Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
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Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Aconteceu o que todos os brasileiros já sabiam. O tal avião dos Wright não voa mesmo e nunca levantou vôo, nem hoje e nem há 100 anos...
Em homenagem ao Alberto Santos Dumont apresentamos um esboço genealógico retirado do sítio (...). Esta página é muito boa e a recomendamos, com muitas fotos e bons textos.
A FAMÍLIA
Vivia na França um ourives que tinha uma filha chamada Eufrásia Honoré, que se casou com François Dumont. O sogro -ourives- induziu o genro François a vir para o Brasil a procura de pedras preciosas, que alimentariam sua indústria.
No Brasil o casal teve três filhos, sendo que o segundo chamava-se Henrique. François Dumont faleceu cedo e Henrique foi ajudado por seu padrinho, que lhe garantiu um curso na Escola de Artes e Ofícios de Paris, (Faculdade de Engenharia, nos dias atuais), tendo se formado com apenas 21 anos de idade. Voltando o Brasil passou a prestar serviços a Prefeitura de Ouro Preto.
FRANCISCA SANTOS
Vivia na região de Ouro Preto o senhor Joaquim Santos, casado com Dona Emerenciana. O casal teve um filho que tornou-se o Comendador Francisco da Paula Santos que casou-se com Dona Rosalina. Entre os filhos tiveram um filha chamada Francisca.
CASAMENTO
Henrique Dumont e Francisca Santos casaram-se à 6 de setembro de 1856, na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto. Em 1872 Seu Henrique assumiu a empreitada da construção do trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil na subida da Serra da Mantiqueira, tendo instalado seu canteiro de obras na localidade de Cabangu, próximo a cidade de Palmira, hoje Santos Dumont.
NASCIMENTO
Foi no Sítio de Cabangu, MG, que, em vinte de julho de 1873, dia em que seu Henrique completava 41 anos, nasceu seu sexto filho, o futuro grande ALBERTO, aquele que viria a ser o verdadeiro Pai da Aviação.
BATIZADO
Ao completar a empreitada da construção da estrada de ferro, o sr. Henrique Dumont mudou-se para a localidade de Casal, Valença (atualmente município de Rio das Flores) com a família, onde passou a dedicar-se ao cultivo de café. Foi ali na Paróquia de Santa Tereza que Alberto foi batizado em 20 de fevereiro de 1877.
IRMÃOS E IRMÃS
Alberto tinha mais 7 irmãos: cinco mulheres e dois homens. As irmãs mais velhas, Maria Rosalina, Virgínia e Gabriela casaram-se por coincidência, com três irmãos, respectivamente chamados Eduardo Villares, Guilherme Villares e Carlos Villares, todos eram mineiros, excetuando-se as duas irmãs mais moças: Sofia e Francisca, ambas nascidas em Casal, perto da cidade de Valença. (Estado do Rio de Janeiro).
A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Procurando terras rochas mais próprias para plantação de café, o Sr. Henrique Dumont acabou adquirindo a Fazenda Arindeuva a vinte quilômetros de Ribeirão Preto.
Henrique Dumont e Francisco Schimidt chegaram a ter 60 fazendas e 30 milhões de pés de café, produzindo 4 milhões de sacas por ano.
Para fazer o café circular e ampliar o desenvolvimento da região, foi construída uma estrada de ferro, a Companhia Mogiana, inaugurada em 1883. Por ela chegaram a Ribeirão Preto centenas de migrantes, principalmente italianos que substituíram a mão-de-obra escrava.
A fazenda de Henrique Dumont progrediu muito, tornando-se a mais moderna da América do Sul, com 5 milhões de pés de café, 96 quilômetros de ferrovias, sete locomotivas e, ele, passou a ser conhecido como "O Rei do Café".
Ali Albertinho passou a sua infância, desenvolvendo as aspirações de que o homem não poderia mais ficar preso ao solo. Em suas divagações observava as nuvens suspensas no espaço, as aves deslizarem no ar e fazia experiências com pequenos balões nas festas juninas. Construia pipas exóticas e chegou a montar pequenas aeronaves movidas a elástico e hélice. As suas leituras prediletas eram os livros: Vinte Mil Léguas Submarinas, Cinco Semanas Num Balão, Da Terra à Lua de Júlio Verne, etc.
Aos sete anos dirigia os locomóveis da fazenda e aos doze seu pai autorizou-o à dirigir a locomotivas Baldwin. Na mecânica, consertava a máquina de costura de sua mãe e acabou fazendo manutenção dos separadores de café da fazenda. Seus estudos iniciaram com as primeiras letras ensinadas por sua irmã Virginia.
Estudou ainda nos colégios Culto a Ciência em Campinas/SP (1879), Kopke e Morton em São Paulo e na Escola de Ouro Preto.
Em 1888 viu pela primeira vez um balão cativo (preso ao chão) em uma feira em São Paulo.
Em 1890 seu pai, em um acidente de charrete, luxou a cabeça tornando-se hemiplégico, sendo obrigado a vender a fazenda.
RUMO A PARIS
Enquanto tentava tratamento para sua enfermidade o Sr. Henrique levou o jovem Alberto pela primeira vez a Paris. Ali, o jovem viu um motor a petróleo funcionando o que lhe despertou profundo interesse.
Em 1892, seu pai o emancipou, dando-lhe liberdade e títulos para que ele se mantivesse pelo resto da vida, e orientou-o a ir a Paris desenvolver seu potencial, estudando matemática, física, eletricidade e mecânica, pois o futuro da humanidade estaria na mecânica.
Em 1892 fixou-se em Paris. Desejou andar de balão, porém sua vontade foi frustrada pelos altos preços pedidos pelos balonistas e acabou se dedicando ao automóvel, tornando-se o primeiro personagem a introduzir no Brasil um automóvel a petróleo.
Em uma de suas visitas ao Rio de Janeiro encontrou o livro"Andrée au Pôle Nord en Ballon", dos construtores de balão Lachambre e Machuron. Ao chegar a Paris, procurou as oficinas do Sr. Lachambre e se surpreendeu com os preços acessíveis pedidos por ele. Já no dia seguinte subia aos céus em um balão dirigido pelo mecânico Machuron. Era o dia 23 março de 1898.
Seu pai, Henrique Dumont, faleceu no Rio de Janeiro, com 60 anos de idade; sua mãe, Francisca Santos, morreu na cidade do Porto, em Portugal, aos 67 anos de idade.
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RE: Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Meu caro Ricardo Oliveira,
Muito obrigado pela sua mensagem. Tenho alguma curiosidade por ele. A minha avó viveu na Rua Santos Dumond em Lisboa.
Alguém estudou o casal Joaquim dos Santos e D. Emerenciana?
Cumprimentos
JLiberato
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RE: Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Meu caro Ricardo de Oliveira
Gostei imenso desta sua notícia-evocação do grande Santos Dumont, pioneiro da aviação!
Não me espantou muito a propaganda americana com os irmãos Wright tornando sucesso um verdadeiro fracasso, bem conhecido como tal. É prática corrente desses nossos amigos, herdeiros do antipático velho uso e costume anglo-saxónico de se considerarem no mundo a par do Criador, senão mesmo numa esfera acima!
Pois os nossos amigo “amaricanos, made in USA” inventores da famigerada pastilha elástica, esqueceram ou sequer chegaram a saber que um século antes dos manos Wright agora já o nosso luso-brasileiro, Pe. Bartolomeu de Gusmão, SJ, tinha conseguido voar cerca de uma milha sobre Lisboa na sua passarola, ao tempo d’El Rei Dom João V!
Não foi por acaso que a nossa transportadora nacional, a TAP, cujas linhas de primazia eram (e continuam a ser) Lisboa/Luanda e Lisboa/Rio (Santos Dumont… aquela parceria com a Pan Air, do tempo dos valentes “Lockeed Super Constelation”…) teve sempre como patrono Bartolomeu de Gusmão!
E, aos voos do grande Santos Dumond, seguiram-se aqui também há cerca de um século, experiências de voo numa máquina voadora “Blériot”, descolando do campo de Belém, frente ao Mosteiro dos Jerónimos, elevando-se a pouco mais de 150/200 pés de altura, progrediam à vertical da famosa Casa Pia, daí voltando sobre o rio para aterrar no campo de Belém. Foram esses nossos pioneiros, hoje um tanto esquecidos, Raul Caldeira, Gabriel Cisneiros e Artur de Moraes Sarmento.
Bem antes dos anos 20, voávamos já em África, e em 1922 depois de repetidas e curiosas experiências, Gago Coutinho e Sacadura Cabral, conseguiram finalmente atravessar o Atlântico Sul, a “banheira pequena” levar um abraço aos irmãos brasileiros!
Agora sou eu, a voar virtualmente pela net para lhe dar um grande abraço, com o desejo dum Santo Natal e um óptimo 2004, para si, para todos os seus, para os muitos e muitos amigos que tenho no belo e majestoso Brasil!
Manuel Maria
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RE: Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Caros Ricardo e Manuel Maria Magalhães,
Por falar em voos, aproveito para juntar uma noticia de 1903, que encontrei no site do "Jornal do Commercio" do Rio de Janeiro:
HÁ 100 ANOS
O DESTINO DO LUSITANO
Notícias do Porto de 20 do mês passado afirmam ser inevitável que os três aeronautas que se aventuraram no Balão Lusitano perderam-se no mar. O fato de uma ascensão é novo em Portugal e se tal mistério envolver os três viajantes sua aventura tem comovido e sensibilizado a alma popular, o desaparecimento do grande balão, provocando protestos e lágrimas nos corações mais sensíveis. Desde que ascendeu, no Palácio de Cristal, o Lusitano seguiu em linha reta até Granja e derivou para o mar.
Daí para frente uma sensação de desgoverno ou perigosa direção, sendo visto no Espinho, no Aveiro em Ovar, ora elevando-se até as nuvens, ora quase baixando ao mar. Foram vistos por inúmeros barcos sempre com o cabo de guia exposto como pedindo socorro, mas, logo que os barcos tentavam retê-los pelo cabo, os aeronautas jogavam lastro fora e subiam rapidamente. A bordo, o farmacêutico Belchior da Fonseca, apaixonado por navegação aérea, afora ele dois jovens, o engenheiro José Antônio de Almeida e um capitalista abastado César Marques. Agora, passados dias, preocupa-se a população com o destino dos aventureiros.
Cumprimentos e votos de um Bom Natal
António Bessa Ribas
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RE: Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Caro Ricardo de Oliveira,
Ao acordar ontem com os ecos da propaganda americana no meu rádio, a propósito do alegado feito dos irmãos Wright, resolvi homenagear SANTOS DUMOND almoçando uma feijoada à brasileira lembrando-me de uma história que li há muitos anos, não me recordo onde, tida por verdadeira:
"Santos Dumond resolveu obsequiar um grupo de ilustres amigos parisiense com uma refeição tipicamente brasileira tendo para o efeito reservado mesa no Maxim´s e supervisionado a confecção de forma a que a refeição fosse um sucesso.
Vem a comida para a mesa e ao ser destapado recipiente que continha a feijoada um dos convivas exclama, surpreendido:
- Mais, c' est la mèrde!
Reza a história que o nosso herói, vexado com tal comentário, imediatamente lhe assentou um murro na boca..."
Boas Festas do
António Maria Fevereiro
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RE: Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Caros Amigos e aficcionados da aviação.
Parentes de Santos Dumont se reúnem em festa em São Paulo
Enviado por J.E.O.BRUNO
Em 18/08/2003
SÃO PAULO - Assim que viu as fotos antigas e os parentes que há anos não encontrava, Elisa Germano, de 81 anos, se emocionou. Ela é a única sobrinha viva do pai da aviação, Alberto Santos Dumont, e não conseguiu conter as lágrimas no encontro que reuniu ontem mais de 300 dos cerca de 450 parentes do inventor.
Apesar de o tio ter morrido quando ela ainda era criança, em 1932, Elisa lembra das visitas que ele fazia à casa da irmã, Francisca Dumont Fonseca, e de ouvi-lo narrar a emoção de ter voado no 14 Bis. "Vivia muito na Europa, mas lembro dele em almoços na minha casa, junto com meus pais", conta. "Ao mesmo tempo que essas festas são alegres, elas me deixam com muita saudade de todos os que já não estão mais com a gente", lamenta Elisa.
A reunião, quinto encontro da família, foi realizada no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, no antigo sítio do sobrinho do inventor, Guilherme Dumont Villares, espaço hoje ocupado por uma escola. Era lá que Santos Dumont costumava passar as férias quando vinha ao Brasil.
Para organizar a festa, logo na entrada os convidados recebiam crachás de seis cores diferentes, identificando os ramos da família - todos queriam achar seus nomes nos cartazes que mostravam a árvore genealógica. Enquanto seis dos sete irmãos de Dumont tiveram muitos filhos, netos e bisnetos, ele não teve filhos.
Um dos organizadores do evento, Luis Villares London, de 50 anos, explica que quem idealizou dois dos encontros anteriores dos Dumonts foi sua avó, Maria Luiza Miranda Villares, morta em 1982. "Agora, resolvemos resgatar essa união que era tão importante para ela", diz Villares, que é sobrinho-bisneto do inventor.
Em um dos painéis montados na escola estavam as fotos das reuniões realizadas em 1962, 1972, 1994 e 1998.
Outro sobrinho-bisneto de Dumont, Antônio Henriques Barbosa, de 50 anos, veio de Portugal com a mulher, Maria do Carmo Lencaste, de 41 anos, para encontrar primos, tios e sobrinhos. "Não conheço 80% das pessoas, mas me sinto em casa. Como todos tivemos a mesma criação, não vejo diferença alguma entre nós", garante o português, que visitou pela segunda vez o Brasil.
Da mesma fonte acima !
Também vale a pena ler a resenha do livro "Wings of Madness", de Paul Hoffman, prova que Santos=Dumont "inventou" o avião e foi o primeiro a se deslocar em um vôo motorizado em público em Paris !
Na mesma página da Rede ainda temos uma foto do Santos=Dumont com o Gago Coutinho e com o Sacadura Cabral !
Melhores Cumprimentos e Boas Festas
Ricardo Costa de Oliveira
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O "Belchior do Palácio"
Caro António,
Esse é o famoso "Belchior do Palácio", sim senhor, e lembro-me que nos longínquos tempos em que frequentava o liceu o seu nome era mencionado num compêndio de Física, precisamente por causa do seu balão! Infelizmente, ele e seus companheiros desapareceram sem deixar rasto...
Mas não era propriamente um avião a nave em que voaram.
Um abraço e Boas Festas para ti e para toda a família
Alexandre Burmester
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RE: O "Belchior do Palácio"
Pois é, e não confundir com o "Chico do Palácio", pois esse não voava!
Um abraço e Boas Festas para ti, e para a Fátima também
António
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RE: O "Belchior do Palácio"
Caro António,
Fátima? Acho que me confundes com outro Primo nosso, meu homónimo. Eu sou este
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=40336
Um abraço
Alexandre
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RE: O "Belchior do Palácio"
Caro Alexandre, tens toda a razão, confusão minha.
De qualquer maneira, um abraço e Boas Festas para toda a familia
António
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RE: Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Caros Amigos
Relativamente a Alberto Santos Dumont gostaria de lembrar alguns factos de que tive conhecimento através de familiares seus que ainda há pouco tempo viviam na cidade do Porto.
O Pai da Aviação tinha uma enorme afinidade e uma profunda amizade a sua irmã Virgínia Dumont, nascida a 20.12.1866 na Fazenda Jaquára, Minas Gerais, porque esta lhe ministrou os seus pimeiros conhecimentos. Era casada com Guilherme de Andrade Villares , nascido na Rua Formosa, Porto, a 9.11.1853, de quem possuo mais informações, caso queiram.
A outra curiosidade relaciona-se com o facto do relógio de pulso ter sido construído para si, pela primeira vez, por Cartier, em PARIS,a seu pedido já que lhe era muito difícil verificar as horas num relógio de bolso , enquanto voava...o que revela que o seu pioneirismo não foi só no campo da aviação.
E já que tenho muitas ligações a esta Família, não será possível conhecer os primos brasileiros?
Para estes parentes e para todos desejo um Ano Novo 2004 com muita saúde, paz e, se possível, muitas descobertas ...
Maria Barbosa
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RE: Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Quero esclarecer que José António de Almeida não era engenheiro e vivia na Rua de General Torres em Vila Nova de Gaia. Sobre o assunto, consultar o " Notícias de Gaia" de 25 de Julho de 2001, secção " Figuras Inesquecíveis da Nossa Terra" de Humberto Pinho da Silva
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RE: Alberto Santos Dumont, o 1° Aviador
Meu velho Amigo:
Ao visitar este magnifico site, encontrei o teu nome. Aproveito para te enviar um forte e grande abraço:
Humberto Pinho da Silva
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