Origem e Sangue da Família Burnay
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Origem e Sangue da Família Burnay
Caros Senhores,
Gostaria de colocar duas questões relativas à origem e ao sangue da Família Burnay:
1ª-Verifica-se a presença de sangue inglês ou irlandês (genericamente, britânico)nesta família?
2ª-Ouvi em tempos que os Burnay eram de origem judaica. Qual a veracidade desta afirmação?
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Numa listagem de famílias de origem judaicas na internet (no chivalricorders) encontra-se a entrada Burnay da seguinte forma:
"Burnay, styled Counts, settled in England and Portugal"
Acho que isto chega para confirmar as suas duas questões. Pelo menos a segunda.
Mas realmente é estranho não ser referida a Bélgica...
Melhores cumprimentos,
Diogo Alenquer
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
A Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira Verbo confirma a origem belga da família.
Ou, pelo menos, do ramo que se instalou em Portugal, de que fez parte o conde de Burnay, figura bem conheciada do nosso séc.XIX tantas vezes caricaturado por Bordalo Pinheiro.
JSP
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
A Família Burnay é originária da Escócia tendo surgido no século IX do cruzamento de normandos (vikings) com os "gails" originários da Irlanda, povos que haviam invadido o norte daquele país. Guerreiros e ligados ao mar, em breve introduziram-se na actividade política da Escócia e de Inglaterra.
Por terem auxiliado Guilherme da Normandia na conquista de Inglaterra, foram por ele agraciados com títulos e terras, alargando a sua presença à região de East Anglia.
Converticos ao Catolicismo no século XI, foram, na sua maioria, fieis à sua religião para sempre, pelo quetiveram que enfrentar as consequencias crueis das guerras politico-religiosas que se iniciaram em Inglaterra no século XV.
Participando em toidos os movimentos de defesa da Igreja de Roma, foram combatidos, perseguidos e muitas vezes massacrados.
Após Oliver Cromwell, iniciaram uma diáspora que teve como destinos principais aquilo que hoje em dia é a Bélgica, o Canadá e a América do Norte. Neste último país formaram uma numerosa comunidade, hoje em dia presente em quase todos os estados.
Nunca se deram bem na Belgica, pelo que, na melhor oportunidade ou regressaram à Grã Bertanha, ou emigraram para outros paìses.
Jean Baptiste e sua mulher a grande Marie Anne Beaupin, os primeiros Burnay's a chegar em 1809 a Portugal, entre a segunda e a terceira invasão francesa.
Jean Baptiste iniciou a sua actividade em Portugal à frente de uma pequena Fábrica de Cortumes em Torres Novas aonde está enterrado.
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro J. Burnay,
Muito obrigado pelas informações.
É, hoje, possível estabelecer a linhagem da família, ligando o primeiro Burnay a chegar a Portugal aos seus antepassados britânicos?
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Se ler a obra "GENEALOGIA HEBRARICA" (4 VOLUMES) de José Maria Abecassis ficará certamente bem mais esclarecido. Numa das melhores historias genealogicas jamais feitas em Portugal, não encontrará um só Burnay entre os judeus que se estabeleceram no nosso país desde os séculos XVII a XX, não encontrará um só Burnay, à exepção de uma das minhas irmãs, a Marta, que se casou com o meu caro cunhado Carlos Seruya e da minha pessoa que foi com a maior honra padrinho de Salvador Abecassis, filho do autor meu grande amigo.
Os Burnay's chegaram a Portugal no inicio do século XIX.
Todo o resto é "verborreia" republicana, cripto-maçonica e anti-semitica que animou aqueles que se empenharam no ataque, sem exito, à nossa família e, em especial, a Henry Burnay.
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Essa ligação está de facto por fazer muito embora seja inteiraramente possível estabelecê-la. Não é contudo fácil fazê-lo, pelo imenso trabalho de investigação que comporta. Temos todavia à nossa disposição, entre outos meios, o Google, o Ancestry- Genealogy and Family Records (www.ancestry.com), a Family Search Internet e a House of Names (www.houseofnames.com).
È necessário também estudar profundamente a História da Escócia e da Inglaterra.
Desde que me reformei estou a tentar realizar um sonho que tenho há mais de 20 anos: escrever a "História dos Burnay's em Portugal". Para o fazer, senti-me obrigado a estudar as nossas origens o que penso que consegui e quase conclui. Porém faltou-me estabelecer o traço de união entre a História da Escócia e de Inglaterra e a História da nossa família a Partir da Bélgica e de Portugal.
Pela História Britânica poderemos concluir que a fuga dos Burnay's para o antigo Luxemburgo (actual Bélgica), se deve ter iniciado a partir do século XVI quando da inquisição aos católicos por parte dos anglicanos.
Pela História da antiga Belgica, recuando na genealogia de Jean Baptiste Burnay III (primeiro Burnay a imigrar para Portugal) chegamos ao século XVII, encontrando o seu avô Jean Baptiste Burnay I (01.06.1683-28.12.1757) nascido em Bovigny, que era pai de Jean Natalis (Noel) Burnay (23.03.1703-23.04.1770) nascido em Courtil.
Pertenço à 5ª geração dos Burnay's em Portugal, e já não me resta muito tempo para muito mais investigações. O resto fica para as novas gerações! Porque não tu meu caro e distante parente, que és interessado, culto e inteligente?
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro J. Burnay
Desde há vários que tenho vindo a recolher elementos em almanaques e imprensa do século XIX (para além de algumas obras da especialidade) sobre a ligação dos Burnay à indústria da fundição de ferro.
Os elementos que já recolhi são ainda demasiado avulsos e dispersos para que eu possa ter uma ideia de como a família investiu nesta área. Por isso, se me puder dar alguma dica sobre como aprofundar a questão, antecipadamente agradeço.
Francisco Queiroz
francisqueiroz[arroba]clix[ponto]pt
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro José Manuel,
Agradeço as suas simpáticas palavras.
Na verdade, desde sempre que oiço falar na origem judaica dos Burnay.
Tenho um especial interesse nesta família: em primeiro lugar, e naturalmente, porque também eu sou Burnay; depois, porque o meu Avô Zélito e toda a família Froes mantiveram uma forte ligação a este lado da família, dado que os meus bisavós viviam na Junqueira, numa casa quase pegada ao Palácio Burnay; segue-se que a figura de Henri Burnay sempre me atraiu, seja na sua faceta de banqueiro e industrial, seja na de coleccionista e de homem de bom gosto e de sensibilidade artística; depois, coisas da vida, sou um «granjola» inveterado, muito por influência do lado da minha Mãe e da minha Avó materna é certo, mas sem esquecer nunca que um dos grandes impulsos que aquela encantadora praia recebeu e que a tornou no lugar de veraneio frequentado pela melhor sociedade portuguesa, talvez o único onde as meninas de Lisboa e Porto, à falta de bailes privados, iam debutar, se deve ao meu tetravô Conde de Burnay.
Por estas razões, a investigação dos nossos avoengos escoceses, ingleses, belgas, interessa-me. Falta-me o tempo e o conhecimento das fontes certas. E falta-me a companhia, porque um projecto, para que seja bem feito, destes requer a colaboração de vários interessados, não concorda?
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Bem dito.
Um Trineto do Henry Burnay
Zé Tomaz
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro confrade J. Burnay
Reparou na minha questão? Penso que por engano não a enderecei.
Grato
Francisco Queiroz
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anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro J. Burnay,
[...]
> Os Burnay's chegaram a Portugal no inicio do século XIX.
> Todo o resto é "verborreia" republicana, cripto-maçonica e anti-semitica que animou
> aqueles que se empenharam no ataque, sem exito, à nossa família e, em especial,
> a Henry Burnay.
Será que não queria antes dizer "veborreia monarquica-Integralista Lusitana"?
O anti-semitismo em Portugal no sec. vinte não teve grande expressão popular. Os casos que se conhecem vem do campo Integralista Lusitano - monarquico - nacionalista!
Um bom texto sobre o assunto poderá ser encontrado na obra de Jorge Martins "Portugal e os Judeus vol. III". Alguns exemplos retirados de um texto deste autor:
...
O Sentido Nacional duma Existência, António Sardinha, 1914.
“Portugal jamais se defendera de misturas alogénicas – se não nos guardassem as medidas purgatórias do Santo Ofício, a gente de cor, as etnias bastardas, entrariam na nossa composição em dosagem preponderante. Mesmo assim nos subterrâneos do nosso atavismo, recalcados pela repulsa sábia da higiene inquisitorial, dormitavam as influências desagregantes da mestiçagem nigerista, que a aventura ultramarina nos custara, mais a porca infecção hebraica, de que não escapámos incólumes.”
...
A invasão dos Judeus, de Mario Saa
“Uma coisa espantosa está acontecendo em toda a Europa e ameaça abraçar o Mundo inteiro: essa coisa espantosa é a invasão dos Judeus! (…) Eis a invasão que não faz rinchar cavalos, nem rodar artilharias nas montanhas, mas que chega, entretanto, silenciosa, furtiva e gigantesca, a abalar as instituições seculares.
(…) Se Paris é a capital d’Israel, Lisboa, é a capital de Judá!
(…) Não é difícil descortinar um judeu pela simples aparência. Com uma experiência de alguns anos, e muito mais por instinto que por experiência, qualquer pessoa está apta a apartar os hebreus dos não-hebreus. A fisionomia, o feitio dos ombros, o modo de andar (e, ainda que pareça exagero ou gracejo, o próprio modo de usar o chapéu, que, na generalidade, é mais puxado para a frente que para trás, por virtude, sem dúvida, da conformidade craniana), deixam-nos facilmente aperceber do tipo judaico.”
...
Paulo de Tarso, Crimes da Franco-Maçonaria Judaica, 1928.
(…) É necessário fazer guerra sem tréguas aos judeus; nem repouso, nem quartel, nem pão, nem guarida. Fechem-lhes as Lojas Maçónicas e fechem-lhes as suas Sinagogas. São centros de conspiração e de crime. E depois de tudo isto, expulsem-nos, ponham-nos nas fronteiras, sem dó nem piedade, sentimentos que não deve haver para essa gente. A nossa tolerância, a nossa caridade, é que tem feito mal: - recebermos nas nossas cidades e nas nossas aldeias essa raça; e o que é mais ainda, recebê-los nas nossas casas, nos nossos clubs, nos nossos teatros, nas nossas associações, fazermos negócios com eles, apertarmos-lhes as mãos, em vez de lhes apertarmos as goelas”.
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Revistas cacionalistas:
Serviço d’El-Rey, 1/1/1924
“Se percorrermos a história encontramos sempre os Judeus explorando a seu favor e pelos mesmos processos os cristãos. Desde que o sangue cristão corra o Judeu está satisfeito, pois com as suas divisões só ele lucra.
(..) Bem fizeram os seus autores tornando-os conhecidos, preenchendo uma lacuna na nossa literatura e chamando a atenção dos Portugueses para um assunto que muito os deve interessar, visto a influência Judaica ser já muito sensível em Portugal, principalmente entre as classes operárias, cujos mentores são dirigidos por Judeus.”
...
Visconde do Porto da Cruz, “O perigo judeu”, Acção Realista, 1/8/1924
“Entre nós a acção israelita não tem assumido este perigo tão acentuado. Mas pelos factos que temos vindo apontando, pela infiltração deles no nosso exército, nas nossas escolas, na nossa vida de todos os dias, bom é andar alerta e de sobreaviso. Eles imiscuem-se em todas as camadas. Disfarçam-se. Afivelam todas as máscaras. A amizade é o disfarce que mais usam.”
...
“Alerta!”, A Voz, 22/3/1938.
“Impõe-se, neste momento recordar certos elementos judaicos, que passaram pelo Norte, pois importa precavermo-nos contra a segunda invasão, que agora se esboça.
(…) É mais gente desta que para cá querem enviar?
(…) Na nossa terra há miséria moral de indivíduos muito defeituosos, mas isso não justifica a abertura das nossas portas a criaturas de moral muito pior.
(…) Em breve trataremos da obra de descristianização que a sinagoga do Porto pretende efectuar no nosso país.”
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Oscar Barroso
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro Senhor
Sabe, por acaso quem são os pais de João Burnay, que viveu no século XIX e era ligado à industria fabril, foi empreiteiro da Penitenciária e do caminho-de-ferro de Ambaca?
João Nobre de Oliveira
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Trata-se certamente de JOÃO BAPTISTA BURNAY também conhecido como JEAN-BAPTISTE (IV)BEAUPIN BURNAY , ou ainda mais comumente conhecido como o JOÃO BURNAY a que se referia Eça de Queiroz em vários dos seus inesquecíveis escritos.
Este João Burnay foi o terceiro dos treze filhos de JEAN-BAPTISTE (III) REMACLE BURNAY, que foi o primeiro membro desta família a imigrar, a partir de Inglaterra, para Portugal no princípio do século XIX.
JEAN-BAPTISTE (III) BURNAY, pai de João Burnay, nasceu em Courtil(actual Bélgica) em 05.03.1783 vindo a morrer em Torres Novas, aonde está enterrado, em 20.10.1837 com 54 anos. Começou a sua vida em Portugal à fgente de uma pequena empresa de curtumes que em pouco tempo se desenvolveu diversificando a sua actividade em Lisboa.
A mãe de João Burnay foi uma grande mulher quje se chamou MARIE ANNE JOSEPH BEAUPIN nascida em Bourtonville (actual Bélgica) em 25.04.1791 vindo a morer em Lisboa com 80 anos.
Satisfaz-lhe a minha resposta ?Os meus cumprimentos
J.Burnay
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Desculpe-me no atrazo da minha resposta, apenas devida a falta de oportunidade.
Com os meus melhores cumprimentos
J.Burnay
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Sr. Barroso,
Como deve calcular sabemos, bem melhor que o meu amigo, quem foram de facto os inimigos da nossa família, particularmente nas suas três primeiras gerações em Portugal no século XIX.
É escusado andar a vasculhar nos caixotes do lixo da história, de uma qualquer loja de vão de escada, à "cata" dos Sardinhas, dos integralistas lusitanos, dos Marios Saa, dos Porto da Cruz e de outros cadáveres fisicos e ideológios, para procurar desviar as atenções, dos actos, das manipulações e dos excessos dos seus verdadeiros responsaveis, para "bodes espiatórios" sem infuencia nem estatura.
Não vá o diabo tecê-las e, dessas caixas de pandora começarem a sair os farrapos da carbonária, dos Costas, dos Buíças, do "dente d'ouro" e a algazarra dos discursos demagógicos, falaciosos e balofos dos assanhados tribunos republicanos, que mais não foram do que agoirentos abutres de um regime que agonizava sem esperança nem alternativa.
Continuo a aconselhar-lhe a leitura da "Genealogia Hebraica" de José M. Abecassis, caso queira ser esclarecido.
Penso que esta pseudo-poémica fique encerrada dado o seu diminuto interesse.
Os meus cumprimentos, J. Burnay
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro J. Burnay
Não quero imiscuir-me em "negócios" (políticos entenda-se) que nada tem e em nada contribuem para o fórum, mas, à laia de informação, sabe que os Burnay tem laços de parentesco com os Costas - leia-se Afonso Costa?
Cordiais cumprimentos
Maia da Fonseca
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro sr. JBurnay.
Obrigado pela sua resposta, mas pelas datas apontadas, não sei. Em 31 de Outubro de 1886 iniciou-se a construção do Caminho de Ferro de Luanda a Ambaca sob a direcção do engenheiro João Burnay, pelo que este já era licenciado nesta altura, enquando o pai faleceu em 1837.
Este João Burnay, engenheiro, era ligado a Cabo Verde, terra onde viveram entre outros:
FERNANDO BURNAY, nasc. a 11 de Abril de 1820, nat. de Lisboa, fal. a 25 de Julho de 1847 na ilha do Maio e
JOÃO BAPTISTA BURNAY, nat. da Bélgica, filho de João Baptista Burnay e de Mariana Bran...ain, ambos nat. da Bélgica. Vivia em Cabo Verde pelo menos desde a década de quarenta e sei que teve pelo menos um filho de nome Carlos Eugénio Burnay, que terá nascido c. de 1851, nat. da freg. dos Mártires, Lisboa.
A minha dúvida é qual dos dois será o pai do referido engenheiro. Pode elucidar-me sobre estes nomes?
Desde já obrigado pela atenção dispensada.
João Nobre de Oliveira
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Sr. Maia da Fonseca!
É verdade.
A minha querida avó materna Maria Rita de Noronha Cordeiro Feio, era prima da milher de Afonso Costa, o que nada altera a verdade histórica dos factos em causa, nem minimamente desmente o que penso e sei sobre o assunto.
Sou pois o único Burnay com vagas ligações aos Costas. E depois?
Concordo que estes "negócios" pseudo-politicos em nada contribuem para a qualidade deste fórum. Mas uma provovcação merece pelo menos uma resposta, mesmo que seja a última.
Cordiais cumprimentos
J.Burnay
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Sr. Burnay
Como lhe dizia na minha mensagem, longe de mim aventar quaisquer assuntos que possam ser considerados uma aproximação sequer à provocação, ou estaria a referir-se a outro confrade? É que "e depois" presumo trazer algum azedume.
Não teho qualquer intenção, senão meramente de indole genealógica, nas observações que produzo muito embora, possa, à primeira leitura, induzir em erro. Pelo facto, o mea culpa, um par de vezes. Convenhamos, no entanto, que, algumas (nem todas) picardias trazem um bom motivo de boa disposição.A Drª Benedita - que me perdoe por estar a citar, e não só, é um caso paradigmático de perspicácia, fino trato e bicada certeira.
Isto só foi uma achega, porque o que realmente interessa é que eu tambem tenho ligações de parentesco à Srª sua Avó e ao Afonso Costa, este último por afinidade como o confrade.
Cordiais cumprimentos,
Maia da Fonseca
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Meu caro amigo!
Por minha parte não existe a menor ponta de azedume pela questão que me colocou quanto ao meu parentesco, mesmo que por por afinidade, com o Sr. Afonso Costa.
A Sra. D. Benedita para além de um caso paradigmático de perspicácia, é merecedora do meu maior respeito pelo seu humor fino e certeiro.
Como notou, estava-me a referir a uma outra pessoa, muito menos perspicaz, muito menos sábia e muito menos engraçada que a Sra. D. Benedita.
Cordiais cumprimentos,
J. Burnay
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Depreendo que nao tenha elemntos para responder à minha questão. De qualquer modo obrigado.
Francisco Queiroz
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Meu caro amigo!
É caso para dizer que sei o suficiente sobre a os Burnay's para dizer que pouco sei acerca da Familia Burnay.
A minha vida perlo seu interesse e absorções nem sempre me deixa tempo para satisfazer a minha vontade de informar os outros.
Até ao limite dos meus conhecimentos, no que diz respeito à Industria Pesada, os Burnay's dedicaram-se às seguintes actividades:
À INDUSTRIA QUIMICA (Refinação e Saponificação de Oleo de Purgueira, primeiro na VIUVA DE JOÃO BAPTISTA BURNAY & FILHOS e mais tarde já com Aifredo da Silva na CUF);
Na INDUSTRIA METALURGICA DOS METAIS NÃO FERROSOS, na Marinha Grande, na fabricação de Vidros e cristais, primeiro na Fábrica Nacional (mais tarde a Stephens)
por cessão do Estado Português a um consórcio de empresários presidido por Henry Burnay e seu irmão Adolfo e mais tarde na Fábrica Nova ( mais tarde chamada IVIMA) mandada construir de raiz pelos mesmos industriais, após ruptura do contrato com a Nocional por incompetencia do Estado.
Finalmente na INDUSTRIA METALOMECANICA PESADA (CONSTRUÇÃO NAVAL) com início em Alcantara nas Docas e Estaleiros que estavam situados aonde hoje estão as Instaleções de Santo Amaro e que pertenciam ao armador e construtor naval chamado FREDERICO GUILHERME BEAUPIN BURNAY.
Frederico Guilherme Burnay foi o 5.º filho sovrevivente dos 13 filhos de Jean-Baptiste Burnay o primeiro e único dos Burnay's a imigrar e estabelecer-se em Portugal.
Este empresário, de quem tenho a honra de ser bisneto, era também conhecido pelo "Burnay dos Navios", nasceu na freguesia dos Martires em 06.12.1815 vindo a falecer em LIsboa em 1888.
Fez os seus estudos primários e secundários em Lisboa e em Liege, formando-se em construção Naval e Comercio Maritimo em Glasgow.
Armador e Construtor começou a construir os seus primeiros navios nos seus próprios Estaleiros repartindo mais tarde estas tarefas com o seu grande amigo e também Construtor Naval, Hugh Parry. Com o desenvolvimento da sua empresa veio depois a encomendar os seus naviosem outros Estaleiros internacionais nomeadamente no Estaleiro do Havre (Compagnie des Chantiers de l'Océan), Southampton, Londres na Miils & Knight Shipyard entre outros.
Para acompanhar o nascimento e crescimento de FREDERICO GUILHERME BURNAY & SUCESS., vale a pena adquir e ler o livro de Luis Miguel Correia "CACILHEIROS"uma edição de EIN-Edições e Iniciativas Náuticas, Lda que poderá encontrar na Bertrand.
O Museu da Marinha, os Arquivos da Transtejo, o estudo dos arquivos da PARCERIA DOS VAPORES LISBONENSES (empresa em que se transformou a Frederico Guilherme Burnay & Sucess.) e os arquivos da Parry & Son poder-lhe-ão fornecer os detalhes de que necessita.
A vida de Frederico Guilherme Burnay o fundador dos Cacilheiros, o seu génio e personalidade têm o maior interesse.
Frederico Guilherme Burnay casou-se tardiamente, com 44 anos com MARIA ELISABETH EUPHEMIE OTTE (n. Vielsalms- Belgica 05.10.1825/ f. Cruz-Quebrada a 04.09.1898).
Deste casamento nasceram 7 filhos dos quais sobreviveram os quatro seguintes:
FREDERICO JOSÉ OTTE BURNAY (29.11.1860/20.01.1907) casado com Virginia French Duff (27.05.1864-20.01.1965), braço direito de seu pai e que o veio a substituir após a sua morte.
EUPHÉMIE MARIA OTTE BURNAY (11.03.1865/27.09.1935) casada Luis Teixeira Mendes (14.05.1857/20.12.1916) que veio a ser sócio da Parceria dos Vapores Lisbonenses após a morte do seu sogro. n.d
MARIA THERESE OTTE BURNAY (12.03.1869/14.10.1957 casada em Liege com Henry Lhoest.
EMILIO ALEXANDRE OTTE BURNAY (11.02.1870/16.061928) casado com sua prima Berthe Tholl Otte (07.01.1938/12.02.1938).
Para além de Consul de Bélgica em Lisboa, substituiu o seu irmão, após a morte deste, na presidencia da Parceria dos Vapores Lisbonenses lugar que manteve até à sua morte.
Emilçio Alexandre era o meu avô.
Desculpe o atrazo. Espero que esta informação possa ter algum proveito.
J. Burnay
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Mais uma vez !
Se tiver interesse, posso-lhe enviar fotografias de Frederico Guilherme Burnay
Cumprimentos,
J. Burnay
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Uma resposta muito bem documentada.
Muito obrigado.
O meu maior interesse nos Burnay vai para a fundição de estruturas para mobiliário urbano e decoração de edifícios. É possível que a médio prazo avance uma pesquisa mais aprofundada sobre o assunto.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caros Senhores
Dizem que os Burnays eram maçons e judeus , verdade? sem qulaquer ataque de qualquer espécie.Cada um é o que é.Já sei que vai haver bernarda mas se houver é estupidez
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Senhor,
Quanto a maçon's, nada sei; mas, de facto, sempre ouvi falar na origem judaica dos Burnay. Daí ter iniciado este tópico. Só que, ao que parece, essa classificação correspondeu a uma tentativa histórica e culturalmente actualizada de denegrir ou ridicularizar esta família.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Errata:
Onde disse «histórica e culturamente actualizada», quis dizer «histórica e culturalmente localizada».
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Quem conhecer um pouco da história da intervenção dos Burnay's nas guerras politicas e religiosas na Escócia, na Irlanda e em Inglaterra, do século XV ao século XVIII em defesa da Igreja Católica Romana e as divisões da família, provocadas pela cisão entre católocos e anglicanos, dificilmente poderá sustentar a origens judaicas da família.
A minha família foi todavia e quase sempre gente aberta, sociavel e inteligente tendo muitas vezes mantido e desenvolvido relações com os judeus que sempre foram considerados amigos fraternos.
Por outro lado os judeus cultivaram sempre um forte culto dos seus familiares, e não há nenhum documento hebraico, histórico ou genealógico, que refira um só Burnay como parente.
Porém se eu estiver errado, o que é pouco provavel, sejam os judeus benvindos à nossa família!.
Trata-se de um problema menor, que afecta apenas alguns provincianos!
Quanto aos maçonaria, a que o grande Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes designou, em entrevista à RTP em finais de 70's princípios de 80's, por organização anti-democrática e anti-social, tratando-se de sociedades secretas, de diversas obediências, è dificíl conhecerem-se as identidades dos seus membros pelo que não posso assegurar que não tenha havido um ou outro que nela se tenham filiado.
No entanto pelo que conheço, e bem, do caracter e do temperamento liberal dos Burnay's, no sentido mais lato do termo, é altamente improvavel que hajam havido entre eles muitos maçons.
Não posso deixar no entanto de fazer referência à existencia de um maçon na família Burnay que muito respeito, o JOSÉ EDUARDO PISANI BURNAY. que aderiu à Maçonaria, tendo sido iniciado no Grande Oriente Lusitano, aonde foi venerável da loja "Simpatia e União" aonde desempenhou de serviços considerados relevantes para a loja.
No final da década de 80 acompanhou a tendência da Maçonaria Anglo-saxónica, que deu lugar à formação da Grande Loja Regular de Portugal. No inicio dos anos 90 ascendeu à cúpula da hierarquia do Rito Escoçês Antigo e Aceite, tendo sido eleito Soberano Grande Comendador.
A minha grande admiração por este meu primo, reside no facto de ser dos poucos maçons que deram a "cara" e deixaram publicar o seu trajecto no mundo maçónico.
Como vê, a sua graçola não deu qualquer "bernarda. Espero que tenha ficado mais esclarecido.
Meu caro "luso", agradecia-lhe que não voltasse a abordar-me sobre assuntos que não têm o mais pequeno interesse para mim, relativamente aos quais me reservo o direito de lhes lhes dar mais resposta. Isto para si e para os "Caros Senhores" que pretende concitar.
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Por meu lado ficarei atento a este assunto que naturalmente me interessa muito.
Informe-me entretanto e se possível em que época viveram (se é que não vivem ainda !) este meus parentes.
Cumprimentos
José Burnay
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Senhor
Não tive a intenção de fazer graçola, até porque sou primo de alguns netos do Pisani Burnay.
O que o Senhor não consegiu mostrar foi o fair play de Grande Senhor descomplexado, mostrou sim agastamento e ofensa , como se eu o tivesse ofendido . Há preconceitos que não se apagam.É pena.
Cumprimentos
Luso
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Senhor
O problema é que muita gente vê a raça judaica como gente inferior e desprezível, é uma sina que parece que nunca terminará, eu por mim vejo os judeus como seres humanos como quaisquer outros.
E aqui termino a minha intervenção dado que o tema para além de muito sensível é perigoso e sem qualquer interesse para a cultura portuguesa
Cumprimentos
luso
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RE: A Família Burnay e a Fundição de Ferro
Caro confrade José Burnay,
A sua aspiração de escrever uma história da família Burnay em Portugal é louvável a todos os títulos, pois se houve famílias marcantes no país durante o século XIX, os Burnay foram-no certamente. Ainda para mais, sei bem do papel que tiveram na Praia da Granja, sítio que por motivos profissionais (sou historiador de arte e de certo modo especializado no século XIX) e por motivos pessoais sempre me fascinou.
Sucede que o meu interesse nos Burnay é sobretudo (por uma questão de pragmatismo) a fundição de ferro, dado que a Granja e o chalé da família foram já tratados há algumas décadas por António Paes de Sande e Castro (se bem que sobre a Granja e os seus chalés muito mais haveria a dizer).
Sei que existiu uma sociedade na década de 1880 designada como J. Burnay & Ca. que se dedicava à produção de estruturas em ferro para edifícios e mobiliário urbano. A sociedade J. Burnay & Ca corresponde a João Burnay. Por isso, deduzo que na família Burnay tenha sido este João o principal responsável pelo investimento na área da fundição. Contudo, não sei ainda se outros seus irmãos (ou filhos, ou sobrinhos) também investiram na mesma sociedade. E depois das mensagens do confrade João Nobre de Oliveira também fiquei confuso sobre quem era este João Burnay, da firma J. Burnay & Ca.
Também houve uma sociedade ligada à fundição designada como Henrique Burnay & Ca. [Henry Burnay & Ca.], provavelmente uma firma derivada da João Burnay & Ca. Tudo indica, de facto, que vários Burnay estiveram associados na área da fundição de ferro para estruturas arquitectónicas e decoração de edifícios/mobiliário urbano.
Era sobretudo isto que gostaria muito de ver esclarecido, logo à partida.
Como já referi há dias, é possível que a médio prazo avance uma pesquisa mais aprofundada sobre o assunto. Não posso para já adiantar mais dados publicamente, mas fá-lo-ei a título particular se estiver interessado.
Deduzo que tenha um maior interesse por Frederico Guilherme Burnay e pela sua acção como industrial. Certamente tem motivos para isso, independentemente de ser seu antepassado directo. Contudo, e por uma questão de pragmatismo, devo cingir-me à área da fundição de ferro (à frente da qual surge João Burnay, embora possam ter existido outros sócios também Burnay).
Ficarei a aguardar os seus sábios esclarecimentos.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
francisqueiroz[arroba]clix[ponto]pt
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Senhor,
Tem toda a razão.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caros confrades,
Perdoem-me, mas não vislumbrei qualquer tipo de preconceito, antes pelo contrário, uma abertura honesta, concisa, precisa, e, de elevado intelecto.
O agastamento evidenciado prende-se, porventura, com as questões colocadas pelos confrades, nos quais me incluo e disso já pedi perdão, as quais, provavelmente, poderiam ter tido um melhor tratamento, para que não suscitassem azedume a quem se dirigem.
Por último, devo referir que não me passaram procuração. Por causa dos mal entendidos... não vá o diabo tecê-las. Só quiz apaziguar.
Cordiais cumprimentos,
Maia da Fonseca
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RE: A Família Burnay e a Fundição de Ferro
Meu caro Francisco Queiroz.
Aproveito o ensejo para falar sobre João Burnay (mais um numa família aonde existem tantos) para responder também a João Nobre de Oliveira, a quem devo, há muito tempo, uma resposta mais aprofundada acerca deste assunto, uma vez que se trata de matérias com muitos pontos em comum.
Peço perdão se for um tudo nada mais exaustivo, mas se o for talvez venha e a interessar outros participantes deste fórum.
Como é sabido os primeiros Burnay’s que imigraram para Portugal foram Jean-Baptiste (III) Remacle Burnay (n. 05.03.1783 em Courtil / Bélg; f. Torres Novas 20.10.1837) e Marie-Anne Joseph Beaupin (n. 25.04.1791, Bourtonville / Bélg; f. 10.01.1871, Quinta das Pintoras aos Olivais/Lisboa).
Chegaram a Portugal no final da 2.ª Invasão Francesa quando o General Soult ainda fugia em debandada do nosso país.
Deste casamento nasceram 13 filhos, dos quais sobreviveram à nascença 11 e que formam a segunda geração dos Burnay’s em Portugal e que foram, nomeadamente:
1-Jean-Henry Burnay, também conhecido por Dr. Henrique Burnay, médico, (n.
03.02.1810, a bordo, entre Southampton e Lisboa; f. 15.07.1869 em Lisboa)
2-Richard August Burnay (n. 14.02.1811, Londres; f. 03.04.1850, Bruxelas).
3-Jean-Baptiste (IV) Burnay, também conhecido por João Baptista Burnay ou ainda
por João Burnay (n.27.11.1812, Lisboa, Mártires; f. 02.09.1869, Cidade da Praia,
Santiago, Cabo Verde).
4-Marie-Anne Beaupin Burnay, também conhecida por Maria Anna Burnay, (n.
14.06.1814, Lisboa; f. 04.07.1893, Lisboa)
5-Marie-Therese Beaupin Burnay, irmã-gemea de Marie Anne, que morreu no parto.
6-Frederico Guilherme Burnay, também conhecido pelo “Burnay dos Navios” (n.
06.12.1815, Lisboa/Mártires; f. 16.06.1888, Quinta das Princesas, Dafundo).
7-Marie Louise Beaupin Burnay ou Maria Luísa Burnay (n.08.01.1818 Lisboa,
Mártires; f. 1890, Lisboa, Quinta das Pintoras).
8-Louis Joseph Marie Beaupin Burnay, ou Comandante Luís José Burnay, oficial
voluntário da Marinha Brasileira, que combateu na Guerra contra o Paraguai,
(n.01.01.1820, Lisboa; f. 1872, no Uruguai).
9-Fernando Burnay (n. 11.04.1822, Lisboa; f. 25.07.1848, na Ilha de Maio, Cabo
Verde).
10-Carlos Alexandre Burnay (n. 26.08.1827, Lisboa; f. 20.03.1878, Lisboa).
11-Cecília Petronilha Burnay (n. 10.12.1828, Lisboa; f. Lisboa)
12-Carolina Burnay, irmã-gemea de Cecília que morreu no parto.
13-Auguste Constant Burnay (n.23.03.1831 Lisboa; f. Quinta das Pintoras aos
Olivais/Lisboa)
DESCENDENCIA DE JOÃO BAPTISTA BURNAY (1.Geração)
Quando João Baptista Burnay ou simplesmente João Burnay perdeu o seu pai, contava apenas 25 anos, tornou-se com o seu irmão Ricardo o braço direito de sua mãe Marie Anne, que após a morte de seu marido assumiu as rédeas da empresa de seu marido que se passou a chamar VIÚVA DE JOÃO BAPTISTA BURNAY & Filhos, muito embora Richard, hábil financeiro, se tivesse fixado em Bruxelas aí morrendo apenas com 39 anos. João Baptista tornou-se assim o rosto da empresa da família, dirigida por sua mãe. Era padrinho de Baptismo de Henry Burnay (Conde Burnay), que chegou a estagiar nestes escritórios.
Passou uma importante parte da sua vida em Cabo Verde aonde desenvolveu em várias ilhas a plantação de “purgueira” para fabricação de combustível de iluminação e para a indústria da saponificação.
Casou-se com Maria Luísa Figueiredo Sarmento, na altura com 18 anos, natural da Vila da Praia em Santiago em 22.10.1828, que veio a falecer em Lisboa em 12.02.1901.
João Baptista Burnay e Maria Luísa Figueiredo Sarmento, tiveram os 5 filhos seguintes:
1 – Luísa Figueiredo Sarmento Burnay (n. 16.04.1848, Lisboa/Coração de Jesus; f.
em data desconhecida. Era uma exímia pianista por quem seu primo Henry
Burnay tinha o maior afecto, a ponto de a ter tornado expressamente uma das
suas herdeiras. Dedicou-se à educação dos seus
irmãos, tendo morrido solteira.
2 – João Baptista Sarmento Burnay, nascido em Lisboa na Rua de S. Francisco 11,
(morada da sua avó paterna) a 25.05.1849. Afectado desde muito novo por
graves insuficiências cardíacas, morreu solteiro apenas com 27 anos (s.d).
3 - Carlos Eugénio Sarmento Burnay, (n. 18.07.1850, Lisboa; f. 20.04.1891, Vila da
Praia, em Santiago) (c.d)
4 – Frederico Augusto Sarmento Burnay (n. 29.09.1851, Mártires, Lisboa; f. na Vila
da Praia em Santiago a 04.11.1900) (c.d)
5 - Fernando Henrique Sarmento Burnay (n. 12.02.1852, Mártires, Lisboa; f.
12.02.1892, Vila da Praia em Santiago. Morreu solteiro e sem descendência
Carlos Eugénio, Frederico Augusto e Fernando completados que foram os seus estudos básicos e politécnicos, quase sempre com a presença em países aonde tinham família, caso da Bélgica Escócia e Inglaterra, partiram de imediato para Cabo Verde para continuar e mesmo ampliar os negócio de seu pai João Baptista. O Frederico e o Fernando (afilhado do seu tio Fernando) dedicaram-se preferencialmente à Agricultura sobre a liderança de Carlos Eugénio, desenvolveu algumas actividades industriais entre elas a da extracção e exportação de corais para a Europa.
DESCENDENCIA DE FERNANDO BURNAY
Fernando Burnay, um dos irmãos mais novos da família, apesar da sua inteligência e espírito de iniciativa, foi fortemente influenciado na sua vida profissional pelo sei irmão João Baptista.
Tinha uma saúde débil tendo vivido apenas e infelizmente 26 anos.
Depois de ter completado os seus estudos, casou-se com 20 anos, em 15.07.1822 em Lisboa com Maria de Jesus Ferreira Martins (n. 10.08.1819, Lisboa; f. 14.03.1908, Lisboa), tendo partido de imediato para a Ilha da Boavista em Cabo Verde, para tratar dos interesses da empresa local que a família dirigia.
Deste curto casamento nascerem os seguintes filhos:
1.João Baptista Ferreira Martins Burnay (n. 27.03.1843, Ilha da Boavista; f.
21.10.1903, Bayonne em França). Era também conhecido por João Burnay.
Recebeu uma cuidadosa educação na Europa que o levou a concluir em na
Universidade em Paris, com notas brilhantes, de Engenharia Química e de Minas.
Casou-se em 11.01.1873, com Júlia Eugénia Daupias, filha de Pedro Daupias,
1.ºConde de Daupias, mas enviuvou um ano depois, sem ter deixado
descendência.
Voltou a Africa, primeiro a Cabo Verde, depois a Angola aonde nomeadamente
dirigiu a construção do Caminho-de-ferro de Luanda a Ambaca.
Regressou depois a Lisboa aonde casou de novo, agora com a sua sobrinha
Maria Júlia de Eugénia Deffez, filha Emília Vitória Daupias, sua cunhada e filha de
Pedro Daupias.
Desse casamento nasceu um único a quem chamaram também João (Deffez)
Burnay (21.04.1899, Quinta da Trindade, Seixal ; f. 16.01.1982, Bayonne, França)
Depois da morte de Pedro Daupias, por autorização de el-Rei D. Manuel II
(Carta do Conde de Sabugosa de 14.06.1921, e alvará do Conselho de Nobreza
de 15.10.1966) João (Deffez) Burnay tornou-se 2.º Conde de Daupias. Licenciado
em Letras e Direito, foi professor de Direito da Universidade de Bangkock é um
herói da Resistência francesa, foi condecorado com a Legião de Honra e é
Comendador da “Ordre National du Mérite”.
Voltando a seu pai, sabe-se que terá entretanto regressado a Lisboa, consta ter
sido empreiteiro da construção de Penitenciária.
Os anais da junta de freguesia (www.jf-alcantara.pt) referem fundou uma
fundição e uma metalúrgica ligada à construção civil, chamada Fabrica João
Burnay que mais tarde veio a ser transformada por Henry Burnay, seu primo
direito , vindo a constituir a Empresa Industrial Portuguesa.
João Baptista Ferreira Martins, ou o Eng.º João Burnay passou os seus últimos
dias em França. Está sepultado ao lado de seu filho no Cemitério de Bayonne .
2.Apolónia Ferreira Martins Burnay (n. 03.12.1844, Lisboa) que se casou com
Clarimundo Martins ( n. 03.04.1835, Lisboa; f. 10.12.1895, Lisboa). Clarimundo
foi o primeiro gerente bancário do Banco Nacional Ultramarino em Cabo Verde.
Tiveram seis filhos entre eles distinguindo-se Fernando Burnay Martins mais
conhecido pelo “Burnay do Tostão” o grande “crava” da Baixa Lisboeta que é
primorosamente descrito nos volumes “Lisboa Desaparecida” de Marina Tavares
Dias.
Desculpe a extensão, mas acredite que muito ficou por dizer. Obrigado também por tudo aquilo que me ajudou a saber da minha família.
Cumprimentos, J. Burnay
Direct link:
RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro Sr. Joáo Nobre de Oliveira!
Desculpe-me pelo atraso na minha resposta bem como na superficialidade da minha primeira resposta a esta questão.
Vejamos se agora melhoro a qualidade das minhas informações e desculpe-me se me alongar um pouco.
Como é sabido os primeiros Burnay’s que imigraram para Portugal foram Jean-Baptiste (III) Remacle Burnay (n. 05.03.1783 em Courtil / Bélg; f. Torres Novas 20.10.1837) e Marie-Anne Joseph Beaupin (n. 25.04.1791, Bourtonville / Bélg; f. 10.01.1871, Quinta das Pintoras aos Olivais/Lisboa).
Chegaram a Portugal no final da 2.ª Invasão Francesa quando o General Soult ainda fugia em debandada do nosso país.
Deste casamento nasceram 13 filhos, dos quais sobreviveram à nascença 11 e que formam a segunda geração dos Burnay’s em Portugal e que foram, nomeadamente:
1-Jean-Henry Burnay, também conhecido por Dr. Henrique Burnay, médico, (n.
03.02.1810, a bordo, entre Southampton e Lisboa; f. 15.07.1869 em Lisboa)
2-Richard August Burnay (n. 14.02.1811, Londres; f. 03.04.1850, Bruxelas).
3-Jean-Baptiste (IV) Burnay, também conhecido por João Baptista Burnay ou ainda
por João Burnay (n.27.11.1812, Lisboa, Mártires; f. 02.09.1869, Cidade da Praia,
Santiago, Cabo Verde).
4-Marie-Anne Beaupin Burnay, também conhecida por Maria Anna Burnay, (n.
14.06.1814, Lisboa; f. 04.07.1893, Lisboa)
5-Marie-Therese Beaupin Burnay, irmã-gemea de Marie Anne, que morreu no parto.
6-Frederico Guilherme Burnay, também conhecido pelo “Burnay dos Navios” (n.
06.12.1815, Lisboa/Mártires; f. 16.06.1888, Quinta das Princesas, Dafundo).
7-Marie Louise Beaupin Burnay ou Maria Luísa Burnay (n.08.01.1818 Lisboa,
Mártires; f. 1890, Lisboa, Quinta das Pintoras).
8-Louis Joseph Marie Beaupin Burnay, ou Comandante Luís José Burnay, oficial
voluntário da Marinha Brasileira, que combateu na Guerra contra o Paraguai,
(n.01.01.1820, Lisboa; f. 1872, no Uruguai).
9-Fernando Burnay (n. 11.04.1822, Lisboa; f. 25.07.1848, na Ilha de Maio, Cabo
Verde).
10-Carlos Alexandre Burnay (n. 26.08.1827, Lisboa; f. 20.03.1878, Lisboa).
11-Cecília Petronilha Burnay (n. 10.12.1828, Lisboa; f. Lisboa)
12-Carolina Burnay, irmã-gemea de Cecília que morreu no parto.
13-Auguste Constant Burnay (n.23.03.1831 Lisboa; f. Quinta das Pintoras aos
Olivais/Lisboa)
DESCENDENCIA DE FERNANDO BURNAY
Fernando Burnay, um dos irmãos mais novos da família, reconhecido pela sua inteligência e espírito de iniciativa, foi fortemente influenciado na sua vida profissional pelo seu irmão João Baptista.
Tinha uma saúde débil tendo vivido apenas e infelizmente 26 anos.
Depois de ter completado os seus estudos em Bruxelas e Paris, casou-se com 20 anos, em Lisboa a 15.07.1822 com Maria de Jesus Ferreira Martins (n. 10.08.1819, Lisboa; f. 14.03.1908, Lisboa), tendo partido de imediato para a Ilha da Boavista em Cabo Verde, para tratar dos interesses da empresa local que a família dirigia.
este curto casamento nascerem os seguintes filhos:
1.João Baptista Ferreira Martins Burnay (n. 27.03.1843, Ilha da Boavista; f.
21.10.1903, Bayonne em França). Era também conhecido por João Burnay.
Recebeu uma cuidadosa educação na Europa que o levou a concluir na
Universidade em Paris, com notas brilhantes, de Engenharia Química e de Minas.
Casou-se em 11.01.1873, com Júlia Eugénia Daupias, filha de Pedro Daupias, 1.º
Conde de Daupias, mas enviuvou um ano depois, sem ter deixado descendência.
(PARECE-ME TRATAR-SE DO JOÃO BURNAY QUE PROCURA)
Voltou a Africa, primeiro a Cabo Verde, depois a Angola aonde dirigiu
nomeadamente, a construção do Caminho-de-ferro de Luanda a Ambaca.
Regressou depois a Lisboa aonde casou de novo, agora com a sua sobrinha
Maria Júlia de Eugénia Deffez, filha de sua cunhada Emília Vitória Daupias e de
Teodore Bernard Deffez e neta de Pedro Daupias (1.º Conde de Daupias)
Deffez, sua cunhada, e de Pedro Daupias.
Deste segundo casamento de nasceu um único a quem chamaram também João
(Deffez) Burnay (21.04.1899, Quinta da Trindade, Seixal ; f. 16.01.1982,
Bayonne, França)
Depois da morte de Pedro Daupias, por autorização de el-Rei D. Manuel II
(Carta do Conde de Sabugosa de 14.06.1921, e alvará do Conselho de Nobreza
de 15.10.1966) João (Deffez) Burnay tornou-se 2.º Conde de Daupias. Licenciado
em Letras e Direito, foi professor de Direito da Universidade de Bangkock é um
Herói da Resistência francesa, condecorado com a Legião de Honra e com a
Roseta de Ouro da Resistencia francesa, é Comendador da “Ordre National du
Mérite”.
Voltando a seu pai, o Engenheiro João Burnay, sabe-se que terá entretanto
regressado a Lisboa e consta ter sido empreiteiro da construção de Penitenciária.
Os anais da junta de freguesia (www.jf-alcantara.pt) referem fundou uma fundição
em Alcantara ,em data infelizmente ainda desconhecida, ligada à construção civil,
e ao mobiliário municipal, chamada Fabrica João Burnay que mais tarde (1882)
veio a ser adquirida e transformada por Henry Burnay, seu primo direito, vindo a
constituir a Empresa Industrial Portuguesa.
João Baptista Ferreira Martins, ou o Eng.º João Burnay passou os seus últimos
dias em França. Está sepultado com o seu filho no Cemitério de Bayonne .
2.Apolónia Ferreira Martins Burnay (n. 03.12.1844, Lisboa) que se casou com
Clarimundo Martins ( n. 03.04.1835, Lisboa; f. 10.12.1895, Lisboa). Clarimundo
foi o primeiro gerente bancário do Banco Nacional Ultramarino em Cabo Verde.
Tiveram seis filhos entre eles distinguindo-se Fernando Burnay Martins mais
conhecido pelo “Burnay do Tostão” o grande “crava” da Baixa Lisboeta que é
primorosamente descrito nos volumes “Lisboa Desaparecida” de Marina Tavares
Dias.
Espero que me tenha aproximado mais das informações que pretendia. Obrigado também por tudo aquilo que me ajudou a saber acerca da minha família.
Cumprimentos,
J. Burnay
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Meu caro J.Burnay.
Pela minha parte um muito obrigado pela atenção dispensada e não tenha receios em ser exaustivo, em alongar-se, atrevo-me mesmo a dizer quanto mais extenso melhor. Foi muito esclarecedora a sua resposta, por, entre outros, confirmar que o João Burnay da Penitenciária era filho de Fernando Burnay. Como já expliquei noutros tópicos tenho em mãos um trabalho sobre famílias luso-cabo-verdianas ou de famílias portuguesas que passaram por Cabo Verde, por assim dizer. Daí o meu interesse por estes dois Burnay (não sabia que eram irmãos) sendo maior o meu interesse pelo Fernando uma vez que este casou-se com uma parente minha. Verifico pela sua resposta que embora coincidamos nos dias e meses em que ele nasceu e faleceu, temos anos diferentes. Suponho que os seus dados sejam os correctos uma vez que baseio-me numas notas escritas por um familiar. Mas a esposa dele Maria de Jesus Ferreira Martins, era natural da ilha da Boa Vista e, aliás, os irmãos dela nasceram em Cabo Verde. Mais uma vez temos os mesmos dados só que tenho-a como falecida em 1904 e não 1908.
A esposa de João Baptista Burnay, Maria Luísa de Figueiredo, era natural da freg. de Nª Sr.a da Conceição da I. do Fogo, e não de Santiago, segundo a sua certidão de casamento, eles casaram-se em 24 de Maio de 1846, na Igreja Matriz da freg. de Nª. Sr.a da Graça, Praia, I. de Santiago.
E, por tabela, respondeu a uma pergunta antiga, colocada aqui noutro tópico, sobre quem era um Frederico Burnay que aparece numa notícia fúnebre como tendo levado a chave do caixão do seu primo José Eugénio Duarte Ferreira, tenente da Armada Portuguesa, fal. em 1885 em Lisboa. ( http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=110101 ). Pois agora sei que ambos eram da família Nosolini pelo lado materno.
E suponho que Adolfo Constant Burnay terá vivido em Cabo Verde, pois, em 1875 o Boletim Oficial anunciava a despedida de Cabo Verde de um Constant Burnay juntamente com Carlos E. Burnay. Como é comum acontecer em genealogia, ao esclarecer-se uns problemas levantam-se outros.
Segue um texto do Dr. João Augusto Martins, que no seu livro Madeira, Cabo Verde e Guiné, (1891), inclui entre os filhos ilustres de Cabo Verde um João Burnay:
“João Burnay, esse revolucionário da industria fabril, esse terror, desvanecido do sr. Colares e da fábrica de Massarelos, esse tão discutido empreiteiro da Penitenciária e do caminho-de-ferro de Ambaca, este espírito zig-zagante e mordaz, essa verve deliciosa de ‘humour’ essa personalidade acentuada, essa excentricidade irrequieta, que tem percorrido todas as gradações sociais desde as clássicas águas furtadas até ao palácio Pombalino, onde Fontes, Daupias e tantos outros exigentes se esqueciam nas delícias do ‘confortable’. João Burnay, esse benemérito da troça, inventor dos trajes com que hoje todos nós vestimos certas palavras, deformando-lhes o sentido com a mesma elegância com que o sr. Straus apura, dá cheios e esterlica disfarçando arestas nos seus comendadores infatuados; este homem que nas grandes lutas da sua vida tem conseguido ter sempre da sua banda os que riem e os que pensam, esse industrial que criou e lançou grátis à publicidade o ‘indígena’ ¬ esse papalvo malicioso; o ‘comendador central’, essa criação do Romulares; o ‘topa’, esse pesadelo eterno da rua dos Capelistas.
Esse simpático e inteligentíssimo moço, por sobre cujos lábios como que volitam a ironia e a graça; essa organização vigoríssima cuja grande alma se revela na chama ardente de uns pequenos olhos claros; louro, altivo e belo como é, … é filho de Cabo Verde”.
Claro que o mistério sobre este João já ficou resolvido.
Mais uma vez obrigado.
João Nobre de Oliveira
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro Sr. J. Burnay,
Li as suas mensagens com imenso interesse pois sou sobrinha neta de Clarimundo Augusto Martins e, Apolonia Ferreira Martins Burnay era prima direita de minha avo' Gertrudes Pires Martins. Assim, se nao fosse muito trabalho, agradecia-lhe imenso se me facultava os nomes dos 6 filhos que tiveram e possivel descendencia.
Desde ja' muito obrigada pela sua atencao e se desejar alguma informacao sobre este lado 'e so perguntar.
Com os meus cumprimentos.
Maria do Rosario Duarte Ferreira Vaz
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RE: A Família Burnay e a Fundição de Ferro
Eu é que agradeço.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
CORRECÇÃO
Na minha última informação acerca da Famíla de CLARIMUNDO AUGUSTO MARTINS e de APOLÓNIA FERREIRA MARTINS BURNAY, foi cometido um erro, para o qual peço a maior desculpa.
Clarimundo e Apolónia tiveram de fact uma filha que se chamava BEATRIZ BURNAY MARTINS que nasceu em 29 de Setembro de 1875. Ao contrário do que foi afirmado Beatriz não morreu à nascença, como aconteceu com outras irmãs.
Ao contrário, casou-se em Lisboa a 10 de Junho de 1905, com ANTÓNO DA CÂMARA FIALHO, também nascido em Lisboa a 22 de Janeiro de 1877.
Deste casamento nasceram duas filhas:
MARIA DE LOURDES MARTINS FIALHO, n. em Lisboa a 29 de Abril de 1906
MAGDALENA MARTINS FIALHO, n. em Lisboa a 2 de Abril de 1911
Destas duas filhas é que não tenho mais referencias.
Com as minhas desculpas e cumprimentos,
J. Burnay
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro Sr. J. Burnay,
Agradeco-lhe imenso a sua rapida resposta. Deixou-me contudo, com a questao, se foi Beatriz a unica sobrevivente, quem era Fernando Burnay Martins (conhecido como "Burnay do Tostao")?
Desculpe assim incomoda'-lo mas como deve imaginar 'e um assunto bastante importante para mim.
Uma vez mais muito obrigada.
Com os melhores cumprimentos.
Maria do Rosario Duarte Ferreira Vaz
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Mais uma vez não me fiz entender. Desculpe.
Clarimundo Martins e Apolónia Ferreira Martins são pais de:
- O Burnay do Tostão que era o único filho varão do casal.
- Beatriz Burnay Martins, que se casou com António da Câmara Fialho, e deixou
duas filhas que referi. Beatriz era a única filha sobrevivente
Espero que agora esteja tudo esclarecido.
Oc meus melhores cumprimentos.
J.Burnay
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
Caro Luís Froes,
Se é quem eu imagino, talvez me saiba completar uns dados na ascendência de D. Maria do Rosário Castelo Lopes.
Talvez seja preferível contactar-me para "feraguiar98 arroba hotmail ponto com".
Agradecimentos antecipados,
Fernando Aguiar
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RE: Origem e Sangue da Família Burnay
ADOLFO CONSTANT BURNAY, filho de Carlos Beaupin Burnay, irmão que se seguia imediatamente a Fernando, portanto primo direito de Carlos Eugénio Burnay, nasceu em Lisboa em 12.07.1855, vindo-se a fixax mais tarde na Madeira aonde fundou a reputada FÁBRICA DE MANTEIGAS BURNAY que pela sua excelente, era só vendida em estabelecimentos de nível superior e a preços elevados.
Sendo natural a sua visita a Cabo Verde para contactar o seu primo, Adolfo Constant, veio a casar-se e a fixar-se no Funchal até ao fim dos seus dias.
Em 1875 teria não mais do que 20 anos.
AUGUSTO CONSTANT BEAUPIN BURNAY (N.23.03.1831,Lx; f. 21.03.1917, Lx, Quinta das Pintoras (Olivais)) era o irmão mais novo de todos os irmãos de Fernando, e tinha na altura 44 anos. Desempenhava as funções do Director Geral da Viúva de João Baptista Burnay & Filhos. em Lisboa.
É natural que a pessoa em causa seja precisamente este último senhor, que por "dever de ofício" costumava visitar Cabo Verde com assiduidade.
Com os meus melhores cumprimentos
J. Burnay
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Confrade,
Desculpe-me meter-me pelo meio. Sabe porventura donde vem a origem PISANI.
A minha trisavó, Maria Rosa Pisani da Cruz, nascida em Lisboa em 1824, descende de uma maltesa de nome Rosalina Pisani. Haverá alguma ligação ?
Cumprimentos,
JPauloMorais
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Caro Sr. J. Burnay,
Tenho uns tetravôs ( Francesco Della Croce cc Rosalina Pisani, de origem Maltesa ) que tiveram, pelo menos, 2 filhas em Portugal : Veneranda Pisani da Cruz e Maria Rosa Pisani da Cruz, nascida em Lisboa em 1824 ( minha trisavó ).
Haverá alguma ligação com o V. nome Pisani ?
Melhores cumprimentos,
J.PauloMorais
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RE: anti-semitismo / Integralismo Lusitano
Aconselho-o a contactar o meu primo Luis Pisani Burnay, que tem um Alfarrabista na Calçada do Combro em Lisboa.
Só não lhe dou o telefone, por não dispor do número neste momento.
Melhores cumprimentos,
J. Burnay
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Origem e Sangue da Família Burnay
Muito boa noite.
O meu nome é Tiago Carvalho e estou a fazer uma pesquisa acerca da minha família, neste caso relativamente à parte do meu pai que desconhece algumas das suas origens familiares.
Na certidão de batismo do meu pai consta como sua madrinha o nome de Maria Rita Pimentel Burnay que segundo a pouca informação que o meu pai sabe, estava ligada à antiga fábrica da CUF em Coimbra.
Se alguem presente tiver conhecimento do nome da senhora que acima referi, por favor entre em contacto comigo.
Muito obrigado pela atenção.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Carvalho
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Origem e Sangue da Família Burnay
-
Poderá ser;
Maria Rita Pimentel Burnay,filha de João Baptista Burnay,
natural de Luanda-Angola.
Sc.
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Origem e Sangue da Família Burnay
Bom dia,
Ligado à minha árvore, ()João Paulo Morais de Araújo Simões), existe um famíliar, que entronca com o nome Pisani, da ilha de Malta, com um descendente de Eduardo Burnay *1852 †1924.
Cumprimentos
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Origem e Sangue da Família Burnay
Caro Luís Froes,
Este tópico data de há onze anos, não sei se a minha resposta vai chegar aos interessados...
Sempre tive a mesma dúvida, sobre a origem judaica dos Burnay (o próprio Eça o "afirmou" ao criar o personagem banqueiro Cohen, em "Os Maias").
Recentemente tive a oportunidade de executar um teste de ADN e o resultado para todas as variantes de ADN judeu (sefardita, asquenaze etc etc) é 0% em todas elas...
Em contrapartida apresenta cerca de 17% de ADN escandinavo e parte escocesa / irlandesa.
O mesmo com o teste da minha filha que apresenta uma forte componente escocesa / irlandesa.
Tem portanto toda a razão José Burnay na sua resposta.
Deste (certamente meu parente) não encontro mais nada no fórum do Genea. É pena se já não se encontrar entre nós porque gostava de o informar que a ciência lhe dá razão.
M. Cumprimentos
Paulo Burnay de Mendonça
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Origem e Sangue da Família Burnay
Esta mensagem é uma cópia da resposta a Luís Froes.
Caro Luís Froes,
Este tópico data de há onze anos, não sei se a minha resposta vai chegar aos interessados...
Sempre tive a mesma dúvida, sobre a origem judaica dos Burnay (o próprio Eça o "afirmou" ao criar o personagem banqueiro Cohen, em "Os Maias").
Recentemente tive a oportunidade de executar um teste de ADN e o resultado para todas as variantes de ADN judeu (sefardita, asquenaze etc etc) é 0% em todas elas...
Em contrapartida apresenta cerca de 17% de ADN escandinavo e parte escocesa / irlandesa.
O mesmo com o teste da minha filha que apresenta uma forte componente escocesa / irlandesa.
Tem portanto toda a razão José Burnay na sua resposta.
Deste (certamente meu parente) não encontro mais nada no fórum do Genea. É pena se já não se encontrar entre nós porque gostava de o informar que a ciência lhe dá razão.
M. Cumprimentos
Paulo Burnay de Mendonça
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Origem e Sangue da Família Burnay
Muito boa tarde,
Sou jornalista da revista Sábado e estou a trabalhar num artigo sobre a Diamang. Se não estiver enganada, Henrique Burnay foi o maior acionista privado português da empresa. Gostava de recuperar a história da ligação dos Burnay a uma das cinco maiores empresas de diamantes do mundo. Alguém por aqui que me possa ajudar?
Muito obrigada
Cumprimentos
Ana Taborda (916.996.602)
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Origem e Sangue da Família Burnay
Caro J. Burnay,
Sou jornalista da revista Sábado e estou a trabalhar num artigo sobre a Diamang. Se não estiver enganada, Henrique Burnay foi o maior acionista privado português da empresa. Gostava de recuperar a história da ligação dos Burnay a uma das cinco maiores empresas de diamantes do mundo. Será que me pode me possa ajudar?
Muito obrigada
Cumprimentos
Ana Taborda (916.996.602)
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Diamang-Um Estado dentro do Estado
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https://ensina.rtp.pt/artigo/diamang-um-estado-dentro-do-estado/
Saintclair
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Origem e Sangue da Família Burnay
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nogueira_da_Silva
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https://www.academia.edu/33762683/Diamang_-_A_Dupla_Face_do_Colonialismo_Portugu%C3%AAs_Revista_Hist%C3%B3ria_Jornal_de_Noticias_n._8_2017
Sc.
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Bonjour,
Je viens de tomber sur ce forum de discussion concernant les origines de la famille BURNAY à Lisbonne.
Il se trouve que je suis l'arrière petite-fille de Maria Thérèse OTTE BURNAY, mariée à mon arrière grand père Henry LHOEST à Liège. Et j'ai toujours été un peu "fascinée" et surtout intéressée par les origines de cette arrière grand mère que je n'ai pas connu. Mon père Emile GILLARD fils d'Euphémie LHOEST (ma grand mère) me racontait souvent l'histoire de son grand père qui avait un bateau et faisait traverser Le Tage, et forcément, cela alimente l'imagination. J'ai moi même, hérité d'une peinture représentant ce navire. J'ignore si quelqu'un répondra à ce message, mais, cela m'aurait intéressée de comprendre un peu mieux. Comment mon arrière grand mère, née à Lisbonne en 1869 est allée se marier en Belgique.
Et j'aurais aimé savoir, si l'on peut retrouver quelques traces "physiques" de la famille BURNAY, maison ou autre présence de "vestiges" de cette entreprise de navires, à Lisbonne ou ailleurs.
Je lance donc, cette bouteille à la mer, si l'on peut dire.
Belle journée à vous
Nathalie GILLARD
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Até parece quem isto ler que o camarada Rosas andou por lá para falar com tanta propriedade. O mais certo é ele ter lido como era um goulag e extrapolou pintando-os de preto.
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