros Bernardes.
Alias o Gualter Ribeiro Bernardes referido ("tio" do Diogo Gomes de Araujo, e talvez seu) é o que se acha na base de dados G.P. :
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=253279
Melhores cumprimentos
C. Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
... como està alias a Josefa Bernarda :
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=326168
C.S.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caríssimos Rui e Carlos,
Como vou viajar amanhã, temo que ainda não tenha tido tempo de recolher de forma tão rigorosa (seguindo a excelente apresentação do Rui Faria) os dados referentes ao meu ramo. Mas uma coisa já pude comprovar, a 12ª filha de Josefa é mesmo a minha trisavó Emília, pelo que reitero os agradecimentos aos vossos contributos.
Assim que voltar de viagem, vou preparar um texto para partilhar convosco as informações que tenho sobre este meu ramo.
Até lá, bem hajam!
Diogo
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caros Diogo e Calos,
Devo dizer-vos que não descendo da Casa da Corrondela, apesar de supor que a origem do meu apelido será a mesma, contudo só o tempo e os tropeções nas relações familiares aferirão esta minha suspeita.
O trabalho que lhes expus resulta como um subproduto da análise que desenvolvi sobre a evolução da população de São Torcato no Antigo Regime, no âmbito de uma pós-graduação ministrada pelo Núcleo de Estudos de População e Sociedade da Universidade do Minho (NEPS). Infelizmente não tenho qualquer publicação sobre o assunto, apesar de não me faltar material.
Relativamente aos Ribeiros Bernardes, é surpreendente a teia de relações que esta família estabeleceu em toda a região minhota!
A primeira vez que neles tropecei foi por volta de 1997, quando fiz o meu primeiro levantamento paroquial, o objecto de estudo foi a freguesia de Selho São Lourenço e sua população. Nesta freguesia casa uma filha de Bernardo Fernandes e de sua mulher Maria Fernandes do casal da Portela de São Jorge de Selho de nome Isabel Bernardes, com o senhor da Casa da Taipa Bento Gonçalves. Só após terminar o levantamento exaustivo da paróquia até 1910, é que contactei com a excelente obra “Genealogias Vimaranenses” a qual se inicia com um casal dessa freguesia. É de esperar a minha surpresa e contentamento face à sua profundidade, resultante do cruzamento de uma gama variada de fontes.
Este despertar para os Bernardes levou-me, durante as minhas pesquisas, a recolher toda e qualquer informação acerca desta família. O resultado vai já em mais de cem folhas de texto, e ainda é só o começo! Os ramos que conheço já publicados, naturalmente não os exploro, limito-me a fazer-lhes citação. Resta saber se não ando a meter o pé em ceara alheia, ou o mesmo será dizer a repetir trabalho… Já agora, identifiquei em São Torcato um irmão de Bernardo Fernandes que também deixa larga descendência; salvo erro, Dona Josefa Benedita da Casa da Ribeira tinha sangue do Casal da Pousada em São Torcato, donde provêm os descendentes da casa da Portela de São Jorge de Cima de Selho, por via do dito irmão.
Cumprimentos,
Rui Faria.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Diogo
No seguimento da sua mensagem sobre Araújos de Lordelo, em Monção, aproveito esta para o questionar se tem alguma informação sobre a ascendencia dos casais infra mencionados que são meus antepassados e passaram de Guimarães a Trute, exactamento o inverso do seu Manuel Francisco de Araújo.
Eles são:
Luisa do Vale casou em Trute, Monção a 3.jun.1761, filha de José do Vale e de Teresa Lopes, neta paterna de Dionísio do Vale, de S. Pedro de Azurem e de Ana Monteira e neta materna de Agostinho Lopes de Creixomil e de Maria do Vale.
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Diogo
No seguimento da sua mensagem sobre Araújos de Lordelo, em Monção, aproveito esta para o questionar se tem alguma informação sobre a ascendencia dos casais infra mencionados que são meus antepassados e passaram de Guimarães a Trute, exactamento o inverso do seu Manuel Francisco de Araújo.
Eles são:
Luisa do Vale casou em Trute, Monção a 3.jun.1761, filha de José do Vale e de Teresa Lopes, neta paterna de Dionísio do Vale, de S. Pedro de Azurem e de Ana Monteira e neta materna de Agostinho Lopes de Creixomil e de Maria do Vale.
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui Faria
Desculpe a ignorância mas pode fazer o favor de me indicar o autor da obra citada "Genealogias Vimaranenses", e onde posso adquirir?
Aceite os meus agradecimentos
Stella Aleixo
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui,
1°) Ribeiro Bernardes
Impressionante teia, de facto…
E sorte inesperada o seu interesse pelos Ribeiros Bernardes.
Quanto a saber se mete o pé em ceara alheia nao me parece que seja o caso. Mas mesmo assim ...
Quanto a mim, confesso que pelas mesmas razoes sinto o maior interesse pela "nebulosa" Ribeiro Bernardes.
Tencionava, confesso tambem mais, fazer um trabalho de recolha e analise, no espirito senào nao letra do que està a realizar. Mas como estou longe das fontes, e na medida em que estou com outras prioridades de pesquisa, escusa dizer que tudo o que posso saber e achar estarà à sua inteira disposiçào.
Alias o facto de ver os Ribeiros Bernardes estudados por um investigador saido do Neps é no meu entender uma garantia e uma mais valia, que merece o apoio dos meus parcos recursos.
Ao dispor, portanto.
A bem dizer tambem sou descendente de António Ribeiro Bernardes, o "Calvos" (1693 Pedome – 1780 Serzedelo)
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=346339
um dos onze Ribeiros Bernardes que constam da base de dados GP, e filho natural de Bento Ribeiro Bernardes,
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=471137
Nào sei por enquanto a que ramo pertencia.
No entanto suponho que este seria parente do Reverendo Antonio Ribeiro Bernardes (+ 1729) abade de Guardizela de 1678 a 1723 (padrinho de um seu filho em 1701 em Mogege, conc. de Famalicao).
Caso conste dos que ja conhece, julgo que serà do maior interesse, nào so para mim como para alguns colegas mais.
2°) S. Jorge de Selho
As minhas prioridades de pesquisa, que eu referia, e que nao me deixam dedicar-me mais aos Ribeiros Bernardes levam-me por outro lado a querer documentar entre outros uma Isabel de Araujo (+1677) natural de S. Jorge de Selho (filha de Sebastiào Fernandes e Catarina de Araujo) mulher de Antonio Novais, de Fafe, depois de ter sido manceba de Damazo Peixoto da Silva « o cheirozo », « homem nobre » de Guimaràes, um caso bastante curioso em varios aspectos.
Pelo seu tabalho em S. Jorge de Selho talvez tenha alguns dados sobre este individuo, Isabel, e os pais.
Num ambito mais pessoal, é certo que devo ter aproximadamente uns quarenta individuos estudados e/ou por estudar em S. Jorge de Selho.
Nomes que para si nao devem ser de todo desconhecidos :
Antes de mais o Cosme Vieira de Magalhaes, natural do lugar da Venda , tenente de cavalos, solteiro, morto na fronteira do Minho em 1661.
Provavelmente o irmao Bernardo Vieira, tambem soldado de cavalos em Chaves.
Com alguma importancia para mim, e julgo que referidos alguma vez neste forum (porque antepassados dos Lemos Abreus da casa de Carrapatelo), o casal Antonio de Lemos e Angela Fernandes, do lugar de Bairros, falecidos depois de 1682, com larga descendencia, por via dos Lemos do lugar de Burgo.
Tambem as familias Lopes Ribeiro e Lopes de Faria (familia do Pe José Lopes de Faria, prisioneiro de estado morto na Torre de S. Juliao da Barra em 1833).
Ou a ascendência de João José de Oliveira, que nasceu em S. Jorge de Selho no Carvalho do Moinho em 1779, e nesta base :
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=492865
como tambem a ascendencia do casal Agostinho Pereira, almocreve, e Maria de Oliveira, que casaram em 1831 em S. Jorge de Selho.
Serà possivel ter acesso a esta base de dados, que eu desconhecia ?
Desculpe este talvez inoportuno pedido.
Desde ja agradeço a sua ajuda.
Melhores cumprimentos
C. Silva
vizoivizoi@hotmail.com
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui Faria
São de facto dados úteis e também de grande importância para mim, um vez que, como o Carlos Silva, sou descendente de António Ribeiro Bernardes o “Calvos”.
Fico a aguardar novidades e também agradeço os dados que aqui colocou.
Com os melhores cumprimentos
Luís Alves
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Eduardo, desculpe a intromissão mas creio que esta informação lhe interessa.
José do Vale, filho de Dionísio do Vale e de sua mulher Ana Monteira nasceu em Uegeses, Guimarães, na Rua da Cardeiroa aos 26-Dez-1718. Desconheço quem forão seus avós, contudo uma análise dos apadrinhamentos dos seus sete filhos poderão trazer alguma luz sobre a ascendência do Casal. O percurso deste casal fez-se em três freguesias, Urgeses (Rua da Caldeiroa), São Paio e Fermentões (lugar da Feijoeira).
Casou José do Vale aos 09-Mar-1744 em Fermentões, com Teresa Lopes, cujo nascimento não foi possível apurar, mas que supomos ter ocorrido por volta de 1725.
Teresa Lopes é filha de Agostinho Lopes, do casal do Tropezido, e de sua mulher Maria do Vale º 12-Fev-1699. Neta paterna de João Lopes e de sua mulher Maria de Oliveira. Neta materna de Amaro do Vale e de sua mulher Páscoa Vaz.
João Lopes, tecelão, morador ao casal do Rio de Selho, Fermentões, foi baptizado aos 27-06-1661. Fal. 27-Jul-1698, filho de Lourenço Lopes e de sua mulher Francisca Mendes. Maria Vaz era filha de Dionísio Francisco, moleiro, e de sua mulher Madalena Vaz.
Estes dados foram colhidos nas bases de dados do Neps, algumas delas não publicadas, de autoria da Professora Doutora Norberta Amorim.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Carlos,
De momento os Ribeiro Bernardes também não são a minha prioridade, mas sempre que lhes encontro referência directa ou indirecta tento explorá-las o mais possível.
Devo dizer-lhe que desconhecia esse filho natural do que suponho seja o Reverendo Abade de Guardizela Bento Ribeiro Bernardes, neto por esta via de Pedro Fernandes e Maria Fernandes e bisneto de Bernardo Fernandes da Casa da Portela de São Jorge de Cima de Selho.
Sei que existe o testamento do Abade Bento Ribeiro Bernardes, todavia ainda não o transcrevi.
Quanto ao Rvdº António Ribeiro Bernardes, parece-nos que nunca foi nomeado Abade, apesar de, para este cargo serem nomeados membros da casa da Portela. [O primeiro que conhecemos foi João Bernardes filho de Bernardo Fernandes e de sua mulher Maria Fernandes, seguiu-se seu sobrinho Bento Ribeiro Bernardes, a este novo sobrinho José de Meneses Bernardes, etc…].
A sua presença nos actos relacionados com a família e o nome que carrega, “Ribeiro Bernardes”, tornam demasiado irresistível a hipótese de o colocar como membro desta família. Os próprios apadrinhamentos no seio familiar denotam a existência de uma possível relação; a título de exemplo, vemo-lo a apadrinhar Maria aos 27-Jul-1683, filha de João Oliveira Bernardes e de sua mulher Maria de Azevedo moradores na Quinta de Vila Boa em Joane. João Oliveira Bernardes era neto por via materna de Bernardo Fernandes da Portela. Contudo, dos dados que dispomos, não parece descender de legítimo matrimónio. Talvez uma possível legitimação? Neste sentido ganha força a hipótese deste António ser filho João Bernardes, Abade de Guardizela e por esta via neto de Bernardo Fernandes da Casa da Portela. Tal hipótese parece-nos bastante plausível. Em tom de brincadeira, se o Abade Bento Ribeiro e José Meneses tiveram os seus filhos ilegítimos, porque não também o Abade João Bernardes? Também estaria no seu direito!
Quanto a São Jorge de Cima de Selho, devo dizer-lhe que, infelizmente, ainda não foi constituída nenhuma base de dados. Mas a Isabel de Araújo de me fala não nos é estranha como mãe que foi de Serafina Peixoto e de seu irmão Luís Peixoto de Azevedo casado com Maria Machado de Miranda [Gaio, Manuel José da Costa Felgueiras, Tít. Golias fl. 533. V vol. Ed. Carvalhos de Basto, 3ª Edição, Braga 1992] Senhores este da Quinta de Bairros em Joane.
Desconhecia quem foram os pais de Isabel. Pela inquirição de genere de seu neto Francisco Peixoto [ADB: Processo n.º 2615] temos indicação que era natural do lugar da Quintã. Como a observação no arquivo se inicia após 162…, será difícil encontramos referências a seus pais.
Quanto ao pai de seus filhos, Damazo Peixoto de Azevedo, homem nobre da governança da vila de Guimarães, sabemos que teve outros filhos ilegítimos, nasceu na freguesia de São Paio e pertencia à conhecida família dos Cantos; filho de Jorge Peixoto de Azevedo e de sua mulher Ana do Canto. Neto paterno de Álvaro Peixoto e de sua mulher Maria Gomes Golias. Neto materno de António Gonçalves o Pedinte, e de sua mulher Catarina Álvares do Canto [Gaio, Manuel José da Costa Felgueiras, Tít. Peixoto fl. 133. Ed. Carvalhos de Basto, 3ª Edição, Braga 1992]. [Norton, Manuel Artur, “Sobre os Cantos” in Boletim do Museu da Ilha Graciosa fls. 99-110, 1998]. Faleceu em São Jorge de Cima de Selho aos 08-Dez-1678 [AMAP: Misto 2, Paroquial n.º 755, fl. 73.] e foi sepultado na Misericórdia da vila de Guimarães.
Parece-nos ter sido baptizado Luís aos 06-Mar-1635 [AMAP: Misto 1, Paroquial n.º 745, fl. 4v.]. No respectivo assento a mãe é nomeada apenas por Isabel, solteira, do Barreiro. Foram seus padrinhos Pedro Fernandes, herdeiro da Casa da Portela, e sua mulher Margarida Ribeiro Bernardes, que pouco depois casa e muda de freguesia, ambos filhos de Bernardo Fernandes da Casa da Portela.
Relativamente aos outros nomes de que fala, já por eles tropecei, embora ainda não tivesse estabelecido nenhuma ligação que despertasse o meu interesse. Creio provir o apelido Lopes da Casa das Quintãs, descendentes talvez de João Lopes e de Maria Manuel e sua mulher.
Cumprimentos, Rui Faria
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Cara Stella,
[Meneses, Helena Cardoso de Macedo / Morais, Maria Adelaide Pereira, Genealogias Vimaranenses, Braga, 1965]. Dona Maria Adelaide uma referência na genealogia vimaranense, a mesma autora de Casas Velhas de Guimarães.
Se não conhece a obra, creio que uma primeira leitura a apaixonará, dada a precisão do trabalho e a riqueza do discurso. Quanto à sua aquisição a obra "Genealogias Vimaranenses" não está à venda a não ser em algum alfarrabista, pode entretanto procurá-la em alguma biblioteca.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Carlos,
Fora alguns erros de concordância devo dizer que Margarida Ribeiro Bernardes é irmã e não mulher de Pedro Fernandes como erradamente referi.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui
Agradeço a preciosa ajuda que me deu quanto aos meus antepassados. Pretendia que me esclarecesse, se possível, uma dúvida : Quando escreveu "Maria Vaz era filha de Dionísio Francisco, moleiro, e de sua mulher Madalena Vaz." será que quiz dizer a anteriormente citada Páscoa Vaz? Ou trata-se de outra pessoa? Uma vez mais grato pela atenção prestada.
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
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Ribeiro Bernardes e outros (Guimarães)
Caro Rui,
Agredeço os dados sobre Ribeiros Bernardes e sobre os Cantos / Peixotos.
A proposito dos primeiros, suponho que o testamento do Abade leva alguma informaçào de interesse. Desconhecia a sua existencia.
Nào sei ao certo se Bento Ribeiro Bernardes (o pai natural de Antonio Ribeiro Bernardes "o Calvos") era legitimo ou se nào, até porque, infelizmente nào lhe achei o casamento, que supunha ter sido em Mogege.
No entanto sei que casou e teve filhos legitimos em Mogege (V.N. Famalicao). Embora a onomastica seja parecida (como de costume) nào se trata de um eclesiastico.
A proposito de Isabel de Araujo tanto me interessam os dados relativos à relaçào com o Damaso Peixoto "Cheirozo" que com o marido Antonio Novais, pois estudo a descendência de ambos.
Mas fica dito que acho curioso o apelido Peixoto (do Reverendo Francisco Peixoto) aparecer na descendência de legitimo casamento de Isabel de Araujo e Antonio Novais.
Usar o apelido da màe, é extremamente vulgar, mas usar o apelido do primeiro parceiro (ilegitimo) da màe é mais singular.
Ja vi casos parecidos (assim os Pintos Carneiros de Requiào, que ao cabo de algumas geraçoes usam todos indiferentemente do apelido da primeira mulher - Carneiro- do seu antepassado, e esquecem o da segunda mulher - Monteiro - mesmo que dela sejam descendentes) mas nunca tao directos e curiosos.
Ora creio que é o caso do Padre Peixoto.
Estou em viajem. Dificil portanto adiantar mais dados. Quando regressar à minha base de dados digo mais alguma coisa talvez, e talvez por via do seu e-mail pessoal, se me der licença.
cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Ribeiro Bernardes e outros (Guimarães)
Caro Carlos,
Pelo que me diz Bento Ribeiro Bernardes casou e teve filhos. Neste caso a minha dedução já era! Começo a ficar demasiado curioso... Tenho uma outra hipótese, mas como pode estar errada é melhor esperar corroboração. Até lá terei que mergulhar nas fontes. Como de momento não me devo descentrar, creio que ficará em stand by.
Disponha do meu mail quando quiser.
Cumprimentos,
Rui Faria.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Eduardo,
Maria Vaz foi esposa de João Lopes, tecelão, com o qual foi recebida em Fermentões 21-Nov-1683. Seus pais foram os ditos Dionísio Francisco ou Fernandes, moleiro e sua mulher Madalena Vaz. Faleceu a dita Maria Vaz em Fermentões aos 06-Mar-1747.
Lourenço Lopes e sua mulher Francisca Mendes, pais de João Lopes, residiram no Miradouro, Creixomil. Foi baptizado Lourenço Lopes aos 20-Ago-1637, em Urgeses. Fal. 08-Maio-1686. Era filho de Pedro Lopes e de sua mulher Domingas de Araújo da Freguesia de Urgeses.
Sua esposa Francisca Mendes, foi baptizada em Creixomil aos 11-Nov-1644. Era filha de Tomé Mendes, oleiro, e de sua segunda mulher Isabel Pereira. O dito Tomé Mendes residiu à Cruz de Pedra, faleceu antes de 1660, era natural da freguesia de Tagilde filho de António Gonçalves e de sua mulher Maria Mendes. Por sua vez, Isabel Pereira era natural de São Sebastião, baptizada aos 23-Mar-1599, filha de Gaspar Fernandes e de sua mulher Antónia Gonçalves. Recebeu-se este casal em São Sebastião aos 15-Jul-1638, sendo Tomé Mendes viúvo de sua primeira mulher Ana Ribeira.
Pedro Lopes nasceu em Janeiro de 1611 e fal. 15-Mar-1679, filho de António Francisco e de sua mulher Maria Lopes do casal de Vila Nova. Domingas de Araújo, faleceu aos 19-Abr-1679, era filha de Domingos de Araújo. Foram recebidos em Urgeses aos 16-Fev-1635, residiram no Casal de Vila Nova.
Estes dados foram colhidos nas bases de dados do Neps, algumas delas não publicadas, da autoria da Professora Doutora Norberta Amorim.
Cumprimentos,
Rui Faria.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Eduardo,
Infelizmente ainda não me debrucei suficientemente sobre este ramo da minha família, pelo que nunca me cruzei com nenhum dos nomes que menciona.
Cumprimentos,
Diogo
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Amigos, deparei-me com este forum ao fazer uma simples pesquisa no google acerca de Sao Torcato. O meu nome é Francisco Jose do Vale Abreu Fernandes filho de Ovidio Valeriano de Faria Abreu Fernandes filho de Maria da conceição Ribeiro de Faria Abreufilha de Josefa Ribeiro Faria... A casa de corondela ainda esta na nossa familia assim como muitos outros locais que mencionam neste forum. Um tio meu que ja faleceu ( Valeriano Ribeiro de Faria Abreu ) falava-me de um antepassado que foi assassinado , diz-se pelos franceses, outros dizem pelos sapateiros da Cachada... gostava de trocar algumas informações com vocês se é que ainda esta thread esta aberta
meu mail: franciscofernandes@vipvoz.com
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Carlos,
Tenho um ramo da minha famila que veio de S. Jorge de Selho para S. João de Ponte.
Ana Mendes nascida a 7/01/1858, filha de Manuel Mendes Salgado e de Joana Maria Mendes. Neta paterna de João Mendes Salgado e de Luisa Maria e materna de Manuel Lemos e Maria Mendes. Ana Mendes era irmã de António Lemos.
Agostinho de Oliveira, nascido em 12/08/1857, filho de pai incógnito e de Ana de Oliveira. Neto materno de António de Oliveira e de Josefa de Oliveira.
Tem alguns dados sobre estas famílias?
Cumprimentos,
Beatriz Machado.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Cara Beatriz Machado,
Nesse ponto e com esses dados nào vejo. Talvez o nosso excelente colega Rui Faria tenha alguma informaçào.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro colega,
quem eram esses "sapateiros da Cachada"?
Parece interessante.
cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Os "sapateiros da cachada" terão sido os reais assinos deste antepassao, identificados por um criado por terem calo especifico nos dedos das mãos (antigamente a sola era fixada ao couro atraves de cordel que era entemeado e puxado á mão). Os miliantes terão ido a Casa de Corrondela com intenção de surripiar o cofre deste parente, ao não ter cedido ...eles terão espetado uma faca pela goela abaixo em cima de um carro de bois, da mesma forma como se mata um porco... pelas palavras dos antigos. E terão aproveitado o momento das incursões francesas para culpar os invasores... aliás a historia repete-se em 1974 quando alguns miliantes tentaram fazer das deles... sem sucesso claro ;)
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
De facto, muito interessante... e camiliano, sem duvida.
Sabe mais sobre os tais sapateiros?
C. Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Sinceramente não lhe saberia responder. Apenas que esta era uma familia de destaque e que, como é normal, existiram sempre pretensões menos correctas...
Já agora será que possui alguma informação acerca da Casa das Quintãs tambem em S.Torcato? e da familia Sousa Abreu?
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro colega,
Nào sou grande conhecedor daquela parte do concelho de Guimaràes, mas posso novamente chamar a atençào para o site da Casa de Sarmento, e mais precisamente para o numero da revista de Guimaràes que trata de S. Torcato, sem garantia, mas da forma descrita no topico seguinte :
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=118029
melhores cumprimentos
C. Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Francisco,
Sabe dizer-me com quem foi casada Josefa Ribeiro de Faria?
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Se se refere a Josefa Ribeiro de Faria minha Bisavo. Foi casada com Ovidio de Sousa Abreu. Já agora a Historia: Ora segundo me contaram o meu Trisavô, não sei qual o nome mas posso procdurar saber, tinha varias filhas solteiras, propos ao meu Bisavo Ovidio que escolhe-se uma e que em troca teria no dia do casamento a Quinta da Fonte Nova, e a Casa das Quintãs com reserva de vida sobre o usufruto da quinta para "as madrinhas", que penso serem irmãs deste meu trisavô, e assim foi... por isso eu cresci na Casa das Quintãs e herdei o nome Abreu ;) mais tarde a minha bisavo Josefa acabaria por herdar muito mais coisas, como a Casa e Quinta da Ribeira que já mencionaram no site.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Francisco,
Seria importante conhecer o nome do seu trisavô pai de Josefa. Os apelidos de que fala estão efectivamente ligados às casas da Corrondela (Faria), Quintãs (Ribeiro e Sousa) e Agra (Abreu). Como os dados que dispomos de São Torcato apenas vão até 1850, torna-se difícil encontrar a ligação. Nada que uma visita ao arquivo Alfredo Pimenta não resolva, todavia o momento não é muito favorável para nós pois o trabalho aperta. Se conseguir mais dados sobre os trisavôs era o ideal!
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
fica a promessa de por estes nomes no forum... Como já lhes contei cresci na Casa das Quintãs os nomes que estão associados, que lembre, a esta casa são Faria, Abreu, Sousa e Ribeiro, mas não penso que o Abreu vem de Agra... Agra sempre foram Martins... é outra familia. Aliás tanto quanto sei chegaram a ter 44 quintas no auge, mas isto ouvi por ai, e por isso não posso dizer que é fiavel... outro nome sonante nesta zona são os Meiras de poveiras, mas nos dias de hoje praticamente não se ouve falar.
Uma zona que esta muito abandonada é a zona de Vilar que penso ser a zona mais antiga de S.Torcato, pode-se constatar dado que existem ruinas e arruamentos com aparencia antiga e importante, os montes circundantes mostram indicios de cultivo antigo.
Existe uma historia engraçada,e bem documentada acerca de um Martins de Agra, que teria sido assassinado quando passava a cavalo num caminho, local que ficou identificado por uma cruz e lapide. Este episodio ficou registado numa publicação , qualquer coisa como "Os maiores casos do direito portugues ou nos tribunais" e é caricato tambem, porque um inocente ficou preso varios anos ate que o verdadeiro assassino as portas da morte confessou o crime... que teria acontecido por ciumes de uma certa rendeira... ;)
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Rui, como solicitado, segue informação sobre o ramo da 12ª filha de Josefa Benedita e de José António de Faria
VIII - EMÍLIA RIBEIRO DE FARIA, ºCasal da Corrondela, S. Torcato, Guimarães, 14-08-1838. = Manuel Francisco de Araújo, ºc.1810 +c.1883. Manuel Francisco foi gerente do “Armazém do Papel ao murinho de Sto. Domingo” de António Ribeiro de Faria (1829). Em 1835 adquiriu a firma totalmente, tendo em 1868 convidado um seu sobrinho, Domingos Gonçalves de Araújo, para sócio, tendo a papelaria sido pela primeira vez chamada "Araújo & Sobrinho", nome que ainda hoje tem.
Tiveram:
1 (IX) Manuel Francisco de Araújo (filho) qs
2 (IX) Maria Emília de Faria Araújo, = Abílio Bandeira Borges de Castro cg
IX - MANUEL FRANCISCO DE ARAÚJO (filho), ºLargo de S. Domingos – Porto, 05-08-1864. + 05-11-1932. =20-04-1887 Arminda Vieira de Faria Cardoso, ºFafe, 26-09-1869. +22-06-1948. Arminda era filha de José Vieira da Cunha Cardoso ºFafe,ca.1840 e de Felicidade Gonçalves de Araújo ºFafe,ca.1845. “Manuel Francisco de Araújo nasceu no Porto a 5 de Agosto de 1864, no mesmo prédio do Largo de S. Domingos onde, hoje, existe a centenária e conhecida firma "Araújo & Sobrinho, Sucrs" que seu pai fundara em 1829, para venda de artigos de papelaria, e faleceu nesta freguesia em 5 de Novembro de 1932, com 68 anos de idade. Quando frequentava o 2ºano de Engenharia, morreu seu pai e, embora não se sentisse vocacionado para a vida comercial, aos 19 anos teve de tomar conta da empresa que, aliás, sempre soube manter e prestigiar. Ligado à cultura, o seu estabelecimento era frequentado pelos maiores artistas daquela cidade, onde se iam abastecer dos materiais de que necessitavam. Era também muito bem dotado para a música e em sua casa, por cima do estabelecimento, realizavam-se regularmente saraus musicais. Ele próprio tocava piano, órgão e cítara, este último instrumento aprendido em Paris quando, em viagens de negócio, se deslocava àquela cidade. Com seu amigo, o musicólogo Moreira de Sá, foi um dos sócios-fundadores do "Orfeão Portuense" associação que, durante tantas décadas, muito contribuiu para fomentar a vida musical da cidade. Profundo conhecedor e apaixonado por obras de arte, conseguiu uma apreciável colecção de armas (que tomou o seu nome e) que ainda hoje pode ser admirada no Museu Militar do Porto. A sua ligação a Águas Santas e, em particular, no lugar da Granja, teve origem na compra que em 1877 (tinha Manuel Francisco 13 anos de idade), seu pai fez de uma pequena propriedade, a Quinta do Castelo da Granja, para a sua família, como era comum nos comerciantes e burgueses portuenses, poder passar férias longe do bulício da cidade e tomar "bons ares". Quando a linha do carro eléctrico ligou a actual Rua de Costa Cabral a Ermesinde (então a linha ia só até ao Hospital do Conde Ferreira) e o transporte rodoviário se começou a desenvolver houve necessidade de alargar e beneficiar o caminho que ligava o lugar da Pícua ao lugar da Granja, sendo Manuel Francisco de Araújo um dos seus principais promotores e contribuintes. Eis a razão porque, anos depois a Junta de Freguesia de Águas Santas resolveu homenageá-lo, atribuindo o seu nome àquela artéria que, por coincidência se inicia e termina em duas propriedades ainda pertencentes a alguns dos seus numerosos descendentes: a Quinta da Pícua e a Quinta do Castelo da Granja.” Fonte: Maria Lucinda Araújo Campos Neves - descendente do homenageado in Boletim Informativo Aquis Sanctis, Junta de Freguesia da Vila de Águas Santas - Maia, N.º 13- 3º e 4º Trimestre – 1995.
Tiveram:
1 (X) Maria Arminda de Faria Cardoso de Araújo qs
2 (X) Henrique de Faria Cardoso de Araújo
3 (X) Jaime de Faria Cardoso de Araújo
4 (X) Manuel Araújo
5 (X) Fernando de Faria Cardoso de Araújo, ºPorto,14-10-1892. +22-10-1924. = Alzira Correia da Silva. cg
6 (X) Abílio de Araújo
7 (X) Helena de Faria Cardoso de Araújo = Mário José Rosas da Silva cg
Nota: dezenas de descendentes destes Araújo encontraram-se na Quinta da Granja, em Águas Santas, em 2005. Nas palavras de um dos participantes: "foi interessante ver várias caras conhecidas que não sabiamos que éramos primos!".
X - MARIA ARMINDA DE FARIA CARDOSO DE ARAÚJO, º18-06-1888. +18-02-1986. =21-06-1909 Eurico Rogério Dias de Almeida Jorge. Eurico Rogério teve 4 empregos: o primeiro numa fábrica de botões de madre-pérola, onde teve de começar a trabalhar quando o pai dele morreu; o seguindo no Banco de Portugal; o terceiro na Araújo & Sobrinho, para onde foi convidado pelos cunhados para trabalhar; e o quarto e último na Caixa Geral de Depósitos, de onde se reformou como tesoureiro-chefe. Eurico Rogério era um intelectual que se reunia em tertúlia com outros intelectuais algures num café do Porto, entre os quais se destacava a escritora Ilse Losa. Eurico acabou por escrever um "Breve Ensaio sobre a Sociologia" de publicação de autor. Maria Arminda e Eurico Rogério viviam na Rua de Camões, 319, no Porto. Casa burguesa típica do Porto, com pátio, garagem, jardins, ocupando naquela rua uma área muito considerada que ainda hoje existe (Fevereiro 2003).
(a partir de agora, vou ser mais parco na informação, visto não ter tido possibilidade de contactar todos os meus familiares solicitando-lhes autorização)
Tiveram:
1 (XI) Fernando de Araújo Jorge qs
2 (XI) Carlos de Araújo Jorge = Maria Alexandra Gonçalves de Oliveira cg no Brasil
3 (XI) António de Araújo Jorge = Maria Antónia cg no Brasil
4 (XI) Henrique de Araújo Jorge = Margaria Roque Gameiro Mendo cg
5 (XI) Maria Fernanda de Araújo Jorge, freira º23-07-1919 +27-03-2006, Braga
XI – FERNANDO DE ARAÚJO JORGE, ºPorto,14-06-1910. +Quinta da Pícua, Águas Santas, Maia, 05-10-1995. =Quinta da Pícua, Águas Santas, Maia, 01-09-1935 Maria da Conceição da Silva Ferreira Ramos, filha de Augusto Ferreira Ramos ºca.1889 +10-11-1928 e de Belmira da Silva. Creio que Augusto seria dono de uma empresa de taxis que servia a zona de Ermesinde, sendo também proprietário do antigo Hotel de Ermesinde, cujo imóvel ainda hoje se mantém como propriedade do seu filho.
Tiveram:
1 (XII) Maria Luísa Ramos de Araújo Jorge = Rodolfo Paes Cabral cg
2 (XII) Maria Isabel Ramos de Araújo Jorge. qs
3 (XII) Maria Fernanda Ramos de Araújo Jorge = Manuel de Machado Lima cg
4 (XII) Maria Helena Ramos de Araújo Jorge = José António Pinto de Sousa cg
5 (XII) Paulo Ramos de Araújo Jorge = Helena Maria Martins da Costa Pinheiro cg
6 (XII) Manuel Ramos de Araújo Jorge = Maria de Lourdes Madeira Ricou cg
7 (XII) Pedro Ramos de Araújo Jorge = Maria Manuel Martins da Costa Pinheiro cg
8 (XII) Fernando Ramos de Araújo Jorge = Maria Alice Pais cg
XII – MARIA ISABEL RAMOS DE ARAÚJO JORGE, ºSanto Ildefonso, Porto, 30-08-1937. =Mosteiro de Águas Santas, Maia, 18-04-1965 Carlos Néri Sousa Gomes de Araújo ºS. Pedro, Funchal, 26-05-1933, filho de Carlos Gomes de Araújo e Maria Olinda Rodrigues de Sousa.
Tiveram
1 (XIII) Gonçalo de Araújo Jorge Gomes de Araújo = Cristina Maria Figueiredo dos Santos cg
2 (XIII) Susana de Araújo Jorge Gomes de Araújo = Luís Miguel Oliveira Coito cg
3 (XIII) Diogo de Araújo Jorge Gomes de Araújo qs
XIII – DIOGO DE ARAÚJO JORGE GOMES DE ARAÚJO, ºAlvalade, Lisboa 16-02-1976. =10-06-2005 Eduarda Cristina de Sousa Tavares º 08-02-1978, filha de Eduardo Sousa Tavares e Maria Alcídia Tavares de Sousa.
Espero que esta informação seja de interesse.
Um abraço,
Diogo
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Francisco,
Vejo que tem o conhecimento do terreno... Mas devo dizer-lhe que no ínicio do século XVIII o apelido Abreu chegou à casa de Agra através João de Abreu, este era natural de Azurém, mas sua ascendência provém da freguesia São Martinho de Candoso. Se se provar que partilha algum ramo desta casa, terei todo o gosto em descrever-lhe o percurso dos apelidos e sua origem.
Relativamente aos Meiras de Poveiras está perfeitamente documentada a sua descendência. Acrescento ainda que grande parte dos apelidos Meira que subsiste nos dias de hoje na Freguesia de São Torcato e arredores está ligado a Poveiras, fruto das relações ilegítimas de alguns filhos desta casa que se viam obrigados a abraçar a carreira eclesiástica. A sucessão no vínculo estava-lhes vedada cabendo às fêmeas tal perrogativa, com a condição de se manterem solteiras, como firmou o seu instituidor.
Direct link:
RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Francisco,
Vejo que tem o conhecimento do terreno... Mas devo dizer-lhe que no ínicio do século XVIII o apelido Abreu chegou à casa de Agra através João de Abreu, este era natural de Azurém, mas sua ascendência provém da freguesia São Martinho de Candoso. Se se provar que partilha algum ramo desta casa, terei todo o gosto em descrever-lhe o percurso dos apelidos e sua origem.
Relativamente aos Meiras de Poveiras está perfeitamente documentada a sua descendência. Acrescento ainda que grande parte dos apelidos Meira que subsiste nos dias de hoje na Freguesia de São Torcato e arredores está ligado a Poveiras, fruto das relações ilegítimas de alguns filhos desta casa que se viam obrigados a abraçar a carreira eclesiástica. A sucessão no vínculo estava-lhes vedada cabendo às fêmeas tal perrogativa, com a condição de se manterem solteiras, como firmou o seu instituidor.
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Diogo,
É sempre surpreendente ver a ramificação de uma árvore genealógica. Nestas alturas questiono-me qual sería o pensamento a assaltar a mente de algum dos seus ascendentes se de alguma forma pudesse antever estes percursos de vida!
Já agora parabéns antecipados pelo seu primeiro ano de casado!
Grato por esta permuta de informação,
Rui Faria.
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Rui Faria,
Tenho lido com interesse as suas intervenções neste tópico e admirado o seu conhecimento sobre Guimarães. Partilhamos o interesse na familia RIBEIRO BERNARDES e é realmente interessante a sua dessiminação pelo norte de Portugal e a sua evolução social.
Dou-lhe em anexo conhecimento de uma linha de descêndencia desta famila que não deve conhecer, já que a mesma se une ao tronco Ribeiro Bernardes por via de uma filha natural de João Ribeiro Bernardes, Senhor da Quinta do Pombal em Stº Tirso de Prazins, mas que é mais um dado para a sua compilação da dessiminação desta familia.
Cumprimentos,
Miguel Mendonça
I. Pero Fernandes, Senhor da Quinta da Portela, Sº Jorge de Cima do Selho, Guimarães. Era trineto de Simão Lopes da Portela, primeiro possuidor do prazo da Portela. Casou cerca de 1540 com Isabel Fernandes.
Filhos:
II.1. Bernardo Fernandes, que segue.
II.2.Reverendo Pero Fernandes, Abade de Sº Cristovão de Cima do
Selho (1584/1634)
II. Bernardo Fernandes, Senhor da Quinta da Portela, Sº Jorge de Cima do Selho, Guimarães. Faleceu aí a 9 de Novembro de 1639. Casou com Maria Fernandes, nascida em Sº Martinho de Candoso e herdeira do Casal da Ribeiro, filha de Gonçalo Fernandes, Senhor do Casal do Ribeiro em Sº Martinho de Candoso, e de Maria Álvares.
Filhos:
III.1.Pero Fernandes, que segue
III.2.António Ribeiro, Licenciado e morador em Guimarães
III. Pero Fernandes, Senhor da Quinta da Portela, Sº Jorge de Cima do Selho, Guimarães. Casou a 9 de Maio de 1649 em Sº Jorge de Cima do Selho com Maria Fernandes herdeira do Casal do Reboto em Sº Martinho de Candoso, filha de Amaro Gonçalves, Senhor do Casal do Reboto, e de Maria Fernandes; neta paterna de Sebastião Gonçalves, Senhor do Casal do Reboto, e de Ana Gonçalves; neta materna de António Gonçalves, Senhor do Casal das Taipas em Sº Lourenço do Selho, e de Madalena Gonçalves
Filhos:
IV.1.João Ribeiro Bernardes, vereador da câmara de Guimarães em
1699.
IV.2.Catarina Ribeiro, que segue
IV. Catarina Ribeiro foi baptizada a 5 de Junho de 1651 em Sº Jorge de Cima do Selho. Casou com João Antunes, Senhor do Casal do Pombal, Stº Tirso de Prazins, Guimarães, filho sucessor de Jorge Antunes, falecido aí a 2 de Dezembro de 1660, e de sua mulher Catarina Álvares.
V. João Ribeiro Bernardes, Senhor da Quinta do Pombal, Stº Tirso de Prazins, Guimarães, Casou com Josefa Maria de Figueiredo, com descêndencia.
Teve ainda de Catarina, solteira a:
Filha:
VI. Josefa Maria, que segue.
VI. Josefa Maria, baptizada a 13 de Junho 1715 , Stº Tirso de Prazins, Guimarães. Casou aí a 1 de Outubro de 1735 com Custódio Ferreira, lavrador, nascido a 15 de Julho de 1709 , Stº Tirso de Prazins, Guimarães, filho de Jerónimo Ferreira e de sua mulher Maria Marques.
VII. Maria Rosa Ferreira de Sousa. Casou a 6 de Julho de 1790 em Stª Leocádia de Briteiros com José Marques Dias, lavrador, nascido em Stª Leocádia de Briteiros, filho de António Marques Dias, lavrador, nascido a 13 de Abril de 1732 em Stª Leocádia de Briteiros, e de sua mulher Domingas Josefa da Silva, nascida em Stª Eufémia de Prazins e aí recebidos a 10 de Junho de 1764; neto paterno de João Dias e de Custódia Marques; neto materno de António José Ribeiro, nascido em Arrifana de Sousa e de sua mulher Maria Francisca, nascida em Stª Eufémia de Prazins e aí recebidos a 9 de Maio de 1735.
VIII. Domingos José Joaquim Ferreira Dias, nasceu a 25 de Agosto de 1791 , Stª Leocádia de Briteiros, Guimarães. Ingressou no Seminário recebendo Ordens Menores. Casou com Ana Maria Duarte Rodrigues, que nasceu a 16 de Janeiro de 1793 , Divino Salvador de Briteiros, Guimarães, filha de Bento José Rodrigues e de sua mulher Antónia Maria Duarte de Freitas aí recebidos a 10 de Janeiro de 1790; neta paterna de Bento Rodrigues e de sua mulher Eusébia Francisca; neta materna de Francisco Duarte Rodrigues e de sua mulher Benta de Freitas.
IX. João Rodrigues Ferreira Dias Guimarães, negociante e industrial no Porto, proprietário na freguesia do Bonfim, Porto, nasceu a 23 de Junho de 1818 , Divino Salvador de Briteiros, Guimarães. Casou a 24 de Junho de 1843 , Vitória, Porto, com Delfina Marques de Carvalho, filha de José Marques de Carvalho e de sua mulher Mariana Vieira de Melo; neta paterna de António Jorge Marques de Carvalho e de sua mulher Maria Barros Veludo; neta materna de Remigio Vieira de Melo e de sua mulher Maria Angelina Ramos.
Filhos:
X.1. Felismina Cândida Ferreira, que segue.
X.2. Alfredo Ferreira Dias Guimarães, Capitalista, Proprietário,
Negociante, sócio efectivo da Associação Comercial do Porto, fundador
em 2 de Junho de 1888 do “Jornal de Noticias”, proprietário e
construtor da linha do "Americano" que ligava a Póvoa do Varzim a
Vila do Conde
X. Felismina Cândida Ferreira, nasceu a 5 de Novembro de 1844 . Vitória, Porto. Casou com Augusto Fabião de Almeida Mendonça, Negociante e Industrial que nasceu a 30 de Setembro de 1837 e foi baptizado a 23 de Novembro de 1837 em Stª Marinha, Vila Nova de Gaia, filho de Francisco Fabião de Mendonça, Negociante, e de sua mulher Margarida Cândida de Almeida recebidos a 4 de Fevereiro de 1825 em Stª Marinha, Vila Nova de Gaia; neto paterno de Francisco Camelo de Mendonça, natural de Eiras, Coimbra, e de sua mulher Antónia Angélica de Magalhães recebidos a 30 de Abril de 1781 em Stª Marinha, Vila Nova de Gaia; neto materno de José de Almeida e de sua mulher Ana Clara Margarida
XI. Carlos Ferreira de Almeida de Mendonça, nasceu a 7 de Fevereiro de 1870 e foi baptizado aos 28 do mesmo mês na freguesia de Stº Ildefonso, Porto, tendo por padrinhos o Dr. Henrique Carlos de Miranda e D. Arminda Vitória Ferreira, solteira, ambos do Porto. Casou em Massarelos, Porto, com D. Georgina Cândida Guerreiro de Figueiredo, filha de João Guerreiro de Figueiredo e Almeida, nasceu a 6 de Janeiro de 1836 , Sº Nicolau, Porto e aí Casou a 24 de Novembro de 1864 , com a sua prima co-irmã, D. Maria Isabel Gomes de Passos; neta paterna de João Caetano de Figueiredo e Almeida, negociante, nasceu na Torre, S. Pedro do Sul, Viseu Casado a 29 de Agosto de 1834 , Sº Nicolau, Porto, com D. Ana Emilia Guerreiro; neta materna de António Gomes dos Santos, FCA, FCCR, Comendador da Ordem de Nº Srª da Conceição de Vila Viçosa, negociante e proprietário. Nasceu a 27 de Novembro de 1815 , Sº Nicolau, Porto Casou com D. Maria Emília Passos de Jesus.
Filhos:
XI.1. Carlos Guerreiro de Mendonça, s.g.
XI.2. Guilherme Guerreiro de Mendonça, casado com Aida Leite de
Faria Ferreira, s.g.
XI.3. Vasco Guerreiro de Mendonça, que segue.
XI.4. Georgina Amélia Guerreiro de Mendonça, s.g.
(MEUS AVÓS)XI. Vasco Guerreiro de Mendonça, nasceu a 28 de Fevereiro de 1906 e foi baptizado a 21 de Junho do mesmo ano em S. Martinho de Cedofeita, Porto, tendo por padrinhos Alfredo Ferreira Dias Guimarães e Corina Guerreiro de Lima. Casou em 16 de Junho de 1935 na Capela da Casa de Calves, Beiriz, Póvoa do Varzim, com D. Maria Beatriz Alves Cardoso de Castro (Cardosa), senhora do Palácio dos Cardosas no Porto, fiha de Alberto Cardoso de Castro que nasceu a 19 de Outubro de 1887 em Lordelo do Ouro, Porto e faleceu a 15 de Junho de 1918 no Porto. Casou a 29 de Janeiro de 1908 em Lordelo do Ouro, Porto com Maria Beatriz Alves que nasceu a Sé, Porto; neta paterna de Eduardo Barbosa Fernandes de Castro (ou como aparece em alguns documentos Eduardo Barbosa de Castro), nasceu a 13 de Novembro de 1855 na freguesia da Vitória, Porto e faleceu a 22 de Novembro de 1922. Casou com Laura Júlia Vilar Cardoso; neta materna de Eduardo José Alves, nascido na freguesia da Vitória, Porto, Negociante, Proprietário, Comendador da Ordem de Nº Srª da Conceição de Vila Viçosa e de sua mulher Laura Maria da Silva.
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Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro Rui Faria,
Mais uma vez intervenho sem ser chamado. Peço desculpa.
Mas os referidos Abreus de S. Martinho de Candoso sào talvez os do casal do Outeiro, descendentes de Francisco Fontes (+1632) e Violante de Abreu (+1599).
Estudo mais especialmente o ramo descendente de Andre Fernandes de Abreu (1667-1731) c.c. Ana Machado (1664-1738), filho de Pedro Fernandes Sendeiro e de Maria de Abreu (+1704), neto materno de Francisco de Abreu (+1673) e de Apolonia Luis (+1659), bisneto dos acima referidos ja nos finais do sec. XVI.
Sao os antepassados de Catarina Machado, nesta base :
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=309742
A nao ser que se trate dos Abreus de Inês Angélica Maria de Abreu, nesta base :
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=119729
A antepassada vimaranense do explorador Serpa Pinto, por ela de facto descendente de uns Abreus de Candoso.
Ambas familias (se nào sao dois ramos de uma mesma familia) interessam as minhas investigaçoes genealogicas pessoais, e caso tenha mais dados sobre o seu percurso agradeço a sua ajuda.
Desculpe o abuso, e aceite os meus melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Miguel Mendonça,
Parafraseando o confrade Diogo é nestes dias de damos graças por fazermos parte deste fórum!
Devo dizer-lhe que desconhecia a ascendência da Casa da Portela e os pais de Bernardo Fernandes. Para mim, aquém de Bernardo Fernandes, seus irmãos e alguns primos existia apenas o limbo! Apesar de já ter passado algumas horas em volta do Registo Geral de Braga na tentativa de obter de informações sobre o Abade Pedro Fernandes e de seus pais, nada havia conseguido. Tive conhecimento que no fundo local da biblioteca de Famalicão existe uma obra genealógica de um descendente desta Casa que poderia fornecer algumas informações, mas ainda não havia tido oportunidade de a consultar. Estive tentado a incomodar o confrade Pedro França para ver se em Coimbra haveriam informações sobre a inscrição do Licenciado António Ribeiro, mas como o tempo não constitui constrangimento esperava, numa das minhas pesquisas, tropeçar numa ou noutra informação que me guiasse nesse sentido. Sem falar naturalmente na consulta do registo notarial.
Como deve compreender seria muito útil saber qual a fonte de tal informação, pelo que, senão fosse incómodo, pedir-lha-ia.
Ainda assim até à data consegui identificar como irmãos de Bernardo Fernandes a António Fernandes casado em São Torcato, Manuel Fernandes, casado em São Martinho de Candoso, o Abade Pedro Fernandes, Helena Fernandes e Filipa Fernandes. Existe ainda em São Miguel do Paraíso, no Casal do Ribeiro, sangue da Portela por via de Catarina Fernandes casada com António Gonçalves, pais do reverendo padre de Azurém Jerónimo Ribeiro que se encarregou de deixar uma profícua descendência de pelo menos quatro mulheres diferentes.
Também desconhecia a existência da filha ilegítima de João Ribeiro Bernardes, apesar de alguns dos nomes que referência da freguesia de Santa Leocádia de Briteiros não me serem estranhos; isto porque Dona Francisca Margarida Encarnação Macedo de Lima, Senhora da Quinta do Barral, Souto São Salvador, também descendente da casa da Portela por via de António Fernandes e casou com João José Rodrigues de Freitas filho de José Rodrigues de Freitas e de sua mulher Quitéria Maria Duarte de Santa Leocádia de Briteiros.
É neste “feed back”que nos sentimos profundamente recompensados pela partilha de informação que está na génese da criação deste fórum.
Agradeço imenso a informação que aqui disponibilizou e sempre que precisar disponha.
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RE: Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro Carlos,
Este João de Abreu de que falo nasceu em Azurém era irmão de André de Abreu em cuja descendência também encontramos familiares do Santo Ofício. Eram filhos de Domingos de Abreu, cutileiro e ferreiro da Rua do Cano, Azurém, natural de São Martinho de Candoso, casado com Maria de Freitas, natural do casal da Veiga. Tinha este Domingos um irmão de nome Francisco de Abreu e uma irmã de nome Jerónima Abreu.
Numa das inquirições que consultei, salvo erro, uma das testemunhas nomeou seu pai Francisco de Abreu.
Nas pesquisas que fiz em Candoso, encontrei como tronco comum dos Abreus a família a que faz referência, Francisco da Fonte e Violante de Abreu. Mais, a sua filha Ana de Abreu casou com Manuel Fernandes irmão de Bernardo Fernandes da Casa da Portela, pais de Pedro de Abreu ou Pedro Fernandes de Abreu. De momento não tenho os dados à mão, mas creio que a Ana, além do Francisco de Abreu casado com Apolónia Luís, tinha ainda uma irmã de nome Isabel de Abreu que casou com Gregório Fernandes. Sei que o Francisco de Abreu, sucessor no Casal do Outeiro, também teve filhos ilegitimos, pelo que não será de excluir a hipótese de o Domingos ser um deles. Outro Francisco de Abreu lhe foi coevo mas residia, salvo erro, na Batoca casado com Maria Vaz.
Tentei nestes dois casais encontrar os três filhos de nome Domingos, Francisco e Jerónima, mas apenas o casal da Batoca baptizou uma filha de nome Jerónima que quando adulta tomou o nome Jerónima de Abreu.
Continua a ser muito pouco para atestar a filiação, todavia parece não merecer contestação o facto de partilharem um tronco comum.
Como lhe disse de momento não tenho os dados comigo, além do que não avancei muito mais nos Abreus além de 1660, todavia se precisar de alguma informação é só dizer.
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Rui Faria,
Ainda bem que achou interessante a minha mensagem, é nesta troca de informações, com quem conhece bem as zonas que muitas vezes conseguimos avançar e enquadrar socialmente os nossos antepassados.
Quanto aos dados sobre a ascendência de Bernardo Fernandes foram obtidos através de documentos (prazos, testamentos e demandas judiciais) que estão na posse da familia da casa da Portela. Esses daods foram-me facultados pelo meu grande amigo João Noronha Ozório, um estudioso destas coisas, da Casa das Corujeiras em Vila Nova de Infantas, também ele descendente dos Ribeiro Bernardes, que os analizou. De qualquer maneira tenho em casa a descrição dos referidos documentos pelo que logo que possa (eventualmente hoje á noite) os descreverei aqui.
Um abraço
Miguel Mendonça
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Miguel Mendonça,
Se não lhe causar qualquer incómodo agradecia-lhe imenso esse favor. Fico a aguardar.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Faria.
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caros Confrades,
Será que alguém me sabe dizer como é que a Josefa Benedita de Faria (filha de António Ribeiro da Silva Ferreira e de sua mulher Custódia Maria Ribeira, senhores do casal da Ribeira. Neta paterna de António Ribeiro e de sua mulher Jerónima Ferreira e neta materna de António Gonçalves de Oliveira e de sua mulher Custódia Maria Ribeira) se liga aos Ribeiro Bernardes? Tenho de confessar que me perdi um pouco com tanta informação.
Antecipadamente grato pela vossa ajuda.
Diogo
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Família Faria - Casa de Recovelo?
Caro Rui Faria,
Você conhece alguma coisa sobre Marcos de Faria nascido cerca de 1575 (vide Genea) e sua possível ligação à Casa de Recovelo?
Agradeço suas informações
Lourval
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Diogo.
Não há que enganar, senão vejamos:
No ano da graça de 07-Abr-1633, em Selho (São Lourenço), uniram-se em matrimónio António Gonçalves, senhor do casal do Ribeiro, º Ribeiro, Selho (São Lourenço), † Ermo, Selho (São Lourenço) e Catarina Gonçalves, º Ermo, Selho (São Lourenço), 01-Maio-1601, † Idem, 20-Fev-1660.
O casal estabeleceu residência na exploração agrícola do Ermo onde existia uma casa sobrada com cortes, quinteiro, alpendre e eira, hoje em dia em completa ruína. Aqui também residia o irmão de Catarina de nome Domingos Fernandes casado com Maria de Macedo [que supomos descender dos Macedos de São Salvador de Souto] e sucessor no casal, ambos filhos de João Gonçalves e de sua mulher Maria Fernandes.
António Gonçalves era filho de Pedro Gonçalves e de Catarina Diz (ou Domingues) senhor do casal do Ribeiro e que sabemos ter um irmão, tio de António e seu homónimo que residia na Portela de Leitões.
Deste consórcio nasceu, sendo terceiro na ordem de filiação, António Gonçalves que irá ligar-se ao sangue dos Ribeiro Bernardes que já se propagava na área paroquial como consequência do matrimónio ocorrido em Selho (São Jorge), a 09-Out-1629, do senhor do casal da Taipa Bento Gonçalves, º Idem, 27-Mar-1597, † Idem, 13-Fev-1670, com Isabel Bernardes, º Casal da Ribeira, Candoso (São Martinho), 12-Out-1603, † Taipa, Selho (São Lourenço) 13-Maio-1688. Filha de Bernardo Fernandes e de sua mulher Maria Fernandes e neta paterna de Pedro Fernandes, senhor da casa da Portela em Selho (São Jorge) e materna de Gonçalo Fernandes, senhor do casal da Ribeira de Candoso (São Martinho).
Este segundo António Gonçalves, º Ermo, Selho (São Lourenço), 30-Nov-1638. † Ribeiro, Selho (São Lourenço), 22-Ago-1718, recebeu-se na sua freguesia natal com Jerónima Bernardes, º Taipa, Selho (São Lourenço), 15-Nov-1637. † Ribeiro, Selho (São Lourenço), 01-Set-1727. Filha dos ditos Bento Gonçalves e Isabel Bernardes. Houve este casal sete filhos, sendo que o quarto na ordem de filiação foi o terceiro António Gonçalves, sucessor no “casal privilegiado de Louredo e Lapa, também chamado do Ribeiro”. Este foi buscar esposa a São Mamede de Aldão ao Casal do Assento de nome Francisca de Oliveira, º Idem, 27-Fev-1685. † Selho (São Lourenço), 18-Maio-1747. Era filha do proprietário do prazo do Assento Bento de Oliveira e de sua mulher. Foram recebidos em Aldão a 22-Mar-1706.
Este casal teve quatro filhos e herdou o terceiro na ordem de filiação que foi o quarto António Gonçalves de nome ao qual agregou o apelido Oliveira de sua mãe, º Ribeiro, Selho (São Lourenço) 01-Out-1724. † Casal da Ribeira, São Torcato, 24-Ago-1792.
Sua mãe trouxera como dote algumas leiras situadas em Aldão o que António tudo herdará, assim como as legítimas de seus três irmãos todos falecidos solteiros. Tal sucedido, além de fortalecer o seu poder económico, facilitou-lhe muito provavelmente a busca de parceira.
A sua escolha recairá sobre uma viúva, também proprietária, e cujo destino, por morte de seus três irmãos, a transformou em herdeira universal de seus pais. De seu nome Custódia Maria Ribeira, havia nascido em São Torcato na casa da Ribeira a 19-Fev-1735. † Idem, 04-Maio-1773. O negócio de seu consórcio parece ter sido bastante rentável, dado que lhe permitiu concentrar o património de duas casas, o Ribeiro de Selho e a da Ribeira de São Torcato, sendo que nos parece que a vantagem, a existir, pendia para António.
Nas veias de ambos corria já os genes dos Ribeiro Bernardes por parte paterna.
Custódia Maria Ribeira era filha de António Ribeiro e sua mulher Benta Francisca, ele natural do casal da Ribeira e ela natural do casal das Quintãs. Neta paterna de António Ribeiro, natural do casal da Ribeira de Baixo e de sua mulher Maria Francisca, natural do casal do Campo. Este avô paterno António Ribeiro, natural do casal da Ribeira de Baixo, era filho de João Ribeiro e de sua mulher Ângela Antunes. Esta Ângela Antunes, era natural da Pousada e filha de António Fernandes e de sua mulher Margarida Antunes. Este António Fernandes fixara residência no casal da Pousada, proveniente de São Jorge de Cima de Selho e era filho do senhor do casal da Portela Pedro Fernandes e irmão de Bernardo Fernandes sucessor na casa da Portela. Casara-se a 11-Ago-1596 com Margarida Antunes de quem teve dez filhos com larga descendência.
Espero não o ter confundido ainda mais…
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RE: Família Faria - Casa de Recovelo?
Caro Lourval
Lamento imenso mas não tenho quaisquer informações sobre este Marcos de Faria, ficarei atento a quaisquer dados que surjam.
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RE: S. Lourenço e S. Jorge de Selho
Caro Rui Faria,
Peço desculpa pelo abuso, mas desejava solicitar a sua ajuda, se todavia o abuso nao fosse demasiado.
De facto, dediquei ultimamente em Guimaràes uns dias a investigar familias de S. Lourenço de Selho, freguesia de si bem conhecida e de S. Jorge de Selho, mas sem aqueles aspectos sistematicos que foram os da sua investigaçào no Neps.
- S. Lourenço de selho : Estudei de modo superficial o casal Silvestre Barbosa e mulher Isabel Fernandes, do lugar de Bouça (ela da venda nova da Cruz de Argola em Sào Romào de Mesào Frio), a sua descendência (antes de mais Joana do Espirito Santo, mas tambem Frutuoso e Luisa) e ascendência
- pais: Joao Barbosa (1606-1653) e Margarida Nunes (do casal de Entre-as-Vinhas, em Azurem)
- avos paternos : Diogo Gonçalves e Catarina Barbosa (+1648).
Sei que Silvestre Barbosa era negociante de pano de linho (alguns dados obtidos no ANTT pois a filha Luisa Barbosa casou com um Familiar do Santo Oficio - Joào Gomes Leitào - M22 - d528)
Tem alguns dados sobre esses Barbosas, que os possa documentar?
Sabe mais sobre eles?
- S. Jorge de Selho : Tenho uma dificuldade que pode superar talvez uma reconstituiçào das familias da paroquia.
O Agostinho Pereira que eu pesquiso casou em 8/9/1831 com Maria de Oliveira (filha de Joao Correia de Lemos e de Catarina de Oliveira, e nascida em 1797) e viveu no lugar da Vinha.
No casamento vem referido com sendo filho de Domingos Pereira e Ana Dias, ambos defuntos, da mesma freguesia.
Entre os Agostinhos que nasceram por volta de 1800, vejo um que nasceu em 1806 filho de Domingos Jose Pereira de Araujo e de Ana Maria de Abreu (casados em 1790 e residentes no lugar da Cancela) e afilhado da tia Doroteia de Abreu, do lugar da Vinha). Nào vejo nenhum Domingos Pereira casado com uma Ana Dias. Apenas vejo este Domingos Jose Pereira de Araujo cuja mulher era Ana Maria de Abreu, e cujo avo materno era de facto um Antonio Dias, da freguesia de Paraiso.
- Nào consegui outro Agostinho nascido na freguesia, que pareça mais conveniente.
- Nào achei um obito ou um casamento do Agostinho que nasceu em 1806 que possa provar de forma negativa que nào seria o mesmo que casou em 1831.
- Nào achei o obito do Agostinho Pereira marido de Maria de Oliveira, para confirmar idade e nome dos pais
- Tirando o casamento de 1831 nào consegui referência a uma Ana Dias e estou em pensar que possa ser uma variante de Ana Dias de Abreu (o conjunto Dias de Abreu usava-se entào embora talvez mais na vizinha freguesia de Candoso)
As linhagens reconstituidas pelo Neps em S. Jorge de Selho nào poderiam dar algum esclarecimento?
Seriam mil as questoes a proposito de familias de S. Jorge de Selho.
Mas este problema ja é o bastante para abusar da sua boa vontade.
Espero que nào me leve a mal a solicitaçào.
Seja como for, agradeço.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
meu nome é fernando vieira parece que meu pai(sebastiaõ josé vieira) tem auguem com esse nome posso verificar pra vc tmb estou curioso com a minha descendencia
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RE: S. Lourenço e S. Jorge de Selho
Caro Carlos,
As férias tornam as minhas visitas ao fórum e ao mail que lhe está anexo mais esporádicas, daí a demora na minha resposta.
Relativamente ao casal de Silvestre Barbosa e Isabel Fernandes, há muito que os conheço, sobretudo devido à sua influência no seio da comunidade; destaco o papel do filho Frutuoso Barbosa que, como detentor dos rudimentos da escrita, era frequentemente solicitado para exarar as últimas vontades daqueles que tinham algo para testar.
O primeiro do qual temos conhecimento é Fernão Gonçalves.
I Fernão Gonçalves
Alfaiate, residente na Bouça do Mosqueiro.
º Guimarães, Selho (São Lourenço) (?)
† Idem, 22-Fev-1647.
= com Catarina Barbosa, que supomos ser natural de Azurém. † Guimarães, Selho (São Lourenço) 19-Dez-1648.
Tiveram:
1(II) João Barbosa, q.s
2(II) Maria Barbosa
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), casal da Bouça do Mosqueiro, 09-Set-1612.
† Idem, 15-Dez-1638.
= Idem, 10-Jun-1635 com Domingos Gonçalves, moleiro nos moinhos de Atão. º Guimarães, Selho (São Lourenço), casal da Laranjeira, 09-Mar-1603. Filho de Pedro Gonçalves e de sua mulher Maria Gonçalves.
Tiveram:
1(III) Ana Barbosa
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço) Casal da Bouça do Mosqueiro, 02-Mar-1636.
= Idem, 28-Out-1658 com João da Silva, natural de Gominhães, c.g.
2(III) Jerónima
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço) Casal da Bouça do Mosqueiro, 21-Fev-1638.
3(II) Francisco
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), casal da Bouça do Mosqueiro, 02-Mar-1636.
4(II) Domingos
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), casal da Bouça do Mosqueiro, 02-Ago-1609. Foi pai solteiro.
II JOÃO BARBOSA
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), casal da Bouça do Mosqueiro, 19-Fev-1606.
† Idem, 03-Fev-1653.
= Guimarães, Azurém (São Pedro) 28-Abr-1633, com Margarida Nunes. ∆ Azurém, (São Pedro), casal de Entre-as-Vinhas, 06-Abr-1606. Filha de Frutuoso Pereira e de sua mulher Catarina Francisca.
Tiveram:
1(III) Miguel
∆ Guimarães, Azurém, (São Pedro), Cano, 11-Maio-1634.
2(III) Silvestre Barbosa, q.s.
3(III) António
∆ Guimarães, Azurém, (São Pedro), Cano, 17-Jun-1639.
4(III) Jerónimo
∆ Guimarães, Azurém, (São Pedro), Cano, 11-Nov-1641.
5(III) Domingos
∆ Guimarães, Azurém, (São Pedro), Cano, 13-Abr-1644.
6(III) Catarina Barbosa
∆ Guimarães, Azurém, (São Pedro), Cano, 03-Jan-1647.
= Idem, 03-Mar-1670, com João de Oliveira, natural de Pencelo (São João Baptista).
Tiveram:
1(IV) Domingos
∆ Guimarães, Azurém, (São Pedro), Cano, 03-Abr-1671.
2(IV) António
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça do Mosqueiro, 02-Set-1677.
7(III) Maria Barbosa
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça do Mosqueiro, 17-Jul-1650.
† Guimarães, Azurém (São Pedro), 06-Out-1708.
= Idem, 15-Out-1673 com Domingos Vieira, c.g.
III SILVESTRE BARBOSA
∆ Guimarães, Azurém, (São Pedro), Cano, 03-Jan-1637.
† Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 27-Maio-1712.
= Guimarães, Mesão Frio (São Romão), 03-Jun-1659 com Isabel Fernandes. º Guimarães, Mesão Frio, lugar da Venda, Cruz d’Algola (?). † Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 29-Jun-1709. Filha de Jorge Gonçalves e de sua mulher Catarina Fernandes.
Tiveram:
1(IV) António
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 02-Abr-1662.
† Idem, 01-Abr-1663.
2(IV) Manuel
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 17-Fev-1664.
3(IV) Maria
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 16-Mar-1666.
4(IV) Luísa Barbosa
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 07-Ago-1669.
† Guimarães, Oliveira (Santa Maria), 21-Nov-1720.
= Guimarães, Selho (São Lourenço), 01-Ago-1691 com João Gomes Leitão. Fixaram residência na Oliveira onde tiveram geração.
3(IV) Frutuoso Barbosa, q.s.
4(IV) Francisco
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 29-Nov-1673.
5(IV) Joana do Espírito Santo
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça,
† Guimarães, Silvares (Santa Maria), 05-Fev-1721.
= Idem, 31-Jan-1710 com João Martins Leitão, c.g. em Silvares.
6(IV) Gaspar
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 06-Set-1679.
7(IV) André
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 08-Fev-1682.
8(IV) Clemente
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 03-Jan-1685.
9(IV) Carlos
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 08-Dez-1688.
Religioso.
IV FRUTUOSO BARBOSA
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 26-Set-1741.
† Idem, lugar da Venda, 26-Set-1741.
= Santa Maria de Sobretâmega, Vila de Canavezes, 01-Nov-1708 com Guiomar de Moura Coutinho. º Idem (?). Filha de Miguel de Moura Coutinho e de sua mulher Maria Teixeira. Tentei consultar os Moura Coutinhos no Felgueiras Gaio mas não encontrei este Miguel, todavia, pelos dados que fui colectando, ainda sem consultar os paroquiais de Sobretâmega, parece haver alguma ligação entre este e os Moura Coutinho do lugar de Santa Cristina freguesia de Santa Maria de Veade.
Tiveram:
1(V) Rosa Maria de Moura Barbosa
º Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 20-Maio-1711.
= Idem, 26-Abr-1731 com Diogo Manuel Lopes Peixoto. º Guimarães, Oliveira, Santa Maria, 22-Set-1709. Filho do Doutor Silvestre Lopes Ribeiro e de sua mulher Ângela Micaela Peixota. Neto paterno de Manuel Francisco, natural de Atães, [filho de Miguel Gonçalves e de sua mulher Maria Gonçalves] e de sua mulher Maria Lopes [Filha do sapateiro Francisco Ribeiro e de sua mulher Isabel Lopes, avós dos reverendos Francisco Lopes Ribeiro e de seu irmão João Lopes Ribeiro, vigário de Urgeses. Neto materno do boticário Diogo Peixoto de Azevedo e de sua segunda mulher Maria Pereira. Uma hipótese por confirmar, será este Diogo Peixoto de Azevedo mais um filho ilegítimo de Dâmaso Peixoto de Azevedo?.
A descendência deste casal que se fixou na Quinta de Pinheiro em Atães, onde faleceram, cruza-se com a casa de Agra em São Torcato, que trazia já o sangue dos Ribeiro Bernardes, se pretender mais informações é só dizer
Tiveram:
1(VI) Dona Teodora Teresa Margarida de Moura Peixota
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 06-Jun-1735.
= Guimarães, Atães, Santa Maria, 16-Set-1764 com Francisco Vicente Machado de Barros, de quem nos falam já os nobiliários, e cujos dados suponho já se encontam no Genea.
Teve mais irmãos em Atães dos quais existem inquirições de Genere.
2(VI) Miguel Peixoto
Prior
Processo n.º 10580, Pasta 479.
3(VI) Bernardo José Peixoto
Reverendo Padre.
Processo n.º 23162, Pasta 479.
4(VI) Carlos José Peixoto
Processo n.º 23157, Pasta 1044.
5(VI) Francisco Xavier Peixoto
Reverendo Abade.
Processo n.º 23162, Pasta 1045.
6(VI) Dona Maria Madalena Peixoto
6(VI) José Manuel Peixoto
Processo n.º 23157, Pasta 1044.
º Guimarães, Mesão Frio, (São Romão), 17-Nov-1751.
= Guimarães, Oliveira, Santa Maria, 27-Abr-1801 com Dona Rita Maria Peixoto. º Idem, 26-01-1773. Filha de Bento José Lopes Pacheco, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, e de sua mulher Dona Custódia Maria de Abreu, natural da Casa de Agra, São Torcato, e portadora do sangue dos Ribeiro Bernardes.
Tiveram:
1(VII) Miguel António Peixoto
º Guimarães, Atães (Santa Maria), Quinta do Pinheiro, 26-Dez-1801.
2(VII) Dona Maria José Bernardina Barbosa Peixoto
º Guimarães, Atães (Santa Maria), Quinta do Pinheiro, 05-Jun-1804.
3(VII) Diogo Manuel Moura Barbosa Peixoto
º Guimarães, Atães (Santa Maria), Quinta do Pinheiro, 27-Fev-1806. † Criança.
4(VII) Dona Francisca Madalena Barbosa Peixoto
º Guimarães, Atães (Santa Maria), Quinta do Pinheiro, 18-Jan-1807.
2(V) Carlos de São Boaventura Barbosa, aquando a Inquirição de 16-11-1730, mais tarde apadrinha como Doutor Carlos de Moura Coutinho, pelo que nos dá a entender que deve ter abandonado a vida eclesiástica, desconhecemos contudo se teve geração.
∆ Guimarães, Selho (São Lourenço), Bouça, 13-Jul-1715.
Relativamente a Joana do Espírito Santo e a Luísa Barbosa, de momento não poderei analisar em pormenor a sua descendência, apenas em Setembro, dado não ter os dados comigo. Caso pretenda informações de outros casais disponha, do mesmo modo que lhe agradecia informações complementares às expostas.
No que respeita a São Jorge de Selho, pela falta de um levantamento exaustivo, já merecido, limito-me a consultas esporádicas, pelo que não poderei esclarecê-lo muito mais. Devo apenas dizer-lhe que, pelo que expõe, efectivamente o Domingos nascido em 1806 deverá corresponder ao Domingos Pereira. Não será novidade para si, o facto de alguns apelidos permanecerem numa espécie de “estado de dormência”, vindo a surgir gerações depois, o facto de o pai de Ana Maria de Abreu se chamar António Dias, vem reforçar esta tendência, durante a sua vida Ana nunca usou o apelido Dias, vindo este ressurgir após a sua morte.
Cumprimentos:
Rui Faria.
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RE: Barbosa de S. Lourenço de Selho
Caro Rui,
Agradeço a qualidade da sua resposta.
Sempre impressionante o seu perfeito conhecimento da area.
As informaçoes complementares que eu posso trazer sao poucas e sao as seguintes :
A proposito de Frutuoso Barbosa, ja tinha notado certa forma de preeminência no seio da comunidade pelo que colhi da monografia de S. Lourenço de Selho, de Hilàrio Oliveira da Silva, na parte relativa à colocaçào do Sacràrio.
Na escritura de obrigaçào à fàbrica do azeite para a lâmpada do sacràrio (2 de fevereiro de 1736). Entre os outorgantes, logo a seguir ao vigàrio Daniel Gomes Claro, vem Frutuoso Barbosa « homem de negosio e hum dos Infansoes e governanssa da villa de Guimaraens e morador na sua quinta da Boussa e seu genrro Diogo Manoel Peixoto com elle morador » etc…
No fim do documento a ordem das assinaturas é invertida entre sogro e genro, igualmente a seguir à do vigàrio (Gualter da Costa da Quinta do Bouro vem logo depois deles). Alias o genro assina in extenso “Diogo Manoel Lopes Peixoto”, no que condiz plenamente com o nome que lhe é dado no NFP do Felgueiras Gaio.
Do processo de Luisa Barbosa para casar com o Familiar do Santo Oficio Joao Gomes Leitao, mercador (de pano de linho), em 1691, sabemos que era filha de Silvestre Barbosa, mercador (de pano de linho) e Isabel Fernandes.
Neta paterna de Joao Barbosa, n. do lugar da Bouça (S.L°. Selho)
e Margarida Nunes, n. de Entre-as-Vinhas (Azurem)
Moradores na rua do couro de baixo do arrabalde.
Neta materna de Jorge Gonçalves, n. do Monte (S. Salvador de Moure) conc. de Felgueiras
e Catarina Fernandes de Portela (S. Romao de Aroes) hoje conc. de Fafe
Moradores na Cruz de Argola (S. Romao de Mesao Frio)
Testemunhas dizem mais que Joao Barbosa era lavrador e carpinteiro
Que a familia de Isabel Fernandes residia na venda nova da Cruz de Argola.
Foi referida (por duas testemunhas) uma fama de Cristaos Novos por parte de Margarida Nunes, mais precisamente que os de Entre-as-Vinhas eram parentes de um Matias Pires, serralheiro, morador a tras do muro, arrabalde de Guimaraes, infamado de Cristao Novo.
Algum parente do pai de Margarida Nunes, Frutuoso Pires (+1642),?
Na base de dados Azurem do Site Neps nao vejo individuo de nome Matias entre os proximos dos « numerosos » Frutuosos Pires que aparecem ao principio do sec. 17.
Seja como for, o assunto nao foi além.
As tais famas eram devidas, segundo vem escrito, aos varios conflitos de Silvestre Barbosa a proposito de demarcaçoes de fazendas com pessoas de S. Lço Selho e arredores, mas que o nomes infames pelos quais foi chamado foram devidamente castigados por justiça por nao serem verdadeiros.
Da Inquiriçao de Genere do Padre José Barbosa Leitao (Processo n°19667, ano 1717), filho de Joao Gomes Leitao e Luisa Barbosa, tiramos que era neto materno de Silvestre Barbosa e Isabel Fernandes (e era afilhado de Frutuoso Barbosa).
Testemunha conheceu Gonçalo Francisco, sapateiro, e mulher Maria Fernandes irmà de Isabel Fernandes e màe de Manuel Fernandes Felgueiras.
Os Barbosas tiveram uma dupla aliança com os Leitoes de S. martinho de Leitoes, por Joana e Luisa, abrindo dois ramos com o apelido Barbosa Leitao, de um grupo muito ligado tambem ao negocio do pano de linho, com forte concentraçào de Familiares do Santo Oficio, e depois alguns religiosos. Temos neste grupo um membro da Academia de Guimaraes no sec. 18, D. Leandro de Santo Antonio, conego regular de Santa Cruz de Coimbra (filho de Luisa Barbosa).
As alianças que estudei a seguir para esses e aqueles sao com familias da burguesia, socialmente bastante homogeneas, de forma que vêm de facto referidas no NFP de Gaio, mas apenas na funçào de « distribuidoras de mulheres e dotes » :
- Rodrigues Mendes presigo :ja referidos no forum
- Ribeiros : uns tintureiros, abastados segundo me parece, de Creixomil / Candoso / Urgeses - descendentes de Martim Ribeiro, de S. Joao de Mosteiro de Vieira do Minho, que nao tive oportunidade de explorar, mas cujo filho Domingos Ribeiro sei casou em 1659 em Creixomil com Ana Francisca, antes de ser obrigado pela Camara em 1676 a moderar os abusos provocados pela sua « industria » (ja entao) em S.M. Candoso
- Pereiras Ribeiros : Familia do rico negociante Joao Pereira Ribeiro, do Paraiso, referido no trabalho de Adelaide Pereira de Moraes sobre a casa de Caneiros. Deparei-me tambem esses dias por acaso com um ramo brasileiro : Ribeiro Salgado, de Andrelandia, alias muito bem estudado e documentado na Internet.
Se tiver interesse por um ou outro desses « grupos » familiares basta dizer.
Contudo suponho que ja dispoe de elementos significativos sobre os casais de Joana do Espirito Santo Barbosa e de Luisa Barbosa.
Esperando que setembro nos traga noticias, como ficou dito.
Mais uma vez obrigado pela sua completa e interessante resposta.
Cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Domingos Ribeiro, Tintureiro
Escrevi :
"Domingos Ribeiro sei casou em 1659 em Creixomil com Ana Francisca, antes de ser obrigado pela Camara em 1676 a moderar os abusos provocados pela sua « industria » (ja entao) em S.M. Candoso."
Para ser mais claro, eram abusos no uso de aguas que nao eram de suas fazendas, e talvez podemos supor no plano ambiental, em prejuizo dos moradores e lavradores de S. Martinho de Candoso.
N.B.: Talvez seja este o Domingos Ribeiro que foi juiz dos tintureiros de Guimaraes em 1665.
C. S.
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RE: Barbosa de S. Lourenço de Selho
Caro Carlos,
Uma pequena correcção; o Francisco, filho de Fernão Gonçalves e de Catarina Barbosa nasceu a 08-Set-1615 e não a 02-Mar-1636.
Ainda assim, não sou o único a ter conhecimentos sobre Guimarães, também fico admirado com o à vontade com que se move pelo concelho e, como é óbvio, nunca sabemos tudo. O meu conhecimento, não é fruto exclusivo de um trabalho individual, firmando-se sobretudo em longos anos de pesquisa de vários investigadores, dos quais destaco o incansável trabalho da Doutora Norberta Amorim, que reuniram um conjunto substancial de dados que me é permitido consultar. Sem o acesso a tais informações não seria possível percorrer as gerações como se de um computador irrompessem.
A troca de informações é sempre enriquecedora, e este fórum, destaca-se não só pela quantidade, mas também pela qualidade de muitas das discussões.
De enorme valia a informação das naturalidades dos pais de Isabel Fernandes, mulher de Silvestre Barbosa, que desconhecia.
Um louvor ao trabalho do Padre Hilário Oliveira, cujo gosto pela História e erudição vieram enriquecer ainda mais o património vimaranense!
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RE: Ribeiro Bernardes (Fr. José)
Caro rui, e colegas interessados,
algum mateiral para o conhecimento dos Ribeiros Bernardes.
A Inquiriçao de genere de Manuel José Gomes de Abreu, (processo 17207, no A.D.B.) de Oliveira Santa Maria (conc. Vila Nova de Famalicao) contem dados sobre os Ribeiros Bernardes.
A màe do inquirido, Josefa Maria, era filha natural de Frei José de Jesus Maria e de Maria da Silva.
Frei José de Jesus Maria era filho de Antonio Ribeiro e Antonia de Sousa, do Rebolo, em S. Martinho de Candoso.
Parece que era afilhado do Reverendo Bento Ribeiro, abade de Guardizela, irmao do pai e de Catarina Ribeiro, irmà do dito, moradora em Prazins.
Era portanto um Ribeiro Bernardes.
cumprimentos
C. Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Diogo Gomes de Araujo,
Para documentar mais um pouco a casa de Corrondela, além do que ja foi dito, veja o Boletim de Trabalhos Historicos do arquivo Alfredo Pimenta, de Guimaraes, no Volume V, pag. 69 (nota1).
Pode consultar no site da Casa de Sarmento.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Estimado Carlos Silva,
Muito obrigado por mais esta dica.
Um abraço,
Diogo GA
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RE: S. Torcato e S. Lourenço (Guimarães)
Caro Diogo, e caros colegas,
Duas novas bases de dados. Desta vez do concelho de Guimaraes. Merece especial referência o facto de serem ambas da autoria do nosso excelente colega Rui Faria :
- São Torcato, Guimarães
(25-01-2007)
- Selho (S. Lourenço), Guimarães
(25-01-2007)
A Rui Faria, parabens, e muito obrigado...
e ao Neps, tudo como de costume...
Carlos Silva
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RE: S. Torcato e S. Lourenço (Guimarães)
Obrigado pela excelente dica e parabéns ao Rui Faria e ao NEPS!
Abraço,
Diogo
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RE: S. Torcato e S. Lourenço (Guimarães)
Caros colegas, infelizmente um problema ocorrido na transferência de ficheiros obrigou-nos a retirar a freguesia de Selho. Quanto a São Torcato, a base merecerá também nova revisão de modo a recuperar algumas ligações que poderão ter-se perdido, no entanto optamos por mantê-la para consulta dos interessados.
Cumprimentos
Rui faria.
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RE: Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro Rui Faria
Desde já parabens pelo seu excelente trabalho.
Não sei se entretanto avançou mais nos Abreus, mas na base do Genea aparece uma Jerónima Dias natural de Guimarães, Candoso (São Martinho) casada com Pedro Abreu nascido supostamente em 1712.
Deste casal surgem três filhos:
- Domingos de Abreu nascido cerca de 1712 em Guimarâes, Candoso (Santiago), que terá casado com sua sobrinha, Inês Angélica Maria de Abreu, filha de sua irmã Maria de Abreu.
- Maria de Abreu nascida em 1710 que casou com Pedro Abreu.
- Antónia Maria de Abreu casada com Jerónimo Fernades de Lemos, a filha destes Ana Joaquina de Abreu Lemos terá nascido em 1730 em Guimarães, Selho (São Jorge)
Como Podemos constatar a data de nascimento de Pedro de Abreu em 1712 terá inevitavelmente de estar errada.
Surge tambem a dúvida se estes Abreus são originários de Guimarães e passaram ao Marco de Canaveses por via do casamento, ligando-se aos Lemos, ou se estes Lemos são tambem originários de Guimarães.
Caso tenha tropeçado nestes Abreus, Lemos e Dias e tenha dados adicionais que permitam corrigir datas e determinar as respectivas ascendências ficaria muito agradecido se tivesse a amabilidade de os partilhar.
Com os melhores cumprimentos
MPA00
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RE: Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro Carlos Silva
Só recentemente tomei conhecimento deste tópico.
Pelo que entendi estuda e investiga o ramo dos Abreus, tal como referi neste tópico ao confrade Rui Faria tenho interesse pelo ramo ascendente de Inês Angélica Maria de Abreu, cujos dados aqui na base do Genea, nomeadamente a data de nascimento de seu avô Pedro Abreu em 1712 se encontra certamente errada.
Caso tenha elementos que permitam corrigir ou acrescentar dados neste ramo de Abreu de Candoso agradecia a amabilidade de os partilhar.
Melhores cumprimentos
MPA00
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RE: Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro MPA00, infelizmente não poderei adiantar mais informações acerca da família em causa visto não ter aprofundado as investigações. É bastante provável que o tronco comum esteja no casal do Outeiro (Francisco Fontes e Violante de Abreu), mas não passa de uma hipótese. Como são casos já sinalizamos sempre que deparar com documentação a respeito terei todo o gosto em partilhá-la.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro colega,
Julgo que vai conseguir os dados que pretende na troca de mensagens seguintes :
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=358&fview=e
mas tambem nos topicos seguintes :
Costados de Serpa Pinto (II)
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=33152
Costados de Serpa Pinto (III)
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=33204
Lemos da casa de Carrapatelo
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=26855
e alguns topicos mais, que vai achar com uma pesquisa nas mensagens do forum usando como chave de pesquisa as palavras « Abreu de Candoso » e « Lemos de Selho ».
Espero que seja frutifero.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro Carlos Silva
Agradeço a informação que é de facto aquilo que procuro.
Fico feliz por este forum permitir estra troca de informações.
Melhores cumprimentos
MPA00
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Familia Pinto de Faria
Bom dia
Rui
Como já percebir vc gosta de ajuda aki no forum será q vc nao sabe nada sobre esta familia eu tb nao tenho mt informação mas vcs tem mas experiencia nisto quero ajudar esta familia a achar sua origem, mas uma vez mt obg.
Nome: Carlos Pinto de Faria,
Filho de: José Pinto de Faria Junior e de Maria do Carmo Faria
Sobrinho de: Rodrigo Teixeira Bessa
Nascido: 19 de março 1893
Ano de chegada ao Brasil:1910
Distrito: Viana do Castelo
Conselho: Funchal
Freguesia: Sé
Carlos Pinto imigrou para o Brasil, ainda jovem e neste País residiu até o seu falecimento.
Quero obter mais informações, sobre a origem portuguesa, e parentes, ainda vivos.
Não temos certeza do Distrito, freguesia e conselho.
Se alguem sabe algo desta familia por favor me ajude com uma certa urgencia.
Tem uma importância muito grande para mim e os parentes do mesmo.
Marcia Moares
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RE: Familia Pinto de Faria
Cara Márcia,
Será difícil poder ajudá-la. Segundo os dados que apresenta, não é muito clara a naturalidade de Carlos Pinto, seria natural do Distrito de Viana tendo partido para o Brasil da freguesia da Sé no Funchal?
Pelo site do Arquivo Distrital do Funchal poderá solicitar uma pesquisa no dito ano. Encontramos aí a casar um José Pinto de Faria Júnior com uma Maria Figueira Quental na Sé em 1906, livro 6446 A, folha 36.
www.arquivo-madeira.org/
Boa pesquisa!
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Ribeiro de Faria, Guimarães
Caros Carlos Silva e Rui Faria,
Ando a tentar entroncar os meus antepassados "Ribeiro de Faria" nos Ribeiros senhores da Casa de Torrados, em Guimarães. Não tenho fundamento nenhum para isso, a não ser coincidências geográfica e onomástica.
Eu tenho uma antepassada directa Briolanja de Faria casada com Manuel de Goes (devem ter nascido por volta de 1520-1530). A minha hipotese é que essa Briolanja de Faria era filha de outra Briolanja de Faria e de seu marido Pedro Vaz Golias (ou Ribeiro Golias), Sr. da Casa de Torrados, em Guimarães. Isso explicaria o apelido Ribeiro de Faria nos descendentes da minha Briolanja de Faria (incluindo o filho dela, meu antepassado, Gonçalo Ribeiro de Faria). Cronologicamente, também encaixa bem. Mas esses são tempos muito remotos, para os quais há poucos documentos, o que torna mais dificil investigar essa minha hipotese. Segundo a habilitação para o Santo ofico do marido duma neta desse casal, Briolanja de Faria e Manuel de Goes eram dos lados de Santa Ovaya de Barrosas.
Repare também que a associação Faria/Goes é já dada pelo Gayo: um dos três filhos de Pedro Vaz Golias e Briolanja de Faria (Salvador Ribeiro de Faria) era casado com Maria Godins da Fonseca. Ela também aparece em outros titulos do Gayo como Maria de Goes. Isso levou-me a pensar que talvez a minha Briolanja de Faria tenha sido irmã do Salvador Ribeiro de Faria, e que o marido dela Manuel de Goes tenha sido irmão da Maria de Goes mulher do Salvador. Estariamos assim presente um caso de 2 irmãos casarem com 2 irmãos, o que era frequente nesses tempos remotos.
Não sei se pode ajudar, nem se tem conhecimento sobre essa minha gente. Foi um tiro no escuro. Mas como tem muitos dados sobre familias dos lados de Guimarães, talvez possa ajudar ou pelo menos indicar alguma pista a seguir.
Agradeço desde já a atenção.
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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Ribeiro de Faria, Guimarães
Caros Carlos Silva e Rui Faria,
Ando a tentar entroncar os meus antepassados "Ribeiro de Faria" nos Ribeiros senhores da Casa de Torrados, em Guimarães. Não tenho fundamento nenhum para isso, a não ser coincidências geográfica e onomástica.
Eu tenho uma antepassada directa Briolanja de Faria casada com Manuel de Goes (devem ter nascido por volta de 1520-1530). A minha hipotese é que essa Briolanja de Faria era filha de outra Briolanja de Faria e de seu marido Pedro Vaz Golias (ou Ribeiro Golias), Sr. da Casa de Torrados, em Guimarães. Isso explicaria o apelido Ribeiro de Faria nos descendentes da minha Briolanja de Faria (incluindo o filho dela, meu antepassado, Gonçalo Ribeiro de Faria). Cronologicamente, também encaixa bem. Mas esses são tempos muito remotos, para os quais há poucos documentos, o que torna mais dificil investigar essa minha hipotese. Segundo a habilitação para o Santo ofico do marido duma neta desse casal, Briolanja de Faria e Manuel de Goes eram dos lados de Santa Ovaya de Barrosas.
Repare também que a associação Faria/Goes é já dada pelo Gayo: um dos três filhos de Pedro Vaz Golias e Briolanja de Faria (Salvador Ribeiro de Faria) era casado com Maria Godins da Fonseca. Ela também aparece em outros titulos do Gayo como Maria de Goes. Isso levou-me a pensar que talvez a minha Briolanja de Faria tenha sido irmã do Salvador Ribeiro de Faria, e que o marido dela Manuel de Goes tenha sido irmão da Maria de Goes mulher do Salvador. Estariamos assim presente um caso de 2 irmãos casarem com 2 irmãos, o que era frequente nesses tempos remotos.
Não sei se pode ajudar, nem se tem conhecimento sobre essa minha gente. Foi um tiro no escuro. Mas como tem muitos dados sobre familias dos lados de Guimarães, talvez possa ajudar ou pelo menos indicar alguma pista a seguir.
Agradeço desde já a atenção.
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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RE: Familia Pinto de Faria
Caro Rui
Acho q nao e o mesmo pq quatro anos depois o CARLOS PINTO DE FARIA chegou ao Brasil, mas foi exatamente por esta informação q eu achei q ele teria parentes em Sé. mas pelo q estão me informando nao tem nada a ver DISTRITO DE VIENA com a freguesia da SÉ.
Realmetne esta tudo mt confuso rs mas, comecei a um ano atras e parei desta vez só vou sosega qdo conseguir algo mas concreto pelo menos rs.
Mesmo assim mt obg.
Direct link:
RE: Familia Pinto de Faria
Rui pesquisando no site q vc me indicou achei estas informações:
Autor/Inventariante José Lourenço de Faria e; MARIA JOSÉ PINTO FARIA, sua mulher
Réu/Inventariante Maria da Natividade Conceição de Faria e Freitas, sua filha
Tribunal Juízo de Direito da Comarca do Funchal
Tipologia Autos cíveis de inventário obrigatório
Ano Início 1948
Ano Fim 1949
Cx 2415
Nº 8
Cota Antiga
Nº Original
Processo Nº 14
Classificação Inv. Obrigatório
Juízo 1.º Tribunal
Secção 3.ª Secção
Freguesia Santo António
Assunto
Apensos
Observações
SERÁ Q TEM ALGUMA LIGAÇÃO, SERÁ Q ELA ERA IRMA DE José Pinto de Faria Junior, COMO PODERIA VER ISTO??
E TEM OUTROS DISTRITOS Q TEM SITES Q EU POSSA FAZER O MESMO TIPO DE PESQUISA?
SUA AJUDA ME DEU ANIMO
OBG
MARCIA MORAES
PS.: SOU INEXPERIENTE EM RELAÇÃO ESTE TIPO DE PESQUISA MAS ESTOU GOSTANDO MT NAO SÓ DE AJUDAR UMA FAMILIA COMO TB DA PESQUISA DO CONHENCIMENTO Q ESTOU RECEBENDO.
Direct link:
RE: Familia Pinto de Faria
Cara Márcia,
Escrevendo para o Arquivo da Madeira poderá confirmar se Carlos Pinto de Faria nasceu ou não na Sé na data que aponta, 19 de Março 1893. Através do e-mail eles confirmam se o acto ocorreu ou não e poderá requisitar, mediante os devidos emolumentos, a cópia do documento. A equipa do arquivo parece primar pela excelência e com facilidade, creio eu, lhe darão informações. O José Pinto de Faria Júnior casado em 1906, livro 6446 A, folha 36, poderá ser irmão de Carlos, ou mesmo seu pai a casar segunda vez, assim como a Maria José Pinto de Faria que apontou poderá ser irmã de Carlos, todavia só poderá confirmar ou refutar tais hipóteses se contactar o arquivo e pedir dados sobre estes actos.
Cumprimentos
Rui Faria
Direct link:
RE: Ribeiro de Faria, Guimarães
Caro João Brás a sua dedução é efectivamente demasiado tentadora, mas desconheço qualquer documento que a confirme ou desminta. Talvez o confrade Carlos Silva possa ajudar. Caso tropece em algum dado de relevo notificá-lo-ei.
Cumprimentos,
Rui Faria
Direct link:
RE: Ribeiro de Faria, Guimarães
Caro Rui Faria,
Bem como tinha dito, foi um tiro no escuro. Mesmo assim, agradeço a atenção.
Cumprimentos,
JOAO
Direct link:
RE: Ribeiro de Faria, Guimarães
Caro João Brás,
Do meu lado nao vejo nada a acrescentar que o possa ajudar.
Sobre a familia que procura estudar o melhor "especialista" que eu conheça é o nosso muito excelente colega Fernando Camelo, que frequenta e ilustra os topicos deste forum.
Nao sei dizer melhor. Lamento nao ajudar de forma mais decisiva.
Melhores cumprimentos.
Carlos Silva
Direct link:
RE: Ribeiro de Faria, Guimarães
Caro Carlos Silva,
Agradeço a atenção, mesmo assim. Vou ver então se o confrade Fernando Camelo pode ajudar.
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
Direct link:
RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caríssimo Diego de ARAUJO...
Estou procurando meus parentes em Portugual da familia "de araujo" da região de arcos de valdevez.
vc poderia me instruir se já esteve em contacto com estas pesquisas???
o Presidente da Câmara de Arcos de Valdevez é Francisco de Araujo mas não sei se é meu parente....
Já mandei e-mail pra ele, mas não tive resposta. meu e-mail é emirbraz@yahoo.com.br.
se puder me ajudar ou se puder indicar um genealogista para fazer a pesquisa eu contrato.
espero sua resposta. fique com Deus...
abraços
Direct link:
RE: Barbosa de S. Lourenço de Selho
Caro Carlos Silva e Rui Faria,
Estou a ler e re-ler tudo que escreveram sobre os nossos antepassados em Guimaraes. So há pouco tempo
discobri este "gente".
Somos decendentes do Carlos José de Moura Peixoto. Este Carlos José de Moura Peixoto casou com Ana
Luisa de Almeida e Lima em Macieira de Sarnes,Oliveira de Azemeis. Tiveram 11 filhos, um deles José Carlos
de Moura Peixoto e este deixou-nos um diário em que relate vários acontecimentos históricos e mais
umas (bastantes) documentos. Toda este papelada não me pretençe mas me deixaram fazer um scan
e a semana passada uma "prima" decendente dum outro filho do Carlos José de Moura Peixoto Chamado
Miguel (Antonio) de Moura Peixoto casado com Herculana Augusta de Castro Corte Real,deu-me mais papeis
para fazer scans.
A minha pergunta e este: Quer que envio os dados que tenho? Ainda tenho muito trabalho para frente mas
posso tembem mandar em parcelas.
A Segunda pergunta e ; Tem mais informações sobre o Diogo Peixoto de Azevedo?
Ficava muito grato se me podia dar mais informações.
PF me desculpa o meu Português macaronico mas sou Holandesa e nunca aprendi a Vossa lingua direito.
Um grande abraço amigo,
henriette verharen
Direct link:
RE: Barbosa de S. Lourenço de Selho
Cara Henriette Verharen,
Tem obviamente interessse. Vou propor contacto por via do moderador.
Muito obrigado.
Abraço
Carlos Silva
Direct link:
RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui Faria.
Desculpe-me tambem a mim por esta intromissão, será que nas bases de dados do Neps, algumas delas não publicadas como diz, existem alguns assentos de Creixomil? Estou interessada no apelido Pereira de Lima, o último dos quais meu trisavô José Pereira de Lima, que parece ter nascido em 30 de Janeiro de 1820 (não está confirmado).
Tenho acompanhado o seu louvável empenho neste fórum e não só, por isso me atrevo a incomodar.
Melhores cumprimentos
Stella
Direct link:
RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Miguel Mendonça
Pelo que aqui diz, somos ambos descendentes de Domingos Joaquim Ferreira Dias, do Casal de Ouvinho, em Santa Leocádia de Briteiros, que tinha o privilégio das Tábuas Vermelhas. Esta propriedade, que frequentei desde criança, ainda pertence a uma tia materna minha. No seu texto e no Geneall ele aparece como Domingos José Joaquim Ferreira Dias, mas nunca encontrei documentos em que ele apareça com o nome José. Não tenho qualquer dúvida que é a mesma pessoa porque desde pequeno ouvi contar histórias da família, neste caso materna, e sabia perfeitamente que o meu bisavô João Ferreira de Araújo Guimarães, começou a sua vida profissional a trabalhar com o seu tio João Ferreira Dias Guimarães (também não o conhecia usando o apelido Rodrigues), rico negociante no Porto e morador na rua dos Clérigos. O meu bisavô, era uma boa figura, louro e de olhos verdes (cheguei a ver uma fotografia dele, hoje perdida; quase todos estes Ferreiras, de Briteiros, eram louros e de olhos claros, uns azuis e outros verdes) e veio depois a morar na rua da Fábrica, numa casa que, com o jardim e/ou quintal, ocupava metade de um quarteirão entre esta rua e a dos Clérigos. Mas voltando ao Domingos Ferreira Dias, pelas datas, penso ter sido este o que esteve no exército no Porto, durante as invasões francesas. O pai tendo sido chamado para o serviço militar, enviou o filho no seu lugar. Durante esses confrontos no Porto, passou fome e chegou a comer ratos para sobreviver. Suponho ter sido a sua primeira mulher e minha antepassada Maria Joaquina da Costa, ou a sua sogra Maria Rosa Ferreira de Sousa quem recebeu os soldados franceses que apareceram em Briteiros, lhes deu de comer e beber até caírem para o lado, e quando estavam todos a dormir ferrados, mandou os criados pô-los em cima de carros de bois, ataram-nos e largaram-nos na Morreira a uns bons quilómetros de distância, na estrada que liga Guimarães a Braga. Quando acordaram nem sabiam onde estavam. Mas deixemos estas histórias saborosas e regressemos mais uma vez ao Domingos Joaquim Ferreira Dias. Ele casou a primeira vez com Maria Joaquina da Costa, que faleceu em 1815, e voltou a casar com Ana Maria Duarte Rodrigues. Do primeiro casamento o Domingos só teve um filho, de quem descendo, e do segundo teve o João Ferreira Dias Guimarães. Tenho a ascendência paterna de João Ferreira Dias Guimarães amplamente pesquisada e coloquei-a no Geneall, mas seria bom afinar os nomes com base em documentação, ou como eles de facto os usaram (no meu critério pessoal), e fazer a ligação do João Ferreira Dias Guimarães aos seus ascendentes. Também incluí neles, a Josefa Maria Ribeiro, filha natural de João Ribeiro Bernardes e de Catarina das Neves. Se vir a ascendência de Domingos Joaquim Ferreira Dias (sem o José), casado com Maria Joaquina da Costa, pode recuar umas gerações. Talvez venha a saber mais no futuro, ou pelo aprofundamento da pesquisa em arquivo, ou porque há documentação familiar proveniente dessa quinta, até uma época relativamente recuada, mas ainda não tive tempo de a estudar.
Disse-me a minha mãe, que um dia a minha avó viu um dia na Ordem do Terço, no Porto, na rua quem desce por trás do Teatro de S. João para S. Bento, entre os retratos dos (membros ou beneméritos?), o do João Ferreira Dias Guimarães. Valeria a pena confirmar esta notícia. No livro "Seabras de Mogofores" do José Seabra da Costa Reis e do primo, há um ramo com uma ligação ao João Ferreira Dias Guimarães e tem lá alguma informação, embora não sobre a sua ascendência mais recuada, da qual o Zé não tinha conhecimento.
Pela sua mensagem também fiquei a saber mais umas gerações de antepassados maternos de João Ribeiro Bernardes que desconhecia e que, segundo afirma, lhe foram facultados pelo João Noronha Ozório, curiosamente também meu parente pelo lado Noronha e Menezes, uma vez que pelo lado paterno descendo do primeiro morgado das Corujeiras. Mais curioso ainda, eu e o Carlos Paulo Silva que tem participado neste tópico, descobrimos neste fórum que temos antepassados comuns, relativamente próximos. Mundo pequeno...
Abraço,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Nuno,
Penso que o Miguel já não responde por este Username de 2006 pelo que, se desejar, o melhor será contacta-lo através do email por ele indicado na mensagem: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=215770#lista
Cumps
António
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro António
Agradeço-lhe a sua informação.
NBA
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Cara Stella,
As bases do NEPS não publicadas estão apenas acessíveis aos investigadores do núcleo. Uma vez que já não faço parte desse grupo de investigadores, não estou em condições de lhe fornecer qualquer informação sobre o assunto. Contudo, caso encontre nas minhas notas e pesquisas alguma referência à pessoa em causa, terei todo o gosto em partilhar a informação consigo.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui Faria
Muito obrigada pela prontidão da sua resposta e disponibilidade de colaboração.
Cumprimentos
Stella
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Nuno Borges de Araújo,
Os Marques do Ouvinho descendem de Marcos Álvares, senhor do Outeiro do Ouvinho, propriedade foreira ao Cabido e de sua primeira mulher Maria Álvares. Seus filhos adoptaram o apelido Marques e difundiram-no por uma vasta área do concelho de Guimarães, inclusive assentaram na vila, onde alguns foram importantes mercadores. O apelido circulou pelos dois prazos do Ouvinho, o de Cima e o de Baixo. Deste casal também descende o confrade João Afonso, estudioso empenhado destas matérias.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Não resisto a sugerir-lhe uma resposta tirada da minha árvore: sou descendente de D. Pedro I, do Bispo que o casou com D. Inês de Castro, e de dois dos homens que a mataram (o Coelho e o Pacheco). Que pensariam eles se soubessem que descendentes seus se iriam casar e ter descendência?
NBA
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Rui Faria
A mensagem anterior devia ter aparecido acima, a seguir à sua sua frase «É sempre surpreendente ver a ramificação de uma árvore genealógica. Nestas alturas questiono-me qual sería o pensamento a assaltar a mente de algum dos seus ascendentes se de alguma forma pudesse antever estes percursos de vida!», mas veio aqui parar.
Relativamente aos Marques do Ouvinho agradeço-lhe muito essa informação. Até ao momento, consegui recuar por dois ramos Marques, um de Ouvinho de Cima e outro de Baixo, ambos meus antepassados até meados do século XVIII. Também localizei vários Marcos Álvares, do Ouvinho, aparentemente pessoas diferentes, todos nos finais do século XVI, e bastante descendência de um deles, do Outeiro, como refere. Simplesmente ainda não consegui estabelecer a ligação entre os finais do século XVI e meados do século XVIII. Faltam-me portanto algumas gerações, ou elementos seguros que possam identificar entre os descendentes de Marcos Álvares os meus antepassados. A pesquisa resultou da consulta de livros de prazos? Agradecia os dados que me puder disponibilizar, ou se não for possível, saber onde se encontra a documentação que permite obter esses dados. Livros de prazos da Colegiada de Guimarães no Arquivo M. Alfredo Pimenta?
Fico a aguardar a sua resposta com muita curuiosidade. Os meus cumprimentos,
Nuno B. A.
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Nuno Borges de Araújo,
De facto a quantidade de Marques não ajuda, antes pelo contrário, dificulta bastante a tarefa de diferenciação das linhagens. Para complicar ainda mais este cenário, deparamos com um registo de casamento lacunar no que respeita à filiação dos conjugues e mesmo um provável sub-registo por parte do pároco.
Quanto aos Marcos Álvares, identifiquei dois, um casado com Maria Álvares e outro com Domingas Fernandes, resta saber se não será o mesmo casado duas vezes. Deste último encontramos dote de casamento [AMAP: Notarial n.º 30, fl. 105 a 106 v, 20-Maio-1592].
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Rui Faria
Obrigado pela sua informação. Então a ligação às gerações mais recentes é, pelo menos por enquanto, apenas uma dedução baseada na origem do patronímico e no lugar onde viveram?
Eu encontrei os seguintes Marcos Álvares em Briteiros (alguns deles, embora contemporâneos, podem eventualmente ser o mesmo ou corresponder a uma geração diferente da mesma família):
Marcos Álvares, do Outeiro, em Santa Leocádia de Briteiros. Cas. c. Ana Gomes e moradores no lugar do Sirgal (hoje Serigal) na mesma freg.ª. Suponho que a família de Ana Gomes vivesse no Serigal e que o marido, depois do casamento, tenha ido para lá viver. Tenho vários filhos deste casal registados, que por sua vez casaram em finais do séc. XVI ou início do XVII, com bastante geração que se espalhou pela freguesia e região. Este Marcos Álvares tem um neto baptizado em 1603 que também se chama Marcos.
Marcos Álvares casado com Domingas Fernandes, que foram moradores no casal do M.º de Riba, em Santa Leocádia de Briteiros, com pelo menos um filho e netos; outro Marcos Álvares casado com Marta (pode ser erro de leitura meu...) Álvares, moradores em Santa Leocádia, que tiveram pelo menos quatro filhos.
Marcos Álvares (um outro ou um destes?), de quem não se refere a esposa, mas que viveu em Ouvinho, Santa Leocádia e teve pelo menos dois filhos em finais do séc. XVI e início do seguinte e ainda uma filha natural de Isabel, solteira, filha de Margarida Jorge, do Funchal (não sei onde fica, e não creio que seja da Madeira).
Pelas datas, nenhum destes três pode ser o neto do casado com Ana Gomes.
O resultado destes Marcos Álvares que, como disse, nalgum caso pode ser o mesmo, que casou mais do que uma vez, e da sua numerosa descendência, é que no séc. XVII encontro Marques espalhados por muitos dos lugares de Santa Leocádia de Briteiros, e isto bem como a informação deficiente de muitos registos dificulta muito a tarefa de reconstituição familiar.
Interessante é perceber, não só por este caso, como por outros, que os patronímicos ainda se usavam regularmente no vale do Ave no séc. XVI.
Nuno Borges de Araújo
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Nuno Borges de Araújo
Em 1593 Domingas Fernandes viúva de Sebastião Gonçalves, do casal da Lomba de Santa Leocádia contrata o casamento de sua filha com Luzia Gonçalves com António Marques filho de Marques Álvares, este provavelmente marido de Maria Álvares e creio casado em segundas núpcias com Domingas Fernandes. Dota o dito Marcos Álvares a seu filho as uveiras da Levada do Ouvinho.
Em 1588 António Anes e sua mulher Catarina Fernandes doam o casal do Ouvinho foreiro à Colegiada, a seu filho, Gonçalo Fernandes, estante em Lisboa, vindo o dito casal por linha feminina, pela mãe de Catarina Fernandes de nome Branca Afonso.
Em 1601 o senhor da Quinta do Sirgal Tristão Gomes e sua mulher Maria Dias, dotam sua filha Ana Gomes para casar com Salvador Marques filho de Marcos Álvares e de sua mulher Maria Álvares
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Na verdade demasiado irónico...
Rui Faria
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RE: Marques de Briteiros
Caro Nuno Borges de Araújo
Acabei de ler a sua troca de mensagens sobre este tema, os Marques de Briteiros, que tenho pesquisado, por serem meus antepassados. Não tem sido nada fácil, dado encontrar vários registos de casamento sem a indicação do nome dos pais, sobretudo na 2ª metade do séc. XVII. Em alguns casos tenho conseguido avançar para a geração anterior, através de pesquisa mais exaustiva, e da habitual preciosa ajuda do confrade Rui Faria. Devo referir-lhe que, conseguindo dar esse salto, os registos da 1ª metade do séc. XVII são bastante completos, assim como do final do séc. XVI, em que o livro P115, 1º de S. Leocádia, tem, frequentemente, registos de casamento com os nomes e moradas dos pais, desde 1577, salvo erro.
Referiu ter "parado" em alguns antepassados do séc. XVII. Se quiser indicar-me os casais em que "emperrou", pode ser que coincidam com as minhas pesquisas em que consegui seguir em frente.
Referiu o Casal do Ouvinho de Baixo. Provavelmente encontrou o casal Manuel Marques e Angela Francisca Dias, que aí moravam, e que casaram a 4.6.1684, em S. Leocádia(registo sem o nome dos pais). Se fôr esse o caso poderei ajudar.
Devo referir, que todas as pesquisas dos Marques( e encontrei muitos antepassados com esse apelido em S. Leocádia) "terminam" sempre em Marcos Alvares e Marta Alvares, do Outeiro, que terão nascido em meados do séc. XVI. Como refere o confrade Rui Faria, Marcos poderá ter casado em 2.as núpcias com Domingas Fernandes. Sabemos que há filhos, com Domingas Fernandes, que também usaram o apelido Marques, mas nenhum é meu antepassado.
Fico à sua disposição para troca de informações sobre estes antepassados, que parecem ser comuns.
Melhores cumprimentos
João Afonso
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RE: Marques de Briteiros
Caros Rui Faria e João Afonso
Agradeço o vosso interesse e disponibilidade em ajudar neste 'imbroglio' de Marques. Todas estas informações são muito interessantes para mim.
O António Marques que casou com Lucia (ou Luzia) Fernandes (ou Gonçalves) e foram moradores no Casal da Lomba, era filho de Marcos Álvares, do Outeiro, em Santa Leocádia de Briteiros, e de sua mulher Ana Gomes (e não de Maria Álvares), que foram moradores no Serigal, na mesma freg.ª.
Não encontrei os nomes que refere na doação a Gonçalo Fernandes, no entanto, os apelidos mais antigos que encontrei no lugar do Ouvinho, depois começou a dizer-se de Ouvinho, nos registos de óbito dos paroquiais na segunda metade do séc. XVI são Fernandes, alguns mesmo com nomes próprios na forma espanhola, como Diego.Fernandez, do Ouvinho, que faleceu em 1574 sem testamento, "por ser abastado". Também lá aparece um Giraldo Fernandez, que deve ser o que a minha mãe, bem ou mal dizia ser nosso antepassado, e por causa do qual estive quase a levar com este nome.
Ana Gomes, filha de Tristão Gomes, do Casal do Barreiro, freg.ª de S.ta Maria de Souto (Guimarães), e sua mr. Maria Dias, do Casal do Serigal, onde foram moradores, de facto casou com Salvador Gomes a 25 de Março de 1601 em Santa Leocádia. Este Salvador Marques era irmão inteiro do António Marques, acima referido, casado com Luzia Fernandes, e portanto filho de Marcos Álvares e de Ana Gomes.
Os antepassados mais antigos que encontro no meu 'regresso arbóreo' são os seguintes casais. Uns descendentes ambos vieram-se a ligar por casamento:
CUSTÓDIA FRANCISCA MARQUES, fal. depois de 23.01.1768. Cas. c. JOÃO DIAS, fal. antes de 23.01.1768. Moradores no lugar de Ouvinho de Cima, em S.ta Leocádia de Briteiros (Guimarães). Fizeram testamento aos 13.12.1764
e
MARIA MARQUES. Cas. c. JERÓNIMO FERREIRA, fal. antes de Out. de 1735. Moradores no lugar de Ouvinho de Baixo, em S.ta Leocádia de Briteiros.
Destes até hoje tenho a ligação feita.
Cumprimentos a ambos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Marques de Briteiros
Caro João Afonso
O casal Manuel Marques e Ângela Francisca Dias são os seguintes, que retiro das minhas notas:
MANUEL MARQUES, n. aos 07.01.1663, no Casal do Serigal, em S.ta Leocádia de Briteiros. Lavrador, Familiar do Santo Ofício (A.N.T.T., maço.º 85, diligência 1610; proc.º dat. de 08.01.1703). Seg. este proc.º (ib., fl. 2) era cristão-velho, sabia ler e escrever, era rico e vivia "limpa e abastadamente" (ib., fl. 22). Cas. aos 04.06.1684, c. ÂNGELA FRANCISCA CARDOSA, ou FRANCISCA ANTUNES, que foi b. aos 13.05.1660, ib., nat. do Casal de Ouvinho de Baixo, fal. aos 15.01.1702, em S.ta Leocádia de Briteiros. Foram seus padrinhos de baptismo Pedro Lopes, do lugar da Torre, freg.ª de Briteiros, e Maria Francisca, mr. de António Marques, do Serigal, que deve ser o pai do seu marido. Manuel Marques e Ângela Francisca foram moradores no Casal de Ouvinho. Esta era filha de Bartolomeu Novais, do lugar da Riba [de Arriba] na freg.ª de S.to Estevão [de Briteiros], lavrador, e de sua mr. Francisca Dias ou Francisca Antunes, do Casal de Ouvinho de Baixo, na freg.ª de S.ta Leocádia de Briteiros. Neta pat. de Sebastião Novaes e de sua mr. Antónia Gonçalves, naturais da freg.ª de S.to Estevão [de Briteiros], lavradores, moradores no Casal da Riba [de Arriba] na mesma freg.ª. Neta mat. de Lourenço Antunes, nat. de S.ta Leocádia de Briteiros, e de sua mr. Catarina Lopes, nat. de S.ta Maria de Souto (Guimarães), lavradores e moradores no Casal de Ouvinho, em S.ta Leocádia de Briteiros.
Este Manuel Marques era bisneto paterno do casal Marcos Álvares e Ana Gomes que acima mencionei, por esta via:
I Marcos Álvares, cas. c. Ana Gomes
II Salvador Marques, cas. c. outra Ana Gomes
III António Marques, cas. c. Maria Francisca
IV Manuel Marques, cas. c. Ângela Francisca Cardosa ou Francisca Antunes [ou Dias].
Numa das minhas idas à TT tirei cópias do referido proc.º de Familiar do Santo Ofício que terei na minha papelada.
Cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Marques de Briteiros
Caro Nuno Borges de Araújo
Agora que contamos com o contributo do confrade João Afonso, que desde já agradeço, a partilha tornar-se-á ainda mais enriquecedora.
Pois bem, confesso que desconhecia a existência de um Marcos Álvares casado com uma Ana Gomes. Na escritura de dote de António Marques, omite-se o nome da mãe do esposado pelo que o tomei como filho de Marta Álvares e não de Ana Gomes.
Contudo, no que respeita à irmandade inteira de António Marques e Salvador Marques ficam algumas dúvidas, isto porque no dote de Salvador Marques com Ana Gomes é clara a filiação mencionada, Marcos Álvares e Marta Álvares.
A confirmar-se a hipótese de serem meios-irmãos, que me parece bastante provável face à documentação, a não ser que os paroquiais o desmintam, temos que Marcos Álvares foi casado duas vezes; a primeira com Ana Gomes, a segunda com Marta Álvares e um possível terceiro matrimónio com Domingas Fernandes.
Veja-se que algumas das propriedades referidas nos dois dotes que seguem abaixo, são as mesmas. A António Marques é dotado uma metade das uveiras do Loural e a Salvador Marques com a outra metade.
Notarial n.º 31
Tabelião António Fragoso
Fl. 1 a 3
Ano de 1593 a 30 de Dezembro
Instrumento de dote e casamento
Na vila de Guimarães no Sabugal no quintal das casas de Francisco Dias cavaleiro Fidalguo estando aí presentes Domingas Fernandes viúva que ficou de Sebastião Gonçalves moradores no casal da Lomba sito na freguesia de Santa Leocádia de Briteiros do termo desta vila por ela foi dito em minha presença que estava contratada e concertada com Marco Álvares morador na dita freguesia que presente estava de casar sua filha Luzia Gonçalves com António Marques filho do dito Marcos Álvares que presente estava […] e casando lhe dava o seguinte disse ela que possuía por título de prazo o casal de Lomba que disse ser a primeira vida de que é senhorio proprietário o Senhor Manuel de Almeida a quem paga o foro e renda e que é contente de dar em dote e casamento o dito casal da Lomba ao dito António Marques para casar com sua filha Luzia Gonçalves nomeando a dita sua filha em segunda vida […] e disse ela dotadora que por sua mãe Maria Fernandes possuía a metade do dito casal da Lomba em sua vida e ela possui a outra metade e que estava a dita sua filha e o dito António Marques na sua metade contanto que ela dotadora possua o terço dos usos e frutos do dito casal do que pagará ela dotadora a terça parte da renda que se paga do dito casal e assim de todos os mais gastos necessários que no dito casal fizerem […] e falecendo a dita sua mãe Maria Fernandes ficará ela dotadora nas casas de baixo junto da dita e lhe ficará terra para fazer a dita casa e horta para ela e para suas filhas Senhorinha, Francisca, Domingas, Isabel, e querendo a dita Luzia Gonçalves e António Marques a dita casa se obrigaraõ a fazer outra casa conforme a esta em que pousem as ditas suas filhas e possuiraõ a horta de Chousende com as uveiras e figueiras que estão e lhe darão às ditas suas filhas terra para semearem hum alqueire de linhaça onde semear a sua e será terra que possa levar alqueire e meio de centeio na qual elas semearão o que quiserem e pagarão as ditas suas filhas do que possuem um frango aos esposados por dia de São Miguel de cada ano e por falecimento das ditas suas filhas tornarão as ditas propriedades ao casal […] e disse ela Domingas Fernandes que lhes dava por falecimento de sua mãe aos ditos esposados uma caixa que leve oitenta alqueires de pão e os esposados lhe darão outra que leve trinta alqueires e lhe dota mais oito cabras […] e se obrigou o dito António Marques a dar a ela dita Domingas Fernandes por falecimento de sua mãe Maria Fernandes cinco mil reis e pelo dito Marques Álvares foi dito que ele dota e dá em casamento uma cuba que leve de trinta almudes de vinho para cima e no Lloural da Riberia da dita freguesia lhe dota a metade das uveiras desde a levada do Ouvinho […] até […] da banda do Rio de Bouças (…) e se obrigou ele Marcos Álvares a lhe dar cinquenta vides em três anos (…).
Notarial n.º 53
Fl. 110 a 112
Ano de 1601 a 21 de Março
Dote de Tristão Gomes a sua filha
[…] Nas pousadas do tabelião estando aí Tristão Gomes e sua mulher Maria Dias lavradores e moradores na Quinta do Sirgal da freguesia de Santa Leocádia de Briteiros deste termo e bem assim Marcos Álvares e sua mulher Marta Álvares e seu filho Salvador Marques moradores no casal do Outeiro da mesma freguesia e logo por eles Tristão Gomes e sua mulher em minha presença e das testemunhas ao diante nomeadas foi dito que eles com a ajuda de Nosso Senhor estavam contratados e concertados de casarem sua filha Ana Gomes não presente com o dito Salvador Marques que presente estava e que casando ele com ela e recebendo-a em face da Igreja lhe dotavam as coisas seguintes # primeiramente disseram que eles possuíam a metade da dita Quinta do Sirgal que é propriedade de Nossa Senhora da Oliveira desta vila e do Mosteiro de Arouca e do Mosteiro de Refojos de Basto e o tinham por título de prazo de três vidas e ele Tristão Gomes e sua mulher eram a primeira e segunda vidas e no que pertence a Nossa Senhora da Oliveira e a Refojos e eram a terceira vida na parte do Mosteiro de Arouca e assim mais tinham um quinhão das propriedades que esperam de herdar por morte de Giraldo Pires do Sirgal em as quais propriedades acima nomeavam a dita sua filha […] com a condição deles dotadores reservarem para si e para quem quiserem o que lhes acontecer no campo da Esteba e assim mais reservam para si todas as compras que têm feitas ou fizerem e que eles esposados da feitura desta escritura a outo anos não terão nem serão senhores de cousa alguma nem partirão nada dentro do dito tempo antes servirão todos o dito Tristão Gomes será obrigado a lhes dar de comer e vestidos para servir que será roupa de burel e de estopa e eles esposados serão obdientes ao servirem em tudo o que for necessário no dito casal, e acabados os ditos oito anos eles partirão os frutos das ditas propriedades de permeio na eira e biqua e falecendo ele Tristão Gomes ou sua mulher eles esposados haverão as duas partes dos frutos das ditas propriedades e qualquer deles dotadores que ficar por derradeiro haverá um terço dos usos e frutos e não será obrigado a trabalhar nem a fazer mais do que poder e pagará um terço da renda e da malhada e cegada, e sendo caso que o dito Tristão Guomes queira levar dos seus eidos esterco para estercar as terras que […] e enquanto não se apartarem nos ditos oito anos lhe dará ele Tristão Gomes uma casa em que se recolherão e cama em que durmam e no cabo dos ditos oito anos partindo eles Tristão Gomes ficará nas casas em que mora e todas as mais partirão de permeio e assim mais lhe dota mais uma cuba não a melhor que houver mas logo a outra e uma arca que leve cem alqueires de pão e uma vaca que valha mil reis meia dúzia de ovelhas e mais no cabo dos oito anos lhe dará a metade de toda a baguaria de serviço de lavrador e assim lhe dará no cabo dos ditos oito anos a metade de todos os porcos que houver em casa e à esposada um vestido de somenos ao qual dote obrigarão suas pessoas e bens assim móveis como de raiz havidos e por haver de sempre lho fazerem bem e de pax […] e logo pelo dito Salvador Marques esposado foi dito que ele se obrigava de dar aos ditos seu sogro e sogra cinquenta e cinco mil reis em dinheiro de contado os quais lhe dará e pagará da feitura deste instrumento a seis anos e sendo caso que eles dotadores antes do dito tempo casem alguma de suas filhas ele Salvador Marques lhos dará tanto que a casar e sendo caso que o dito Salvador Marques lhe não dê o dito dinheiro no dito tempo que ele Tristão Gomes e sua mulher lhe darão oitenta mil reis e as propriedades lhes ficarão livres para poderem dar a quem quiserem sem eles esposados a isso terem dúvida nem embargos alguns e logo pelo dito Marcos Álvares e sua mulher pai e mãe do esposado foi dito que eles davam ao dito seu filho em dote e casamento uma cuba de cinquenta e sete almudes e assim a metade das uveiras que tem no Loural das que estão desde onde tornam a água do Ouvinho até o cabo delas da banda da Bouça que fez e isto em vida do dito Marcos Álvares e sua mulher e meia dúzia de ovelhas e porquanto ele esposado por seu ofício de sapateiro ganhou e adquiriu quarenta mil reis sem o dito seu pai e mais para isso lhe darem nada nem gastarem só o ele por seu trabalho e indústria pelo que eles por descargo de sua consciência confessam neles não terem nada e sendo caso que algum de seus herdeiros queira por isso demandar ao dito esposado eles obrigam os terços de suas almas assim dos bens móveis como de raiz de tirarem ao dito esposado a pax e a salvo de seus herdeiros e assim ele esposado dará um vestido à esposada muito bom, como se costuma entre lavradores, e os gastos que se fizerem na escritura e boda serão de permeio, e por esta maneira se houveram por contratados e consertados todos, e assim outorgarão e aceitaram cada um o que por eles fazia ele t.am como pessoa pública e aceitante em nome da esposada não presente e lho estipulei e desta nota pediram um e muitos instrumentos e o outorgaram e mandaram dar estando a todo presentes por testemunhas Cristóvão Gomes morador no Barreiro e Valentim Gonçalves morador em Penela freguesia de Santa Maria de Souto e Cristóvão de Azeredo do Vale que assinou pelas dotadoras a seu rogo e todos assinaram aqui – Cristóvão de Azeredo do Vale
Notarial n.º 2
Ano de 1549 aos 28 dias do mês de Janeiro
Procuração Bastante
Nas casas da morada de mim t.am apareceu Fernão Anes lavrador e morador na / freg.a de Santa Maria de Souto e Gonçalo Anes morador no casal do Ouvinho da freguesia de Santa Leocádia de Briteiros e bem asi João Fernandes / morador em (…) [Vila] Seguade da freg.a de / Sam Emilião do termo do c.o de Lenhoso, faziam seu procurador bastante ao dito seu irmão João Fernandes pera que em seus nomes possa receber e arrendar toda e qualquer fazenda que ficasse por falecimento de Francisco Anes seu irmão que se faleceu no Mosteiro de Santa Maria de Espinheiro da cidade de Évora.
Notarial n.º 39
Fl. 7 a 8.
Ano de 1578 a 14 de Novembro
Contrato entre partes Marcos Álvares e sua mulher Marta Álvares moradores no casal do Toural da freguesia de Santa Leocádia e António Pires e sua mulher Catarina Luís, lavradores moradores no casal do Assento de São Salvador Briteiros (…)
Notarial n.º 50
Fl. 77 v a 78 v
1597 a 19 de Novembro
Procuração de Pedro Fernandes o casal do Ouvinho Santa Leocádia de Briteiros a seu filho Diogo Fernandes e Gonçalo Fernandes também seu filho e a João Fernandes Vinagre e ao advogado Luís de Sousa […].
Notarial n.º 52
Fl. 78 a 79
Ano de 1588 a 23 de Novembro
Doação do Casal do Ouvinho que fizeram António Anes e sua mulher a seu filho Gonçalo Fernandes
No casal do Ouvinho na freguesia de Santa Leocádia de Briteiros estando aí António Anes e sua mulher Catarina Fernandes lavradores e moradores no dito casal e bem assim Gonçalo Fernandes seu filho morador na cidade de Lisboa e logo por eles foi dito que eles tinham e possuíam o dito casal do Ouvinho o qual casal era dos reverendos senhores e dignidades cónegos do cabido da Colegiada da Oliveira o qual casal tinham e possuíam havia mais de cinquenta anos porque os seus antecessores e viera pela linha dela Catarina Fernandes e de sua mãe Branqua Afonso e como lhes pertencia e disso tinham sentenças as quais disseram que mostrariam e porquanto eles tinham recebidas muito boas obras e amizades de seu filho Gonçalo Fernandes e dele esperam receber e por ele lhes ser sempre muito obediente […] pelo que lhe aprazia e era de sua livre vontade fazer doação do dito casal e do direito de renovação dele […] porquanto lhe faziam esta doação para seu dote e casamento e para alimentos de seu dote em esta doação e trespassação de direito de casal com tal condição e declaração que eles doadores reservavam em suas vidas todos os usos e frutos do dito casal e por sua morte ficará a ele Gonçalo Fernandes sua mulher e herdeiros […]
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RE: Marques de Briteiros
Caro Rui Faria
Tem aqui muito material e de muito interesse. Estive a procurar as minhas notas dos paroquiais, mas não encontrei tudo, porque infelizmente ainda não tenho o meu material tão organizado como seria de desejar. Tenho de procurar melhor, e neste momento estou com o tempo muito condicionado por causa de um trabalho que tenho de entregar brevemente. Apesar disso, gostaria de trocar consigo umas impressões sobre este seu trabalho, e peço-lhe o favor de me contactar para o meu correio electrónico: nunoborgesdaraujo@iol.pt
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno B. A.
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RE: Marques de Briteiros
Caros Nuno Borges de Araújo e Rui Faria
1) Infelizmente não tenho nenhuma informação sobre os casais que indicou, Custódia Francisca Marques, João Dias, e Maria Marques, Jerónimo Ferreira. Se, por acaso, não encontrou os casamentos em S. Leocádia, devo referir que, no meu caso, muitos se casaram nas freguesias vizinhas de Briteiros, tais como Longos, S. Lourenço e S. Martinho de Sande, S. Salvador e Santa Maria do Souto, ou S. Martinho de Espinho ou Vale dÉste, em Braga.
2) Desconhecia que Manuel Marques, casado com Angela Francisca Dias, do Ouvinho de Baixo, era Familiar do Santo Ofício. Tenho de ir à TT ver a habilitação respectiva! Tinha deduzido a ascendência de Manuel Marques por outra via, bem mais complexa, o casamento de um neto(Basílio Marques Guimarães), com dispensa de consanguinidade de 3º grau, com uma noiva(Ana Maria Ribeiro), que era neta de António Marques, o novo, do Sirgal. Manuel e António eram os únicos irmãos possíveis, entre os avós dos noivos, e sabia que António era filho de António Marques e Maria Francisca, do Sirgal.
Sabia que Salvador Marques, seu avô, era filho de Marcos Alvares e Marta Alvares, pela mesma escritura de dote que referiu o confrade Rui Faria.
3) Marcos Alvares e Ana Gomes, desconhecia, e tinha encontrado o baptismo de um Marcos, a 22.3.1597, filho de António Marques e Luzia Fernandes, da Lomba, em que o padrinho era Salvador Marques, "seu irmão"(de António). Como sabia que Salvador era filho de Marcos e Marta Alvares, parti do princípio que António também era. Já encontrei, noutras pesquisas, referências a "seu irmão", no caso de meios irmãos, o que será o caso destes.
4) Quanto a um 3º casamento de Marcos Alvares, com Domingas Gonçalves(ou Fernandes), que se realizou a 30.5.1592, não se tratará do mesmo Marcos, porque, no registo notarial de 21.3.1601, que nos enviou Rui Faria, relativo ao dote de Tristão Gomes, a sua filha Ana Gomes, consta estarem presentes Marcos Alvares, sua mulher Marta Alvares e seu filho Salvador Marques.
5) Encontrei uma referência a Marcos Alvares, sapateiro, que não se enquadra na imagem de lavrador-proprietário dos registos notariais conhecidos, mas consta do baptismo de Salvador, outro filho de António Marques e Luzia Fernandes, da Lomba, a 27.2.1598, em que o padrinho parece ser novamente Salvador, "filho de Marcos Alvares, sapateiro". Seria muita coincidência haver 2 Marcos Alvares, na época, cada um com um filho Salvador.
6) Casal do Ouvinho de Cima
A última referência que tenho deste Casal, na minha arvore, é de Geraldo Fernandes e Maria Dias, que casaram a 15.11.1596, pais do meu antepassado Gonçalo Fernandes, que aí nasceu, e casou com Luzia Francisca, filha de Jerónimo Lopes, do Sirgal(cunhado de Tristão Gomes). Será este Geraldo filho do Gonçalo Fernandes, a quem foi dotado o Casal, em 1588? Talvez Rui Faria saiba responder.
7) Casal do Ouvinho de Baixo
Neste caso a última referência é, também, Lourenço Antunes e Catarina Lopes, avós maternos da Angela Francisca Dias, do ponto 2). Não encontrei o casamento de Lourenço Antunes, tendo registos de baptismo de filhos, entre 1623 e 1628. Assim este Lourenço distará uma geração do Geraldo Fernandes, do Ouvinho de Cima.
Seria interessante conseguir ir até à divisão do Casal, em Baixo e Cima.
Cumprimentos
João Afonso
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro Miguel Mendonça,
Desculpe responder a uma mensagem que já tem tantos anos, mas saberá por acaso mais alguma coisa sobre a ascendência de Francisco Duarte Rodrigues e de sua mulher Benta de Freitas?
Cordiais saudações,
Augusto Tavares
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RE: Família Faria - Ramo Emília Ribeiro de Faria
Caro MMENDONCA,
Ao pesquisar sobre João Rodrigues Ferreira Dias Guimarães encontrei este forum. O meu interesse neste senhor tem a ver unicamente com o trabalho de pesquisa que estou a fazer sobre a história dos 'carris americanos' em Portugal. Como refere, João Rodrigues Ferreira Dias Guimarães foi proprietário da companhia que operava o 'americano' Vila do Conde / Póvoa de Varzim.
Tenho muito pouca informação sobre a génese desta empresa e do homem que a fundou. Assim, vinha pedir-lhe o favor de, se possível, me ajudar na localização de mais informação ou eventualmente em facultar-me alguns dados que tenha em seu poder.
Grato pela atenção que queira dispensar a este meu pedido.
Melhores Cumprimentos
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RE: Novais de Santo Estevao de Briteiros
Caro Nuno Borges de Araújo,
Agora apenas me deparo com o valor dos dados da anterior mensagem de 20/09/2009 a proposito de Bartolomeu Novais de S. Estevao de Briteiros que suponho ser o bartolomeu Novais que era irmao de Jeronimo Novais cc Maria Jorge, que tiveram varios filhos entre 1651 e 1675 no lugar de Vila Chà, de Sto Estevao de Briteiros. Bartolomeu Novais foi padrinho da primeira filha do casal em 1651.
Passo portanto agora a saber que eram filhos de Sebastiao Novais. Agradeço por minha vez a noticia.
Tem progredido entratanto a investigaçào do seu lado sobre esses Novais?
Abraço
Carlos Silva
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RE: Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro Rui Faria
Eu sei que esta mensagem é antiga, mas não custa tentar.
Não se se poderia desenvolver mais o tema relacionado com o "casal da Batoca". A que Batoca se refere? é uma localidade ou uma "quinta"?
Agradecia-lhe imenso,
Nuno Batoca
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RE: Abreus de Candoso (Guimarães)
Caro Nuno Batoca,
Batoca era o nome de uma unidade agrária, designada por "casal", foreiro ao Cabido da Colegiada. Nada mais poderei adiantar sobre a origem do topónimo.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Marques de Briteiros
Caro João Afonso:
Tenho procurado e não encontro informações em relação às origens de meus componentes da nossa familia.
Minha bisavó Francisca Cândida era filha de Joaquim (ou João) Antonio de Almeida e de Maria Almeida – não sei o sobrenome de solteira de Maria.
Francisca Cândida casou com João Antonio Moreira, cerca de 1890, o pai de João Antonio tinha o mesmo nome dele e a mãe chamava-se MARIA MARQUES DA ANNUNCIAÇÃO. Viveram sempre no estado do Paraná – Brasil
Peço por favor alguma informação / orientação, SE POR ACASO CONHECE ALGUEMQUE POSSA TER LIGAÇÃO COM A FAMILIA DE MARIA MARQUES ou dos outros meus ancestrais.
Agradeço penhorado sua por sua ajuda.
Clovis Manoel Pena
mailto:clovispena@terra.com.br.com.br - Curitiba, Paraná - Brasil
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Maria Marques x Maria Marques (Brasil)
Caro Nuno Borges:
Tenho procurado e não encontro informações em relação às origens de meus componentes da nossa familia.
Minha bisavó Francisca Cândida era filha de Joaquim (ou João) Antonio de Almeida e de Maria Almeida – não sei o sobrenome de solteira de Maria.
Francisca Cândida casou com João Antonio Moreira, cerca de 1890, o pai de João Antonio tinha o mesmo nome dele e a mãe chamava-se MARIA MARQUES DA ANNUNCIAÇÃO. Viveram sempre no estado do Paraná – Brasil
Peço por favor alguma informação / orientação, SE POR ACASO CONHECE ALGUEMQUE POSSA TER LIGAÇÃO COM A FAMILIA DE MARIA MARQUES ou dos outros meus ancestrais.
Agradeço penhorado sua por sua ajuda.
Clovis Manoel Pena
mailto:clovispena@terra.com.br.com.br - Curitiba, Paraná - Brasil
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RE: Ribeiro de Faria, Guimarães
Caro Confrade
Rui Faria
Ao pesquisar a ascendência do meu 4º avô paterno, José da Costa, natural das Álens, S. Lourenço de Selho Guimarães, casado a 17-08-1776 com Ana Maria Luísa, nascida a 05-11-1758. Filha de Bento Fernandes e de sua mulher Josefa Salgada.
Os pais de José da Costa, eram da Freguesia de Prazins (Santo Tirso) Guimarães, onde baptizaram alguns filhos, salvo erro também o José, embora no seu casamento com Ana Maria Luísa, realizado a 17-08-1776, seja referido como natural de S. Lourenço de Selho Guimarães. Conforme têve a gentileza de informar.
Na inquirição de Génere de seu filho João da Costa, Nº 25866, do Arqº de Braga, nascido a 23-02-1805, e baptizado a 25, em S. Pedro de Azurém Guimarães, sendo padrinhos: João de Sousa de Aguiar, e Dª Maria Salgada. Diz ser filho de Lourenço da Costa e de Joana Francisca, e não de José da Costa e de Ana Maria Luíza. O que me tem feito alguma confusão, no seguimento da elaboracão da árvore geneológica. A não ser que se trate de algum sobrinho, e não filho.
Diz ainda, que Lourenço da Costa e Joana Fernandes, casaram a 23-03-1730, em Prazins (Santo Tirso), ele filho de José da Costa e de Jerónima Antunes, moradores no Lugar do Adro Prazins, e ela filha de Domingos Alves e de Maria Francisca, do Lugar da Ruela Prazins (Santo Tirso) Guimarães.
Quanto a Bento Fernandes, é natural do Lugar do Souto Infantas, Guimarães, filho de João Fernandes e de Catarina Ribeiro.
João Fernandes, casou a 18-08-1754, em Sampaio Guimarães, com Susana Salgada, moradores no Lugar de Vargas Sampaio Guimarães.
Agradecia muito o favor de me ajudar a esclarecer a ascendência deste meu 4º Avô: José da Costa.
Muito Obrigado, renovo os meus melhores cumprimentos.
Agostinho Lopes da Costa.
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RE: Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Boa tarde
Apesar de demorada a resposta, encontrei este site depois de me dedicar um pouco à pesquisa de um lado da família que ficou "no passado".
Fui durante a semana passada a S. Torcato à freguesia da minha trisavó Emília Alves Freitas Torres de Faria da Casa de Corrondela, cuja a história é cativante pois na altura ela fugiu com o meu trisavô tendo sido deserdada pela família. A Igreja também tinha um retrato dela, mas não estava lá...com tristeza minha. Do que o meu avô contava era uma Senhora muito bondosa e que foi a primeira a ter sapatos na freguesia. Acredito que para além destas características fosse também uma mulher muito corajosa para deixar todo o conforto que tinha para trás.
Também esse retrato que fala estava na Igreja pelo que fiquei curiosa para saber qual o parentesco com a minha trisavó.
Com os melhores cumprimentos,
Magna Alves
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RE: Famílias Faria e Cunha
Domingas Ribeiro de Faria (n. 1730, Pinheiro, Guimarães)
-casa em Salvador do Pinheiro, a 8/12/1762, com Manuel Francisco Vieira (filho de Domingos Vieira e Jerónima Francisco; neto paterno de Afonso Dias e Serafina Mendes e materno de Antonio Francisco e Mariana de Freitas, todos da freguesia de Urgezes, Guimarães ).
-------Era filha de Manuel Ribeiro da Silva e de Prudência de Faria (n. 1700, Pinheiro), casados a 15/9/1719 no Pinheiro; neta paterna de Dionísio Ribeiro e de Maria Antunes; materna de António Fernandes e Grácia (Engrácia?) Dias da Cunha, casados a 21 Mai 1690 no Pinheiro. Grácia ou Engrácia Dias da Cunha (não encontro assento de baptismo, falecida em 1728) era filha de Santos de Faria e Emerenciana da Cunha, todos de Pinheiro, moradores em Soutelo
Algum confrade tem informações sobre algum destes Farias e Cunhas? Agradecido
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Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caros senhores
Ainda em estudo e pesquisa, mas se tudo estiver certo eu, descendo de Marianna da Silva e Antonio d`Andrade, que foram pais de Custodio Fernandes e avós de Manoel José D`Andrade, se alguem tiver registo que sejam do meu interesse agradeço
Com os melhores cumprimentos
Ana
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Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui Faria,
Acerca da ascendência de:
VI JOSÉ ANTÓNIO DE FARIA
uma questão, se "Pedro João e de sua mulher Margarida Ribeiro Bernardes" correspondem a estas duas entradas no NEPS:
http://www.ghp.ics.uminho.pt/geneweb/gwd.exe?b=travassos;lang=pt;p=pedro;n=joao;oc=6
http://www.ghp.ics.uminho.pt/geneweb/gwd.exe?b=travassos;lang=pt;p=margarida;n=ribeiro;oc=4
apesar de Margarida Ribeiro não incluir Bernardes, alguns dos seus netos já incluem esse apelido. Pergunto porque os mencionados no NEPS são meus décimos avós.
Muito obrigado,
Alex
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Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Alexandre,
Confirmo a a dedução. De facto Margarida Ribeiro Bernardes, descendente da casa da Portela na freguesia de São Jorge de Cima de Selho, casou para a quinta e casa de Passos, em Atães (Santa Maria), Guimarães.
MARGARIDA RIBEIRO BERNARDES (filha de Bernardo Fernandes e de sua mulher Maria Fernandes, senhores da quinta da Portela). Nasceu na quinta Portela, Selho (São Jorge), Guimarães, cerca de 1610, faleceu no casal de Passos, Atães (Santa Maria), Guimarães, a 07-Jan-1694. Casou na freguesia de Selho (São Jorge), Guimarães, 22-jan-1637 com PEDRO JOÃO. Senhor da Casa de Passos, Atães (Santa Maria), Guimarães, aí nascido, batizado a 20-Fev-1605, falecido Idem, a 21-Dez-1666 . Filho de João Pires e de sua mulher Cecília Gonçalves
Cumprimentos,
Rui Faria
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Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui,
Muito obrigado pela resposta rápida.
Existe algum material publicado onde possa aprofundar a ascendência quer de Margarida Ribeiro Fernandes e quer de Pedro João?
Cumprimentos,
Alex
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Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Margarida Ribeiro Bernardes, digo.
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Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Caro Rui Faria. Na árvore do meu sogro, através de um antepassado de nome António Juliano Ribeiro Bernardes, fui ter ao casal que menciona na sua publicação - Bernardo Fernandes e Maria Fernandes. No entanto perdi-me nas datas e nos avós deste casal. Não sei se terá alguma informação sobre o assunto que possa partilhar comigo.
Agradeço a atenção:
Ivone
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Família Faria - Casa de Corrondela (Guimarães)
Olá. Por casualidade visitei este fórum e vi mencionado o nome de Emilia Alves de Freitas Torres de Faria que penso era irmã, de meu avô paterno, Abel Alves de Freitas Torres, que era proprietário da casa do Órfão, em S.Torcato. Também sei que meu pai e meus tios, eram primos dos Farias de Corrundela e que um primo , o engenheiro Faria, que nos anos 50, trabalhava na Hidroelectrica do Douro, depois EDP, na construção de barragens, os levou para trabalhar nas barragens de Bemposta e Picote. Sei que a minha irmã Ana, era afilhada do engenheiro Faria, que tinha residência na Foz do Douro, na cidade do Porto. Também me recordo de visitar a família Faria, com os meus pais, na casa de Corrundela, quando vínhamos a S.Torcato. Gosto de saber a história da família e fiquei curioso pelo facto da sua trisavo ter fugido de casa , tentarei saber mais sobre esse acontecimento. Os meus melhores cumprimento
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