para obter certidão d'obito
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para obter certidão d'obito
Caros amigos,
mais uma vez preciso da vossa luz,queria saber se é possivel ou como fazer para obter certidões d'obitos sem conhecer a data do falecimento porque noas mais recentes de nascimento o de casamento, existe os averbamentos mais as dos anos 1800 e antes não indicam nada.
E outra pregunta tenho uma certidão de baptismo em que o padre dis assim:" ...pus os Santos Oleos a Fransisco que posto
na Rota da Villa de Aguiar e mandado criar nesta freguesia e por ser informado vim para Baptizar e Baptizei como dito fico " e na margem diz assim posto o nome De Salles .Se eu percebi bem esta criança foi abandonada ou estou errada.
Fernanda Martins
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RE: para obter certidão d'obito
caros amigos
peço desculpa mais esqueci de por o meu nome na messagem assima :
Fernanda Martins
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RE: para obter certidão d'obito
Resposta à 2ª pergunta: é mesmo isso. Havia lugares onde se depunham as crianças por uma qualquer razão (não desejadas; de origens tão pobres que os pais não as podiam sustentar; ou de pais, no caso de mães, que as não podiam assumir, ...) chamadas na altura "enjeitadas". Na maior parte das vezes isso era mesmo uma "roda", do género "porta rotativa de hotel" ou de "entrada de aeroportos", só que o suficiente para caber uma criança envolvida nas cobertas. Muitas vezes ficava em conventos. Os responsáveis, em geral religiosos, arranjavam famílias de adopção, dai o "mandado criar nesta freguesia (=paróquia)".
Eu encontrei pelo menos um ancestral (4º avô) "enjeitado" (está lá escrito com as letras todas, na certidão dele e das dos filhos: sensibilidades da época, o que é que se vai fazer ...)
Resposta à 1ª: bom, isso é como querer fazer omeletes ... mas sem ovos.
Pelo menos em Portugal, há livros específicos, ou sectores específicos dos livros paroquiais para os registos de óbitos. É lá onde deve procurar. Mas isso você sabe de certeza.
Estamos a falar de quando não há averbamentos: aí há formas de acertar o "tiro". É comum num registo de casamento de um dos filhos, ou de baptizado de um dos netos, quando se refere os pais/avós aparecer qualquer coisa como "e neto/filho de fulano/a de tal, já falecido". Isso limita a zona de procura entre essa data e a última onde ele/a seja referido como ainda vivo/a. Como vê, é preciso
"escarafunchar" nos registos todos e mais alguns dos descendentes até que se tenha a sorte de apanhar um intervalo. A partir daí é mais fácil. Vai-se aos livros de óbitos e pronto (se o ancestral foi sepultado nessa freguesia, o que era o mais comum).
Os especialistas que acrescentem (ou retirem) alguma coisa, mas parece-me uma forma clássica de abordar o tema.
Sucesso nas pesquisas.
Victor Ferreira
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