Um monarca oriental em Lisboa

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Um monarca oriental em Lisboa

#62791 | Gilson Nazareth | 18 avril 2004 01:08

Algo a acrescentar?
D.João de Candy,Principe da Candy(Ceilão).Foi para Portugal no primeiro terço do seiscentos e construiu o convento franciscano de Telherias.A pedra do brazão do príncipe encontra-se no museu arqieológico do Carmo.Faleceu em Lisboa,em sua residência,na rua da Mouraria,em lº de abril de 1642e seu óbito foi registrado na Santa Justa e sepultado Telherias.
Filho do rei do Ceilão(seria D.João da Austria/Fimala Dermasuriada}
Casado com D.Maria Pedrosa Telles da Silva,nascida Lisboa,e pais de,ao menos:
1-1-D.Maria Antonia de São João que aforou uma quinta ,em Telheria,Lisboa,a Domingos Coelho.
Atenciosamente,no aguardo
Gilson Nazareth

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62820 | Joman | 18 avril 2004 12:28 | In reply to: #62791

Caro Gilson Nazareth

Houve vários reinos em Ceilão, mas Candy (Cândia ou Kandy) ficou sempre fora da órbita portuguesa. Portugal conseguiu controlar toda a costa mas nunca conseguiu conquistar o interior da ilha que é onde ficava o reino de Kandy que foi o nosso mais poderoso opositor. A ilha foi uma espécie de Vietname para o exército português onde se desbaratou homens e dinheiro na tentativa de conquistar o seu interior. Os reis de Kandy eram budistas pelo que admira-me este convertido em Lisboa. Pode consultar o livro "A Taprobana e a ponte de Rama", do historiador Jorge Flores (Instituto Português do Oriente, Macau, 2004), que é uma colectânea de oito estudos do autor sobre a nossa presença em Ceilão. Talvez ali possa encontrar informações interessantes.

João Nobre de Oliveira

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62830 | jpcmt | 18 avril 2004 16:17 | In reply to: #62791

Caro Gilson Nazareth:
O Convento é em Telheiras (e não Telherias), na freguesia de Lumiar. Ainda existe, mas está degradado. Se procurar na "web" encontra uma fotografia com o seu estado actual (O "site" chama-se "Lisboa abandonada").
Pinho Leal, no seu "Portugal Antigo & Moderno" (vol. 9, pg. 529) dá notícia sobre Dom João de Candio e sobre o mosteiro e a sua igreja, que tinha como padroeira Nossa Senhora das Portas do Céu -- mas pouco ou nada acrescenta ao que já sabe.
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62831 | artur41 | 18 avril 2004 16:43 | In reply to: #62830

Caro Gilson,


Já agora, umas ligeiríssimas notas: Ceilão tem a forma de uma folha de cobre, daí, muito provávelmente, virá o nome antigo, grego, de "Taprobana"; os Indianos apelidavam-na de "Singhala", derivada de "sing" (leão).


Melhores cumprimentos

Artur Camisão Soares

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62834 | Luis K. W. | 18 avril 2004 17:09 | In reply to: #62791

Lembro-me vagamente de ter ouvido falar de um outro "rei" oriental que morreu em Portugal.
Não sei se seria do Ceilão, ou das Maldivas...
O que me lembro de ter ouvido foi que casou com uma portuguesa (com o beneplácito de D Manuel I), e morreu "misteriosamente" assassinado em Lisboa, pelo que os seus descendentes eram meio-portugueses, o que faria muito jeito aos interesses dos portugueses.
Luis K W
Lisboa-Portugal

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62838 | jpcmt | 18 avril 2004 17:34 | In reply to: #62834

Caro Luís K.W.:

Só me lembro de Dona Francisca de Vasconcelos - casou com o Rei das Maldivas de quem teve D. Filipe, s.g.. também Rei das Maldivas, e a Infanta D. Inês, casada com Sebastião Tavares de Sousa, de quem teve D. Luís de Sousa,
que vindo a Portugal em 1641 El-Rei D. João IV "lhe deu tratamento de Rei com Docel e Alteza" (cf. Felgueiras Gaio, titº. de Leites).

Será?

Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62854 | Gilson Nazareth | 18 avril 2004 22:24 | In reply to: #62820

João,
Já estou atrás do livro,valeu!
Tenho ascendentes Nobre que viveram,por duas gerações,na grande Lisboa.
Estou pedindo por eles no Genea:Almeida Nobre.
Veja o pedido ,teria a ver?
Abraços e muito obrigado
Gilson

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62855 | Gilson Nazareth | 18 avril 2004 22:31 | In reply to: #62820

João,
Já estou atrás do livro,valeu!
Tenho ascendentes Nobre que viveram,por duas gerações,na grande Lisboa.
Estou pedindo por eles no Genea:Almeida Nobre.
Veja o pedido ,teria a ver?
Abraços e muito obrigado
Gilson

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62856 | Gilson Nazareth | 18 avril 2004 22:42 | In reply to: #62838

Trovisqueira,
Muito obrigado.Vou entrar em contacto com um grupo que trabalha pela restauração do convento.Pretendo ter as datas da construção co convento e
informações sobre o túmulo do príncipe.
Abraços
Gilson Nazareth

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62857 | Gilson Nazareth | 18 avril 2004 22:43 | In reply to: #62838

Trovisqueira,
Muito obrigado.Vou entrar em contacto com um grupo que trabalha pela restauração do convento.Pretendo ter as datas da construção co convento e
informações sobre o túmulo do príncipe.
Abraços
Gilson Nazareth

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62868 | jpcmt | 19 avril 2004 07:49 | In reply to: #62857

Gilson Nazareth:

Pinho Leal diz que o convento foi construído em 1633 e que o fundador jaz, em túmulo de mármore, na igreja do mosteiro.
E acrescenta:

"A igreja é magestosa,e construída de excelente pedraria e elegante arquitectura, com quatro capelas muito bem ornadas, com boas pinturas, feitas ainda em vida do fundador, o qual, tendo notícia de que nas Índias de Castela havia um primoroso escultor, lhe encomendou a imagem da padroeira (Nossa Senhora das Portas do Céu) que tem 1,10m de alto e é belíssima. Há também nesta igreja a imagem de Nossa Senhora do Governo." (isto em 1880...)

Abraço,
JPCMT

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RE: Um monarca oriental em Lisboa

#62870 | Joman | 19 avril 2004 07:59 | In reply to: #62854

Gilson

Acho que não. Ou melhor, não sei. Eu descendo de um Joaquim Inácio Ferreira Nobre, que era natural de Lisboa e que nos finais do século XVIII seguiu para o arquipélago de Cabo Verde, onde faleceu cerca de 1850. Pertenceu à Armada Portuguesa a qual pertenceram outros "Inácio Ferreira Nobre" e "Ferreira Nobre" todos de Lisboa. Calculo que fossem todos parentes, mas viveram nos séculos XVIII-XIX e não no XVII como os seus Almeida Nobre.

João

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