Escrivão de Banco

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Escrivão de Banco

#53471 | rgc | 10 déc. 2003 18:06

Caros confrades

O cap.âo João Rodrigues de Negreiros, nat. de Porches e morador em Albufeira e filho do cap.âo Gaspar Rodrigues Negrão, de Porches e de Francisca de Lima, de Albufeira foi "ESCRIVÃO DO BANCO " e bem assim seu avô materno Francisco Martins Calça cc Beatriz Vieira, nats de Albufeira.(Proc. St.Of.º carta de 23.2.1693).

Que atribuições eram as de - Escrivão de Banco ?

Com os melhores cumprimentos.
Rafael Guerreiro

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RE: Escrivão de Banco

#53472 | rgc | 10 déc. 2003 18:13 | In reply to: #53471

Emendo: "Escrivão de Banco" para

ESCRIVÃO DO BANCO

RC

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RE: Escrivão de Banco

#53481 | jpcmt | 10 déc. 2003 20:11 | In reply to: #53471

Caro Rafael Guerreiro:

De uma "webpage" retirei, em tempos, o seguinte texto:

"No Arquivo da Câmara Municipal do Funchal existe um livro bastante antigo e escrito por um dos melhores caligrafos da época, contendo o regimento e foral da Câmara Municipal de Lisboa, no qual foram sendo introduzidas pouco a pouco certas alterações, algumas das quais constam de notas lançadas nas margens do mesmo livro.

Segundo o referido regimento e foral, a mesa das vereações devia ter dez palmos de longo e seis de ancho, sentando-se os vereadores todos três de «hua parte e despejados com o rosto ao povo». O vereador que ocupava o meio era o encarregado de responder a «todalas partes aquillo que por todos era determinado & acordado», mas este serviço só durava um mês, decorrido o qual outro vereador passava a desempenhar aquelas funções. O escrivão ficava «assentado no banco do topo da mesa» e em frente dele o corregedor, quando ia á Câmara, assim como os juízes do cível, crime, almotacés, procurador da cidade, juiz dos orfãos, etc., etc., quando iam «desembargar os feitos das partes» ou os mandavam chamar. O viador das obras ou contador da cidade, sentava-se, quando ia á Câmara, «no banco & topo do escrivão», não havendo banco «na outra parte da mesa de contra o povo», mas uma grade que não devia ser mais alta que a dita mesa, nem «torvar a vista dos vereadores ao povo»".

Creio que é esclarecedor.

Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira

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RE: Escrivão de Banco

#53484 | rgc | 10 déc. 2003 21:20 | In reply to: #53481

Caro J. de Castro e Mello Trovisqueira.

Que maravilha de informação: pelo conteúdo e pela sua boa vontade.

Informações, assim, desta natureza, são de enaltecer,satisfazem quem as pediu e enriquecem culturalmente o tópico.

As pessoas que referi, exceptuando Francisco Martins Calça são da minha família.

Os meus melhores cumprimentos e agradecimentos.
Rafael Guerreiro

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