Representação de Bartolomeu Perestrelo
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Representação de Bartolomeu Perestrelo
Gostaria de saber a vossa opinião relativamente a quem representa, ou qual o ramo onde está a representação de Bartolomeu Perestrelo, co-descobridor e capitão donatário do Porto Santo.
Cumprimentos,
Filipe
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
A representação referida encontra-se no Morgado da Emergeira representada actualmente pelo Visconde de Balsemao
Cumprimentos
Bimalu
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
Caro Bimalu
A representação do navegador Bartolomeu Perestrelo encontra-se na sua descendência, radicada na Madeira e Porto Santo. Não sei qual é a linha primogénita nem sequer se usa o apelido.
Os Perestrelos de Torres Vedras descenderão de Richarte, Prior de St.ª Marinha de Lisboa, irmão de Bartolomeu. Digo "descenderão" por que falta documentar uma ou duas gerações.
Existe de facto um outro Bartolomeu que instituiu o Morgadio da Ermigeira junto a Torres Vedras. Era filho de João Lopes Perestrelo que em 1502 comandou uma nau na segunda armada de Vasco da Gama à Índia. Tudo isto é certo e documentado. Mas de quem era filho este João?
Segundo os Nobiliários de um tal Rafael - irmão de Bartolomeu I - de que não há quaisquer provas de existência. Poderá ser confusão com o referido Richarte, este sim documentado e que teve de facto um filho João que legitimou em 1425, salvo o erro, juntamente com um outro, Sebastião. Mesmo que este João tenha sido legitimado recem-nascido teria sempre 77 anos quando comandou uma nau, o que absolutamente improvável. Outra questão: como se explica o patronimico Lopes? Em pleno séc. XV o patronimico funcionava de facto pelo que deverá ser filho de um Lopo. E se João for Perestrelo pela mãe e neto materno de João ou Sebastião? (nomes usados continuadamente pelo ramo de Torres Vedras). Hipóteses e muitas perguntas ainda sem resposta...
Cumprimentos
Lourenço Perestrelo Correia de Matos
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
Caro Lourenço Correia de Matos,
A minha opinião e´esta:
1) Bartolomeu Perestrelo, 1º capitão –donatário da ilha do Porto Santo (1446), teve de sua 3ª mulher D. Isabel Moniz:
2) Bartolomeu Pesrestrelo, 2º capitão-donatário de Porto Santo (1473) casou com Guiomar Teixeira (filha de Trsitão Vaz), tiveram:
3) Bartolomeu Pesrestrelo, 3º Capit.-Donatário (1529) casou com Aldonça Câmara (neta paterna de João Gonçalves Zarco), tiveram:
4) Diogo Soares Perestrelo, 4º Cap.-don. (1545) casou com Joana de Castro e Menezes,tiveram:
5) Diogo Pesrestrelo Bisforte, 5º Cap.-don. (1576) casou com Maria da Câmara (filha de Filipa Cabral da Câmara e de Gaspar Homem de Gouveia, filho primogénito de Francisco Homem de Gouveia, instituidor do Morgado dos Reis Magos da Calheta) em titulo: Câmaras, Homens de Gouveia, Cabrais, tiveram:
6) D. Francisca da Câmara Perestrelo casou com Vitoriano Bettencourt de Vasconcelos, este em titulo: Favilas, Bettencourt, Vasconcelos. Por casamento 6º cap.-don. Tiveram:
7) Diogo Bettencourt Perestrelo, 7º cap.-don. Casou com Luisa Agostinha de Noronha, tiveram:
8) Estêvão Bettencourt Perestrelo, 8º capitão-donatário, c.g. até Paulo Freire de Bettencourt Noronha Perestrelo da Câmara Homem de Gouveia (segundo Luís Peter Clode), morgado dos Reis Magos da Calheta, e assim representante da linha dos capitães donatários do Porto Santo, casou com António Júlia da Câmara ( aliás esta linhagem está mais desenvolvida na obra de Felisberto Bettencourt Miranda em titulo: Favilas), tiveram:
9) D. Ana Perestrelo da Câmara, herdeira de seu pai, casou com seu parente colatreral, Morgado Bento José Perestrelo da Câmara, destes descende entre outros os Veiga França e os Perestrelos de França, e do 2º casamento desta com seu cunhado, os Favilas Vieiras, que criosamente usam o apelido Favila não por herança genealogica, a que tinham direito, mas resultante de um “acordo” de herança relativamente á continuidade do apelido, feito entre o Morgado Favila (que tinha uma filha perfilhada c.g.) e o deputado Dr. Conselheiro Manuel José Vieira, amigalhaço do anterior, casado com D. Filomena Perestrelo da Câmara (neta de D. Ana Câmara) tiveram:
10) Paulo Perestrelo da Câmara, herdeiro de seus maiores, casou com Ana (ou Maria?) de Freitas Lomeino, filha de Nuno de Freitas da Silva Lomelino ( representante genealógico dos Freitas da Madalena, por onde caiu o morgado da Nossa Senhora da Conceição, da Serra de Àgua e por conseguinte representante do tão afamado ou difamado, consoante a perspectiva, D. Gonçalo Afonso D`Avis Trastâmara Fernandes, o máscara de ferro Português) e de Helena Luísa da Câmara (filha de Pedro Júlio da Câmara Leme Homem de Sousa e Helena Teresa de Carvalhal Esmeraldo Athouguia e Câmara ( irmã do 1º Conde de Carvalhal…) . Que está no genea como Paulo Perestrelo de Vasconcelos (e realmente é um Vasconcelos pelo casamento de D. Maria de Vasconcelos com António Favella)http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=75175
11) Maria Augusta Perestrelo casou com João Teixeira Dória , filho do morgado Luís Teixeira Dória e de Maria Inês da Câmara Leme, curiosamente, filha de Pedro Júlio da Câmara Leme Homem de Sousa e de Helena Teresa de Carvalhal Esmeraldo Câmara, neto paterno do Dr. Francisco Teixeira Dória e de Joana de Ornelas e Vasconcelos Câmara (tia do 1º visconde de São João), filha de Francisco Xavier de Ornelas e Vasconcelos, 11º morgado do Caniço e de D. Luísa Júlia Isabel de Castelo Branco Câmara Leme, bisneto paterno do capitão morgado Antóno Teixeira Dória de Athouguia e de Ana Berbarda de Athouguia e Brito Herédia, tiveram:
12) António Teixeira Dória, solteiro
12) General João Teixeira Dória, que segundo sei teve um filho. É a descendência deste que em minha opinião representa a Linhagem dos capitães-donatários do Porto Santo, logo, genealogicamente representante dos Perestrelos, que por sua vez representam os Homem de Gouveia, mas curiosamente, não os Favilas (que em minha opinião está na descendência da filha perfilhada do último morgado Favila de seu nome António João Betencourt da Silva Favila 182…a 1876 casado com D. Isabel Pimenta de Aguiar, deste casamento não houve geração).
Cumprimentos,
Filipe
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
Bolas!
E eu que pensei que ia ajudar
O meu Bartolomeu e outro e o do Morgado da Ermegeira
Cumprimentos
Bimalu
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
Caro Bimalu
Descende dos Morgados da Ermigeira, e portanto do irmão de Bartolomeu (II)?
Todas as informações para ajudar a resolver o "mistério" que expus são bem vindas!
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
Sábio Lourenço
Entendo que que os Perestrelo dos Balsemão (via Morgado da (H)Ermigueira, tal como o teu e os Peretrelo Rangel de Quadros, tem tronco comum em Rafael, irmão de Bartolomeu, é isso?
Tenho na ideia (por "Genealogias das Famílias N. de Aveiro" e outros), que os Rangéis, Homem, Mascarenhas, Brito e outros ainda, de Aveiro, são Perestrelo por várias vias mas nenhuma me conduz claramente a Bartoleu Perestrelo, o Senhor de Porto Santo.
Abraço
Manuel M/
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
Caro Manuel,
Os Rangel de Quadros são descendentes do casamento de Domingos da Fonseca com uma tal Maria (salvo o erro) Perestrelo, certamente dos Perestrelos de Torres Vedras mas de quem não se sabe a filiação. Os Rangeis usaram frequentemente este apelido e tiveram inclusive uma Carta de Brasão com armas de Perestrelo.
O nosso parentesco documentado é o seguinte: Domingos tinha um irmão, Paulo Dias da Fonseca, casado com D. Maria Ribeiro de Vasconcelos, do Morgadio da Torre das Areias, pais de uma D. Luísa, mulher de António Perestrelo, 1º Senhor do Morgadio do Hespanhol (sobrinho neto do Bartolomeu da Ermigeira).
O meu problema não são estas gerações mas sim as que deixei na minha 1ª mensagem neste tópico. E não será fácil de resolver...
Um grande abraço
Lourenço
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
Caro Lourenço
O meu "Bolas!" pretendia exprimir a seguinte posicao:
Como poderei eu apenas um descendente de Bartolomeu Perestrello da Ermegeira e como tal simples curioso dos meus antepassados contribuir para esclarecimentos perante a sumidade que nestas matérias voce é reconhecido
Um abraco
Bimalu
Vasco SC
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RE: Representação de Bartolomeu Perestrelo
Caro filipejardim
Li com interessea a tua mensagem acerca da árvore genealógica da famíla proprietária da Quinta da Ermegeira, a família Balsemão, e é pena que não tivesses conseguido enunciá-la sem interrupção
desde o Perestrelo até ao Visconde que conheci, Sr. D. Luis.
Isto faz-me lembrar um facto curioso, passado aqui na Ermegeira, relacionado com a família Balsemão, que não deixa de ter algum interesse, pelo menos, para quem como eu se interessa pela história da nossa terra e da nossa gente.
Trata-se da história de um ramo espúrio dessa árvore que, apesar de espúrio, era tão nobre e honrado como qualquer outro dos ramos derivados dessa mesma árvore, ou mesmo da própria árvore, embora não tivesse a visibilidfade social do tronco de onde brotou.
A famílá a que este ramo deu origem era na realidade uma das mais honestas e honradas fam´lias que a Ermegeira criou.
Pois aqui vai a história, tal como os velhos que conheci ma contaram.
Há umas três ou quatro gerações atrás, portanto há unas cento e cinquenta anos, servia os senhores de Balsemão uma rapariga que, segundo diziam os mais velhos, era bonita e a quem o senhor de Balsemão, portanto o visconde da altura,tratou de engravidar.
A rapariga, segundo os antigos diziam era dos lados da Régua e naquela situação terá sido chutada, como aliás era costume, com alguns tostões para aviagem de retorno.
Mas como, certamente por vergonha, não queria aparecer à família com um filho nos braços sem lhe poder dar um pai, foi pendurá-lo à porta de um casal de lavradores, relativamente abastados, que ao ser confrontado com o achado, achou por bem perfilhar o menino, pois de um rapazinho se tratava, e foi fazê-lo à Santa Casa da Misericórdia, em Torres Vedras.
O lavrador era o senhor Manuel Pereira Capela e o menino foi baptizado com o nome de Joaquim Pereira.
O menino cresceu, fez-se homem, casou com uma senhora D. Augusta da Conceição, que era ama da Senhora D. Branca Pinto Jordão, pertencente a uma família muito respeitada da freguesia do Maxial, e que teve um filho que se chamou Josá de Deus Pereira, mas que herdou do pai o apelido-alcunha de Fidalgo, e passou também a ser tratado e conhecido por José Fidalgo, o qual por sua vez casou com uma senhora D. Eugénia da Piedade Sardinha, da qual teve três rapazes e duas meninas, que passaram a ter, a mais velha Maria da Purificação, o António, o Joaquim, o José e a Sofia da Piedade, a mais nova, o apelido de Fidalgos, que o povo lhes dava e pelo qual eram conhecidos.
Estes irmãos, em crianças, pediam a benção à viscondessa, que lha dava, pois sabia que eram da família.
O Sr. José de Deus Pereira «José Fidalgo», que foi meu sogro, era neto do então Visconde de Balsemão.
Foi meu sogro porque casei com a filha mais nova, a Sofia Fidalga.
Entre esta senhora, já falecida e a filha da D. Maria Henriqueta, a Terezinha, quando meninas, a semelhança fisionómica era tão flagrante que denunciava imediatamente o parentesco entre ambas, pelo que chegaram a chamar a atenção da mãe para esse facto.
Resta um bisneto do então Visaconde de Balsemão, José Maria Pereira, conhecido também por José Fidalgo, hoje com 83 anos, e com ele acabará a tradição dos Fidalgos da Ermegeira, já que os descendentes da família não são nomeados já como Fidalgos.
O curioso da história é que toda a gente tratava estes por Fidalgos, enquanto que aos outros que detinham o título ninguem os tratava por tal.
Cumprimentos Joãodaivone
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