familias e casas solarengas de Angra-Açores
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familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caros participantes,
Sem grandes expanções e simplesmente como parcas notas de curiosidade deixo como entrada algumas familias e casas nobres de Angra da ilha Terceira;
Nota: estas casas, normalmente assumem o nome dos proprietários mais recentes. Porventura inicialmente algumas deveriam ter um nome diferente.
--Casa do José Braz: solar de familia do morgado Alvaro Pereira Sarmento. Mais recentemente foi dividida em duas moradias residindo Antonio Braz e Carlos Rego da Silva(Agualva);
--casa da fartura: de joão Bernardo de Almeida. Actualmente residem os descendentes de Tomé Castro;
--casa da viúva Cruz: Inicialmente de Lourenço de Barcelos Machado Lobo. Esta casa tomou o nome da viuva do proprietario Antonio Fernandes Cruz. Actuais descendentes antónio Alves de Oliveira.
--casa Jacinto Candido da Silva(agualva);
--casa do Moutinho: inicialmente propriedade de Luiz Meirelles do Canto, fidalgo c.r. Nesta casa residiram entre 1830-1836 Arão Ben Ayon, que esteve associado com Jacob Bensaúde, de ascendência judaica, estabelecido em Angra nos começos dpo século XIX. Após a dissolução da sociedade o edificio foi adquirido por Manuel Rodrigues Montinho. Actualmente é pertença do filho do Dr. Augusto Pamplona Monjardino;
--casa do Adão: Pertenceu ao Visconde Pereira Machado que passou ao seu herdeiro Marques da Silva;
--casa do Manuel Constantino: Pertencia ao Dr. Guilherme de Sá, bisavó de D. Mariana Isabel de Sá casada com João Moniz Barreto Corte Real. Serviu de residência aos Monizes de Sá;
--casa do Dr. Noronha: Nos fins do século XIX, pertencia a Joaquim Maria do Couto, em 1918 foi aquirida pelo Dr Alberto de Barcelos de Noronha;
--Casa do Corvelo: Pertença de Francisco Leite Botelho de Teive e sua mulher Tresa Ribeiro Leite. Mais tarde adquirida pela assembleia por João Corvelo àvila;
-- Casa do Conde de Vila Flor: em 1815 foi requisitada para residência do 11 capitão-general dos Açores Antonio Jose de Sousa Manuel Meneses Severim de Noronha 7 conde de vila
flor e mais tarde Duque da Terceira. Ficou famosa pela condessa que lá realizava bailes e ceias que rivalizavam com as festas do Solar de Santa Luzia e do Palacio.
Destino de algumas das Casas Solarengas dos titulares;
--casa do Barão do Ramalho: Seminário Diocesano;
--casa Visconde Bettencourt: actual arquivo distrital;
--Casa condes da praia da Vitória: em Santa luzia- demolida;
--outras
Antecipadamente agradeço qualquer participação que venha rechear a curiosidade e os conhecimentos de todos nós...
Cumprimentos,
Fjardim
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Jardim
a casa que comprou José Bráz, foi solar da família Sarmento Pereira Forjaz de Lacerda, morgados de S.Mateus da Calheta,(descendentes das seguintes familias dos Açores, Castel-Branco Sampaio, Lemos Bettencourt Vasconcelos e Avila, Melo Leite Botelho de Teive Canto e Castro Carvalhal Borges de Noronha, Brum da Silveira (Van der Hagen), Pacheco de Lima, os Câmara, da ilha da Madeira, Guiod etc...) na ilha Terceira.
Por acaso não me arranja uma fotografia desta casa e de seu brasão de armas ?
os melhores cumprimentos
Caeiro Pinto
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro FJardim,
Gostaria de saber se sabe mais pormenores sobre a Casa do Adão, tais como a existência de pedra de armas, anteriores e actuais proprietários (actualmente, o representante do Visconde de Pereira Machado é um Brito e Cunha).
Calculo que a casa tenha sido herdada a partir do sogro do visconde, de apelido Rodrigues Vieira Fartura (FCA, FCCR, de quem saiu recentemente um trabalho intitulado "Uma ausência no Arquivo Heráldico-Genealógico do Visconde de Sanches de Baena"), que tinha propriedades na Terceira.
Com os meus cumprimentos
Francisco de Mendia
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
caros 2910 e Francisco,
Assim que possivel fornecerei as informações de que disponho...
--Casa do Martins: Pertenceu a João Caetano Martins e depois a seus descendentes. Nela habitou o coronel Luiz Silvano onde faleceu. Sua esposa, D.júlia Nogueira Silvano era Parente próxima do poeta Fernando Pessoa. Aqui também residiu o maestro-compositor Henrique Vieira da Silva;
--Casa de D. Violante: Residência nobre de João Silva do Canto e sua filha D. violante era acérrima partidária dos direitos de D. António ao reino de Portugal. Pondo toda a sua fortuna no dispor do rei Portugues. Sustentou á sua custa as companhias de Ingleses e Franceses em reforço das tropas de Guarnição após a aclamação do soberano. Teve a Honra de receber no salão nobre de sua casa a visita de D. Antonio Prior do Crato( No tecto do salão nobre existem esculpidos 2 brasões dos Cantos e dos Castros).
A casa continuou em posse de descendentes até cair no 2º ramo (Munhoz) D.Inacio de Castil Blanco do Canto Munhoz marechal do campo e partidário de D. Miguel. Esta casa foi também a primeira sede da Assembleia de Angra;
--Casa do Manuel Vitorino: Pretenceu a Herddeiros de D. Violante do Canto e nela habitaram muito tempo os Monizes do Couto, sendo o último Estevão Pacheco de Lima e Lacerda, filho de Luiz Pacheco de Lima e Lacerda de Vasconcelos e de D. Catarina Violante Moniz, filha de Alvaro Caetano Moniz Barreto. Ao tempo pertencia a Manuel Moniz Barreto do Couto que era casado com D. Rita de Ornelas Bruges Paim da Camara, filha de teotonio de Ornelas Bruges Paim da Camara Ávila e Noronha Ponce de Leão, 1º conde da Praia da Vitoria e foi afquirida pelo Dr. Manuel vitorino de Bettencourt em 1898, pouco antes do casamento deste com D. Maria Benedita Sieuve de Menezes, filha de 2º conde de Sieuve de Menezes. É actualmente residente o neto destes Jorge de Bettencourt Tavares da Silva;
--Casa Francisco Latoeiro(pertença do vinculo "do Barroso"): Passou a Antonio teixeira de sousa alcoforado, por virtude das leis de desvinculação. Passou á viuva Maria dos prazres de carvalho rebelo teixeira de sousa, conhecida por "morgada do Barroso". Foram depois seus herdeiros o dr. manuel de carvalho e irmaõs. Mais tarde habitou durante alguns anos d. emilia campos borges, avó do coronel joão alpoim borges do canto. "Actuais" proprietarios d. Maria da conceição mendes pereira ramalho, viuva de jose ramalho e maria leticia mourato;
--Casa do Mourato(também conhecida por casa dos Almeidas): pertencia á nobre familia deste apelido. Seu ultimo possuidor foi joaquim de Almeida Tavares do Canto(FCCR e senhor e herdeiro e morgado de seu pai. Foi um dos principais chefes do partido Miguelista em Angra...).
O solar desta familia era na casa "Porto Santo" (assento de morgado) mas tinham a sua residencia urbana na casa do Mourato. Foui aquirida pelo comendador Antonio de Mendonça e Menezes que mudou o Brasão para os Menezes e Pamplonas. Reside a "actual" representante directa da familia D. Maria Leticia Mourato;
--Casa do Joaquim Mendes: Pertenceu ao Visconde de Bastos e passou em 1869 a Caetano Jose Martins . Em 1871 era propriedade de Joaquim Machado Mendes;
--Casa do General Elias: Adquirido por compra a D. Maria Augusta Neves Borges por Gabriel de sousa pereira. Pertenceu depois a joão Alberto Rebelo, recebedor do concelho e proprietario. Bento jose de Matos Abreu abastado comerciante em Angra, adquiriu-a. Foi herdeira d. Amélia da rocha Matos Abreu Ribeiro, casada com o general Elias Jose Ribeiro. Por retirada destes para o Continente foi comprado o prédio pelo irmão, Jose Júlio da Rocha Abreu, pertencendo "hoje" a sua nora D. Marai Cecilia Simão de Mesquita.
cumprimentos,
fjardim
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro 2910 e Francisco,
No respeitante ao solar do Jose Bráz. É possivel encontrar um quadro e uma fotografia dessa casa na obra de Frederico Lopes( João Ilhéu)"Da Praça ás Covas-Memoria de uma velha rua". O quadro é de uma paisagem urbana onde aparece a casa isolada ligeiramente elevada por um monte, do outro lado da baia de Angra . A fotografia é mais recente e é a frente da casa; é uma casa estilo século XVII-XVIII como as que Angra possuia em grande número; " em a casa Portuguesa" de Raul Lino; " Deste tempo as grandes fachadas com interminavel fileira de janelas rectilinias (na fotografia consegue-se contar 9 grandes janelas completas até baixo), sacadas muito simples, grades de varões guarnecidas com anilhas ou forjados em estilo de lança...". Os portões não têm grande aparato arquítectónico pelo simples facto, em quase todas estas casas(prédios urbanos) havia um estabelecimento comercial no rés-do-chão, e porventura a sua construção inicial já previa esse facto e realmente não vislumbro qualquer brasão, no entanto, e tal como acontece em algumas residencias da Madeira, nos interiores destas casas os tectos por vezes eram apainelados com brasões.
Do estilo desta casa solarenga existiam outras como a do Barão do Ramalho, a do Régio Páteo dos estudos, a do conde Rego Botelho
,a casa dos Andrades, a de D. Violante do Canto, a dos Almeidas, a dos viscondes de Bettencourt, a da Madre de Deus, a dos Condes da praia da Vitoria...
relativamente á casa do Adão,
Foi adquirida a Cesário Marques da Silva por António de Sousa Adão que mais tarde vendeu á caixa geral de depositos, crédito e previdência, tornando-se as instalações deficientes para o desempenho das funçºões o prédio acabou por ser demolido para construção de nova agência, mais tarde, com a mudança de instalaç~es a caixa geral vendeu a Arnaldo Correia Lima.
Relativamente a brasão de armas não é feita qualquer menção.
Cumprimentos,
fjardim
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Jardim
Muito obrigado pelas informações, mas não tenho os ditos livros, se não é pedir muito, gostava (se possível) que me enviasse a foto e a gravura digitalizadas para o meu e-mail 2910@sapo.pt
Os meus melhores cumprimentos
Óscar Caeiro Pinto
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro FJardim,
Obrigado pelas informações, mas esse Cesário Marques da Silva não é descendente do Visconde Pereira Machado, deve ter adquirido a casa. Por acaso não tem mais pormenores sobre a casa e sobre os seus anteriores proprietários?
Cumprimentos
Francisco de Mendia
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
caros,
Relativamente á casa do josé Braz; é com pena minha não lhe poder enviar as imagens, pelo simples facto de não me encontrar em casa, mas sim no local onde estudo, ou seja, preciso de deslocar-me até á faculdade para poder participar no forum, onde como já deve ter percebido, não existem scaners ( para além das imagens serem de fraca qualidade-- a preto e branco).
Por outro lado, como não sou o propritario do referido livro, é da biblioteca municipal de Vila Real, o tempo de requisição nao me permite levar o livro para a Madeira(de onde sou natural).
Numa situação normal teria todo o gosto em poder-lhe ajudar.
Relativamente á casa do Adão; os dados disponibilizados eram escassos e restrigem-se ao que lhe mandei. No entanto é dito claramente que o Marques da Silva era Herdeiro e não comprador. A via não era explicitada.
Cumprimentos,
fjardim
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Filipe Jardim,
Acidentalmente reparei agora neste interessante tópico, e tenho uma questão a colocar-lhe: a Casa do Visconde de Bettencourt, que refere como sendo aquela onde está agora o Arquivo Distrital´, é a mesma da Biblioteca Municipal, conhecida por Pal´cio Bettencourt?
Grato pela sua ajuda
Alexandre Burmester (Bettencourt)
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Burma,
A casa a que se refere é a mesma, situada nas traseiras da Sé de Angra e que foi do Visconde de Bettencourt, dos Bettencourts da Graciosa e não da Família Bettencourt da Casa da Madre de Deus, actual residência do Ministro da República para os Açores.
Cumprimentos,
Pedro R. Pedroso de Lima
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Pedro Pedroso de Lima,
Agradeço as informações que me presta. Fiquei com uma dúvida: diz-me que o Palácio Bettencourt era a Casa do Visconde de Bettencourt - meu trisavô - e isso eu sabia, mas diz, se bem o entendi, que o Visconde de Bettencourt (João de Bettencourt de Vasconcelos Correia e Ávila) era dos Bettencourt da Graciosa. Ora, sem excluír ligações com a Graciosa, sei que a minha família era da Terceira.
Agradecia também se me pudesse indicar que ramo da família Bettencourt era proprietário da Casa da Madre de Deus (o Ministro da República está sediado em Angra?).
Finalmente, e se não estou a abusar da sua boa vontade, e caso resida na Terceira, não poderia arranjar-me uma fotografia actual do Palácio Bettencourt? Tenho comigo uma já bastante deteriorada. Caso lhe seja possível satisfazer este meu pedido, combinaremos a maneira mais prática de o fazer.
Um abraço
Alexandre Burmester
Visconde de Bettencourt
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Aburma,
A família Bettencourt tem toda a mesma origem francesa, da Normandia, como certamente melhor do que eu saberá.O ramo que foi para os Açores estendeu-se,essencialmente,pelas Ilhas Terceira e Graciosa.Vivi cerca de 20 anos nos Açores e interessei-me bastante por pesquisas genealógicas das famílias açorianas, designadamente da Terceira.Sou,aliás, muito amigo do grande genealogista terceirense Jorge Forjaz, autor de variadíssimas e excelentes obras publicadas sobre a matéria e que tem em fase de ultimação, ou até já no prelo, a monumental "Famílias da Ilha Terceira", em vários volumes.É,também, ao que sei, o maior estudioso e conhecedor da genealogia açoriana, detentor de uma base de dados excepcional.Tenho alguma dificuldade em lhe fornecer rapidamente os elementos concretos que me solicita,dado que tenho a minha biblioteca em Angra do Heroísmo e neste momento estou a residir em Coimbra.No entanto, se tiver dificuldades, poderei tentar arranjar-lhe alguma coisa ou,até,contactos nos Açores.
Um abraço,
Pedro P.de Lima
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Pedro de Lima,
Obrigado pela disponibilidade. Como bem diz, conheço bem a história da família Bettencourt. Também já neste Forum me indicaram uma obra de Jorge Forjaz, que encomendei ao Instituto Histórico da Ilha Terceira ("O Solar de Nossa Senhora dos Remédios" - referente à família Canto e Castro, donde também provenho) e me referiram a próxima publicação de "Famílias da Ilha Terceira".
Fazendo uso da sua oferta, se conhecer alguém que me possa fornecer uma fotografia do Palácio Bettencourt ficar-lhe-ei muito grato.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Burmester,
Sem prejuízo das várias obras sobre o património arquitectónico de Angra do Heroísmo onde aparece o Palácio Bettencourt, pode ver uma imagem da entrada principal do Palácio no site do Gabinete da Zona Classificada de Angra do Heroísmo(www.gzcah.pt/angra/ah_ape/por/apeh_19.htm)
Um abraço,
Pedro Pedroso de Lima
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Burmester,
Uma vez que o Palácio Bettencourt, situado na Rua da Rosa, 49, "por detrás da Sé", em Angra, é actualmente a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo, sugiro-lhe que se dirija ao seu Director, Dr. José Elmiro Rocha (meu Colega de profissão, como Arquivista), a fim de obter uma imagem actual - que presumo deverão possuir - da fachada do edifício. Aliás, certamente haverá alguma monografia e, mesmo, o guia do Arquivo, já publicado, que poderão ter elementos que lhe interessem.
Os contactos são os seguintes:
- e-mail: info@mail.bpaah.raa.pt
- fax: 295 212 821
- telef.: 295 212 697 e 295 212 690
Ponta Delgada, 24 Set. 2002
Cumprimentos,
Jorge Frazão de Mello-Manoel
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Burmester,
Aproveito para me desculpar, pela minha intromissão no vosso "diálogo", o que não fiz na mensagem anterior.
Se tem dúvidas sobre os seus Bettencourts / Béthancourt, que, tanto quanto sei, são mesmo de um dos troncos fixados na ilha Terceira, aconselho-o a consultar - enquanto não é publicado o tombo genealógico dos Dr.s Jorge Forjaz e António Maria Mendes - o "Nobiliário da Ilha Terceira", de Eduardo de Campos de Azevedo Soares (Carcavelos), as notícias genealógicas da autoria do Dr. Jorge Forjaz (creio eu), inseridas no "Anuário da Nobreza", nº 3 (tomo 2), 1985-..., ou, mesmo, "Os Bettencourts", de Jacinto de Bettencourt (estou a dar indicações de cor, porque não tenho, de momento, possibilidade de as completar).
Julgo que deve conhecer todas estas referências, mas, desculpe, a sua hesitação deixou-me algumas dúvidas...
Já agora, um esclarecimento: as Bibliotecas Públicas e os Arquivos Regionais açorianos (Angra, Horta e Ponta Delgada), embora com percursos distintos, são, desde há vários anos, instituições com características comuns:
reúnem, cada uma delas, as duas áreas (Biblioteca Pública e Arquivo) - tal como alguns casos do "Continente do Reino", só que os Arquivos já não são distritais, porque os distritos desapareceram com a criação da Região Autónoma dos Açores, em 1975-1976 - e pertencem ao Estado (são organismos dependentes da Direcção Regional da Cultura, da Secretaria Regional da Educação e Cultura do Governo Regional dos Açores), uma vez que, em quase todos os casos, antes dependiam das extintas Juntas Gerais dos também extintos distritos, com ligação à antiga Direcção/Inspecção Geral das Bibliotecas e Arquivos (creio que a designação era uma dessas). Não são municipais, nem têm qualquer ligação à administração autárquica, embora, pelo menos no caso de Ponta Delgada, fosse municipal a sua jurisdição, até 1931.
À excepção do recente Centro Municipal de Cultura de Vila Franca do Campo (em S. Miguel), creio que todos os outros serviços de bibliotecas com jurisdição municipal, neste arquipélago, derivam dos antigos protocolos da Gulbenkian (Bibliotecas Fixas).
Renovados cumprimentos,
JMM
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Não tem nada de que se desculpar, tem sté sido muito útil nas suas intervenções.
Como bem diz, conheço bem as minhas raízes na Terceira; foi o comentário, porventura equivocado, do nosso amável confrade Pedro de Lima acerca da Graciosa, que suscitou a minha questão, a qual, não tendo sido por mim colocada com clareza, o fez ter as dúvidas que refere.
Agradeço a detalhada informação acerca das Bibliotecas e Arquivos. Aguardo com óbvia expectativa a publicação do tombo gebnealógico dos Drs. Jorge Forjaz (porventura meu parente pelo lado Pereira Forjaz de Lacerda, da Terceira)e António Maria Mendes.
Melhores Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Burmester,
Depois de ler os interessantes comentários do nosso colega de forum JMM,direi que, como é sobejamente conhecido, a Família Bettencourt tem uma origem comum,encontrando-se completamente investigados todos os seus ramos dos Açores nas obras e demais estudos genealógicos já aí efectuados.Admito que o ramo Bettencourt Correia de Ávila não esteja ligado aos Bettencourts da Graciosa...se assim for,as minhas desculpas pelo engano!...mas, falando sem grande rigor, sempre tive a ideia que era um ramo diferente,embora com a mesma origem,dos Bettencourts da Casa da Madre de Deus, actual residência do Ministro da República.O Dr. Jorge Forjaz é mesmo seu parente,pela ligação que referiu.
Um abraço,
Pedro Lima
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre,
Também gostava de encomendar ao Instituto Histórico da Ilha Terceira "O Solar de Nossa Senhora dos Remédios" - referente à família Canto e Castro.
Como posso fazê-lo?
Obrigado
Francisco Montanha Rebelo
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Francisco,
Queira por favor ligar 295213147 e enviar-lhe-ão o livro à cobrança.
Ao seu dispor
Alexandre
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Pedro Lima,
Não me sabe dizer qual o nome composto dos Bettencourt da Casa da Madre de Deus? Com essa informação,eu poderia ver qual a minha ligação a eles, pois, como muito bem refere, a família Bettencourt está amplamente estudada. Não excluo ligação do meu ramo (Bettencourt de Vasconcelos Correia e Ávila) com a Graciosa, mas a Terceira é sem dúvida onde têm as suas principais raízes açoreanas.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre,
Poderá consultar o Nobiliário da Ilha Terceira,de Eduardo Azevedo Soares(Carcavelos),no capítulo dedicado aos Bettencourt,onde encontrará toda a informação.O Dr. Jorge Forjaz tem todos os elementos actualizados, aliás, publicados em várias obras suas recentes.
Um abraço,
Pedro Lima
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Burmester,
Nada tem a agradecer.
Gosto sempre de esclarecer alguma coisa que esteja em dúvida e para cuja clarificação possa contribuir.
Cumprimentos
JMM
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Burmester,
Calculo que já terá tido ocasião de verificar, em alguma da bibliografia já aqui referenciada, os principais ramos de Bettencourts da ilha Terceira.
Mesmo assim, como já tive oportunidade de ver no meu exemplar do "Anuário", refiro-lhe que os da Madre de Deus eram os Bettencourt de Vasconcellos e Lemos, que estão a seguir aos seus, nas p. 292-294 do tom. 2 do nº 3 do "Anuário da Nobreza de Portugal", 1985-...
Cumprimentos, JMM
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Efectivamente já pus em dia alguma informação e aguardo ainda a chegada de alguns livros vindos dos Açores.
O ramo Bettencourt de Vasconcelos e Lemos, da família da mulher do nosso prezado confrade Oscar Caeiro Pinto, é um dos mais próximos do meu. Obrigado pela informação.
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Pedro Lima,
Devo dizer-lhe que você tinha alguma razão no caso da Graciosa. Sendo embora a família Bettencourt de Vasconcelos Correia e Ávila da Ilha Terceira, possuía também vínculos na Graciosa, daí talvez a sua referência a esta ilha.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Serpa Pinto
Realmente a minha mulher, Maria Clara Forjaz de Lacerda é 5ª neta do casal João-de-Paula Pereira Sarmento Forjaz de Lacerda e de sua mulher Maria Clara Amância de Lemos Bettencourt de Vasconcellos, filha do Brigadeiro do Exército, Vital de Bettencout de Vasconcelos e Lemos, F.C.R., Senhor da Casa e Morgado da Madre de Deus em Angra, C. O. C., Cavaleiro da Ordem de S.Bento de Avis, Sargento-Mor de Angra (como se pode ver no seu serviço de Jantar, usava por brasão um esquartelado de Bettencourt, Lemos, Ornelas e Vasconcellos, timbre de Bettencourt). Faleceu em 1847 e foi casado com Maria Madalena Victória de Castel-Branco.
Segundo me disse o Dr.Jorge Forjaz, o lançamento do livro “Famílias da Ilha Terceira” está para o final deste ano.
Abraços
Óscar Caeiro Pinto
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Oscar Caeiro Pinto,
Como tem passado?
Já tínhamos aqui falado deste meu parentesco entre a senhora sua mulher e a minha pessoa, parentesco esse tanto por Bettencourt como por Forjaz de Lacerda (a omnipresente endogamia açoreana!). Isto para não falar no nosso (seu e meu) parentesco via Pintos de Riba-Bestança.
Também aguardo o livro com muito interesse. Será que o Guarda-Mor o vai disponibilizar aos seus estimados clientes?
Um abraço
Alexandre
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Confrade,
Será que me poderá dizer algo àcêrca da Familia de - António Gonçalves de Couto, filho de Francisco Gonçalves de Couto. Julgo que também estavam ligados aos Parreira Simões.
Cumprimentos
Vasco de Vasconcellos
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caros Confrades
Agradeço dados genealógicos e biográficos sobre
«JOÃO TRIGUEIROS, Provedor da fazenda de Sua Magestade nas Ilhas dos Açores» (nomeado 20/Fev/1613). Bibliogr. Biblioteca da Ajuda, Catálogos Temáticos, Cod. 51-VIII-6, n.º 514, fl. 174. & Manuel Luís Maldonado, edição da Direcção Regional dos Assuntos Culturais, Angra do Heroísmo, 1990, vol. III, p. 43-46.
Antecipadamente grato
João Trigueiros
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caros Confrades,
Acaso haverá já notícia do lançamento do livro "Famílias da Ilha Terceira", do Dr. Jorge Pamplona Forjaz?
Do mesmo modo, e dado que este ilustre autor se tem profusamente dedicado a temas açoreanos, será que algum confrade poderia indicar uma relação das suas obras (possuo "O Solar de Nossa Senhora dos Remédios - Canto e Castro").
Obrigado pela possível ajuda
Alexandre Burmester
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Burmester,
Não tenho presente, agora, mais nenhum trabalho do Dr. Jorge Forjaz, além de "Os Teixeiras de Sampayo", publ. em 2001 aí, no Porto, pelo Centro de Estudos da Moderna.
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Muito obrigado pela ajuda. Significará isto que a projectada edição por mim referida terá sido adiada?
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Alexandre Burmester,
Não sei se a publicação das "Genealogias da Ilha Terceira" está muito ou pouco atrasada; da última vez que falei com o Dr. Jorge Forjaz, há cerca de 2 meses, fiquei com a ideia de que estavam a rever provas (ele e o outro autor, o Dr. António Maria Mendes).
Ontem, esqueci-me de outros dois títulos, que V. também deve conhecer: estão todos aqui referenciados na BD do Genea:
FMAC - Famílias Macaenses
Jorge Forjaz
Fundação Oriente, 1ª Edição
1996
MONJ - Os Monjardinos
Jorge Pamplona Forjaz
Edição do Autor, 1ª Edição
Angra do Heroismo, 1987
TSIT - Os Teixeira de Sampaio da Ilha Terceira
Jorge Forjaz
CEGHHF-Universidade Moderna do Porto
Porto, 2001
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Muito obrigado por mais estas informações.
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Caros Confrades nos Açores,
Gostaria de saber a que corresponde actualmente a freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, Bispado de Angra, em meados do séc. XVIII.
Grato antecipadamente, cumprimenta,
António Maria Fevereiro
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RE: familias e casas solarengas de Angra-Açores
Peço desculpa. A pergunta foi mal formulada...
Gostaria de saber em que ilha se situaria a dita freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, Bispado de Angra, em meados do séc. XVIII.
António Maria Fevereiro
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro António Maria Fevereiro,
O Bispado de Angra, como deve saber, abrange todas as ilhas dos Açores.
Na ilha de S. Miguel, existia - e mantém-se - a paróquia de Nª Srª da Ajuda, da freguesia da Bretanha, concelho de Ponta Delgada, no extremo Noroeste da ilha.
Será, provavelmente, aquela a que se refere, para o séc. 18, a não ser que, em alguma das ilhas do Grupo Central (Terceira, Graciosa, S. Jorge, Faial e Pico), ou, mesmo, do Grupo Ocidental (Flores e Corvo), tb. existisse/exista paróquia com o mesmo orago; pelo menos na ilha de Stª Maria não é, nem no Corvo, pois em Vila Nova do Corvo só existe a paróquia de Nª Srª dos Milagres.
No final do séc. 19, creio que na década de 1890, a Bretanha passou a ter mais uma paróquia, a de Nª Srª do Pilar, criada no curato do mesmo orago e desanexada da paróquia da Ajuda, com registo paroquial próprio.
Também no séc. 19 - o que não lhe interessa, para o caso -, a antiga paróquia de Vera Cruz, da freguesia dos "Fenais da Vera Cruz" (ou, anteriormente, "Fenais da Maia"), concelho de Ribeira Grande, mudou o orago para Nª Srª da Ajuda - passando, além disso, a freguesia a designar-se por "Fenais da Ajuda" -, que era o orago do extinto Convento ali existente.
Para um melhor esclarecimento, aconselho a consulta de um dicionário corográfico, ou das entradas correspondentes, na Gr. Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, ou na Verbo.
Cumprimentos,
Jorge Frazão de Mello-Manoel
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Jorge Frazão de Mello-Manoel,
Agradeço imenso o interesse que dedicou a esta minha pequena questão.
Tenho estado em contacto com o Dr. Elmiro Rocha, Director da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo, já aqui citado neste tópico, que simpaticamente disponibilizou os seus serviços para localizar o assento de baptismo do meu “avô” Caetano José Cortes da Silveira, nascido provavelmente entre 1745 e 1765, e baptisado na dita freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, filho de António da Silveira e Maria do Nascimento (tal como consta do seu assento de casamento em Lisboa, 01-02-1786).
A dúvida que se colocou foi, justamente, onde se localizaria essa freguesia…
Também procurei na Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira mas nada encontrei, talvez por só a ter até ao vol. 40, sem as restantes actualizações.
Fiz uma pesquisa na Anafre e admiti a hipótese de se tratar da actual freguesia de Fenais da Ajuda, Ribeira Grande, onde existe uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, embora ali se diga que esta ermida só serviu de paróquia entre 1832 e 1847.
Sem querer abusar de sua amabilidade, pode dizer-me se esta paróquia de Nª. Srª. Da Ajuda, na freguesia da Bretanha, pertence à “jurisdição” do Arquivo de Angra?
Gratos cumprimentos do
António Maria Fevereiro
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro António Maria Fevereiro,
Afinal, pelo que vejo, já entrou em contacto com o meu Colega (de licenciatura e de pós-graduação), José Elmiro Rocha, mas admiro-me de que ele não o tenha já esclarecido sobre este assunto.
Como lhe disse ontem, a Bretanha pertence ao concelho de Ponta Delgada, nesta ilha de S. Miguel, pelo que se enquadra, logicamente, na jurisdição do Arquivo Regional de Ponta Delgada (info@bparpd.pt), jurisdição essa que abrange as 2 ilhas do antigo distrito de Ponta Delgada (S. Miguel e Santa Maria). É, aliás, uma das cerca de 50 paróquias da ilha, nessa época, cujos registos se encontram no Arquivo.
Para a paróquia da Ajuda da Bretanha existem, felizmente, além desses livros de registo paroquial, uns extractos feitos, ao longo do séc. 20, por um "abençoado" P.e Octávio L. Reis, cujos herdeiros os doaram ao Arquivo, creio que no início da década de 1990. São uma boa alternativa para pesquisas genealógicas, além dos microfilmes dos Mórmons, evitando-se, assim, a sempre desaconselhável consulta dos originais, alguns deles em muito deficiente estado de conservação.
Parece-me, contudo, pouco provável que esse seu antepassado fosse de lá natural, visto que o apelido "Silveira" não é muito comum na localidade; não é, porém, impossível.
O Arquivo não faz pesquisas genealógicas, como é óbvio, visto não ter recursos humanos disponíveis para tal, mas quando os interessados indicam dados completos e coerentes e períodos não muito extensos, para a identificação dos registos, faculta certidões, ou, muito mais em conta (!), fotocópias feitas a partir dos microfilmes.
Já na zona da actual freguesia de Fenais da Ajuda (que, como vimos, ainda era Fenais da Vera Cruz, no séc. 18), encontra-se com frequência o apelido "Silveira", o qual, curiosamente, nada tem, em princípio, a ver com os "Silveiras do Reino", ou com os "Silveiras / van der Hagen", pois parece ser corruptela de "Cerveira" (por analogia com "Silveira"), nome pelo qual é identificada, em finais do séc. 16, uma antepassada de diversos ramos dessa gente que o transmitiram a várias famílias conhecidas, algumas das quais poderá encontrar desenvolvidas no 1º vol., já publicado, das "Genealogias de S. Miguel e Santa Maria", de Rodrigo Rodrigues, aqui referido na bibliografia da base de dados do Genea.
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
O Dr. José Elmiro Rocha, com quem estive em contacto telefónico há duas semanas, foi da maior simpatia e pediu-me algum tempo para se debruçar sobre o assunto uma vez que tinha o seu Arquivo "inundado" por luso-americanos que tinham associado a vinda à Terra-Mãe, para assistir às festas do Senhor Santo Cristo, com a busca de suas raízes.
"Travei conhecimento" com este meu antepassado somente há umas semanas quando localizei o seu assento de casamento na Torre do Tombo. Os dados que disponho são aqueles que aí constam e já transcrevi em mensagem anterior. Fi-lo a casar entre os 48 e os 23 anos de idade, o que é um período realmente muito dilatado para pesquisar e, ainda por cima, posso estar errado. Sei bem as dificuldades com que os nossos arquivos se batem; há mais de um lustro sou casado com uma arquivista, que dirige um arquivo com mais de 6 km de documentação e conta somente com a ajuda, abnegada, de duas funcionárias sem formação técnica...
O casamento foi feito feito por procuração. O noivo foi representado por um tal Miguel Francisco de Abreu e , curiosamente, a primeira testemunha chamava-se José Street (?) de Arriaga Brum da Silveira. Será, certamente, uma coincidência de apelidos.
Agradeço a lembrança do Mormons. Ainda não tive oportunidade de lhes fazer uma visita, mas, seria um grande incómodo pedir-lhe o favor de dar uma olhadela nos apontamentos do Sr. P.e Octávio L. Reis?
Grato pelo interesse por este meu pequeno assunto, apresento os melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro António Maria Fevereiro,
O Elmiro Rocha não devia estar, há duas semanas atrás, ocupado com luso-americanos vindos "às festas do Santo Cristo" !!! É que as festas do Santo Cristo não são em Angra, mas sim em Ponta Delgada (como festa móvel, dependente da Páscoa, foram, este ano, de 24 a 29 Mai.)!... Estaria, isso sim, com luso-americanos que terão, talvez, ido à Terceira, para as grandes festas de Angra, as Sanjoaninas, que, neste ano, começaram, creio, a 9 Jun.
O José Street que testemunhou o casamento deverá ser José Street de Arriaga Brum da Silveira e Cunha, que consta da base de dados do Genea (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=56927), tio do 1º visconde de Carnide.
Terei todo o gosto em passar uma vista de olhos nos "Extractos do registo paroquial da Bretanha", do P.e OLReis, quando for ao Arquivo, com alguma disponibilidade. É que, embora trabalhe lá, tenho estado fora, a prestar serviço em outra área. No entanto, se achar que demoro muito, ou se preferir, tem sempre a alternativa de um contacto, para o endereço de e-mail que indiquei. Creio que o melhor será tentar, primeiro, encontrar o casamento dos pais, antes de procurar o registo de baptismo do filho; embora possam não ter casado na mesma paróquia, a pesquisa em casamentos é sempre muito mais restrita do que em baptismos; por outro lado, Caetano não é um nome muito vulgar, o que também facilita um pouco mais a pesquisa...
Afinal, pelo que vejo, a sua Mulher é, tb., uma Colega e talvez a conheça (de seminários, congressos da BAD, etc.).
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Por ter estado ausente só agora agradeço e respondo a seu post.
O Dr. Elmiro da Rocha, naturalmente, não me referiu as festas do Senhor Santo Cristo. Esta confusão surgiu da minha ignorância :) Impõe-se que concretize a visita aos Açores, há tanto tempo desejada e sempre adiada!
A propósito, embora o Dr. Elmiro esteja de férias deixou-me uma mensagem, por meio de um seu colaborador, referindo que Nossa Senhora da Ajuda também era orago das freguesias de Praínha, no Pico e Pedro Miguel, no Faial.
Agradeço sua sugestão para orientar minha pesquisa para o casamento dos pais deste meu Caetano. Na verdade tem-me sido bem mais fácil encontrar estes assentos do que os de baptismo.
Se puder, quando puder, sem qualquer pressa, dar uma olhadela pelos “Extractos…” fico muito reconhecido.
Os meus cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro António Maria Fevereiro,
Se essas paróquias do Faial e do Pico tinham Nª Srª da Ajuda como orago, é muito mais provável que o seu ascendente fosse natural de uma delas... Assim sendo, terá de dirigir-se ao Arquivo Regional da Horta, onde se conservam esses paroquiais.
De qualquer maneira, não deixarei de passar uma vista de olhos nos tais "Extractos" da Bretanha, quando puder.
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Com efeito já enviei um mail ao A. R. da Horta solicitando auxílio.
Renovados agradecimentos pelo interesse que este meu pequeno assunto lhe mereceu.
Os meus melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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Casa do Mourato
Caro Filipe Jardim:
Andando eu à procura de "Furtados de Mendonça", deparei-me com este tópico das casas solarengas da Terceira. Uma em particular chamou-me a atenção porque pertenceu ao meu avô Joaquim António de Mendonça e Menezes. Passo a transcrever o parágrafo que me interessou:
"--Casa do Mourato(também conhecida por casa dos Almeidas): pertencia á nobre familia deste apelido. Seu ultimo possuidor foi joaquim de Almeida Tavares do Canto(FCCR e senhor e herdeiro e morgado de seu pai. Foi um dos principais chefes do partido Miguelista em Angra...).
O solar desta familia era na casa "Porto Santo" (assento de morgado) mas tinham a sua residencia urbana na casa do Mourato. Foui aquirida pelo comendador Antonio de Mendonça e Menezes que mudou o Brasão para os Menezes e Pamplonas. Reside a "actual" representante directa da familia D. Maria Leticia Mourato; "
Curiosamente esta casa terá pertencido a Joaquim Almeida Tavares do Canto, cujo nome é o mesmo da familia do meu pai por simples coincidência... Os nossos Tavares do Canto Taveira são de S. Miguel, da Ribeira Grande.
Mas descendo do referido comendador pelo lado da minha mãe (e até tenho uma gravura desse senhor). Ele teve muita descendência, entre a qual a prima Maria Letícia Mourato (nascida a 17/4/1908), filha de Ilídio, que não sei se ainda vive.
Mas não me parece que seja a actual representante dessa família, uma vez que descende da filha mais nova do avô Joaquim e ainda há muita descendência dos outros filhos. Mas isso não me interessa, é só uma constatação.
Das notas que tenho em papéis antigos e dispersos, consegui organizar a ascendência e descendência do avô Joaquim António. Mas a descendência, que é muita, está hoje bastante incompleta e desactualizada e tenho também algumas dúvidas que gostaria de ver esclarecidas. Será que me poderia por em contacto com alguém da família, aí na Terceira, que me possa ajudar nesta tarefa.
Já tentei por um tópico novo no fórum a este respeito mas não obtive resposta. Fiquei muito esperançado quando li o seu. Afinal há por aqui quem saiba quem são estes Menezes!!...
Agradecendo a colaboração que me possa prestar,
Cumprimentos
Miguel Gomes de Menezes do Canto Tavares
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RE: Casa do Mourato
A senhora D. Maria Letícia Mourato ainda é viva e mora numa casa com brasão na Rua da Sé em Angra do Hoeroísmo. Casa que pertence, por morte dela, à família do Sr. Engº Leiria Gomes.
Quanto à família Menezes não sei se o ajudará dar uma olhada à lista das principais linhas de descendência dos VIII Senhores da Trofa. Poderá encontrar em http://pwp.netcabo.pt/0437301501/casadatrofa/mas27.htm
Cumprimentos,
Victor Jorge Pamplona Ramos
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RE: Casa do Mourato
Caro Victor Jorge Pamplona Ramos:
Muito obrigado pela sua resposta.
Fico contente por saber que a prima Maria Letícia ainda é viva (pelas minhas contas fez 97 anos no passado dia 17)! Espero que esteja de saúde e lúcida! Se assim fôr, ainda gostava de ir à Terceira para a conhecer.
O brasão que está na casa é o que foi dado ao comendador Joaquim A. Mendonça e Menezes e é partido de Menezes e Pamplona, com timbre de Menezes.
Estes Menezes (outros) são na verdade um mistério e nada têm a ver com os da Trofa. Talvez o Dr. Jorge Forjaz venha trazer alguma luz a este assunto...
O Pamplona talvez seja o seu. O mais remoto que tenho é um Manuel Mendes Pamplona (das Fontinhas) casa com Joana Tomázia de Menezes nas Lajes a 2/2/1732. Era filho de Amaro Mendes e Maria Pamplona.
Em relação ao Eng. Leiria Gomes, poderia acrescentar qual a sua relação de parentesco com a refrida senhora?
Tanto quanto sei os parentes mais próximos são:
- Rui Mourato Ávila Vasconcelos *1908
- Beatriz Mourato Ávila Vasconcelos *1909
- Raul Mourato Ávila Vasconcelos *1910
seus primos direitos.
Depois há:
Palhinhas
dos quais o mais recente que tenho é João Carlos Palhinha(1923)
Palhinha de Moura
dos quais o mais novo que tenho é Francisco Júlio Palhinha de Moura(1918).
Além destes deverá haver descendentes dos "de Castro Coelho".
Não existirá já o Gualter Martins Correia Cardoso, filho de Oscar Cardoso e de Inês Moutinho? Ou descendência de algum dos irmãos João e Maria Guiod de Castro?
Peço desculpa pelo comprimento da mensagem.
Os nomes que refiro, retirei-os de notas do meu trisavô Afonso Gome de Menezes e de correspondência deste com o pai de referida prima maria Letícia, Ilídio, seu primo direito.
Se souber destas pessoas ou de alguém que possa saber mais alguma coisa, agradecia imenso que nos pusesse em contacto. Nessa altura poderei fornecer o meu endreço - postal e electronico.
Com os meus agradecimentos,
Miguel Gomes de Menezes do Canto Tavares
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RE: Casa do Mourato
Caro Miguel Gomes,
De facto a Sr. Engº Leiria Gomes natural do Continente, casou com uma filha do Dr. Marcelino. Este, comprou a casa com a condição do usufrruto durante a vida da Dona Mourato.
Amanhã vou procurar mais dados sobre a Srª Dª Maria Mourato. Era muito nossa amiga e professora de música das minhas três filhas.
Quanto a Manuel Mendes Pamplona das Fontinhas, julgo que já faleceu, mas na altura não não me dedicava muito a questão dos meus ascendentes. Tinha muito orgulho em ser descendente do Dr. Alexandre Ramos e bastava-me, porque meu pai morreu muito novo e fiquei órfão muito novo e conhecido por Jorgito espanhol por ser neto materno dum Manuel Nobre ou Nobua Fernandes casado na Vila Nova. Tendo falecido por espancamento da justiça da noite. Isto por causa duns amores com uma mulher de S. Braz que ao que me disseram tinha sido amante do mandante do grupo que o espancou.
Também aguardo a publicação do Dr. Jorge Forjaz, mas pouco vem acrescentar à minha árvore genealogica, porque através deste meio segui até Qureish Fihr 10º avô de Maomé, o Profeta. Embora tenha ramificações com Froila I e os Odonhos, reis de Leão, Garcia Iñiguez de Pamplona, Amalric I Balthes dos Visigodos, pelos emires de Córdoba, etc. Mas se não errei na forma como encontrei a linha recta; pegando em Qureish Fihr e vindo sempre a descer chego à minha bisavó MARIA DO LIVRAMENTO PAMPLONA CÔRTE REAL filha de Domingos Martins Pamplona Côrte Real e de Antónia Jacinta Marramaque, casada com António Ramos Moniz Côrte Real filho de António Ramos da Silveiraiho Coutinho, que, segundo "Carcavelos" no Nobiliário da Ilha Terceira, veio da Ilha do Faial. Este ramo perco-o aqui.
Desculpe esta resenha tão prolongada, mas pode ajudar outros que andem perdidos na história dos seus antepassados.
Aguarde notícias minhas sobre a Dona Maria Mourato que julgo já estar acamada.
Cumprimentos,
Victor Jorge Pamplona Ramos
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RE: Casa do Mourato
Meu caro senhor:
Agradeço a sua pronta resposta.
Aguardo notícias a respeito da prima Maria Mourato ou de algum outro dos parentes que referi.
Cumprimentos,
Miguel do Canto Tavares
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Senhor António Ferreira,
Desculpe entrar no seu assunto que me despertou algum interesse. Procurei hoje mesmo a Vigaria Geral da Diocese de Angra e estivemos se tinha existido alguma paróquia de Nossa Senhora da Ajuda no Bispado de Angra, durante o Sec XVIII. Tal como o senhor Mello-Manuel diz: existe a Ajuda da Bretanha cuja igreja foi erigida em 1770 e mantém o orago de N.Srª da Ajuda. Mas a freguesia da Prainha do Norte de S. Roque do Pico também tem como oraga N- Srª da Ajuda com igreja erigida em 1781. Entretanto, como fala no Faial, informo que o orago de N. Srª da Ajuda fica na freguesia de Pedro Miguel, concelho da Horta.
As Bretanhas em S. Miguel foram separadas em 1958. Entretanto a Covoada do concelho de Ponta Delgada, também tem como oraga N. Srª da Ajuda.
Não sei se o ajudei em alguma coisa, ficando ao seu dispor
Victor Jorge Pamplona Ramos
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RE: Casa do Mourato
Caro senhor Miguel,
Hoje mesmo estive a falar com o pessoal da antiga Farmácia Vasconcelos que fica no R/C da casa da senhora Dona Maria Mourato. Aliás, a actual dona é filha do Sr. Engº Leiria Gomes. Lá fui informado que a senhora D. Maria Mourato está bem, recebe visitas e apenas tem uma moça que reside com ela para lhe fazer companhia. Julgo que tem a direcção dela, de qualquer forma é: 103 da Rua da Sé, 9700 Angra do Heroísmo e o telefone é o 295213709.
Cumprimentos e fico ao seu dispor para o que possa estar apto a informar, nestas andanças sou um novato de 68 anos.
Victor Ramos
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Maria Mourato
Caro senhor Vitor Ramos,
Fico feliz por saber que a prima está de saúde. Agradeço ainda as suas diligências e o tempo que gastou com as minhas questões.
Peço-lhe que não me trate por senhor. Se o senhor é novato nestas coisas eu sou um pouco mais - tenho 30 anos.
É minha intenção ir à Terceira visitar esta prima em 2º grau do meu bisavô Luis Gomes. Vou ver se ainda esta Primavera o consigo fazer.
Se de alguma forma lhe puder ser útil aqui em S. Miguel, estou ao seu dispor.
Agradecido por tudo.
Aceite os meus cumprimentos,
Miguel
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RE: Maria Mourato
Caro amigo Miguel,
Permita-me que assim o trate. Sou, de facto, novato nas andanças de genealogia; com a diferença de ter idade para ser seu pai (67 anos perto dos 68). Desconhecia que era de S. Miguel, ilha por onde andei por serras e montes. Pois era técnico de telecomunicações ao seriço da FEUAZORES e dava apoio ao Consulado Americano, para além de ter sido o responsável das telecomunicações do Serviçor Regional da Protecção Civil dos Açores e da PSP nas comunicações de VHF.
Terei muito prazer em o conhecer. Fiz poucas amizades por aí, e as que fiz foram optimas amizades que se não são mais correspondidas é por falta minha. Mas os amigos do coração não se esquecem e houve um que quase diariamente me lembro dele: João Manuel Raposo que a morte ceifou precocemente. Também estive no Quartel de Infantaria Nº 18 nos Arrifes. E vivi na Rua Tavares Rezendes, nessa altura Rua da Canada.
Cumprimentos e desponha no que lhe possa ajudar.
Victor Ramos
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Víctor Pamplona Ramos,
Peço desculpa por só agora acusar recepção de sua mensagem e agradecer o seu interesse.
Já identifiquei a freguesia de N.ª Sr.ª da Ajuda. Trata-se efectivamente da de Pedro Miguel, concelho da Horta. Não tive grande mérito pois vieram parar às minhas mãos uns apontamentos de um Tio, antigos de mais de sessenta anos, onde esta linha foi aflorada.
Aproveito para aqui deixar o que conheço desta linha açoreana:
1. Caetano José Cortês da Silveira, * ca. 1760 na freg.ª de N.ª Sr.ª da Ajuda de Pedro Miguel, termo da então vila da Horta
2. António da Silveira, natural da mesma freguesia,
3. Mariana do Nascimento de Medeiros, idem
4. João da Silveira Calado, idem
5. Luzia de Medeiros, idem
6. Manuel Nunes de Medeiros, "que residiu na freg.ª da Ribeirinha"
7. Joana de Faria, da freg.ª de Pedro Miguel
Renovados agradecimentos e melhores cumprimentos,
António Fevereiro
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro António Fevereiro,
Também ando à procura da ascendência de meu trisavô António Ramos da Silveira Coutinho que, segundo "Carcavelos" no Nobiliário da ilha Terceira é pai de meu bisavô António Ramos Moniz Côrte Real nascido a 12 de Junho de 1841 e falecido a 16 de Nobembro de 1899, afirma o autor que ele passou no seculo XIX da ilha do Fayal aqui para a Terceira. Como fala em pessoas que trazem o nome de Silveira, podem não ser da mesma família, porque há muitos Silveiras de diversas origens vindas de Portugal Continental para diversas ilhas.
Obrigado pela resposta.
Os meus respeitosos cumprimentos,
Victor Jorge Pamplona Ramos
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Silveira dos Açores
Caro Victor Ramos,
Se me permite a intromissão, os Silveiras açorianos serão na sua grande maioria descendentes de Willem van der Haghe, que nos Açores adoptou o nome de Guilherme da Silveira, um dos flamemgos do Faial. É portanto muito provável que todos os Silveiras do arquipélago tenham entre si parentesco mais ou menos próximo.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Silveira dos Açores
Caro Senhor Alexandre Burmester,
Muitíssimo obrigado pela informação. Há um primo de minha mulher, especializado em genealogia açoriana relacionada com Willem van der Haghe, que contactarei para ver se me ajuda na pesquisa do meu trisavô do lado dos Ramos.
Com os meus respeitosos cumprimentos
Victor Jorge Pamplona Ramos
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro António Maria Fevereiro,
Felicito-o pela descoberta que fez e que veio, afinal, confirmar que a "Nª Srª da Ajuda" não era a da Bretanha (ilha de S. Miguel), como suspeitei !
Como então lhe disse, os apelidos não "jogavam" lá muito bem, para aquela localidade...
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Ramos da Silveira Coutinho
Caro Senhor Pamplona Ramos,
Sugiro-lhe a consulta de "Famílias faialenses", de Marcelino Lima, que certamente encontrará na Biblioteca Pública de Angra.
Creio que é no título "Pais", se não me engano, que constam alguns membros de uma família com esses apelidos, compostos dessa forma.
Aliás, é a essa família que pertence D. Clara Ramos da Silveira Coutinho (na base do Genea, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=256250), que já foi adicionada por sugestão minha, e cuja ascendência ainda não acrescentei, apenas por falta de disponibilidade, com dados precisamente colhidos naquela obra.
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Muito obrigado pelas felicitações embora, como escrevi anteriormente, não tenha tido mérito na descoberta.
Eis o que o meu Tio Jorge Sampayo escreveu sobre o nosso ascendente faialense:
"... Caetano José Cortez da Silveira, natural da freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Pedro Miguel, termo da então vila da Horta, na Ilha do Faial (Açores), filho legítimo de António da Silveira, que era já falecido em 25 de Junho de 1781, e de D. Mariana do Nascimento de Medeiros, moradores na mesma freguesia; neto paterno de João da Silveira Calado e de sua mulher D. Luzia de Medeiros, naturais da sobredita freguesia; e materno de Manuel Nunes de Medeiros, que residiu na freguesia da Ribeirinha, e de sua mulher D. Joana de Faria, natural da freguesia de Pedro Miguel.
Caetano José Cortez da Silveira, achando-se a residir em Lisboa, requereu ao Juiz de Fora daquela ilha, Dr. Dionísio José da Cunha Machado Pinto, o admitisse a justificar a sua limpeza de sangue. As inquirições das testemunhas juradas aos Santos Evangelhos realizaram-se na Horta a 25 e 28 de Junho de 1781, sendo inquiridor Miguel Pestana de Ataíde e passando-se ao impetrante instrumento em pública forma.
Caetano José Cortez da Silveira possuía bens na ilha do Faial."
Desconheço a que fontes meu Tio recorreu mas não tenho dúvidas que os dados estão correctos, tanto mais que o assento de baptismo de Caetano está no Arquivo de Horta. Ainda não o possuo porque pediram-me 15 euros por uma simples fotocópia e ainda não responderam à minha reclamação.
Cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: Ramos da Silveira Coutinho
Senhor Jorge de Mello-Manoel,
Muitíssimo obrigado pela ajuda. Desconhecia o Autor. Amanhã vou procurar saber se a Biblioteca Pública de Angra tem o livro em referência. No Nobiliário da Ilha Terceira, "Carcavelos" não é muito esclarecedor. Vamos ver se Jorge Frojaz descobre algo mais da minha família.
Mais uma vez obrigado, ficando ao vosso inteiro dispor no que possa ajudar. Mas, desde logo digo, sou um iniciado. É sempre assim, quando queremos agarrar o tempo, falta-nos tempo.
Cumprimentos,
Victor Jorge Pamplona Ramos
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro António Maria Fevereiro,
Este tópico já está tão sobrecarregado, que as msg já não são apresentadas na desejável "escadinha", ainda por cima sem nada terem a ver com o assunto inicial!
Mas, bem, se não é seu o mérito da pesquisa, pelo menos está de parabéns, por essa re-descoberta. E a consulta terá sido feita, provavelmente, no original do procº, que estará na Torre, ou, então, a partir da certidão que se diz foi entregue ao justificante e poderá estar em poder de algum descendente, seu parente, portanto.
Já a questão do valor que lhe foi apresentado pelo ARH, acho um tanto estranho e poderá tratar-se de confusão entre certidão/fotocópia certificada e simples fotocópia, que é, afinal, o que lhe interessa. É que é tão habitual os Arquivos Regionais receberem pedidos de descendentes de emigrantes, a solicitar “certificates”, que talvez nem tenham ligado ao facto de se tratar de uma fotocópia simples. Isso não é, porém, motivo para V. não ser atendido convenientemente e certamente que irão prestar-lhe a devida atenção, reparando o que imagino seja um lapso.
Como certamente saberá, os Directores dos Arquivos Distritais/Regionais continuam as funções dos Conservadores do Regº Civil, quanto à certificação de actos registrais, e é por isso que, em todo o país, as certidões ou fotocópias certificadas de PRQ seguem a tabela de emolumentos do Regº Civil. O mesmo acontece quanto a certidões de actos notariais, ou de processos judiciais, que seguem as respectivas tabelas vigentes para os Cartórios e Secretarias Judiciais.
No entanto, e como nos Arquivos se sobrepõe, também, o apoio à investigação, são facultadas reproduções identificadas dos documentos, nas quais não é indicada qualquer certificação, mas apenas a identificação do documento original, o que é, quase sempre, suficiente, uma vez que o destinatário não necessita de um valor probatório, para fins legais.
Embora já há alguns anos não esteja a par dessas questões práticas, era essa a situação no Arquivo Regional de Ponta Delgada, em 2001. As certidões e cópias certificadas de PRQ eram taxadas em Esc. 1500$00 (valor estabelecido na respectiva tabela do Regº Civil e que foi, depois, aumentado para o dobro – os tais €15.00 -, num dos exemplos em que o próprio Estado foi o primeiro a abusar na conversão para o euro!..., o que, pelos vistos se mantém), e as “fotocópias identificadas”, obtidas normalmente a partir do suporte em microfilme, custavam Esc. 60$00, se não me engano. Ora, de €0.30 a €15.00 vai, realmente, uma grande diferença!...
Infelizmente, porém, julgo que nem todos os Arquivos Regionais, apesar de dependentes da mesma Direcção Regional da Cultura, aplicavam precisamente os mesmos critérios e houve sempre – pelo menos desde meados dos anos 1980 – insistência, por parte do Arquivo de Ponta Delgada, em conseguir-se uma normalização de procedimentos, seguindo-se um critério único. Espero que, passado todo este tempo, já se tenha chegado a esse ponto, o que não seria, aliás, muito difícil…
Peço-lhe que me desculpe todo este arrazoado, que não pretende, de forma nenhuma, ser qualquer tipo de justificação do que refere em relação ao ARH, mas apenas um esclarecimento com o intuito de contextualizar o assunto do custo de certidões e fotocópias de PRQ. Claro que, no meio de tudo isto, há ainda a ter em conta alguns pormenores e excepções (e continuo a reportar-me ao ARPDL), nomeadamente quando os originais não existem ainda no suporte alternativo do microfilme e a reprodução obriga à fotocópia directamente a partir do original (aí, optara-se por elevar um pouco o custo da fotocópia, à semelhança da prática da Torre, visto estar-se a entrar em questões de preservação e conservação dos originais); quando o original não está em condições de ser fotocopiado (deficiente estado de conservação do livro, por exº) e, nesse caso, teria de ser passada uma certidão de narrativa, ou uma transcrição, a que acresceria a respectiva taxa, etc., etc.
Bem, acho que já o macei demasiado!
Cumprimentos, do
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Jorge de Mello-Manuel,
Não maçou nada! Antes pelo contrário. Leio sempre com o maior interesse as suas intervenções.
Na minha mensagem anterior, não me expliquei bem:
Quando escrevi que o ARH me pediu 15 euros por uma fotocópia simples não foi assim que a coisa se passou.
O que aconteceu foi ao meu pedido por mail de uma fotocópia simples terem-me respondido por carta com a proposta de fotocópia certificada ao tal custo de 15 €. Respondi que não necessitava de qualquer certificação apenas pretendia uma simples cópia do documento cujo custo não poderia ser aquele.
Isto passou-se há largos meses e apesar da minha insistência até agora não fui merecedor de resposta...
Obrigado pelo interesse e melhores cumprimentos do,
António Maria Fevereiro
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Realmente é muito estranho, meu caro !!!...
E ainda por cima, tendo-se passado há alguns meses e com insistências suas...
Se realmente já passou assim tanto tempo, porque não envia cópia e pedido de esclarecimento ao Director Regional da Cultura? É que "toda a carta merece resposta", não é?
Cumprimentos, do
Jorge MM
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RE: Paróquia de Nª Srª da Ajuda - Açores
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Agradeço a sugestão. A verdade é que já quase me teria esquecido do assunto se este tópico não tivesse sido reactivado.
Cumprimentos do António Maria Fevereiro
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