Ramos da Ilha de São Jorge

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Ramos da Ilha de São Jorge

#52290 | Cassiano | 21 nov. 2003 18:16

Possuo diversos dados de alguns ramos de ancestrais meus provenientes da Ilha de São Jorge. Ei-los:

1. Francisco Teixeira Leonardes: nasc. por 1660, Calheta
filhode Diogo Teixeira de Souza e de Bárbara Lopes Leonardes; neto mat. Francisco Pires e de Maria Lucas
Francisco casou com Luzia do Espírito Santo da Silveira a 18/06/1685, vila do Topo
Luzia era filha de Manoel da Silveira Borges e de Bárbara Ferreira.
O casal teve 13 filhos: Maria de São José, Manoel, Pedro (meu ancestral - a seguir), Manoel (2), Cosme, Isabel do Sacramento, Bárbara de Santo Amaro, Catharina, José, Águeda e Josefa (gêmeas), Caetano e Antônio.

1.3. Pedro da Silveira e Souza: bat. 09/11/1688, vila do Topo, filho de Francisco Teixeira Leonardes e de Luzia do Espírito Santo da Silveira
Pedro casou com Maria de São Pedro de Mendonça, sua prima em 4 grau, a 25/10/1713, vila do Topo.
Maria, bat. 28/06/1688, vila do Topo, era viúva de Pascoal de Souza Pereira, e filha de Balthazar Gonçalves Simoes e de Maria Santa de Mendonça; neta pat. Sebastião Vicente Simoes e de Íria Lourenço; neta mat. Pedro Dias de Souza e de Luzia de Mendonça.
Do casal Pedro/Maria, encontrei apenas o filho Jacinto Mateus da Silveira, meu ancestral, o qualnasceu em 11/09/1728, na vila do Topo.

Eis o segundo ramo:

2. Francisco Machado Fagundes: nascido por 1692, talvez na Calheta, filho de Brás Pereira de Lemos e de Maria de Lemos Machado, casados em 1683, na Calheta; neto pat. Francisco Pereira de Lemos e de Isabel Gomes Fagundes; neto mat. Francisco Gonçalves Quadrado e de Bárbara Pereira.
Francisco casou com Úrsula de Bittencourt a 16/08/1716, vila de Velas, Ilha de São Jorge
Úrsula foi batizada a 26/10/1692, na vila de Velas, sendo filha de Francisco de Bittencourt e Ávila e de Maria Vieira Machado; neta pat. Bartholomeu d´Ávila de Bittencourt e de Maria de Oliveira de Quadros (ou Maria de Quadros Franco); neta mat. João Teixeira de Souza e de outra Maria Vieira Machado.
O casal Francisco/Úrsula teve, pelo menos, 8 filhos, os quais seguem:

2.1. José: nasc. 12/05/1717, vila de Velas

2.2. Rosa: nasc. 26/05/1718, vila de Velas

2.3. Maria: nasc. 23/03/1720, vila de Velas

2.4. Isabel Francisca de Bittencourt: nasc. 04/03/1722, vila de Velas (minha ancestral)
Casou com Jacinto Mateus da Silveira em 1750, na cidade de Desterro, atual Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

2.5. Francisca Machado: nasc. 20/02/1724, freguesia de Santo Amaro, Ilha do Pico

2.6. João Machado da Silveira: nasc. por 1725

2.7. Rita Josefa de Bittencourt: nasc. por 1725, freguesia de N.Sra.Piedade, Ilha do Pico

2.8. Antônio Machado Fagundes de Bittencourt: nasc. por 1730, freguesia de Santo Amaro, Ilha do Pico


Atenciosamente

Cassiano Borowsky Braz

Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#79211 | azoreano | 12 déc. 2004 02:04 | In reply to: #52290

Caro Cassiano,

Diogo Teixeira de Sousa e Bárbara Lopes Leonardes também são meus antepassados.

Francisco Teixeira Leonardes é antepassado de minha esposa.



Márcio

ilha de São Jorge

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#191644 | ligiarosa | 08 avril 2008 15:59 | In reply to: #52290

Caro Cassiano,
sou do Rio de Janeiro e busco por ascendentes na Ilha de S. Jorge e talvez alguns desses seus Bittencourt possam ser meus parentes, já que a Vila das Velas me pareceu bem pequena...
os dados que tenho são do casamento de Rosa Emilia de Bittencourt, no Rio de Janeiro, em 1876. Ela nasceu na Vila das Velas, na Ilha de São Jorge, filha de Manoel Silveira Ignacio e Maria Clara de Bittencourt.
Se tiver alguma informação, será bem vinda.

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#191647 | luso | 08 avril 2008 16:14 | In reply to: #191644

ESTUDOS SOBRE O CONCELHO DA CALHETA
ILHA DE SÃO JORGE AÇORES
PADRE MANUEL DE AZEVEDO DA CUNHA
1ª PARTE

NOTAS HISTÓRICAS

Primeira Parte (Part I)

POVOADORES, APELIDOS, GENEALOGIAS, PROCEDÊNCIAS, GENTE DE COR.

À falta de documentos, não é fácil dizer quem foram os primeiros que povoaram a Calheta, nem o ano em que aportaram aqui os primeiros colonos. A única fonte a respeito são justificações de nobreza produzidas para usar brasão ou obter o cargo de chefe das capitanias. Como se vê, não são fontes muito seguras, pois que por vezes se baseiam, não em documento escrito, mas em simples tradições orais.

Por quantos anos estaria despovoada a ilha de S. Jorge após o reconhecimento dos Açores, de 1432 a 1439? Não se sabe.

Por uma declaração consignada no testamento do Conde D. Henrique, falecido em 1460, se presume que, já naquele ano, as Velas teria moradores; porquanto no dito testamento se diz: «ordenei e estabeleci a igreja de S. Jorge na ilha de S. Jorge». Mas esse estabelecimento seria in re ou ad faciendum? Quer dizer, em 1460 haveria de facto uma igreja nas Velas ou apenas as precisas instruções para a todo o tempo se estabelecer?

[1] O Padre Cunha, como refere, serviu-e de uma cópia de Saudades da Terra existente na Biblioteca Nacional de Lisboa. Todavia, no original, Campar Frutuoso indica um outro sacerdote anterior (imediatamente?) a Gonçalo Enes que é Mateus Pires Albernaz (cf. Ibid@m, L. VI, ed. já cit., p. 235).

[2] Entenda-se, Infante D. Henrique.

Consigna aquele documento haver o Conde fundado uma igreja na ilha de Santa Iria, que se diz ser o Corvo.

Então em 1460 havia uma fundação religiosa naquele ilhéu, se as Flores só foi povoada a sério depois do ano de 1500, porquanto Guilherme Casmaca ou Vandaraga, iniciador de sua colonização, talvez de 1490 em diante, desistiu dela retirando-se para o Topo desta ilha de S. Jorge, como se julga, pouco antes do dito ano de 1500? Parece, pois, discutível a interpretação daquela passagem do referido testamento.

É de supor que os primeiros povoadores, em mui limitado número, entrassem nesta ilha na década de 1460 a 1470.

No Topo começou a povoação com a vinda de Wilhelm Van der Haghe (Guilherme da Silveira) o Vandaraga ou Casmaca, como lhe chamavam no Topo e era natural de Bruges, cidade flamenga, sendo casado com Margarida Silveira. Aportaram ao Topo, no último quartel do século XV.

Foi portanto dos dois pontos extremos que o povoamento irradiou para o interior e mais partes da terra. À mulher de Guilherme Casmaca chama Frutuoso Margarida da Sabuya; outros, de Azambuja; outros Sabina, Sabuia, e Sabuio. A senhora Maragarida supõe-se flamenga. E sendo raro então que as mulheres usassem apelido diferente do que usavam seus maridos, não teria ela simplesmente o do homem com quem casara, que traduzido em português era o de Silveira?

Com efeito, é graficamente semelhante Sylveyra com Sabuya, ou Zambuja, dando lugar ao erro de leitura ou de interpretação, a má ou duvidosa caligrafia do referido apelido? ... Aquele casal teve três filhos e cinco filhas: Francisco da Silveira, nascido no Faial e ali casado com D. Isabel de Macedo, filha do 1.º donatário do Faial e Pico; Josse de Hurtere e de D. Brites de Macedo, com descendência; João da Silveira, casado na Terceira com D. Guiomar Borges Abarca, filha de João Borges, o velho, e de Isabel Abarca, com descendência; Jorge da Silveira, ou José, Jos e Josse da Silveira, cujo destino se ignora; Ana da Silveira, casada com Tristão Pereira, natural do Pombal e filho de Diogo Pereira e de Catarina Correia, com descendência; Catarina da Silveira, casada com Jorge Gomes de Ávila, da Graciosa e troncos dos Silveiras de Ávila do Topo: Luzia da Silveira, casada no Topo com o tabelião André Fernandes, a qual ainda vivia em 1548. Deixaram descendência; Margarida da Silveira, casada com Jorge da Terra, como era chamado no Topo, segundo se vê dos mais antigos documentos daquela jurisdição, e havia ela testado no Topo por mão de seu confessor o P.e Melchior Pires em 12 de Junho de 1529, instituindo capela, e nomeando administrador desta a seu filho João da Silveira; e finalmente, Maria da Silveira, casada com o escudeiro João Pires de Matos.

Testou este, em 30 de Abril de 1518, mandando erigir a ermida de S. Lázaro e ela em 14 de Agosto de 1545. Conhecem-se deste casal os seguintes filhos: Diogo de Matos da Silveira, Jordão de Matos da Silveira, Maria de Matos da Silveira e Druciana de Matos da Silveira. Destes descendem os Matos da Silveira desta ilha. E de Guilherme Casmaca da Silveira, ou Vandaraga, que procedem os Silveiras dos Acores, como se vê da monografia a respeito, publicada pelo Dr. João Teixeira e ultimamente editada, com notas interessantes, pelo Sr. João Forjaz de Lacerda e Carvalho, da Vila das Velas.

João Vaz da Costa Corte-Real, donatário da Ilha de S. Jorge em1483, esforçou-se pela colonização dela. E assim nossa desautorizada opinião é que a Calheta teria seu primeiro núcleo de povoadores pelo ano de 1500. A falta de dados positivos, tem para nós muita autoridade o Dr. João Teixeira que afirmava haverem sido estas ilhas povoadas muito mais tarde do que se pensa. E quanto à Calheta justifica-se este parecer: 1.º pela topografia especial que a isola um pouco dos pontos onde já se haviam estabelecido alguns casais, e cujos terrenos davam esperança de melhor resultado agrícola; 2.º pela época de falecimento dos que se diziam netos dos primeiros povoadores, por exemplo: Tomé Gregório, 1.º cap.-mor da Calheta, neto do povoador, Pero Enes de Valença, falecido aquele etn 1624; Isabel de Azevedo Vieira, filha do povoador Vicente Dias, nascida em 1547 e falecida em 1617; Manuel de Azevedo, 2.º cap.-mor desta vila, falecido em 1632 e neto do povoador João de Águeda, escudeiro; 3.º cap.-mor Gaspar Nunes Neto, falecido em 1655, e era neto do povoador Nuno Álvares Pereira; o tabelião António Vieira, exercendo o cargo em 1561, falecido em 1624, e foi casado com Bárbara Manuel, falecida em 1614, e era neta do povoador Manuel Fernandes Ferro, o velho; e justifica-se ainda pela datada criação das três vilas de S. Jorge: Velas em 1500, Topo em 1510, ou antes desta data e Calheta em 1534.

SEBASTÃO DIAS SALAZAR

Foi casado com Senhorinha Gonçalves, dama do Paço, «fidalga muito nobre que veio da cidade de Lisboa». Diz-se, talvez sem fundamento, que no ano de 1484 se estabeleceram no sítio onde depois se fundou, ou fundou ele, a ermida de S. Bartolomeu. Talvez que o ano de 1484 seja o da sua vinda para a Terceira donde posteriormente se mudasse para a Calheta.

Seu filho João Dias Homem casou nas Velas com Susana Gonçalves Teixeira, e foram progenitores de Baltasar Dias Teixeira, casado com Francisca Gaspar Fagundes, dos quais nasceu João Dias Teixeira, casado com Inês Lourenço, e foram os pais de Domingos Dias Teixeira, casado com Paula Correia de Avila, e estes pais de Maria de Avila Bettencourt, casada com Francisco Lopes Beirão que geraram a D. Mariana de Ávila Silveira Bettencourt, casada com José Pereira da Cunha e Silveira, progenitores de Francisco Silveira Bettencourt e Cunha, casado em 1748 com D. Bárbara Joana da Silveira que geraram a José Pereira da Cunha e Silveira, casado em 1764 com D. Rosa Vicência de Simas, pais do cap. José Pereira da Cunha e Silveira, casado em 1823 com D. Joana Álvares Pacheco, da freguesia de S. Tiago, e são os progenitores do Dr. José Pereira da Cunha e Silveira e Sousa, Dr. António Pereira da Cunha, e Dr. João Pereira da Cunha Pacheco, já todos falecidas.

Ana Dias, filha dos ditos Sebastião Dias e Senhorinha Gonçalves, foi casada com Domingos Fernandes, de S. Tiago, e foram os pais de Isabel Dias, casada com Belchior Afonso de Valença, e estes geraram a Bárbara de Valença, mulher do 3.º cap. mor da Calheta Gaspar Nunes Neto, pais de Bárbara Pereira, casada com o sarg. mor do Topo, João Silveira de Ávila, progenitores do cap. mor daquela jurisdição, António Silveira de Avila, casado com D. Catalina Machado de Azevedo, e foram os pais do cap. mor da Calheta, Miguel António da Silveira e Sousa, casado em S. Tiago com D. Maria Josefa da Cunha que geraram ao sarg. mor António Silveira Ávila, casado com D. Isabel Maria de Jesus, pais do último cap. mor desta vila, Miguel António da Silveira e Sousa, casado com D Maria da Luz Moniz do Cantos, da Conceição de Angra, e filha de Bernardo Moniz Barreto do Canto e de D. Bernarda Josefa do Canto.

Do referido João Dias Homem, ouvidor do donatário em 1543, foi filha Apolónia Dias Teixeira, casada com Francisco Pires Machado, da Terceira, e geraram a Maria Machado, casada com Gaspar Garcia, progenitores de Jorge Machado Teixeira, casado com Bárbara Gregório, e destes nasceu António Machado Teixeira, casado com Catarina Dias Teixeira, progenitores do cap. António Machado Teixeira, falecido em 23 de Junho de 1758 e era irmão do vigário das Manadas, P.e Manuel Machado Teixeira, e do vigário desta Matriz, P. João Machado Teixeira, falecido em 6 de Junho de 1760 e o dito capitão casado com Francisca Vieira Machado e geraram o cap. José Inácio da Silveira que foi casado com. D. Ana Maria da Silveira, e foram progenitores de D. Joana Francisca da Silveira, casada com Joaquim Furtado de Mendonça que, enviuvando, tomou ordens de presbítero, e foram seus filhos o cap. Joaquim António da Silveira, casado com Luísa Perpétua da Silveira, progenitores de D. Joana Francisca da Silveira, mulher de António Teixeira Maciel Bettencourt, e foram os pais de Joaquim António da Silveira, notário público, falecido em 25 de Maio de 1910, e foi casado com D. Rosa do Viterbo da Silveira. de S. Tiago.

António Teixeira Maciel Bettencourt era filho de João Teixeira Maciel de Bettencourt das Velas e de D. Antónia de Jesus Pereira. Viera para a Calheta com sua família am 1834, como tabelião, na vaga aberta por falecimento de Raimundo José de Oliveira em 27 de Junho de 1829. António Teixeira Maciel faleceu, com 84 anos, em 26 de Dezembro de 1883.

Joaquim Furtado de Mendonça. Acerca de sua ordenação publicou o consciencioso investigador José Cândido, em seu livro, Ilha de S. Jorge, uma nota interessante, que por isso mesmo, e para ser mais conhecida, aqui transcrevemos:

«Entrara de noviça para o Convento de N. Senhora do Rosário das Velas D. Joana Francisca da Silveira, filha do cap. José Inácio da Silveira. À monotonia do claustro preferiu ela viver no século, fugindo do mosteiro para casar com Joaquim Encurtado de Mendonça, sob condição de que se ele falecesse primeiro ela entraria de novo no Convento para professar; no caso contrário tornaria ele ordens sacras. Casaram-se nas Velas em 7 de Janeiro de 1758, tendo ela 20 anos de idade. Tiveram cinco filhos, e uma filha: D. Francisca Joana, o cap. Joaquim António da Silveira e Cunha, o P.e Amaro Joaquim da Silveira, e o P.e Francisco Silveira Machado. Falecendo D. Joana, com 42 anos de idade, em 16 de Agosto de 1780, seu viúvo tratou de cumprir seu compromisso. E assim subiu ao altar a celebrar sua 1.a missa por alma de sua esposa, em 1790, tendo já 59 anos, sendo acolitado por dois de seus filhos, pregando naquela festa seu outro filho» [1]

Nos anais da classe sacerdotal é caso notável e talvez único, nos Açores. O P.e Joaquim Furtado de Mendonça faleceu em 24 de Agosto de 1800, com 69 anos de idade, pois nascera na freguesia da Matriz da Horta, em 8 de Novembro de 1731.

ÁLVARO VIEIRA

Foi casado com Iria Afonso de Azevedo, e são o tronco dos Azevedos desta jurisdição. Era filho de Diogo Álvares Vieira, já falecido em 1497; viera para Angra com João Vaz Corte-Real, e foi casado com Beatriz Eanes Camacho. Iria Afonso era filha de Afonso Vaz de Azevedo. Ignoramos se Álvaro Vieira veio povoar a Calheta, mas foi progenitor de

VICENTE DIAS VIEIRA

Este deu o nome à Fajã Grande ou Fajã de Vicente Dias. Em 1562 e 1563 exerceu nesta ilha o lugar de escrivão da Provedoria e Resíduos, donde, é de crer, residisse algum tempo na vila das Velas, capital da ilha, sede da Provedoria. Isto no caso de não ser este filho de outro Vicente Dias e neto, portanto, de Alvaro Vieira, o que nos parece muito mais provável Foi casado com Beatriz Fagundes ou Beatriz Gonçalves Teixeira, filha de André Gonçalves Teixeira e de Isabel Pires de Sousa, sendo aquele filho de Jerónimo Goncalves Teixeira e de Luzia Dias de Sousa e Jsabel Pires, filha de Pero Luís de Sousa do Brasil e de Catarina Eanes Pires, e Pero Luís de Sousa do Brasil, filho de Fernão Luís de Sousa, de Santarém, e de Margarida de Sousa, açoriana, ou casada nestas ilhas com aquele; e são o tronco dos Sousas desta ilha de S. Jorge. Jerónimo Gonçalves Teixeira foi o tronco dos Teixeiras. Veio de Trás-os--Montes e teve datas no Topo, acima do Monte Formoso. Era Cavaleiro de Cristo.

[1] José Cândido da Silveira Avelar, Ilha de S. Jorge (Açores). Apontamentos para a sua História Horta, 1902, pp. 269-270.

Acerca de Pero Luís de Sousa, tem-se laborado, segundo nos parece, num círculo vicioso a respeito de seu apelido do Brasil. Dizem uns que o tomou do monte que forma abrigo, por oeste, do porto de Angra. Outros afirmam que ele mesmo deu o nome ao monte, porque, vindo do Brasil, foi dono e senhor daqueles terrenos que obteve por compra. Mas consta que Pero Luís de Sousa vendeu tais domínios a João Corte-Real, falecido em 1496. E sendo o Brasil descoberto em 1500, quatro anos depois da morte de João Vaz, como é que Pero Luís de Sousa foi ao Brasil, angariou fortuna, veio para Angra, comprou o monte, vendeu o monte e lhe deu o nome, tudo isto antes de 1496? E um anacronismo insuportável. Tal nome Brasil parece anterior ao reconhecimento destas ilhas pelos portugueses. Porquanto, vê-se nos preciosos mapas publicados no Arquivo dos Açores pelo Ex. º Coronel Chaves, concordantes com outros mapas primitivos, que a ilha correspondente à Terceira é cognominada I. dei Brasil. Foi em vista desses mapas do século XIV, trazidos do estrangeiro pelo Infante D. Pedro, que o Conde D. Henrique mandou a Gonçalo Velho Cabral navegar para o poente, pondo em Lisboa a popa das caravelas.

Correlacionando, expomos aqui um facto pessoal, dado em Janeiro de 1909, com respeito ao antigo nome de Cabrera, Caprera, Capraria, e insula puelarum, exarado nos mapas do século XIV, nos quais pareciam estas ilhas com denominação diferente da actual, julgando-se que Capraria correspondia à ilha de S. Miguel.

Todos sabem que uma ilha vista ao longe no meio do oceano apresenta aspectos diferentes segundo,são diversos os pontos em que se acha o observador. Assim esta ilha de S. Jorge, a certa distância fora dela, afigura-se uma enorme serpente adormecida na superfície do oceano. A ilha do Corvo a uma cagarra descansando à tona da água. Santa Maria vinha com o nome de l'ovo, naturalmente porque ao longe oferece a forma de uma oval.

Ora, em Janeiro de 1909, achando-nos a bordo do vapor S. Miguel, vindo de Lisboa pela Madeira, sendo de manhã, sol fora, tempo bom, ao dobrar o paquete a ponta ocidental da ilha de Santa Maria, em direccão a Ponta Delgada, no tombadilho e encostados à amurada, dirigimos nosso olhar no rumo seguido pelo navio, ficando agradavelmente surpreendidos, divisando imediatamente a ilha de S. Miguel, parecendo-nos uma cana verde boiando ao longe, lá muito ao longe; e connosco outros passageiros que exclamaram alegremente: «S. Miguel, ela lá está ... ela lá está».

O mais notável, porém, é que se destacavam nitidamente e com a mais perfeita simetria, dois pares de cones, perfeitamente regulares, semelhando os galhos de duas cabras, ou melhor, quatro seios erectos, dois numa e dois noutra extremidade da ilha.

Afigure-se uma canga sem curvas, perfeitamente recta, pois os quatro canzis eram os cones da ilha, tanto na forma, como na distância simétrica a que se achavam das extremidades leste e oeste.

Passados dez minutos, mudou a configuração da ilha devido à marcha daquele excelente barco.

Tivemos então a reminiscência dos mapas antigos, concluindo, pelo aspecto da terra que a ilha de S. Miguel havia sido primitivamente divisada de igual latitude, obtendo por isso o nome de ínsula caprária, ou insula puelarum, respectivamente, ilha das Cabras, ilha das raparigas, das moças ou das donzelas.

Que valor terá este nosso juízo a respeito de tal assunto?

Simplesmente o de uma hipótese fundamentada num facto de nossa própria observacão, aproximando aquelas duas circunstâncias o aspecto de S. Miguel visto da latitude de Santa Maria e os nomes que, parece, lhe foram consignados nos antigos portulanos.

VICENTE DIAS

Nos elementos genealógicos desta ilha aparecem Vicente Dias Vieira, casado com Beatriz Fagundes e Vicente Dias Vieira, casado com Beatriz Gonçalves Teixeira.

Serão dois povoadores, um das Velas e outra da Calheta? Sendo assim eram tio e sobrinho e o primeiro, irmão de João Dias Vieira, casado no Pico, e de Alvaro Vieira, pai do segundo Vicente Dias, e aqueles, filhos dos mencoinados Diogo Alvares Vieira e de Beatriz Eanes Camacho. E este último Vicente Dias é irmão de Branca Vieira, avó paterna de S. João Baptista de Angra que, no dizer do P.e Cordeiro, em sua História Insulana, nasceu em 1582.

Também é possível que nesta ilha houvesse tão somente um Vicente Dias cuja mulher fosse chamada por uns Beatriz Fagundes e por outros Beatriz Gonçalves Teixeira, tanto mais que à primeira não assinam paternidade. Ou senão, é igualmente de supor que houvesse casado duas vezes, visto que Isabel de Azevedo Vieira, sua filha, faleceu com 70 anos em 22 de Janeiro de 1617, nascendo portanto em 1547, o que nos leva a concluir que aquela era do 2.º matrimónio ou senão que Vicente Dias veio muito tarde para a Calheta ou talvez nasceu mesmo cá, onde se aposentaria como dos primeiros povoadores seu pai Alvaro Vieira, casado com Iria Afonso de Azevedo. É também muito verosímil que Vicente Dias, tio, fosse casado com Beatriz Fagundes, da Terceira e o sobrinho Vicente Dias, casado em S. Jorge com Beatriz Gonçalves Teixeira. Última hipótese: não repugna, igualmente, que Vicente Dias Vieira casado com Beatriz Fagundes, seja o progenitor de Vicente Dias Vieira, escrivão da Provedoria (Velas) em 1562 e 1563, casado com Beatriz Gonçalves Teixeira.

Os apontados genealógicos de Mateus Machado Fagundes de Azevedo são deficientes a respeito do assunto, não havendo, que saibamos, outras quaisquer fontes de investigação para satisfatoriamente se resolver este ponto. A falta dos registos paroquiais, a confusão que deriva dos homónimos, a pouca clareza das referências escritas, a falta de cronologia e até a duplicidade de cognome usado por alguns lançam notável embaraço no espírito de quem se ocupa de genealogias.

Conhecemos Manuel Joaquim da Guarda que por tal era conhecido e tratado nesta vila e no registo de baptismo de seus filhos, e seu verdadeiro nome e sobrenome ou apelido, consignado na alta e baixa do Regimento miliar, era Manuel Teixeira Bettencourt, das Velas.

João Inácio de Azevedo, casaca, outro morador há poucos anos falecido, havia casado com o nome de João de Azevedo Machado. Se isto modernamente, que julgaremos nós da exactidão dos antigos registos?

São estas incertezas que nos levam ao campo das conjecturas e que não tendo valor peremptório, significam muito, todavia, como elementos de futura elucidação.

Vicente Dias Vieira, e sua mulher Beatriz Gonçalves Teixeira, tiveram seis filhos: 1.º Miguel Vieira, casado com Susana Manuel; 2.º Isabel de Azevedo; 3.º Maria de Azevedo, casada com João de Agueda, o Moço, ou Júnior, como hoje se diz e era filho do escudeiro João de Águeda, o Velho, ou Sénior; 4.º Manuel Vieira de Azevedo; 5.º Afonso Vieira de Azevedo, casado no Topo com F... Vilalobos da Silveira, que supomos filho do tabelião André Fernandes e de Luzia da Silveira.

Este Afonso Vieira de Azevedo, morador no Topo em 1560, era abastado de bens.

Vivia também naquela jurisdição seu primo Bastião Vieira que, no dito ano tomou posse do lugar de tabelião, dando por fiança ao cargo ao dito Afonso Vieira de Azevedo Teve este Afonso Vieira um filho por nome Diogo Fernandes, como se vê de uma acta de sessão da Câmara topense, do dito ano de 1560.

6.º filho de Vicente Dias Vieira Catarina Dias Vieira, casada com Pedra Lourenço Machado, vereador da Câmara de Angra, em 1534, morador das Doze Ribeiras, onde foi capitão e naquele ponto fundou a ermida de S. Jorge. Esta parece ser filha de Vicente Dias, irmão do dito Alvaro Vieira e não de Vicente Dias, filho deste Alvaro.

Diz Mateus Machado Fagundes de Azevedo, em suas genealogias, que aquele Manuel Vieira de Azevedo fora cap. mor do Topo. É possível casasse naquela vila, sendo também primo do dito tabelião Bastião Vieira. Não nos parece fosse cap. mor daquele distrito, porquanto a capitania só foi criada em 1610, e o 1.º chefe da mesma foi João Silveira Borges.

Se não há confusão com seu sobrinho Manuel de Azevedo, que foi o 2.º cap. mor da Calheta de 1624 a 1632, só pode explicar-se a referência admitindo-se que o dito Manuel de Azevedo Vieira seria o 1.º cap. de Ordenança do Topo, 1.º e único, por ter o lugar 64 fogos apenas, e lhe chamassem cap. mor, como chamavam a seu pai, Vicente Dias, mas indevidamente, porque o 1.º chefe da capitania da Calheta, criada em 1610, como a do Topo, foi Tomé Gregório.

Por último, não encontrámos no registo oficial do Topo, a menor referência a Manuel Vieira de Azevedo; e em 1607, numa lista dos moradores, já não achamos Afonso Vieira nem Bastião Vieira, pelo que é de supor, fossem já falecidos. Sebastião Vieira ainda vivia em 1603, exercendo o tabelionato no Topo. Havia casado com uma filha do tabelião André Fernandes e de Luzia da Silveira, filha de Guilherme Casmaca, Vandaraga ou da Silveira. André Fernandes, parece, ainda vivia em 1560. De Miguel Vieira, casado com Susana Manuel, filha de Manuel Fernandes Ferro, Velho e de Maria Gomes, foi filha Isabel Vieira, casada com Diogo Fernandes Pereira, filho de Brás Fernandes e de Isabel Pereira. Aqueles, Diogo Fernandes e Isabel Vieira foram ainda os pais de António Vieira Pereira de Sousa, de Sebastião Vieira Pereira, casado com Maria Leal; de Ana Pereira e de outro Diogo Fernandes Pereira falecido, solteiro, em 1644; de Bárbara Vieira, falecida em 1659, e havia casado em 1628 com Bartolomeu Nunes Pereira, filho do cap. Gaspar Nunes Brasil e de Marta Simoa; de Maria Pereira, casada em 1634 com João de Azevedo Vieira, filho do cap. mor Manuel de Azevedo; de Isabel Nunes Neta, casada em 2 de Fevereiro de 1639 com Bartolomeu Nunes de Bairros; de Miguel Vieira de Sousa, casado com Beatriz Alves Maciel, filha de Pedro Sanches e de Isabel Pereira; de Pedro Vieira e de Bartolomeu Pereira Vieira.

Miguel Vieira de Sousa e Beatriz Alves Maciel foram pais de 9 filhos:

1.º João Fernandes Maciel, casado em 21 de Abril de 1664 com Bárbara Pereira, filha de João Pereira de Borba e de Maria Pedrosa; 2.º Manuel Pereira Maciel, casado em 16 de Setembro de 1680, com Ana Machado, viúva de Amaro Pereira da Cunha; 3.º Catarina Vieira, casada em 19 de Setembro de 1672, com João de Quadros Pereira, filho do cap. Sebastião Nunes Pereira e de Isabel de Quadros, filha de Gaspar Gonçalves de Quadros, ou Quadrado, e de Maria da Cunha; 4.º Miguel Vieira de Sousa, casado, em 8 de Novembro de 1700, com Isabel Nunes Pereira, viúva de Pedro do Brasil. Miguel Vieira, morador dos Biscoitos, faleceu em 12 de Março de 1744, e sua mulher em 25 de Marco de 1728; 5.º Gonçalo Pereira Maciel, casado em 19 de Maio de 1681, com Bárbara Pereira, viúva de Sebastião Fernandes; 6.º Beatriz Vieira, casada, em 11 de Janeiro de 1672, com Manuel Ferreira de Sousa, filho de Aleixo Fernandes Cordeiro e de Ana Ferreira que haviam casado em 10 de Agosto de 1643; 7.º Bárbara Pereira de Sousa, casada em 18 de Fevereiro de 1669, com o sarg. mor João de Azevedo Pereira, filho de Francisco Vaz de Azevedo e de Bárbara Pereira de Lemos; 8.º Isabel Pereira falecida com 70 anos a 25 de Março de 1728, e havia casado, em 8 de Janeiro de 1663, com Manuel de Azevedo Pereira e Sousa, filho do dito Francisco Vaz de Azevedo e de Bárbara Pereira de Lemos; 9.º Maria Alves de Sousa, casada, em 6 de Fevereiro de 1661, com Pedro de Borba Teixeira, filho de João Gançalves de Borba das Figueiras, e de Maria Luís, e estes casados em 22 de Novembro de 1638, e moravam na Canada da Cancela. Aquele João Gonçalves de Borba das Figueiras, talvez neto de Catarina Rodrigues e de outro João Gonçalves das Figueiras já falecido em 1594, faleceu em 1663.

De Pedro Borba Teixeira e de Maria Alves nasceu Miguel Vieira de Borba, casado em 25 de Janeiro de 1700 com Bárbara de Valença, filha do cap. Miguel Afonso de Sousa e de Leonor Pereira; e aqueles geraram o alferes António de Sousa de Borba, casado em 1747 com Maria do Rosário, e foram os progenitores de Matias Pereira de Borba, casado em 1774 com Marta de S. José que geraram Maria de S. José de Borba, casada em 1794 com António Francisco Vieira, e foram os progenitores de Bárbara Joaquina, casada em 1814 com João José Goulart, filho de Francisco José Goulart, do Topo, mas casado em S. Tiago, e moradora Entre Grotões, e era filho de Antão Goulart, casado coem Paula de S. José, o qual Antão Goulart era filho de João Gonçalves Neto e de Ana Goulart que descendia dos Goulart do mesmo Topo, os quais provinham dos Goulart do Faial, cujo tronco foi Gouart Luís, que veio para ali no tempo do 1.º donatário acosse Van Hurtere e era muito entendido e mestre no cultivo do pastel. Joz Goulart, casado no Topo com Maria Alves, já falecido em 1562, deve ser o tronco destes Goulart e provavelmente foi filho do dito Luís.

João José Goulart e Bárbara Joaquina foram os pais de António José Goulart, falecido em 1859 no naufrágio do iate Caridade, e havia casado em 1841 com Bárbara Jacinta de Avila, filha de Francisco de Azevedo da Cunha e de Jacinta Rosa, da Piedade do Pico, filha de Francisco Ferreira e de Maria de Avila Brasil.

António José Goulart e Bárbara Jacinta de Avila foram pais de 6 filhos e uma filha:

1.º João Mariano Goulart, nascido em 1844, casou na Vidigueira, Beja, em 13 de Fevereiro de 1885 com D. Delfina do Carmo Carneiro, filha de José Tomás Carneiro e de D. Maria Gertrudes, proprietários, residentes na dita Vidigueira. Tiveram dois filhos: Virgílio Mariano Goulart, nascido na Vidigueira em 1885, e casou em Manaus, Brasil, seguindo a vida comercial; e José Mariano Gulart, nascido também na Vidigueira em 1891, e casou em Lisboa, sendo empregado num vapor francês da carreira Havre-Brasil.

2.º António Mariano Goulart, nascido em 21 de Janeiro de 1847, e falecido nesta vila em 28 de Julho de 1893; e havia casado na igreja da Encarnação em Lisboa, no dia 16 de Outubro de 1890, com D. Joana da Cunha Goulart, de S. Tiago, deste concelho, e filha do Dr. António Pereira da Cunha. Tiveram apenas uma filha D. Joana da Cunha Goulart, nascida oito dias após o falecimento de seu pai, e casou em Lisboa, em Junho de 1911, com o Dr. José Ferreira Teles Diniz, filho de Francisco Ferreira Garcia Diniz, natural de Lagares, e de D. Inácia Teresa Teles Madeira Diniz, e este Francisco Ferreira, irmão do Prior da Encarnação de Lisboa o Dr. P.e' José Ferreira Garcia Diniz, antigo deputado da nação e falecido há pouco.

3.º José Marciano Goulart, benemérito filho desta vila, nascido a 8 de Setembro de 1849, falecido em Coimbra em 8 de Janeiro de 1917; e tinha casado a 27 de Dezembro de 1896, com sua prima coirmã D. Maria Clementina Ferreira da Cunha, dos quais é filho o Dr. António Mariano Goulart, nascido em Lisboa onde residem.

4.º Tomás Mariano Goulart, nascido em 7 de Março de 1852 e faleceu solteiro na cidade de Faro, em Janeiro de 1899, vindo seu cadáver para esta vila a depositar-se no mausoléu da família levantado no cemiterio municipal.

5.º e 6.º Paulo Mariano Goulart e Manuel Mariano Goulart, gémeos, nascidos em 14 de Janeiro de 1855, e este faleceu solteiro nesta vila em 20 de Dezembro de 1890 deixando de sua prima Doroteia Cândida, uma filha, Maria Júlia Goulart, nascida em 3 de Abril de 1888, e casou ultimamente com seu primo João Faustino da Silveira, de S. Pedro.

Paulo Mariano Goulart, casou em Lisboa com D Maria Evarista Goulart, de quem não há descendência. É porém, filha de Paulo Mariano, D. Maria Júlia Goulart, casada em Novembro de 1911 com Jaime Pereira da Silva, natural de Angra e oficial do exército.

7.º D. Júlia Goulart, nascida em 28 de Novembro de 1857, e falecida em Lisboa a 16 de Dezembro de 1906. Havia casado em Dezembro de 1893 com Francisco Assis Parreiras. De seu consórcio houve uma filha D. Maria Julieta Goulart Parreiras, nascida em 20 de Janeiro de 1895, e casada em Lisboa com Eurico Rogero Monteiro.

Os filhos de António José Goulart haviam saído da terra João para S. Miguel em 1856, e dali para Califórnia, donde voltou em 1872, seguindo para Lisboa. António para S. Miguel em 1858, e a seguir para Lisboa. José em 1868 Tomás em 1871. Manuel para S. Miguel em 1864, donde voltou em 1867, indo para Lisboa em 1874. Paulo em 1870. Júlia, com sua mãe, em 1874, todos para Lisboa, morando em casa própria, contígua à igreja da Encarnação, Rua Garrett.

João José Goulart e Bárbara Joanina, além de António José Goulart, tiveram mais três filhos: 1.º Manuel José Goulart, negociante à Ribeira da Calheta, e falecido em 22 de Maio de 1891, e havia casado, em 2 de Julho de 1881, com Maria Isabel, filha de André José de Borba, tendo 2 filhas Maria, nascida em 4 de Maio de 1875, e Zulmira, nascida em 25 de Maio de 1885; 2.º Rosa Júlia Goulart, casada, em 10 de Novembro de 1883, com Maurício José Brasil, de S. Tiago, sendo seu filho o capitão de marinha mercante João Maurício Goulart, que foi piloto da doca de Ponta Delgada, e casou em 15 de Julho de 1897, com D. Isabel Firmina, tendo dois filhos nascidos em Ponta Delgada, Maurício, em 1898 e Maria, em 1900; 3.º Maria José Goulart, casada em S. Tiago com António Machado de Sousa de Borba, viúvo de Ale-xandra de tal ...

Moraram na Fajã dos Bodes. Maria José Goulart faleceu com 99 anos de idade em 1914, deixando de seu matrimónio 3 filhos: 1.º Rosa Brasil Goulart, viúva de José Machado Brasil, dos Biscoitos, com descendência; 2.º Maria Goulart, falecida em Califórnia; 3.º João Silva Goulart que vindo do Chile, casou em Santo Antão do Topo com D. Maria Emília Pacheco, filha do capitão Estulano José de Azevedo de Mendonça Machado, e de sua 3.a mulher D. Emília Isabel Pacheco, de S Tiago, e esta filha de António Silveira Neto e de D. Isabel Vicência, filha de João de Sousa Pereira Machado e de D. Ana Josefa de Sousa Pacheco, e estes os pais do P.e João de Sousa Pacheco, do cap. Manuel Machado Pacheco, de Bartolomeu Pacheco, de D. Margarida, de D. Maria Madalena e de D. Quitéria. Aquela D. Emília foi irmã de D. Rosa Viterbo de Sousa Pacheco, casada com João Faustino, das Manadas.

O cap. Estulano era irmão do tenente Cândido José de Azevedo Mendonça Machado. D. Maria Emília Pacheco, viúva de João Silva, reside em Angra.

Do mencionado Pedro de Borba Teixeira e de Maria Alves foi filho Francisco de Borba, casado, em 25 de Janeiro de 1700, com Isabel de Quadros, também filha do cap Miguel Afonso de Sousa e de Leonor Pereira; e assim os dois irmãas, Miguel Vieira de Borba e Francisco de Borba, casaram com duas senhoras irmãs Bárbara de Valença e Isabel de Quadros. Francisco de Borba e sua mulher foram os progenitoes de Catarina de Borba, casada, em 1736, com João Pereira de Lemos, e foram os pais de Manuel Pereira de Lemos, casado, em 1760, com Francisca Mariana, dos quais nasceu Manuel Pereira de Borba de Lemos, casado, de Avelar, avô materno de José Cândido da Silveira de Avelar, autor da Ilha de S. Jorge. Tanto este, como meus primos Marianos Goulart, descendem pelo cap. Miguel Afonso de Sousa do povoador Nuno Alvares Pereira, que «veio à descoberta da terra», e de sua mulher Catarina Fernandes.

«Que veio à descoberta da terra». Estas palavras da justificacão de nobreza, produzida em 1735 por Miguel António, filho do cap. mor do Topo António Silveira de Ávila, querem significar que Nuno Álvares Pereira viesse nas caravelas que em 1434 ou 1435, reconheceram S. Miguel e estas ilhas de baixo, ou tão somente que seria um dos primeiros povoadores desta ilha de S. Jorge?

Daquele referido Pedro de Borba e de Maria Alves, casados em 1661, nasceu o P.e Agostinho Pereira de Sousa, já presbítero em 1710, bem como João de Borba, casado, em 1697, com Maria de Ávila, viúva de António de Quadros, do Norte Grande, e foram progenitores, os ditos João de Borba e Maria de Avila, de António Alvares de Borba casado em 1732, com Maria Santa de Borba, e procriaram a João Nunes de Borba, casado, em 1754, com Maria Silveira de Sousa que geraram a D. Isabel da Conceição, casada, em 1784, com o tenente Manuel António da Silveira, dos quais nasceu o sarg. mor das Velas João Silveira de Carvalho, casado com D. Ana Brum da Terra e Silveira, pais de João da Silveira Bettencourt e Carvalho. Este e a sr.a D. Ana Farjaz de Lacerda os pais do sr. João Silveira Forjaz de Lacerda e Carvalho, distinto cavalheiro da vila das Velas.

Temos apresentado até aqui, não todos, mas em certa linha, os descendentes de Vicente Dias, povoador da Calheta.

Diz-se que este ou seu pai, Alvaro Vieira, ou ainda algum outro dos primeiros povoadores, se queixara que sua data de terreno na Calheta, lhe não daria trigo que alimentasse uma família. Seus descendentes, porém, lucraram notavelmente com a plantação de vinhas que, produzindo abundantemente, valorizaram a propriedade. Vimos em vários documentos que no ano de 1700 um alqueire de vinhedo era cotado em 20$000, ao passo que a mesma área em terra de pão valia 4$000, e a de pastagem apenas 2$000. Não é fora de propósito expor o valor vendível, por estima, em consequência da desvalorização do papel moeda, na actualidade, de igual quantidade de terreno, sendo 1000$000 para as vinhas e terras de pão, e de 3000$000, em média, para as pastagens. Parece inacreditável, sendo um facto real e verdadeiro, perfeitamente lógico em virtude do agio do oiro.

JOÃO DE ÁGUEDA, ESCUDEIRO

Também se chamava João Fernandes de Agueda e teve data da Relvinha à Ribeira chamada da Calheta. Ignora-se com quem foi casado, e quantos filhos deixou, sabendo-se apenas de um, por nome João de Agueda, o moço, casado com Maria de Azevedo, filha do povoador Vicente Dias Vieira.

João de Agueda, o velho, fidalgo escudeiro, era irmão de Fernando de Águeda, casado com Maria Eanes, cujo filho Domingos Fernandes casou com Ana Dias, filha de Sebastião Dias Salazar e de Senhorinha Gonçalves, e teve, bem como seu pai, morada e terras na freguesia de S. Tiago. Conjecturamos que o escudeiro seria ainda irmão de Manuel Fernandes de Agueda Ferro, casado com Maria Gomes, que teve data nesta vila, do Grotão ao sítio da Cruz, uns 900 metros a oeste deste porto; mas cuja morada era acima da Ponta do Acougue ou forte de S. João Baptista. Seriam talvez filhos de algum Fernão de Águeda, visto apelidarcm-se Fernandes, porquanto todos sabem que por derivação Rodrigues quer dizer filho de Rodrigo, Alvares filho de Alvaro, Nunes filho de Nuno, Vasques filho de Vasco, Bernardes filho de Bernardo, Gonçalves filho de Gonçalo, Simões filho de Simão, Domingues filho de Domingos, Antunes filho de Antão, Pedroso filho de Pedro, etc.

João de Águeda, o velho, escudeiro do rei, cujos principais representantes são actualmente a família Carvalhal da Rua Nova, e os Carvalhais de Azevedo, em Chico, na Califórnia, instituiu a capela de Nossa Senhora dos Remédios nesta matriz de Santa Catarina, dando-lhe para património meio moio de terra de pão à margem direita da Ribeira, da Rua Nova à Rua de Baixo, com o perpétuo de vinte missas por sua alma.

A respectiva administração andou sempre em seus descendentes, que, assim como o instituidor, tiveram o privilégio de serem enterrados na dita capela, à direita e ao norte do templo e hoje consagrada a Nossa Senhora da Conceição.

O último patrono dessa instituição foi o P.e João de Matos de Azevedo, pároco desta freguesia de 1818 a 1836, ano em que faleceu nas Manadas, donde era natural. Foi sua herdeira D. Rita Emília, casada com Mateus Cândido, a qual legou a terra da Capela a seu sobrinho António Pedroso de Bettencourt, do Norte Grande e filho de seu irmão António Inácio, e está em seus herdeiros, actualmente em Califórnia

Por lastimável incúria dos párocos, o Livro do Tombo desta freguesia encontra-se mutilado. Algumas folhas perderam-se e outras foram propositadamente arrancadas por legatários sem consciência para se subtraírem aos encargos pios de sua obrigacão.

Sucede que se estraviaram as quatro primeiras folhas desse Livro, onde vinha um extracto do testamento de João de Águeda. Se existisse talvez se obtivesse alguma notícia relativa à sua filiação, naturalidade, a sua mulher, a seus filhos, disposição de seus bens, data do falecimento, por onde se conjecturasse, ou positivamente se soubesse, a época em que aportou à Calheta, vindo colonizar a terra.

De João de Águeda, escudeiro, foi filho João de Agueda, o moço, casado com Maria de Azevedo, filha de Vicente Dias Vieira. E tiveram três filhos: 1.º Isabel de Azevedo; 2.º Ana de Azevedo que se ignora haverem casado; 3.º Manuel de Azevedo que foi o 2.º cap. mor desta jurisdição, do ano de 1624 a 1632, em que faleceu; e casou com Maria Vaz, cuja paternidade se ignora.

O cap. mor Manuel de Azevedo teve 6 filhos: 1.º Francisco Vaz de Azevedo, casado em 13 de Janeiro de 1631 com Bárbara Pereira de Lemos, filha do cap. Baltasar Luís Pereira e de Joana Dias Pereira de Lemos, filha do cap. Pedro Dias de Lemos e de Maria Nunes, filho de Joãa Dias de Lemos, irmão de Jorge de Lemos, casado este com Maria de Avila, fundadores da ermida de Santo António do Norte Grande em 1542. O curato de Santo António foi elevado a paróquia em 15 de Fevereiro de 1916.

2.º João de Azevedo Vieira casado, como seu irmão, nesta matriz, em 20 de Janeiro de 1634, com Maria Pereira, filha de Diogo Fernandes Pereira e de Isabel Vieira, como já se disse. Maria Pereira testou em 3 de Fevereiro de 1657, falecendo em 24 de Janeiro de 1667.

3.º Gaspar de Azevedo Teixeira, casado nesta freguesia, em 8 de Novembro de 1639, com Inês Vieira, filha (?) do dito Diogo Fernandes Pereira e de Isabel Vieira. Enviuvando, casou novamente, em 14 de Junho de 1660, com Bárbara Vieira, filha de Pedro A.lvares e de Catarina Vieira, moradores da Ribeira Seca. Gaspar de Azevedo Teixeira era já falecido em 1661, porquanto sua viúva, dita Bárbara Vieira, casou 2.' vez, em 9 de Janeiro de 1662, com Amaro Vieira, do Norte Grande, e filho de Domingos Fernandes e de Maria Vieira. Gaspar de Azevedo Teixeira houve de sua 2.' mulher Bárbara Vieira um filho, por nome Manuel de Azevedo Teixeira que casou, em 14 de Novembro de 1689, com Maria de Borba, filha de Mateus Nunes Pereira e de Ana de Borba.

4.º Águeda de Azevedo, casada em 1633, com Miguel Vieira de Lemos, filho de Manuel Álvares Vieira, já falecido em 1655, e de sua 2.' mulher Constância Pires.

5.º Manuel de Azevedo Teixeira, casado nesta Matriz, em 29 de Outubro de 1651, com Ana Dias de Lemos, filha do cap. Baltasar Luís Pereira e de Joana Dias Pereira de Lemos.

6.º Isabel de Azevedo que ignoramos haver casado.

Os capitães Azevedos da Rua Nova descendem do cap. mor Manuel de Azevedo por seu filho Francisco Vaz de Azevedo, casado com Bárbara Pereira de Lemos, porque foram estes os pais de Manuel de Azevedo Pereira e Sousa, casado em 8 de Janeiro de 1663, com Isabel Pereira, e destes nasceu Maria de Azevedo e Sousa, casada em 8 de Fevereiro de 1706, com o cap. João Pereira Brasil, do Norte Grande, e filho de João Gonçalves Brasil e de Maria ... (o P.' que lavrou aquele termo de oasa-dos ignorou o nome da mulher de João Gonçalves Brasil: não se chamava Maria, mas Catarina Jordão).

Do cap João Pereira Brasil e de Maria de Azevedo Sousa nasceu D. Maria Josefa de Azevedo, casada, em 27 de Novembro de 1724. com o seu primo, o cap. António de Azevedo Machado, das Manadas, e filho do cap. Manuel Machado de Sousa e de Maria de Azevedo Vieira.

Aquele cap. António de Azevedo Machado faleceu, com 96 anos em 18 de Maio de 1792, deixando por sua alma 935 missas rezadas, e foi sepultado na capela de Nossa Senhora dos Remédios, nesta Matriz, da qual era administrador. De seu consórcio nasceu João Machado Pereira, casado no Norte Grande com D. Teresa de Jesus, e foram os pais de D. Maria Josefa de Azevedo que, em 27 de Fevereiro de 1813, casou nesta paroquial com Jácome José do Carvalhal da Silveira Noronha Frias e Bettencourt, cavaleiro fidalgo, natural de Angra, e filho de João do Carvalhal da Silveira Noronha e Frias, de Santa Luzia da dita cidade, e de D. Francisca de Bettencourt, natural da Sé de S. Salvador.

FRANCISGO VAZ DE AZEVEDO E BARBOSA PEREIRA DE LEMOS

Tiveram seis filhos: 1.º André Pereira de Azevedo, casado, em 29 de Junho de 1666, com Maria de S. João, filha de Francisco Ribeiro e de Catarina Fernandes, e tiveram 5 filhos:

2.º Maria Vaz de Azevedo ou Maria de Azevedo de Sousa, casada, com Manuel João da Bica, filho de João Dias Bica e de Juliana Pire,s sem descendência conhecida.

3.º o sarg. mor João de Azevedo Pereira, casado, em 18 de Fevereiro de 1669, com Bárbara Pereira de Sousa, filha de Miguel Vieira de Sousa, já falecido nesse ano, e de Beatriz Alves Maciel, filha de Pedro Sanches, como já se disse. Tiveram 3 filhos.

4.º Manuel de Azevedo Pereira e Sousa, nascido em 1637 e casado, l

em 8 de Janeiro de 1663, com Isabel Pereira, filha do mencionado Miguel Vieira de Sousa. Tiveram 4 filhos.

5.º Baltasar Luís Pereira de Azevedo, que se ignora haver casado; e

6.º Joana Dias de Azevedo que faleceu solteira, em 19 de Fevereiro de 1710.

ANDRÉ PEREIRA DZ AZEVEDO E MARIA DE S. JOÃO (moradores dos Biscoitos)

Filhos: 1.º o sargento Manuel de Azevedo, casado em 26 de Fevereiro de 1705, com Maria de Melo, filha de Domingos Ferreira de Melo, tabelião, e de Catarina de Bairros, que haviam casado também nesta matriz em 12 de Janeiro de 1665, sendo Domingos Ferreira viúvo de Bárbara Vieira, esta de S. Mateus da Urzelina.

2.º Bárbara Pereira, casada, em 14 de Maio de 1701, com Lázaro Pereira de Borba, filho de Manuel Rodrigues de Borba e de Ana Pereira André de Azevedo já falecido nesta data.

3.º Mateus de Azevedo, casado, em 28 de Novembro de 1709 com Isabel Nunes, filha do dito tabelião Domingos Ferreira de Melo.

4.º Antão Pêreira de Azevedo, casado, em 26 de Fevereiro de 1713, com Isabel de Quadros, viúva de Silvestre Pereira do Amaral; e

5.º Catarina de Azevedo. Do sargento Manuel de Azevedo foi filha Maria de Azevedo, casada, em 28 de Setembro de 1726, com João Teixeira Cabral, filho do ajudante Aleixo Correia Cabral, da Graciosa, já em S. Jorge em 1694, e na Calheta em 1700, como escrivão do eclesiástico. Foi casado com Ana Machado Maciel, e primeiramente moraram na Ribeira da Areia.

SARGENTO MOR JoÃo DE AZEVEDO PER'EIRA

Filhos: 1.º Bárbara Pereira de Azevedo, casada, em 12 de Janeiro de 1705, com Simão Rodrigues de Borba, filho de Manuel Pereira de Lemos e de Bárbara Dias.

2.º P.e André de Azevedo; e

3.º P. Manuel de Azevedo Pereira e Sousa, iniciador do projecto de um convento nesta vila, e falecido em 1729.

59

O sarg. mor, enviuvando de Bárbara Pereira, casou com Luzia Dias, natural do Pico.

Esta Luzia faleceu, com 85 anos, em 7 de Outubro de 1732, sem descendência.

MANUEL DE AZEVEDO PEREIRA E SOUSA E ISABEL PEREIRA

Filhos: 1.º Maria de Azevedo e Sousa, casada com o cap. João Pereira Brasil já mencionado.

2.º O P.e Manuel de Azevedo Pereira, cura desta matriz, falecido em 13 de Dezembro de 1718.

3.º O alferes António de Azevedo Pereira, que aparece nos registos em 1697; e

4.º D. Ana de Azevedo Pereira, nascida em 1675 e casada, em 21 de Abril de 1708, com o cap. António de Sousa de Borba, filho de Manuel Lopes de Sousa e de Bárbara Gil de Borba, de S. Tiago D. Ana de Azevedo Pereira faleceu, com 83 anos, em 22 de Julho de 1758.

Manuel Lopes de Sousa, filho de Gonçalo Lopes e de Ana Lopes, de S. Tiago, havia casado nesta matriz, em 6 de Junho de 1667, com a dita Bárbara Gil, filha de Francisco da Cunha Ferro e de Luzia Pereira, este filho de Manuel Vieira Ferro e de Vitória da Cunha, e ela filha do 2.º sarg. mar desta capitania, Melchior Nunes Pereira e de Bárbara Jorge de Borba, filha de Sebastião Gil de Borba, da Praia da Terceira. O cap. António de Sousa de Borba, falecido com 60 anos em 19 de Março de 1737, teve de seu consórcio 5 filhos:

1.º O cap. António de Azevedo Pereira, casado, em 27 de Maio de 1748, com D. Maria Josefa de Sousa, irmã do P.' António de Sousa Pereira, depois vigário desta matriz e ouvidor da jurisdição, e filhos do sargento Domingos de Sousa Pereira, da Urzelina, mas casado nesta paroquial, em 19 de Janeiro de 1711 com Catarina Pereira, filha de Gaspar de Bairros e de Maria Pereira. Domingos de Sousa Pereira, que foi filho de João de Sousa Brasil e de Luzia Pereira, faleceu, com 68 anos, em 5 de Janeiro de 1753.

2.º Manuel de Azevedo, que foi para Lisboa, e do qual não houve mais notícia.

3.º D. Rosa Maria de Azevedo, casada em 10 de Julho de 1758 com o tenente Manuel António da Silveira, de S. Lázaro do Norte Pequeno e filho de José de Sousa Oliveira e de sua segunda mulher, Isabel Gregório Machado, moradores das Manadas. José de Sousa de Oliveira era viúvo de Maria de Oliveira, também viúva de Lázaro Nunes da Cunha, do Norte Pequeno.

4.º D. Isabel Maria de Azevedo, casada, em 15 de Fevereiro de 1751, com o alferes Manuel Pereira de Sousa, também irmão do P.e António de Sousa Pereira.

5.º D. Bárbara de Jesus, que faleceu solteira, com 77 anos de idade, em 8 de Março de 1777, deixando a casa dos frades, como diremos adiante. Finalmente, o cap. António de Sousa de Borba morou na Rua Nova na casa que foi de seu sogro Manuel de Azevedo Pereira, em cujo local, no princípio do século passado, José Manuel Teixeira, vindo do Brasil, levantou novo prédio, que foi a morada de seu filho João Manuel Teixeira, prédio actualmente arruinado e pertence à família do sr. P.e António de Sousa dos Santos, da Fajã dos Vimes, e este sacerdote neto do dito José Manuel Teixeira. Este teve 4 filhos: João Manuel Teixeira, António Manuel Teixeira, o P.e José Manuel Teixeira, cura das Velas e Maria Firmina, mãe do dito sr. P.e Santos. Até aqui temos tratado dos descendentes de Francisco Vaz de Azevedo.

MANUEL DE AZEVEDO TEXEIRA,

filho do cap. mor Manuel de Azevedo

Casado com Ana Dias de Lemos, tiveram 2 filhos:

1.º D Maria Antónia da Piedade, religiosa no convento da Conceição da cidade de Angra, e falecida no ano de 1711.

2.º o sarg. mor António de Azevedo Teixeira, falecido com 75 anos em 7 de Fevereiro de 1737, de epidemia que durante algum tempo fez nesta jurisdição grande número de vítimas. Sua mãe, Ana Dias de Lemos, falecera em 27 de Outubro de 1698. Não encontrámos o registo de matrimónio deste sarg. mor, sabendo, porém, que em 1701 já estava casado com D. Francisca de Sousa Machado, filha de João Machado Pereira e de Isabel de Azevedo; esta filha de João de Azevedo Vieira e de Maria Pereira, e aquele filho de Gaspar Nunes Pereira Brasil e de Ana Machado, das Manadas, esta filha de João Machado e de Maria Gonçalves e Gaspar Nunes filho de António Alvares Pereira, filho do povoador Nuno Alvares Pereira e de Catarina Fernandes; e casado, o dito António Alvares, com Catarina Pereira, filha de Gaspar Nunes Pereira, o Velho e de Maria Luís de Sousa.

Gaspar Nunes Pereira, o Velho, foi filho de A.lvaro Nunes Pereira e de Maria Pereira, aquele filho de Alvaro Pires, cavaleiro de Cristo, e sarg. mor do Algarve, casado com Catarina Eanes, e veio para Angra com João Vaz Corte-Real; e Maria Pereira, filha de Lourenço Vaz e de Bárbara Pereira. Lourenço Vaz foi filho de João Vaz Corte-Real, donatário de Angra, e desta ilha de S. Jorge; e Bárbara Pereira filha de João Garcia Pereira, da ilha do Faial.

Maria Luís de Sousa, mulher de Gaspar Nunes Pereira, o Velho, foi filha de João Valido e de Inês Pires, e esta, filha de Pero Luís de Sousa do Brasil e de Catarina Eanes Pires. João Machado, casado com Maria Gonçalves, foi filho de Pedro Lourenço Machado e de Catarina Dias Vieira, esta, filha do já mencionado Vicente Dias Vieira, e Pedro Lourenço, filho de Afonso Lourenço, um dos principais de Angra nos seus princípios, e de Marquesa Gonçalves Machado, filha de Goncalo Eanes da Fonseca e de Mécia de Andrade Machado.

D. Mécia de Andrade Machado foi filha do Dr. João Lisboa Machado, natural de Labeyra, Espanha, e de D. Maria de Castro. O Dr. João Lisboa foi filho do Dr. Pedro Machado, regedor das justiças e de outra D. Maria de Castro, dama do Paço; o Dr. Pedro Machado, filho de João Esteves de Vila Nova, alferes mor de D. João I e de D. Leonor Goncalves Machado, filha de Alvaro Gonçalves Machado, do Conselho de Estado, e de D. Maria de Carvalho; Álvaro Gonçalves Machado, filho de Goncalo Machado, filho de Diogo Machado, filho de Pedro Martins Machado, senhor de Entre Homem e Cávado, filho de Diogo Machado, filho de Martim Machado, alcaide-mor de Lanhaso, filho de Martim, ou Mem Moniz, que, a golpes de machado despedaçou a porta da muralha na tomada de Santarém por D. Afonso Henriques em 1147. Martim Moniz casado com D. Teresa Afonso, filho de el-rei D Afonso de Leão. O mesmo Martim Maniz foi filho do 1.º conde D. Maninho Osório de cabreira e Ribeira e de D. Maria Nunes, filha de D. Nuno Soares. Alvaro Gonçalves Machado, casado com D. Maria de Carvalho, foi irmão de D. Teresa, casada com Martim Bulhões, e estes, pais de Santo António de Lisboa. João Esteves de Vila Nova foi filho de Vasco Fernandes, senhor da Torre de Moncorvo, alferes-mor de el-rei D. João I de boa memória. (Apontamentos do Dr. José Pereira da Cunha da Silveira e Sousa, das Velas).

O SARG. MOR ANTÓNIO DE AZEVEDO TEIXEIRA E D, FRANCISCA DE SOUSA MACHADO

Tiveram 7 filhos :

1.º D. Maria de Azevedo de Sousa, nascida em 19 de Agosto de 1697 e falecida com 82 anos em 6 de Dezembro de 1779. Casou duas vezes, a 1.a em 8 de Março de 1734 com Nicolau Silveira Machado, dos Rosais, e filho de João Silveira Machado e de Catarina Dias de Sousa. Enviuvando de Nicolau Silveira, que faleceu de 37 anos de idade em 22 de Setembro de 1735, casou 2.a vez, em 9 de Maio de 1740, com o cap. António Álvares Machado, filho de Francisco Gonçalves Quadrado, das Velas, mas escrivão da Câmara da Calheta. De Nicolau Silveira, houve D. Maria um filho o alferes Manuel Silveira Machado; e do cap. António A.lvares houve o alferes António Alvares Machado, o Moço e moravam na Rua Nova, à entrada da canada das Loirinhas.

O cap. António Álvares Machado, também escrivão da Câmara, falecido com 94 anos em 12 de Fevereiro de 1760, casou a 1. vez com Isabel Silveira de Sousa e Avila, de S. Tiago, e filha de Francisco Silveira de Avila e de Maria Neta, filha do cap. mor Gaspar Nunes Neto. Do consórcio do cap. António Alvares Machado, houve: 1.º Ana, baptizada em 28 de Julho de 1694; 2.º D. Maria Joana da Silveira, ou D. Maria Silveira Machado, nascida em 4 de Janeiro de 1698, e casou com João Teixeira Cabral, das Velas; 3.º o P.e Manuel Silveira Machado, nascido em 25 de Dezembro de 1699, e era cura de S. Tiago em 1727; e 4.º o P.e António Silveira Machado, baptizado em 22 de Janeiro de 1696, e foi vice-vigário desta matriz de Santa Catarina, e em 1758 era vigário de Nossa Senhora da Luz, da Graciosa.

2.º filho do sarg. mor D. Marta de Azevedo ou D. Marta Maria do Sacramento, nascida em 16 de Janeiro de 1702, e falecida, solteira, em 13 de Agosto de 1770. Morava na Fajã Grande desta freguesia.

3.º D. Rosa Clara de Santa Maria, nascida em 26 de Setembro de de 1705, e casada em 17 de Julho de 1730, com o cap. Jorge de Sousa da Silveira, das Manadas, viúvo de D. Maria Clara de Bettencourt, e filho do cap. João de Matos da Silveira.

4.º D. Margarida Machado de Azevedo, casada, em 1743, com o cap. João de Sousa Pereira, filho do cap. Agostinho Pereira de Borba, e de D. Maria da Trindade; e o cap. Agostinho filho de Matias Pereira

O SARG. MOR ANTÓNIO DE AZEVEDO TEIXEIRA E D. FRANCISCA DE SOUSA MACHADO

Tiveram 7 filhos :

1.º D. Maria de Azevedo de Sousa, nascida em 19 de Agosto de 1697 e falecida com 82 anos em 6 de Dezembro de 1779. Casou duas vezes, a 1.a em 8 de Março de 1734 com Nicolau Silveira Machado, dos Rosais, e filho de João Silveira Machado e de Catarina Dias de Sousa. Enviuvando de Nicolau Silveira, que faleceu de 37 anos de idade em 22 de Setembro de 1735, casou 2.a vez, em 9 de Maio de 1740, com o cap. António Álvares Machado, filho de Francisco Gonçalves Quadrado, das Velas, mas escrivão da Câmara da Calheta. De Nicolau Silveira, houve D. Maria um filho o alferes Manuel Silveira Machado; e do cap. António A.lvares houve o alferes António Alvares Machado, o Moço e moravam na Rua Nova, à entrada da canada das Loirinhas.

O cap. António Álvares Machado, também escrivão da Câmara, falecido com 94 anos em 12 de Fevereiro de 1760, casou a 1.' vez com Isabel Silveira de Sousa e Avila, de S. Tiago, e filha de Francisco Silveira de Avila e de Maria Neta, filha do cap. mor Gaspar Nunes Neto. Do consórcio do cap. António Alvares Machado, houve: 1.º Ana, baptizada em 28 de Julho de 1694; 2.º D. Maria Jwna da Silveira, ou D. Maria Silveira Machado, nascida em 4 de Janeiro de 1698, e casou com João Teixeira Cabral, das Velas; 3.º o P.e Manuel Silveira Machado, nascido em 25 de Dezembro de 1699, e era cura de S. Tiago em 1727; e 4.º o P.e António Silveira Machado, baptizado em 22 de Janeiro de 1696, e foi vice-vigário desta matriz de Santa Catarina, e em 1758 era vigário de Nossa Senhora da Luz, da Graciosa.

2.º filho do sarg. mor D. Marta de Azevedo ou D. Marta Maria do Sacramento, nascida em 16 de Janeiro de 1702, e falecida, solteira, em 13 de Agosto de 1770. Morava na Fajã Grande desta freguesia.

3.º D. Rosa Clara de Santa Maria, nascida em 26 de Setembro de de 1705, e casada em 17 de Julho de 1730, com o cap. Jorge de Sousa da Silveira, das Manadas, viúvo de D. Maria Clara de Bettencourt, e filho do cap. João de Matos da Silveira.

4.º D. Margarida Machado de Azevedo, casada, em 1743, com o cap. João de Sousa Pereira, filho do cap. Agostinho Pereira de Borba, e de D. Maria da Trindade; e o cap. Agostinho filho de Matias Pereira de Borba, já falecido em 1655, e de Milícia Gaspar, filha de Gaspar Gonçalves de Quadros ou Quadrado e de Maria da Cunha; e Matias Pereira de Borba filho do 2.º sarg. mor da Calheta, Melchior Nunes Pereira, falecido em 1643, e de Bárbara Jorge de Borba; e o sarg. mor filho de Gaspar Nunes Pereira, o Velho, e de Maria Luís de Sousa, já mencionados.

5.º João Pereira, estudante, solteiro, falecido de epidemia, com 22 anos, em 10 de Fevereiro de 1737.

6.º Ana de Azevedo, solteira, falecida da epidemia, com 34 anos, em 12 de Fevereiro do mesmo ano.

7.º Isabel de Azevedo, solteira, falecido da epidemia, em 2 de Novembro do dito ano.

Daquele Gaspar Gonçalves de Quadros, ou Quadrado, e de sua mulher, Maria da Cunha, foram ainda filhos: 1.º Isabel de Quadros, casada com o cap. Sebastião Nunes Pereira; 2.º João Fernandes; e 3.º Vitória Goncalves, casada em 1632 com João de Bairros, filho de Gaspar de Bairros e de Beatriz João, já falecidos nesta data.

MANUEL FERNANDES FERRO, O VELHO, casado com Maria Gomes

Teve data nesta vila em terrenos contíguos e ao oeste do Grotão, e sua morada acima da Ponta do Açougue ou forte de S. João Baptista.

Foram seus filhos : 1.º Manuel Fernandes de Agueda, o Moço, 2.º Bárbara Manuel, casada com António Vieira Ferro; 3.º Damião Fernandes, casado com Apolónia Dias; 4.º Bartolomeu Fernandes; 5.º Gaspar Manuel; 6.º Baltasar Manuel, casado com Catarina Vieira; 7.º Susana Manuel, casada com Miguel Vieira, filho de Vicente Dias Vieira.

ANTÓNIO VIEIRA (FERR0) E BÁRBARA MANUEL

Foram os progenitores 1.º de Manuel Vieira Ferro, casado com Vitória da Cunha, filha de Belchior Gonçalves da Cunha, do Topo, já falecido em 1594 e de Juliana Pires, e estes os troncos do.s Cunhas desta jurisdição; Juliana Pires foi filha de João Pires e de Joana Pires, que testou em 31 de Agosto de 1567, nas notas do tabelião Manuel Brás, e aquele casal teve mais os filhos seguintes: Jorge Fernandes, Gaspar Fernandes, Baltasar Fernandes, Madalena Fernandes, Ana Gonçalves, Simão Fernandes, Pedro Fernandes, Catarina, João, Fernão, e Belchior, que morreu no mar. Moravam acima dos Lameiros, no Vale das Amoras; 2.º António Vieira Ferro que figura na prestação de contas do município em 1625; 3.º Pedro Vieira Ferro, casado com Maria de Lemos; 4.º; Brás Vieira Ferro, casado com Catarina Pedrosa; 5.º; Bárbara Man,uel, casada com o tabelião António Vieira. Manuel Vieira Ferro e Vitória da Cunha foram os pais de António da Cunha Vieira, casado com Águeda Jorge, filha de António Luís Pereira e de Helena Toste, de S. Tiago; Antonio Luís Pereira, filho de Nuno Jorge e de Margarida Toste; e Nuno Jorge, filho de Nuno Álvares Pereira e de Catarina Fernandes. Helena Toste, mulher de António Luís, era filha de João Afonso do Pó e de Lucrécia Lopes. António Luís Pereira e Helena Toste foram também os pais de Francisco Luís Souto Maior, do P.'e João do Souto Maior, de Manuel do Souto Maior e de António Luís Souto Maior. Foram ainda filhos de João Afonso do Pó e de Lucrécia Lopes agueda Luís, falecida em 1641, Bárbara Luís, Maria Álvares, Isabel Afonso ou Isabel Geegório, Catarina Pires, Ana Lopes e Lázaro Pereira, todos de S. Tiago. António Luís Pereira e Helena Toste, sua mulher, ainda viviam em 1632. Os dados genealógicos de João Afonso do Pó e de Lucrécia Lopes foram-nos fornecidos pelo contexto do testamento de seu neto Francisco Luís Souto Maior, casado em 1625 com Helena Machado Vieira, e falecido a 20 de Novembro de 1666. Estes sobreviveram a seus filhos Inácio Machado e João Luís Machado. Helena Machado Vieira, mulher do Souto Maior, falecida a 22 de Maio de 1671, declara em seu testamento ser tia de Isidoro Gonçalves Pereira e de Bartolomeu Goncalves Pereira; era portanto irmã de Ana Machado casada com Gaspar Nunes Pereira Brasil, e filhas de João Machado e de Maria Gonçalves, filha de Duarte Gonçalves, da Terceira.

MANUEL FERNANDES VIEIRA FERR0, já falecido em 1623, e VITÓRIA DA CUNHA

Tiveram 9 filhos:

1.º António da Cunha Vieira, casado com Agueda Jorge; c.d.

2.º Baltasar da Cunha Vieira, casado com ..., e cuja filha Maria da Cunha casou em S. Tiago com Domingos Afonso de Sousa, filho do cap. Baltasar Luís Pereira, como diremos adiante. Teve outro filho por nome Manuel Vieira da Cunha.

3.º Gaspar Vieira da Cunha, nascido em 1594, e casou com Francisca Pereira, filha do sa.-g. mor Melchior Nunes Pereira, de quem houve 8 filhos;

4.º Juliana Pires, casada com João Dias Bica, filho de Aleixo Dias Bica, o Velho, e de Juliana Pires. Tiveram 4 filhos.

5.º Manuêl Vieira da Cunha, casado com Catarina de Bairros, falecida em 1659 e tiveram 10 filhos.

6.º Apolónia da Cunha, casada com João Dias Pereira, filho do sarg. mor Melchior Nunes Pereira. Conhecemos 4 filhos deste ca.sal.

7.º Francisco da Cunha Ferro, casado com Luzia Pereira, filha do mencionado sarg. mor Melchior Nunes Pereira e de sua mulher Bárbara Jorge de Borba.

8.º Catarina Vieira da Cunha, falecida em 1657, casada com Álvaro Nunes Pereira, do Norte Pequeno, que supomos filho do sarg. mor Melchio- Nunes Pereira. Álvaro Nunes Pereira foi filho de Baltasar Nunes Pereira, e este, filho de Alvaro Nunes Pereira e de Maria Pereira, filha de Lourenco Vaz.

9.º Bárbara da Cunha Vieira, como conjecturamos, e foi casada com Luís Correia da Silva, irmão ou sobrinho do vigário desta matriz P.e Cosme Correia da Silva, natural da Graciosa. Deste Luís Correia e de Bárbara da Cunha julgamos filhos Gaspar dos Reis da Silva casado em 1652 com Iria João, do Norte Pequeno; Vitória da Cunha, casada com Manuel Cardoso Bica, e Maria da Silva, casada com Manuel Cardoso Carvalho.

De Gaspar Vieira da Cunha e de Francisco Pereira filhos: Gaspar de Bairros; Maria da Cunha ou Maria da Trindade; Vitória da Cunha; Catarina Pereira; Marta da Trindade; António Pereira da Cunha, nascido em 1630; Jow da Cunha; e Manuel Vieira da Cunha. Gaspar Vieira da Cunha era já falecido em 1668.

De Juliana Pires e de João Dias Bica -filhos: Maria da Cunha, falecida solteira e de menoridade; António Dias da Cunha, casado com Apolónia Pereira, filha do cap. Miguel Afonso de Valença e de Isabel Nunes; Manuel João da Bica, casado com Maria Vaz de Azevedo, filha de Francisco Vaz de Azevedo; e Aleixo Dias da Cunha, casado em S. Tiago com Bárbara Ramalho, filha do cap. Francisco Lopes Teixeira e de Isabel Gregório. Francisco Lopes Teixeira já falecido em 1650.

De Manuel Vieira da Cunha e de Catarina de Bairros, filhos: o P.e Mateus Vieira da Cunha, cura desta matriz; Vitória da Cunha; Maria Vieira da Cunha, Bárbara Pereira da Cunha, Brites Vieira, Gaspar de Bairros Pereira, Francisco da Cunha Pereira, João, Pedro de Bairros, e António Vieira da Cunha, casado com Maria Nunes, filha de Francisco Gomes e de Maria Pereira.

De Apolónia da Cunha e de João Dias Pereira filhos: Bárbara Vieira de Sousa, casada com o cap. mor Gonçalo Pereira Machado, Pedro da Cunha e Sousa ou Pedro Dias Pereira, casado com Bárbara Vieira Machado; Amaro Pereira da Cunha, casado nas Manadas com Ana Machado, já viúva de Amaro Pereira da Cunha em 16 de Setembro de 1680; e Maria Nunes da Cunha de Borba, casada com o cap. Gonçalo Nunes Pereira, filho do cap. Pedro Luís Pereira e de Bárbara Dias Teixeira O cap. Gonçalo e Maria de Cunha procriaram o vigário de Rosais P.e António Teixeira Machado, o vigário de Santo Amaro desta ilha P.e Manuel Machado de Sousa e Bárbara de Sousa Maohado, çasada com o sarg. mor das Velas, Amaro Soares de Sousa.

De Francisco da CunAa Ferro e de Luiza Pedreira, filhos:

1.º Bárbara Gil, casada em 6 de Junho de 1667 com Manuel Lopes, de S. Tiago, e filho de Gonçalo Lopes e de Ana Lopes.

2.º José Pereira da Cunha, casado com Luzia Pereira, com descendência no Funchal, Madeira.

3.º Catarina Pereira da Cunha, casada com Amaro de Avila, do Norte Grande, e filho de João de Oliveira Fagundes e de Joana de Avila.

De Manuel Fernandes Vieira Ferro e de Vitória da Cunha julgamos ainda mais um 10.º filho, João Vieira da Cunha, morador do Norte Pequeno.

António da Cunha Vieira e mulher, Agueda Jorge, tiveram 9 filhos: 1.º Vitória da Cunha, baptizada em 23 de Fevereiro de 1628; 2.º Helena Toste, baptizada em 22 de Junho de 1630; 3.º Manuel, baptizado em 22 de Dezembro de 1632; 4.º Maria da Cunha, baptizada em 27 de Maio de 1635; 5.º Isabel Peixeira, nascida em 1637; 6.º João, baptizado em Março de 1639: 7.º Apolónia, baptizada em 12 de Janeiro de 1642; 8.º Ana, baptizada em 31 de Julho de 1644; e 9.º António, baptizado a 8 de Abril de 1649.

ANTÓNIO VIEIRA, Tabelião, casado com Bárbara Manuel

Veio de Lisboa para a Calheta, figurando aqui nos ofícios de tabe-

lião e escrivão da Câmara em 1561. Devia sê-lo já em 1559, data em que nos três concelhos desta ilha começou o registo das deliberações camarárias, escrevendo-,se as actas das respectivas sessões.

Em 1567 era também tabelião nesta vila Manuel Brás, talvez mais velho que António Vieira.

Casado com Bárbara Manuel, filha de António Vieira Ferro e de Bárbara Manuel, em 1614 era já viúvo, falecendo de longa idade em 1624. Julgamos ser sua filha Sultana Manuel, casada com Francisco Rodrigues de S. Pedro, que em 1624 lhe sucedeu no cargo de tabelião e de escrivão da Câmara e em 1656 já era falecido.

Nesta época foi escrivão da Câmara das Velas Gonçalo Vieira, e da Câmara do Topo, Pero Dias. Eram certamente filhos ou netos, de outros que no Reino exerciam os mesmo: ofícios. Pois, como se vê no Arquivo dos Açores, Fernão Vieira lavrava, em Tavira, cartas de confirmação em nome de El-Rei, no ano de 1448. João Vieira alvarás, em Vila Nova de Portimão, em 1495. Andr

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#192631 | correa | 15 avril 2008 15:46 | In reply to: #191647

Caros participantes

Peço informações que eventualmente possam ter sobre os seguintes, todos da ilha de S.Jorge:

João de Sousa Azevedo, filho de Manuel Vieira Soares ( da Calheta) e Ana de Sousa ou Ana de Oliveira ( de Sta Barbara), casou com Joana Maria da Ressureição, filha de Domingos Teixeira Dias e Maria de Óbidos,a 28/8/1755 em Sta Barbara (Velas).
Manuel Vieira Soares, filho de Manuel Dias Soares ( de Sta Catarina-Calheta) e Ana Vieira ( de Sta Catarina-Calheta),casou com Ana de Sousa ou Ana de Oliveira, filha de Pascoal de Sousa e Maria de Amarante de Azevedo,a 19/8/1726 em Sta Barbara (Velas)
Pascoal de Sousa era filho de Bartolomeu de Sousa e Catarina do Porto.
Meus cumprimentos
A.Correia

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#213470 | azoreano | 18 nov. 2008 05:07 | In reply to: #192631

Caro,

Aqui vai o que tenho

Ancestors of x Azevedo


Generation No. 2

2. João de Sousa Azevedo, born 22 Jun 1727 in Manadas, ilha de S. Jorge. He was the son of 4. Manuel Vieira Soares and 5. Ana de Oliveira. He married 3. Joana Maria de Jesus 27 Aug 1750 in Manadas, ilha de S. Jorge.
3. Joana Maria de Jesus, born 23 Mar 1723 in Manadas, ilha de S. Jorge. She was the daughter of 6. Domingos Teixeira Dias and 7. Maria de Oliveira.



Generation No. 3

4. Manuel Vieira Soares, born in Biscoitos, Calheta, ilha de S. Jorge. He was the son of 8. Manuel Dias Soares and 9. Ana Vieira. He married 5. Ana de Oliveira 19 Aug 1726 in Manadas, ilha de S. Jorge.
5. Ana de Oliveira, born in Manadas, ilha de S. Jorge. She was the daughter of 10. Pascoal de Sousa and 11. Maria de Amarante de Azevedo.

Child of Manuel Soares and Ana de Oliveira is:
2 i. João de Sousa Azevedo, born 22 Jun 1727 in Manadas, ilha de S. Jorge; married Joana Maria de Jesus 27 Aug 1750 in Manadas, ilha de S. Jorge.


6. Domingos Teixeira Dias, born in Velas, ilha de S. Jorge. He was the son of 12. Gaspar Teixeira and 13. Maria Ferreira. He married 7. Maria de Oliveira 12 Nov 1703 in Manadas, ilha de S. Jorge.
7. Maria de Oliveira, born in Manadas, ilha de S. Jorge. She was the daughter of 14. João Machado Soares and 15. Bárbara Dias.

Child of Domingos Dias and Maria de Oliveira is:
3 i. Joana Maria de Jesus, born 23 Mar 1723 in Manadas, ilha de S. Jorge; married João de Sousa Azevedo 27 Aug 1750 in Manadas, ilha de S. Jorge.


Generation No. 4

8. Manuel Dias Soares, born in Manadas, ilha de S. Jorge. He was the son of 16. Bartolomeu Gomes and 17. Maria Gaspar. He married 9. Ana Vieira 13 Apr 1693 in Manadas, ilha de S. Jorge.
9. Ana Vieira, born in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge. She was the daughter of 18. Amaro Teixeira Ferreira de Sousa and 19. Margarida Vieira.

Marriage Notes for Manuel Soares and Ana Vieira:
Ana era viúva de Manuel Gaspar Teixeira

Child of Manuel Soares and Ana Vieira is:
4 i. Manuel Vieira Soares, born in Biscoitos, Calheta, ilha de S. Jorge; married Ana de Oliveira 19 Aug 1726 in Manadas, ilha de S. Jorge.


10. Pascoal de Sousa, born in Stº. Amaro, ilha do Pico. He was the son of 20. Bartolomeu de Sousa and 21. Catarina do Porto. He married 11. Maria de Amarante de Azevedo 12 Nov 1679 in Manadas, ilha de S. Jorge.
11. Maria de Amarante de Azevedo, born in Manadas, ilha de S. Jorge. She was the daughter of 23. Catarina Simoa.

Child of Pascoal de Sousa and Maria de Azevedo is:
5 i. Ana de Oliveira, born in Manadas, ilha de S. Jorge; married Manuel Vieira Soares 19 Aug 1726 in Manadas, ilha de S. Jorge.


12. Gaspar Teixeira He married 13. Maria Ferreira.
13. Maria Ferreira, died Bef. 12 Nov 1703.

Child of Gaspar Teixeira and Maria Ferreira is:
6 i. Domingos Teixeira Dias, born in Velas, ilha de S. Jorge; married Maria de Oliveira 12 Nov 1703 in Manadas, ilha de S. Jorge.


14. João Machado Soares He was the son of 28. Lázaro Pereira Soares and 29. Luzia Machado. He married 15. Bárbara Dias 29 May 1679 in Manadas, ilha de S. Jorge.
15. Bárbara Dias, born in Manadas, ilha de S. Jorge. She was the daughter of 30. Bartolomeu Cardoso de Oliveira and 31. Águeda Jorge.

Child of João Soares and Bárbara Dias is:
7 i. Maria de Oliveira, born in Manadas, ilha de S. Jorge; married Domingos Teixeira Dias 12 Nov 1703 in Manadas, ilha de S. Jorge.


Generation No. 5

16. Bartolomeu Gomes He married 17. Maria Gaspar.
17. Maria Gaspar

Children of Bartolomeu Gomes and Maria Gaspar are:
i. Isabel de Oliveira, born in Manadas, ilha de S. Jorge; married Manuel Leal de Borba 3 Sep 1709 in Calheta, ilha de São Jorge; born in Calheta, ilha de S. Jorge.
ii. António Dias Soares, born in Manadas, ilha de S. Jorge; married Bárbara de Bairros 8 Oct 1690 in Calheta, ilha de S. Jorge.
8 iii. Manuel Dias Soares, born in Manadas, ilha de S. Jorge; married Ana Vieira 13 Apr 1693 in Manadas, ilha de S. Jorge.


18. Amaro Teixeira Ferreira de Sousa, born 9 Feb 1629 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge. He was the son of 36. Sebastião Alves Jordão and 37. Bárbara Ferreira. He married 19. Margarida Vieira 19 Sep 1660 in Calheta, ilha de S. Jorge.
19. Margarida Vieira, born in Calheta, ilha de S. Jorge. She was the daughter of 38. Marcos Teixeira and 39. Isabel Pereira.

Children of Amaro de Sousa and Margarida Vieira are:
i. Sebastião Alves Teixeira, born in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge; married Ana de Lemos 30 May 1688 in Manadas, ilha de S. Jorge; born in Manadas, ilha de S. Jorge.
9 ii. Ana Vieira, born in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge; married (1) Manuel Gaspar Teixeira 23 Jan 1689 in Manadas, ilha de S. Jorge; married (2) Manuel Dias Soares 13 Apr 1693 in Manadas, ilha de S. Jorge.


20. Bartolomeu de Sousa He married 21. Catarina do Porto 16 Apr 1646 in Stº. Amaro, ilha do Pico.
21. Catarina do Porto

Child of Bartolomeu de Sousa and Catarina Porto is:
10 i. Pascoal de Sousa, born in Stº. Amaro, ilha do Pico; married Maria de Amarante de Azevedo 12 Nov 1679 in Manadas, ilha de S. Jorge.


23. Catarina Simoa

Child of Catarina Simoa is:
11 i. Maria de Amarante de Azevedo, born in Manadas, ilha de S. Jorge; married Pascoal de Sousa 12 Nov 1679 in Manadas, ilha de S. Jorge.


28. Lázaro Pereira Soares He married 29. Luzia Machado.
29. Luzia Machado

Child of Lázaro Soares and Luzia Machado is:
14 i. João Machado Soares, married Bárbara Dias 29 May 1679 in Manadas, ilha de S. Jorge.


30. Bartolomeu Cardoso de Oliveira He married 31. Águeda Jorge.
31. Águeda Jorge, died Bef. 20 Oct 1687.

Children of Bartolomeu de Oliveira and Águeda Jorge are:
i. Lázaro Nunes de Oliveira, born in Manadas, ilha de S. Jorge; married Úrsula Teixeira 20 Oct 1687 in Calheta, ilha de S. Jorge; born in Calheta, ilha de S. Jorge.
15 ii. Bárbara Dias, born in Manadas, ilha de S. Jorge; married João Machado Soares 29 May 1679 in Manadas, ilha de S. Jorge.


Generation No. 6

36. Sebastião Alves Jordão, died Bef. 19 Sep 1660 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge. He married 37. Bárbara Ferreira Bef. 1624 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.
37. Bárbara Ferreira, died Bef. 19 Sep 1660 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge. She was the daughter of 74. Diogo Ferreira and 75. Maria André.

Children of Sebastião Jordão and Bárbara Ferreira are:
i. Catarina André, born in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.
ii. Maria André Fagundes, (talvez filha?), married João Pereira Nunes Abt. 1655 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge; born in Calheta, ilha de S. Jorge.
iii. João Álvares Jordão, born in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.
iv. Bárbara Jordão, born 26 Jan 1625 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.
v. Bartolomeu Ferreira, born 10 Jan 1627 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge1; died 15 Jul 1704 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge; married Bárbara Ramalho, (talvez filha?) Bef. 1660 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge; born in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge; died 14 Mar 1680 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge1.
18 vi. Amaro Teixeira Ferreira de Sousa, born 9 Feb 1629 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge; married Margarida Vieira 19 Sep 1660 in Calheta, ilha de S. Jorge.
vii. Sebastião, born 14 Nov 1633 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.
viii. Ana, born 8 Jun 1636 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.
ix. Sebastião, born 27 Jan 1641 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.
x. Ana, born 16 Jul 1645 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.


38. Marcos Teixeira He married 39. Isabel Pereira.
39. Isabel Pereira

Children of Marcos Teixeira and Isabel Pereira are:
i. Maria Vieira, born in Calheta, ilha de S. Jorge; married Rafael Dias Pereira 11 Sep 1651 in Calheta, ilha de S. Jorge2; born in Calheta, ilha de S. Jorge.

Marriage Notes for Maria Vieira and Rafael Pereira:
Rafael era viúvo de Águeda Pereira

ii. Domingos Teixeira, born in Calheta, ilha de S. Jorge; married Maria das Neves 31 May 1649 in Calheta, ilha de S. Jorge; born in Calheta, ilha de S. Jorge.
19 iii. Margarida Vieira, born in Calheta, ilha de S. Jorge; married Amaro Teixeira Ferreira de Sousa 19 Sep 1660 in Calheta, ilha de S. Jorge.
iv. Ana Vieira, born in Calheta, ilha de S. Jorge; married António Dias Nunes 8 May 1672 in Calheta, ilha de S. Jorge; born in Calheta, ilha de S. Jorge.


Generation No. 7

74. Diogo Ferreira, died Bef. 10 Jun 1628. He married 75. Maria André.
75. Maria André

Children of Diogo Ferreira and Maria André are:
i. Maria André, (filha?), died Aft. 29 Jun 1665; married Bartolomeu Pereira de Sousa; died Bef. 29 Jun 1665.
37 ii. Bárbara Ferreira, died Bef. 19 Sep 1660 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge; married Sebastião Alves Jordão Bef. 1624 in Ribeira Seca, ilha de S. Jorge.
iii. Miguel Ferreira, (filho?), married (1) Cecília Pereira; died Bef. 19 Jun 1662; married (2) Ana de Sousa 19 Jun 1662 in Calheta, ilha de S. Jorge.
iv. Paulo Ferreira



Endnotes

1. João Simões Lopes, Email.
2. Arquivo pessoal de João Simões Lopes, 12 Março 2008.

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#213477 | correa | 18 nov. 2008 09:53 | In reply to: #213470

Caro azoreano

Muito agradecido pela completa informação que enviou.Era o que eu procurava.
Falta apenas saber de que Azevedo terá tido a 23 Catarina Simoa a filha Maria de Amarante de Azevedo.Há varios para escolher!
Meus cumprimentos
A.Correa

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#213698 | correa | 21 nov. 2008 10:04 | In reply to: #213477

Caro Azoreano

Um aditamento:
Manuel de Azevedo filho de João de Sousa Azevedo e Joana Maria,sendo viuvo de Catarina Maria, veio para o continente cerca de 1800.Aqui voltou a casar.
Meus cumprimentos
A.Correia

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#218971 | alcide | 20 janv. 2009 00:14 | In reply to: #191647

Caro Luso,
Li com muito interesse o seu excelente trabalho sobre os Ramos da Ilha de S. Jorge.
De facto sou descendente de António Pereira Vieira, casado nas Velas com Ana de Oliveira em 1713 e estou a pesquizar possíveis relações com os Pereira Vieira da Calheta. Verifiquei entretanto dois factos que talvez lhe interessem.
1- Existe nos registos paroquiais da Calheta um casamento de Isabel Vieira, mãe de Sebastião Vieira Pereira, não com Diogo Fernandes Pereira, como refere no seu trabalho, mas com um Marques Cardoso. O casamento, provavelmente o segundo de Isabel, foi em 20 de Julho de 1672.
2- Prece-me que Isabel Nunes Netta, filha de Isabel Vieira, é antes Isabel Vieira Netta. Pelo menos é o que entendo da abreviatura no registo do seu casamento, em 1639.
Cumprimentos do
Luiz Miguel Alcide d´Oliveira.

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#220833 | Asher | 10 févr. 2009 03:50 | In reply to: #52290

Cassiano,
temos antepassados comuns, Antonia Maria de Bittencourt. No entanto, tenho dúvidas sobre a filiação de Maria de Lemos Machado (1653), que vc dá como Franciusco Gonçalves Quadrado e Bárbara Pereira. Qual é sua fonte ?
Atenciosamente,
Asher

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#220841 | luso | 10 févr. 2009 10:37 | In reply to: #218971

PADRE MANUEL DE AZEVEDO DA CUNHA

ALEIXOS DIAS DA BICA

Julgamo-la casado com Juliana Pires, irmã de Francisco Pires do Couto, e vieram da Praia da Terceira, simplesmente para colonizar, ou no tempo das alteraçôes do Prior do Crato. Era irmão de Apolónia Dias, casada com Damião Fernandes de António Dias da Bica, estabelecido em S. Tiago, casado com Maria Pereira e parece havê-la sido de João Dias da Bica, escrivão da Câmara das Velas em 1606. Era ainda cunhado de Maria Rodrigues e tio de Lucas Fernandes, talvez filho daquele Damião Fernandes. Faleceu em 1621. Julgamos aquele Aleixos Dias Bica filho de João Dias Bica, da Praia, ilha Terceira.

Do Aleixos foram filhos: 1.º João Dias Bica que faleceu em 1642, e já casado em 1621 com Juliana Pires, filha de Manuel Vieira Ferro e de Vitória da Cunha; 2.º Gonçalo 1ìias da Bica, casado com Catarina Rodrigues; 3.º Simao Dias da Bica que era falecido sm 1624, e havia casado com Maria Gata, falecida em 1656; 4.º Brás Dias da Bica, já falecido em 1657 e foi casado com Isabel Cardosa, já também falecida em 1660; 5.º Leonor Dias, casada com Roque Nunes.

João Dias da Bica, filho mais velho de Aleixos Dias, era falecido em 1642, e sua mulher Juliana Pires faleceu em 1657. Deste casal já apontámos a filiação. De Gonçalo Dias e de Leonor Dias, desconhece-mo-la. Vamos tratar dos descendentes de:

Brás Dias Bica, casado com Isabel Cardosa. Foram seus filhos: 1.º Maria Álvares, casada, em 22 de Agosto de 1650, com João Teixeira, filho de Leonardo Goncalves Teixeira; 2.º Luzia Dias, casada, em 16 de Junho de 1674, com António Martins, filho de António Martins e de Bárbara de Sousa; 3.º Bárbara Dias; 4.º Manuel Cardoso Boa, casado, aí por 1650 com Vitória da Cunha, filha de Luís Correia da Silva, da Graciosa e de Bárbara da Cunha, filha de Manuel Vieira Ferro e de Vitória da Cunha. Esta filha de Belchior Gonçalves da Cunha e de Juliana Pires; e Belchior Gonçalves, do Topo, e filho de Baltasar da Cunha já falecido em 1588, e de Adriana de Souto Maior; e aquele Baltasar filho de Nuno da Cunha, da Graciosa, e tronco dos Cunhas, do Topo e desta vila de Calheta, mormente os que são conhecidos por Vieiras da Cunha; 5.º Domingos Cardoso, segundo nos parece.

De Simão Dias, casado com Maria Gata, conhecemos Catarina Dias, casada, em 16 de Maio de 1656, com José Marques, viúvo de Isabel Vieira, com quem havia casado em 16 de Janeiro de 1640.

Juliana Pires foi filha de João Pires e de Joana Pires, e esta já viúva em 31 de Agosto de 1567, em que testou por mão do tabelião desta vila, Manuel Brás, talvez o 1.º escrivão da Câmara desta vila.

Filhos de Manuel Cardoso Bica e de Vitória da Cunha: 1.º Maria da Cunha, casada, no 1.º de Setembro de 1686, com Miguel Pereira de Águeda, filho de Bartolomeu Pereira de Agueda e de Maria Luís, dos quais Vitória, nascida em 28 de Outubro de 1694, Isabel, nascida em 6 de Maio de 1697, António, nascido em 31 de Maio de 1699 ; 2.º Catarina da Cunha, casada, no 1.º de Novembro de 1693, com André de Lemos, filho de João de Lemos e de Apolónia Luís; 3.º Brás da Cunha Cardoso, casado, em 9 de Fevereiro de 1699, com Luzia Pereira, filha de João Nunes Campos e de Ana Pereira de Sousa, naturais do Norte Grande. Filhos: 1.º Manuel Pereira da Cunha, nascido em 9 de Dezembro de 1699, e casado em 17 de Outubro de 1729, com Isabel Nunes, do Norte Pequeno, filha de Manuel Correia e de Ana Pereira de Lemos, aquele filho de Gaspar dos Reis da Silva, que julgamos filho de Luís Correia da Silva, já mencionado, e de Iria João, e casado com esta em 21 de Outubro de 1652; e Ana Pereira de Lemos era filha de Tomé Vieira de Lemos e de Maria Luís de Sousa, já falecida em 1680, casados nesta Matriz em 30 de Junho de 1653. Julgamos aquele Tomé Vieira de Lemos, que morava nos Biscoitos, filho de Miguel Vieira de Lemos, casado em 1633 com Águeda de Azevedo, filha do cap. mor Manuel de Azevedo. Miguel Vieira de Lemos também morava nos Biscoitos.

Gaspar dos Reis era já falecido em 1696.

[1] Vitória, Isabel e Antonio, são filhos de Maria da Cunha e de Miguel Pereira de Águeda.

Manuel Pereira da Cunha e Isabel Nunes eram consanguíneos em 3.º grau, porque esta era neta de Gaspar dos Reis irmão de Vitória da Cunha, avó do dito Manuel Pereira da Cunha; 2.º filho de Brás da Cunha Cardoso: António Pereira da Cunha, nascido em 31 de Janeiro de 1702, e faleceu solteiro; 3.º Maria da Luz, nascida em 7 de Setembro de 1704 e casou com Manuel Vieira Pereira, com descendência; 4.º Ana Pereira, nascida em 7 de Dezembro de 1710; 5.º João Pereira da Cunha, nascido em 14 de Fevereiro de 1716, e casou em 6 de Setembro de 1744 com Maria de Quadros, filha do cap. João de Sousa Pereira, a que já nos referimos.

Manuel Pereira da Cunha e Isabel Nunes foram pais de vários filhos e entre estes Manuel de Sousa da Cunha, casado cm 7 de Outubro de 1763, com Josefa Maria de Fraga, filha de Mateus de Fraga, falecido de 60 anos em 15 de Julho de 1773, natural da Piedade do Pico, (e filho de outro Mateus de Fraga) e de Francisca de Borba, desta Matriz, e filha de Manuel Simão Fagundes, já defunto em 1716, e de Isabel de Fraga de Borba.

Seriam estes Fragas, dos Fragas que das Flores vieram para o Pico?

Manuel de Sousa da Cunha e Josefa Maria tiveram 8 filhos: 1.º Maria Joaquina, nascida em 21 de Julho de 1764, casada, em 22 de Fevereiro de 1797, com José Machado Homem, de S. Tiago, tendo 3 filhos: Joaquim do Val, Faustina, e Florinda, estas saíram da terra. Joaquim do Val residiu vários anos na Fajã dos Cubres; 2.º Manuel de Sousa da Cunha, nascido, em 11 de Março de 1767, e casou, em 27 de Janeiro de 1791, com Luzia Silveira de Matos, de S. Tiago, de que não houve descendência; 3.º Ana maquina, nascida em 11 de Janeiro de 1770, casada, em 24 de Outubro de 1796, com Manuel Correia de Sousa, dos Biscoitos, filho de Mateus Teixeira e de Isabel Caetana, com larga descendência os Constantinos Correias daquele curato; 4.º Rosa Maria, nascida, em 6 de Dezembro de 1772, e faleceu solteira em 1836; 5.º António de Sousa da Cunha, nascido em 17 de Outubro de 1775 casado na Ribeira Seca com Maria Silveira de Avila, de quem houve 3 filhos: Isabel Silveira de Azevedo, casada em 24 de Dezembro de 1840, na dita Ribeira Seca, com Paulo José de Quadros (o Carmona) ; 2.º José Silveira da Cunha, casado com Margarida Rosa, em 4 de Outubro de 1821, e esta filha de Tomé Silveira Brasil e de Maria de Jesus; e daquele casal nasceram Manuel Faustino da Cunha, casado com Teresa Freitas; António Faustino da Cunha, casado com Manuel Pereira da Cunha e Isabel Nunes eram consanguíneos em 3.º grau, porque esta era neta de Gaspar dos Reis irmão de Vitória da Cunha, avó do dito Manuel Pereira da Cunha; 2.º filho de Brás da Cunha Cardoso: António Pereira da Cunha, nascido em 31 de Janeiro de 1702, e faleceu solteiro; 3.º Maria da Luz, nascida em 7 de Setembro de 1704 e casou com Manuel Vieira Pereira, com descendência; 4.º Ana Pereira, nascida em 7 de Dezembro de 1710; 5.º João Pereira da Cunha, nascido em 14 de Fevereiro de 1716, e casou em 6 de Setembro de 1744 com Maria de Quadros, filha do cap. João de Sousa Pereira, a que já nos referimos.

Manuel Pereira da Cunha e Isabel Nunes foram pais de vários filhos e entre estes Manuel de Sousa da Cunha, casado cm 7 de Outubro de 1763, com Josefa Maria de Fraga, filha de Mateus de Fraga, falecido de 60 anos em 15 de Julho de 1773, natural da Piedade do Pico, (e filho de outro Mateus de Fraga) e de Francisca de Borba, desta Matriz, e filha de Manuel Simão Fagundes, já defunto em 1716, e de Isabel de Fraga de Borba.

Seriam estes Fragas, dos Fragas que das Flores vieram para o Pico?

Manuel de Sousa da Cunha e Josefa Maria tiveram 8 filhos: 1.º Maria Joaquina, nascida em 21 de Julho de 1764, casada, em 22 de Fevereiro de 1797, com José Machado Homem, de S. Tiago, tendo 3 filhos: Joaquim do Val, Faustina, e Florinda, estas saíram da terra. Joaquim do Val residiu vários anos na Fajã dos Cubres; 2.º Manuel de Sousa da Cunha, nascido, em 11 de Março de 1767, e casou, em 27 de Janeiro de 1791, com Luzia Silveira de Matos, de S. Tiago, de que não houve descendência; 3.º Ana maquina, nascida em 11 de Janeiro de 1770, casada, em 24 de Outubro de 1796, com Manuel Correia de Sousa, dos Biscoitos, filho de Mateus Teixeira e de Isabel Caetana, com larga descendência os Constantinos Correias daquele curato; 4.º Rosa Maria, nascida, em 6 de Dezembro de 1772, e faleceu solteira em 1836; 5.º António de Sousa da Cunha, nascido em 17 de Outubro de 1775casado na Ribeira Seca com Maria Silveira de Avila, de quem houve 3 filho.s: Isabel Silveira de Azevedo, casada em 24 de Dezembro de 1840, na dita Ribeira Seca, com Paulo José de Quadros (o Carmona) ; 2.º José Silveira da Cunha, casado com Margarida Rosa, em 4 de Outubro de 1821, e esta filha de Tomé Silveira Brasil e de Maria de Jesus; e daquele casal nasceram Manuel Faustino da Cunha, casado com Teresa Freitas; António Faustino da Cunha, casado com Maria das Neves Correia, ambos com descendência, como diremos; Maria Margarida, que faleceu solteira em 25 de Maio de 1910; e José Faustino da Cunha que saiu da terra e não voltou; 3.º filho de António António de Sousa da Cunha Manuel Joaquim de Azevedo, casado nas Velas com uma tal Leiria, e 2.a vez com Maria de Azevedo de Almada, da Ribeira da Areia, tendo duas filhas: Maria, com descendência na Ribeira da Areia, e Rosa Cândida, internada no Asilo das Velas, ali falecida em 12 de Maio de 1921;

6.º filho de Manuel de Sousa da Cunha Joaquina Josefa, nascida em 8 de Abril de 1779, e casada, em 8 de Janeiro de 1803, com Manuel de Azevedo (Maio) que se dizia filho natural da casa Azevedo da Rua Nova, e tiveram Antonio de Azevedo (Maio) casado com Rita Clara, da Ribeira Seca, com descendência; Joaquim de Azevedo (Maio) casado com Maria Jacinta, com descendência; José de Azevedo (Maio) casado em S. Mateus da Terceira, com descendência; e Laureana de Azevedo, casada com Francisco Luís de Azevedo, tendo três filhos João, Jácome, e José, e 8 filhas: Maria, Rita, Rosa, Catarina, Joaquina, Isabel, Filomena, e Jacinta.

7.º filho de Manuel de Sousa da Cunha e de Josefa Maria de Fraga José de Sousa da Cunha, nascido em 26 de Novembro de 1784, e casou na Piedade, Ponta, do Pico, em Outubro de 1803, com Maria Inácia, havendo deste matrimónio 2 filhos e 3 filhas: 1.º José Cunha, casado naquela freguesia com Vicência Constância, de quem nasceram José, António, Francisco e Mariano, que emigraram para os Estados Unidos; 2.º António Cunha, que embarcou em navios balieiros, não voltando à terra; 3.º Rita Inácia, casada com António Moniz de Oliveira, morado,res do Vale das Amoras, desta freguesia de Santa Catarina, tendo António, José e João que saíram para a América e não voltaram; e Maria, que casou com Manuel Hipólito, da freguesia de S. Tiago; 4.º Maria da Cunha. Houve um filho natural que casou com uma filha de Manuel Joaquim Relva; 5.º finalmente, Catarina da Cunha, que saiu para Angra, e lá faleceu sem descendência conhecida.

Vicência Constância, acima mencionada, depois de viúva embarcou para os Estados Unidos, onde já se encontravam seus filhos. E falecida. Moravam no Calhau da referida freguesia da Piedade, não havendo hoje naquele lugar nenhum representante daquela família.

8.º filho de Manuel de Sousa da Cunha e de Josefa Maria de Fraga:

Francisco de Azevedo da Cunha, nascido em 12 de Novembro de 1781, falecido nesta vila em 18 de Março de 1867, e casado nesta igreja paroquial em 22 de Maio de 1814, com Jacinta Rosa de Ávila, da Piedade do Pico, filha de Francisco Ferreira e de Maria de Ávila Brasil.

Jacinta Rosa de Ávila faleceu em 8 de Julho de 1853.

Francisco de Azevedo da Cunha, também chamado Francisco de Sousa da Cunha, ou Francisco do Vale, por haver sido nado e criado no Vale Frio, ma;gem esquerda da Ribeira da Calheta, estabeleceu residência nesta vila,depois de seu consórcio, por se ocupar na vida marítima. Tomou o apelido de Azevedo sem ser proximamente aparentado com a casa Azevedo da Rua Nova, mas tão somente porque seu cunhado Manuel de Azevedo (Maio) o adoptou, por ser daquela família, embora filho ilegítimo. Filhos: 1.º Miguel de Azevedo da Cunha, casado a 1.a vez em 13 de Dezembro de 1837 com Rosa Delfina de Quadros, filha de José de Sousa de Matos e de Isabel de Quadros, a que já nos referimos, tendo deste matrimónio dois filhos e uma filha: José de Azevedo da Cunha, nascido em 1838, falecendo em Provincetown, já idoso, de desastre marítimo no gelo da Costa, e por vários anos comandou navios da pesca de bacalhau nos bancos da Terra Nova. Tem descendência em Provincetown, por sua filha Lillian, casada com um filho de João Joeira, filho de João de Sousa Luís e de Isabel Joanina Joeira; Miguel de Azevedo da Cunha, nascido em 1839. Sendo capitão balieiro visitou várias vezes esta vila, e faleceu em Provincetown em 1899. Casado, não houve descendência; Miguel de Azevedo e o irmão eram tão brancos e loiros, que este era conhecido em New Bedford por José Irlandês, sem dúvida pela descendência dos Matos, do Topo, da linha flamenga do Vandaraga, ou de algum de seus companheiros na colonização daquela parte da terra; e Cândida da Glória, nascida em 29 de Novembro de 1840, e falecida em 27 de Julho de 1911. Casada, em 1861, com Manuel da Silva Almada da Ribeira da Areia, e filho de Pascoal José de Sousa de Almada e de Delfina Mariana, em Dezembro do mesmo ano ficou viúva, nascendo do seu matrimónio uma filha Maria da Silva, casada, em 1883 com seu tio Manuel de Azevedo da Cunha, como já dissemos, seguindo logo para a Califórnia.

Miguel de Azevedo da Cunha, enviuvando de Rosa Delfina de Quadros em 1841, casou em 12 de Março de 1842, com Rosa Jacinta de Azevedo, da Ribeirinha do Pico, e filha de Francisco António de Azevedo e de Isabel Jacinta. E deste consórcio houve os seguintes filhos: Manuel de Azevedo da Cunha, nascido em 9 de Dezembro de 1842; Francisco de Azevedo da Cunha, nascido em 3 de Dezembro de 1844 e falecido no Rio de Janeiro em 1908, como diremos adiante; Florinda Cândida, nascida em 27 de Dezembro de 1846, e falecida na Califórnia; Maria Wilson, nascida em 10 de Janeiro de 1850, a qual vive em Califórnia.

Miguel de Azevedo da Cunha, finalmente, faleceu com 37 anos de idade em 17 de Janeiro de 1852, pelo esmagamento de uma peça de artilharia. Homem forte, achando-se com outros no dia 9 do referido mês no forte de Santo António da Fajã Grande, fez exercício de forças arvorando uma das peças que ainda hoje ali se encontram. E quando procurava manter o equilíbrio vertical da mesma, já levantada, escorregou, caindo-lhe aquela em cima de modo que lhe rebentou a bexiga. Durou apenas oito dias após aquele triste sucesso. Era homem considerado nesta vila.

Seus filhos saíram da terra José, em companhia do primo João de Deus, no ano de 1860. Voltou em 1867, encontrando ainda vivo seu avô Francisco de Azevedo. Miguel em 1855. Cândida em 1883. Francisco para o Rio em 1860. Florinda saiu com sua mãe para Califórnia em 1870. Manuel em 1867. E Maria, criada no Pico em casa da tia Feliciana, foi para a Califórnia pouco depois de 1867.

2.º filho de FRANCISCO DE AZEVEDO DA CUNHA

Maria Jacinata de Ávila, nascida em 12 de Janeiro de 1816, e falecida em 29 de Janeiro de 1911.

Casou em 17 de Dezembro de 1837, com António Faustino Maria de S. Pedro, nascido em 18 de Agosto de 1816, e falecido em 7 de Setembro de 1878. Era filho de José da Cunha Relva e de Rita Maria de S. Pedro, filha de Matias Pereira de S. Pedro, filho de António de Sousa de S Pedro, filho de outro Matias Pereira de S. Pedro, filho de João Pereira de S. Pedro, filho de Francisco Rodrigues de S. Pedro, casado em 17 de Novembro de 1642, com Maria Pereira, filho de outro Francisco Rodrigues de S. Pedro, e de Susana Manuel, que julgamos filha do escrivão da Câmara António Vieira, falecido em 1624, sendo substituído naquele cargo pelo dito Francisco Rodrigues de S. Pedro, já falecido em 1642. Susana Manuel, sua viúva, deve ter falecido em 1669.

Filhos daquele casal: 1.º Maria Madalena, nascida em 1838 e falecida em 5 de Maio de 1920. Casou em 23 de Fevereiro de 1862, com Faustino Silveira de S. Pedro, seu primo em 2.º e 3.º graus de consanguinidade, também descendente de Francisco Rodrigues de S. Pedro.

Faustino Silveira de S. Pedro foi filho de Francisco Silveira Teixeira, e de Vitória Joanina de S. Pedro, aquele filho de Manuel Teixeira e de Bernarda Silveira, e aquela filha de Matias Pereira de S. Pedro e de Rosa Maria Bettencourt de S. Pedro.

2.º João de Deus, nascido cm 1840. Saindo para a América em 1860, foi capitão de navios da pesca do bacalhau por conta de armadores de Provincetown, dos Estados Unidos; e de 1885 em diante, da Empresa de A. Mariano e Irmãos, de Lisboa, com sede na Figueira da Foz.

Casado com a irlandesa Annie Davis, teve dois filhos Jorge Davis, e Walter Davis, e uma filha Lotie Davis. Jorge é falecido. Walter reside nos Estados Unidos, e Lotie em Lisboa, aquele casado, e esta solteira.

João de Deus faleceu na Figueira da Foz, em 7 de Janeiro de 1907.

3.º António Maria, nascido em 5 de Maio de 1848, e faleceu solteiro em 10 de Setembro de 1896, no naufrágio do bote Mariana, em viagem do Cais do Galego, Ponta do Pico, para este porto da Calheta.

4.º Doroteia Cândida, nascida em 23 de Março de 1850.

5.º Faustino Maria de S. Pedro, nascido em 4 de Setembro de 1853, casado com Luísa Freitas, faleceu na Califórnia em 6 de Dezembro de 1906, esmagado por um comboio, pois era agulheiro dos caminhos de ferro. Havia saído para a Califórnia em 1872.

5.º filho de FRANCISCO DE AZEVEDO DA CUNHA

Manuel de Azevedo da Cunha, nascido em 30 de Março de 1818, falecido em 4 de Setembro de 1907, e havia casado na Piedade do Pico, em 30 de Outubro de 1845, com Rosa Mariana da Trindade, nascida em 22 de Junho de 1822, e falecida a 18 de Junho de 1898, sendo natural da Ribeirinha, da dita freguesia da Piedade, e filha de Manuel Quaresma Pimentel, nascido em 1777, e falecido em 27 de Dezembro de 1849, e de Maria da Trindade, nascida em 1783, e falecida no primeiro de Fevereiro de 1854.

Manuel Quaresma Pimentel era filho do sargento Manuel Quaresma Pimentel e de Rosa Maria. Enviuvando desta, casou com Isabel da Conceicão, procedendo deste 2.º matrimónio Manuel Francisco de Fraga e Guilherme Francisco de Fraga, bem como Manuel da Silva, e seu irmão Francisco José da Silva, conhecido por Francisco do Pico, falecido em 26 de Fevereiro de 1924 nesta vila da Calheta, onde foi casado sem descendência com Carolina de A.vila Brasil, filho de João de Ávila Brasil, e de Felizarda Rosa.

Mais descendem outros Quaresmas da Ribeirinha, e entre estes Manuel Quaresma Pimentel, conhecido por Manuel Dionísio, com prole distinta na América, e dois filhos exercendo o magistério, um no Faial, e outro em Lisboa.

O sargento Manuel Quaresma Pimentel era filho do alferes João Quaresma Pimentel. Estes Quaresmas Pimentel cuja ascendência ignoramos, são oriundos da freguesia de Santo Amaro da dita ilha do Pico.

A povoação da freguesia de Nossa Senhora da Piedade, começou haverá para mais de 400 anos. Pois o livro de registo paroquial mais antigo que se acha em seu arquivo é de 1830.

Nesta diocese há igrejas cujo registo,remonta a 1565. Nesta de Santa Catarina o primeiro livro de casados começa em Janeiro de 1631 e em S. Tiago, o de baptizados principia em 1623.

Alguns dados genealógicos só poderão alcançar-se por processo indirecto: testamentos, formais de partilha, ou apontados particulares de famílias, ou notas de algum curioso a respeito de tal assunto.

No ano de 1657, a 29 de Outubro, casou nesta Matriz de Santa Catarina, um Domingos Fernandes Pereira, natural da Piedade, Ponta do Pico, e filho de João Quaresma e de Ana Fernandes, moradores da dita freguesia, com Isabel Pereira filha de Manuel João Brasil e de Águeda Luís. Se aquele João Quaresma não foi adventício ao lugar, é de crer que os Quaresmas povoassem na Ponta da ilha já no século XVI.

Maria da Trindade, casada em 1801 com Manuel Quaresma Pimentel, era filha de Mateus Leal Cardoso, que estudando para seguir a vida eclesiástica, desistiu do intento, casando com outra Maria da Trindade, filha de Manuel Correia de Avila e de Domingos da Trindade. E destes descendem os Correias do Vale das Amoras desta freguesia; porquanto António Correia de Ávila filho destes últimos, veio para a Calheta, casando sucessivamente duas vezes, com duas mulheres irmãs. E destes Correias de Avila, da Ribeirinha, que também descendem pela parte materna os srs. Anatólio Dutra, José Correia da Cunha e António Correia da Cunha, casados, e residindo nesta vila, donde são naturais.

Do alferes João Quaresma Pimentel é 3.a neta materna D Maria Teodora Pimentel, diplomada em medicina pela escola de Lisboa em 1895, sendo natural de S. Pedro de Angra, e vinda exercer clínica para aquela cidade, onde até hoje tem residido.

De Manuel de Azevedo da Cunha filhos: Maria Filomena, nascida em 13 de Fevereiro de 1847, falecendo solteira em 5 de Julho de 1912: Filomena de Azevedo da Cunha, nascida em 16 de Agosto de 1851; Rosa de Azevedo da Cunha, nascida em 6 de Janeiro de 1856. Estas nasceram na Ribeirinha do Pico; José de Azevedo da Cunha, nascido em 23 de Abril de 1858, sendo casado com D. Maria da Conceição, natural de Amarante, em Portugal, sem descendência.

5.º filho de Manuel de Azevedo da Cunha o P.e Manuel de Azevedo da Cunha, nascido (como seu irmão) nesta vila da Calheta, no 1.º de Janeiro de 1861. Tendo ido para o Seminário da diocese em Setembro de 1874, foi ordenado de presbítero no sábado 19 de Maio de 1883.

4.º filho de FRANCISCO De AZEVEDO DA CUNHA

Bárbara Jacinta de Ávila, nascida em 29 de Fevereiro de 1820, casada com António José Goulart em 21 de Novembro de 1841, falecida em Lisboa em 1910, e cuja descendência já atrás apontámos.

5.º filho de FRANCISCO DE AZEVEDO DA CUNHA

João de Azevedo da Cunha, nascido em 26 de Abril de 1822, e falecido em 18 de Fevereiro de 1880.

Casou nesta matriz em 15 de Outubro de 1850 com D. Mariana da Glória, natural da vila do Topo, que vivia nesta da Calheta com seu tio materno, o P.' Fr. João Clímaco, e era filha de João Ferreira e de Maria da Trindade, e esta prima do Bispo de Macau, de Bragança e de Portalegre Dr. Manuel Bernardo de Sousa Enes.

D Mariana da Glória faleceu na Picanceira, Mafra, em 19 de Outubro de 1914, tendo 80 anos de idade.

Este casal teve os seguintes filhos: João Ferreira da Cunha, nascido em 14 de Setembro de 1851. Saiu da terra em 1870. Andando em navios baleeiros, percorreu todos os mares do globo. A seguir fixou residência na Califórnia, onde esteve vários anos, voltando em Julho de 1902 a esta vila, onde reside em estado de solteiro; 2.º Francisco de Azevedo da Cunha, nascido em 24 de Abril de 1854. Saiu da Calheta no navio baleeiro de seu primo Miguel de Azevedo da Cunha, no ano de 1872. Indo depois para a Califórnia, ali casou com Capitolina Loureiro, neta do Dr. Loureiro, de Ponta Delgada, ilha de S. Miguel, tendo os filhos que seguem: Maria, José, Capitolina, Amélia, Francisco, Curolina, Josefina e Catarina gémeos, e Helena: 10 filhos; 3.º o cap. José da Cunha Ferreira, nascido em 13 de Novembro de 1856. Saiu desta vila em 1868 na barca Amizade, de Ponta Delgada, comandada por Francisco José de Melo, há poucos anos falecido na Picanceira, como intendente da casa de Domingos Dias Machado, da Urzelina, desta ilha.

Ficando depois nos Estados Unidos, sendo muito hábil, inteligente, sério, deram-lhe o comando de navios do bacalhau do porto de Provincetown, que ele dirigiu com perícia e interesse dos armadores. Em 1885 passou a comandar os melhores barcos que iam aos Bancos, pertencentes a seu e nosso primo, José Mariano Goulart, com sede na Figueira da Foz, dando à Empresa lucros assinalados. Casou na dita cidade com D. Maria Águas Ferreira, falecida sem descendência em 17 de Abril de 1924; 4.º D. Carolina da Cunha Ferreira, nascida em 4 de Fevereiro de 1859. Vive solteira em Lisboa com sua irmã; 5.º D. Maria Clementina da Cunha Goulart, nascida em 31 de Agosto de 1861, e foi para Lisboa em 1879 E viúva de seu e nossos primo, o benemérito José Mariano Goulart, falecido em Coimbra no dia 8 de Janeiro de 1917. António Mariano Goulart, formado em direito, é seu filho único. Faleceu afogado no rio Mondego na Figueira da Foz, no corrente ano; 6.º Augusto de Azevedo Ferreira da Cunha, nascido em 5 de Março de 1864, casou nesta matriz em 4 de Fevereiro de 1907 com D. Evangelina de Bettencourt, nascida em Santo Antão do Topo no dia 28 de Agosto de 1886, e filha do escrivão deste Julgado Manuel Maria da Silveira Bettencourt, natural da Prainha do Norte, ilha do Pico, e de D. Delfina Adelaide de Bettencourt da Silveira, natural de Santo Antão, no dito Topo. Tendo estado vários anos em Lisboa na casa comercial de A. Mariano e Irmãos (primos Goulart) voltou a esta vila em 1892, abrindo loja de tecidos e de outros géneros. E o agente da Empresa Insulana de Navegação. E, proclamada a República, foi, como Presidente da Câmara, o 1.º administrador deste concelho do novo regime. Tem os filhos seguintes: D. Ma-riana, D. Maria Celeste, Augusto, Palmira, Júlia, João e Domingos; 7.º D. Virgínia Ferreira da Cunha, nascida em 19 de Setembro de 1866, casou em 11 de Setembro de 1899 com Mariano Gil da Silva, filho de João Francisco da Silva e de Rita da Glória Freitas. E seu filho único o estudante de preparatórios José Mariano; 8.º Vítor Ferreira da Cunha, nascido em 15 de Outubro de 1868. Tendo saído para Pernambuco, adoeceu, voltando a Portugal e dedicando-se ao comércio. Casou nesta freguesia em 23 de Julho de 1906, com D. Gertrudes Inocência da Silveira, sua prima, falecida com 32 anos em 29 de Julho de 1908. D. Maria Carolina, sua filha única, vive em Lisboa e nasceu no sábado de aleluia, 18 de Abril de referido ano de 1908; Vítor Ferreira faleceu em Lisboa a 23 de Dezembro de 1923. Era um excelente companheiro, de carácter alegre, franco, jovial, dedicado e muito serviçal, sendo além disso homem disciplinado, desempenhando com inteligência, brio, honestidade e honra, os cargos ou omissões, que lhe foram cometidos. Seu falecimento, pois, foi lastimado e sentido por amigos e conhecidos; 9.º D. Amélia Ferreira da Cunha, nascida em 24 de Setembro de 1871, casou em S. Sebastião da Pedreira, Lisboa, em 28 de Junho de 1909, com o Dr. Domingos Pereira, da vila das Velas, filho de Manuel Inácio Pereira e de D. Maria Loureiro Pereira, já falecida. Tem um só filho Domingos; 10.º D. Clementina da Cunha Eteves, nascida em 26 de Outubro de 1873, vive na Figueira da Foz, onde casou a 11 de Março de 1899 com o empregado da Alfândega Zacarias José Esteves, cujos filhos são: D Maria Celeste, José, D. Maria Ângela e D. Maria Clementina; e 11.º finalmente, D. Júlia da Cunha Machado, nascida como todos seus irmãos ne,sta vila, em 14 de Março de 1876, e casou em Mafra no dia 6 de Setembro de 1906, com Augusto Pereira Machado, da Urzelina desta ilha de S. Jorge, sobrinho e principal herdeiro do benemérito Domingos Dias Machado, falecido na Picanceira em 22 de Dezembro de 1912, e legou cento e sessenta e seis contos para um hospital e asilo na sua terra natal, a Urzelina, freguesia de S. Mateus desta ilha de S. Jorge.

Filhos do casal do sr. Augusto Pereira Machado: D. Maria Madalena e D. Maria de Nazaré.

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6.º filho de FRANCISCO DE AZEVEDO DA CUNHA

Mariana Jacinta, nascida em 11 de Outubro de 1824, casada em 11 de Agosto de 1844 com João Francisco da Silva, natural de Santa Cruz da Graciosa, e filho de António da Cunha, oficial que fora da ordenança, e de Catarina Rosa, filha de Sebastião Correia e de Maria de Jesus, da dita vila.

João Francisco da Silva, que era um excelente marceneiro, nasceu em 3 de Outubro de 1824 e faleceu em 25 de Maio de 1914. Sua 1.a mulher Mariana Jacinta faleceu com 37 anos em 31 de Agosto de 1860. Foram seus filhos: 1.º Maria das Dores, nascida em 30 de Março de 1846, casou com Manuel Machado Homem, da freguesia de S. Tiago, e são falecidos há anos. Tiveram dois filhos: José Machado Homem, nascido em 10 de Maio de1873, e está casado em New Bedford; e Maria das Leres Dutra, nascida em 18 de Maio de 1875, casou em New Bedford com José Dutra, faialense; 2.º António da Cunha Silva ou Brier, nascido no 1.º de Fevereiro de 1848, casou em Brewster, América, com Lisie Brier. Filhos: John Brier, Manuel Brier e Annie Brier. António da Cunha Silva, que emigrara em 1862, adoptou o apelativo Brier, tradução inglesa do português Silva; 3.º Catarina da Cunha Silva, nascida em 28 de Novembro de 1851, é já falecida. Foi casada, nesta Matriz, com Inácio de Morais Carvalho, filho do empregado da Alfândega João António de Morais, de Angra, e de D. Maria Soares de Albergaria, das Velas. Inácio de Morais Carvalho tem sido condutor de Obras Públicas em Ponta Delgada. São seus filhos: Mario de Carvalho, casado em Lisboa, e Alberto de Morais, ambos comandantes de vapores portugueses, e D. Irene de Morais; 4.º Manuel da Cunha (Brier), nascido em 20 de Fevereiro de 1855. P. falecido, e havia casado em Ne'w Bedford, onde sempre residiu desde que emigrou da terra em 1869. Não deixou descendência; 5.º Filomena Silva, nascida em 29 de Junho de 1857, e casada em Califórnia com Manuel Inácio Salsa, do Faial. 6 falecida, deixando um filho por nome Lourenço. Tinha saído de S. Jorge em 1875; e 6.º, finalmente, Florins Cândida da Silva, nascida em 25 de Junho de 1859, e casada com José Machado da Silveira, desta freguesia de Santa Catarina, estabelecidos em New Bodford desde 1876. Sua filha única D. Virgínia Silva, casou com Eugénio de Escobar, tendo um filho, José. Francisco de Azevedo da Cunha e Jacinta Rosa de Avila tiveram mais um filho, por nome Francisco, que faleceu com 5 anos de idade em 14 de Outubro de 1831, pois nascera a 4 de Novembro de 1826.

Enviuvando, João Francisco da Silva casou 2.a vez, em 24 de Agosto de 1861, com Rita da Glória de Freitas, nascida em 23 de Agosto de 1841, e filha de Manuel Gonçalves de Freitas e de Francisca Leodora, desta freguesia de Santa Catarina, filha de Matias de Matos e de Luísa Rosa de Oliveira, moradores em meio da Ladeira Velha. As filhas de Matias de Matos passaram por verdadeiros tipos de beleza.

Manuel Gonçalves de Freitas, falecido com 90 ano.s em 17 de Maio de 1880, era da Ribeirinha do Pico, e filho do alferes Manuel Gonçalves de Freitas e de Maria Leal. Vindo para esta vila em 1829, casou em 3 de Outubro desse mesmo ano com a dita Francisca Leodora, falecida em 21 de Março de 1881 com 75 anos de idade. Tiveram vários filhos, e entre estes o P.e António de Matos Freitas, ordenado em 1854, e faleceu em Ponta Delgada de S. Miguel, com 62 anos, em 3 de Dezembro de 1892.

De sua 2.a mulher João Francisco da Silva teve 8 filhos: João Francisco da Silva, nascido em 12 de Agosto de 1862, e casado em New Bedford; Estefânia, nascida em 4 de Dezembro de 1863, estando casada na mesma cidade. Estefânia faleceu em 30 de Agosto do ano corrente; Mariano Gil da Silva, nascido em 21 de Abril de 1865, e casado com D. Virgínia Fer,reira da Cunha, como já dissemos; Virgínia, nascida em 2 de Dezembro de 1867, e viúva do cap. de infantaria Jaime de Andrade, de Ponta Delgada; Ernestina, nascida em 30 de Agosto de 1870, casada em Ne'w Bedford; Catarina de Alexandria, nascida em 25 de Novembro de 1873, viúva em New Bedford; António de Pádua, nascido em 1 de Dezembro de 1878 e casado em New Bedford; e Maria dos Remédios, nascida em 2 de Julho de 1884, casada nesta Matriz com José Faustino da Silva, desta freguesia, com descendência.

Com respeito a Miguel de Azevedo da Cunha, 1.º filho de Francisco de Azevedo da Cunha, diremos ainda que seu filho José de Azevedo da Cunha, José Irlandês, casado em Provincetown, deixou duas filhas, sendo uma delas Lillian Ferreira Suette, casada com um filho de João de Sousa Joeira, de quem houve duas filhas.

Do consórcio de Manuel de Azevedo com sua sobrinha Maria Silva houve uma filha Lena, ou Lina Víeira de Avila, casada em 29 de Fevereiro de 1912, em Hanford, Califórnia, com Artur Vieira de Avila, tendo Allan Vieira de Avila nascido na dita cidade de Hanford em 10 de Julho de 1914, Jaime Vieira de Ávila, nascido em Tulare no dia 23 de Junho de 1916 e Artur Vieira de Ávila, ainda infante. O sr. Artur V. de Ávila, jornalista, dirige com muita distinção A Colonia Portu-gueza na cidade de Oakland.

Maria Wilson casou na Califórnia com Manuel Joaquim Bettencourt, que passou a chamar-se Manuel Wilson Este faleceu em S. Leandro, com 59 anos, a 31 de Março de 1899.

Foram seus filhos: 1.º Manuel Wilson, nascido em Gold Hill, Nevada, em 6 de Junho de 1874, e casou com Eureka Longmaig, em Stockton, a 28 de Dezembro de 1900; e faleceu na mesma cidade a 6 de Novembro de 1916; 2.º António Wilson, nascido em Gold Hill a 8 de Agosto de 1876, e casou com Luciana Fagundes, em Stockton, a 30 de Setembro de 1911; 3.º Maria Wilson, que nasceu em Gold Hill a 30 de Novembro de 1878, e casou com José Cardoso a 5 de Abril de 1902, e tiveram gémeos, nascidos em 18 de Abril de 1904, Artur Cardoso e Arnaldo Cardoso; 4.º Leonor Wilson, nascida em Nevada a 14 de Dezembro de 1880, e casada com António Waxon a 3 de Dezembro de 1898; 5.º José Wilson, nascido em S. Leandro, a 13 de Janeiro de 1885 e casou com Catarina M Laughlin a 20 de Outubro de 19'14; e 6.º finalmente, Virgínia Wilson, nascida em S. Leandro a 7 de Julho de 1890, e em 1918 estava ainda solteira.

Florinda, outra filha de Miguel de Azevedo da Cunha. Casou em Califórnia com Jorge da Silva Neto, da Ribeira Seca desta ilha, e faleceu em Stockton a 17 de Dezembro de 1896. Seu marido faleceu na mesma cidade em 10 de Junho de 1902. Filhos: 1.º Francisco Silva Neto, que casou com Josie Anthony, deixando dois filhos e duas filhas; 2.º Manuel Silva Neto, casado; 3.º Jorge Silva Neto, solteiro em 1918; 4.º Maria Silva Neto, casada com Jess Jordan, havendo um filho por nome Miller Jordan; 5.º Emília Silva Neto, casada com Albert Burth. Tiveram um filho José Silva Neto, solteiro em 1917, ano em que se alistou no exército americano, e em Junho de 1918 se achava em França combatendo contra os alemães.

Maria Madalena, neta de Francisco de Azevedo da Cunha, e casada com Faustino Silveira de S. Pedro em 23 de Fevereiro de 1862. Filhos deste casal: 1.º João Faustino da Silveira, nascido em 19 de Outubro de 1862, e saiu para Lisboa em 1877 e para o Rio em 1895; 2.º Julio Faustino da Silveira, nascido em 27 de Setembro de 1864, casado em 27 de Junho de 1917, com Rosa Palmira da Silveira, da Fajã dos Rodes, filha de Pedro Silveira e de Mariana Luísa, filha de António Rato que faleceu no naufrágio do iate Caridade em 16 de Abril de 1859. Tem uma filha, Maria Madalena; 3.º D. Vitória de S. Pedro, nascida em 15 de Abril de 1866, casada em New Bedford com António José Fernandes com descendência; 4.º Cândido Silveira S. Pedro, nascido em 17 de Abril de 1868 e casado no Rio de Janeiro com Maria Silveira, de Portugal, com descendência; 5.º Lì. Olívia de S Pedro, nascida em 7 de Marco de 1870. Vive solteira nesta vila; 6.º José Silveira, nascido em 11 de Dezembro de 1871. E distinto prático marítimo deste porto. Está solteiro; 7.º D. Maria de S. Pedro, nascida em 21 de Novembro de 1873, e casou em 31 de Outubro de 1907 com João Machado de Azevedo, negociante, filho de José de Azevedo Machado, da Fajã dos Vimes e de Maria da Glória, de S. Tiago, instituidores da ermida da Fajã Grande, e moradores da mesma Fajã. Não há descendência daquele casal. 8.º D. Gertrudes Inocência da Silveira, nascida em 27 de Dezembro de 1876 e casada com seu primo Vítor Ferreira da Cunha, como já se disse; e 9.º Celestino de S. Pedro, nascido em 12 de Abril de 1882, e reside em Califórnia onde casou.

Doroteia Cândida, neta materna de Francisco de Azevedo da Cunha seus filhos: 1.º D. Maria Doroteia, nascida em 21 de Setembro de 1873 e casada em 25 de Maio de 1896 com José António da Silva, desta vila. Filhos: Lina Silva, casada com Car,los de Freitas, Leandro Silva, casado com D. Júlia Palmira Ferreira Rebelo, das Velas, Celestina Silva, Flamínio Silva e Vítor Silva; 2.º José Teixeira, nascido em 19 de Junho de 1879 e casado, em 9 de Janeiro de 1913, com D. Maria Alexandrina Macedo, da Urzelina, e diplomada pela escola normal de Angra. Tem duas filhas: Maria Gambier e Maria da Glória. Estas duas meninas descendem, por sua mãe, de Joseph Gambier, francês, casado com Maria Catarina Pacheco, de Angra. Seu filho Francisco Gambier casou nas Velas em 27 de Maio de 1775 com Ana Narcisa Vitorina. Há outros descendentes deste casal, mas deixaram de usar aquele apelativo francês; 3.º Luís da Cunha, nascido em 15 de Março de 1884 e casou na igreja de Todos os Santos, diocese de S. Francisco da Califórnia, em 26 de Abril de 1908, com Maria Xavier; 4.º 0. Maria Jóia Goulart, nascida em 3 de Abril de 1888, baptizada no Norte Grande, e casada nesta Matriz em 12 de Maio de 1921 com seu primo João Faustino da Silveira, filho de Faustino Silveira de S. Pedro e de Maria Madalena. Tem um filho por nome Mozart e uma filha chamada Aldora.

António de Sousa da Cunha, filho de Manuel de Sousa da Cunha e de Josefa Maria de Fraga, teve três filhos, como já se disse, e o 2.º foi José Silveira da Cunha, casado em 4 de Dezembro de 1821 com Margarida Rosa, e era conhecido tão somente por mestre José da Margarida, mestre e dono de uma lancha. Foram .seus filhos: 1.º Manuel Faustino da Cunha, nascido em 10 de Janeiro de 1823, e casado nesta Matriz em 11 de Fevereiro de 1858 com Teresa Florinda de Freitas, filha de Manuel Gonçalves de Freitas e de Francisca Leodora. Filhos: 1.º António de Matos Freitas, nascido em 7 de Setembro de 1858 e casado nesta Matriz, em 4 de Março de 1878 com Maria Carolina Picanço, filha de Carolina Augusta Picanço, da Graciosa. Foram para a Califórnia tendo a seguinte prole João, Lila, Maria, António e Adolfo; 2.º filho de Manuel Faustino da Cunha D. Maria da Cunha, nascida em 8 de Abril de 1860. Viveu com seu tio, P.e António de Matos Freitas, em New Bedford, durante os 11 anos em que este pastoreou a igreja de S. João Baptista daquela cidade, de 1874 a Novembro de 1885, em que vieram para os Açores, fixando residência em Ponta Delgada de S. Miguel. Por falecimento de seu tio, casou naquela cidade com Gabriel Tavares da Silva, tabelião. Tiveram um filho actualmente estudando medicina em Lisboa; 3.º filho de Manuel Faustino, Luísa Freitas, nascida em 6 de Janeiro de 1862, e casou na Califórnia com seu primo Faustino Maria de San Pedro, falecido repentinamente em 10 de Dezembro de 1906 esmagado por um comboio, tendo 6 filhos: Leandro, João, António, Faustino, Maria e Eva; 4.º filho de Manuel Faustino Joao Cunha Freitas, nascido em 18 de Fevereiro de 1864. Casou em Califórnia com uma francesa. E falecido sem descendência.

2.º filho de José Silveira da Cunha José Faustino da Cunha, nascido em 1 de Dezembro de 1824. Emigrando para a América, não voltou à terra; 3.º Maria Margarida, que faleceu solteira em 1910; 4.º António Faustino da Cunha, nascido em 4 de Maio de 1833, e casou nesta Matriz em 5 de Julho de 1883 com Maria das Neves Correia, filha de José Correia Borges, vindo de Pernambuco para a Calheta em 1833, e era natural da Ribeirinha do Pico, e filho de Manuel Correia e de Teresa Maria, e de Maria Jacinta, filha de Francisco António de Azevedo e de Isabel Jacinta de Azevedo, casada com Miguel de Azevedo da Cunha, e de Isabel Jacinta ', casada nesta Matriz com Faustino Alexandre Leite de Vasconcelos Terra Brum da Silveira, filho de Francisco Leite, e este filho do cap. Raulino da Terra Brum.

[1] Faltará o nome do pai de Teresa Maria, sendo Maria Jacinta sua mae

António Faustino da Cunha teve de seu consórcio dois filhos: José Correia da Cunha, nascido em 14 de Setembro de 1882, e casou em 25 de Julho de 1903 com D. Maria Piques, filha de Manuel Jacinto Piques, natural de Santa Ana, Vale das Furnas, de S Miguel, e de Carolina Valim, filha de Manuel Pereira Valim, dos Valins, ou Velins, da Ribeirinha do Pico, e de Catarina Angelina Pedrosa, neta do alferes António Games Leal e de sua mulher Maria dos Anjos, da Piedade da mesma ilha. Tem 5 filhos: António Correia Piques da Cunha, estudando no liceu de Angra para o curso médico, em Lisboa, José empregado comercial, João, Alvaro e Alvarina; 2.º filho de António Faustinoda Cunha António Correia da Cunha, nascido em 14 de Outubro de 1884. Casou em 25 de Outubro de 1919 com D. Maria Madalena de Oliveira, filha do sr. Domingos de Oliveira e de D. Emília Adelaide de Oliveira, todos desta freguesia. Há uma filha daquele matrimónio, por nome Maria Maura. António Faustino da Cunha faleceu no mar, no naufrágio do iate União que ele comandava. Em Abril de 1884, saindo da Terceira para S. Miguel, sossobrou, não chegando a seu destino, nem havendo mais notícia dele. Sua viúva faleceu em 14 de Julho de 1914.

Dissemos antecedentemente que Aleixos Dias da Bica tivera um irmão que se estabeleceu na freguesia de S. Tiago e se chamava António Dias da Bica. Casou este com Maria Pereira, sendo seus filhos Diogo Dias Bica, Catarina Nunes e António Pereira Bica, que casou com Maria Nunes, estes procriaram a Pedro, nascido em 1635; João, nascido em 1638; Bárbara Nunes, que aparece em 1642; e Sebastião Nunes Bica, ou Sebastião Dias Bica, que figura no registo de S. Tiago em 1645. António Pereira Bica faleceu em 20 de Dezembro de 1678, e sua mulher Maria Nunes faleceu em 10 de Janeiro de 1684. Francisco Ferreira e Maria de Avila Brasil, pais de Jacinta Rosa, mulher de Francisco de Azevedo da Cunha.

Francisco Ferreira, já viúvo de Maria de Ávila, faleceu em 1823.

Segundo um formal de partilha daquele ano, houve de seu consórcio 8 filhos: 1.º Jacinta Rosa, casada em 1814 com o dito Francisco de Azevedo da Cunha, que amestrou barcos grandes de viagem entre estas ilhas, e era homem dotado de um extraordinário poder visual. Basta dizer-se que percebia, a olho nu, o içar da vela de um pequeno barco de pesca, na costa do calhau do Pico, a 11 milhas de distância, não obstante a sombra projectada pela terra. E, veja-se o desconcerto, ou antes a lei da natureza, seus filhos Manuel e Bárbara eram míopes no mais elevado grau; 2.º Francisca Rasa, cujo destino ignoramos; 3.º Antónia de Jesus, que faleceu solteira; 4.º Manuel de Avila Brasil, com descendência na Piedade, no assento de morada de seu pai, e é à entrada do caminho de cima, que leva à Ribeirinha; 5.º Francisco de Ávila Brasil, que sendo recrutado quando foi da leva grande seguiu para Lisboa, indo fazer serviço no Arsenal da Marinha, ou instituto semelhante, não voltando ao Pico porque faleceu de nostalgia ou saudades da sua terra; 6.º Teresa Jacinta de Avila, de quem nada sabemos; 7.º Catarina de Jesus, casada na Piedade com Manuel de Azevedo Leal Monteiro, com descendência, sendo sua filha Isabel Jacinta, falecida com 88 anos em 18 de Julho de 1886, e havia casado nesta vila, em 26 de Outubro de 1831, com João António Leal, filho de José António Leal e de Maria Inácia, moradores na Rua de Baixo. É sua bisneta D. Maria Leonor Pinto de Sousa, viúva do falecido Jácome de Sousa Ribeiro, de Angra, pianista, violinista, chefe de orquestra, e foi secretário desta Câmara municipal da Calheta, para onde veio em 1899, durante 24 anos, e onde prestou assinalados serviços em música e arte cénica e escrituração camarária. D. Maria Leonor é neta de uma Catarina, casada em Angra, e era filha da mencionada Catarina de Jesus e de Manuel de Azevedo Leal Monteiro.

[1] Será Isabel Jacinto e mãe de Miguel de Azevedo da Cunha?

Filhos de Isabel Jacinta e de João António Leal: Maria jacinta, casada em 2 de Fevereiro de 1853 com Faustino Silveira dos Anjos, filho de José Maria de Oliveira e de Maria dos Anjos, aquele, enteado de Raimundo José de Oliveira, tabelião, e esta filha do minorista José Caetano de Sousa de Almada, e doutra Maria dos Anjos, da família dos Cardosos, moradores quase no cimo da Ladeira Velha.

Filhos de Faustino dos Anjos: José Faustino, nascido em 3 de Janeiro de 1861. Estando alguns 30 anos em New Bedford, voltou à terra, casando em 16 de Junho de 1917 com Maria Guilhermina da Silveira, filha de Manuel Faustino da Silveira (Favinha) da Rua de Baixo; 2.º Rosa da Conceição dos Anjos, casada nesta Matriz em 3 de Junho de 1901 com José Boaventura, (Breca) do Carvalho, sem descendência; 3.º Maria dos Anjos, falecida na América; 2.º filho de João António Leal e de Isabel Jacinta José António Leal, nascido em 1833, e falecido em 29 de Novembro de 1912. Casou em 20 de Julho de 1861 com Maria Jacinta, filha de Manuel Jacinto da Silva (Trigueiro) e de Ana Margarida, filha de José de Sousa Belo e de Maria de Quadros. Filhos do casal: 1.º Maria, nascida em 8 de Março de 1862, casada com António Vitorino Vilalobos (caranguejo) da Ribeira Seca, falecido em 30 de Novembro de 1895, no porto das Velas: indo saltar do cais para o barco Caehapuz deste porto da Calheta, que ele amestrava, caiu ao mar. Sendo de noite, e havendo uma grande nortada, ninguém o ouviu clamar por socorro, morrendo à míngua, pois sendo marítimo não sabia nadar. Foi encontrado, ainda quente, no areal do varadoiro daquela vila; 2." José António, nascido em 2 de Fevereiro de 1864. Saindo para Califórnia em 1882, casou no Ireka, não voltando a esta vila; 3.º Rasa Joaquina dos Santos Cunha, nascida em 18 de Novembro de 1865, casou na América com António Augusto Terra, filho de António Augusto Pereira da Terra e de Rosa Joanina da Silveira, ambos dos Biscoitos. Filhos: Maria, José, Carolina, Elvira, Rosa e Clementina. Nesta freguesia residem José Cunha, negociante e Clementina, com sua mãe; os mais estão nos Estados Unidos; 4.º Rosalina Amélia Leal, nascida, em 17 de Outubro de 1867, falecida em 21 de Abril de 1924, e foi casada em 27 de Outubro de 1902, com Santos Alves, negociante nesta vila, e natural de S. Ramon, Galiza, Espanha. Filhos: José, falecido em 4 de Novembro de 1923, e D. Maria dos Santos; 5.º Joaquina Adelaide Mendes, nascida em 11 de Março de 1870, e casada em 11 de Janeiro de 1892 com Manuel Martins Mendes, remador da Alfândega e natural da Terceira. Maria, sua filha única, casou com Eduardo Soares, dos Terreiros, e professor primário desta vila. Faleceu vai para três anos, nos Afifes, S. Miguel, onde seu marido exercia o magistério. Deixou descendência: 6.º filho Carolina, nascida em 14 de Agosto de 1876, e faleceu aos 18 anos, em 18 de Setembro de 193; 7.º e último, António nascido em 2 de Agosto de 1883 Saiu para a Califórnia em 1901, não voltando à terra; e está casado em Nevada, com descendência.-

8.º filho de Francisco Ferreira e de Maria de Avila: Maria de Avila, casada na Piedade com João Cardoso Vieira. Além da descendência do Pico, teve este casal outros filhos, casados nesta vila, a saber: Manuel de Ávila Brasil, Maria Jacinta e Jacinta Rosa. Estes, tendo nesta vila sua tia materna Jacinta Rosa de Ávila, casada com Francisco de Azevedo da Cunha, frequentavam a Calheta, mudando-se de todo para ela, por seu consórcio relizado nesta freguesia de Santa Catarina. E assim Manuel de Avila Brasil, nascido em 1795 e falecido em 12 de Junho de 1870, casou aqui em 22 de Outubro de 1825 com Isabel Inácia, da Rua de Baixo, falecida em 30 de Dezembro de 1867, e filha de José António Leal e de Maria Inácia; aquele, falecido com 80 anos em 14 de Abril de 1846, e haviam casado nesta matriz em 27 de Novembro de 1794. José António Leal era filho de pai não sabido e de Isabel Maria, natural do Norte Grande. Maria Inácia de S. José foi filha de José Gonçalves Peixoto e de Maria de S. José. Estes já falecidos em 1794.

José Gonçalves Peixoto, filho de João Goncalves Peixoto e de Bárbara Pereira, havia casado a primeira vez em 21 de Novembro de 1740 com Maria de Quadros, contraindo 2.º matrimónio em 26 de Janeiro de 1761 com a dita Maria de S. José, filha de Manuel Vieira de Valença e de Josefa Pereira da Cunha, casados em 17 de Setembro de 1732, ele filho de outro Manuel Vieira de Valença, já defunto naquela data, e de Ângel,a Pereira; e ela filha de António Luís e de Bárbara Pereira.

Manuel Vieira de Valença, casado com Ângela Pereira em 1692, foi filho de António Gonçalves Vieira e de Bárbara Vieira, casados em 25 Novembro de 1658. António Gonçalves filho de Domingos Gonçalves e de Ana Ferreira; e Bárbara Vieira, filha de Sebastião Vieira Teixeira e de Maria Mendes.

João Gonçalves Peixoto, mencionado, foi filho de Manuel Gonçalves Peixoto e de Maria Dias, naturais e moradores de Vila da Praia, ilha Terceira. Manuel de Ávila Brasil e Isabel Inácia tiveram 4 filhos: João de Avila Brasil, nascido em 6 de Fevereiro de 1826, António de Avila Brasil, nascido em 8 de Dezembro de 1830, José de Ávila Brasil, nascido em 19 de Abril de 1834, e Cândida de Avila Brasil, nascida em 2 de Janeiro de 1842.

João de A.vila Brasil, falecido com 89 anos em 26 de Fevereiro de 1915, casou em 1853 na igreja de Nossa Senhora da Piedade, ilha do Pico, com Felizarda Rosa, da Ribeirinha da dita freguesia, e filha de Manuel Gonçalves da Silva (Valente) e de Maria Rita, moradores na Terralta.

João de Avila e Felizarda Rosa tiveram seis filhos e quatro filhas: Manuel, António, José, Maria, Carolina, 2.º António, João, Francisco, Virgínia e Isabel.

1.º filho Manuel de Ávila Brasil, nascido em 17 de Julho de 1854.

Foi criado com seus avós Manuel de Ávila e Isabel Inácia, e tia Cândida de Avila, em casa à Praça desta vila, a 4.a à direita a quem vem do terreno do porto, e foi há pouco reconstruída.

Desde sua mocidade revelou-se inteligente, disciplinado, sem vícios, e por todos havido em boa conta. Tendo na Califórnia seu tio paterno José de Ávila, que havia saído da terra em 1853, Manuel de Ávila embarcou em 1872 para o Ireka no Estado da Califórnia, onde se achava aquele seu tio, seguindo viagem na barca Amizade de Domingos Dias Machado, da Praça de Ponta Delgada, capitão Francisco José de Melo, oriundo de Santa Maria e, há pouco falecido na Picanceira, e era secretário de Domingos Dias Machado.

Na Califórnia comprou um claim, e ali se entreteve a minar oiro até ao ano de 1888, em que voltou à terra, tendo obtido, por seu trabalho e economia, uns dez mil dólares. Em 1892 voltou à Califórnia, onde se demorou quatro anos, voltando a esta vila em 1896.

Casou então nesta matriz em 11 de Janeiro de 1897 com a sr.a Ro-salina Perpétua Brasil, de 33 anos de idade, natural de Santo Antão do Topo, filha de Manuel Baptista e de Maria Perpétua. Morou na sua casa ao lado norte da praça; e depois à esquina, lado esquerdo da canada que leva ao forte de Santo Espírito; casa legada a sua esposa por sua tia Ana Perpétua, por largos anos merceeira nesta vila, e casada com José António da Silva Regalo. Este foi um bom construtor de iates, barcos grandes de cabotagem, e barcos de pesca. Aquele prédio era de João de Matos de Oliveira, que em 1833 o houve dos herdeiros de António Silveira Neto, minorista, que o tinha construído em princípio do século XIX.

Este Neto era hábil em mecânica, fazendo relógios de pesos, e trabalhando em oiro e prata com certa perfeição. Era dos Netos da Ribeira Seca, descendente do cap. mor Gaspar Nunes Neto, e também irmão do P. Franciseco de Azevedo Machado Neto, cura da Matriz, mestre de capela, professor de latim e ouvidor eclesiástico nesta vila; e construiu um bom prédio, em 1811, ao norte do forte de S. João Baptista. Este padre faleceu em 13 de Junho de 1831, com 67 anos de idade.

António Silveira Neto teve um filho natural, o mestre Damião de Sousa, que constituiu família na Ribeirinha do Pico, homem muito hábil em toda a obra que se propunha realizar, tendo ali descendentes e uma neta cega, surda e muda, a qual é um prodígio e causa admiração pela extraordinária delicadeza de tacto e agudeza de olfacto.

De seu consórcio houve Manuel de Ávila Brasil D. Amélia de Avila Brasil, nascida em 6 de Março de 1901 e casada com o sr. José Tristão da Cunha, de Santa Cruz da Graciosa, e digno empregado da Estação Postal desta vila da Calheta, e Tibério de Avila Brasil, nascido em 23 de Agosto de 1903, e primeiranista de medicina em Coimbra.

Foi um dos fundadores da Sociedade Estímulo desta vila, com sua casa de teatro, bilhar e filarmónica, cuja inauguração se fez brilhantemente em 10 de Agosto de 1902. Pertenceu à comissão gerente como tesoureiro, prestando bons serviços àquela excelente instituicão. Homem sério, tinha força moral que o fazia respeitado. Faleceu no hospital de Ponta Delgada, vitimado por uma pneumonia, em 27 de Abril de 1908.

Manuel de Avila fez falta neste meio, porque era inteligente, presti-moso, carácter leal, patriota convicto, em suma um excelente cidadão.

Seus ossos vieram de S. Miguel, e acham-se depositados, em urna própria, no jazigo-capela de nosso pai Manuel de Azevedo da Cunha, levantado em Abril de 1905, no cemitério municipal da Fajã Grande, a expensas de nosso irmão José de Azevedo da Cunha.

2.º filho António, nascido em 25 de Abril de 1856, e falecido de sete anos em 16 de Fevereiro de 1863.

Andando por sobre os rochedos da costa do mar, abaixo da casa de seus pais, ao sul da matriz, caiu, sobrevindo-lhe um tumor na ilharga, de que em breve veio a sucumbir.

3.º filho José de Ávila Brasil, nascido em 27 de Fevereiro de 1858.

Casou nesta matriz em 9 de Outubro de 1878 com a sr.a Rosalina Augusta Brasil, natural da Praia da Vitória, Terceira, e filha de Manuel Francisco de Melo e de Maria Josefa, naturais das Pontas Negras, Ribeiras do Pico, donde emigraram para Angra, no ano de 1848. Do seu consórcio houve José de Ávila cinco filhos: Boaventura, nascido em 10 de Maio de 1880 e falecido no hospital de Angra em Setembro de 1902; Manuel, nascido em 2 de Outubro de 1884, e falecido no mar, e um dos catorze infelizes vitimados do naufrágio do bote Mariana, em 10 de Setembro de 1896; 3.º João de Avila Brasil, nascido em 21 de Setembro de 187. Saiu para o Rio de Janeiro em 15 de Abril de 1909 e foi um dos empregados da Charutaria Havanesa do Largo de S. Francisco de Paula, pertencente a nosso irmão José de Azevedo da Cunha; 4.º filho Albano, nascido em 8 de Dezembro de 1892 e falecido, com sete meses, em 13 de Junho de 1893; 5.º filho Teófilo de Ávila Brasil, nascido em 22 de Agosto de 1902, é actualmente caixeiro do sr. Augusto de Azevedo Ferreira da Cunha, com estabelecimento de tecidos ao lado do sul da Praça desta vila, em prédio construído de 1850 a 1852 por José Acácio de Bettencourt, neto materno do cap. António Faustino Pereira. Esse prédio pertence hoje, por compra, a meu irmão José de Azevedo da Cunha.

José de Avila Brasil também emigrou para o Ireka. Embarcou em Abril de 1885 no excelente veleiro Maria Inês, iate de Provincetown, que meses antes fizera escala pela Calheta com destino a Lisboa, comandado por nosso primo, o inolvidável capitão José da Cunha Ferreira. Vinha dos Estados Unidos com carregamento de bacalhau a vender na capital.

No Ireka, José de Ávila adoeceu, retirando-se para os Açores em Setembro de 1887, no iate Barcan Flat de Boston. Em 24 de Novembro desse ano foi, pela primeira vez, acometida de doença nos olhos, manifestando-se o mal pela dilatação da pupila. Tratado no hospital de Ponta-Delgada pelos distintos clínicos Bruno' e Manuel Maria da Rosa, não conseguiram estes curá-la, ficando ele completamente pego aos 30 anos de idade. Desde então adquiriu certa faculdade de se orientar nesta vila e freguesia, andando só e ocupando-se no amanho de algumas terras, culti-vando-as com acerto, conformando-se, resignado com sua triste sorte.

Revelou habilidade para as letras e mecânica, trabalhando enquanto viu, em obras de carpintaria e de marceneiro. Goza da estima compa-decida de todas as pessoas desta vila.

4.º filho de João de Avila Brasil e de Felizarda Rosa Maria Amélia da Silveira, nascida em 26 de Março de 1860. Casou a 28 de Janeiro de 1884 com Manuel Silveira Pereira, natural de S. Pedro de Angra, e filho de António Silveira Pereira e de Maria José. Seus filhos: Rodrigo, nascido a 5 de Novembro de 1883. Saiu para a América em 1903 e casou em Brockton, Massachusetts, com descendência: Teresa Guiomar da Silveira, nascida em 21 de Setembro de 1885. Reside, casada, em Brockton; Adelina A. Sould, nascida em 18 de Janeiro de 1888. Saiu para Brockton em 1904, e lá casou; Adolfo Pereira da Silveira, nascido a 5 de Junho de 1890. Emigrou para a dita cidade de Brockton em 1904, e ali se alistou na marinha de guerra. Está casado, com descendência; José, nascido em 2 de Outubro de 1891 e falecido com oito meses de idade, a 13 de Junho de 1892; Jaime Pereira Brasil, nascido em 6 de Abril de 1893. Foi caixeiro do sr. Augusto Ferreira, e membro da filarmónica Estímulo desta vila, pelo que chamado ao servico do exército, ingressou na banda militar da cidade da Guarda, onde casou; José, 2.º de nome, nascido em 6 de Janeiro de 1896. Está em Brockton; Maria Amélia da Silveira, nascida em 12 de Outubro de 1897. Está solteira. Esta com seus irmãos José e Teresa, emigraram para Brockton dos Estados Unidos, no 1.º de Fevereiro de 1921. E Teresa casou com um italiano Fulano Ferreira.

[1] Dr. Bruno Tavares Carreiro (1857-1911).

5.º filho de João de Avila Brasil Carolina de Ávila Brasil, nascida a 2 de Dezembro de 1861. Em 2 de Agosto de 1897 contraiu matrimónio com Francisco José da Silva, da Ribeirinha do Pico, filho de Manuel José da Silva e de Emília de S. José. Sem descendência. Está viúva. Carolina faleceu de uma síncope, repentinamente, no dia 9 de Outubro de 1925.

6.º filho António de Avila Brasil, 2.º de nome, nascido em 26 de Junho de 1863. Saiu para o Ireka em 1881. Casou ali com Joana, filha de José Francisco, do Faial, e tem filhos; 7.º filho João de Ávila Brasil, nascido a 26 de Fevereiro de 1865. Em 1883 emigrou para onde seus irmãos, saindo no iate Liduina, capitão Silva, e piloto Militão Pacheco de Oliveira, desta vila. No Ireka casou com outra filha do dito faialense José Francisco e tem descendentes; 8.º filho Francisco de Avila Brasil, nascido a 7 de Março de 1867. Em 1884 já se achava com seus irmãos no dito lugar da Califórnia. Casou ali. Teve filhos. E faleceu com 51 anos, na data de seu nascimento 7 de Março de 1918; 9.º filho Virgínia de Avila Brasil, que nasceu a 4 de Setembro de 1869. Acompanhou seu primo Francisco de Azevedo da Cunha para o Rio de Janeiro no ano de 1888, e ali contraíram matrimónio. Faleceu, com 33 anos, em 9 de Novembro de 1902. E seu marido faleceu com 64, em 1908. Deixaram seis filhos: Miguel de Azevedo da Cunha, que se empregou como condutor de automóveis; Calisto de Azevedo da Cunha, pertencente ao corpo de polícia civil daquela grande metrópole; Oscar de Azevedo da Cunha, empregado comercial; Cícero de Azevedo da Cunha, que cursou o colégio dos Caetanos, em Braga, por protecção de seu padrinho nosso irmão José de Azevedo da Cunha. Adoecendo de amolecimento cerebral, faleceu em Lisboa em Julho de 1916; Maria de Azevedo e Rosa de Azevedo. Cursaram a escola normal do Rio, para exercer o magistério; 10.º filho de João de Avila Brasil Isabel, nascida a 4 de Junho de 1871. Faleceu de escrófulas em 4 de Março de 1879. Felizarda Rosa faleceu em 22 de Julho de 1884, com 62 anos de idade.

2.º filho de Manuel de Avila Brasil e de Isabel Inácia: António de Avila Brasil, nascido a 8 de Dezembro de 1830 Casou na Piedade do Pico, em 1865, com Isabel Perpétua, da Ribeirinha, e filha de José Pereira e de Maria de Jesus.

Filhos: Maria Perpétua de Avila, nascida no 1.º de Março de 1866. Vive solteira nesta vila, em casa que foi de,seus pais; José de Avila, nascido a 28 de Agosto de 1870. Emigrou para a América do Norte em 1890. Vive nas proximidades de Boston, casado com uma senhora viúva; Rosa Perpétua de Avila, nascida a 2 de Setembro de 1873. Em 5 de Outubro de 1891 casou com seu primo co-irmão José Pereira de Sousa, da Ribeirinha, e filho de João de Sousa e de Maria de Jesus. Filhos: Miguel Pereira de Ávila, nascido a 24 de Agosto de 1892 Faleceu da gripe, em 4 de Maio de 1920; Maria Perpétua, nascida a 29 de Junho de 1900. Casou com José Jacinto, do Carvalho; Noé, nascido a 4 de Outubro de 1905 e falecido em 14 do dito mês e ano; José Pereira, nascido a 17 de Abril de 1907. António de Ávila Brasil empre-gava-se na faina marítima, falecendo, com 82 anos, em 7 de Dezembro de 1912.

Sua mulher, Isabel Perpétua, faleceu, com 63 anos em 9 de Fevereiro de 1901. Sua morada era o quinto prédio à direita a quem sobe do porto para a Praça desta vila, prédio que Francisco de Azevedo da Cunha havia comprado a Joaquim Silveira de Azevedo dos Biscoitos, para estabelecer venda, em que se entreteve nos últimos anos de sua vida, porquanto, sendo um gotoso, entrevou, deixando por isso de navegar.

3.º filho de Manuel de Ávila Brasil e de Isabel Inácia: José de A.vila Brasil, nascido a 19 de Abril de 1834. Emigrou para o Rio de Janeiro, e dali para Califórnia, em 1853. No Ireka casou com Ana Dias, filha de Joaquim Dias, natural da Ribeira do Almeida, desta ilha de S. José. Deste consórcio houve três filhos Francisco, José e Manuel, e duas filhas Maria e Ana, todos casados; 4.º filho de Manuel de Avila Brasil Cândida de Avila Brasil, nascida a 2 de Janeiro de 1842 Casou em 5 de Junho de 1875 com António Silveira de Avila, filho de Manuel António da Silveira e de Ana Silveira, todos desta freguesia. Filhos de seu consórcio: Manuel Silveira de Ávila, nascido a 25 de Dezembro de 1874. Emigrou para Newman, Califórnia, em 1893. Voltando a S. Jorge em 1908, casou em Ponta Delgada, S. Miguel, em 24 de Abril de 1909, com Etelvina da Glória Frias, regressando logo à Califórnia. Tem um filho Gualter Frias de A.vila, nascido em 5 de Novembro de 1910; 2.º Maria Cândida de Ávila, nascida a 15 de Novembro de 1876. Casou com o sr. João Augusto Terra, em 30 de Julho de 1921; 3.º Isabel Cândida de Ávila, nascida a 17 de Dezembro de 1878 e faleceu solteira em Angra, no ano de 1900; 4.º Rosa Cândida de Ávila, nascida a 4 de Outubro de 1881. Emigrou para S. Lean-dro, da Califórnia, em 1909, onde vive em estado de solteira; António Silveira de Ávila faleceu nesta vila, com 76 anos, em 16 de Fevereiro de 1909; Manuel de Ávila Brasil e Isabel Inácia tiveram mais uma filha, chamada Maria, que nasceu a 14 de Março de 1838 e faleceu infante.

2.º filho de Maria Jacinta de Ávida, casada com João Cardoso Vieira: Maria Jacinta, casada, a 27 de Janeiro de 1823, com Joaquim José Dutra e falecida nesta vila com 53 anos, em 23 de Abril de 1847. Filhas: Manuel Jacinto Dutra, nascido a 15 de Dezembro de 1823. Casou duas vezes, com prole dos dois matrimónios; Maria Jacinta Dutra, nascida a 21 de Novembro de 1825. Casou, em 13 de Junho de 1850, com António Silveira Leal, filho de António Silveira Leal, e Isabel Faustina, sendo 3 os filhos daquele casal: João Leal Dutra, nascido a 6 de Abril de 1854. Foi casado, e faleceu em Boston, no ano de 1890 Sua esposa era natural de Angra: Manuel Leal Dutra, nascido em 23 de Setembro de 1856. Casou com Mafalda da Conceição, filha de Felizberto de Sousa, desta vila, c era filho do cap. Jacinto Soares de Albergaria, das Velas. Mafalda da Conceição é também falecida, deixando dois filhos: José, cego desde seu nascimento, e Maria da Conceição, casada com Manuel de Matos, desta vila com descendência; 3.º filho, o sr. P.e José Jesuíno Dutra, nascido a 11 de Novembro de 1858. Ordenou-se de presbítero em 1884, paroquiando actualmente na vizinha freguesia de S. Tiago.

3.º Filho de Joaquim José Dutra e de Maria Jacinta João António Dutra, nascido a 13 de ulho de 1830. Casou no Faial com Henriqueta Carolina. Com descendência. 4.º filho José António Dutra, nascido a 3 de Maio de 1836. Casou nas Flores Com descendência. Tiveram mais uma filha Rosa, nascida em 11 de Janeiro de 1828, e faleceu de menor idade.

3.º filho de João Cardoso Vieira e de Maria Jacinta de Ávila: Jacinta Rosa, casada em 24 de Novembro de 1826 com João de Azevedo Machado, conhecido por João Inácio de Azevedo (Casaca) filho de José Inácio Goulart e de R. Rosa Silveira. Filhos: Manuel, nascido em 28 de Janeiro de 1833; João, nascido em 5 de Maio de

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#323779 | azoreanno34 | 22 févr. 2013 21:19 | In reply to: #213698

Caro,

Poderia ser mais específico com as datas?

Anteciosamente,
marcioborba_genea@yahoo.com

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge

#323811 | correa | 23 févr. 2013 11:53 | In reply to: #323779

Caro Marcio

Manuel de Azevedo filho de João de Sousa Azevedo e de Joana Maria , casou sendo viuvo, em 29/8/1803 em Vila Real de Santo António, com Maria Feliciana Gomes, filha de João Gomes e de Isabel Planchart.
Cumprimentos
A.Correa

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RE: Ramos da Ilha de São Jorge - Pascoal de Sousa ( Pereira )

#337294 | whrichter | 26 oct. 2013 15:57 | In reply to: #52290

Caros Colegas

Procuro informação do casal Pascoal de Sousa ( eu acredito que seja Sousa Pereira por causa do sobrenome do filho) cc Barbara da Conceição

At

William Horst Richter


1a Geração

1. Pascoal de Sousa nasceu Cerca de 1725 em Freguesia do Topo, Ilha de São Jorge, Açores e morreu em data desconhecida. Ele casou com Barbara da Conceição. Barbara da nasceu Cerca de 1730 em Freguesia das Bandenira Ilha do Pico, Açores e morreu em data desconhecida.

Filho de Pascoal de Sousa e Barbara da Conceição
i. 2. Manoel de Souza Pereira nasceu Cerca de 1750 em Barbacena, MG ? e morreu em data desconhecida.



2a Geração (Filhos)

2. Manoel de Souza Pereira (Pascoal de1) nasceu Cerca de 1750 em Barbacena, MG ? e morreu em data desconhecida. Ele casou com Francisca Gomes da Silva. Francisca, filha de Luis da Costa e Silva (Manuel da1) e Páscoa da Silveira Gomes (Antônio de1), nasceu em Abr. 13, 1746 em Barbacena, MG e morreu em data desconhecida.

Filho de Manoel de Souza Pereira e Francisca Gomes da Silva
i. 3. Manoel nasceu em Fev. 9, 1772 em Livramento, Prados, MG, Brasil e morreu em data desconhecida.
ii. 4. João nasceu em Jun. 6, 1773 em Prados, Ressaca, MG e morreu em data desconhecida.
iii. 5. Francisca Gomes de Souza nasceu em Mai 20, 1776 em Barbacena, MG e morreu em data desconhecida.
iv. 6. Maria nasceu em Dez. 26, 1777 em Barbacena, Ribeirão, MG e morreu em data desconhecida.
v. 7. João de Souza Pereira nasceu em Fev. 22, 1784 em Passatempo, São José del Rei, atual Tiradentes e morreu em data desconhecida.
vi. 8. Antonio de Souza Pereira nasceu em 1785 em Desterro -Tiradentes, MG e morreu em data desconhecida.
vii. 9. Maria Umbelina morreu em data desconhecida.

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