Chaves, da freg. de Valdujo (Trancoso)

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Chaves, da freg. de Valdujo (Trancoso)

#52386 | 2910 | 24 nov. 2003 11:31

Caros colegas
Procuro dados sobre a descendencia do Gonçalo de Paiva nº 5 e a sua relação com os Chaves da freg. de Valdujo.

Óscar Caeiro Pinto


-CHAVES, da Beira Alta


1-ALONSO GARCIA DE CHAVES, pertencia aos Garcias de Salamanca e Chaves de Cidade Rodrigo.Ainda hoje existe o solar dos Chaves em Cidade Rodrigo, construção do séc. XV, que apresenta as armas plenas dos Chaves.Teve :

2-ANA DE CHAVES, casada com LUÍS DE MENDANHA, fidalgo asturiano, do tempo de D.João II de Castela.Filho :
3-PEDRO GARCIA DE CHAVES, “o Rico” ,castelhano “escudeiro real” da Casa de D.João III, morador na vila de Almeida, a 11/12/1520, comunicou ao rei D.Manuel que em Almeida “vila tão importante” não havia confraria de misericórdia o que era de absoluta necessidade e pedia licença para que se pedissem esmolas em toda a região de Riba-Coa, em beneficio da casa da misericórdia. Para isso, ele Pero Garcia, gastaria em uma ermida que havia em Almeida de devoção a S. João, 60 mil reis nobre necessária para se fazer a dita confraria. Além disso ele e sua mulher, Catarina Fernandez, deixariam para sempre de renda anual à casa da misericórdia 300 alqueires de centeio com obrigação de por suas almas, na capela da confraria, se rezarem missas nas segundas, quartas e sextas feiras de cada semana, todos os dias de Nossa Senhora, pela Páscoa e no dia de pentecostes, obrigação essa que transmitiria a seus sucessores. Deixariam ainda 40 alqueires de centeio cada ano, para ornamento da dita casa e gastos com a cera da capela, com a condição de, enquanto fosse vivo seria ele, Pero Garcia, o administrador, que por sua morte passasse a administração para seu genro Miguel de Amaral e após ele para seus sucessores. Dom Manuel, por carta passada em Lisboa em 4 de Março de 1521, atendeu o pedido e mandou que, em cada lugar da comarca de Riba-cõa, houvesse um homem que pedisse as esmolas para a misericórdia da vila de Almeida e não para qualquer outra confraria e que tais dádivas fossem entregues aos provedores, para gastarem em beneficio de todos os habitantes daquela comarca. Ordenou aos juizes e oficiais da vila que não deixassem enterrar na dita capela pessoa alguma, senão os doadores acima mencionados e seus descendentes e que fosse criado um livro para anotar as esmolas das quais, Pero Garcia ou seus herdeiros e sucessores deveriam prestar contas, ao mesmo tempo que tal compromisso deverá ser registado nos livros de assentos da Câmara da vila. Instituidor do Morgado anexo à Capela de S.João, na Vila de Almeida (época de D.João III, 22/12/1528).Casou com CATARINA FERNANDEZ. E teve as seguintes filhas :

4-N……, casou com Miguel de Amaral, s.m.n.

4-Maria Garcia de Chaves, casada com Afonso Anes Garcez, de Pinhel .C.g em Almeida.

4-Brites Fernandes (ver Tit. Paivas de Brito, no Alão de Moraes) casou com Fernão de Paiva de Brito, alcaide-mor de Almeida, filho de Gonçalo de Paiva, que foi também alcaide-mor de Almeida e de s. m. Maria de Brito. Filhos :

5-Diogo de Brito, casou em Leiria, c.g.

5-Gonçalo de Paiva, casou em Moreira (deve ser Moreira de Rei, Trancoso)

(4?)-Catarina de Chaves, instituiu em 26/4/1542 o morgadio e capela de Nossa Senhora da Trindade na freg. de Terrenho, antigo conc. de Moreira de Rei (Trancoso), que deixou por herdeiro seu sobrinho Fernão de Sequeira de Almeida Amado, 2º morgado da Trindade na freg. de Terranho. C.g. nos Ameida Sá Menezes.





-Chaves, de Valdujo, freg. do antigo conc. de Moreira de Rei (Trancoso)

1-CATARINA DE CHAVES, natural de Valdujo, (esta pode ter casado várias vezes, pois em Valdujo, aparece uma Catarina de Chaves a casar em 1661 com Belchior Francisco. Também uma Catarina de Chaves, casou em Valdujo a 12/9/1672 com António Rodrigues, foram pais de : Isabel, bapt. a 4/2/1674, -António, bapt. a 23/5/1675, -Manuel, bapt. a 10/8/1680 e ainda uma Maria e Catarina, que aparecem mencionadas nas listas de crisma da dita freg.). Casou com MATHIAS FRANCISCO. Filhos :

2-Maria, bapt. em Valdujo a 20/6/1667

2-CATARINA FRANCISCA DE CHAVES, natural de Valdujo, onde faleceu com testamento a 24/11/1741. Casou em Valdujo a 4/6/1705 com DOMINGOS LOPES, natural da freg. de Terrenho (falecido em Valdujo a 26/2/1756)

3-CATARINA FRANCISCA DE CHAVES, natural da freg. de Valdujo, bapt. a 23/4/1709, onde faleceu a 7/1/1746 . Casou em Valdujo a 11/5/1742 com FRANCISCO BARREIROS, natural da freg. de Rabaçal (Meda), filho de António Barreiros e de s. m. Maria Tavares. C.g. em Valdujo (Trancoso)

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RE: Chaves, da freg. de Valdujo (Trancoso)

#339083 | maconde | 06 déc. 2013 09:36 | In reply to: #52386

Boas
Tenho uma relação em Excel de todos os registos de batismo até 1911 se estiver interessado posso enviar

Cumprimentos
Aurélio Ramos


aureliorodriguesramos@hotmail.com

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RE: Chaves, da freg. de Valdujo (Trancoso)

#346803 | Gabriela Teixeira | 02 juin 2014 11:11 | In reply to: #339083

Caro Confrade:

O acaso e a curiosidade trouxe-me a este "sítio" e segui com atenção as vossas mensagens. Daqui saúdo, pois, todos os confrades!

Tenho nos meus ascendentes um ramo da freguesia de VALDUJO e, se fosse possível, gostaria de obter mais informações a esse respeito.

Os dados que possuo são escassos, sobretudo no que respeita a datas, mas ainda asim aqui vão em destaque:

D. Teresa Ferreira da Ponte, nasceu no Peredo dos Castelhanos (concelho de Torre de Moncorvo) em ??? e aí faleceu em 1758.
CASOU com FRANCISCO RODRIGUES em 22/jan/1729 e faleceu no Peredo dos C. também em 1758 e era filho de MANUEL RODRIGUES e de sua mulher D. CATARINA FRANCISCA (não sei o apelido), naturais de VALDUJO (Viseu).
Desconheço se esta freguesia e o concelho de Trancoso, em tempos mais remotos, terão estado administrativamente integrados na diocese de Viseu.

Sobre as datas prováveis de NASCIMENTO de MANUEL RODRIGUES com CATARINA FRANCISCA é possível que tenha ocorrido entre
1660-1680 ??? mas são meras suposições... neste caso, a data do seu CASAMENTO poderia ter sido 20 ou 25 anos depois, ou seja,
entre 1680-1700. Embora tudo não passe de meras hipóteses, uma coisa é certa: São pessoes que devem ter nascido em meados do séc. XVII e casado no final do mesmo.

Quanto a seu filho Francisco Rodrigues, o que casou no Peredo dos C., deve já ter nascido a partir de 1700 (ou uma década depois, uma vez que se casa em 1729.

Peço imensa desculpa por este meu longo" exercício" de suposições e hipóteses, mas é apenas para agilizar as suas buscas, pois não quero de forma alguma invadir o seu tempo.
Agradeço antecipadamente todo o esforço e atenção dispensados.
Com os melhores cumprimentos

Gabriela C. Teixeira

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RE: Chaves, da freg. de Valdujo (Trancoso)

#350552 | mariapires | 23 sept. 2014 17:55 | In reply to: #346803

Para Gabriela Teixeira

Não sei como contactar consigo .

De modo que vou tentar responder ao seu pedido ,datado de 22-9-2014, da maneira que sei
, copiado do livro »As Ordenanças e Mílicias em Portugal»

Distrito da Guarda--Codeceiro-Freguesia da Guarda
Bernardo Madeira, Capitão de Ordenanças da Companhia, solta do lugar de Condeceiro , de que era Alferes, que vagou por morte de Domingos Gonçalves Jarmelo.Em 24-11-1760.
e
João Gonçalves, Capitão de Ordenanças, da vila de Codiceiro anexa à Capitania -mor de Jarmello, que vagou por morte de Bernardo Madeira em 10-11 1794

e
Distrito da Guarda-Pinhel-Azevo
Bernardo Madeira ,Capitão de ordenanças,,do lugar de Azevo .de que era Alferes, que vagou por morte de Domingos de Almeida de Figueiredo . Em 28-7-1760

e
Manuel Rodrigo Abrunhosa , capitão de Ordenanças do lugar de Azevo , termo de Pinhel , que vagou por morte de Bernardo Madeira.Em 9-12 1779

Cumprimentos de
Matilde Souto Pires

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Chaves, da freg. de Valdujo (Trancoso)

#350782 | Gabriela Teixeira | 01 oct. 2014 18:18 | In reply to: #52386

Exm.º Sr. (maconde) :

Enviei-lhe, há uns dias, uma mensagem, _ não sei se chegou a recebê-la _ onde lhe pedia informações sobre uma relação de Baptismos que suponho serem de Valdujo (Trancoso).

Renovo, pois, o meu interesse nessa freguesia e repito o mesmo pedido:
Gostaria que me esclarecesse, se não fôr muita maçada para si, se os registos de Baptismos em excel que possui, recuam até meados do séc.XVII.

Ficar-lhe-ei muito grata se puder informar-me.
Muitos cumprimentos

G. Teixeira

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