Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Rio de Janeiro, 03.06.2004 / 13:08
O presente trabalho, de suma importância para os genealogistas portugueses que buscam famíliares no Brasil e nas colônias africanas, foi publicado em 1918, e é muito pouco conhecido por parte dos genealogistas, mesmo brasileiros
Assim, apenas visando contribuir para os que procuram alguns destes ramos ?desgarrados?, ou perdidos no Brasil, transcrevo o trabalho ? QUE NÃO É DA MINHA AUTORIA ? e, no rol das famílias, quando me for possível, devido ao tempo, farei comentários, logo após o nome dos integrantes de cada grupo migrado, ?à força?.
Vamos ao texto de 1918
Carlos Eduardo de Almeida Barata
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O Estabelecimento de Mazagão no Estado do Grão-Pará ? Região Norte do Brasil
« O documento que em seguida se compulsará interessa parti-cularmente á historia da colonização do Norte do Brasil, em fins do século XVIII. É uma relação completa das famílias, que habitavam a praça de Mazagão na África, e vieram fundar a villa do Nova Mazagão no Grão-Pará.
« Desde o cerco memorável de Molle Abdalan, rei do Marrocos, em 1562, era aquella praça o alvo dos constantes ataques dos Mouros. Por longo tempo a Coroa portugueza manteve alli o prestigio do sua força o dominio; mas, no govêrno de Pombal, suas vistas estavam voltadas inteiramente para a colônia da America. Quando se pronunciou o cêrco de 1768, a praça africana encontrava-se quasi des-provida de elementos de defesa, entregue a seus próprios e precários recursos.
« Francisco Xavier de Mendonça. Furtado, secretario de estado dos Negócios Ultramarinos, correspondia-se, em 16 do Março do 1769, com o governador e capitão-general da Capitania do Grão-Pará Fer-nando da Costa Athayde Teive, communicando-lhe nos termos se-guintes a resolução real da evacuação da praça e TRANSPORTE DO SEUS MORADORES PARA AQUELLA CAPITANIA (Original na Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro, secção de Manuscriptos, Cod. 39-36 ? « Ordens e e Correspondência, 1751-1807 ») :
« Para Fernando da Costa de Ataide.
? Havendo S. Magestade ha muitos annos conhecido o quanto inútil era sustentar a Praça do Mazagão, e a grande despeza, que era obrigado a fazer para a sustentar, e não se seguindo fruto algum ao Christianismo; porque era impossível o propagar-se por aquella porta, pelo ódio irreconciliavel, que aquelles bárbaros conservávão aos moradores da mesma praça, por cuja causa também não podia fazer progresso algum o commercio, e em conseqüência acharem-se aquelles miseráveis moradores condemnados a uma perpetua penúria, sendo-lhes necessário, até para terem uma pouca de lenha arriscarem as vidas, como todos os dias estava succedendo.
« E tendo S. Magestade na sua Real consideração todos estes objectos, tinha resoluto, que se largasse a dita Praça aos Mouros, debaixo de certa negociação, em que se trabalhava.
« A ella se antecipou o Imperador de Marrocos, fazendo-lhe um sitio formal com um Exercito de setenta mil combatentes, e todos os instrumentos de expugnaçáo, de que se necessita em similhantes occasiões.
« Chegando aquella noticia a esta Corte, resolveu El'Rei Nosso Senhor, que se aprestassem três naus de guerra, e os navios de transporte competentes, para transportarem aquelles moradores a este porto.
«Assim se executou, depois de haverem soffrido o sitio mez e meio, e das bombas haverem reduzido a ruina quasi todas as casas daquella pequena Praça.
« Devendo aproveitar-se todas estas famílias, e fazel-os, resolveu S. Magestade, QUE FOSSEM TRANSPORTADOS PARA ESSE CONTI-NENTE ; e manda expedir este Aviso a V. Sa. afim de fazer todas as disposições, que julgar precisas, PARA AHI RECEBER DUAS MIL ATÉ DUAS MIL E DUZENTAS PESSOAS, a cujo fim deve V. Sa. ter prevenido mantimentos, e os commodos necessários.
« Com estas famílias ordena El'Rei Nosso Senhor, que se esta-beleça uma nova Povoação na Costa septentrional das Amazonas, para se darem as mãos com o MACAPÁ, e com a Villa Vistosa.
« Entre os Rios, que vem por aquella parte buscar as Amazonas lembra o Mutuacá, o qual tendo campos capazes de gado e creações, parece o mais próprio, mas sempre será necessário que V. S*. mande explorar por pessoas capazes, que possam bem conhecer a terra, se é capaz de creações e de produzir frutos, para que os nossos moradores vivão em abundância, para se tirarem para sempre da miséria, em que nascerão, e se creárão.
« Se porem se não acharam estas qualidades nas margens daquelle Rio, os exploradores, que V. Sª mandar aquella diligencia, poderão escolher outro qualquer dos que desaguão nas ditas Ama-zonas por aquella margem septentrional, que mais a propósito lhe parecer para este utilissinio estabelecimento; contemplando porem muito a pureza dos ares ; porque a caridade, e as positivas ordens de S. Magestade recommendão a saúde destas miseráveis gentes.
« Devendo sair daqui dentro em 15 dias a maior parte desta transporte, fia S. Magestade do cuidado o zelo de V. Sª, que não perderá um instante em dar todas as providencias, que lhe pare-cerem necessárias, afim de que em chegando os novos hospedes, nao experimentem necessidade alguma.
« Pelos navios do transporte, receberá V. Sa. uma competente somma de dinheiro, para pagamentos, e ficar girando nessa Cidade.
« Nos ditos transportes irão as ferramentas, e armas necessárias, para se municiarem os Povoadores na forma, que até agora se tem praticado com os mais ».
« Foram em número de 340 AS FAMÍLIAS, COM A TOTALIDADE DE 1.022 PESSOAS, que abandonaram a praça africana E SE RECOLHERAM Á ME-TRÓPOLE [Lisboa], de onde no mez de Septembro de 1769, em três navios da Companhia Geral do Commercio ? S. Francisco Xavier, S. Joaquim e Sant?Anna ? se transportaram á cidade de Belém do Pará, a cujo porto chegaram em Janeiro do anno seguinte, alli permanecendo até terem destino conveniente, alojados á custa da Fazenda Real.
« A lembrança do rio Mutuacá para sede da nova povoação foi aca-tada pelo governador, que para lançar seus fundamentos elegeu o capitão Ignacio de Castro Moraes Sarmento.
« Baena, no Compêndio das Eras da Província do Pará, ps. 277-278, affirma que foi no logar de Sancta Anna, no rio Maracapucú, que se installou o povoado ; mas aquelle logar ainda existia, com a mesma denominação em 1791.
« O annalista paraense também attribúe ao sargento-mór MANUEL DA GAMA LOBO DE ALMADA os trabalhos preliminares da fundação, que foram de facto executados por Moraes Sarmento; Gama Lobo só depois, como veremos, commandou militarmente a villa de Nova Mazagão. Quem explorou o rio, levantou a planta e elaborou o projecto foi aquelle capitão.
« A resolução de 23 de Janeiro de 1770 deu o predicamento de villa, com a denominação de Nova Mazagão, ao povoado por elle delineado.
« Atacados os serviços ainda cm princípios de 1770, surgiram logo duvidas sobre as condições topographicas do sitio escolhido, não só quanto ao perímetro delimitado, que era considerado insufficiente, como também no que respeitava á salubridade. Afim de solver essas dúvidas Athayde Teive encarregou ao engenheiro italiano Domingos Sambuceti, que já se notabilizara em serviços da profissão nas fortificações de Macapá e Gurupá e em Belém, de examinar o projecto de Moraes Sarmento. Sambuceti transportou-se ao rio Mutuacá, onde chegou em 11 de Março. De sua intervenção resultou modificar-se tão somente a planta da villa em sua figura da quadrilongo para outra mais adaptada ás desegualdades do terreno; quanto ao perí-metro, julgou-o mais do que bastante para o fim destinado.
« Continuaram as obras por todo o anno de 1770 sob a direcção de Moraes Sarmento, que exercia também as funcções de commandante-militar, auxiliado no primeiro cargo pelo ajudante-engenheiro Sam-buceti.
« Em Janeiro de 1771 foi Moraes Sarmento substituído em seus cargos pelo sargento-mór Bernardo Toscano de Vasconcellos, que deu maior impulso aos trabalhos de construcção das casas de moradia, as quaes eram de taipa e cobertas de palha, em Junho POUDE INSTALLAR-SE A NOVA VILLA COM A CONDUCÇÃO DA PRIMEIRA TURMA COMPOSTA DE SEPTE FAMÍLIAS MAZAGANISTAS; e, á medida que se iam concluindo as casas, seguiam-se as remessas de outras.
« ENTRETANTO, NEM TODAS AS FAMÍLIAS QUE VIERAM DA ÁFRICA FORAM HABITAR A NOVA MAZAGÃO: contam-se nesse número apenas 163; muitas ficaram em Belém, outras foram para a Villa Vistosa da Madre de Deus, hoje extincta, no rio Anauerapucú ; e diversos officiaes passaram a servir na praça de Macapá, onde seus serviços mili-tares teriam mais utilidade.
« As despesas com a construcção das casas, bem como a manu-tenção e alojamento das famílias durante o primeiro anno de installação, deviam ser feitas á custa da fazenda Real, que a isso se obrigara.
« Em 23 de Septembro de 1771 foi installado na nova villa o pri-meiro Senado da Câmara, que na organização administrativa das an-tigas Capitanias representava o poder municipal; compunha-se, nas villas, de dous juizes ordinários, três vereadores e um procurador. O primeiro Senado da Câmara de Nova Mazagão teve por um de seus juizes ordinários a JOÃO FRÓES DE BRITTO, originário de Mazagão da África, o qual logo se incompatibilizou com o commandante militar Bernardo Toscano de Vasconcellos, provocando graves discussões entre os habitantes da nova villa.
« Em 25 de Outubro do mesmo anno assumiu o commando militar o sargento mór MANUEL DA GAMA LOBO DE ALMADA, que tractou dé apaziguar os ânimos ainda exaltadoi pelas recentes luctas entre as auctoridades, e de activar os trabalhos da construcção. Quando esse militar deixou seu cargo, em fins de 1772, a Nova Mazagão contava 134 casas de moradia.
« Succedeu a Gama Lobo o mestre de campo MATHEUS VALENTE DO COUTO, outro oficial originário da velha Mazagão, que administrou até Septembro de 1775.
« A construcção da villa continuou activamente até esse anno. Substituiu a Valente do Couto o Sargento-raor IZIDRO JOSÉ DA FONSECA CABRAL DE MESQUITA, que ultimou os trabalhos.
« Entre os offlciaes que vieram de Mazagão da África contam-se além dos já mencionados, muitos outros que serviram com relevo ao paiz.
« Nesse poncto convém corrigir o equivoco, em que incorreu Baena (ubi supra), quando dá o sargento-mór Manuel da Gama Lobo de Almada como um dos emigrados; esse offlcial, que tão distinctos serviços prestou a sua pátria, já militava no Pará ao tempo da che-gada da leva mazaganista.
« MATHEUS VALENTE DO COUTO servira nas milicias reaes da África. Era mestre de campo, quando veio para o Pará e foi commandante militar da Nova Mazagão, tendo nesse posto, como vimos, succedido a Gama Lobo. Era casado com Catharina Rosa, da qual houve dous filhos que o accompanharam: LUIZ VALENTE DO COUTO e frei JOÃO VALENTE DO COUTO que foi o primeiro vigário collado da Nova Mazagão. Falleceu Matheus em 26 de Septembro de 1775.
« JOÃO FRÓES DE BRITTO é outro mazaganista notável, pertencente a uma das principaes famílias da praça africana. Alli nasceu em 1720, entrando para o serviço real aos 24 annos de edade, na arma da cavallaria. Distinguiu-se no cerco de Mazagão e possuia o titulo de familiar do Sancto Offlcio e outros privilégios. Quando se installou o primeiro Senado da Câmara da Nova Mazagão foi, como já dissemos, um dos juizes ordinários. Era casado com d. ISABEL GONÇALVES, de quem houve três filhos: Maria José, GASPAR RODRIGUES DE ABREU e LUCAS FRÓES DE ABREU. Fróes de Britto falleceu em Janeiro de 1772.
« Outro mazaganista digno de menção é o capitão IGNACIO LUIZ DA FONSECA ZUZARTE. Filho do sargento-mór LUIZ DA FONSECA ZUZARTE, nobre e proprietário em Mazagão da África, era fidalgo da Casa Real por serviços prestados naquella praça de guerra. Veio para o Pará com seu ermâo frei ÁLVARO LOUREIRO. Foi capitão ajudante encarregado da execução dos planos de edificação das casas da Nova Mazagão. Deixou descendentes, que occuparam alli cargos administrativos, montando elle na villa a primeira olaria que fabricou as telhas para a cobertura das casas principaes. Incrementou a plantação do arroz e de parceria com o carpinteiro FRANCISCO DE SOUSA ESTRELLA, outro Mazaganista, fundou dous engenhos para beneficiar o producto.
« Na relação das famílias figura outro MATHEUS VALENTE DO COUTTO, que não é parento do mestre de campo de egual nome já mencionado. Foi juiz ordinário, succedendo a Fróes de Brito. Era casado com d. Julia da Fonseca e tinha três filhos.
« O documento infra, menciona nominal e especificadamente todas as pessoas que vieram da velha Mazagão para o Pará. Nelle se en-contra o tronco de muitas familias brasileiras. Portanto não só ao historiador, mas também ao genealogista ha de interessar summamente como material de estudo de primeira ordem, até agora sepulto na poeira dos archivos.
« Publicando-o, cumpre-nos agradecer ao sr. dr. Lauro Sodré, go-vernador do Estado do Pará, a solicitude com que se dignou attender ao pedido do Instituto Histórico, no sentido de lhe ser fornecida uma cópia do original, que possue a Bibliotheca e Archivo Publico daquelle Estado.
(continua)
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no PARÁ (Brasil)
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Talvez lhe seja interessante observar os tópicos: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=36155
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=57706
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no PARÁ (Brasil)
Rio de Janeiro / 02.06.2004 / 17:23
Prezado José de Azevedo Coutinho
Muito agradecido pela valiosa ?dica? (informação), que merece muito mais do que uma observação, pois o tópico é extensoe denso.
Como andei muito tempo afastado da GENEAL-SAPO, ainda não me familiarizei com as mais de 7000 salas.
Confesso que fui rápido aos endereços que me enviaste, pois assustei-me com a possibilidade de estar sendo repetitivo com temas já abordados na SAPO.
Porém, com relação a sala http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=57706, fiquei feliz em ver o tópico dedicado aos ?Heróis do Amazonas?, de Ricardo de Oliveira ? e que não foram poucos heróis, e fiquei feliz em saber que o tema que acabo de criar não conflita com àquele.
Com relação a Sala http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=36155, fiquei muito apreensivo (no bom sentido), diante da quantidade de dados, debates e troca de informações. Fiz uma leitura a ?pente fino? das mensagens, para averiguar se não estaria sendo repetitivo com relação ao tema desenvolvido nela.
Confesso, que pode ser levemente conflitante, quando ambas tratam do mesmo assunto, Famílias de Mazagão, no entanto, a minha intenção é dar continuidade aos temas que se criou sobre raízes brasileiras nos diversos estados do Brasil, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná (Ricardo de Oliveira), e agora, Pará (Mazagão, especificamente).
Ao ler todo as mensagens, deu para perceber que existe a menção a existência do documento que fala das famílias de Mazagão que foram para o Pará, no entanto não houve maior dedicação a ele. O mesmo relaciona todas as famílias que, conforme já disse, foi publicado no Brasil, em 1918, cujo texto introdutório já transcrevi na mensagem que abriu o tema.
Não constando o rol das famílias, na Sala ?Gente de Mazagão? e, querendo manter a unidade deste bloco de ferramentas de pesquisas sobre portugueses nos diversos estados do Brasil, estou inclinado a continuar a desenvolve-lo ainda nesta nova temática, salvo, os organizadores da SAPO, acharem que seja redundante ou fragmentador, e por bem de uma organização interna eu não deva faze-lo. Assim sendo, darei continuidade aos outros temas que já venho desenvolvendo.
Não tenha dúvidas que acabo de aprender muito com que vi naquele longo debate. E meus cumprimentos, com admiração, ao magnífico manancial de dados constantes na pesquisa do Sr. Augusto Ferreira do Amaral. Não é fácil levantar um estudo genealógico, muito menos de toda uma cidade.
Quanto ao meu interesse amazônica, digo-lhe: - é de sangue.
Sou de origem amazonense, pois meus Baratas passaram para o Estado do Pará, por volta de 1780, onde este patriarca consta de alguns livros dedicados aos viajantes e sertanistas naquelas terras. No ano de 1798, meu quarto avô Francisco José Rodrigues Barata Freire foi nomeado por D.Maria I, para sair de Belém e ir até o Suriname ? A PÉ ? por dentro da mata amazônica, viajem de meses, para levar uma Carta da Rainha para o líder da Comunidade Judaica daquela possessão, Dr. David Nasser que, por sinal, sendo médico, salvou-lhe a vida.
Naquela ocasião, este bandeirante ou sertanista amazônico escreveu um livro, descrevendo minuciosamente toda esta viagem no interior da selva amazônica. É simplesmente fabulosa a leitura desta façanha.
Assim sendo, também me dediquei, por muitos anos, a levantar a genealogia e as raízes das famílias do Pará, assim como suas memórias urbanísticas, primeiros logradouros, evolução urbana de Belém, suas Igrejas, etc., em trabalho que ficou na gaveta, manuscrito, com cerca de 10 mil páginas.
Foi nesta ocasião, que acabei levantando a genealogia de Pedro Teixeira, que foi abertura do tema do nosso confrade Ricardo Oliveira, naquela sala. Até, os dias de hoje, existem descendentes daquele desbravador que, não antecede a outros dois importantes portugueses, que tiveram marco fundamental para o estabelecimento do homem na boca do rio Amazonas, que foram Francisco Caldeira Castelo Branco, o fundador da cidade de Belém, no dia 25.12.1616, e Bento Maciel Parente, cujos descendentes até hoje vivem espalhados entre o Pará, Amazonas e Maranhão.
Tenho, hoje, em minha biblioteca, um setor dedicado à Amazônia, com manuscritos e impressos de diversos séculos que consegui coletar no decorrer dos anos, alguns deles, confesso, ainda inéditos na própria história do Brasil. Um irmão de meu bisavô, o senador Manuel de Mello Cardoso Barata, foi o maior colecionador de documentos sobre a Amazônia, tendo contratado, no século XIX, três funcionários para percorrer toda a Europa, por mais de anos, só para procurar e arrematar qualquer documento, mapa, objeto, etc, ligado a Amazônia. Por ocasião do seu falecimento, em 1916, foi todo este acervo doado ao Instituto Histórico Geográfico Brasileiro que, até bem pouco tempo, mantinha um grande quadro à óleo do velho senador, na Sala de Leitura. Foi considerado, por muitos anos, o mais importante e completo acervo sobre a Amazônia, naquela Instituição, depois da Coleção Teresa Cristina.
Um outro antepassado, Frederico Raimundo de Mello Freire Barata, irmão de meu avô, foi arqueólogo, tendo se dedicado em fazer escavações na Ilha de Marajó, formando a maior coleção particular de Cerâmica Tapajoara, segundo consta dos livros de arqueologia que tratam do assunto, toda ela, ou quase toda, doada ao Museu Goeldi, em Belém do Pará.
Deixo eu parar, pois estou falando demais sobre os Baratas, o que não faz parte deste tópico.
Enfim, com mais alívio, poderei continuar este tópico das Famílias portuguesas que da praça de Mazagão, na África, passaram para o Pará, por não ferir ou tornar-se redundante com o trabalho do amigo Ricardo Oliveira.
Meus cumprimentos
Carlos Barata
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Rio de Janeiro / 02.06.2004 / 22:40
(continuação)
Relação das Famílias, q' vão estabelecer-se por ordem de S. Magestade, erateyo do q'o mesmo Snr' lhes manda pagar na cidade de Belém do Gram-Pará pelos Admes. da Compa. Geral em escravos, e fazendas pelos preços correntes por conta dos soldes, tenças, moradias, e alvaraz q' vencerão na Fraca de Mazagão.
família Iª
Matheus VALENTE DO COUTO, de seu soldo, tença, moradia ............ rs. 2.305$733
* D. Catharina Rosa, mulher, do sua praça, e tença ...... rs. 91$413 .
* O Padre Frei João Valente do Couto, , filho de Matheus,
de sua praça, tença, moradia, e alvará ................................................ rs. 259$806
* Luiz Valente do Couto, , filho de Matheus, de sua praça,
tença, mo-radia, e alvará ................................................................... rs. 215$070
Nota - Mateus foi Cavaleiro Fidalgo da CasaReal,Professo na Ordem de Cristo, Adail da Cavalaria de Mazagão, Sargento-Mor de Infantaria da antiga Mazagão, mestrede Campo na Cidade do Pará, do Terço de Auxiliares da nova Vila de Mazagão. Serviu nas milícias. Faleceu no Pará, a 26 de setembro de 1775.
Era , filho de Antonio Diniz do Couto e de Maria Valente. Veio casado com sua prima, Catarina Rosa da Assunção,, filha do Adail João Valente do Couro.
Nota II ? O documento traz os valores das tenças, ajuda para moradia, etc., que acrescentei no primeiro grupo para se ter uma idéia dos detalhamentos do documento. Porém, peço licença, mas deixarei de colocar os valores das demais famílias, para poder agilizar a relação. Algumas destas famílias, com as respectivas tenças, coloquei no Dicionário das Famílias Brasileiras, nos dois primeiros volumes, impressos em 1999.
família 2
Francisco de AZEVEDO COUTINHO, de seu soldo, e moradia .
D. Ignez Fernandes Rodage , mulher, de sua tença, e praça . .
Joze Alex de Azevedo Couto, , filho, de sua moradia. . .
família 3
Amaro da COSTA, Cirurgião, de seu soldo, tença, moradia, alvará inclusos os salários q'lhe pagão os moradores
Francisco Valente da Luz, m.er,de sua praça
Roque Fern' , filho, de sua mo-radia
família 4
Infantaria 1.ª Companhia
Jeronymo PEREIRA DA NOBREGA, de soldo, e moradia
D. Izabel Botelha, mulher, de sua praça
Francisco da Nobrega Xavier, , filho, soldo, e moradia
João André da Nobrega, , filho, soldo, e moradia
Joze Pereira da Nobrega, , filho, moradia
família 5
Ignacio Thomé SIMÕES, do seu soldo
família 6
Antônio de LOUREIRO DE ABREU, soldo, tença, moradia e alvará
D. Mª da Conceição, mulher, de sua praça
Pedro da S. Cunha , filho, soldo e moradia
D. Anna Mª. da Conceição , filha, de sua praça . . .
D. Catharina Mª de Jesus , filha, de sua praça. . . .
família 7
Salvador do AMARAL, soldo, e moradia
D. Mª de Pinho, mulher, de sua praca
Francisco Seguer de Penha de França, entiado, soldo e moradia
família 8
Joze Joaquim dos SANTOS, de soldo ; o moradia
Catharina Roiz', mulher, de sua praça
família 9
Luiz do LOUREIRO DE ABREU, de soldo ; moradia e Alvará
D. Ma. da Conceição, mulher, de sua praça
família 10
Joze de PINHO NEVES, de soldo, tença e moradia
Joanna de Lemos mulher, de sua praça
família 11
Simão da FONCECA de seu soldo e moradia
Catharina de Medina , mulher,. de sua praça
Gaspar Corrêa , filho de sua moradia
família 12
Manoel Francisco da PIEDADE. soldo, e moradia
Franc. Golz' , Irmã, de sua praça
Ignez Roiz' , Irmã, de sua praça
Isabel Gonz' , Irmã, de sua praça
Quiteria Roza , Irmã, de sua praça
Luzia Pires, Tia, de sua praça
família 13
Francisco. PEREIRA. TABORDA, de seu soldo
D. Leonor da Cunha mulher, da sua tença
D. M". dos Santos, filha de sua praça
Antônio de Macedo , filho soldo.
Belchior Fabr°., filho, soldo
família 14
Francisco. GONÇALVES MONTEIRO., de seu soldo, e moradia
Izabel Roiz' da Maya, mulher, de sua praça
Aiitonia de Macedo, entiada, de sua praça
Maria Joze da Luz, Tia, de sua praça
Diogo Taveira, , filho da dª
Leonor Roiz', , filha, dito
família 15
Miguel de Souza, de seu soldo .
Antônio Lourenço, filho, de seu soldo
(Continua)
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Caro Carlos Barata
Eu anotei dois códices do Projeto Resgate do AHU com a Relação de todas as famílias e pessoas de Mazagão, Pará, em 1/12/1778 : Códice 1790 e 1784 do CD de Códices I. Não sei se seria o mesmo material que está sendo apresentado pelo amigo e se já foi visto para a coleta de dados.
Um abraço e continuemos o trabalho
Ricardo
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Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 03
Rio de Janeiro - 26.07.2004
Carlos Eduardo de Almeida Barata
(continuação)
família 16
João Velho, de seu soldo .
família 17
Francisco Luiz da Cunha, de seu soldo inclusos os salários que lhe pagão os moradores como Sangrador (448$477 2/3)
família 18
Manuel Pinto de Souza, com soldo, moradia e praça
Theresa de Jesuz, mulher, com praça
família 19
D. Catarina de Sena,viúva do Capitão Luiz Antonio Xavier, de sua praça (19$539)
João Baptista Xavier, filho, com soldo e moradia
Pedro Ferreira Xavier, filho, com soldo e moradia
Sebastião Antonio Xavier, filho, com soldo e moradia
Domingos Antonio Xavier, filho, com soldo e moradia
Antonio Xavier, filho, com soldo, moradia e praça
Ana Xavier, filho, com soldo e moradia
família 20
Bernardino da Fonseca zuzarte, COM soldo e moradia
D. Ana Maria de Jesuz, mulher, com praça e tença
Antonio Valente Cordeiro, filho, com praça e moradia
Bárbara Botelho, filha, com praça
Antonia Maria da Fonseca, filha, com praça
Antonia Valente, cunhada, com praça e tença
família 21
Antonio de Loureiro da Fonseca, com soldo, tença e moradia
Francisco Pinto Barros, filho, com soldo e moradia
Manuel Corrêa de Macedo, filho, com soldo e moradia
família 22
Domingos Pinto da Luz, com soldo e moradia
família 23
Miguel dos Anjos, com praça de fiel dos Armasàes, inclusa a praça de soldado e moradia
Manuel Alvares das Fragoas, cunhado, soldo emorada
família 24
Sebastião Ferreira, com soldo
.
família 25
Manuel dos Reis Lima, com soldo
(Continua)
Cau Barata
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
ANEXOS I:
Segue alguns dos verbetes que coloquei no DICINÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, referente às famílias originárias da praça de Mazagão:
ABREU - Houve algumas famílias com este sobrenome, originárias da praça de Mazagão, na África, que se estabeleceram no Pará, em 1770. Entre outras:
I - a do capitão Luís Lourenço de Abreu [c.1724 -], Alcaide-Mor da Praça de Mazagão, em África. Professo na Ordem de Cristo. Capitão de Infantaria da mesma Mazagão. Foi pai de Catarina Maria Loureiro de Abreu, que passou ao Pará, em 1770, casada com o Alferes Lourenço Arraes de Mendonça, da importante família deste duplo sobrenome, também originária de Mazagão; e
II - a do Capitão Manuel Joaquim de Abreu, Capitão de Infantaria de Macapá [Amapá - Dec. de 04.11.1792], Governador de Macapá [Nomeado a 19.09.1810] e Sargento-Mor [1825]. Deixou geração do seu cas. com Felícia Joaquina da Costa, filha do Cirurgião-Mor Julião Alves da Costa e de Maria Joaquina de Almeida. Entre outros, foram pais do Padre Julião Joaquim de Abreu, eleito a 1.º protomissário da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência [PA - 24.02.1867].
ALVES DA CUNHA - Sobrenome de uma importante família estabelecida no Pará, oriunda da Praça de Mazagão, em África, procedente de Maria da Cunha, que no estado de viúva, migrou para o Pará, compondo o grupo 340 famílias que embarcaram para o Brasil, em 1770, estabelecendo-se na nova colônia de Mazagão. Fazia parte do corpo de Infantaria da 1.ª Companhia, grupo familiar n.º 40, recebendo 93$666 rs. de praça. Veio em companhia de seu filho, Nuno Alves da Cunha [Mazagão, África - a.1827, PA], recebendo 231$033 de soldo, moradia e tença. Deixou numerosa descendência do seu cas., por volta de 1790, no Pará, com Maria Natalina de Loureiro.
Entre os membros desta família, registram-se:
I - o filho, major Álvaro Botelho da Cunha [c.1794 - a.1846], que tornou-se o patriarca da família Botelho da Cunha (v.s.), do Pará. Ainda, entre os integrantes deste grupo familiar: I - Anacleto Raimundo Alves da Cunha (1.º do nome) [c.1780-], que deixou geração do seu casamento com Tereza Josefa Marques. Sua filha, Guiomar Raimunda Alves da Cunha, foi casada, em 1834, com o Tenente-Coronel Lourenço Lucidoro da Mota;
II - Manuel Raimundo Alves da Cunha [c.1800-], morador na rua da Cadeira, que deixou geração do seu casamento com Maria Francisca de Jesus;
III - Raimunda Alves da Cunha, que foi casada duas vezes: a primeira, com Antônio Firmino de Góes, e a segunda, com Joaquim Alberto Pinto Marques;
IV - José Raimundo Alves da Cunha [c.1811-], que em 1851, residia à Travessa das Mercês, n.º 90, Belém, PA. deixou geração do seu casamento com Maria Luiza da Conceição. Foram pais de Antônia Raimunda Alves da Cunha, que deixou geração do seu casamento com seu primo o Major Raymundo Alves da Cunha [c.1830-].
= = = Deste último casal, nasceu o Coronel Raimundo Cyríaco Alves da Cunha [08.09.1859, Belém, PA - 29.09.1922]. Professor Normalista pela antiga Escola Normal do Pará [1878]. Latinista, jornalista, professor e escritor. Contador do Tesouro Público do Pará [1896]. Secretário de Estado da Fazenda do Governador Augusto Montenegro. Autor da obra «Paraenses Illustres», Impressa em Paris - Jablonski, Vogt & Cia., 1896, 142 págs., com direito a uma segunda edição, em 1900, impressa pelos editores J, B, dos Santos, de Belém do Pará, com 160 páginas, sob a unânime aprovação do Conselho Superior da Instrução Pública para uso das Escolas Estaduais. Autor ainda, das seguintes obras:
= = = «Pequena Chorographia da Província do Pará», Tipographia do Diário de Belém, 1887;
= = = «Geographia Especial do Pará», Pará, 1894 [1.ª edição] e 1898 [2.ª edição]; etc.
= = = Um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do Pará [1900]. Sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia e de São Paulo.
= = = O Coronel Raimundo Cyríaco deixou geração dos seus dois casamentos: o primeiro, às 17:00 horas, do dia 15.04.1882, na Igreja Santana da Campina, com Francisca Gonçalves de Oliveira Chaves [- 02.11.1887], e a segunda, a 04.02.1889, com Maria Raimunda Corrêa de Faria [- 13.02.1920].
= = = Do seu primeiro casamento, registra-se o filho Raimundo Chaves Alves da Cunha [30.10.1887, PA -], que foi pai do doutor José Maria Bittencourt Alves da Cunha, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela faculdade de Direito da Universidade do Pará; e
V - Anacleto Raimundo Alves da Cunha (2.º do nome), que por ato de 15.11.1872, foi demitido a bem do serviço público do cargo de 2.º Suplente do Subdelegado de Bojaru (Carlos Barata, Famílias do Pará, vol. XI, p. 325).
(Continua)
Cau Barata
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RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 03
Caro Cau Barata
Tenho seguido com o maior interesse as suas numerosas e criteriosas intervenções no FORUM. Muito tenho beneficiado com as informações que tão desinteressadamente vem aqui prestando. Bem Haja!
Quanto a Mazagão e sua gente venho pedir o seu eventual auxílio:
- Coronel Fernando da Gama Lobo Coelho, tio e padrinho de baptismo de minha trisavó, foi dos que deixou a praça de Mazagão e rumou ao Brasil. Tanto quanto sei a sua actividade militar ter-se-á desenvolvido em Sta. Catarina. Terá deixado descendência no Brasil cujo seguimento desconheço. Será que entre as suas notas disporá de alguma informação sobre este meu familiar e que amavelmente se disponha a transmiti-las?
Desculpe a minha ousadia e, desde já, agradeço a boa vontade que possa prestar ao meu pedido. Entretanto, creia-me com consideração.
A. de Sepúlveda
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RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 0
Li e passo a você: Obra: Nossa Senhora do Desterro, fl 29 - Memória - Autor Dr. Osvaldo Rodrigues Cabral:
... Coimbra (governador, grifo meu) chegado ao Rio, foi preso - com seus filhos e um genro, o Tte. Cel. José da Gama Lobo Coelho - recolhido a uma fortaleza, tendo imediatamente os seus bens seqüestrados..
Aos poucos vou lhe repassando o que encontrar sobre os Gama Lobo Coelho.
Maria
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RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 0
Estimada Senhora D. Maria M Luz
Venho agradecer a informação que tão amavelmente me prestou.
Como não conheço a obra que indica como referência, atrevo-me a fazer um novo pedido:
- qual a data em que se verificaram os acontecimentos que refere?
- como se chamava a mulher do ten.coronel José da Gama Lobo Coelho?
Aguardo com o maior interesse qualquer informação que queira fazer o favor de me prestar e, entretanto, peço que me creia com toda a consideração,
A. de Sepúlveda
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Tenho em grande apreço as suas múltiplas intervenções no Fórum, muitas delas com interesse para o trabalho que venho realizando.
Esta demonstração de boa vontade e de solidariedade que vem realizando é muito louvavel!
Tomo a liberdade de pedir a sua colaboração para obter informações de um tio avô que tendo nascido em Mazagão foi dos que foram deslocados para a Brazil, mais propriamente para Stª. Catarina. Trata-se do Coronel reformado do Regimento de Infantaria de Linha da Província de Santa Catarina Fernando da Gama Lobo Coelho que tem uma relação com o "REGIMENTO DOS BARRIGAS -VERDES".
Caso disponha de alguma informação sobre este meu parente, tio e padrinho de minha 3ª avó, ficar-lhe-ei muito grato pela colaboração que possa prestar.
Com os melhores cumprimentos,
A. de Sepúlveda
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RE: Sta Catarina
Caro A Sepulveda
Curioso, até hoje se apelidam os Catarinenses (de Stª Catarina ) por Barrigas Verdes...
Cumprimentos,
J. A Coutinho
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RE: Sta Catarina
Caro J. A. Coutinho
Aqui vai uma informação que colhi há algum tempo:
"BANDEIRA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
As Bandeiras do Regimento dos Barrigas-Verdes-.
Episódio envolvendo a Bandeira do regimento d'Infantaria de Linha da Província de Santa Catarina, vulgarizado sendo o "REGIMENTO DOS BARRIGAS -VERDES". Vem no contexto da capitulação da tropa posicionada para a defesa da Ilha de Santa Catarina (20 de fevereiro de 1777). Diz Manoel Joaquim de Almeida Coelho que aquele regimento não aceitou a rendição. E que seu comandante, o Coronel Fernando da Gama Lobo Coelho rasgou as Bandeiras do regimento para não entregá-la aos espanhóis, e mais, não admitirem-se prisioneiros como outros oficiais para o degredo em Buenos Aires. Assim, todos daquele regimento optaram pela deserção, na repulsa á capitulação. O gesto do comandante e comandados pela versão de brasilidade com marca catarinense, é de altivez cívica maior e valor militar próprio dos BARRIGAS-VERDES."
Com os melhores cumprimentos,
A. de Sepúlveda
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Caro A. de Sepúlveda
Tenho feita a genealogia de todas as famílias das quais encontrei vestígios de que tivessem vivido ou servido em Mazagão (Norte de África).
Sobre os Gamas Lobos Coelhos, apurei o seguintes:
I - MANUEL MACHADO
Filho:
II – FRANCISCO DA CRUZ MACHADO
Nasceu em Lisboa.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real com 750 reis de moradia em 1692-01-17, acrescentado a 1500 reis em 1695-02-25.
Filho:
III – NUNO ANTÓNIO DA GAMA LOBO COELHO
Nasceu em Lisboa. Aqui serviu de Soldado na Cavalaria por 6 anos e 15 dias de 1712-08-31 até 1719-09-14, incluindo 3 anos que serviu de Apontador das Moradias dos Moços Fidalgos e de Câmara do número, com boa satisfação. Embarcou depois para Mazagão, onde serviu contra os Mouros 4 anos 11 meses e 19 dias continuados de 1719-09-25 até 1724-09-13, incluindo 4 anos 10 meses e 5 dias de Cavaleiro Espingardeiro com seu cavalo e armas próprias e o mais tempo de Soldado Infante, procedendo com valor em todas as ocasiões de guerra que se ofereceram. Na de 1724-11-15, indo-se descobrir o campo, acudiu aos atalhadores por os inimigos haverem morto o cavalo de um deles e terem morto também o do atalhador Salvador Nunes, a quem acudiu com muita pressa a pé com as suas armas, sempre ao lado do seu Capitão, no que se houve como esforçado e valoroso soldado. Era escolhido para as ocasiões de maior risco, fazendo as obrigações de atalaia sem lhe pertencer. Era muito obediente à ordens dos seus oficiais maiores, entrando e saindo de guarda, fazendo as sentinelas de noite muito vigilante e cuidadoso. Ficava muitas noites de ronda até amanhecer, recomendando aos soldados as obrigações de suas sentinelas e o cuidado com que deviam estar. Na ocasião de 1720-07-28, em que os Mouros mataram o cavalo de um cavaleiro, que ficou a pé entre os Mouros, foi dos primeiros que lhe saiu ao encontro e trouxe-o nas ancas do seu cavalo. Dava costas aos atalaias e nas ocasiões de maior perigo ofereceu-se sempre voluntariamente expondo-se aos maiores riscos para salvar os atalaias. Não faltava às ocasiões de faxina e fez sempre a sua obrigação, por cuja causa foi dispensado do serviço de atalaia. Por esses serviços foi respondido em 1735-05-13 com uma fanga de trigo e 400 reis por mês para sua mulher, e o mesmo para cada um de seus filhos Francisco, Ana, Manuel e Catarina. Como a filha Maria tivesse morrido sem ter logrado idêntica mercê, foi o respectivo montante dividido em partes iguais, uma para cada uma das filhas Ana e Catarina. E pelos mesmos serviços teve ele, na mesma data 10 mil reis de tença para si. Foi proprietário do ofício de Apontador das Moradias dos Moços Fidalgos, Moços de Câmara e de Guarda-Roupa, mas representou ao Rei que não podia servir o dito ofício por ter ficado com muitos empenhos por morte de seu pai, que também fora proprietário do dito ofício, contraídos no tempo que o serviu, os quais o obrigavam a viver fora da Corte onde assistia, para mais comodamente desencarregar a alma de seu pai satisfazendo uns e removendo sobre si outros, por cujos motivos se achava pobre e destituído de meios para residir em Lisboa. Obteve por isso licença para renunciar o mesmo ofício em António Joaquim de Oliveira Peres em 1743-11-13.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real com 1500 reis de moradia em 1701-01-12.
Casou com D. ANTÓNIA GONÇALVES (ou D. ANTÓNIA QUITÉRIA VIEIRA) (Neves 07).
Filhos:
1(IV) – FRANCISCO MACHADO FERREIRA DE MELO
2(IV) – D. ANA DA GAMA E MELO
3(IV) – FERNANDO DA GAMA LOBO COELHO
Nasceu em Mazagão.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real com 1500 reis de moradia em 1745-03-06
4(IV) – MANUEL DA GAMA LOBO COELHO
Nasceu em Olivença.
Foi Tenente-Coronel do Regimento de Olivença
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real com 1500 reis de moradia em 1745-03-06.
Casou em Olivença, Santa Maria Madalena, em 1746-01-12 com D. INÊS VAZ CORREIA SAMBLANO. Com geração.
5(IV) – D. CATARINA LOBO DE GAMA
6(IV) – VASCO DA GAMA COELHO
Nasceu em Olivença.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real com 1500 reis de moradia em 1745-03-06.
Espero que isto contribua para o conhecimento desta gente. Pela minha parte gostaria de saber, se possível, alguma coisa sobre a descendência do irmão do Fernando Gama Lobo Coelho.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Caro Augusto Ferreira do Amaral:
Nesse estudo encontrou:
António de Almeida, Mazagão, filho de Francisco Rodrigues e de Maria de Almeida da Terrenho, Bispado de Viseu?
Viveu am Casteição, casado com Maria Gomes, filha de Manuel Gomes e de Isabel Rodrigues, naturais do lugar dos Chãos, Casteição.
Filha:
Maria, n. (5/2/1710)
Como tem a Alcunha (?) Mazagão, também pensei tivesse aí nascido.
Agradeço qualquer informação
Cumprimentos
Nelita
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Caro Dr. Augusto Ferreira do Amaral
Agradeço reconhecido a sua mensagem de que tomei boa nota.
Passo a dar as informações de que disponho sobre Manuel da Gama Lobo Coelhoe sua descendência:
I - Manuel da Gama Lobo Coelho * em Olivença em 1733, casou em Olivença a 1 Dez 1756 com D. Inês Luísa Vaz Correia Semblano, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real com 1500 rs de moradia, por Alvará de 6 de Março de 1745.
Foi promovido a tenente em 1766 com cerca de 29 anos de idade e 12 de serviço.
Em 1776 fez as campanhas do Rio de Janeiro e do Rio Grande.
Prestava serviço no Regimento de Infantaria de Moura quando este regimento foi destacado para o Brasil em 1767. Quando servia no Regimento de Infantaria de Olivença, com o posto de Tenente-Coronel, pediu passagem à reforma.
Serviu em Mazagão, tiveram:
1(II) - Francisco de Paula da Gama Lobo Coelho
2(II) - D. Teresa Coelho, baptizada a 6 Ago1767 na Igreja da Madalena. Foi padrinho seu Avô, o capitão Manuel Vaz.
1(II) - Francisco de Paula da Gama Lobo Coelho * em Moura em 1763, foi baptizado em Moura a 25 Fev 1763 na freguesia de S. João Baptista. Foram padrinhos, o Brigadeiro António Carlos Furtado de Mendonça por procuração do tenente-coronel José Joaquim de Mesquita. Casou em Olivença a 21 Fev 1791, na Igreja de Santa Maria do Castelo, com D. Clara Mariana de Macêdo Pimentel. Foram testemunhas, o Tenente Coronel Manuel da Gama Lobo Coelho, pai do noivo e o Major Manuel Vieira de Matos.
Oficial de Cavalaria:
Assentou praça de cadete em 5 de Fevereiro de 1787.-
Alferes em 22 de Abril de 1794.
Tenente em 15 de Agosto de 1805.
Capitão em 28 de Janeiro de 1813.
Fez a Campanha de Agosto de 1810 a 1 de Fevereiro de 1811 e de Junho a Outubro de 1812.
A 14.10.1812, no assalto a Burgos, foi ferido na perna direita, por um estilhaço de obus de artilharia, que o deixou coxo o que, todavia, não o impossibilitou de prosseguir na sua carreira militar como oficial de cavalaria.
Em 12 de Setembro de 1817 pediu a passagem à reforma alegando sentir-se cansado após 30 anos de serviço, principalmente da vista, o que o impedia de bem cumprir os seus deveres no serviço activo. Alegou ainda que os seus tres filhos varões estavam ao serviço de El-Rei, que sua Mãe tinha mais de 70 anos de idade e 2 filhas donzellas e que, pella sua efectividade ao Serviço, tinha sido descurada a Administração dos seus bens e se lhe tem seguido diversos prejuizos que o suplicante não tem podido reparar convenientemente.
Reformado no posto de capitão em 28 de Novembro de 1817.
Informação do Regimento de Cavalaria nº. 2 em 1 de Naneiro de 1815: "Tem excelente saude, he coixo da perna direita procedido de hum extilhaço de Pessa de Artilharia com que foi ferido em hum dos assaltos de Burgos no dia 14 de Outubro de 1812, de que lhe resultou o referido defeito, sendo nesse tempo capitam do Regimento de Infantaria nº. 15. Não lhe embaraça andar, mas dificulta-lhe fazer exercício violento a pé: he prompto para todo o exercício a cavallo, o que pratica voluntariamente."
"Conducta Civil: Muito briozo e caprichozo, exemplar na sua conduca, exacto, muita inteligência no cumprimento de todos os seus deveres.
Juizo que faz delle o Comandante: Oficial de muitos conhecimentos: "digno de elogio, não só pella sua boa conducta em Campo de Batalha de que tem as melhores informações dos Chefes com quem servio, mas pella honra, inteligência e conhecimentos com que cumpre seus deveres, tanto em Comandante de Companhia como em Comissoens de que he encarregado e me persuado que desempenhava com a mesma inteligência qualquer Comando ou comissão que Sua Magestade se digne encarregallo."
Cavaleiro Fidalgo da Casa Real com mil e quinhentos rs de moradia e um alqueire de cevada. Alvará de 8 de Junho de 1782
Nos processos individuais existentes no Arquivo Histórico Militar os filhos tanto aparecem como os apelidos de Gama Lobo como Gama Lobo Macêdo Pimentel, Gama Lobo Pimentel ou Gama Lobo Coelho.
(Ver cópias de diversa documentação de carácter militar arquivadas no "dossiers" de Família.)
Filhos:
1(III) - Nuno da Gama Lobo
2(III) - D. Ana José da Gama Lobo
3(III) - José da Gama Lobo
4(III) - D. Inês José da Gama Lobo
5(III) - Manuel de Paula da Gama Lobo
1 (III) - Nuno da Gama Lobo * em Olivença a 1 Ago 1792, b. a 6.Fev.792, em Olivença, na Igreja de Santa Maria do Castelo.
Foi seu padrinho o Coronel Fernando da Gama Lobo Coelho, seu tio.
Com apenas 10 de idade assentou praça como Cadete com o nº. 35, em 14 de Maio de 1804 no Regimento de Cavalaria nº. 3.
Alferes, Porta Estandarte em 17 de Junho de 1811, no Reg. de Cav. 3.
Tenente em 31 de Agosto de 1813
Capitão em 1 de Dezembro de 1820 no Reg. de Cav. nº. 7. (Existe fotocópia da carta real que o nomeia capitão, arquivada no "dossier de Família).
Reformou-se no posto de major em 5 de Novembro de 1864.
Fez as Campanhas de 1809,1810 e 1811
Em 1809 participou na Batalha de Talavera.
Em 1810 participou na Batalha do Bussaco.
Em 1811 fazia parte do corpo militar de retaguarda nas Batalhas de La Albuera e de Fuentes de Honor.
Em 1812 participou no sítio de Ciudad Rodrigo e de Badajoz e na Batalha de Salamanca.
Em 18 de Janeiro de 1812 o seu Regimento, depois de apeado na Golegã, marchou a pé para Abrantes,
Em 1813 participou nas Batalhas de Victória, Pirineus, Nivelle e de Nive e no sítio de San Sebastian.
Em 1813 integrou o destacamento que serviu na Artilharia de Reserva Britânica de 10 de Abril a 9 de Maio.
Em 1814 participou nas Batalhas de Orthvo (?) e de Toulouse.
Também era conhecido como Nuno da Gama Lobo de Macedo Pimentel ou Nuno da Gama Lobo Coelho
Condecorado com a Cruz de Dedicação.
Tendo aderido ao partido de D. Miguel, foi amnistiado por Decreto de 28.05.1835, a que se refere o Oficio de 27.03.1836, transcrito na O.E. nº. 19 de 19 de mesmo mes e ano. Foi despromovido de major a capitão.
Cavaleiro Fidalgo a 20 de Setembro de 1872 conforme transcrição:
Transcrição: "Eu El-Rei Faço saber a vós António de Mello, Marquez de Ficalho, que attentas as circunstâncias que concorrem em Nuno da Gama Lobo Coelho, major reformado e cazerneiro da Praça de Elvas, natural de Olivença, filho legítimo de Francisco da Gama Lobo Coelho e neto de Manuel da Gama Lobo Coelho, Cavaleiros Fidalgos da Minha Real Casa, Hei por bem e Me Praz Fazer-lhe mercê de foro de Escudeiro Fidalgo da Mesma Real Casa com 450 rs. de moradia por mez e juntamente o acrescento logo a Cavaleiro Fidalgo da minha Casa com 300 rs. mais em sua moradia para que tenha 750 rs de moradia por mez e mais um alqueire de cevada por dia, paga segundo Ordenanças. Não pagou direitos de mercê por ser o foro e moradia que por sucessão lhe pertence. Mando-vos façais assentar no Lº. de Matriculas dos Moradores da Minha Casa em seu título com a dita moradia e cevada. Paço em 20 de Setembro de 1872. EL Rei
Marquez de Ficalho, servindo de Mordomo Mor.
Alvará pelo qual V. Magestade Há por bem fazer mercê a Nuno da Gama Lobo Coelho do foro de Cavaleiro Fidalgo de Sua Real Casa que por sucessão lhe pertence. Para V. Magestade ver em virtude de Despacho de 9 de Setembro de 1872. Veríssimo Maximo d'Almeida o fez escrever , Leopoldo Augusto Correia de Sá o fez.
Em 12 de Dezembro de 1842 foi nomeado Caserneiro dos quarteis da praça de Elvas.
Casou em Vila Viçosa, na Igreja Matriz, a 12 Abr 1826 com D. Maria José Valejo da Silva Lobo, tiveram:
1(IV) - Francisco da Gama Lobo Coelho cc D. Maria da Lapa, de Pardais
2(IV) - José da Gama Lobo Pimentel
3(III) – José da Gama Lobo * em Olivença em 1794 cc D. Isabel Thereza de Abreu Coutinho na Igreja de Canta Catharina, em Lisboa, a 25 Ago 1817, foram padrinhos, Francisco Agostinho de Abreu Coutinho e Fernando Maria da Gama Lobo.
Oficial de Cavalaria:
Cadete em 14 de Maio de 1804.
Porta Estandarte em 7 de Novembro de 1808, no Regimento de Cavalaria de Campo Maior.
Alferes em 17 de Junho de 1811.
Tenente no Regimento de Cavalaria nº. 5 em 31 de Agosto de 1813.
Capitão em 18 de Dezembro de 1820
Serviu também no Regimento de Cavalaria nº. 8
Condecorado com a Cruz nº. 2 da Guerra Peninsular.
Aderiu ao partido liberal pelo que foi alvo de várias perseguições. A sua lealdade à facção liberal valeu-lhe ser desligado do exército. Quando procurava pôr-se a salvo da perseguição dos seus inimigos que pretendiam prende-lo caiu de uma janela o que lhe causou a morte.
Alguns dos processos individuais no Arq.Hist.Militar estão em nome de José da Gama Lobo Macêdo Pimentel, outros em José da Gama Lobo Pimentel
4(III) – D. Inês José da Gama Lobo * em Olivença a 12 Set 1796, b. a 13 Out 1796 na Igreja de Santa Maria do Castelo (Olivença), foi padrinho seu avô tenente Coronel Manuel da Gama Lobo Coelho. Cc a 1 Jan 1829 Na Igreja de Santa Catharina pelo Pe. José de Sá. Foram padrinhos: Pedro de Sepúlveda Quental Pereira, Morgado de Atouguia, primo do noivo e Tenente José da Gama Lobo, irmão da nubente, com Manoel de Paula de Macêdo Sampayo de Sepúlveda do Quental Pereira,
Quando era cadete no Regimento de Artilharia de Lisboa ausentou-se do serviço e deslocou-se para o Porto onde se apresentou ao General Governador desta cidade alistando-se como voluntário no Regimento de Artilharia de Linha. Esta atitude valeu-lhe ser considerado como desertor pelo governo usurpador.
Oficial de Artilharia.
“Manoel de Paula Quintal Pereira Sepulveda Macedo Sampaio, soldado da 4ª Companhia do Regimento de Infantaria nº. 4 que elle suppl.te centou praça por Avizo de Vª. A.R. de 27 de Dezembro de 1825 para se reconhecer Cadette, e como supp.te combinando as suas circunstancias, e lhe não fouse posivel promptificar a Legal Ç Hipotéca em conformidade das Instruçois Gerais do Exercito de 1815. Porem Senhor o supp.te antes que centasse praça teve a honra de apresentar a V.A.R. em Audiencia a explicar os motivos acima expendidos, aos quais V.A.R. se dignou responder que requerese o supp.te, este o fez pela Sacartaria Melitar do Exercito por onde obteve o despacho em 16 de Agosto do anno perterito.= Que sentase praça e q depois requerese o que lhe conviese =
Ao Sr. Infante”
Tiveram:
5(IV) - Francisco Maria da Gama Lobo de Sepúlveda * em Lisboa a 14 Set 1833.
Oficial de Artilharia:
Em 3 de Setembro de 1848, com 15 anos, assentou praça como voluntário no Regimento de Cavalaria nº. 2 de Lanceiros da Rainha.
Em 1 de Outubro de 1851 iniciou o curso.
Em 8 de Junho de 1854 era 1º Sargento Graduado, Aspirante a oficial.
Em 18 de Abril de 1855 era Alferes-aluno destacado para o 1º Reg. de Artilharia.
Em 10 de Outubro de 1857 era 2º Tenente do mesmo Regimento.
Em 28 de Outubro de 1859 era Tenente do Estado Maior de Artilharia.
Em 7 de Maio de 1864 era Capitão do Estado Maior de Artilharia.
Em 14 de Outubro de 1874 era Major.
Em 31 de Outubro de 1884 era Coronel.
Em 20 de Junho de 1893 foi promovido a General de Brigada.
Em 4 de Janeiro de 1897 foi promovido a General de Divisão. Reformou-se neste posto.
Cavaleiro, Comendador, Grande Oficial e Grã Cruz da Ordem de S. Bento de Avis.
Medalha Militar de Ouro, classe Comportamento Exemplar.
19.07.1894- foi nomeado Governador da Praça de Elvas.
21.02.1895- Comandante da 4ª Divisão Militar.
29.10.1896- Governador da Praça de Monsanto.
07.01.1897- Comandante da 2ª Divisão Militar (Viseu)
05.07.1900- Comandante da 3ª Divisão Militar (Porto)
23.03.1901- Presidente do Conselho Superior de Disciplina do Exército.
22.11.1901- Vogal do Conselho Superior de Justiça.
16.01.1902- Presidente do Júri de exame de coroneis candidatos a general de brigada.
Em 1872 pediu para ser incorporado na expedição militar à India. Cc. D. Maria Luísa Pereira Leite em Lisboa a 24 Mar 1858.
5(III) – Manuel da Paula da Gama Lobo * em Olivença a 5 Dez 1798, b. a 1 Jan 1799, em Olivença na Igreja de Santa Maria, foi padrinho seu avô Manuel da Gama Lobo Coelho. Foi o aluno nº. 19 do Colégio Militar, do ano de 1812. Oficial no Regimento de Cavalaria de Olivença. Cc. D. Ana Luísa Carolina da Gama Lobo. + a 23 Jul 1860. Tiveram:
6(IV) - Francisco Maria da Gama Lobo * a 8 Fev 1814, cc D. Maria de Santo António de Melo Leite. Tiveram:
7(V) - Lúcio Carolino de Melo Leite da Gama Lobo
Estes são alguns dos dados de que disponho, para quais outros que em que esteja interessado e que estejam ao meu alcance, estão, desde já, ao seu dispor.
Com os melhores cumprimentos,
A. de Sepúlveda
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RE: Famílias Lusitanas (Rio grande do sul)
SOU PORTUGUÊS, E VIVO EM CARNAXIDE.
Assunto: PROCURAMDO FAMILIARES HA MUITO PERDIDOS NO BRASIL
PORTUGAL 17.11.2007
"DESCULPEM ESTA MINHA MANEIRA DE PROCURAR PELA FAMÍLIA.
SOUBE POR UNS FAMILIARES QUE VIVEM EM PELOTAS QUE UMA SOBRINHA DE MINHA AVÓ "MARIA DA GLÓRIA PEREIRA" NASCIDA EM "SANTOS" ESTADO DE S.PAULO E VINDA PARA PORTUGAL COM 10 ANOS DE IDADE, DEIXOU TODA A SUA FAMÍLIA NO BRASIL.
ALGUEM SOUBE QUE O Dr SAMIR SQUEFF FOI OU É CASADO COM UMA SOBRINHA DE MINHA AVÓ, O NOME DELA É "ADÉLIA PEREIRA SQUEFF".
POR FAVOR ME DIGAM TUDO O QUE SABEM ACERCA DA FAMÍLIA DO "Dr SAMIR SQUEFF", GOSTARIA IMENSO DE ENCONTRAR ESTE RAMO DA MINHA FAMÍLIA. AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS SÃO QUE ESTA FAMÍLIA VIVE EM "MINA DOS RATOS", "RIO GRANDE DO SUL"-REGIÃO DE SANTA CATARINA".
LUIS MANUEL FARINHA MURTA
LUIS_MURTA@YAHOO.ES
Direct link:
RE: Famílias Lusitanas (Rio grande do sul)
Caro LUIS MANUEL FARINHA MURTA
Gostaria de lhe ser prestável mas não disponho de qualquer informação sobre a família do Dr SAMIR SQUEFF.
Com os melhores cumprimentos,
A. de Sepúlveda
Direct link:
RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 03
Prezado Cau Barata,
Aproveito esta sua intervenção no Forum GENEA para colocar a seguinte questão:
Como autor que é de um grande dicionário de familias brasileiras, gostaria de perguntar se sabe quem foram os pais de Emilia da Conceição Bastos, natural de S. Pedro de Alcântara, Petrópolis, onde casou com António Tavares Bastos.
Emilia da Conceição Bastos terá nascido por volta de 1829
Casou no Brasil com António Tavares Bastos, por volta de 1850
Faleceu em Bonfim, no Porto, Portugal, em 01.11.1872
Cumprimentos,
Adolfo Coutinho
Direct link:
RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no PARÁ (Brasil)
Caro Carlos Barata:
Desculpe a intromissão, mas, quem, sabe não me dá uma boa sugestão de pesquisa?
Procuro dados sobre um familiar que passo a identificar:
Major Joaquim Barahona de França casado com D. Maria Porfíria? da Glória
Viviam em Cachoeira, Marajó, (hoje Cachoeira do Arari), como refere o assento de casamento de uma filha legitimada, Inês da Conceição Barahona de França, (casada em Fevereiro de 1864 com um português Felisberto Gonçalves de Oliveira; estes morreram cedo, mas tiveram filhos nascidos em Cachoeira; uma filha, Cândida, casou na Sé de Belém, em 1894, com português, Firmino Henriques Lopes da Silva, meus bisavós).
O Major Joaquim Barahona de França teve outra filha (talvez também legitimada?) Aurélia Barahona de França, não casou, veio viver para Portugal - Oliveira de Frades, mas regressou ao Brasil entre 1917-1920, sem dar mais ecos.
Haverá arquivo militar onde eu possa obter informações? Que unidade militar existiria em Cachoeira: um Regimento não me parece, pois se hoje é uma pequena cidade, calculo em 1850/1860! Um Batalhão?
Desconheço onde nasceu e morreu o Major e a sua ascendência.
Pura hipótese, quem sabe terá alguma coisa a ver com o Coronel Nuno da Cunha de Ataíde Barahona que morreu em 1771 (ou 1778, posso confirmar) em Belém. Contudo, não se conhece descendência em Portugal, pois o Morgadio dos Barahonas passou para um irmão seu.
O apelido, a proximidade geográfica, a profissão, levam-me a admitir como hipótese exploratória serem avô-neto ou bisavô-neto? Pura hipótese...
Quanto à origem do França, li recentemente uma obra que publica uma fonte com todas as famílias que vieram de Mazagão para formar a "Vila Nova de Mazagão" e constatei que há várias "Penha de França", presumo que de invocação mariana. Será que essa é origem?
Desculpe o arrasoado. Se me puder alguma sugestão, ficarei muitíssimo grato! Sempre!
Os meus melhores cumprimentos
A. Arménio Tojal
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RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 0
Sr. Sepúlveda
Como não sou historiadora e só uma fanática por tudo o que aconteceu na minha terra natal, leio muito os livros sobre Santa Catarina. Por essa maneira conheço por nomes muitas das famílias que participaram historicamente dessa Província, depois capital. Também pelas pesquisas genealógicas que faço há mais de dez anos. Aqui vai sua resposta: Em 1791, por aqui apareceu o Coronel Manoel Soares de Coimbra. Ex-Oficial do Regimento de Bragança e aqui se casara e fora promovido a Coronel e nomeado para o Comando do Regimento de Infantaria de Linha e para o cargo de Governador da Capítania de SC. A obra citada do escritor que mencionei Dr. Osvaldo Rodrigues Cabral cita que ele mandou construir o Quartel do Campo do Manejo mo centro da Vila de N. Sra. do Desterro.O Dr. João Prestes de Melo, nomeado para ser Provedor da Real Fazenda, Ministro se Sua Magestade resolveu denunciar o governador ao Vice-Rei de ter recrutado 500 homens para o seu regimento e ter construído um quartel suntuoso. por peculato e corrupção. Por isso o Conde de Resende mandou para cá o Coronel João Alberto de Miranda Ribeiro para assumir interinamente o Comando militar e civil desta Ilha. Por isso o governador afastado foi preso ao Rio de Janeiro. Vou tentar buscar na lista de governadores da Capítania e lhe passar a data em que assumui o referido Coronel João Alberto. Sei que a devasssa sobre Coimbra só terminou em 1794. Logo mando mais notícias.
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RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 0
Estimada Senhora D. Maria M Luz
Muito agradeço a sua mensagem que contém dados com muito interesse para mim já que vêm completar as notas de que dispunha.
A sua dedicaçãoà terra natal só a dignifica. Pena é que, no mundo,de hoje, não haja mais quem pense assim.
Com os melhores cumprimentos renovo o agradecimento pela boa vontade,
A. de Sepúlveda
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RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 0
Sr. sepúlveda
Encontrei mais alguns dados sobre os Lobo:
- Já ao tempo do Reino Unido Brasil/Portugal, o Regimentp de Linha da Ilha de SC realizou as Campanhas de 1811 a 1813 sob o Comando do disciplinado Cel. Fernando da Gama Lobo D'Eça ( História da Capitania de SC - Prof Evaldo Pauli)
- Na Invasão Espanhola acontecida em 17.02.1877 Ceballos apodera-se da Ilha de Santa Catarina e o Cel. Fernando da Gama Lobo D'Eça quebra a haste da bandeira de seu Regimento para não ver outra bandeira naquele mastro (História de Capitania de SC - Prof. Evaldo Pauli). Será que ele ainda estava na ativa? Achei estrando pelas datas, vou conferir
- Brigadeiro José Maria da Gama Lobo Coelho D'Eça (1793-1872) chamado de Barão de Saican - carreira realizada nas Campanhas do Sul.
- Marechal de Campo Manoel de Almeida da Gama Lobo Coelho D'Eça ( Barão de Batovi) No livro do escritor Henrique Boiteux, Santa Catarina no Exérrcito tem as duas biografias. Não tenho esta obra.
Othon da Gama Lobo D'Eça foi poeta e escritor (1892/1965).
Quando o senhor me perguntou sobre a data do evento que lhe passei em contato anterior agora já tenho uma resposta definitiva: Manoel Soares de Coimbra foi governador no período de 7 jan. 1791 a 8 jul. 1793. O Ten- Cel João Alberto de Miranda, seu sucessor tomou posse em 8 jul 1793 até 18 jan 1800.
- Participou da Junta Governativa de 18.12.1800 o Ten. José da Gama Lobo Coelho d'Eça .Era (Comandante do regimento de Linha)
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RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 0
Para Sr. Sepúlveda:
Sabino José da Gama Lobo e Eleutéria Francisca. Aos vinte e cinco dias do mês de agosto do ano de mil oitocentos e sessenta, na residência do Coronel do Exército Sabino José da Gama Lobo às quatro horas da tarde, com os testemunhos do Dr. em medicina Francisco José ...(ilegível) Vianna e José de Vasconcellos Cabral casaram-se Sabino José e Eleutéria, achando-se o Coronel Sabino em articulo mortis. Ela filha natural de Joaquina Rosa, natural desta. Vigário Manuel Amancio Barreto. Livro de Casamentos da Freguesia de São Miguel da Terra Firme, SC. (1856/1860) Fl4v
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RE: Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil) - Parte 0
Estimada Senhora D. Maria M Luz
A sua boa vontade e espírito de colaboração são excepcionais. Muito e muito lhe agradeço as prestimosas informaçoes que tem feito o favor de me enviar.
Vou registando as notas que envia e me permitem completar os dados que já tinha.
Bem haja pela sua boa vontade.
Com os melhores cumprimentos,
A. de Sepúlveda
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RE: Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Prezados senhores,
Sou Pedro Augusto Flexa Ribeiro, carioca, nascido em 1963. Meus avós e bisavós viviam em Belém do Pará em fins do seculo XIX.
Os avós do meu pai eram José Pinto Ribeiro e D. Clara da Cunha Flexa, esta última originária de Mazagão.
No documento do IHGB publicado em 1918, com a relação das famílias trazidas do Marrocos, encontro na família 261 os nomes de Domingos Gonçalvez Flecha e de Francisco Fernandes Flecha.
Os senhores por acaso poderiam me indicar algum caminho para estabelecer alguma possivel relação?
Desde já, muito obrigado pela atenção dispensada.
Cordialmente,
Pedro Augusto Flexa Ribeiro
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Boa tarde, prezados.
Vi várias citações curiosas, mas a que mais me chama a atenção é a respeito da família Gama Lobo d'Eça, aqui das terras Catarinenses.
Estou convencido por alguns fatos que trata-se de uma família de Cristãos-novos, até porque em pesquisa pela internet vi pessoas da família ligadas à comunidades judaicas.
Aqui existem confrades que descendem desta família de Santa Catarina, sabem me dizer se é fato e/ou se existe algo publicado nesse sentido?
Estou escrevendo uma Dissertação a respeito do tema e se alguém tiver qualquer outra informação de famílias XN catarineses, fico extremamemnte grato.
Muito Obrigado,
Fraterno abraço!
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Acho que faltou alguém mencionar outra família de Mazagão que pouco acho a respeito. A família Velasco que se estabeleceu em Belém do Pará. De forma resumida, segundo doutor AMFA: CFCR João Lourenço Bélico , Natural de Guimarães, casou com Joana de Velasco. O casal teve 4 filhos e uma filha: CFCR António Lourenço de Velasco, CFCR Francisco Gonçalves de Velasco, CFCR Manuel Lourenço de Velasco, João Lourenço Bélico (II) e a filha não nomeada (e que não casou).
António Lourenço casou com D. Catarina de Azevedo (seria ela parente dos Azevedos Coutinhos?) e tiveram os seguintes filhos: CFCR e COC Domingos Franco Bélico de Velasco, FCCR Pedro Alves de Velasco, CFCR João Lourenço Bélico de Velasco e CFCR José Joaquim de Velasco.
De Francisco Gonçalves, temos: CFCR Manuel Lopes de Velasco, CFCR Francisco Barriga de Velasco, D. Leonor Pinho de Velasco e D. Joana de Velasco. De Manuel Lourenço, temos: CFCR Sebastião de Velasco Bélico.
Quando a praça Mazagão foi abandonada e muitos desses Velascos saíram de Lisboa para o Amapá, alguns se fixaram em Belém do Pará. Dos Velascos que vieram para a Amazônia temos todos os filhos de José Joaquim de Velasco, eram eles: EFCR Diogo Teixeira de Velasco, COS Gaspar Correia de Velasco, Francisco Costa Velasco, D. Leonor Pinho de Velasco (II) e D. Francisca Cotta de Velasco. Vieram ainda todos os filhos de Francisco Gonçalves de Velasco: CFCR Manuel Lopes de Velasco, CFCR Francisco Barriga de Velasco, D. Leonor Pinho de Velasco (que casou com o CFCR Diogo de Mendonça Côrte Real) e D. Joana de Velasco (que casou com CFCR Lourenço Álvares Gil). Desses Mazaganenses descendem os Velascos de Belém do Pará.
Nos arquivos da Torre do Tombo há um intitulado "Diligência de Habilitação para a Ordem de Santiago de Gaspar Correia de Velasco" (código de Referência PT/TT/MCO/A-C/003-007/0001/00004) datado de 05-03-1804. Diz ainda em "Âmbito e Conteúdo" algo como "Dispensado de Provanças".
Gaspar Correia de Velasco casou com Antónia Pires e tiveram uma filha chamada Maria Correia de Velasco. Achei outros Velascos, mas ainda não descobri a relação exata de parentesco, entre eles: Raimundo Correia de Velasco, António Pedro de Velasco, Lourenço Alves de Velasco, José Alves Velasco, Fermiano Alves de Velasco, Joaquim Alves de Velasco etc.
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Prezados,
PARA QUEM NÃO SABIA: No ano de 2013 foram feitas escavações arqueológicas nas ruínas da Mazagão no Amapá. Descobriram ruínas de uma grande igreja e 52 ossadas. Quem sabe nessas escavações não acham os assentos católicos desaparecidos um dia.
"Sobre os restos mortais descobertos na fundação, Albuquerque acredita se tratar de um povo heróico entre eles, militares, já que além das ossadas foram encontradas botões de fardas e cruzes de malta, condecorações portuguesas da época." - G1
http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2013/07/escavacoes-revelam-parte-da-historia-da-colonizacao-de-mazagao.html
Cordialmente,
Bruno André Velasco
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Bom dia, prezados
Procuro o nome dos pais de António José Real Amoras, nascido em Vigia do Pará a 29-10-1848, viveu em Belém do Pará onde construiu uma casa, faleceu em Portugal. Onde posso consultar? Terá ligações a Mazagão. Foi casado com Maria Máxima da Cunha, filha de Pedro da Cunha,
Teve uma irmã casada com um Nunes, e um familiar José Luís Ferreira.
Grato por qualquer ajuda
Cordialmente
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
desculpem falta a assinatura
A. Alvim
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Bons Dias,
Tenho um Veríssimo José Amoras, de Nazaré PA, com um fº de 25 anos em 1894, o que sugere a mesma cronologia do nascimento de AJRA que menciona. Talvez um irmão?
Cumprimentos,
Carlos da Fonte
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
boa tarde,
algum dos confrades tem informações de famílias de Óbidos - Pará ?
cump
miro
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Boa tarde
Do referido Veríssimo não tinha conhecimento, embora saiba da existência de alguém em Nazaré.
Agradeço a colaboração.
Cumprimentos
A. Alvim
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Boa tarde Miro
Nunca soube de algum Amoras em Óbidos - Pará, mas é natural porque em cada geração há muitos filhos. Obrigado pela informação.
Sobre a pessoa que acima referi, sei que morava na rua dr. Assis e o filho chamava-se Torcato casado com Dulcineia e estes tiveram um filho António José, moradores em Belém em 1930.
Qualquer ajuda é sempre boa.
Cumprimentos
A. Alvim
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Famílias Lusitanas (Mazagão) no Pará (Brasil)
Boa tarde! Sei que se passou mais de uma década desde sua postagem, comecei a buscar as origens da família agora no inicio do ano e vi que vc menciona um documento do IHGB sobre as familias trazidas de Mazagão marroquino para o Brasil. Gostaria muito de ter acesso a esse documento.
Se tiver interesse em trocar informações, seria ótimo!
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