Mattosos, de Pisão de Côja
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Mattosos, de Pisão de Côja
Procuro elementos sobre uma família Mattoso do Pisão de Coja, cujas origens remontam ao século XVII, a um João Dias casado com uma Ana Mattoso, de quem foi filha Águeda Mattoso, casada com Manuel Alves. Destes foi filho Manuel Alves Mattoso, nascido em finais do século XVII e ascendente (segundo uma árvore genealógica manuscrita, oitocentista, do meu arquivo) das famílias Freire de Carvalho e Albuquerque, do Barril de Alva, Viscondes do Sarzedo, Abranches Freire de Figueiredo, Mattoso da Fonseca e os Soares Pinto Mascarenhas, de Folques. Também tenho notícia de que o historiador José Mattoso, bem como seu tio o Bispo da Guarda, são descendentes por bastardia desta família.
Agradeço qualquer ajuda
cumprimentos
Nuno Canas Mendes
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro Nuno Canas Mendes:
Também eu tenho procurado em vão entroncar estes Matosos, de Coja. Apesar de se apresentarem como naturais ou, pelo menos, moradores em Coja, não se encontram os casamentos de João Dias com Ana Matoso, nem o de suas filhas Águeda Matoso com Manuel Álvares, do Pisão, e Maria Matoso com João Nunes, do Salgueiral, nem o nascimento destas. Uma explicação para esta falha seria o residirem alternativamente noutra terra, onde efectuariam os matrimónios. Tenho, porém, consultado as freguesias limítrofes e nunca encontrei os respectivos assentos.
Tenho encontrado diversas referências a um tronco comum das famílias que cita. Possivelmente, todas essas informações que me chegaram terão origem na sua genealogia manuscrita.
Consegue-se facilmente deduzir esses parentescos entre as famílias Freire de Carvalho e Albuquerque, do Barril de Alva, Viscondes do Sarzedo, Abranches Freire de Figueiredo e Mattoso da Fonseca, conforme se vê da seguinte árvore simplificada:
1-João Dias cc Ana Matoso moradores em Coja.
---2-Águeda Matoso * Coja cc Manuel Álvares * Pisão, Coja.
--- ---3-Felícia Matoso * Pisão c Coja 14-6-1716 c António Simões Quaresma * Pisão
--- --- ---4-Isabel Matoso * Pisão c Coja 5-9-1743 c Jerónimo Afonso da Costa * Mte Redondo, Folques
--- --- --- ---5-Ana Matoso * Pisão c Cerdeira 24-1-1780 c António Manuel de Figueiredo * Cerdeira (A)
--- ---3-Manuel Álvares Matoso * Pisão b. Coja 2-8-1701 c Coja 7-10-1724 c Ana das Neves * Coja
--- --- ---4-Caetano Álvares Matoso * Pisão c Coja 15-7-1753 c D. Águeda Maria Quaresma * Pisão
--- --- --- ---5-D. Ana das Neves Matoso * Pisão c Coja 9-6-1788 c Bernardo de Figº Ferrão * Avô (B)
(A)-Destes procedem os Viscondes do Sarzedo e os Freires de Carvalho e Albuquerque, do Barril de Alva (donde a actual Viscª do Sarzedo)
(B)-De quem vêm os seus Abranches Freires de Figueiredo, do Pisão e talvez os Matosos da Fonseca (confesso desconhecer esta família).
Já quanto aos Soares Pinto Mascarenhas, de Folques – o mesmo é dizer todas as famílias Pinto Mascarenhas – não tenho dúvida que são Matosos, com origem em Coja, mas de uma família Correia Matoso, que não consigo ligar aos outros Matosos. Eis a genealogia esquemática:
Gaspar Correia, barbeiro, e sua mulher Maria Matoso, viviam em Coja no início do século dezassete. (outro casamento que não aparece nesta freguesia). Foram pais de:
-Ana b. Coja 26-8-1628.
-Catarina Matoso Correia b. Coja 14-5-1630 casou na fregª de Folques, com muita geração (Correia Matoso, os meus Costas Matosos, etc.). Uma sua bisneta é antepassada de todos os Pintos Mascarenhas.
-Maria Correia b. Coja a 15-3-1632.
-Pedro Correia b. Coja 12-7-1636, também com muita descendência, que manteve o uso do apelido Correia (viscondes de Almeidinha, baronesa de Argamassa, etc.).
-Padre Gaspar Correia, Prior de Ázere, b. Coja 11-6-1639 (nunca consultei as suas habilitações de genere).
Para que se confirmasse a afirmação do manuscrito era necessário que todos os Matosos de Coja tivessem um tronco comum. Esta Ana, filha mais velha de Gaspar Correia e de Maria Matoso, podia muito bem ser a Ana Matoso, casada com o João Dias, progenitores dos outros Matosos. Falta «apenas» conseguir prová-lo ...
Quanto à família do Prof. José Mattoso, procede de um João Dias Matoso que, pela época em que viveu e pelos apelidos que usou, podia ser outro filho de João Dias e Ana Matoso :
1-João Dias Matoso c Coja 8-10-1694 c. Isabel Madeira (parentes em 3.º gr.) moradores em Coja
---2-Mateus Francisco * Coja c Coja 7-8-1745 c Maria Francisca * Coja
--- ---3-António Dias Matoso c Coja 20-12-1801 c Maria Nunes
--- --- ---4-Mariana Matoso * Coja e c Coja 14-6-1821 c Manuel Alves, de quem, pelo seu 2º casamento com Guiomar da Fonseca, descende a família do Bispo da Guarda e dos historiadores Matosos. Parece que não há bastardia mas sim o apropriação indevida do apelido por afinidade.
Quando, na década de 50 do século XX, foi inaugurado no Pisão o monumento ao Bispo da Guarda, D. José Alves Matoso, o jornal «A Comarca de Arganil» publicou um suplemento dedicado à família do prelado, dando notícia de uma tradição familiar que os fazia descendentes do cronista Gaspar Correia, autor das «Lendas da Índia». Nunca li nada sobre a família deste último que possa corroborar ou desmentir essa informação, mas não deixa de ser curiosa a coincidência de mais um Gaspar Correia.
É tudo quanto tenho sobre os Matosos de Coja. Como vê, nada adianto em relação à sua pergunta. Gostaria, no entanto, que criticasse estas minhas deduções.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro José Caldeira
Muito obrigado pela sua resposta. As parcas informações da minha mensagem inicial baseiam-se na memória, razão por que terei de consultar os meus papéis. Em todo o caso, os dados que tenho são os que constam, na sua maior parte, de uma árvore genealógica manuscrita penso que da autoria do meu tetravô Albino, que julgo se terá dedicado a estas lides já no fim da vida, pela década de 70 do século XIX, em Coimbra, onde tinha o arquivo acessível.
Em todo o caso ele dá notícia de uma Mattoso, casada com um Domingos Lopes (?) que seria do mesmo tronco dos do Pisão, de quem descenderia o tal ramo da família Soares Pinto Mascarenhas, de Folques.
Quanto aos Mattoso da Fonseca descendem de uma irmã da minha avó Ana, que se chamou Maria das Neves Mattoso e casou com um Lourenço António da Fonseca e Abreu, de Pereirinha(?). São os avós do pintor João Mattoso, que aparece na GEPB.
Depois darei mais notícias
cumprimentos
Nuno Canas Mendes
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro Nuno Canas Mendes:
Fico aguardando as suas notícias com muita curiosidade.
Entretanto, fiquei elucidado sobre os Matosos da Fonseca. Já conhecia o casamento dessa sua tia-avó Maria das Neves Matoso em Coja a 26-4-1779 com Lourenço António da Fonseca e Abreu, de Pereirinha (Mouronho) e o de 2 filhos deste casal nascidos no Pisão : Ana Águeda Matoso com s/ primo co-irmão Dr. Manuel de Figueiredo Ferrão Freire e Abreu (vêm nos seus «Freires de S. Gião») e José das Neves em Coja a 13-2-1828 com Maria do Rosário, do Alqueve, Folques (descendente dos meus Costas Paivas). Suponho que seja deste filho que procedia o pintor João Guilherme Matoso da Fonseca, de quem possuo algures umas notas biográficas, que dizem (agora sou eu quem escreve de cor) que tinha ascendência na Esculca e passava algumas temporadas em casa de parentes no Pisão, onde produziu alguns quadros com paisagens da região.
Sobre os Soares Pintos Mascarenhas, segue a sucessão da linha Matoso, conforme a minha investigação :
1-Gaspar Correia, barbeiro, cc Maria Matoso, naturais ou pelo menos moradores em Coja
2-Catarina Matoso Correia b. Coja 14-5-1630 cc Marcos Pires n. e ms. em Folques
3-Catarina Matoso Correia c. Folques 7-1-1682, 2.ª m.er de Jacinto da Costa n. Mancelavisa b. Folques a 27-9-1649
4-D. Páscoa Matoso Correia n. Mancelavisa cc Dr. Domingos Lopes Gomes n. Folques 1707, formado em Cânones, Ouvidor do Bispo-Conde no seu condado de Arganil e demais vilas e coutos do bispado.
5-D. Eufrásia Rita de Santa Clara Lopes Matoso b. Folques 1-1-1756 cc Dr. Dionísio Soares do Amaral Garcia Castelo Branco, bacharel em Leis, administrador de vínculos em Gouveia e Lagares da Beira, etc.
6-Dr. José António Soares Pinto Mascarenhas Castelo Branco, Corregedor de Arganil, antepassado de todos os Pintos Mascarenhas.
Lá está na 4.ª geração uma Páscoa Matoso Correia casada com o Ouvidor Domingos Lopes Gomes. Aparentemente, Páscoa nada tem a ver com os Matosos do Pisão, contrariando a tradição de parentesco existente. Daí a minha sugestão na mensagem anterior.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro José Caldeira
A árvore do Pisão dá a Catarina Matoso mulher de Marcos Pires como filha do João Dias e da Ana Matoso, o que parece ser incorrecto à luz da sua investigação. Com efeito, estas genealogias manuscritas, embora fundadas em investigação dos documentos paroquiais, têm falhas (e talvez entroncamentos fáceis).
Há outras dúvidas que ponho à sua consideração:
- A Águeda Quaresma, mulher de Caetano Alves Matoso, era sobrinha de um Félix Nunes Quaresma, vigário em Estremoz, e filha de José Nunes Quaresma e de Dionísia Maria Petronilha de Jesus, de Folques; neta paterna de António (ou José) Nunes Quaresma, de Folques, e de Maria Alves, do Pisão, e materna de Manuel QUaresma da Cruz, do Pinheiro, e de Isabel Pires, de Casal do Abade. Sabe alguma coisa desta gente?
- o meu antepassado Augusto das Neves e Sousa Pimenta, de Coja, nascido por mil oitocentos e pouco, era filho do escrivão Luís das Neves e Sousa de Gouveia, de Coja, e de sua mulher Ana Margarida, de Folques; neto paterno de António das Neves e Sousa e de Maria Josefa, de Coja, e materno de António Mendes Pimenta e de Maria Luísa, de Folques. Sabe alguma coisa sobre estes Neves e Sousa?
- De Marcos Correia Matoso e de Maria Gomes de Brito parece ter sido filho um Caetano de Brito da Costa Correia Matoso, casado a 18.1.1715 com D. Teresa de Figueiredo, filha de José Ferrão Castelo Branco, de Vila Cova, e de Quitéria de Figueiredo Ferrão, de Avô. Deste casal terá sido filho um António de Brito da Costa Ferrão Castelo Branco, casado com D. Maria Caetana Ribeiro Brandão, c.g. nos Cabral Soares de Albergaria e nos Soares Pinto Mascarenhas. Estará certo?
Quanto ao pintor João Matoso (n. Lx. a 7.6.1871, casado com D. Eugénia Sottomayor de Freitas Diniz, de Lisboa, s.g.), era filho de Alberto da Fonseca e de sua mulher D. Carolina Pereira da Costa e neto paterno de Joaquim António da Fonseca e Abreu (filho de Lourenço António da Fonseca e de Maria das Neves Matoso) e de Ana Rita da Costa, da Esculca.
cumprimentos
Nuno Canas Mende
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro Parente Nuno Canas Mendes:
Muito obrigado pelas suas informações, em especial sobre os elementos sobre o Pintor João Matoso. Peço desculpa pela demora na resposta, mas estive alguns dias na Beira (aliás muito frutuosos em contactos genealógicos)
Em relação aos manuscritos do Pisão, sou da mesma opinião. O entroncamento foi um pouco forçado, talvez para concordar com alguma tradição oral de parentesco. Se a Catarina em vez de filha de Ana for sua irmã, tudo se compõe. As primeiras datas certas que possuo são as do nascimento dos netos de ambas e estão todas na transição do séc. XVII para o seguinte, o que parece confirmar esta hipótese. Falta-me, porém, uma consulta mais exaustiva dos registos paroquiais antigos.
Vou tentar agora dar uma ajuda nas dúvidas que pôs.
- Águeda Quaresma -
O tio padre Félix Nunes Quaresma * 1695 foi Cura de Fajão de 1727 a 1731.
A mãe – Dionísia Maria Petronilha de Jesus, por vezes também com o apelido «Pisqueira» - tenho-a como natural de S. João da Pesqueira. Penso que os pais estivessem na companhia do tio ou tio-avô Pe. Domingos Quaresma, Abade dessa vila, filho de Bento Quaresma (nº 92 na árvore abaixo) e irmão da D. Francisca Quaresma de Carvalho (+ Coja 24-2-1706) que cc Jerónimo de Távora Monteiro. Creio ter mais alguns elementos sobre esta família.
- Cons. Augusto das Neves e Sousa Pimenta –
Tenho muita coisa sobre a ascendência deste seu antepassado e foi ao elaborar a seguinte árvore de costados, que descobri que éramos parentes. O primeiro Neves e Sousa foi de Coimbra para Coja como boticário, que se tornou uma profissão quase hereditária. Sobre estes e outros boticários há um excelente trabalho da Drª Ana Maria Leitão Bandeira, «Catalogo dos Processos da Habilitação a Partidos Médicos e Boticários (1658-1771)» in «Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra», vols. XV-XVI, Coimbra, 1997.
1. Dr. Augusto das Neves e Sousa Pimenta * Coja 4-5-1805, Juiz da Relação do Porto cc D. Maria Miquelina Monteiro Madeira e Azevedo, srª da Casa da Praça em Coja
2. Luís das Neves e Sousa de Carvalho ou de Gouveia * Coja cc Folques 18-8-1803 (não indica dispensa)
3. Ana Margarida de Campos * Folques
4. António das Neves e Sousa * Coimbra (S. Justa) aliás Coja b. 25-9-1713 cc Coja 19-1-1760
5. Maria Josefa de Gouveia * Coja (irmã dos boticários Francisco Nunes de Carvalho e Manuel Carvalho da Fonseca)
6. António Mendes Pimenta * Folques cc Arganil 31-1-1785 c.
7. Maria Luísa de Campos * Arganil 2-8-1762
8. Manuel das Neves e Sousa * Coimbra (Santiago) boticário partidista em 1706 cc (v. nº 28)
9. Benta da Rainha Santa * Coimbra (S. Justa) ms. Coja (v. nº 29)
10. António José Gil * Meda de Mouros cc Coja 12-12-1734 c.
11. Bernarda Jacinta de Gouveia ou Jacinta Maria de Gouveia b. Coja 14-4-1706
12. Cap. Manuel Mendes Pimenta * Caseiros, Miranda do Corvo cc Folques 6-4-1739 c.
13. Isabel da Pena * Arganil ou * Granja, Rego da Murta
14. Bernardo das Neves e Sousa * Coja b. 12-5-1726 boticário partidista (em Arganil ?) cc
15. Maria Luísa de Campos * Folques ASSFOLQ § 9 ms. Arganil
16. António das Neves cc 1ª vez (v. nº 56)
17. Inácia de Sousa ms. Coimbra (v. nº 57)
18. Manuel Ribeiro * Ribeiro, Mortágua cc (v. nº 58)
19. Maria da Silva * Coimbra (S. Justa) (v. nº 59)
20. Alexandre Gil * Pinheiro de Coja cc
21. Maria Martins * Meda de Mouros
22. Manuel Carvalho da Fonseca * Coja + Coja 19-9-1717 cc
23. Esperança da Fonseca * e ms. Coja
24. Luís Fernandes * Caseiros, Miranda do Corvo cc
25. Catarina Mendes * Beco
26. Manuel da Pena * Sé de Miranda do Douro 14-8-1674 cc
27. Catarina Antunes * S. Pedro do Rego da Murta, ms. Arganil
28. Manuel das Neves e Sousa * Coimbra (Santiago) boticário partidista em 1706 cc (v. nº 8)
29. Benta da Rainha Santa * Coimbra (S. Justa) ms. Coja (v. nº 9)
30. Manuel Marques Leitão cc
31. Maria Marques de Campos, de Folques
40. António Gil cc
41. Maria Antunes, de Pinheiro de Coja
42. Marcos Garcia cc
43. Maria Martins, de Meda de Mouros
44. Francisco de Carvalho * Salgueiral, Coja cc
45. Francisca Dinis * e ms. Coja (trisavós do Visc. do Sarzedo)
46. Francisco Nunes Quaresma b. Coja 7-2-1649 cc
47. Maria Álvares * Coja
48. Manuel Fernandes cc
49. Maria Tomé, ms. em Caseiros, Miranda do Corvo
50. Manuel Gaspar Pimenta cc (estes Pimentas são os do Dr. António de Vasconcelos, v. BGM)
51. Luzia Mendes, ms. Casal da Bica, S. Aleixo do Beco
52. Gonçalo Mendes da Pena * Sé de Miranda do Douro 10-1-1652 cc
53. Maria Pires ms. Granja, Beco (sobre a fregª de S. Aleixo do Beco talvez o confrade Paulo Alcobia Neves possa dar uma ajuda)
54. Manuel de Pina cc
55. Catarina Antunes ** Granja, Beco, ms. Arganil
56. António das Neves cc 1ª vez (v. nº 16)
57. Inácia de Sousa ms. Coimbra (v. nº 17)
58. Manuel Ribeiro * Ribeiro, Mortágua cc (v. nº 18)
59. Maria da Silva * Coimbra (S. Justa) (v. nº 19)
60. Pedro Leitão b. Folques 28-3-1651 cc Folques 23-12-1685
61. Maria Marques * Folques (irmã do Pe. Manuel Borges Marques)
92. Bento Quaresma barbeiro * Coja cc
93. Maria Carvalho da Fonseca, * Póvoa de Meda de Mouros
94. António Álvares * Meda de Mouros cc
95. Maria Fernandes * Alqueve ou Celavisa
104. Gaspar Mendes cc
105. Maria da Pena
120. Pedro Leitão * Folques b. 22-2-1607 cc 2.ª vez Arganil 23-1-1645
121. Iria Nunes * Arganil 26-2-1615.
122. Miguel Marques * Folques b. 29-1-1636 cc
123. Ana de Campos * Arganil ms. em Folques e em Arganil no sítio da Quinta
240. Garcia do Souto b. Arganil 9-10-1557 cc 2ª vez
241. Maria de Figueiredo b. Arganil 26-7-1567 + Folques 7-1-1615
242. Francisco Lopes cc ?
243. Sabina Antunes ms. Arganil
244. Miguel Marques * Folques cc Folques 3-2-1630 c.
245. Ana da Costa * Folques
480. Garcia do Souto * Arganil cc
481. Maria Francisca * Arganil (antepassados de todos os Soutos de Arganil e tb. de todos os Caldeiras de Lemos, etc. Duplamente meus 12ºs avós pelos Caldeiras de Lemos e pelos Leitões de Folques)
482. ? Belchior Leitão * Bobadela cc Arganil 10-2-1565
483. ? Inês Gomes de Figueiredo * Arganil
488. Manuel Marques
490. Belchior Dias (prov. parente de Gaspar Dias, de Avô) cc
491. Maria Gomes ms. Folques
964. ? Diogo Gonçalves, Comendador de Santa Comba junto a Seia (Alão de Morais, «Figueiredos de Arganil»)
966. ? Aleixo Gonçalves de Figueiredo * Arganil cc
967. ? Inês Gomes * Leiria, ms. Arganil, adms. do vínculo da Sra. da Esperança
A ascendência de Maria de Figueiredo (n.º 241) é apenas presumida. Alão de Morais no Tít. Figueiredos de Arganil, refere-a sem lhe atribuir estado. A sua existência está documentada no respectivo livro de baptizados de Arganil. Seu marido, Garcia do Souto, meu antepassado, não consta que tivesse sangue Leitão, e os seus descendentes do primeiro casamento com Olaia da Mota também não usam esse apelido, que é seguido maioritariamente pelos descendentes do segundo casamento com Maria de Figueiredo, nalguns casos até à actualidade. Ora, o pai de Maria de Figueiredo chamava-se Belchior Leitão...
- Marcos Correia Matoso –
Confirmo que casou em Vila Cova de Sub-Avô a 9-9-1686 com Maria Gomes de Brito, falecida em Vila Cova a 12-3-1742, filha de António de Brito da Costa, de Coja, e de Isabel Gomes Pinto, de Vila Cova de Sub-Avô, neta paterna de António de Brito da Costa, de Barrosa, Tábua, capitão em Coja, e de Maria Nunes Homem, de Vila Cova, e materna de João Marques de Abreu, de Folhadosa, e de Isabel Gomes Pinto, de Vila Cova. Em 1723 moravam em Folhadosa.
Seu filho Caetano de Brito da Costa (Correia Matoso) * Vila Cova em 8-4-1689 e aí casou a 8-1-1715 com D. Teresa de Figueiredo Ferrão Castelo Branco, nascida em Vila Cova, onde faleceu a 30-10-1743, filha de José Ferrão de Castelo Branco, ambos de Vila Cova, e de Quitéria de Figueiredo, de Avô, e talvez irmã do Padre José Ferrão Castelo-Branco.
Seu filho o Dr. António de Brito da Costa Pinto Ferrão Castelo Branco casou com D. Maria Caetana Eugénia Ribeiro Brandão, n. Folhadosa, filha de António Ribeiro Brandão, de Vila Cova à Coelheira, e de Baptista Marques, de Pedrelas, Fornos, Viseu, e sobrinha do Padre Gaspar Ribeiro Brandão, morador em Lisboa em 1753.
Seu filho Francisco teve descendência que ultimamente usava Soares Pinto Mascarenhas e se extinguiu em 1953.
Portanto, fora alguma discrepância em nomes, tudo se confirma.
Aquele Caetano de Brito da Costa teve também uma filha natural ou de um segundo casamento, com descendência em Vila Cova, que usou os apelidos Nunes Peres (família que consta na ascendência da Senhora Duquesa de Bragança, embora provavelmente de outro ramo).
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro parente José Caldeira
Não calcula a alegria que senti ao voltar da Beira e ao ver a magnífica árvore de costados do meu antepassado Conselheiro Pimenta, que muito agradeço.
Provavelmente haveria algum parentesco entre ele e a mulher, sendo ele descendente de um casal Bento Quaresma e dr Maria Carvalho da Fonseca. Não são estes parentes (pais, se a memória não me atraiçoa) da D. Francisca Quaresma de Carvalho, mulher de Jerónimo de Távora, a quem faz referência? E afinal parece que também parentes dos Quaresmas ligados ao Pisão, o que faria do meu trisavô Albino parente da mulher Miquelina Mouzinho. Esta teia dos Quaresmas parece-me de resto um tanto intrincada. Conheço alguns dos seus artigos da Arganilia sobre Quaresmas, mas vejo que tem toneladas de elementos sobre esta família. Não estará nos seus planos vir um dia a publicá-los? Seria um belíssimo presente para os genealogistas da Beira.
Um abraço
Nuno Canas Mendes
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro Parente Nuno Canas Mendes:
Muito obrigado pelas suas amáveis palavras. Tenho realmente nos meus planos um livro sobre famílias da região, mas os Quaresmas não terão um título próprio. Creio, no entanto, poder dar-lhe a boa notícia de estar em preparação um livro do nosso confrade Eduardo Osório, esse sim com muita informação sobre Quaresmas.
Fico satisfeito por ser de utilidade para si a árvore de costados do Consº Neves Pimenta que lhe enviei. Tenho mais alguns elementos dispersos de colaterais Neves e Sousa, que, a seu tempo, lhe remeterei. No livro sobre Famílias de Macau de Jorge Forjaz, vem um ramo que passou ao Oriente. Foram como farmacêuticos, claro, mas viriam a fundar um dos primeiros jornais de Macau em língua portuguesa.
Há no entanto uma dúvida que gostaria de ver esclarecida e para a qual peço a sua ajuda:
Um parente meu, do ramo dos «Saraivas Quaresmas Caldeiras», o Dr. José Saraiva Quaresma de Oliveira, que foi advogado em Arganil no século XIX, casou 2ª vez com D. Catarina das Neves e Sousa, parente próxima dos conselheiros Neves e Sousa e Neves Pimenta, de quem teve (ou já tinha) geração. A família extinguiu-se em 1915 com a morte da filha D. Maria José Saraiva Quaresma de Oliveira, de 85 anos. Sabe alguma coisa sobre aquela D. Catarina?
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro José Caldeira
Infelizmente não sei quem era a D. Catarina. Sei apenas que o Conselheiro Pimenta tinha os seguintes irmãos: P.e António das Neves e Sousa Pimenta, vigário da Ega, João Augusto das Neves Pimenta e D. Maria Guilhermina das Neves Pimenta. Sei também que teve um filho de uma criada, chamado António Augusto das Neves Pimenta, casado com D. Albertina, professora primária, que morou numa casa em frente ao Alva na estrada para Arganil, com a ribeira do lado nascente.
Lamento não poder ser mais útil.
Mantenha-me, por favor, informado acerca da publicação do seu livro.
Cumprimentos
Nuno Canas Mendes
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro Nuno Canas Mendes:
Muito obrigado pela sua mensagem. Há uns trinta anos, ao consultar um livro de assentos paroquiais de Arganil, então ainda no registo civil, lembro-me de ter visto, intercalado ou transcrito, o processo do casamento e perfilhação dos filhos do Dr. José Saraiva e de D. Catarina das Neves e Sousa. Na altura estava longe de saber que me viria a interessar e nunca mais vi essa documentação. Agradeço a informação sobre o outro filho do Consº Neves Pimenta. Tinha alguns elementos sobre ele [n. 1876 f. Porto (rua Garrett 9) 28-1-1954 cc D. Albertina da Costa, professora em Coja, pais de Alberto Pimenta e de D. Aida Pimenta, professora], mas não o conseguia filiar.
E quanto ao conselheiro Neves e Sousa (Augusto das Neves Oliveira e Sousa), que foi governador civil de Coimbra e Reitor da Universidade ? Qual era o parentesco com o seu antepassado conselheiro Neves Pimenta?
Obrigado pelo seu interesse pelo meu livro sempre adiado, mas ainda não prevejo uma data de publicação.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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Costas, de Pisão de Côja
Caro José Caldeira,
Há muito que não nos vemos.
Escrevo-lhe para lhe dizer que estou a estudar os paroquiais de Donas, Fundão. E encontrei um casamento que tem a ver com os Costas de Pisão de Coja.
Aos 03-07-1793. Manuel Jesus dos Santos, filho de Manuel da Costa e Maria dos Santos, de Pisão de Côja, com Maria Angélica de Sousa, filha de António de Sousa e Angélica Maria dos Santos, das Donas.
Pensei que poderia interessar-lhe e tomei nota.
Um abraço
JLiberato
Bruxelas
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RE: Costas, de Pisão de Côja
Caro José Liberato:
Muito obrigado pela sua amável atenção.
Parece-me que não são dos «meus» Costas do Pisão, mas interessam-me na mesma.
Os pais do Manuel de Jesus dos Santos devem ser: Manuel da Costa «Escaravelho», (* Torrozelas, Arganil, filho de Manuel da Costa e de s. m. Maria da Costa), que casou em Coja 17-11-1747 com Maria dos Santos (* Pisão, filha Bento Nunes, da Esculca, e de s. m. Maria dos Santos, de Arganil, mas moradores no Pisão)
Já conhecia uma irmã do dito Manuel de Jesus: Maria da Costa, que, sendo soltª, teve Rita da Costa, casada em Coja a 5-10-1801 com José Pedro de Miranda * Coimbra (Santiago).
Um abraço
José Caldeira
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro Nuno Cans Mendes
Vejo nesta sua mensagem já antiga uma referência a uma senhora Mousinho. Terá alguma coisa a ver com um João Mousinho de castelo de Vide que casou em Coja com uma minha tia Isabel de Albuquerque da Cunha? Isto nos fins do séc. XVI princípio do séc. XVII.
Melhores cumprimentos
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Mattosos, de Pisão de Côja
Caro Nuno Canas Mendes,
Procuro um João Ribeiro Matoso, pai de Eusébio Ribeiro Machado, nascido este em Santa Justa, Lisboa, por volta de 1695.
Corresponde à procura de uma agulha no palheiro, porque não sei de onde era, visto que nunca consegui encontrar o baptismo deste Eusébio.
Encontrou alguma vez este nome?
Muito obrigado
JLiberato
Bruxelas
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RE: Mattosos, de Côja
Caros confrades:
Será que alguém me pode ajudar?
Verifiquei que também na minha família tenho um casal João Dias e Maria Matoso de Coja em meados do séc. XVII, meus 9º avós. Será o mesmo que vocês investigam?
Este casal que estudo teve:
1. João Dias Matoso que casou com Maria Rodrigues, de Coja, (filha de Pedro Fernandes, de Pinheiro de Coja, e Maria Rodrigues, de Coja).
teve neto:
2. Bazílio Matoso que casou a 10-2-1736 em S. João de Areias com Maria Ribeiro das Neves, natural deste concelho (actual freguesia).
Alguém encontrou estes nomes nas suas investigações?
Atenciosamente
A. Miranda
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RE: Mattosos, de Côja
Caro A. Miranda:
Tenho o baptismo do seu Basílio em Coja a 14-6-1711, bem como o de um irmão mais novo, João, a 10-8-1713, e ainda o de uma irmã mais velha, Maria, a 13-4-(1709?).
Nunca encontrei o casamento dos pais e tenho-os desentroncados, embora, na época, haja mais Dias Matosos em Coja, descendentes de um casal João Dias e Ana Matoso.
Esta última parece ser a que nasceu em 1628, filha de Gaspar Correia, cirurgião-barbeiro, e de sua mulher Maria Matoso, ambos de Coja, de quem descendem os Matosos Correias, que são tratados neste tópico.
Creio que o livro «Raízes da Beira», do confrade Eduardo Osório, prestes a sair, também se ocupa desta família.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Mattosos, de Côja
Caro José Caldeira
Muito obrigado pela preciosa informação.
Cumprimentos,
A. Miranda
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Mattosos, de Pisão de Côja
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