Para José de Azevedo Coutinho
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Para José de Azevedo Coutinho
Caro José de Azevedo Coutinho,
Lembro-me há cerca de um ano me ter falado dos Quintanilha. Acontece que, trocando elementos com um primo brasileiro, dei com uma Quintanilha casada com um Azevedo Coutinho. Penso ser estes que procurava.
Se ainda não os localizou, terei todo o gosto em lhe fornecer os dados.
Com os meus melhores cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro José Berquó de Seabra
Por mail posso dar-lhe um apontamento sobre a família Quintanilha- s/um dos m/ramos que se notabilizou.
Os meus melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro Rafael Carvalho,
Agradeço-lhe muito a sua disponibilidade em me enviar um apontamento sobre os Quintanilha. O meu ramo é o dos Barões de Paquetá, que, presentemente com a colaboração preciosa de um primo brasileiro, estou a tentar actualizar.
Peço-lhe desculpa por o sujeitar à maçada de pedir o meu email aos moderadores,
mas, infelizmente, não acho prudente escrevê-lo aqui.
Os meus melhores cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro José Berquó de Seabra
Será talvez melhor enviar-lhe já o meu endereço, porque o devia ter feito logo na msg. enviada.
octaviocarvalhoarrobanetcabopontopt
Rafael Carvalho
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Meu Caro José Berquó de Seabra
Muito obrigado pela sua lembrança e atenção, terei todo o gosto em que me forneça os dados. O meu correio é jacoutinhoarrobasapo.pt
Cumprimentos do,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro José Berquó de Seabra,
Consultei na Torre do Tombo uma habilitação de génere do Padre Joaquim José da Silva Quintanilha, natural e baptizado na freguesia da Sé da cidade de Coimbra, filho legítimo do Dr. Henrique José da Silva Quintanilha, e de D. Arcângela Micaela Avondano (Câmara Eclesiástica de Lisboa - Habilitações de Génere, Maço 304, P.º 20).
Neste processo consegue-se recuar até aos bisavós do habilitando. Se não conhecer estes dados posso colocar aqui.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro Vasco Quintanilha Fernandes,
Muito lhe agadeço a sua simpática intervenção. Nos nossos arquivos não chego tão longe, pelo que ficaria muito contente se o fizesse.
O seu Quintanilha depreendo ser o mesmo.
Com os melhores cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro José Berquó de Seabra
Segiu mail, mas como é de interesse geral deixar aqui 2 obras de consulta sobre a família -Quintanilha e Mendonça Dias - aqui as refiro:
VICE-REIS E GOV. da INDIA pORTUGUESA, da autoria de Francisco Xavier V. de Sá
Genealogia da família -qUINTANILHA E mENDONÇA- do Dr. Raymundo Waddington de Quintanilha e Mendonça.
(Mas não sei se estão publicadas, ou ainda inéditas).
Um abraço.
Rafael Carvalho
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RE: Goes
E como falou em -Goes. Áí vai uma curiosidade: na GESCHICHTE der Grafen Goes, editada em 1872/3 em Viena de Aústria, refere-se a Goes, descendentes do nosso célebre Damião de Goes, cujo centenário passou há rel. pouco tempo.
E há tantos outros Goes ilustres, mas fico para oportunidade mais a propósito.
Rafael Carvalho
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Meu Caro José Berquó de Seabra
Muito grato pelas informações que me enviou.
Comprimento especiais também a Vasco Quintanilha Fernandes que já não “via” há bastante tempo.
António José Correia de Azevedo Coutinho, que refere casado com Maria Archangela da Silva Quintanilha, requereu carta de brasão em 1806, curiosamente é descendente do ramo de S.João de Rei de Mata de Lobos, que coloquei hoje em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=42310
No caso, existem duas ligações de Quintanilhas a dois ramos de S.João de Rei, este que referi e o “tronco velho”, quando se liga aos Castilhos. Curiosamente Tomar encontra-se sempre ligada a estas famílias incluindo Soeiros, nomeadamente José Nunes Soeiro natural de Tomar que segue para o Maranhão, avô de Maria Archângela referida no seu trabalho que me disponibilizou.
Como complemento, a respeito de António José, ele é irmão de José Teodoro Correia de Azevedo Coutinho, 1º e penso que último barão de Mearim.
Em Alcântara no Maranhão, até hoje existem as ruínas do seu palácio, casarão como chamam por lá.
Cumprimentos do,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro José Berquó de Seabra,
Não sei se o Quintanilha é o mesmo pois não encontrei a ligação, mas é possível que sim dada a proximidade geográfica e temporal.
Os dados que tenho são:
Joaquim José da Silva Quintanilha, natural e baptizado na freg. da Sé da cidade de Coimbra, filho legítimo do Dr. Henrique José da Silva Quintanilha, natural e baptizado na freg. da Sé da cidade de Coimbra, e de D. Arcângela Micaela Avondano, natural e baptizada na freg. de Sta. Catarina desta cidade (Lisboa).
Neto paterno de Agostinho da Silva e Seixas, natural e baptizado na freg. de São Mamede da cidade de Évora, e de D. Maria das Neves Quintanilha, natural e baptizada na freg. da Sé da mesma cidade.
Neto materno de Pedro Jorge Avondano, natural e baptizado na freg. de S. Nicolau Magno da vila de Novi, Estado e República de Génova, e de D. Maria Luísa Longpré, natural e baptizada na freg. de S. Paulo desta cidade.
D. Maria Luísa Lampré, filha do Doutor Pedro Lampré, e de D. Luísa Letiris.
Agostinho da Silva e Seixas, filho de Gaspar Fernandes, e de Joana Maria.
D. Maria das Neves Quintanilha, filha de Manuel Gomes, e de Maria das Candeias Neves.
Pedro Jorge Avondano, filho de João Baptista Avondano, e de Maria Catarina Buvona.
Este processo é do ano de 1789.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro Vasco Quintanilha Fernandes,
É de facto o mesmo Quintanilha, pois D. Arcângela Avondano figura como nossa antepassada. Os antecedentes é que desconhecia completamente, e muito me alegra os elementos que me forneceu.
Peço-lhe que aceite um abraço de agradecimento
José Berquó de Seabra
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RE: Rego Quintanilha e Sá
Caro José de Azevedo Coutinho,
Cumprimentos também para si.
Já agora, para quem possa interessar, e aproveitando este tópico, envio outros Quintanilha que não encontrei ligação com os "meus", mas que também penso serem parentes pois tinham fazenda em Bucelas:
1 - Jerónimo Ledo de Payva, c.c. D. Maria do Rego Quintanilha, naturais e moradores na ilha de S. Miguel, na vila da Ribeira Grande, e tiveram 13 filhos, dos quais:
2 – Madre Tereza d’Anunciada, que morreu em cheiro de santidade.
2 - Manuel do Rego Quintanilha, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (Alvará de 15.11.1706), Cavaleiro professo no hábito de Santiago, escrivão da alfândega e feitoria da cidade de Angra da ilha 3.ª (carta de 26.2.1703), natural da ilha de S. Miguel, c.c. D. Maria Ferreira, filha de Gonçalo Martins e Maria Ferreira, naturais da cidade de Lisboa, freg. de N.ª Sra. Dos Anjos, e tiveram (Registo Geral de Mercês, D. Pedro II, Lv. 12, fl. 197, e D. João V, Lv. 6, fl. 42):
3 - Jerónimo do Rego Quintanilha, Clérigo do hábito de S. Pedro, nat. da ilha de S. Miguel, Capelão Fidalgo da Casa Real (Alvará de 20.5.1711), com 450 réis de moradia por mês e ¾ de cevada por dia, e 4$340 réis de vestiária (ANTT, Câmara Eclesiástica de Lisboa, Habilitações de Génere, Maço 310, P.º 16 – ano 1690; RGM, D. João V, Lv. 1, fl. 316v.º).
3 – António Manuel do Rego e Sá Quintanilha, natural de Lisboa, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (Alvará de 4.8.1707), com 750 réis de moradia por mês e 1 alqueire de cevada, escrivão da imposição dos vinhos que entram nesta cidade de Lisboa, assistia pessoalmente na corte de Lisboa, como na freg. de Bucelas onde tinha a maior parte da sua fazenda (RGM, D. João V, Lv. 1, fl. 317, e Lv. 2, fl. 368 v.º), c.c. N..., e teve filho único:
4 – Manuel do Rego Quintanilha e Sá, natural de Lisboa, Cavaleiro professo na Ordem de Cristo, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (Alvará de 27.5.1720), escrivão das entradas dos vinhos que vêm pelas portas da Mouraria (Alvará de 22.3.1718), c.c. D. Rosa Clara de Santa Ana, s.m.n. (RGM, D. João V, Lv. 11, fl. 388, e Chancelaria de D. José I – ofícios e mercês – nomes próprios, Lv. 62, fl. 123 v.º, e fl. 218 v.º).
Teve legitimados:
5 – D. Maria Rita Micaela Quintanilha (carta de legitimação de 17.8.1761, filha de D. Francisca Xavier), s.m.n.
5 – José Pedro do Rego Quintanilha e Sá (carta de legitimação de 19.9.1767), s.m.n.
3 – António do Rego e Sá Quintanilha, natural de Lisboa, Bacharel, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (Alvará de 4.8.1707), com 750 réis de moradia por mês e 1 alqueire de cevada, escrivão da alfândega e feitoria da cidade de Angra da ilha Terceira, que herdou de seu pai, e ouvidor da comarca de Azeitão por 3 anos (carta de 28.6.1712) (RGM, D. João V, Lv. 1, fl. 317v.º, Lv. 5, fl. 401, e Lv. 6, fl. 42), s.m.n..
3 – Estêvão do Rego Quintanilha, natural de Lisboa, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (Alvará de 4.8.1707), com 750 réis de moradia por mês e 1 alqueire de cevada, proprietário dos órfãos e tabelião de rodas da vila da Ribeira Grande da ilha de S. Miguel (RGM, D. João V, Lv. 1, fl. 317), s.m.n..
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Para José de Azevedo Coutinho
Caro José Berquó de Seabra,
Penso que me expliquei mal, eu não descendo do padre Joaquim José da Silva Quintanilha, apenas consultei aquele processo por mera curiosidade.
Outro abraço,
Vasco Quintanilha Fernandes
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