Chegou no Brasil e trocou o sobrenome, me ajudem!!

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Chegou no Brasil e trocou o sobrenome, me ajudem!!

#77113 | niltonc | 12 nov. 2004 14:44

Exmos(as) Senhores(as)

Quando meu bisavô chegou ao Brasil, não sei por qual razão ele trocou seu sobrenome.
Gostaria se saber se alguém poderia me ajudar a localizar seu registro de nascimento e o registro de nascimento dos seus pais em Portugal.

Seus dados são:
Nome do Pai: Joaquim Alves Saraiva
Nome da Mãe: Joaquina Borges

Nome do meu Bisavô: Joaquim Alves Felippe filho de Joaquim Alves Saraiva (creio que o sobrenome correto dele seria Saraiva como o pai)
Data de nascimento: 3-Mar-1877
E provavelmente nascido em Beira Alta, Portugal, chegou ao Brasil em 1902 com 25 anos.

Caso alguém tenha alguma informação ou possa me ajudar ficaria muito agradecido.

Meus cumprimentos.

Nilton

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#77122 | BARATA DE LIMA | 12 nov. 2004 15:53 | In reply to: #77113

Caro Nilton:
A Beira Alta é formada por 2 Distritos ,o da Guarda e o de Viseu. Convem saber de localidade era natural o seu Bisavô,pois uma busca sem saber estes dados é quase impossível.
Disponha
Atentamente
Antonio Barata

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RE: Chegou no Brasil e trocou o sobrenome, me ajudem!!

#77135 | niltonc | 12 nov. 2004 18:43 | In reply to: #77122

Antonio Barata muito obrigado pela sua atenção!!

Estou tentando levantar mais informações a respeito da vinda de meu bisavô ao Brasil, mas tenho que admitir que está dificil.
Estou tentando levantar a certidão de casamento dele com a minha bisavó e saber se consta o registro de nascimento dele.
Com isso terei mais informações e poderei lhe dar mais detalhes.

Agradeço desde já sua atenção.

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RE: Chegou no Brasil e trocou o sobrenome, me ajudem!!

#78022 | niltonc | 24 nov. 2004 15:50 | In reply to: #77135

Caros, gostaria de reforçar o pedido de ajuda.
Não tenho mais informações quanto ao local exato de sua vinda.
Apenas tenho a informação de que ele veio de Beira Alta mesmo.
Esta informação eu consegui da certidão de casamento.
Ficaria muito agradecido se alguem puder me ajudar .

Abraços

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RE: Chegou no Brasil e trocou o sobrenome, me ajudem!!

#78069 | limaanna | 25 nov. 2004 12:42 | In reply to: #77113

Ola Nilton

Meu nome é Ana Paula Pereira, vivo no Rio de Janeiro e estou a pesquisar o desembarque de meu bisavô que veio de Portugal - Vilar da Veiga para o Rio de Janeiro no ano de 1908.
Infelizmente meus microfilmes começam no ano de 1907, por este motivo acho que nestes filmes não poderia te ajudar, porem nada me custa pedir novos filmes e tentar dar uma olhada para ti.
Você esta no Brasil ou em Portugal? onde você vive?
Teria algum docuemento que poderia me fazer ver para melhor te ajudar?
Olha, me envias um email completo, com todos os dados para: pereiraanapaula@hotmail.com
Vou fazer o possível para te ajudar porque tambem estou a precisar de localizar um assento de nascimento de meu bisavô em Portugal e sei que precisamos nos ajudar.
Tenho bastante dados de buscas ja realizadas aqui no Brasil, e conheço muitas fontes de pesquisas, me manda o email que nos falamos melhor.
Aguardo teu email.

Abraços

Ana Paula Pereira - Rio de Janeiro

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RE: Chegou no Brasil e trocou o sobrenome, me ajud

#78261 | crz | 29 nov. 2004 17:49 | In reply to: #78069

Caros,

também eu (aqui em Portugal) tenho familiares no Brasil dos quais a minha família perdeu o rasto e obviamente o contacto.

Creio que no inicio do século XX, um tio avô emigrou para o Brasil, Rio de Janeiro, por motivos políticos e este também mudou o seu nome.
O nome dele era Armindo Pinheiro de Faria-Lopes e não tenho a certeza mas julgo que o apelido então adoptado terá sido o Câmara.
Tenho mais alguma informação sobre os seus descendentes no link que se segue:
(...)
Caso me possam ajudar a identificar os meus primos ou arranjar mais alguma informação, ficaria muito agradecida.

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#78755 | Luis K. W. | 05 déc. 2004 13:54 | In reply to: #78022

Nilton,
A certidão de nascimento só diz que ele vinha da Beira Alta? Isso, para nós, é quase como dizer que veio "da América do Sul".

Nestas condições, não há quem possa ajudá-lo.

Podemos é dar-lhe conselhos.

Tente saber se ele tinha irmãos, ou outros familiares (seus tios) que saibam de que TERRA ele era.

Procure DOCUMENTOS em que obrigatóriamente estivesse mencionada a naturalidade. PASSAPORTE, ACTOS NOTARIAIS, TESTAMENTO, REGISTO NO CONSULADO PORTUGUÊS, LISTA DE PASSAGEIROS DOS NAVIOS, BILHETE DE IDENTIDADE, CARTA DE CONDUÇÃO, e eu sei lá o que mais.

Ele não teve uma casa? Se a adquiriu teve de fazer uma escritura num notário e, para isso, teria de apresentar a identificação completa, incluindo naturalidade (pelo menos cá é assim).

Peça ajuda a outros brasileiros (concerteza que houve muitos que tiveram esse tipo de dificuldade).

MEXA-SE! :-))
E vá-nos informando dos progressos.
Boa sorte.
Luis K W
Lisboa-Portugal

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Vamos lá ver o que se pode fazer.

#78810 | victorferreira | 06 déc. 2004 16:09 | In reply to: #77113

Caro confrade,

Recentemente um conterrâneo seu também teve um desafio semelhante. Procurou, vasculhou no sótao, e teve resultados, "... with a litle help from the friends".
Os "friends" foram os Arquivos Distritais cá da terra.
Vamos lá ver se você consegue.

1º. Você tem:

- um nome: Joaquim Alves Felippe
- uma data de nascimento: 3 de Março de 1877
- um ano de chegada ao Brasil: 1902
- uma informação que não sabemos se é dedução sua ou baseada em datas concretas, ou seja, que "tinha 25 anos" à chegada ao Brasil (se tinha mesmo é porque chegou depois de 3 de Março; se chegou antes de 3 de Março, não tinha)
- uma filiação:
Pai, Joaquim Alves Saraiva
Mãe, Joaquina Borges
- uma indicação provável de região de origem: Beira Alta.
Bom, não é nada mau para começar.

2º. A "ponta" por onde pegar esse novelo parece-me a mesma que a que foi usada para o outro confrade: procurar o registo do passaporte. Eles eram emitidos pelos Governos Civis dos Distritos (mais ou menos equivalentes aos Estados brasileiros), e ainda se conservam muitos desses registos nos Auquivos Distritais. Nesses registos consta a Freguesia de origem, zona administrativa civil e religiosa da época (=paróquia), e com a data e a filiação para comprovar que é mesmo o Joaquim, está encontrado o seu bisavô [como sabe, no resgisto de baptismo só consta o nome cristão, sem apelidos (=sobrenomes), o que para o seu caso até é uma vantagem ... a não ser que ele também tenha mudado de nome e originalmente se chamasse "Adalberto" ou "Pancrácio" (mesmo assim, nomes em português ...): aí a coisa complicava-se :-( ...].

3º. Para isso e para começar, dirija-se por mail aos Arquivos Distritais de Viseu e Guarda dê eses mesmos dados. Peça por favor uma busca simples de registo do passaporte de um Joaquim que pode ser Alves, Saraiva, Borges, Felippe, ou alguns desses nomes, que viajou em 1902 (ou mesmo em 1901: pode ter chegado aí só no ano seguinte) e que portanto pode ter tirado o passaporte nesse ano ou no ano anterior. A busca pode cobrir os anos de 1901 ao mês da data que você encontrar como a da chegada ao Brasil. Como Joaquins há muitos, e o seu ainda pode ter "mudado de apelido (=sobrenome)", estará lá a data de nascimento para "tirar a teima", e mesmo o nome com que originalmente se assinava, que não podia ser muito diferente de Alves, ou Saraiva, Borges (se é que ele alguma vez teve outro para além do Felippe).
No site do Arquivo Nacional Torre do Tombo (o organismo central dos Arquivos Nacionais) você pode encontrar os e-mails dos Arquivos que citei.

4º. Se não der certo, procure um pouco mais e descubra por qual porto de Portugal ele saiu. Pode haver alguns registos nos Governos Civis de Lisboa e Porto. Se fosse para mais à frente dizia-lhe já que não valia a pena (época da guerra), mas para 1902, talvez se descubra algo.

5º. Tente saber mais qualquer coisa sobre os Joaquins, do género:
- fotografias antigas onde possa constar a marca do fotógrafo (eles nunca iam muito longe para tirar fotografias) ou alguma cana de fundo elucidativa;
- cartas recebidas pelos seu bisavô;
- objectos pessoais que possam conter alguma informação que aponte para uma confirmação pelo menos sobre a sua origem.
Podem estar aí pistas muito relevantes que ajudem a não andarem às voltas pelos sítios errados. É que o nosso outro confrade brasileiro também dizia que o avô dele fazia referências a Viseu e ... foi-se descobrir que o homem era de Cristelo, à beira do mar, no Minho, longíssimo, nem da mesma região era, provavelmente nunca tinha conhecido Viseu e só sabia que existia por ter aprendido na escola e por gostar de vinho do Dão ...

Bom, mãos à obra que se faz tarde.
Boas pesquisas.
VF

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RE: Vamos lá ver o que se pode fazer.

#78811 | victorferreira | 06 déc. 2004 16:14 | In reply to: #78810

Não era "cana" de fundo: era CENA de fundo (uma pintura, uma paisagem, p.ex.).

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RE: Vamos lá ver o que se pode fazer.

#79123 | niltonc | 10 déc. 2004 17:10 | In reply to: #78811

Caro Victor Ferreira

Muito obrigado pela sua colaboração.
Estou pesquisando tudo que posso e em todos os lugares possíveis de conseguir mais informações.
Já entrei em contato com o Arquivo da Torre, mas me disseram que só Beira Alta é insuficiente, mas não tenho o local exato de nascimento.
Não consegui nenhum documento de meu bisavô, nem registro detalhado de sua origem, por isso estou a pesquisar.
Mas não desanimarei... irei até conseguir.

Veja cópia do mail que recebi do Arquivo Distrital:

------------------------------------------------------------------
Caro senhor:

Os Arquivos Distritais efectuam buscas de assentos individuais gratuitamente,
aceitando os pedidos via correio ou e-mail.

No entanto, para localizar qualquer registo torna-se indispensável a
informação sobre a freguesia (ou localidade) de nascimento, sem a qual não é
possível a pesquisa, dado não existir qualquer ficheiro centralizado de
baptismos.



Com os melhores cumprimentos,

José Mariz
Director
Arquivo Distrital de Lisboa
Telf. +351 21 781 15 00 - Ext. 12254
Alameda da Universidade
1699-010 LISBOA
www.iantt.pt



------------------------------------------------------------------
Cumprimentos

Nilton Cesar Martins
Brasil

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RE: Vamos lá ver o que se pode fazer.

#79129 | victorferreira | 10 déc. 2004 18:23 | In reply to: #79123

Aconselho-o vivamente a fazer como que eu lhe disse: mande um mail para o Arquivo Distrital de Viseu e outro para a Guarda. Descubra os endereços electrónicos no site dos Arquivos Nacionais Torre do Tombo.
A Torre do Tombo, em Lisboa, lida quanto a estes temas basicamente com os dados de Lisboa. Por isso não podem saber o que há nos outros.
Os outros Arquivos, embora tenham a maior parte da documentação sobre os seus Distritos, têm muito menos dados para procurar e pode acontecer uma felicidade quando menos esperar.
Vá por mim: escreva. Você tem sensivelmente os mesmos dados do nosso confrade e ele conseguiu.
Não perde nada e ainda pode ganhar ...

Melhores cumprimentos
VF

(então, do que é que está à espera? 'bora lá a isso que eles na Segunda-feira recebem o mail pela manhã e começam logo a pesquisar!)

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RE: Vamos lá ver o que se pode fazer.

#79135 | vitamina | 10 déc. 2004 21:32 | In reply to: #79129

Caro Victor Ferreira
Peço desculpa por me meter na "conversa" mas já agora, a possibilidade de fazer um pedido de pesquisa por mail ou CTT é valido para todos os arquivos? Mesmo o da Univers. de Coimbra? Quantos pedidos é razoável fazer num só mail? Desculpe tanta pergunta, mas sou nova nestas andanças. Muito obrigada.
Cumprimentos
Alexandra Fernandes

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Pesquisas por mail nos Arquivos Distritais

#79168 | victorferreira | 11 déc. 2004 13:26 | In reply to: #79135

Cara Alexandra Fernandes,

Há um período de meia hora grátis, e isto parece ser regra nos ADs. Se o registo fôr descoberto, muito bem. Se não, menos bem, e terá que ir lá ou pagar o excedente. Há uma tabela.

Sobre os Arquivos Distritais que estão sob a guarda de Universidades (Braga e Coimbra, salvo êrro), para além de a regra parecer a mesma:
- para o de Coimbra temos contado com a colaboração generosa do nosso confrade Pedro França que, de acordo com a sua disponibilidade, vai atendendo aos nossos pedidos;
- para o de Braga, foi precisamente aí que o tal nosso confrade conseguiu, a partir dos dados que já referi em mensagens anteriores, descobrir o seu avô. Isto quer dizer que gente competente conjugada com menos registos (menos em relação aos de Lisboa e Porto, p.ex.) pode resultar em descoberta relativamente fácil.

Mas a sua pergunta também traz uma nota capiciosa: "quantas pesquisas posso fazer (gratuitamente, acrescentaria eu). Bom, é melhor pegar no telefone e saber qual é o critério deles para definir "o que é demais" ... Provavelmente se você quizer um hoje, outro amanhã, outro depois a resposta será qualquer coisa como " ... Então? Estamos a abusar ..." Em suma, é melhor falar directamente ou escrever um mail pedindo clarificação.

Apenas para ilustrar o resultado de um pedido ao Arquivo Distrital do Porto, aqui transcrevo duas mensagens, muito cordiais, de um Técnico do mesmo a um pedido feito há poucos meses:

"...
As informações que acaba de nos enviar para a pesquisa referente a .... são suficientes para a executar, tendo a mesma resultado infrutífera no registos de Janeiro a Março de 1908.

Os arquivos distritais são entidades públicas e prestam efectivamente um serviço público que se traduz, além de outras funções, na possibilidade de qualquer pessoa ser seu utilizador, consultando gratuitamente a documentação quer para fins públicos, quer para fins privados, como é o caso.
A execução da pesquisa que solicita tem um fim privado e por isso mereceu a apresentação de um orçamento observando o mesmo critério e a mesma tabela que é usada nos restantes arquivos distritais e no Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo.

Obviamente que a pesquisa de documentação do mesmo tipo para um período igual de tempo em dois arquivos não corresponde necessariamente ao mesmo volume de documentação. Provavelmente o número de registos de passaportes em Vila Real é muito inferior ao do Porto, quer pelo universo populacional de cada uma das cidades e regiões, quer pelo facto de o Porto ser, à data, um importante local de embarque: por aqui, nessa época, emigravam, saíam, largas dezenas de milhares de emigrantes (aproximadamente 90000 em 1908).

Contudo, o orçamento enfermou de um pequeno erro da nossa parte: foi considerado um período de tempo não necessário para a sua pesquisa, até ao final do ano de 1908, havendo assim um número mais elevado de registos a pesquisar e que se traduzia num acréscimo de 20 euros correspondente a uma segunda hora de pesquisa. Por este facto apresentamos o nosso pedido de desculpas, não deixando de esclarecer que o rigor que pomos na pesquisa e o controlo que fazemos da sua execução nos levaria a, no final, repararmos o nosso erro.

Assim, corrigindo o nosso orçamento apresentado, a realização da pesquisa que pretende importará no montante de 15 euros, correspondente a mais uma hora de pesquisa além do período de 30 minutos inicial, gratuito. Abrangerá o período de todo o ano de 1907 até Março de 1908.
Precisamente porque há um período gratuito, demos início à referida pesquisa que resultou, como informamos acima, infrutífera. A continuação da mesma depende, agora, da sua aceitação do orçamento que apresentamos.
Com os melhores cumprimentos,
António Sousa
(Téc. Superior de Arquivo)"

A anterior mensagem a que o Sr. António de Sousa se refere é:

"...
No fundo do Governo Civil do Porto existe documentação relacionada com a emissão dos passaportes.
A execução de pesquisa nos registos de passaportes importará no montante de 35 euros (para o per
íodo de 1907 a 1908), independentemente de se vir a encontar ou não o registo pretendido e não incluindo o valor da sua reprodução.
Caso pretenda que a pesquisa seja efectuada, queira confirmar-nos que aceita este orçamento e enviar-nos todas as informações que possua sobre a identidade do indivíduo.

Com os melhores cumprimentos,
António Sousa
(Arquivista)"

Espero que estes elementos possam ajudá-la nas suas pesquisas.
VF

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RE: Pesquisas por mail nos Arquivos Distritais

#79175 | vitamina | 11 déc. 2004 16:15 | In reply to: #79168

Caro Victor Ferreira
Sem dúvida que ajudou e muito, obrigada.
Em relação ao número razoável de pedidos, o meu receio é exactamente de estar a abusar, por isso lhe coloquei a questão. Pedir o favor ao Senhor Pedro França confesso que já me senti tentada a fazê-lo, mas antes de o fazer vou tentar desenvencilhar-me. Já pedi os registos dos meus avós através do Serviço Público Directo - Certidôes, a meio da próxima semana já devo ter uma resposta. Trata-se dos anos 1901 e 1906 e sei onde nasceram, espero que não seja difícil de encontrar.
Com os melhores cumprimentos
Alexandra

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RE: Vamos lá ver o que se pode fazer.

#79184 | niltonc | 11 déc. 2004 20:13 | In reply to: #79129

Caro Victor Ferreira.

Fico imensamente agradecido pela sua atenção!!!
Enviei ontem um mail para os Arquivos Distritais (Viseu e Guarda) solicitando ajuda na pesquisa e consulta ao acervo.
Por hora fico agradecido.

Cumprimentos

Nilton
Brasil

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RE: Chegou no Brasil e trocou o sobrenome, me ajudem!!

#79212 | Gilson Nazareth | 12 déc. 2004 02:10 | In reply to: #77113

Nilton
Tudo certo?
Vc mora no Rio de Janeiro?Caso more tente o CBG ou me telefone:25569539.
Vc pode começar com certidões a partir de vc e com a documentação apresentada para os casamentos tanto religiosos como civis.
Boa sorte
Gilson Nazareth

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#79216 | Gilson Nazareth | 12 déc. 2004 02:27 | In reply to: #77113

Nilton
Tudo certo?
Vc mora no Rio de Janeiro?Caso more tente o CBG ou me telefone:25569539.
Vc pode começar com certidões a partir de vc e com a documentação apresentada para os casamentos tanto religiosos como civis.
Boa sorte
Gilson Nazareth

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RE: Pesquisas por mail nos Arquivos Distritais

#79219 | FGJ | 12 déc. 2004 04:13 | In reply to: #79168

Prezado VICTOR FERREIRA,
Gostaria de saber sua opinião sobre em q mais Arquivos Distritais devo procurar o registo de legitimação de meu trisavô, pois seu batismo não foi encontrado nem no ADBraga nem no ADVila Real.
Mandei cartas para esses dois AD q me responderam não terem registo do batismo do trisavô. Consultei esses dois, pois o trisavô declarou aqui no RIO DE JANEIRO em 1833, ao casar, ser natural de Alijó e batizado em Alijó (freg. de Sta Maria MAior, Arcebispado de Braga).
Mais tarde, fui informado ser o trisavô filho natural de um senhor casado em Poiares. Este senhor o teria reconhecido como filho.
Aguardo sua orientação para continuar a busca.
Atenciosamente,
Frederico GJ
RIO/BRASIL

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RE: Pesquisas por mail nos Arquivos Distritais

#79284 | victorferreira | 12 déc. 2004 20:27 | In reply to: #79219

Caro Confrade Frederico,

Achei curioso referir-se a uma (outra ?) Alijó que teria feito parte do Bispado de Braga pela data do nascimento do seu tisavô (1833). A Alijó que conheço, e que a maior parte dos Portugueses conhecem, fica no Distrito e Diocese de Vila Real, em pleno Alto-Douro, bem longe de Braga. E, pelo menos hoje, não consta na lista das Freguesias desse Concelho (=prefeitura, br) nenhuma freguesia de Santa Maria Maior como pode ver no site da Câmara Municipal (se fizer uma pesquisa num motor de busca em "Alijó" dá facilmente com ela).

Mas como também refere Poiares (ou Vila Nova de Poiares), que fica perto de Coimbra, é também possível que o seu tetravô tenha procedido legalmente à legitimação num notário (=cartório) próximo do seu local de moradia. Se assim foi, tente o Arquivo Distrital de Coimbra, à guarda da Universidade de Coimbra (o enderêço electrónico também consta no site dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo).

E não se esqueça: a pesquisa gratuita (se é que foi essa que usou) só dura meia hora. E nesse caso meu caro, uma ausência de prova não é prova de ausência: o seu trisavô pode perfeitamente constar nos arquivos e não ter sido "ainda" encontrado, até que ou você ou alguém a seu mando lá vá ou você decida arriscar a pagar por uma pesquisa que pode não resultar.

Mas se eu percebi bem, parece que há aqui mais qualquer coisinha a clarificar quanto a essa "Alijó". Haveria um lugar, uma aldeia com esse nome em algum Concelho pertencente ao Bispado de Braga pelos princípios do séc XIX? Ou não existiria o Bispado de Vila Real, e a região de Alijó faria parte do B. Braga? De qualquer maneira, tendo você tentado nos dois Arquivos, pelo menos de um deveria ter tido algum tipo de clarificação.

Tente Coimbra para clarificar isso da legitimação. Dê os momes todos que sabe relacionados com caso, datas e locais, mesmo que aproximados. Vamos ver o que dá.
VF

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RE: Pesquisas por mail nos Arquivos Distritais

#79288 | FGJ | 12 déc. 2004 22:53 | In reply to: #79284

VICTOR FERREIRA,
De início um esclarecimento:O trisavô casou em 1833 aos 26 anos de idade no Rio de Janeiro e declarou ter nascido e sido batizado em Alijó (Arc de Braga); não apresentou certidão de batismo. Deve ter nascido em 1807.
2- Deve ser a mesma Alijó de Vila Real. Pertencia, todavia ao Arcebispado de Braga.
3- Qdo foi criado o Arcebispado de Vila Real?
Vou consultar o AD-Coimbra, como você orientou.
Obrigado,
FredericoGJ

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RE: Pesquisas por mail nos Arquivos Distritais

#79471 | victorferreira | 15 déc. 2004 17:21 | In reply to: #79288

Caro Frederico,

Confirma-se que, e passo a citar (PF), “a diocese de Vª Real só foi criada a 20 de Abril de 1922 com o Papa Pio XI. Antes, Alijó pertencia à arquidiocese de Braga”.

O nosso confrade com particular ligação a Coimbra acedeu a procurar em Vila Nova de Poiares pela legitimação. Mas põe, e bem, a seguinte questão que também me tinha ocorrido (como não dispunha de uma fonte de pesquisa adequada, ficou por fazer):

. Qual das Poiares é a do tetravô:

- Poiares, na Régua (Peso da Régua),
- Poiares, em Freixo-de-Espada-à-Cinta (não se assuste: é mesmo o nome da terra),
- Poiares, em Ponte de Lima, ou
- (Vila Nova de) Poiares, em Coimbra?

Estão aproximadamente por ordem de distância de Alijó.
As duas primeiras são mais próximas do local dito de nascimento do trisavô.
A terceira é próxima de Braga, sede do Bispado. Mas o local dito de baptismo, freg. de Santa Maria Maior, poderia não ser próximo de Braga/cidade, e ainda estar no Bispado, como parece ser o caso.
A de Coimbra, embora não de todo impossível, é a menos provável.

Saberá precisar qual delas é “a” Poiares de residência/origem do tetravô?
-----
No caso de a nossa pesquisa em Vila Nova de Poiares falhar, sugiro os seguintes passos, se não foram já dados:

1. Voltar a contactar Vila Real para que procurem nos livros de 1806-1808 o registo de nascimento de um “Luciano” com a referência de “..., filho natural de ...”. Porque afinal, como pode ver no site do ADVR:

- existem no Arquivo Distrital de Vila Real os livros de uma Paróquia de Santa Maria Maior, ao todo 229 livros, de 1561-1900;
- existem também, em caso de falha, os da Paróquia de Alijó, 137 livros, de 1686-1898.

Ambas cobrem a nossa data provável. Terão os senhores do ADVR ido de 1806 a 1808 ou ficado só por 1807? Insista.

2. Para a legitimação, a coisa começa a ficar mais complexa. Partindo do princípio de que o tetravô poderia ser da uma das Poiares mais próximas de VR, também há no ADVR:
- 102 (91 liv. + 11 maços) do Cartório Notarial de Alijó - 1º Ofício, 1748-1923;
- 228 (167 liv. + 61 maços) do Cartório Notarial de Alijó - 2º Ofício, 1766-1922;
- os de Peso da Régua começam em datas posteriores, pelo que seria de perguntar ao ADVR onde é que pertencia "notarialmente" a Poiares (de Vila Real) antes de haver notários em Vila Real, e procurar aí.
Mas como há uma paróquia de nome Stª Mª Maior (não sei se é a mesma) em Murça, também procurava em:
- Cartório Notarial de Murça - 1º Ofício, 1779-1912, 92 (85 liv. + 7 mç.);
- Cartório Notarial de Murça - 2º Ofício, 1727-1996, 901 (661 liv. + 241 mç.).
A pesquisa nos Cartórios situar-se-ía entre 1806 e 1833, o primeiro o ano estimado “por segurança” para o nascimento, e o segundo o ano da declaração/casamento, uma vez que essa legitimação poderia ter sido feita havia relativamente pouco tempo - umas boas semanas ou poucos meses para o transporte a cavalo do papel desde Poiares (?) até um porto e a viajem para o Brasil, à vela e eventualmente com muitas escalas.
Isto parece uma trabalheira das antigas ... mas é a maneira de lá chegar com estes elementos, suponho.

Eu começaría pelo ponto 1, e esperava pela resposta.
Pode ser que o Pai Natal traga uma boa notícia.
Melhor sorte.
E Boas Festas.
VF

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RE: Pesquisas por mail nos Arquivos Distritais

#79507 | FGJ | 16 déc. 2004 09:09 | In reply to: #79471

Prezado Victor,
Suponho que esteja a falar do Pedro França, o especialista em AUC.
Não tenho como "escolher" uma das Poiares.
Vou insistir com o ADVR.
Grato pela orientação,
FredericoGJ
RIO/BR
P.S. Sugiro abrirmos um tópico só para esse trisavô. Quando você responder faça-o abrindo o tópico LCM MONTENEGRO. Veja a mensagem abaixo q a GP me mandou.


Acabámos de desactivar este tópico que se destina exclusivamente a um dos intervenientas.

Pedíamos-lhe que evitasse utilizar o Forum para troca de mensagens pessoais. Para esse efeito, utilize por favor o link contactos que encontra no topo da sala de entrada do Forum.

Cumprimentos
Gena Portugal
Luis Amaral

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#79740 | niltonc | 19 déc. 2004 13:05 | In reply to: #78810

Prezado Victor, boa tarde

Consegui um informação curiosa.
Conversando com uma de minhas tias-avós (filha do meu bisavô), ela me disse que o seu pai contava que quando morava em Portugal, havia uma comemoração anual, que os espanhóis faziam erguendo um enorme "caldeirão" e que dava pra ver de sua cidade.
Isso parece estranho, pois se em seus registros constam que ele veio de Beira Alta e dava pra ver a comemoração espanhola que se referia a uma conquista de gerra, onde poderia ser tal festa??
E você conhece alguma festa espanhola onde se erguia algum caldeirão (enorme) que daria pra ver de longe??

Sei que é meio estranho, mas fiquei curioso com a informação.
Caso você tenha alguma informação a respeito, agradeço.

Abraços

Nilton C Martins
Brasil - Campinas - SP

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RE: Chegou no Brasil e trocou o sobrenome, me ajudem!!

#79741 | niltonc | 19 déc. 2004 13:12 | In reply to: #79212

Oi Gilson.

Não moro no Rio, moro em Santo Antonio de Posse, cidade próxima à Campinas - SP.
Obrigado pela dica. Fiz já muitos levantamentos, tanto de casamentos, quanto de nascimentos, estou agora a procurar o local de nascimento do meu bisavô em Portugal, mas não tenho informações precisas, por isso estou tentando via este forum.
De qualquer forma agradeço sua atenção

Abraços
Nilton

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Caldeirão ...

#79772 | victorferreira | 19 déc. 2004 21:30 | In reply to: #79740

Caro Martins,
Essa do caldeirão confesso que nunca ouvi falar. Mas vou me inteirar.

Terras de Espanha visíveis e onde houve batalhas fronteiriças há nas Beiras, Alta e Baixa, mas há literalmente por toda a fronteira (Minho, Trás-os-Montes, Alentejo, Algarve). Estes dois povos, quando não de costas voltadas, têm vivido em guerra ao longo dos séculos, embora as coisas se tenham vindo a alterar desde meados do séc XIX. No séc. XX, e cada vez mais nos tempos que correm, há intercâmbio, mobilidade, casamentos transfronteiriços, portugueses que vão estudar para universidades aqui perto quando não conseguem entrar para as nossas.

Isso do "caldeirão" não será uma "enorme fogueira"? Sim porque não estou a ver erguer-se um "panelão" ... Mas nunca se sabe. Fazer e mostrar de forma ostensiva um panelão de comida poderia ser uma forma de desencorajar um atacante ou sitiante: mostrar que se tem muita comida e que por mais que os outros tentem não os conseguem matar à fome. Mas isto é especulação pura.

Na Beira Alta há muitas vilas e aldeias muito próximas da fronteira. Há mesmo uma festividade portuguesa na zona da Guarda, chamada "capeia raiana", que me parece muito pouco lusa, parecendo mais de origem em Castela. Faz-se uma espécie de "pente" ou "ancinho" com troncos, que tem uns três ou quatro metros de frente e uma estrutura semelhante a um cabo, isto tudo suportado por mais de uma dúzia de homens e que serve para ... tourear. Solta-se um touro bravo na praça e ele investe contra aquela estrutura, que como é feita de toros de madeira (pesa umas centenas de quilos) e posta à frente, como um pente ou um ancinho, protege os "toureiros". Pergunte à sua tia-avó se ela se lembra de ter ouvido falar nisto. Se era da Guarda, o bisavô sabia de certeza o que era a capeia raiana.

Caldeirão ... Essa é nova para mim. Tenho uma amiga no Museu de Etnologia e vou por-lhe o caso. Vamos ver.
Cumprimentos
VF

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RE: Vamos lá ver o que se pode fazer.

#80920 | niltonc | 05 janv. 2005 11:20 | In reply to: #78810

Caro Victor Ferreira, como vai...
Espero que você tenha tido um bom Natal e um Ano Novo cheio de paz e saúde...
Estou lhe escrevendo porque obtive uma outra informação sobre meu bisavô e talvez você possa me ajudar...
Antes de vir ao Brasil ele serviu o exercito ai em Portugal e como não sei os procedimentos daí, nem sei por onde começar a pesquisar.
Veja se meu raciocínio está certo?!?!?!
Se ele nasceu em 03/05/1877 e entrou para o exercito com 18 anos, então em maio ou depois disso de 1895, estaria servindo o exercito e com certeza teria dado seu nome verdadeiro, no caso Joaquim Alves Saraiva.
Se serviu por dois anos, saiu do exercito com 20 ou no máximo com 21 e já era 1897 ou 1898.
Com estas informações é possivel levantar alguma informação junto ao exercito daí de Portugal??
Há registros das pessoas que serviram neste período, independente da região ??(tipo um arquivo central de todas as pessoas que se alistavam) ??
Caso você tenha alguma informação a esse respeito, ficaria muito grato !!!

Abraços e um Ano Novo cheio de novas realizações!!!

Nilton - Brasil

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RE: Vamos lá ver o que se pode fazer.

#80932 | JCC | 05 janv. 2005 15:07 | In reply to: #80920

Caro Nilton

Enquanto outro lhe não responde, e porque só agora entrei no tópico, venho dizer-lhe que, com os dados que tem, poderá ser possível a localização do seu avô no Arquivo Histórico Militar. Eu apenas procurei oficiais e, por isso, não sei se a mesma informação existirá e estará disponível para sargentos e praças. Como ignoro qual era a patente do seu avô não lhe poderei dizer mais nada.

Cumprimentos

João Cordovil Cardoso

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RE: Vamos lá ver o que se pode fazer.

#82070 | rmfrp | 17 janv. 2005 22:56 | In reply to: #80920

Caro Nilton:

Se o seu bisavô se chamou Joaquim Alves Felippe quando vivia no Brasil, então é quase certo que também se chamou assim em Portugal. Geralmente, as pessoas não trocavam de apelido (=sobrenome).

O facto de o pai do seu bisavô ter os apelidos Alves Saraiva não tem grande significado. Nem sempre as pessoas ficavam com o apelido do pai. Muitas vezes ficavam com o da mãe, ou o de um avô. Como "Felippe" é um nome próprio, talvez esse nome viesse de um avô chamado Filipe.

Assim, e a menos que exista algum documento que prove o contrário, o que eu penso é que o seu bisavô nunca trocou de nome, e que sempre foi "Joaquim Alves Felippe". Poderá eventualmente aparecer em alguns documentos apenas como "Joaquim Alves", o que não é bom para a pesquisa, pois "Joaquim Alves" devia ser um nome muito comum em Portugal nesse tempo.

Não sei que possibilidades haverá de localizar o registo militar do seu bisavô, mas penso que a esse respeito a entidade a consultar será o Arquivo Histórico Militar, em Lisboa, já referido pelo colega João Cordovil Cardoso.

É claro que qualquer informação mais exacta sobre o local de nascimento do seu bisavô seria muito importante para facilitar a busca.

Com os melhores cumprimentos,

Rui Pereira

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