Ao Genea Portugal
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Ao Genea Portugal
Ao Genea. Portugal,
Caros confrades,
Gostaria de saber a ascendência e descendência de Diogo Gonçalves Borges, Senhor da Torre de Moncorvo e se existe alguma ligação com os Meireles, por uma filha deste Diogo Gonçalves Borges.
Referido no manuscrito em Borges de Castro, livro não editado de Manuel Maria de Magalhães.
Cumprimentos
António Sousa
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Diogo Gonçalves Borges
Caro António Sousa
Parece-me que esse Diogo Gonçalves Borges deve ser o que está na pág. 345 do vol. II das “Ascendências Visienses”. Nasceu cerca de 1380, c. c. Maria Lourenço e teve um filho Fernão Borges, alcaide-mor de Barcelos c. c. Catarina Alves, segundo Gaio, que foram pais de Branca Borges que c.c. seu primo Pedro Vaz de Castro, n. na Torre de Moncorvo que terão tido geração nuns Borges de Castro de Torre de Moncorvo. Nada mais é dito sobre essa descendência.
Aqui na base de dados existe alguma coisa sobre estes Borges, mas, infelizmente, comparando com a obra citada, os erros são mais que muitos!
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Diogo Gonçalves Borges
Caro Vasco Jácome
Desde já agradeço a informação facultada.
Do que disponho, segundo Abade de Baçal, Família Borges Rebelo, de Quintela de Lampaças diz que, Diogo Gonçalves Borges, "deverá ter vivido entre 1400 ou 1300", teve uma filha de nome Maria Borges, casada com Álvaro Pires de Meireles, parece-me que se vão ligar aos Meireles.
Tiveram: Lopo Alves de Meireles, fronteiro-mor de Bragança.
Se encontrar alguma informação em relação a esta ligação agradecia.
Cumprimentos
António Sousa
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RE: Diogo Gonçalves Borges
Caros António Sousa, Vasco Jácome e Francisco de Vasconcellos (ainda que ausente do tópico)
Em relação à pergunta dirigida ao GP e que (aparentemente) me envolve, transcrevo abaixo, de Canedo, Fernando Castro Silva em “Borges de Castro da Casa da Giesteira” manuscrito inédito, com data de 1932, possivelmente inacabado, mas que assim mesmo foi doado pela sua viúva, D. Eugénia Emília Furtado de Mendonça e Mattos, em conjunto com outros muito interessantes manuscritos, ao ANTT. Possuo uma cópia deste manuscrito que digitalizei já para mais fácil consulta.
Dispenso-me de apresentar este ilustre Genealogista que foi o T.Coronel Fernando Canedo, porque por demais conhecido e considerado em seu tempo, tal como agora.
Quer a esta quer às muitas obras que produziu, não me sinto capaz de fazer a menor crítica, desde logo porque o considero um muitíssimo honesto e consciente investigador, perfeitamente capaz de ombrear com os nossos melhores genealogistas, sejam eles anteriores ou contemporâneos. Nunca ninguém o acusou de ser um simples copista e bem pelo contrário, a sua rigorosa metodologia foi e é (felizmente) seguida por alguns.
Admito que tenha tido enganos, como de resto muitos dos melhores tiveram – são conhecidos os enganos de F. Gayo, as “distracções” do Pe. António Caetano de Sousa, falhas de A. Braancamp Freire, Sousa Machado e Júlio Teixeira, gralhas em Domingos Affonso, Travassos Valdez, não falando já nos muito profícuos frades da “Monarquia Lusitana” e da “Beneditina Lusitana”!
Compreendem-se e aceitam-se perfeitamente esses lapsos. Desde logo porque ao tempo destes Mestres Genealogistas não havia as facilidades múltiplas que hoje nos são oferecidas, tais como deslocações rápidas, arquivos ordenados, digitalizados mesmo, PC’s, fotocopiadoras (e os “milagres” que se conseguem nas xerocópias…), editores especializados, etc. depois, não fizeram um livrito qualquer de duvidosa aceitação geral, mas Obras de enorme gabarito que são e serão sempre consideradas de grande gabarito, pilares mestres Cultura Portuguesa!
Não posso deixar de comentar o último período da mensagem de VJ porque me chocou e a considero menos correcta, estando em crer que redigida distracção.
Pois os ditos erros (“que são muitos”) numa linhagem Borges nesta BD/GP não são “invenção” de ninguém e muito menos dos responsáveis deste Genea. São transcrições da citada obra de F. Canedo, compatibilizadas com F. Gayo e Allão de Moraes, como muito bem é mostrado nas “Fontes”. Aqui e além há pequenas divergências entre os autores mencionados, como Caetana em vez de Catarina, Gonçalo em vez de Garcia… creio bem que essas identificações não serão erros na BD, pois na essência a informação não segue com qualquer erro que brade aos céus!
A pedido, faço esta justificação e aplaudindo as palavras do sempre gentil Prof. Rafael Carvalho cuja mensagem “Anotações e Correcções”, me parecem ter alguma conotação com o acima exposto, serve esta de explicação.
António de Sousa: brevemente entrarei em contacto consigo por e-mail, pois verifiquei já que temos muitos interesses genealógicos em comum, para além do gosto pela leitura do Abade do Baçal!
Muitos cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
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«Diogo Gonçalves Borges, havido em Maria Rodrigues, mulher solteira e legitimado a 23 de Março de 1374. Sucedeu na casa de seu pai e foi senhor da Torre de Moncorvo. Casou com N. ... de quem houve:
12.* Duarte Borges com quem se começa o § 1º
12. Gomes Borges foi Abbade do Mosteiro de Refóios. Houve bastardo a
13. Gonçalo Gonçalves Borges que teve o foro de moço fidalgo e casou com uma filha de Pedro Vaz. Com geração.
12. Diogo Borges Comendador do Tarral e Senhor de Gestoças. Casou com D. Genebra de Andrade, filha de Ruy Freire de Andrade e de sua mulher D. Mayor de Novaes. Houve deste casamento:
14. Duarte Borges que sucedeu na casa de seu pai e foi Camareiro-mor e Porteiro de El-Rei D. Duarte. Casou com N. ... de quem houve:
15.* Gonçalo Borges que segue.
14. Guiomar Borges que casou com Diogo da Silva.
12. Ruy Borges da Carvalho Porteiro de El-Rei D. Affonso V
12. Gonçalo Gonçalves Borges
12. Maria Borges que casou com Álvaro Nunes de Meirelles e deste casamento, houve:
16. Maria Borges que casou com Pedro Francisco Pimentel.»
Direct link:
Origem dos Borges nas ASVI
Caro Manuel Maria e António Sousa
“Não posso deixar de comentar o último período da mensagem de VJ porque me chocou e a considero menos correcta, estando em crer que redigida distracção.”
Não houve distracção nenhuma, foi isso mesmo que eu quis dizer! Pelo menos, em relação à origem dos Borges, ou seja as gerações à volta de:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=146830
Caro Manuel Maria: dado o nosso conhecimento pessoal e elevada consideração que tenho por si, vou ver se me esforço um pouco com as teclas e coloco aqui o que o Dr. Manuel Abranches Soveral diz sobre a origem dos Borges, no vol. II, das “Ascendências Visienses”, a partir da pág. 343:
1 Gonçalo Anes Borges, senhor da terra de Alva (Castro Daire – Viseu), onde terá vivido, e de Calvos, em Guimarães, da portagem do Arco de Baúlhe e de Ourilhe, em Basto. N. cerca de 1320 e aparece, entre os cavaleiros e escudeiros de geração, na lista dos naturais de Grijó de 1366. Seria filho de um virtual João Vaz Borges, neto de Vasco Gonçalves Borges, vassalo de Dom Dinis e Dom Afonso IV; bisneto de Gonçalo Anes Borges, vassalo de Dom Sancho II e Dom Afonso III, e de sua mulher Maria (Pais) de Azevedo, que terá herdado as honras de Calvos, do Arco de Baúlhe e de Ourilhe; trineto de João Rodrigues Borges, senhor da terra de Alva, que nasceu em Santarém cerca de 1160 e já tinha falecido em 1211, e de sua mulher Catarina Lopes, que foi sepultada no recém-fundado (1211) mosteiro de S. Domingos de Santarém, num carneiro à entrada da porta com o seguinte letreiro «Esta sepultura é da mui virtuosa Caterina Lopes mulher que foi de João Rodrigues Borges que foi senhor da terra de Alva. Faleceu em Maio de 1220». Este João Rodrigues era filho de Rodrigo Anes, cavaleiro da Torre de Moncorvo que, segundo a opinião da generalidade dos genealogistas, serviu o rei de França Filipe II (1180-1223), onde se celebrizou como «chevalier de Bourges», ao derrotar as tropas infiéis a este soberano, defender a cidade de Bourges e causar mais de sete mil mortos ao inimigo. Por este acto heróico, Rodrigo Anes terá tomado o nome Bourges/Borges e acrescentado ao seu escudo a bordadura semeada de flores de lis. O Goçalo Vasques Borges em epígrafe c. cerca de 1352 c. Catarina Vasques de Góis, que as genealogias dizem filha de Pedro Vasques de Góis, «o Pedra Alçada», e neta de Álvaro Vasques de Góis, fidalgo e escrivão da puridade de Dom Pedro I e Dom Fernando, a quem este rei deu o senhorio de Pedra Alçada, coutou as suas quintãs de Pedra Alçada e Jacarabotão e doou o castelo de Serpa, e de sua mulher Violantes Lopes de Albergaria, filha de Lopo Soares de Albergaria e sua mulher Mécia Rodrigues de Vasconcellos, referidos em CUNHA. Mas a cronologia não o permite, pelo que aquela Catarina Vasques de Góis devia na verdade ser irmã do Álvaro Vasques de Góis que as genealogias lhe dão por avô.
1.1. João Gonçalves Borges, que segue.
1.2. Gonçalo Gonçalves Borges […]
1.3. João Gonçalves Borges, que segue.
1.4. Álvaro Gonçalves Borges […]
1.5. ?Vasco Gonçalves Borges […]
1.6. Gil Gonçalves Borges […]
1.7. (L) Diogo Gonçalves Borges, n. cerca de 1380, legitimado por carta real de Dom Fernando. Dom João I doou-lhe os senhorios de Ourilhe, Calvos e a portagem do Arco de Baúlhe em sucessão a seu pai. Por testamento de 27.1.1470 instituiu com sua mulher Maria Lourenço o morgadio de Mendel, em que nomearam administrador seu filho Gomes Borges, com escritura de declaração e adição de constituição de morgado de 29.10.1478, instrumento de codicilio de 11.6.1479 e instrumento de revogação de 30.10.1479. Já ambos tinham falecido, ele centenário, a 14.2.1480, quando Dom Afonso V confirma a instituição do morgado a Gomes Borges, cavaleiro e fidalgo da sua Casa e escrivão da Chancelaria da corte, por morte de seus pais Diogo Gonçalves Borges e Maria Lourenço, apesar de não terem sido feitas inquirições, mediante determinadas condições e sem prejuízo de outros herdeiros legítimos. Diogo Gonçalves Borges c. portanto c. Maria Lourenço, que as genealogias dizem filha de Pedro Lourenço de Castro, mas não obviamente o Pedro Lourenço que é o sogro de duas suas netas, mas sim seu avô homónimo, que parece era natural da Galiza. Esta Maria Lourenço seria portanto irmã de Vasco Lourenço de Castro, filho de Pedro Lourenço o Velho e pai de Pedro Lourenço o Novo.
1.7.1. Gomes Borges […]
1.7.2. Fernão Borges, alcaide-mor de Barcelos. C. c. Catarina Alvares, segundo Gaio.
1.7.2.1. Branca Borges, que c.c. seu primo Pedro Vaz de Castro, n. em Torre de Moncorvo, irmão de Gil de Castro, referido atrás [mas não nesta mensagem, mas era genro de 1.7.1. Gomes Borges], filho de Pedro Lourenço de Castro, que viveu em Torre de Moncorvo, onde foi meirinho de Dom João I, e de sua mulher D. Beatriz de Menezes, de Cantanhede, neto de Vasco Lourenço de Castro e bisneto de Pedro Lourenço de Castro, natural da Galiza referidos atrás C. g. nuns Borges de Castro de Torre de Moncorvo.
1.7.2.2. ?Diogo Borges, abade de Cortiços, que em 1471 testemunha a doação de Cortiços e Cernedela que Gomes Borges faz a seu genro.
2 João Gonçalves Borges, n. cerca de de 1350 e fal. Em 1432. Foi senhor da vila de Alva (Castro Daire), onde terá vivido, e senhor de Gestaço (Amarante), de Carvalhais (Mesão Frio), Ferreiros (Tondela ou Anadia?), do reguengo de Quintela (Moita, Anadia?), e dos padroados das igrejas de S. Martinho de Alva, Santa Maria de Papião e S. Miguel de Mamouros, todas em Castro Daire, bem como do jantar do couto de Stª Eulália de Rio de Anes, em Viseu. Sucedeu ainda na honra de Calvos. Não se sabe com quem casou mas, a avaliar pelo nome de uma bisneta, terá c.c. uma Senhorinha do Rego.
2.1. Gonçalo Anes Borges, n. cerca de 1375, que Gaio diz que foi senhor de Gestaço e do jantar do couto de Stª Eulália, mas que tudo indica que tenha fal. Ainda em vida de seu pai. Teve, em Margarida Rodrigues, segundo o mesmo autor, um filho natural, cuja legitimação não encontrei.
2.1.1. (N) Diogo Borges, comendador de Torrão na Ordem de Santiago, cavaleiro e «criado» d’el rei, que terá sucedido a seu avô, sendo certo que foi senhor das terras de Alva, Reriz, Gestaçô e Penajoia, e do jantar do couto de Stª Eulália de Rio de Asnes, em Viseu, onde viveu, que tudo teve confirmação de Dom Duarte (14.11.1432). Quer os senhorios quer o dito jantar são ainda confirmados a 18.1.1439 por Dom Afonso V. Diogo Borges n. cerca de 1396 e fal. Em 1442, pois a 15.11.1442 Dom Afonso V doa aquele jantar, que fora de Diogo Borges «que morrera», a Mécia Vaz do Amaral. C. antes de 1423 c. D. Genevora de Andrade, referida em FREIRE DE ANDRADE 2, que vem dita filha de Rui Freire e mulher de Diogo Borges, comendador do Torrão na Ordem de Santiago, quando a 23.4.1443 recebeu de Dom Afonso V uma tença anual de 20.000 reais de parat até ao montante de 2.000 coroas de ouro que havia por dote de casamento e arras, ficando para seu cunhado D. Fernando de Menezes as terras de Gestaçô e Penajoia, com todas as rendas e direitos, tudo isto confirmando uma carta de Dom João I de 12.10.1425. Diogo Borges não teve filhos, tendo desistido dos seus direitos de senhorio em favor de seu tio Rui Borges.
2.2. Rui Borges, que segue.
2.3. ?Duarte Borges […]
2.4. ?Guiomar Borges [ a c.c. Diogo da Silva]
3 Rui Borges [ que será o que está em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=12540]
Não encontro ninguém c. c. Meireles, mas pode ser descendente de algum ramo que MAS não seguiu nesta obra.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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Origem dos Borges nas ASVI - correcção
Onde na mensagem anterior está “c. cerca de 1352 c. Catarina Vasques de Góis”, deve estar: “c. cerca de 1349 c. Catarina Vasques de Góis”.
Esta correcção consta da errata on-line existente no site do autor, o qual não estava a funcionar quando enviei a mensagem anterior. De qualquer modo, segue agora.
Vasco Jácome
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Ao Genea Portugal
Ao Genea Portugal,
Caros confrades.
Gostaria de saber a ascendência e descendência de Manuel Jorge Barreto cc Maria de Gouveia, Gaula, 1906, Manuel Jorge Barreto cc Maria de Gouveia, Gaula, 1905, Agostinho Jorge Barreto cc Maria Madalena de Abreu, Santa Luzia, 1904, José Jorge Barreto cc Antónia de Gouveia, Gaula, 1892, Domingos Jorge Barreto cc Josefa de Gouveia, Gaula,1888, Líbano Jorge Barreto cc Maria de Jesus, Gaula, 1886, António Jorge Barreto cc Maria de Gouveia, Gaula, 1879, Manuel Jorge Barreto cc Antónia de Gouveia, Gaula, 1879, José Jorge Barreto cc Jesuína de Gouveia, Gaula, 1872, José Jorge Barreto cc Quitéria de Freitas, Gaula, 1841, António Jorge Barreto cc Lúzia de Jesus, Camacha, 1837, Manuel Jorge Barreto cc Ana de Gouveia, Gaula, 1807, José Jorge Barreto cc Ana de Sá, Gaula, 1790, Manuel António Jorge Barreto cc Maria Fameana do Rosário, Sé, 1774, Manuel Jorge Barreto cc Isabel de Gouveia, Gaula, 1773, Manuel Jorge Barreto cc Àgueda de Vasconcelos, Machico, 1702.
E se estes Barreto, terão alguma ligação familiar a José Jorge Barreto cc Jesuína de Jesus [ Jesuína de Gouveia ]
Cumprimentos
João Barreto
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RE: Origem dos Borges nas ASVI - correcção
Caro Vasco Jácome
Antes do mais, muito obrigado pelo trabalho que teve na cópia desta sua informação sobre os Borges, em “Ascendências Viseenses”, obra essa não li ainda mas que pelo apresentado tem aqui e além pontos comuns com o resultado da investigação feita por Fernando S. C. Canedo na obra manuscrita que citei, “Borges de Castro da Casa da Giesteira”, realizada em 1932.
Afigura-se-me que o meu amigo Vasco Jácome não leu este manuscrito que serve de fonte ao Genea para apresentação duma linhagem Borges, ascendente da família Borges de Castro que em meados do séc. XIX teve notabilidade aqui no Porto, integrando a alta burguesia de então como comerciantes de grosso trato, médico-cirúrgicos de fama, na aristocracia da toga, detentores de cargos públicos de relevo, e mesmo (como não poderia deixar de ser…), alguns titulares agraciados pelo Liberalismo a que desde o início aderiram.
150 anos volvidos, não creio exista hoje nenhum representante varonil, legítimo ou ilegítimo, desta saga de “Borges da Terra da Feira” (P.L. Tomo IV, Vol. I, pg. 292), que Allão de Moraes cita.
Sei, por uma sobrinha do T. Coronel Canedo (justamente quem me ofereceu a cópia do manuscrito), que com ele muito privou, que este genealogista empenhou-se numa exaustiva investigação sobre a sua ascendência Borges de Casto, durante mais de 10 anos, para provar que não eram uns obscuros Borges que só teriam tido notoriedade com o Liberalismo!
Para além da “bíblia” de Camilo, o velho Nobiliário de Manuel da Sousa e Silva e de alguma literatura conventual dos sécs. XVII e XVIII, e ainda alguns tombos familiares dispersos (os quais não tiveram grande aceitação na sua metodologia), nada mais tinha à mão que lhe servisse de ajuda.
Recordemos que na HGCR o Pe. D. António Caetano de Sousa, não perdeu muito tempo com os Borges, pois (salvo erro) só refere em passagem Ruy Borges, a propósito do casamento (sem sucesso) deste, com D. Maria de Mello, filha de Francisco de Mello, 10º Senhor de Mello (o dos pleitos sucessórios), e de s. mer. D. Catarina de Faria.
Recordemos que os preciosos manuscritos do incansável Juiz Manoel José Felgueiras Gayo, permaneciam ainda postos em sossego em Barcelos, sendo poucos os que os conheciam entre 1920 e 1932.
Agora, muitos são os que o põe em causa e outros que “acham” curiosas descendências em indivíduos declarados sem geração… mas essas são contas de um outro rosário, divertimento (e por vezes fúria!), de um nosso Sábio parente em Vila Real, criticando novidades que lhe vão à mão.
O mesmo em relação a outro diligente e muito profícuo Juiz, Christovam Allão de Moraes, com o seu também volumoso manuscrito da “Pedatura Lusitana Hispânica” jazente com outras preciosidades aqui na BPMP, publicada uma dúzia de anos depois do final da investigação de Fernando Canedo.
Não é de crer que este militar, nosso Mestre genealogista (republicano convicto, com péssima impressão dos seus camaradas ditos monárquicos em 1910…), nascido e criado em Lisboa, onde fez toda a sua longa carreira, e donde só terá saído para França, no CEP, em 1914, conhecesse os manuscritos acima referidos.
Por conseguinte, não duvido que o T. Coronel Fernando Canedo lá na TT teve um tremendo trabalho, “partiu muita pedra” (com a devida vénia a NB e LCM pais desta muito significativa frase!), na consulta e análise de centenas de fontes primárias que cita neste seu manuscrito.
Realmente, o Genea aponta como fonte BDC, que “traduzido” diz ser “Borges de Castro”, um não editado de minha autoria. Talvez por aí a desconfiança na fiabilidade dessa informação. Trata-se efectivamente de um lapso, pois a investigação não é minha. Foi sim entregue por mim, depois de digitalizada, para informação do Genea. Foi pois uma prova de simpatia de Luís Amaral e Marcos Soromenho, apresentarem-me como genealogista, que de facto não sou!
Nem pretendo ser, pois inimigos já tenho que cheguem!
Mas gosto de averiguar genealogias e linhagens, sobretudo de esclarecer contos e ditos, em conversas ditas “de café”, ainda que seja mais propenso a casas de pasto ou tascas!
Por exemplo, a ascendência de Leonardo Coimbra, o pensador profundo que odiava ser tratado como Filósofo. Pois ouvi já a um seu parente, igualmente Coimbra, dos da Lixa, afirmar que neles estava a representação do Dr. João Coimbra, o Cónego instituidor do morgado dos Coimbra vinculado na Capela de Nª Sª da Conceição, aí em Braga.
Sabe alguma coisa disso? Não encontrei ainda justificação para tal.
E, para que o meu amigo e parente em Braga e Terras de Basto possa avaliar convenientemente o trabalho inédito de F. Canedo em discussão, envio-lhe para o seu e-mail prontamente.
Grande abraço
Manuel Maria Magalhães
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RE: Ao Genea Portugal
Caros Confrades
Só hoje foi possível estar de volta ao fórum. Desde já agradeço a vossa participação e esclarecimento informativo.
Penso que os Meirelles que eu referi na minha mensagem anterior, abaixo referidos, devem ser os senhores naturais de Moncorvo, descendentes dos fundadores que dotaram a misericórdia da matriz da Torre de Moncorvo e nela estão sepultados, daí a ligação com os Borges, D. Maria Borges, filha de Diogo Gonçalves Borges, senhor da Torre de Moncorvo.
12º Lopo Alz de Meirelles, fronteiro mor de Bragança e sua mulher D.F.
Filho de:
13º Álvaro Pires ou (Nunes) de Meirelles.
Segundo Abade de Baçal diz serem estes Meirelles, descendentes de D. Nuno de Aguilar, de Chacim. Que desconheço quem seja, e se é Portugues ou Espanhol. Não encontro qualquer informação relacionada com D. Nuno de Aguilar, de Chacim. Existe sim um D. Nuno Martins de Chacim, que não sei se Abade de Baçal se refere a este senhor. Penso que D. Nuno de Aguilar, de Chacim, pertence a casa de Aguilar ou Aguiar.
O brasão da casa 1º esquartelado com Armas de Sousa de Arronches; 2º Borges; 3º Aguilar ou Aguiar; 4º Rebelo e ao centro Ataíde.
O Brasão possui coroa de Duque, diferente de coronel de nobreza.
Cumprimentos
António Sousa
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RE: Diogo Gonçalves Borges
Caro Manuel Maria Magalhães
Aguardo seu contacto por e-mail.
Cumprimentos,
António Sousa
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RE: Ao Genea Portugal
Caro confrades
O Brasão da Casa
O brasão em questão, é esquartelado – 1º quartel armas dos Sousas de Arronches que são esquarteladas, no 1º e 4º quartéis a quina de Portugal, pelo costado do Infante D. Afonso Diniz, com sua esposa D. Maria Pais Ribeira, (filho de D. Afonso III, rei de Portugal e de Maria Pires ou Peres de Enxara), e (D. Maria Pais Ribeiro, filha de D. Pedro Anes de Portel e de D. Constança Mendes de Sousa), no 2º e 3º as do Conde D. Mendo, o Sousão, que são em campo vermelho quatro crescentes de lua de prata; no 2º Borges, 4º Rebelo, 3º Aguilar ou Aguiar e ao centro do escudo os Ataídes, (este brasão, está na fachada da casa da família Pavão). No entanto, não encontrei carta de brasão.
É de referir que a casa pertenceu a António Caetano Pavão de Sousa e D. Antónia Borges Rebelo de Ataíde Vasconcelos.
Sei que os Borges Rebelo descendem de Álvaro Pires de Meireles, verdadeiro descendente de D. Nuno de Aguilar, de Chacim e estes, Chacim, dos Braganções.
E que Francisco Afonso de Sousa, foi um dos últimos ascendentes de António Caetano Pavão de Sousa, foi casado com D. Francisca Ferreira Sarmento Pimentel.
Os Pavões de Sousa, foram senhores do Morgadio de Santo Amaro e S.Tomé, em Parada de Infanções, freguesia de Parada e em Mirandela -Suçães, terras que foram de Laedra por onde andaram descendentes do Conde D. Gonçalo Garcia de Sousa.
O brasão do solar possui coroa de Duque.
Cumprimentos
António Sousa
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Cardoso de Menezes Montenegro
Caros confrades de Portugal,
Há uns 2 anos venho frequentando a Genea Portugal na tentativa de saber sobre os Cardoso de Menezes Montenegro (de Poiares e Alijó).
Devido a minha insistência, até já me responderam que não há qualquer obrigação por parte dos frequentadores do fórum de se me responder se não há quem conheça a família.
Entretanto, continuo impressionado com o facto de os Montenegro nunca serem mencionados na GP.
O que se passa com essa família?
Por que não se fala dela?
Atenciosamente,
Frederico GJ
Rio/BR
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RE: Ao Genea Portugal
Caros Confrades,
Gostaria de saber a ascendencia de Alice Machado de Sousa e silva de Oliveira, que aparece aqui na base de dados.
Cumprimentos
Filipe
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RE: Diogo Gonçalves Borges
Caro António Sousa
E eu espero sua confirmação recepção do mesmo, enviado para mail.telepac.pt
cmptos
MM
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RE: Diogo Gonçalves Borges
Caro Manuel Magagalhães
Perdemos o nosso confrade Vasco Jácome que nos deixou para sempre.
No entanto neste dia triste, só temos um caminho, continuar até onde for possível.
Sempre recebeu o meu e-mail?
Aguardo confirmação.
António Sousa
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RE: Diogo Gonçalves Borges
É uma Perda muito sentida, principalmente por se tratar de uma pessoa que com muita paciência fornecia informações importantes e precisas.
Eu iria aproveitar o envolvimento da família Duarte Borges da Câmara Medeiros e pedir auxílio para saber informações a respeito de;
Antônio Borges da Câmara Medeiros ( filho do Botânico Antônio Borges da Câmara Medeiros e D. Francisca Carolina Borges do canto s Sousa Medeiros ) e sua irmã Elisa Augusta Borges da Câmara Medeiros ( casou-se com Antônio Libório Mariz de Sousa e Albuquerque.
Desde já agradeço pela atenção,
Borges da Câmara Medeiros
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RE: Origem dos Borges nas ASVI
Caro Vasco Jácome
Sei que este tópico já foi a algum tempo.
Mas procuro informaçoes sobre a familia Borges Rebelo das freguesias de Figueiredo, Amares e Moure, Povoa de Lanhoso.
Nomeadamente na trasição do seculo XVI para XVII.
Precisava da ascendência de:
Baltasar Borges c.c. Maria Gonçalves. Ele é irmão de Pe. Manuel Borges Rebelo,que teve Carta de Brasao em 1677 (Borges Rebelo).
Filhos:
- João Borges, que segue.
- Andrè Borges
- Ana Borges
- Manuel Borges
Etc...
João Borges casado em 1637 (Moure) com Maria Francisca (de Matos?) da Quinta de Caldezes, Moure. Tiveram:
Joana Borges c.c. Baltazar de Moura, natural da vila de Montalegre. Presentes na obra "Gente d'Algo" no numero 2367, 12 e 13. Tiveram:
- Jerónimo Borges (Viveu antes de casar Ávila, Reino de Castela, na Rua da Flores no Porto e em Amares) casado em Moure com Ana de Oliveira, filha de Jeronimo Feio e Maria de Oliveira. Ana de Oliveira é neta paterna de António Feio da Cunha da Quinta de Além, Pousada e de Isabel Maria, Solteira.
- Gabriel de Matos Borges
- Isabel Borges
Etc...
Pelo que entendi o caro confrade tem bastante conhecimentos sobre a origem dos Borges. Se puder disponibilizar alguma informação, eu agradeço.
Com os melhores cumprimento,
Bruno Cerqueira
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RE: Origem dos Borges nas ASVI
Caro Bruno Cerqueira,
Se ler todas as mensagens deste tópico compreenderá a razão pela qual o confrade que interpelou não poderá, lamentavelmente, responder-lhe.
Cumprimentos,
LPC
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RE: Origem dos Borges nas ASVI
Caro LPC,
Que falha a minha. Não li todos os tópicos todos, só agora o fiz.
Obrigado pela informação.
Com os melhores cumprimentos,
Bruno Cerqueira
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Ao Genea Portugal
Can you please contact me with regrds to the Annes/Rego/Borges family that you post about.
Fafaferreira@186gmail.com
Thank you, Fatima Ferreira
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Ao Genea Portugal
Caros amigos
No intuito de clarificar e cooperar com o assunto em epígrafe,como aparece o sobrenome MENDEL no MORGADO DE MENDEL e QUINTA DE MENDEL na Torre de Moncorvo . Foi uma escolha aleatória ou tem uma razão de ser?
A família Mendel é de origem francesa e judia e por causa das guerras intestinas em França e nos países limítrofes ,deslocou-se para Moncorvo e era um lavrador abastado,tal como foi escrito no livro do Dr. Campos Monteiro em ARES DA MiNHA SERRA. A família Martins a que pertenço ainda hoje é chamada pelo Povo como os Mindeis. A família Mendel não morreu e tem brasão e jamais sairá da história...
Não vou falar no Barão de Rotshild e Mendel que quase controlaram a economia europeia, a Imperatriz Sissi e muitos outros ricos e pobres e os que os nazis mataram... Foi uma família quase destroçada..
Respeitosos cumprimentos,
José Duarte MARTINS Pinto dos Santos
aiaartistas@hotmail.com
Mendel Pinto dos Santos ( facebook e Google ).
www.quintadagraca-turismo.com
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