RE: Morgados de Messejana II
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Morgados de Messejana II
Caro JM Ferreira
Aqui seguem os 22 vínculos do Morgadio de Messejana, tal como eram no penúltimo quartel do século XVIII. São transcritos do opúsculo policopiado de 1996, de Francisco Soares Victor Paquete ( ver nota anterior sobre este assunto)
“ Quando faleceu no penúltimo quartel do sec XVIII, o Morgado Baltasar Moreira de Brito e Castanheda administava 22 vínculos, dos quais os mais importantes eram os que haviam sido instituidos por João Velho da Costa e por Miguel d’Abreu e Costa.
Algumas dessas instituições, consideradas de menos importância, foram abolidas antes de 1800, porque vinculavam não só propriedades, mas também móveis e semoventes”
Listas sumariadas (IP significa instituído por.. , T data do testamento e AB abolido)
1- Francisco de Benevides-T1571 AB
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RE: Morgados de Messejana II
Caros confrades
Vou desistir de colocar aqui no Forúm a lista dos 22 vínculos do Morgado de Messejana, que Miguel de Sousa, teve a gentileza de me enviar, uma vez que também não a conseguiu aqui colocar.
Já tentei por diversas vezes, quer por partes, quer na sua totalidade, não o tendo conseguido, inclusivé já bati o texto duas vezes.
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RE: Morgados de Messejana II
Caro José Maria
E que curioso eu estava!... Posso atrever-me a pedir que me envie por mail: jfalcaolima@mail.telepac.pt
Ficaria muito grato
Um abraço
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Morgados de Messejana II
Caro José Maria
Estive no Arquivo Distrital de Beja com um senhor, que não tenho presente o nome, e que me falou de si.
Nas minhas pesquisas do meu lado paterno (familia Penedo, Nobre e Rapozo) consegui, através dos casamentos chegar a Luíz Dias Penedo que casou a 21.9.1756 em Conceição, Messejana com Maria Josefa (de Ferreira do Alentejo). Ele f. de António Dias (Penedo) e de Rosa Maria e ela f. de Estevão Lopes e de Victória das Candeias. Quando confrontei esse confrade, ele referiu que seria "gente graúda" de Ferreira, mas infelizmente não consegui avançar mais nas minhas pesquisas por ter que regressar ao trabalho.
Para além dos Penedo há ainda a familia Nobre, sendo que o mais longe que consegui chegar foi ao casamento a 25.1..1709 de João Vaz com Sebastiana Rodrigues (de Casével). Ele f. de Manuel Nunes e de Maria Rodrigues (Casével) e ela f. de Fernando Mestre e de Maria (Boyta?) de Almovovar.
- Deste casamento de João Vaz (supra) nasce Joaquim Mestre (Casével) que casou a 3.9.1759 com Joana NOBRE (Messejana) f. de Sebastião Coelho e de Mariana Nobre (- ora chegando aqui não consegui avançar mais).
- No entanto, e mais recente, do casamento de Joaquim Mestre e de Joana Nobre (supra) nasce Leonarda Nobre (Casével) que casou a 10.11.1783 com Manuel Raposo (Sta. B. Padrões). Sendo que o dito Manuel Rapozo (oficial de Alfaiate) era f. de António Guerreiro e de Anastácia Rapoza (de Sta. B. Padrões).
Destas pesquisas resultou ainda, e quase em fim de linha (pelo menos nas ditas pesquisas) o casamento de Sebastião José Pinto com Felizarda Roza do Sacramento em 6.1.1789 em Casével. Ele f. de Hipólito José Pinto e de Luiza Varella (que não consegui encontar o casamento e portanto não avancei mais), e Ela f. de Manuel Ferreira e de Bárbara de Santa Roza.
- Este Manuel Ferreira (supra) é f. de Fabião Rodrigues e de Feliciana Ferreira (de Casével) e a mulher, Barbara de Sta. Roza é filha de Amaro Rodrigues e de Maria do Ô (de Sta. B. de Padrões, termo de Casével).
- Encontrei ainda o casamento do Fabião Rgues. com Feliciana Ferreira (ela de Panoyas, moradora em Casével) a 12.2.1726 (Casével). Fabião é f. de Felipe Rodrigues e de Maria do ô (Casével), e Feliciana Ferreira f. de Amaro Vicente e de Isabel Fernandes (Panoyas).
Estes dados vão ser lançados no site www.genealogiadoalgarve.com assim que o confrade Nuno Campos Inácio tenha disponibilidade para tal e ai podem ser consultados com maior precisão.
Porém caso tenha alguma informação sobre estes meus ascendentes agradecia a gentiliza de informação.
Na expectativa de ser bem sucedido neste contacto.
Os melhores cumprimentos
I. Vieira Raposo
(vieira-raposo@live.com.pt)
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RE: Morgados de Messejana II
Caro Vieira Raposo
O que tenho sobre os Dias Penedo, para já, é pouco.
Encontro Luís Dias Penedo como testemunha de casamento de seu primo Manuel Luís Mira Franco, Provedor da Santa Casa da Misericordia de Panoyas.
Foram testemunhas de casamento, Silvestre José Franco, tio paterno do nubente e capitão de Ordenanças, morador na Herdade dos Pereiros em Castro Verde, e Luís Dias Penedo, primo materno do nubente, morador na Herdade da Pequenina, da freguesia da Conceição. A cerimónia foi realizada e abençoada pelo Revº. Dr. António de Almada Pereira de Guevara e Macedo, Comissário do Santo Ofício e Prior de Messejana, por licença do Prior de Panóias Dr. Manuel Soares Velho.
Portanto este Luís Dias Penedo, morador na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do termo de Messejana, mais propriamente na Herdade da Pequenina, filho de António Dias Penedo e Maria Josefa seria primo de Ana Maria Penedo, natural de Panoyas, filha de João Dias Penedo e de Ana Maria Jorge Gonçalves.
João Dias Penedo casou no ano de 1699 em Panoyas com Ana Maria Jorge Gonçalves. Tendo como testemunhas de casamento o Dr. António Rodrigues Fialho, letrado na Vila de Ferreira e Clérigo do Hábito de S. Pedro e Miguel Dias, morador na Herdade do Bouzão e muita gente das vilas de Panóias e Ferreira e da Aldeia de S. João de Negrilhos.
João Dias Penedo, natural do Paço de Safrins, freguesia de Ferreira do Alentejo, era filho de Luís Dias e Maria Penedo.
João Dias Penedo quando casou era Alferes das Ordenanças da Vila de Panoyas, e grande lavrador com Casa na Ferraria. Quando faleceu o seu sogro António Franco, que era o lavrador mais rico do concelho e uns dos mais ricos de todo Campo de Ourique, sucedeu-lhe na sua Casa do Soveral. João Dias Penedo enviuvou depois de Ana Maria Penedo, e casou em 2ª. núpcias com Joana Fragoso (ou Raposo) Fogaça e foi morar para Aljustrel onde tinha grande Casa.
Portanto foi a partir do Paço de Safrins que se formou o apelido composto "Dias Penedo" da sua família.
Com muita pena minha, sobre as outras famílias não tenho qualquer outra informação que lhe possa dar.
Com os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Morgados de Messejana II
Caro José Maria,
desde já agradeço a pronta resposta e fico contente por conhecer esse meu ramo. No entanto supra disse, que passo a citar:
"Portanto este Luís Dias Penedo, morador na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do termo de Messejana, mais propriamente na Herdade da Pequenina, filho de António Dias Penedo e Maria Josefa seria primo de Ana Maria Penedo, natural de Panoyas, filha de João Dias Penedo e de Ana Maria Jorge Gonçalves"
E eu tenho que Rosa Maria Penedo (da Conceição) nascida a 27.1.1762, f. de LuíS Dias Penedo e de Maria Josefa era neta pela parte paterna de António Dias Penedo e de Rosa Maria (e não de Maria Josefa) - terá sido algum II casamento?
Não obstante são certamente os mesmos e agradeço mais uma vez toda esta informação disponibilizada.
Quanto aos Nobre penso que estejam relacionados com os da Torre Vã, segundo diz a minha avó, mas nada está confirmado da minha parte.
Tenho que arranjar mais alguns dias para ir ao AD de Beja novamente.
Muito obrigado pela informação
Cumprimenta
I. Vieira-Raposo.
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RE: Morgados de Messejana II
Caro Vieira Raposo
Peço desculpa por tê-lo induzido em erro sobre a filiação de Luís Dias Penedo. Foi um lapso meu.
De facto Rosa Maria Penedo (da Conceição) nascida a 27.1.1762, filho de Luís Dias Penedo e de Maria Josefa era neta pela parte paterna de António Dias Penedo e de Rosa Maria.
Rosa Maria Penedo casou com José Joaquim Gonçalves de Aljustrel, filho de Francisco Rodrigues da Vila de Al....? e de Maria Gonçalves de Albernoa. Deste casamento tiveram, Maria, baptizada na Conceição, a 29 de Setembro de 1799.
Os padrinhos foram: Manuel Raposo Revés Lobo e Violante Teresa de Estói, moradores na Herdade da Chaminé, freguesia de Figueira de Cavaleiros, termo de Ferreira do Alentejo.
Casos curiosos nesta família Dias Penedo:
- Da sua Casa no Soveral em Panoyas, fazia parte uma herdade chamada Bouzana.
- De Ferreira do Alentejo vem Miguel Dias, morador na Herdade do Bouzão que foi em Panoyas testemunha do casamento de João Dias Penedo com Ana Maria Jorge Gonçalves.
- Encontro também várias vezes Joaquim José Palma da Herdade Bouzões de Mértola, (mais tarde pertença do Visconde de Bouzões) a apadrinhar em Panoyas no seio desta família Dias Penedo, ou seus familiares próximos.
- Também de Beja vem o Dr. Manuel Mestre da Herdade da Almocreva, onde se situa o actual Penedo Gordo a apadrinhar no seio desta família Dias Penedo.
- Em Panoyas havia também uma chamada de Penedo Gordo, não sei se pertenceu alguma vez a esta sua família Penedo. Encontro-a já nesta época na posse da família de Almada Pereira que morava no termo de Panoyas, a qual pertencia o Dr. António de Almada Pereira de Guevara e Macedo, Comissário do Santo Ofício e Prior de Messejana. Família esta da qual descende o grande artista plástico Almada Negreiros.
Pela coincidência do apelido Dias Penedo com Bouzão leva-me a pensar que haveria alguma relação parentesco, mesmo remota que fosse desta família Dias Penedo com alguma família de apelido Bouzão ou Boizão!!!
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Morgados de Messejana II
Caro José Maria,
ao que parece esta familia Dias Penedo ainda tem muito para desvendar. Só tenho pena de não ter encontrado os nascimentos de Luís Dias Penedo e do pai António Dias Penedo de maneira a se conseguir subir mais algumas gerações.
Estive a procurar na GEPB por Bouzões e aparece que a propriedade foi legada ao 1º (e único) Visconde pelo seu tio-avô.
A titulo de curiosidade, tem alguma ligação aos "meus" Dias Penedo?
Cumprimenta
Vieira-Raposo
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RE: Morgados de Messejana II
Caros Senhores José Maria Ferreira e Vieira Raposo
Minha mulher tem uma linha de avós com o apelido Penedo, de que sabemos muito pouco.
Catarina Maria Penedo, casou a 15.08.1826, na Freguesia de Entradas, com António Vitorino de Carvalho, Tesoureiro da Igreja Matriz de Entradas.
É filha de Manuel Mestre Penedo e de Custódia Sacramento. A certidão de casamento de sua filha Custódia Maria Penedo, diz serem de Entradas. Já fiz pesquisas na Freguesia de Entradas e Castro Verde, negativo.
Eu pergunto se estes nomes vos diz alguma coisa. Antecipadamente o meu obrigado pela atenção.
Melhores cumprimentos
Manuel Rufino
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RE: Morgados de Messejana II
Caro Vieira Raposo
Sim, na minha árvore de costados tenho Dias Penedo.
176- Francisco Camacho de Barbuda do Reguengo- S. Luís *c.1757
177- Gregória (Dias) Peneda dos Pampilhais- S. Luís.
354- Manuel Dias Penedo - Pampilhais - S. Luís. Casaram a 9/8/1705.
355- Eugénia Martins - S.Teotónio
708- André Dias (Penedo)- Pampilhais- S. Luís?- Casaram a 1/8/1688?
709- Maria Fernandes (Guerreiro) –
Os meus avós Francisco Camacho de Barbuda e Gregória Dias Penedo tiveram Belchior dos Reis Camacho de Barbuda, nascido nos Pampilhais em S. Luís-Odemira, que casou em Messejana com Joaquina Maria (Carrilho) de Panoyas e foram moradores depois na Herdade de Ruifeixe/ freguesia de Nossa Senhora da Conceição.
Portanto os “meus” Dias Penedo vão juntar-se na freguesia da Conceição aos “seus” Dias Penedo. Serão possivelmente ainda da mesma família falta por isso encontrar o elo de ligação se por acaso encontrar algo relacionado com estes meus/nossos? antepassados agradecia que me participasse. Desde já o meu muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Zé Maria
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