genealogia Netto
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genealogia Netto
Gostaria de saber se há informações sobre a família Netto (dr. pedro gonçalves Netto). vinda para portugal no tempo de d. João II, anteriores a essa vinda. São oriundos de Salamanca, com brasão em Espanha e Portugal. Estou fazendo a árvore genealógica e gostaria de encontrar mais Nettos, anteriores a 1480.
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RE: genealogia Netto
Na obra "Linajes de Salamanca", de José Sánchez Vaquero (Ed. Univ. Pontificia de Salamanca), pág. 253 a 334, encontram-se vários títulos sobre Nietos de Salamanca, nomeadamente:
- Senhores e Condes de Alva de Yeltes;
- Senhores del Cubo;
- Senhores de Carrascalino;
- Senhores de Velasco Muñoz;
- Senhores de Medinilla;
- Senhores de la Aldehuela;
- Senhores de Villar de los Álamos;
- Senhores de Valrubio.
São muitas páginas, vi por alto mas não encontrei nenhum Pedro Gonçalves N(i)eto.
Os Nietos de Salamanca descendem de Martín Fernández Nieto, de Ledesma, e D. Guimar Rodríguez de Sanabria (sec. XIV).
Se conseguir ser mais específico, posso tentar ajudá-lo.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Centeno Neves
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RE: genealogia Netto
O meu "avô" Pedro Gonçalves Netto é o mais antigo Netto que consta dos livros de Mercês da Torre do Tombo. Veio para Portugal no tempo de D. João II, reconhecido como:"cavaleiro doutor da muy nobre família dos Netto de Salamanca, fidalgos de cota de armas dos reinos de ESpanha"; sendo-lhe reconhecido o direito ao uso de brasão transmissível a toda a descendência. Foi pai de Braz Netto. 1º bispo de Cabo-Verde e de Simão Netto, alcaide de Abrantes.
Além disso também encontrei na Torre do Tombo referência a um Netto, alcaide de Ciudad Rodrigo. Braz Netto, quando chanceler do reino, com D. Manuel I, teve o brasão confirmado e modificado. Encontra-se este desenho na base de um cálice da Sé de Viseu, da autoria de Estevão Gonçalves Netto, neto de Pedro Netto.
Tenho a minha ascendência, toda encontrada, desde aí até hoje. Estou escrevendo a história da minha família, o que tem entusiasmado os meus netos. Já há mais de 6 anos que mergulho nos arquivos, que, aliás, achei bem organizados. Espero mais notícias vossas Manuela Netto Rocha
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RE: genealogia Netto
Exm.ª Senhora,
Na esperança que continue a frequentar este Fórum, deixo aqui uma linha de Nettos com quem travei conhecimento recentemente, pois talvez lhe seja familiar e possa acrescentar alguma coisa:
Pero, ou Pedro, Netto (Moutinho), natural de Miranda do Corvo, bacharel em leis. Habilitou-se aos Lugares de Letras sendo admitido em 20-7-1630. Nesta data era solteiro e vivia da sua fazenda na terra de onde era natural. Casou, em data que desconheço, com Joana de Távora de Azevedo, natural da Lousã.
Era filho de:
Pero Netto e de Maria Moutinho, ambos de Miranda do Corvo, onde "sempre se trataram à lei da nobreza com criados e cavalgaduras de sela, antes todos eles (pais e avós) serviram os ofícios honrosos e da governança da terra e foram juízes e vereadores e os mais cargos de milícia e governança". Já não eram vivos em 20-7-1630;
Neto paterno de:
Simão Roiz e de Guiomar Netto;
Neto materno de:
Clemente Largo e de Maria Moutinha.
Esta Maria Moutinha, por sua vez, era filha de Domingos Pires Moutinho, de Pedrogão Grande, e de Domingas Anes.
Fontes: Leitura de Bacharéis de Pedro Netto Moutinho (ANTT, maço 5, n.º 1) e, para a ascendência de Maria Moutinha, "Famílias de Sernache do Bonjardim", de Cândido Teixeira.
Com os melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: genealogia Netto
Errata:
Neto materno de Clemente Largo e de EVA Moutinho.
Podia-me agora esquecer que descendo de EVA :-)
António Maria Fevereiro
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RE: genealogia Netto
Os "meus" Netto têm parte da sua linha - sécs. XVI,XVII...- na zona de Santo Estevão de Vilela - Paredes - Penafiel e casam com Cunhas e Moreiras e mais tarde com Carvalho, da zona de Coimbra - Morgadio de Carvalho - e d'Oliveira de Secarias. Formam a linha d'Oliveira Carvalho Netto até hoje - meu irmão José Isidoro d'Oliveira Carvalho Netto e filho Pedro Isidoro d'Oliveira Carvalho Netto. Na antiga tradição familiar tinha-se conhecimento de Braz Netto e Simão Netto, assim como do brasão que vim encontrar num cálice da Sé de Viseu da autoria de Estevão Gonçalves Netto. Tenho um trabalho grande difícil de mandar por mail.
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RE: genealogia Netto
Exm.ª Senhora,
Muito obrigado por sua resposta, pela qual fico com a ideia que a "minha" linha se relaciona com os seus.
Tem dados sobre ascendentes de Simão Roiz e de sua mulher Guiomar Netto, ou dados biográficos daqueles que identifiquei?
Esta linha abandonou o apelido com o casamento de Pedro Netto Moutinho com Joana de Távora Veloso. Uma filha destes (desconheço se tiveram outros), tinha o mesmo nome da mãe, não voltando a aparecerem Nettos na sua descendência.
Por curiosidade, tenho um primo por afinidade, de apelido Figueiredo Carvalho Neto, com origem em Mirandela, pela parte paterna, e de Macedo de Cavaleiros pela materna.
Com os melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: genealogia Netto
Tenho muito gosto em poder partilhar alguma coisa que sei acerca dos Netto. Quanto ao seu primo, deve ser da família de um amigo de meu pai ( Isidoro d'Oliveira Carvalho Costa Netto), também Carvalho /Netto mas de lado materno/ lado paterno. Nunca chegaram a falar nas possiveis coincidências familiares, pois só na década de 90, me cometi a tarefa de fazer a história da família, seguindo as tradições e histórias contadas por meu avô -1875/ 1960 -José Isidoro d'Oliveira Carvalho Netto. Ao fim de 10 anos creio ter encontrado alguma coisa de interesse e fiz um livro no meu computador, que ofereci aos filhos, netos, irmãos, sobrinhos e primos., juntamente com uma árvore genealógica, desenhada à mão e digitalizada. Como o trabalho é grande , creio ser muito difícil enviá-lo por mail.
Diga-me como lhe posso dar a conhecer mais pormenores sobre esta "árvore". O CD da árvore creio poder mandar por messenger. Diga-me pois se está interessado e como havemos de proceder para troca de alguns conhecimentos da nossa linha ancestral. Em todos os registos e papéis desta família a grafia manteve-se Netto, pois como dizia meu avô e pude confirmar em "Ribeiro Gaio", a origem do nosso apelido era latina - certo, limpo, claro - e não o patronímico de neto de avô. Espero as suas noticias. Com as minhas saudações.
Manuela Netto Rocha
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RE: genealogia Netto
Exm.ª Senhora
D. Manuela Netto Rocha,
Fico muito grato pelo oferecimento da sua árvore de Nettos.
Se não fôr dar muito incómodo poderia fazer o favor de tentar enviá-la por messenger pelo meu mail:
amtfevereiroarrobapontosapopontopt
Como escrevi anteriormente, só há pouco encontrei os meus Nettos a partir do inquérito feito a uma neta do Ld.º Pero Netto Moutinho, Mariana de Távora Veloso, no processo de habilitação a FSO de seu marido, Miguel da Silva Chamorro. Com este casamento, a minha linha abandonou o apelido e fixou-se no distrito de Aveiro.
Renovados agradecimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: genealogia Netto
Caro António Maria
Prazer em encontrá-lo aqui de novo. Creio que esse seu primo deve ser irmão da D. Maria Eugénia , que usa esses três apelidos e de vez em quando passa pelo Porto a caminho de Mirandela ou melhor Grijó.
Um grande abraço
Vasco
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RE: genealogia Netto
Caríssimo Vasco,
O prazer é todo meu.
Não sei confirmar, de momento, se o meu primo João tem essa irmã. Ele é filho do Dr. Alberto de Carvalho Neto, da casa de Valbom, em Mirandela, e de sua mulher, D. Maria Antónia de Sá de Miranda Sarmento de Figueiredo, das casas de Vilar e Grijó de Valbemfeito, em Macedo de Cavaleiros.
Grande abraço
António Maria
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RE: genealogia Netto
Meu Caro António Maria.
Tem de ser irmão porque estou a reconhecer o nome da mãe. Esta nossa amiga costuma fazer férias connosco e esteve com a filha no casamento do meu filho, no verão passado. Aliás o meu filho até já ficou lá na grande casa da Sra. Dona Maria Antónia, que o recebeu muito bem.
Um abraço
Vasco
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RE: genealogia Netto
Caro Vasco,
O mundo é pequeno e Portugal uma aldeia!
Não conheço a irmã do João Bento mas na próxima vez que estiver com ele hei-de falar-lhe nisto.
Grande abraço
António Maria
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RE: genealogia Netto
Vou tentar começar a enviar alguma informação que já tenho escrita, sobre os Netto. Não irá com qualidade mas talvez consiga ler o ficheiro que lhe vou enviar.
Tentarei enviar mais ficheiros. Aqui não os posso inserir.
As minhas melhores saudações
Manuela Netto Rocha
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RE: genealogia Netto
Creio conhecer a senhora d. Antónia. ( Um dos filhos chama-se Alexandre). Há uns anos atrás, encontrávamo-nos em casa de amigos comuns de meus pais ( casa do Prof. Vasco Armando Canhoto Vidal) e comentava-se a coincidência dos apelidos, embora no meu caso fosse Carvalho Netto por linha paterna e no marido de D. Antónia fosse materna/paterna. Só depois da morte deste comecei a minha busca e não tivémos ocasião de trocar impressões.
Manuela Netto Rocha
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RE: genealogia Netto
Já tentei mandar 2 mails para amtfevereiro@sapo.pt e sou avisada de que essa caixa de correio está cheia ou não comporta o mail enviado. Reduzi o tamanho dos anexos mas, mesmo assim, não consegue ser entregue. Espero me informe de uma alternativa. Será com certeza impossível enviar o CD da árvore embora eu vá tentar. Com consideração
Manuela Netto Rocha
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RE: genealogia Netto
Exm.ª Senhora
D. Manuela Mateus Rocha,
Peço desculpa por só agora responder, pois estive afastado do computador.
Recebi os seus mails mas parece-me difícil fazer passar por essa via os 161 MB.
Se me permite, vou contactá-la em privado.
Muito grato pela amabilidade, renovo os meus melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: genealogia Netto
Lendo várias coisas em sites espanhois, encontrei em Alba de Yeltes, (de que os Netto seriam senhores), que o primeiro morgadio, actualmente conhecido, data de 1486 e pertence a D. Francisco de Paz,conhecido como tendo participado activamente nas lutas entre os nobres de Salamanca e na concórdia de 1476. Pode ser coincidente com a fuga de Pedro Gonçalves Netto e acolhimento por D. João II, por motivos de perseguições de Isabel a Católica, que mandou queimar os registos das antigas famílias, caídas em desgraça,- informação de D. Francisco Alvarez Pineda do Arquivo Geral de Simancas -
Entre as minhas anotações existe também o nome de um Netto que, apesar de ser casado com uma cristã-nova, acompanha Filipe III em Madrid, depois de 1640 e é feito Cavaleiro de Santiago. -Arquivo de Simancas -
Continuo nas minhas leituras.
Manuela Netto Rocha
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RE: genealogia Netto
Muito obrigado por mais estas informações.
Com os melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: genealogia Netto
Cara Senhora Manuela Netto Rocha,
Tenho alguns antepassados Nettos, de Alcochete, não sei é muito sobre estes!
No seu estudo tem alguma informação sobre mais Nettos?
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=226569
Cumprimentos
João da Silva Gaspar
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senhora Manuela Netto Rocha
Soube que a Senhora tem árvore genealogica dos NETOS, a senhora por gentileza pode me enviar no meu e-mail: malu.neto@bol.com.br ou mesmo por este endereço??
Muito obrigada,
MArilucia Netto
Brasil
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RE: Familia Netto
Prezada Manuela Netto Rocha,
Pesquisando um ramo da família Freitas, eu encontrei no fórum o tópico da família Netto e gostaria de saber se o Izidoro Oliveira Carvalho Netto abaixo tem alguma relação com o citado no tópico do forum. As informações que disponho são as abaixo.
Por volta de 1840, Julia de Freitas, irmã de meu bisavô Caetano Plácido de Freitas, filha de José Joaquim e de Margarida Amélia de Freitas, se casa em Lisboa com Izidoro de Oliveira Carvalho Netto e desta união nasce Maria Beatriz Freitas Netto. Maria Beatriz, por sua vez, se une em matrimônio com o general José Vicente de Freitas (1869/1952), natural da Ilha da Madeira, Ministro das Finanças de Portugal e Presidente da Câmara de Lisboa e tiveram quatro filhos.
Com meus cumprimentos
João Bandeira de Freitas
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RE: Familia Netto
Depois de bastante tempo sem aparecer neste forum, venho de novo e é com muito gosto que encontro alguém que, afinal, ainda está ligado às mesmas famílias. O seu bisavô Caetano Plácido De Freitas era irmão de minha bisavó Júlia de Freitas Netto e a Maria Beatriz de Freitas Netto de Freitas era irmã mais velha de meu avô José Isidoro d'Oliveira Carvalho Netto. Actualmente somos bastantes os descendentes desses dois irmãos; eu que sou bisneta da Avó Júlia, já tenho bisnetos também.Gostaria de poder comunicar consigo e saber mais coisas sobre a nossa ascendência comum. Sempre ouvi falar no tio Caetano mas pouco ou nada sabíamos dele e qual o seu paradeiro. Espero por notícias suas.
O meu endereço é mnrochaavo@gmail.com
Com os melhores cumprimentos
Manuela Netto Rocha
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RE: genealogia Netto
Nem sempre tenho visto as mensagens deixadas no forum. Penso que os Nettos que ficaram no Ribatejo serão descendentes de um filho bastardo de D. Braz Netto, chanceler do reino com D. Manuel I e bispo de Cabo Verde por D. João III, filho esse também chamado Braz Netto e reconhecido como "Cavaleiro", depois de actos de bravura em Ceuta. Penso que tenho a cópia desse documento.
mnrochaavo@gmail.com
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RE: Familia Netto
Senhora Manuela Netto Rocha: Parabéns pelo seu maravilhoso trabalho sobre a familia Netto. Sou descendente de Frutuoso Netto Carneiro nascido em Penamaior, Porto, Portugal em 01 jun 1742 imigrou para o Brasil onde fez numerosa descendência, filho de Manuel Netto Carneiro (12 agosto 1707) e Catherina Carneiro Barboza Rangel (24 maio 1735), neto paterno de Antonio Netto e Izabel Carneiro e neto materno de Balthazar Carneiro Rangel e Catherina Joana Barboza - todos de Penamaior, Porto, Portugal. Por acaso há algum parentesco com sua arvore genealógica?
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RE: senhora Manuela Netto Rocha
Só agora tive conhecimento desta mensagem. O meu trabalho é muito grande e extremamente difícil de enviar por mail. No entanto, existem no Rio de Janeiro primos meus que têm o meu trabalho. O meu mail é: mnrochaavo@gmail.com, se quiser comunique comigo através deste endereço.
Até breve
Manuela Netto Rocha
Portugal
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RE: senhora Manuela Netto Rocha
Cara confreira Manuela Netto Rocha
O seu trabalho abrange os Neto de Sottomayor (Galiza)?
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Familia Netto
O mais natural é termos os mesmos ancestrais. No fim do séc. XVII-princípio do séc. XVIII os Netto eram numerosos e alguns moradores na Corte e outros em Santo Estevão de Vilela - Paredes-Porto. Há um casamento entre Gil Netto e Maria Barbosa, que tiveram uma filha (Maria) nascida a 6-10-1713 e neta paterna de Manuel Netto (1657 e de Maria Antónia Moreira da Cunha > Estes casaram no Mosteiro de Santo Estevão de Vilela (Paredes-Porto) a 6-6-1680 e tiveram os filhos:Domingos Netto (1683), José Netto (1688), Agostinho Netto de Carvalho (1694), João Netto e Gil Netto. Por sua vez Manuel Netto era filho de Estevão Netto e Domingas Antónia da Cunha. Terá que me dar mais indicações para encontrar onde estão os cruzamentos das várias linhas.
Até breve
Manuela Netto Rocha - mnrochaavo@gmail.com
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RE: senhora Manuela Netto Rocha
Os "meus" Netto(da muy nobre família dos Netto de Salamanca, fidalgos de cota d'armas dos reinos de Espanha, senhores de Alba de Yeltes, del Cubo, Carrascalino, Medinilla, Aldehuela, Villar de los Álamos e Valrubio) vieram fugidos de Salamanca, da perseguição de Isabel a Católica e foram acolhidas com todas as honras por D. João II . Deviam ter sido partidários de D. Afonso V, na "guerra da Beltraneja" e com a vitória de Isabel a Católica perderam todos os seus títulos em Espanha. Não tendo conseguido matá-los, a rainha mandou queimar todos os seus registos e deu os morgadios a outros, inclusive a d. Francisco de La Paz, conhecido como colaborador de D. Isabel. ( Correspondi-me com D. Francisco Alvarez Pineda, dirigente do Arquivo Geral de Simancas, que muito me ajudou). O brasão dos Netto foi aceite por D. João II e mais tarde modificado, quando D. Braz Netto (filho de Pedro Gonçalves Netto, fugido de Salamanca) foi chanceler do reino de Portugal, já com D. Manuel I. Anterior a Pedro Gonçalves Netto, só encontrei notícia de um Netto, citado nos livros do Mosteiro de Lorvão e anterior à nacionalidade de Portugal, mas não consegui fazer ligação entre eles. No entanto há um genealogista português, do séc. XVII que fala do apelido Netto como tendo aparecido na península ibérica, ainda no tempo dos romanos, daí a grafia ser com dois tt, pois não é patronímico mas sim a palavra latina para "limpo, certo, claro". No entanto, na minha pesquisa encontrei que um filho bastardo de D. Braz ( eclesiástico, bispo de Cabo Verde, tendo passado todas as honras e brasão para seu irmão Simão Netto, por carta de D. João III, escrita em Évora, quando da morte de Braz Netto, em França), também Braz Neto, armado cavaleiro em Ceuta, por bravura e por ser filho de homem mui alto e honrado, tinha o apelido só com um t. Penso que hoje há essa distinção entre os dois ramos, embora sejam parentes.
Não consigo dizer mais pois Isabel a Católica fez auto de fé com os registos dos Netto, senhores de Salamanca.
Até breve Manuela Netto Rocha
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RE: genealogia Netto
Sr. Rocha cumprimentos,
Sei de João Simões Lopes Neto, Visconde da Graça, pode pesquisar, viveu no Brasil.
se poder ajudar, disponha.
A. Lopes Costa
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RE: senhora Manuela Netto Rocha
D. Manuela Neto Rocha:
Por mero acaso aterrei há minutos neste forum, e vi emails trocados consigo por varios confrades em anos anteriores sobre familia Neto da qual tb descendo com mtº orgulho.
Só que descendo dos Neto pacenses (mtº perto do ramo de Vilela-Paredes, mencionado neste forum) que se instalaram nesta regiao no século X, e supostamente descendentes dos reis de Leão.
Tudo isto, e tb a referencia a Pedro Neto em documento do Mosteiro de Lorvão, está explicito na obra publicada recentemente (2+1 volumes) de genealogista do secº XVIII (Fr. Manuel do Amor Divino Beça, Árvore Geneológica da Ascendência de João Pereira de Almeida Beça de Vasconcelos e seus irmãos, da Quinta de Pinhete, freguesia de S. Lourenço do Douro, concelho de Benviver, comarca da cidade do Porto, e de outras Famílias que lhe pertencem. Feito no ano de MDCCLXII. Edição facsimile do original de 1762, Adenda da autoria de A.M. de Moura Bessa incluindo alguma descendência dessa e doutras famílias posterior a 1762, © Américo Fraga Lamares & C.ª Ld.ª, Livraria Civilização Editora, Volumes 1 e 2, Porto, 1997; ha ainda um volume 3 de acrescentos em 2003, mas q não contem nada de novo para os Neto).
Esses Neto instalaram-se em Raimonda Lamoso e Roriz, e eu descendo de Neto da Raimonda. Por pesquisa ate as origens dos registos paroquiais na Raimonda (cerca de 1605) tenho a arvore completa das minhas origens Neto até geraçao de nonavós (ou enavós) nascidos cerca de 1580. E consequente/ origem tb de cerca de 12 casas valsousenses (e até tirsenses) actuais (que se consorciaram com 6 netas, ou com geração delas, descendentes da casa-mãe), mas sem qq referencia nominal actual a Neto. Pq a partir de finais do século XIX a geraçao masculina em varonia ficaria extinta, e só existiria descendencia de 2 conjuntos de 3 irmãs (6 netas da casa-mãe) das quais só 4 tiveram geração até nossos dias.
Mas minha bisavó materna era Neto, nascida na casa-mãe de que hoje sou responsavel e proprietario pq dela acabaria por ser herdeiro (após partilhas) por falecimento de minha Mãe que a herdou da geraçao de seus tios.
Assim, cara confrade D. Manuela Neto Rocha, também se lhe fosse possivel gostaria de ter acesso transferindo por mensagem o seu referido ficheiro com a arvora genealogica dos Neto (via regiao de Salamanca) pq na Historia de ninha casa-mãe tb realizo multiplas conexões regionais nacionais europeias e universais.
Portugal e o mundo, é uma grande aldeia global e somos no fundo todos irmaos e primos, de graus longinquos mas determinaveis. E tudo isto deveria contribuir para a Paz e Progresso entre Povos e geraçoes, em sistematica e coerente procura da Verdade sem qq racismos e hegemonias que não o Absoluto.
Com meus melhores cumprimentos.
Rui Carneiro de Barros
(ruicb52@gmail.com)
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RE: senhora Manuela Netto Rocha família Netto
É sempre um prazer encontrar alguém interessado como nós em conhecer os antepassados. Na nossa família existe uma geração em que se sabe ter havido escritura ante-nupcial, em que se estipulava a conservação e prioridade do apelido Netto, num casamento cerca de 1820, em S. Paulo de Almada (meus tetra-avós). também encontrei Assentos de Baptismo, Casamento e Óbito desde cerca de 1580; aliás os assentos só passaram a ser obrigatórios nessasa datas. Muito do restante foi encontrado em enciclopédias, História de Portugal de Alexandre Herculano, Torre do Tombo e tradição oral e familiar.
Tentarei enviar para o seu endereço de e-mail excertos do meu trabalho e tenho a descendência directa no My Heritage, de que poderei enviar licença para navegar. Se permitir tentarei enviar para um endereço de correio a árvore que foi digitalizada no Office Center, mas de que infelizmente, com mudanças, não encontro o CD.
Esperando notícias vossas
Os meus cumprimentos
Manuela Netto Rocha
mnrochaavo@gmail.com
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RE: Familia Netto
Ilmo Sr. Simões Netto.Meu nome é Candida ,sou do Rio de Janeiro, porém meus antepassados paternos são de Minas Gerais.Um desses meus antepassados chama-se FRUTUOZO NETTO CARNEIRO casado com MARIA ALVARES ou ALVES DO ROSARIO que são pais de JÕAO NETTO CARNEIRO que vem a ser meu quarto avô . Gostaria de saber, se for possivel, caso não esteja guardando dados para algum trabalho a ser publicado se poderia me informar em qual documento e onde achou a origem deFrutuozo.
desde já agrdecida e penso que somos aparentados caso o seu Frutuozo seja o mesmo Frutuozo que pesquiso.
Maria Candida DE freitas
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RE: Familia Netto
Cara Senhora Manuela Netto Rocha
TENTEI ENTRAR EM CONTATO COM A SENHORA ATRAVÉS DO E-MAIL QUE ME MANDASTE , MAS, ELE RETORNA DIZENDO QUE TEM PROBLEMAS. CASO NÃO CONSIGA ME COMUNICAR PARA PODER DIZER O MEU NUMERO DE TELEFONE EM PARTICULAR POR FAVOR ME INDIQUE O EMAIL DE SEU PARENTE AQUI NO RIO DE JANEIRO PARA QUE EU CONSIGA COMPRAR O SEU TRABALHO. MUITO AGRADECIDA
MARIA CANDIDA DE FREITAS
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genealogia Netto
Exma. Senhora
Somos investigadores do Museu Nacional de Arte Antiga e estamos a preparar uma exposição sobre o pintor Estêvão Gonçalves Neto. Não conseguimos, até agora, mais dados biográficos do que aqueles que têm sido publicados desde o século XIX, nomeadamente sobre a sua origem (Viseu?). Alguém nos pode elucidar quanto à ascendência do pintor, çpor exemplo?
com os melhores cumprimentos
Celina Bastos e Miguel Soromenho
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Estêvão Gonçalves Neto, o famoso iluminurista português, autor do célebre Missal Pontifical, foi abade desta freguesia de 1613 a 1618. O orago da freguesia de Cerejo é Santa Maria Madalena.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerejo
http://2.bp.blogspot.com/__W0Q1Pj5f5k/SRoSIiiH4_I/AAAAAAAAA_U/LPtwm4KwHpI/s1600/2.JPG
Saintclair
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Caros Senhores
Referem-se a este pintor? http://visoeu.blogspot.co.uk/2008/11/o-cnego-da-s-de-viseu-estevo-gonalves.html
Se sim, neste link diz que era conego da Se' de Viseu e neste outro link diz que era abade em Cerejo, Pinhel http://www.filorbis.pt/indexIluminura02.html
A questao 'e que era padre e deveria portanto ter Inquiricao de Genere onde deve constar a naturalidade e os nomes dos pais e avos. Para aquelas datas eu diria que contactassem o Arquivo Distrital de Braga ou o de Coimbra que talvez possam ajudar.
Cumprimentos e boa sorte.
Rosario
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Inquirições de Genere
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Dado que o referenciado Estêvão Gonçalves Neto, foi Padre, somos a
concluir que deverá ter sido feita a INQUIRIÇÃO GÉNERE, para aferir
da sua pura linhagem, o mesmo é dizer, sem pertencer até à 4ª geração
a sangue Judeu, etc.
Encontrado o processo, deverá constar toda a informação que se pretende.
Sugiro que se consulte o Arquivo Distrital Viseu,Univ. Minho, A.U.Coimbra.
Sc.
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Estêvão Gonçalves Neto
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Convém lembrar que nesta época: 1610 os Filipes governavam Portugal.
Consta que E.G.Neto faleceu em 1627,29 Julho.
Viseu terá sido a sua terra.
"O meu "avô" Pedro Gonçalves Netto é o mais antigo Netto que consta dos livros de Mercês da Torre do Tombo. Veio para Portugal no tempo de D. João II, reconhecido como:"cavaleiro doutor da muy nobre família dos Netto de Salamanca, fidalgos de cota de armas dos reinos de ESpanha"; sendo-lhe reconhecido o direito ao uso de brasão transmissível a toda a descendência. Foi pai de Braz Netto. 1º bispo de Cabo-Verde e de Simão Netto, alcaide de Abrantes.
Além disso também encontrei na Torre do Tombo referência a um Netto, alcaide de Ciudad Rodrigo. Braz Netto, quando chanceler do reino, com D. Manuel I, teve o brasão confirmado e modificado. Encontra-se este desenho na base de um cálice da Sé de Viseu, da autoria de Estevão Gonçalves Netto,..... neto de Pedro Netto.".....[Pedro Gonçalves Neto]
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Manuel_de_Ata%C3%ADde
-Bispo Viseu: D. João Manuel,descendente Rei D. Duarte.
"Tendo sempre Estevão G. Neto gravado na memória a lembrança de todos os beneficios que
lhe fizera seu dignissimo Prelado,os quais o constituiram devedor de mui grandes obrigações
para com ele, pois que de seu familiar,o elevára à dignidade de Cónego da sua Sé de Viseu,
lhe ofertou este precioso manuscrito..."
http://2.bp.blogspot.com/__W0Q1Pj5f5k/SRoSIiiH4_I/AAAAAAAAA_U/LPtwm4KwHpI/s1600/2.JPG
[pergunta-se; qual o motivo de não aparecer a documentação]
Sc.
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genealogia Netto
O nosso “encontro” com Estevão Gonçalves, como é mais conhecido, levou-me, em companhia de meus marido e pais, num agradável e profícuo passeio a terras da Beira Alta, onde pernoitámos no Hotel Grão-Vasco da cidade de Viseu.
Tendo já contactado, por escrito e telefonicamente, com o Cónego Celso da Sé de Viseu, fomos recebidos de uma forma amabilíssima, que nos permitiu visitar os museus de Arte Sacra e o de Grão-Vasco, num dia em que o primeiro estava fechado. A amabilidade chegou ao ponto de nos darem licença de tocar e fotografar 2 peças feitas por esse membro da nossa passada família. O cálice de prata, cinzelado por Estevão Gonçalves Netto, de que temos fotografias, tiradas por minha mãe, Maria José Dias Candeias Costa Netto, confirma-nos a grafia do apelido que continuamos a usar. Na base lá estão o nome, apelido e o brasão, usado ainda por meu bisavô, que, portanto, nos liga sem dúvida a estes antepassados.
Foi-nos permitido igualmente o manuseamento de uma cópia, feita em Paris, do célebre Missal pintado pelo Cónego Estevão Netto, oferecido por este ao Bispo de Viseu, D. João Manoel, da Casa de Tancos, futuro Arcebispo de Lisboa, fundador do Convento de S. Francisco desta cidade, edifício onde hoje se encontra instalada a Academia das Ciências e onde se guarda o original do precioso Missal, usado pelos reis da dinastia de Bragança no “juramento da Corôa”.
As iluminuras são lindíssimas, assemelhando-se com a pintura de Rafael, o rande pintor italiano, morto em 1530, 20 anos antes do nascimento de Estevão Gonçalves. O traço clássico e o gosto pelo pormenor podemos revê-los no nosso avô José Netto, escultor e desenhador.
Fazemos notar que, pelo menos em gerações recentes, continua a haver grande aptidão para o desenho. Ainda antes da geração de 1875, sabemos da existência de primos que desenhavam para o antigo jornal “O Ocidente”, publicado em Lisboa, no séc. XIX e princípios do séc. XX.
Depois de meu avô, citado na Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, volume XVIII, página 637, tanto minha irmã, Maria Teresa Dias Costa Netto Santos, como uma prima, Maria de Lourdes Coimbra de Freitas demonstraram talento para o desenho, tendo esta última feito o Curso Superior de Pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. ( Eu própria sou capaz de fazer umas coisinhas! ).
Na geração nascida já depois de 1970, minha sobrinha, Teresa Tito Martins d’Oliveira Carvalho Netto, prepara-se também para assumir o seu jeito nato para a arte do desenho, numa escola em Bruxelas, l’Académie Royale des Beaux Arts.
Tenho pena de não conseguir comprovar a existência deste gene artístico em anteriores gerações, entre os sécs.XVII e XIX.
Depois da visita ao museu de Arte Sacra, dirigimo-nos ao de Grão-Vasco, onde se encontra exposto um belo retábulo da Virgem com o Menino, atribuído ao nosso antepassado
Poderemos formular a hipótese de termos relação com o próprio Vasco Fernandez - Grão Vasco, pois atribuem-se-lhe origens em terras da zona de Coimbra, embora depois tenha vivido em Viseu; olhando o nosso ramo Fernandez será legítima tal hipótese !
Não se encontram registos sobre a vida de Estevão Gonçalves Netto, anteriores ás referências a ser abade na freguesia de Cerejo, em Pinhel, de onde saiu para a Sé de Viseu, pela mão de D. João Manoel, fidalgo da Casa de Tancos, seu amigo de infância, segundo pudemos ler em documentos da dita Sé.
Ora, na Torre do Tombo, encontrámos papeis que talvez nos ajudem a explicar a amizade entre o cónego Estevão e o bispo D. João Manoel. Nos livros das “Chancelarias” de D. João III, encontram-se registados uma “confirmação de brasão e herança” e um “alvará de alcaidaria de Abrantes”, referentes a Simão Netto.: por morte do Doutor Braz Netto, 1º bispo de Cabo Verde, filho do Doutor Pedro Gonçalves Netto, da “muy nobre família dos Netto de Salamanca, fidalgos de cota de armas dos reinos de Espanha”, seu irmão mais novo, Simão Netto, fidalgo da Casa Real, recebe todos os bens que aquele herdara e recebera dos reis D. Manuel I e D. João III, vendo confirmado, para si e todos os seus descendentes, o direito ao uso do brasão que fora de Braz Netto ( brasão dos Netto de Salamanca, com algumas transformações, introduzidas por D. Manuel I ); em 1553, D. João III dá a Simão o cargo de alcaide de Abrantes.
Ficamos portanto a saber que o nosso avô Simão tinha, com certeza, casa em Abrantes, além da informação dada pela Enciclopédia Portuguesa e Brasileira de que teria casas em Torres Novas. Fazendo parte dos fidalgos da Casa Real, seria natural que ele e seus filhos tivessem amizade com outros da sua classe, vivendo também na mesma área; Tancos é muito perto de Abrantes ! Este facto e a posse do brasão, bem como o orgulho na posse e transmissão do apelido, conservados pelos nossos avós, tornam lícito pensar que Estevão Gonçalves Netto e Anna Netto Fernandez eram seus filhos e plausivelmente naturais da zona de Abrantes ou Torres Novas.
Não podemos confirmar documentalmente tais factos, pois todos os livros de assentos mistos paroquiais de Abrantes, anteriores ao século XVIII, desapareceram sem deixar rasto.
Extratos de meu ntrabalho sobre a minha família- Oliveira Carvalho Netto
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genealogia Netto
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RE: senhora Manuela Netto Rocha
#280642 | mnrochaavo | 04 Jul 2011 22:22 | Em resposta a: #280635
Os "meus" Netto(da muy nobre família dos Netto de Salamanca, fidalgos de cota d'armas dos reinos de Espanha, senhores de Alba de Yeltes, del Cubo, Carrascalino, Medinilla, Aldehuela, Villar de los Álamos e Valrubio) vieram fugidos de Salamanca, da perseguição de Isabel a Católica e foram acolhidas com todas as honras por D. João II . Deviam ter sido partidários de D. Afonso V, na "guerra da Beltraneja" e com a vitória de Isabel a Católica perderam todos os seus títulos em Espanha. Não tendo conseguido matá-los, a rainha mandou queimar todos os seus registos e deu os morgadios a outros, inclusive a d. Francisco de La Paz, conhecido como colaborador de D. Isabel. ( Correspondi-me com D. Francisco Alvarez Pineda, dirigente do Arquivo Geral de Simancas, que muito me ajudou). O brasão dos Netto foi aceite por D. João II e mais tarde modificado, quando D. Braz Netto (filho de Pedro Gonçalves Netto, fugido de Salamanca) foi chanceler do reino de Portugal, já com D. Manuel I. Anterior a Pedro Gonçalves Netto, só encontrei notícia de um Netto, citado nos livros do Mosteiro de Lorvão e anterior à nacionalidade de Portugal, mas não consegui fazer ligação entre eles. No entanto há um genealogista português, do séc. XVII que fala do apelido Netto como tendo aparecido na península ibérica, ainda no tempo dos romanos, daí a grafia ser com dois tt, pois não é patronímico mas sim a palavra latina para "limpo, certo, claro". No entanto, na minha pesquisa encontrei que um filho bastardo de D. Braz ( eclesiástico, bispo de Cabo Verde, tendo passado todas as honras e brasão para seu irmão Simão Netto, por carta de D. João III, escrita em Évora, quando da morte de Braz Netto, em França), também Braz Neto, armado cavaleiro em Ceuta, por bravura e por ser filho de homem mui alto e honrado, tinha o apelido só com um t. Penso que hoje há essa distinção entre os dois ramos, embora sejam parentes.
Não consigo dizer mais pois Isabel a Católica fez auto de fé com os registos dos Netto, senhores de Salamanca.
Até breve Manuela Netto Rocha
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Estevão Gonçalves Neto
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-Pedro Gonçalves Neto [fugido de Espanha]
-Braz Neto- [fugido Espanha]
-Simão Neto-Alcaide Abrantes [irmão de Braz Neto]
-Estevão G. Neto-Cónego e Pintor- falecido em 1627
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O brasão dos Netto foi aceite por D. João II e mais tarde modificado, quando D. Braz Netto (filho de Pedro Gonçalves Netto, fugido de Salamanca) foi chanceler do reino de Portugal, já com D. Manuel I.
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..."vieram fugidos de Salamanca, da perseguição de Isabel a Católica e foram acolhidas com todas as honras por D. João II . Deviam ter sido partidários de D. Afonso V, na "guerra da Beltraneja" e com a vitória de Isabel a Católica perderam todos os seus títulos em Espanha. Não tendo conseguido matá-los, a rainha mandou queimar todos os seus registos e deu os morgadios a outros, inclusive a D.Francisco de La Paz, conhecido como colaborador de D. Isabel."
--
Talvez estas situações expliquem o motivo porque não aparecem os Registos do Estevão
Gonçalves Neto, nascido por volta de 1550.
Bispo Viseu D. João Manuel; teria facilitado a vida do Cónego Estevão Gonçalves Neto.
Se estava habilitado ao sacerdócio não sabemos. Pela documentação existente consta que
era pintor e Secretário Bispo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Sucess%C3%A3o_de_Castela
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_II_de_Portugal
Sc.
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Genealogia Netto
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1.º bispo de Cabo Verde;
"Era filho de Pedro Gonçalves, da família Neto de Salamanca, fidalgo de cota de armas de Espanha, a quem foi concedida a mercê de usar brasão e de os transmitir à sua descendência; o seu irmão Simão Neto foi alcaide de Abrantes. A criação da diocese de Cabo Verde data de 31 de Janeiro de 1533. O padroado régio decidiu dotar a recém criada diocese com as rendas do mosteiro cisterciense de S. Pedro das Águias, na diocese de Lamego, que estavam agregadas sob comenda que pertencia a Brás Neto, que para esse efeito a cederia. Brás Neto pertencia ao Conselho do Reino, tendo sido previamente desembargador do Paço, bem como embaixador na cúria papal. Durante a sua estadia junto do papado esteve envolvido nas importantes negociações da reforma do priorado de Tomar da Ordem de Cristo. Esta experiência cortesã e sobretudo as funções diplomática em Roma foram determinantes na sua escolha para bispo de Cabo Verde por D. João III, tendo sido apresentado a D. Martinho de Portugal{embaixador Roma}em 20/05/1532. Foi depois recomendado ao rei por bula do papa Clemente VII de 16 de Novembro de 1532 e confirmado por breve de 31 de Janeiro de 1533. Em 12 de Setembro de 1534, D. João III escreveu às autoridades da ilha de Santiago para que assistissem à posse do procurador enviado pelo bispo para tomar posse da dignidade e para que aquelas o reconhecessem nos assuntos temporais e espirituais. Contudo, não foi residir ao bispado, dado que tarefas diplomáticas do reino se acabaram por sobrepor aos interesses eclesiásticos de Cabo Verde. Em 1537, Brás Neto foi designado como emissário régio junto do tribunal de Baiona em companhia do Dr. Afonso Fernandes para decidir sobre divergências luso-francesas a propósito de actividades de corso praticadas por navios franceses. O bispo indigitado solicitou à Imperatriz D. Isabel, mulher de Carlos V autorização para seguir livremente para França, devendo em seguida voltar a Fuenterrabia e Irun para continuar a mesma questão. Terá falecido em finais de 1537/inícios de 1538, pois logo em Fevereiro de 1538 foi nomeado para o substituir naquele tribunal D.Gonçalo Pinheiro,[bispo de Safim, diocese no norte de África, correspondente à actual cidade marroquina de Safi]."
Sc.
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JOSEFA EM ÓBIDOS
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Caros,
Celina Bastos e Miguel Soromenho;
Quando pretendo ver o auto retrato de
Josefa de Ayala y Cabrera, fico sempre
na dúvida.Será mesmo auto-retrato?
Dado o MNAA em 2015 ter feito uma
exposição sobre esta pintora, talvez
me possam dar alguma informação.
http://museudearteantiga.pt/content/files
Obrigado.
Sc.
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Mosteiro de Serém
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"Serém fica na margem direita do Rio Vouga, pertence à freguesia de Macinhata. É por essas
alturas, cerca de um kilometro de Serém, que em 1828 se travou a batalha da Ponte do Vouga,entre o exército Liberal e o Absolutista.
Cavalheiro, nascido nessas imediações nos afirma que nunca houve abade da freguesia de
Serém,mas sim que nesse lugar houve um Convento que elle Cavalheiro supõe de Carmelitas
descalços, o [edificio ora pertencente ao Snr. José Henriques Ferreira, nesta corte ex-consul portuguẽs, e hoje consul em Liverpool]; e que portanto Estevam Gonçalves Neto seria abade
no Mosteiro de Serém, e não na freguesia."
https://goo.gl/maps/iJRSBL864Jx
Sc.
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Santa Maria Madalena de Sereijo-PINHEL
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"Quando ao dar a volta para a estrada real se lhes deparou um muro alto que excediam algumas copas de árvores, o João Fernandes explicou que ali fôra o convento de Serém, onde um artístico abade começara a pintar um belo missal «iluminado e iluminarado» - dizia o doutor - com cercaduras lindíssimas e páginas admiráveis que constituem perfeitos quadros. Da história do convento pouco podia dizer-lhes. Fundara-o Diogo Soares em 1635, concluindo-o seu filho Miguel Soares e era de capuchos de Santo António. De notável só tinha o ser ali que Estêvão Gonsalves começou e em parte fez a sua linda obra. A Dulce conhecia o célebre missal da Academia das Ciências, tendo-o apreciado muito quando o fôra ver, tanto mais que também ela se entretinha pintando alguma coisa e apreciava a arte especial da iluminura. Penalizava-a não poder folhear de novo essa maravilha. Podia fácilmente. Estava às suas ordens na livraria do Monte Reguengo uma bela cópia editada anos antes com todo o primor. Visto ser apreciadora e manejar pinceis, recomendava-lhe que revisse a obra do inspirado abade, onde era perfeitamente caracterizada, para quem a soubesse examinar, a diferença entre a parte feita ali, em longos anos de serena contemplação das luminosas e quietas margens do Vouga, e a outra trabalhada em Viseu, quando Estêvão Gonsalves já estava cónego. Diverso era o ambiente e dissemelhante a inspiração. Nem se precisava atender às diferentes maneiras como ele assinava.
Continua a narrativa de Vaz Ferreira a dar explicações, uma vez que estava em causa saber quem era Estêvão Gonsalves e a sua ligação com a dita obra de iluminura do famoso missal. E havia, na altura, dúvidas quanto a datas do convento de Serém, as quais estão gravadas no frontispício. Vamos ver como termina a explicação de Vaz Ferreira, quando há alguém - o Dr. António Baião - que comunicou à Academia das Ciências de Lisboa o que outro (Maximiano de Aragão) apurou por investigações.
«Estêvão Gonsalves Neto foi abade de Santa Maria Madalena de Sereijo, perto de Pinhel, desde 3 de Maio de 1613 a 3 de Junho de 1618. Nunca foi abade de Serém, de cujo convento a primeira pedra foi lançada a 16 de Abril de 1635, oito anos depois dele ter morrido a 29 de Julho de 1627.»
«O ano de 1610 posto no frontispício marca talvez o início da monumental obra, começada portanto antes da ida do artista para a sua paróquia, onde posteriormente faria essa página de rosto. Em que lugar começou o futuro abade o seu meticuloso trabalho? Virá um dia a descobrir-se?
Uma certeza adquiriu o dr. Maximiano de Aragão: não foram a calma e linda paisagem do Marnel nem as risonhas margens do Vouga que inspiraram as belíssimas iluminuras do missal. Mas mereciam ter sido.
No entanto, devo esta rectificação; e, visto que ela interessa ao nosso distrito e não conto reeditar o meu romance, aqui a deixo no Arquivo; porque, como Aristóteles, a-pesar-de muito amigo do Marnel, sou mais amigo da verdade.
Feira, 17 de Junho de 1942.
Vaz Ferreira"
---
Sc.
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D. João Manuel - Bispo Viseu
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https://books.google.pt/books?id=8Ks2AAAAMAAJ&lpg=PA227&ots=vI1wwo71wP&dq=D.%20Jo%C3%A3o%20Manuel%2C%20bispo%20de%20Viseu%20e%20de%20Coimbra%2C%20arcebispo%20de%20Lisboa%2C&hl=pt-PT&pg=PA227#v=onepage&q=D.%20Jo%C3%A3o%20Manuel,%20bispo%20de%20Viseu%20e%20de%20Coimbra,%20arcebispo%20de%20Lisboa,&f=true
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Sc.
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genealogia Netto
D. João Manoel (da Casa de Tancos) devia já ser amigo de Estevão Gonçalves Netto, este talvez nascido em Abrantes, onde seu pai Simão Netto foi alcaide e tinha casa nos edifícios do Paço. Abrantes e Tancos são perto e os membros da casa real deveriam conhecer-se??!!
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genealogia Netto
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[Bispo e Cónego]
Diria que seriam familiares, talvez primos.
Com a vinda do Bispo D. João Manuel Ataíde
para Coimbra, deixa de ter protagonismo Estevão
Gonçalves Neto.
Tudo indica que este pintor teria passado algum
tempo na Europa.
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/mata_nacional_bussaco.htm
http://artelivrosevelharias.blogspot.pt/2012/11/frontais-de-altar-do-bucaco.html
Sc.
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+ ESTE CALIX DEXOV O CONIGO ESTEVÃO GONÇALVES NETTO AB FV 1626
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http://1.bp.blogspot.com/-Iwa9aVZ38DI/Vc4rMFVyZDI/AAAAAAAAPUI/0LiMz5KeGok/s1600/P8131363.JPG
Sc.
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genealogia Netto
Estevão Gonçalves Netto deve ter frequentado uma escola de gravação e iluminura, que era dominada por membros de ascendência judaica...entre os Netto aparecem ligações aos judeus...uns fugidos para Inglaterra e Itália, outro mais tardio que, embora casado com uma judia, acompanha Filipe III para Madrid e é feito por este rei cavaleiro da Ordem de Santiago. Nos documentos que vi no Arquivo de Simancas, tratando da pureza do sangue, declarava-se que a mulher de José Netto, apesar de ser judia estava livre de qualquer mácula...há ainda outro, amigo de D. João IV, a quem é poupada a vida, apesar de judaizante, mas desterrado para Castro Marim.
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+ ESTE CALIX DEXOV O CONIGO ESTEVÃO GONÇALVES NETTO AB FV 1626
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Faz todo o sentido que Estevão Gonçalves Neto tenha tido ligações aos judeus.
Naquela época, como sabemos Portugal estava refém da Espanha,o próprio D.João Manuel
se deslocou a Madrid a mando do Filipe.
Talvez se comece a perceber o motivo de tanto segredo quanto à identidade deste Estevão!
Missal;
"É uma obra notável pela perfeição das suas iluminuras. Tem 44 folhas de pergaminho fino, ilustradas desde a primeira à ultima. Säo 11 as estampas grandes. A beleza das tarjas que ornam todas as páginas do texto é admirável. Era sobre o Missal de Estêväo Gonçalves que juravam os nossos reis quando eram aclamados e os príncipes herdeiros, quando prestavam juramento perante as artes."
http://antiquariodochiado.com/components/Catalogo_Antiquario_do_Chiado.pdf#page=29
Sc.
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+ ESTE CALIX DEXOV O CONIGO ESTEVÃO GONÇALVES NETTO AB FV 1626
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Com este video, ficamos com uma ideia do que era Portugal
nos anos 1500, D. Manuel I a querer enganar os judeus, para
ser agradável a Espanha.. passados cem anos,estamos perante os
Espanhois a dominar completamente o nosso país.
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http://www.youtube.com/watch?v=gg7-ffqsC2E&feature=relmfu
Sc.
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genealogia Netto
Exma. senhora
Já consultámos as inquirições de genere conservadas na Torre do Tombo mas, até, agora, sem resultados.
Com os melhores cumprimentos
Celina Bastos
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genealogia Netto
Exmo. senhor
Já seguimos essa linha de investigação e sem resultados. Ou não há processos para essa época ou, nos que existem, não aparece o de EGN
com os melhores cumprimentos
Celina Bastos e Miguel Soromenho
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Estevão Gonçalves Neto
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Boa tarde;
Já consultaram o Arquivo Distrital Viseu. a Universidade Minho e o Arquivo
Univ. Coimbra, [estes dois ultimos organismos detem a posse dos Registos
Paroquiais de Braga e Coimbra], e por conseguinte as Inquirições Génere.
O MNAA terá que diligenciar no sentido de obter respostas, elas com toda a
certeza que existem, têm é que ser encontradas.
Melhores cumprimentos
Sc.
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genealogia Netto
Exmo. Senhor
Não existe, pelo menos conhecido, qualquer auto-retrato da pintora Josefa d'Óbidos
com os melhores cumprimentos
Miguel Soromenho
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genealogia Netto
Exmo. Senhor
Não sabemos de uma nossa resposta anterior foi enviada com sucesso, pelo que a retomamos.
a) há provas inequívocas das ligações familiares entre Pedro Gonçalves Neto, Bras e Simão Neto e o nosso pintor, ou tratar-se-á apenas de um caso de homonimia?
b) quais os locais exactos de fixação da família?
com os melhores cumprimentos
Celina Bastos e Miguel Soromenho
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Josefa em Óbidos
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OK.
Obrigado.
Entretanto poderão indicar quem foi
o autor destas pinturas.
https://www.youtube.com/watch?v=Nsj-b4Arays
Saintclair
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genealogia Netto
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Caro Oliveira Carvalho;
Poderia p. f. tentar encontrar os pais deste Estevão G. Neto, e
a respectiva Localidade.
Obrigado
Sc.
http://geneall.net/pt/nome/508791/estevao-goncalves-neto/
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genealogia Netto
Neste caso a existência do mesmo brasão demonstra a consanguinidade...(o mesmo conservado na minha família, na linha directa dos Netto > Manuela Netto Rocha
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genealogia Netto
É interessante que haja uma certa continuidade da ideia da ascendência judaica, pois o meu trisavô Isidoro d'Oliveira carvalho Netto (1827/1859), tinha uma Estrela de David por cima do portão de entrada da sua casa em Almada. O meu bisavô Isidoro d'Oliveira Carvalho Netto (1850/1883) casou com uma senhora, que também devia ter ascendência judaica e dos 6 filhos que tiveram, 3 tinham nomes judaicos > Moisés Levi, Henrique Samuel e Esther.[ Um primo que ainda conheci era Levi Jenochio ] No entanto foram sempre educados na religião católica, com muita abertura de espírito! O filho varão mais velho continuava a tradição do nome e apelido> meu avô José Isidoro d'Oliveira Carvalho Netto (1875/1960)...Essa tradição continua no neto de meu irmão, nascido em Bruxelas, {só perdeu o Isidoro}> Alexandre Louis d'Oliveira Carvalho Netto.
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genealogia Netto
Estou a procura de informações da família Netto.
Sou bisneta de Filomena Netta de Campos vinda da Europa para o Brasil a partir de 1900 ,não sei a década exata,pois ela já é falecida e estou sem as informações no momento,não tive contato c ela pois quando nasci ela ja havia falecido é minha mãe sabe de pouco detalhes.O que sei é que não restou mais familiares que soubessem detalhes da sua existência. Alguém tem informações sobre essas famílias vindas para o Brasil,minha mãe conta que ela veio pq onde morava era muito pobre e passava dificuldades.
Meu email: pathy.alves87@hotmail.com
Grata!
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genealogia Netto
Olá,
Soube recentemente que a minha família Netto tem origem em Óbidos. Essa pessoa nascida em Óbidos foi para uma cidade brasileira em Minas Gerais e deu origem aos Netto da cidade de Leopoldina. Pedro Gonçalves Netto, nome que vi mencionado aqui no fórum, é também o nome do irmão do meu pai, Edgard Morais Netto (1915-2004). Meu tio era filho do primeiro casamento de João Ventura Gonçalves Netto. Meu pai era filho do segundo casamento com Alcina Morais Netto.
Há outros nomes mencionados que também aparecem na familia mineira dos Netto.
Alguém tem informação sobre essa relação entre as famílias Netto portuguesa e brasileira?
Abraço a todos,
Maria Inês Barreto Netto
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genealogia Netto
As nossas buscas no Arquivo nortenho permitiram estabelecer uma cronologia na qual se verifica que, a partir de meados do século XVII, a família é muito numerosa, repartindo-se em vários ramos, dos quais continuámos a ter notícia em documentos da “Torre do Tombo”. Verificámos terem sido beneficiados com bastantes mercês nos reinados de D. Afonso VI e D. João V, entre as quais podemos citar : a capitania de Malaca; doação de terras no estado de Minas Gerais, no Brasil; partidos de médicos em Angola; vários postos de tabelião; muitas doações de direitos e valores pecuniários; algumas “capellas” e nomeações para lugares próximos da Côrte. Nomeadamente, D. João V ordena uma boa doação pecuniária a Maria Netto, filha de nosso 7º-tio-avô, Domingos Netto. Ainda não conseguimos determinar qual dos nossos antepassados seria o famoso “Netto”, das touradas “à portuguesa”, figura tradicional do reinado de D. João V e muito falada por nosso avô José Netto, mas constata-se ter sido a nossa família protegida pelo rei “Magnânimo”.
Este excerto faz parte do meu trabalho sobre os meus ascendentes directos Netto. Segue-se mais um excerto falando da investigação sobre os Netto em Portugal...(Sou descendente directa de Simão Netto, filho de Dr. Pedro Gonçalves Netto
12.1 – Doutor Pedro Gonçalves Netto
Nasceu no séc.XV, provàvelmente em Salamanca, pai de Braz Netto e Simão Netto.
É o mais antigo Netto que aparece referido nos Livros de Mercês da Torre do Tombo, excluindo um Netto que é falado nos livros do séc.XI-XII do Mosteiro de Lorvão.
Os dados conhecidos à data deste trabalho, corroborados com documentos da Torre do Tombo, permitem saber que: Veio para Portugal, reconhecido como “cavaleiro doutor da muy nobre família dos Netto de Salamanca, fidalgos de cota de armas dos reinos de Espanha”, no reinado de D. João II, com o direito ao uso de brasão, transmissível à sua descendência.
Os filhos conhecidos foram fidalgos do reino de Portugal, ocupando importantes cargos na Côrte e recebendo grandes mercês, tanto de D. Manuel como de D. João III. Um deles, Braz Netto, foi o 1º bispo de Cabo Verde e o outro Alcaide de Abrantes.
No entanto e apesar de todos os privilégios, conservados e adquiridos, a sua entrada em Portugal dever-se-á a qualquer ligação com judeus e cristãos-novos, expulsos de Espanha e aceites por D. João II a troco de elevadas quantias e serviços prestados à causa portuguesa. É de notar que aparecem Nettos nas sentenças da Inquisição, expulsos do norte e centro de Portugal e degredados para o sul do Alentejo e Algarve – Castro Marim, sentenças mesmo assim muito leves, usualmente conseguidas a troco de dinheiro.
Aparecem também Nettos em Amsterdão, por exemplo, Yshac Netto teólogo e David Netto, falecido em Londres, que estudara medicina em Livorno e fora presidente da comunidade dos judeus portugueses em Inglaterra e que, apesar de acusado de simpatizante das teorias de Espinosa, foi absolvido pelo Grande Rabino de Amsterdão, pelas suas qualidades humanas. Foi teólogo, médico, poeta e astrólogo.
Perdura também o enigma de nunca ser referido o nome da esposa e mãe dos filhos do dr. Pedro Netto, o que nos leva a supor ter sido ela o elemento judaizante e de quem não se podia falar.
Há também uma hipótese a colocar da vinda para Portugal deste nosso antepassado; por sugestão do Director do Arquivo General de Simancas (Espanha), procurei na Biblioteca Nacional em livros de autores espanhóis e encontrei que: várias famílias fidalgas espanholas, partidárias de Afonso V, na “Guerra da Beltraneja”, viram-se obrigadas a fugir temendo as perseguições de Isabel “ a Católica”. A “Beltraneja é o nome por que ficou conhecida a princesa Dona Joana, filha de Henrique IV de Castela e de sua mulher D. Joana (filha de D. Duarte de Portugal), por a julgarem realmente filha da rainha e do seu amante D. Beltran de La Cueva. Tendo sido Isabel, princesa das Astúrias e tia de D. Joana, a ganhar a guerra de pretensão ao trono de Espanha, decidiu livrar-se dos nobres que tinham seguido o partido contrário, mandando apagar de todo e qualquer registo a existência das famílias fugitivas e a quem não pudera matar e espoliar dos seus bens. É natural que se tenham refugiado em Portugal, onde também a “Beltraneja” acabou sossegadamente os seus dias.
Os nossos avós devem ter trazido consigo muitos dos seus bens, pois logo foram reconhecidos como fidalgos e recebidos na Corte, entre os demais da Casa Real.
reconhecidos como fidalgos e recebidos na Corte, entre os demais da Casa Real.
Numa busca posterior, em vários “sítios” espanhóis da Internet, encontrei que os Netto de Salamanca foram Senhores de Alba de Yeltes, del Cubo, Carrascalino, Medinilla, Aldehuela, Villar de Los Álamos e Valrubio.
No séc. XIV destacam-se em Salamanca Martim Fernandez Netto, natural de Ledesma, casado com Dona Guimar Rodriguez de Sanabria, como chefes da família Netto.
Em 1486, o morgadio de Alba de Yeltes, anteriormente pertencente à família Netto, é dado a D. Francisco de La Paz, conhecido como participante activo nas lutas entre os nobres de Salamanca e na concórdia de 1476. Pode ser um elemento corroborante da fuga de Pedro Gonçalves Netto e acolhimento por D. João II, por motivos de perseguição de Isabel A Católica, assunto que foi levantado por D. Francisco Alvarez Pineda, dirigente do Arquivo Geral de Simancas, que muito amavelmente colaborou nas minhas buscas.
RECOLHA DE DADOS – Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira; Arquivos da Torre do Tombo ( livros das mercês e das chancelarias de D João II, D. Manuel e D. João III); Biblioteca Nacional; Arquivo General de Simancas (dr. Francisco Javier Alvarez Pineda).
Tenho um trabalho bastante completo mas muito "pesado" e que não é fácil de enviar.
Cumprimentos
Manuela Netto Rocha
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genealogia Netto
Boa tarde. Moro no estado de São Paulo, Brasil, e iniciei uma pesquisa de antepassados recentemente. Na certidão de nascimento de meu avô materno; nascido em 1898, consta como seu avô materno o nome JOSÉ NETTO, casado com MARINHA MARTYR. A mãe de meu avô chamava-se MATHILDE NETTO. Viveram na região próxima à Rio Claro, estado de São Paulo. Temos pouquíssimas informações à respeito. Se possível gostaria de saber se constam informações de descendentes com sobrenome NETTO que teriam vindo para o Brasil e podem ter relação com os dados que informei acima.
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genealogia Netto
Como tem andado seu estudo, meu sobrenome é Netto e queria saber mais da minha árvore genealógica.
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Há muitos Netto no Brasil. Os primeiros foram no fim do séc XVII, princípio de XVIII e o rei de Portugal, Afonso VI deu-lhes concedeu-lhes várias zonas de Minas Gerais.
Modernamente houve uma cantora célebre, Violeta Coelho Netto, descendente desses primeiros Netto, por sua vez, vários descendentes desta cantora e eu e mais família em Portugal, continuamos a considerar-nos primos. Também os Netto estão ligados actualmente à família Godoy Moreira.
Cumprimentos
Manuela Netto Rocha
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