familia Gomes de Amorim
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RE: familia Gomes de Amorim
Caro Confrade:
Se se tratar da família do Escritor Francisco Gomes de Amorim, veja o nº 9 das "Raízes e Memórias", onde encontra um artigo de Francisco Vilardebó Loureiro sobre a sua ascendência e descendência.
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: familia Gomes de Amorim
Caro AO
Sou filho de Francisco V. Loureiro autor do trabalho referido. Estou neste momento a actualizar o trabalho do meu pai para em breve ser publicado. Tenho alguns conhecimentos sobre a família Gomes de Amorim. São da Póvoa de Varzim. Existem muitas famílias com o apelido Gomes e as que têm origem na freguesia de São Tiago de Amorim tiraram daí a continuação do seu nome.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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RE: familia Gomes de Amorim
Caros senhores,
Sou trineto de Manuel Gomes de Amorim, irmão do escritor Francisco Gomes de Amorim. Tenho algumas informações sobre este ramo da família que ficou no Brasil. Gostaria de informações de Duarte V. Loureiro sobre a publicação da atualização do trabalho de seu pai e da maneira como poderia adquiri-lo aqui no Brasil. Ponho-me à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre o meu ramo da família Gomes de Amorim.
Cumprimento-os,
Amadeu Amorim
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RE: familia Gomes de Amorim
Caro primo Amadeu,
Acho que o posso tratar assim, porque o nosso parentesco é muito próximo. Gostaria de incluir neste trabalho a descendência de Manuel Gomes de Amorim, responsável pelas aventuras do avô Gomes de Amorim pelo Brasil.
Não sei se alguém do vosso lado entrou alguma vez em contacto com o meu Pai. Nós vivemos no Brasil na década de 70 e 80 (Porto Alegre e Campinas). Se quiser mando-lhe cópia do trabalho do meu Pai ou espera pela publicação do mesmo.
Ainda a semana passada estive em Aver-o-Mar a tirar fotografias da casa dos nossos avós. Ela ainda pertence à família, mas do seu lado, não é?
Se me quiser escrever a minha morada é a seguinte:
Av. Almirante Reis, 194 - 5º esq.
1000 - 055 LISBOA
Um grande abraço para toda a família,
Duarte V. Loureiro
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RE: familia Gomes de Amorim
Caro primo Duarte,
Gostaria imensamente de receber uma cópia do trabalho de seu pai. Não tenho todos os dados de todos os membros da família, mas somente do ramo do meu bisavô Antonio Gomes de Amorim. E assim mesmo falta muita coisa.
Não sei se a casa da família pertence ao meu ramo ou ao de Maria Joaquina, a outra irmã dos nossos trisavos que ficou em Portugal.
Pode ser que pertença aos descendentes do primogênito do trisavô Manuel, que se desentendeu com os irmãos, meu bisavô Antonio e o tio João, por causa de algumas peripécias destes aqui no Brasil enquanto ele e o trisavô Manuel estavam em Portugal. Foram negócios mal feitos, escravos libertados e política republicana, o que quase os levou à falência. Vou escrever a você contando toda a história e enviando todos os dados que tenho.
Abraços,
Amadeu Amorim
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RE: familia Gomes de Amorim
Primo Amadeu,
Sei que a Tia Maria Joaquina casou, mas não sei com quem, e que no centenário do Gomes de Amorim ela ainda era viva com mais de cem anos.
Se a vossa descendência entrar no livro teria imensa graça. Assim, o trabalho fiacará mais completo. Entretanto posso enviar a cópia do trabalho do meu Pai, para isso ou espero pela sua carta ou mande-me o seu endereço.
Um abraço,
Duarte
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RE: familia Gomes de Amorim
Caro primo Duarte, tenho muito a contar-te.
Meu nome é Jurema, e na verdade não sou prima e sim casada com um primo seu, chamado Agostinho, trineto da Maria Joaquina, irmã de Francisco Gomes de Amorim, a qual é mencionada no livro de Costa Carvalho, intitulado "APRENDIZ DE SELVAGEM".
Acredito que Maria Joaquina, não viveu até esta data, pois na Conservatória da Póvoa de Varzim, não encontraram o seu óbito. Acredito ser o lugar que ela tenha falecido. A não ser que faleceu em outra localidade, e isso me interessa muito. Tenho a árvore da sua descendência, e já pesquisei em microfilmes, e este casal de avós, também teve um filho chamado JOAQUIM, que faleceu criança.
Estou a disposição para trocarmos informações.
O Amadeu, também já conheço, virtualmente.
Abraços,
Jurema (São Paulo)
Abraços
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RE: familia Gomes de Amorim
Querida prima Jurema,
Isto é o que eu chamo um dia de sorte. A Tia Maria Joaquina pelos vistos não faleceu na Póvoa, porque um jornal que tenho da época (13 de Agosto de 1927) menciona a Maria Joaquina como uns dos participantes do centenário do seu irmão Gomes de Amorim. Este é outro ramo que gostaria de colocar no livro, a actualização do livro do meu pai, que se fosse vivo estaria a dar pulos de alegria.
Espero mais notícias aproveitando a maré de boa sorte.
Abraços para todos,
do primo
Duarte
PS - A família Gomes de Amorim hoje em dia é enorme!
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RE: familia Gomes de Amorim
Duarte, graças a este maravilhoso Genea, que dá oportunidade aos genealogistas, amadores, é claro, de nos comunicarmos, e assim trocarmos os devidos esclarecimentos. Numa época, escrevi para o Jornal, e ele me mandou a noticia deste famoso dia, e nada havia de menção ao nome Maria Joaquina. Ela foi a única que permaneceu com a mãe, em Santiago de Amorim, dando origem a minha familia.
Vou procurar o que o Jornal me enviou e dou-lhe detalhes. Esta passagem sobre o centenário da morte de FGA, com a presença de Maria Joaquina, está no livro. Como disse, penso que Averomar, não foi o local de falecimento dela.
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Jurema.
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RE: familia Gomes de Amorim
Jurema, aqui vai a notícia do jornal.
O PRIMEIRO DE JANEIRO 14 de Agosto de 1927
Administrador-delegado: Agostinho Luiz Marques
Direcção de Jorge de Abreu e Marques Guedes
COMEMORANDO O CENTENÉRIO DUM POETA ILUSTRE
A Povoa de Varzim em Festa
[FOTOS]
EM CIMA: Apoteose no momento da descerração da placa na rua com o nome de Gomes de Amorim.
EM BAIXO: À esquerda: Entidades oficiaes junto á casa onde nasceu o poeta, vendo-se a lapide cememorativa do centenario em Aver-o-Mar. À direita: A recepção nos paços do concelho no momento do discurso do dr. João Guimarães
A Povoa de Varzim, a “Povoa Linda” dos poetas, homenageou ontem comovidamente o seu ilustre filho – Francisco Gomes de Amorim. Foi uma manifestação sincera e simples, apenas com a grandeza intima que o coração empresta ás obras de amor. Passava o primeiro centenario do nascimento do poeta, – grande figura de lirico na literatura nacional; e a Povoa, que o não esquece nunca, lembrou-o ontem de uma maneira especial
A chegada da familia Gomes de Amorim
Ás 8 ½ horas chegou a familia do poeta. É composta pelo sr. Francisco Gomes de Amorim, filho do poeta; pelo sr. coronel Vasconcelos Porto, seu genro; pelo sr. engenheiro Vasconcelos Porto, neto.
Foram recebidos na Camara Municipal, inaugurando a exposição biblio-iconografica-Amoriniana.
Entrementes aparecera ao largo, no horizonte, a canhoneira Mandovy, e a Povoa emocionava-se vendo no ceu, por alturas de Vila do Conde,
O “Fokker 27”
Eram 9 ½ horas.
Chegou, num vôo gracioso, fazendo varias evoluções sobre a vila. Amarissou junto á praia do Peixe e ajuntou-se uma grande multidão (que pode compatar-se em milhares de pessoas) a admirá-lo.
O comandante sr. Mario Costa e os mecanicos srs. Alvaro Pereira e Claudino Simões foram muito vitoriados.
O tamanho do Fokker – porque lhes parecera tão pequenino no ar! – maravilhou a todos.
Demorou cêrca de uma hora.
Ás 10 ½ levantou vôo, evolucionando novamente sobre a vila e lançando milhares de réclamos para a festa da Assunção.
Antes de levantar vôo, foi entregue ao sr. comandante Mario Costa um artístico objecto de prata lavrada, onde se admirava, em belo relêvo, o brazão da Povoa de Varzim e a seguinte inscrição:
Ao Fokker 27, no primeiro centenario de Gomes de Amorim, a Povoa de Varzim oferece. 13-VIII-1927.
Este objecto, verdadeira preciosidade artistica, foi oferecido graciosamente á Camara Municipal para que lhe désse aquele destino.
Ofertante – a Ourivesaria A. Gomes, desta vila.
Em Aver-o-Mar. A lapide comemorativa
Ás 10 ½ horas organisou-se um grande cortejo, onde se encorporaram todas as associações poveiras, bem como as individualidades em destaque. Seguiu, a pé, para Aver-o-Mar onde demora a casa do Poeta. Ia proceder-se, solenemente, ao descerramento da lapide que ali mandou colocar a Camara Municipal, – piedoso e patriotico pensamento que muito honra.
Num estrado improvisado defronte da casa, tomaram logar os representantes da autoridade e a familia Gomes de Amorim.
Quando o sr. Francisco Gomes de Amorim, o filho do Poeta, descerrou a lapide, reboou uma grande salva de palmas na multidão; e, emquanto estralejavam foguetes e a banda rompia com a Portugueza, a Mandovy, ao largo, salvava.
Foi um momento impressionante.
Nota interessante, que nos compraz registar aqui: a multidão que ali acorrera compunha-se de humildes – lavradores e pescadores – gente que ia ali levada pelo coração. “Se o sr. Amorim fôra um santo!”
Mas, retomando a reportagem: o sr. dr. Antonio da Silveira, antigo parlamentar e notavel escritor, produziu um belo discurso, exaltando a figura literaria de Gomes de Amorim – “que avultaria em qualquer época”. Se a não apercebemos em toda a sua grandeza, é porque floresceu num periodo que Herculano e Garrett, astros de primeira grandeza, encheram por completo. Refere-se á extrema bondade do poeta, ao devotado amor que ele punha na Povoa e nos poveiros.
Foi uma oração deveras eloquente, digna da grande salva de palmas que no final recebeu.
Falou a seguir o filho do poeta, sr. Francisco Gomes de Amorim, que exprimiu o agradecimento da familia a quantos promoveram a homenagem.
Na lapide, de belo marmore branco, rende-se homenagem á honradez, ao talento e ao renome conquistado pelo estudo e pelo saber.
Em Aver-o-Mar foi ainda descerrada uma pequena lapide na rua Gomes de Amorim.
Recepção oficial na gare do Caminho de Ferro,
e sessão de boas vindas
Junto do edificio da Camara, ás 14 horas, organizou-se o cortejo, após o que se dirigiu á estação do caminho de ferro. Chegavam, no comboio das 15 horas, os oradores oficiais srs. drs. Bento Carqueja e Hernani Cidade.
No cortejo tomaram parte os srs. administrador do concelho, presidente da Camara Municipal, capitão do porto, comandante do Departamento Marítimo, dr. Abilio Garcia de Carvalho, director-mór dos Scouts, dr. Josué Trocado, Associação Comercial e Industrial, Academia, A Maritima, Empregados de Comercio, Orfeão Poveiro, Escola Rocha Peixoto, Nova Fabrica de Tapetes de Beiriz, Club Foot-Ball da Povoa, etc.
A gare estava á cunha, sendo os srs. drs. Hernani Cidade e Bento Carqueja muito cumprimentados.
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No edificio da Camara o sr. dr. Joaquim Torres da Costa Reis, que tinha á direita e á esquerda, respectivamente, os srs. drs. Antunes Guimarães e Bento Carqueja, lê telegramas dos srs. ministro da Instrução e governador civil do Porto pedindo desculpa de não poderem caomparer. Lamentou o facto, porque aqueles senhores são dois amigos dedicados da Povoa, que bem estimaria vêr nesta homenagem. Fala dos srs. drs. Antunes Guimarães e Bento Carqueja, dirigindo-lhes palavras de grande louvor.
– “Esta homenagem a Gomes de Amorim – diz – representa para a Povoa o cumprimento de um sagrado dever de gratidão. Gomes de Amorim é uma gloria nossa.”
Saúda, pois, os que se associam a esta homenagem.
Os srs. drs. Antunes Guimarães e Bento Carqueja agradecem as saudações do sr. presidente da Camara e exaltam a Povoa, o patriotismo poveiro sempre pronto a manifestar-se, e fazem avultar em belas palavras a figura de Gomes de Amorim. Esta homenagem – diz o sr. dr. Antunes Guimarães – tem um alto significado nesta época utilitarista e ferozmente egoista. Significa um preito ao Espirito.
Quer enternecidamente aos Poveiros – “aos Poveirinhos” – admirando-lhes as virtudes. A sua vida é um poêma a par de uma tragedia.
O sr. dr. Bento Carqueja, que ali representa a Academia de Sciencias de Lisboa, igualmente confessa o seu carinho pela Povoa.
Os oradores foram muito aplaudidos.
†
O cortejo volta a organisar-se.
Visita-se a Escola Industrial Rocha Peixoto. Ali admiramos uma bela exposição dos alunos e alunas.
Trabalhos em ferro e madeira; belos desenhos decorativos; flôres artificiais; almofadas; bordados...
†
Descerramento de uma lapide na rua Gomes de Amorim, e toma-se um folego. Quinze minutos de intervalo.
A sessão solene no Teatro Garrett
Ás 17 horas e 5 minutos realisou-se a sessão solene. O teatro estava completamente cheio. Preside o sr. dr. Costa Reis, presidente da Camara Municipal, tendo á direita a irmã de Gomes de Amorim, sr.ª D. Emilia Gomes de Amorim Vasconcelos Porto, e restantes membros da familia Gomes de Amorim, e á esquerda as autoridades locais, srs. dr. Abilio de Carvalho, dr. Antunes Guimarães, director da Junta Geral do Distrito, e o prior da Povoa.
O presidente apresenta os oradores, em termos elogiosos.
O sr. dr. Hernani Cidade
Traça em primeiro logar a biografia de Gomes de Amorim, pondo em relêvo as tradições de destemidez aventurosa que encontrou no lar paterno e quando de insubmissão endiabrada punha no rapazito a ansia de liberdade e o amor da natureza que mais tarde haviam de ser os dois grandes temas inspiradores da sua obra. A vida do Brazil e quanto aí, em plena [f]loresta, a sua memoria armazenou de deslumbramentos de flora e fauna, de costumes indigenas, e quanto chocou a sua sensibilidade na vida entre indios e entre os escravos, tudo o conferente passa em revista, para melhor explicar o que de novo os temas exoticos trouxeram para a sua obra.
Conta o seu regresso a Portugal, por virtude da carta que de Garrett recebeu, em resposta á que a leitura do poema Camões – a grand erevelação que muda o rumo da sua vida – lhe tinha ditado.
A vida do operario de chapeleiro, futuro escritor consagrado passa diante dos nossos olhos, toda abrazada de amor á liberdade. O seu trabalho exaustivo em bocal o transforma num valetudinario, ainda assim operoso.
Fala a seguir da sua obra. Não é uma obra de pensamento. É, porém, profundamente vivida. Estuda sucintamente o meio literario em que ela foi criada. Alheia á reacção anti-romancista da escola de Coimbra, mas, ainda assim, pondo muito sincera vibração pessoal, muito do seu temperamento saudavel e forte na poesia lamecha do ultimo periodo romantico.
Esboça uma ideia geral da obra do autor e põe em relêvo os dois sentimentos que lhe dão vibração e frescura inconfundiveis – o amor da liberdade e o amor da natureza – sobretudo da liberdade natura, fisica ou moral, das selvas.
Houve excesso na maneira como se exprimiu. Mas á exagerada ausencia delas na literatura classica, era da logica da vida, que não respeita a justa medida, que exageradamente fossem expressos no romantismo.
Isto leva o conferente a discordar sobre o paradoxo da civilisação actual: dum lado o egotismo romantico, o liberalismo individualista; do outro a tendencia a ampliar e comover a solidariedade humana. Com optimismo comunicativo, procura como conciliar os dois extremos. O individualismo romantico – diz – não é mais que o protesto contra a pretenção de conservar o homem novo dentro da ordem velha, protesto compativel com o desejo de que a ordem a organisar realise uma mais perfeita distribuição de justiça e uma mais efectiva solidariedade.
O ilustre orador recebeu uma grandesalva de palmas.
Vai falar agora
O sr. dr. Bento Carqueja
Começa por saudar a Povoa, no seu nome e no da Academia de Sciencias que ali representa.
Depois do brilhante discurso do sr. dr. Hernani Cidade – diz – pouco teria a dizer. O orador que o antecedera traçou, com mão de mestre, a biografia literaria de Gomes de Amorim. Foi um trabalho brilhantissimo, que impressionou profundamente. A ele, orador, restava-lhe agora apresentar a figura moral do Poeta.
E apresentou-a, vincando-lhe as belas qualidades de coração e inteligencia, apontando-o como um exemplo.
Teve uma passagem verdadeiramente comovedora, quando disse que a impressão dominante naquela assembleia, homenageando Gomes de Amorim, era tão afectuosa e sincera como se o Poeta a todos pertencesse pelo sangue.
Ele, homenageando o Poeta, homenageava dois dos seus mais intimos amigos, – os distintos engenheiros Vasconcelos Porto.
Dirige-se á assembleia. Pede que todos se levantem para saudar a santa velhinha que está junto da presidencia, e que é irmã do homenageado.
Todos se levantam, comovidos, aplaudindo.
Continuando, aponta Gomes de Amorim como um grande exemplo de trabalho e de patriota.
Vai terminar. Mas, antes, e interpretando o sentir da assembleia, quer beijar a mão da veneranda velhinha.
E, emquanto o orador se dirige á irmã de Gomes de Amorim e lhe beija a mão, ha revoada de aplausos. Ha lagrimas em muitos olhos.
†
O presidente refere-se aos ilustres oradores, cuja palavra emocionava tão profundamente a assembleia.
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RE: familia Gomes de Amorim
Duarte,
o jornal enviou-me somente um pedacinho:
A chegada da familia Gomes de Amorim
Ás 8 ½ horas chegou a familia do poeta. É composta pelo sr. Francisco Gomes de Amorim, filho do poeta; pelo sr. coronel Vasconcelos Porto, seu genro; pelo sr. engenheiro Vasconcelos Porto, neto.
Foram recebidos na Camara Municipal, inaugurando a exposição biblio-iconografica-Amoriniana.
Entrementes aparecera ao largo, no horizonte, a canhoneira Mandovy, e a Povoa emocionava-se vendo no ceu, por alturas de Vila do Conde.
A irmã de FGA, era MARIA JOAQUINA GOMES DE AMORIM. Quem é D. Emilia Gomes de Amorim Vasconcelos Porto ???
Tenho alguns registros, fotogramas tirados dos microfilmes, referentes ao óbito de Maria Josefa, José Gomes da Cachada, etc.
Posso scaneá-los envia-los através do seu e-mail.
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Jurema
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RE: familia Gomes de Amorim
Duarte, fale-me desse grande trabalho que seu pai começou e que vc vai refazer.
Outra coisa, vc leu o livro de Costa Carvalho?
Este livro é muito interessante, pois conta toda a saga das familias dos quarto-avós. Uns constitucionalistas e outros liberais. Brigaram tanto até emigrarem de Portugal.
Esta última parte que vc escreveu do jornal:
"Dirige-se á assembleia. Pede que todos se levantem para saudar a santa velhinha que está junto da presidencia, e que é irmã do homenageado.
Todos se levantam, comovidos, aplaudindo."
É parte integrante deste livro, o qual me foi gentilmente cedido pelo Diretor da Biblioteca da Póvoa, quando viu meu interesse por genealogia, e veio juntamente,um CD, com os versos de FGA, cantado por um cantor portugues.
Outra coisa: conte-me desta casa em A-ver-O-Mar. Pertencia a quem da familia ?
Já estive na Póvoa, e nas freguesias de Averomar, Navais, Aguçadoura, etc... de onde meu marido é natural. Meu marido é Agostinho Gomes Miguel. "Gomes" por parte dos "Gomes de Amorim", e "Miguel" por parte do pai dele. Minha sogra é uma Gomes de Amorim, assim como o pai dela, o avô, o bisa, etc...
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RE: familia Gomes de Amorim
Olá "AO"
Conte-nos sobre o que vc gostaria de saber sobre o tópico que nos foi colocado !
abço
Jurema
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RE: familia Gomes de Amorim
Jurema,
Já li o livro do Costa Carvalho e fui ao lançamento na Câmara da Póvoa. A casa pertencia aos pais do Manuel, Francisco e Maria Joaquina Gomes de Amorim. Quando eu tiver o rolo de fotografias cheio e revelado posso lhe mandar uma cópia com a casa. Costumo dizer que encontrei a casa com a ajuda do meu trisavô, ou seja, com um golpe de sorte. Gostava que me mandasse a genealogia da vossa parte. Se achar que vale a pena incluir no trabalho. Como disse já disse posso mandar uma cópia do trabalho, basta que me mande a morada.
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RE: familia Gomes de Amorim
Jurema
D. Emília era filha de Margarida Barbosa Gomes de Amorim, filha de FGA. No jornal não mencionam o nome da irmão de FGA. O meu e-mail é o seguinte: duarte_vilardebo@sapo.pt
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RE: familia Gomes de Amorim
meu carissimos amigos,
muito me orgulho de ter lançado este topico e ter dado motivo para tanta troca de informação entre familia!
Eu, que não tenho nada a ver com a Familia Gomes de amorim...quer dizer...até tenho, por por namorar com Rita Alvares Gomes de Amorim,julgo que seja prima de Duarte V.L e pelos visto tambem deve ser prima de todos os presentes neste forum!
Eu vim saber alguma coisa sobre a familia Gomes de Amorim pq gostaria de saber e dar a saber ao meu « futuro Sogro» Tio joão Gomes de Amorim a sua geneologia e partilha-la um dia, se deus, e se correr tudo bem com o namoro, aos meus futuros filhos.
Tudo o que possam partilhar agradecia!
Cumprimentos
AO
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RE: familia Gomes de Amorim
Caro AO,
Conheço muito bem a Rita e melhor ainda o tio João que era um grande amigo do meu Pai, aliás primo.
Em relação à genealogia Gomes de Amorim o meu Pai publicou nas Raizes & Memórias nº 9 a genealogia. Agora estou a preparar a actualização e alguns acrescentos e anexos.
Vai sair muito em breve.
Um abraço
Duarte
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RE: familia Gomes de Amorim
Caro Duarte,
Quando sair essa publicação diga que tenho todo o prazer de estar presente e de adquirir um exemplar!
um abraço e um beijinho da Rita
André
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RE: familia Gomes de Amorim
Duarte, diga-me se recebeu alguns dados que enviei pelo seu e-mail.
Alguns e-mails, voltaram, e eu não sei o que vc recebeu.
Abraços,
Jurema (Brasil)
jgmiguel@bol.com.br
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RE: familia Gomes de Amorim
Viva, dado possuir uma página no facebook sobre a Póvoa, agradecia se me pdessem fornecer cópia desse artigo de jornal sobre Gomes de Amorim. Obrigado Xavier Flores https://www.facebook.com/groups/povoa70/
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RE: familia Gomes de Amorim
Caro Xavier Flores,
Pode copiar o texto que coloquei aqui sobre o meu trisavô, Francisco Gomes de Amorim. Vou pedir-lhe para entrar para a sua página no Facebook.
Mais tarde posso tirar uma fotografia da folha de jornal com a notícia.
Cmpts,
Duarte Vilardebó Loureiro
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RE: familia Gomes de Amorim
Obrigado, Fico a aguardar a fotografia. Muito obrigado. Visitem a página no facebook, tem muita informação. Obrigado XF
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familia Gomes de Amorim
Estou procurando a provincia que nasceu meu avo : Jose gomes amorim, filho de Domingos gomes de amorim e anna augusta de azevedo.
alguem sabe me dizer onde encontrar essas informacoes?
sera que foi em Póvoa de Varzim?
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familia Gomes de Amorim
Olá Renata,
Tem mais alguma informação?
Cmpts,
Duarte Vilardebó Loureiro
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familia Gomes de Amorim
Minha avó materna , Aurora Rosa Amorim veio para o Brasil com os pais Manuel José de Amorim e Antônia Maria de Amorim próximo ao ano 1.900. Não consigo encontrar nenhuma referência deles mas minha mãe dizia que vieram do Minho. Alguém teria alguma informação sobre esse ramo da família Amorim? Agradeço desde já a atenção.
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familia Gomes de Amorim
Bom dia Fátima
No link seguinte pode ver o que penso ser o casamento civil, na 6ª Circunscrição do Rio de Janeiro em 08/06/1901, de sua avó, então com 18 anos de idade, com Carlos Rodrigues Gonçalves, português, de 22 anos de idade, filho de Alfredo Rodrigues Gonçalves com Teresa Dias Gonçalves.
https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-DBRS-N7Q
De notar que o nome da sua bisavó materna era mais propriamente Antónia Maria Gonçalves.
Pode tentar saber junto do cartório se ainda têm o processo de casamento.
Boa sorte
Mário César Navarro
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Mario Navarro,
Agradeço a atenção dispensada ao meu pedido. Encontrei informações seguindo meu avô Carlos, que nasceu no Porto onde as pesquisas tem se mostrado mais acessíveis, conseguindo chegar até meu penta avô mas, pelo lado materno eu não consigo passar desta informação do casamento de minha avó.
Encontrei também o casamento de meu tio avô Simão Joaquim, que nunca foi mencionado por minha mãe. em contrapartida, ela contava histórias sobra uma tia chamada Maria, não encontrada ainda por mim.
Minha vontade é estender minha árvore genealógica a partir de Manuel José de Amorim e Antonia Maria Gonçalves que acreditei ter incorporado o sobrenome Amorim pós casamento.
Foi muito bom e importante o link para obter a certidão do casamento deles pois possuía a informação mas não tinha visualizado a certidão. Valeu !!!!! Agradeço imensamente.
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Bom dia. Sou parente de Ondina Ferreira de Moura Amorim, que foi casada com Ruben Gomes de Amorim, que vinha a ser filho de Manuel João Gomes de Amorim (Mandú). Aguardo contato.
igorimf01@gmail.com
facebook: www.facebook.com/igor.ferreira.imf
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Boa tarde ! Me chamo Alberto Gomes de Amorim Jr. moro em Niteroi RJ Brasil ,sou neto de Afonso Gomes de Amorim (alcunha de Afonso Brasileiro). Meu avo residiu onde é hj denominado a rua dos brasileiros. na vila de aver-o-mar, em Póvoa de Varzim. gostaria de saber mais sobre meus antepassados e graus de parentesco. poderiam me ajudar? forte abraço a todos !
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Viva!
Localizei alguns indivíduos de apelido Gomes de Amorim em Gavião (Famalicão). Podem confirmar-me se existem alguma ligação aos referidos acima?
Cumps
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Olá Amadeu. me chamo Alberto e gostaria de saber se você viveu em Niteroi RJ , em sua juventude.
Abraço
Alberto Jr.
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Boa tarde
Sou Ednardo Lopes de Amorim Junior
Neto de Francisco Gomes de Amorim, residiu em Limoeiro do Norte - CE meado dos anos 60 no qual foi casado com Margarida Lopes de Amorim, gostaria de saber se alguém tem alguma informação sobre.
Contato: ednardolopes@live.com 21 971751379 WhatsApp
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Caro primo Amadeu,
Você pode entrar em contacto comigo?
duartevilardebo@gmail.com
Um abraço,
Duarte
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Boa tarde,
Alguém tem alguma informação sobre: Josefina Gomes de Amorim casada com João Pedro da Silveira Campos?
Cumprimentos,
Catarina
alexandreferreirademagalhaes@gmail.com
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Ola, estou procurando qualquer coisa sobre Antonio Gomes de Amorim, filho de boaventura gomes de amorim, o seu bisavo é este? Eu nao estou encontrando nada sobre eles e o registro que tenho no Brasil diz que ele nasceu por volta de 1896 em povoa do varzim.
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Boa tarde Catarina,
João Pedro da Silveira Campos, nasceu a 30 de Junho de 1882, Póvoa de Varzim. Morreu a 4 de Fevereiro de 1957, no mesmo sítio. Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo e Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (1931-1933 e 1941-1951). Casou com Josefina Gomes de Amorim (de quem não sei de quem é filha). Tiveram uma filha, Antonieta Amorim da Silveira Campos, casada e com descendência.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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