Manuel de Castanheda Cabral Belo de Moura e Horta
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Manuel de Castanheda Cabral Belo de Moura e Horta
Caros confrades,
Felgueiras Gayo, em NFP, ttº de Quadros § 5 N9, refere o casamento de D. Maria Custódia (Rangel) de Quadros com Manuel de Castanheda Cabral Belo de Moura e Horta, Sargento Mor da Comarca de Coimbra, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Sr. do Prazo de S. Silvestre e seu Padroado, por compra que fez ao Marquês de Marialva.
Este Manuel era filho de Francisco Cabral Belo, Capitão de Mar e Guerra, e de D. Maria de Castanheda e Moura e Horta.
Será que alguém estudou a ascendência destes últimos?
António Maria Fevereiro
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RE: Manuel de Castanheda Cabral Belo de Moura e Horta
Caro António Maria Fevereiro,
não é que tenha estudado a referida ascendência, mas, dando-se o caso de o referido Manuel de Castanheda ser meu parente, uma vez que ele era 4º neto de Ignácio Bandeira, que por sua vez era meu 11º avô, pelo lado Bandeira, e de esse Manuel de Castanheda ter pertencido ao ramo dos "Bandeiras de Goes" que, abandonando aquele apelido passou a usar o de "Cabral".
Sempre lhe digo que pode encontrar a transcrição do sua carta de brasão de armas em "Cartas de brazão de Armas-Colectânea" Vol.I de Nuno Borrego, de fls.303 a 304.
Francisco Cabral Belo era Capitam da Villa de Goes, e este era filho de Simam Rodrigues Barreto, que foi Sargento Mor da dita vila de Goes(Góis).
Porque tudo e muito mais consta na acima citada obra(bem como já anteriormente no "Brasões Inéditos") fico por aqui, sendo certo que lá encontrará bastante completa a mencionada ascendência.
Espero que tenha sido útil.
Disponha.
Abílio Cardoso Bandeira
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RE: Manuel de Castanheda Cabral Belo de Moura e Ho
Caro Abílio Cardoso Bandeira,
A sua informação foi muito útil. Tinha-me limitado a consultar Felgueiras Gayo onde não encontrei, ou não soube encontrar nada mais.
Para ser franco, nem estava à espera de qualquer resposta e preparava-me para procurar na Torre do Tombo a sua habilitação à Ordem de Cristo.
Tenho as "Cartas de Brazão de Armas" e já li a extensa descrição genealógica ali transcrita. Muito obrigado por seu interesse e ajuda!
Com os melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: Manuel de Castanheda Cabral Belo de Moura e Horta
Caro António Maria Fevereiro:
A Carta de Armas de Manuel Castanheda Cabral de Moura e Horta foi pela primeira vez publicada pelo Doutor Manuel Artur Norton na revista «Armas & Troféus» de 1982/1983, pág. 162. O documento é extraordianariamente desenvolvido em matéria genealógica, tanto no que respeita a ascendência do armigerado, como em relação a linhas colaterais. O ilustre autor do artigo, além de transcrever a carta, analisa-a, comenta-a e completa-a com um esquema genealógico em numeração «sosa-stradonitz» de evidente utilidade para o leitor, e que nunca é demais enaltecer.
Comparando a ascendência exposta na CBA com outras fontes, parece-me aceitável, apenas um pouco fantasiosa nos nomes (por exemplo o bisavô Jaime da Costa, que era Gens da Costa) e em alguns entroncamentos remotos (como é o caso do Marquês de Castelo Rodrigo).
Não transcrevo o artigo, por falta de tempo. E também porque essa ascendência vem em Felgueiras Gaio, na árvore n.º 134 (Casa de S. Silvestre em Coimbra), no Tomo I de Costados (pág. [177] do XI volume da Ed. dos Carvalhos de Basto), que, por sua vez, remete para outras árvores e títulos.
As fontes que acima refiro são, além dos registos paroquiais, as habilitações ao Santo Ofício de:
- Manuel Castanheira Cabral (Carta de Familiar em 22-3-1687) M.33 – D.722. Este é o «nosso» Manuel Castanheda Cabral de Moura e Horta, então bem mais comedido em apelidos e que ainda não tinha transfomado o Castanheira em Castanheda.
- Cap. Francisco Cabral Belo, seu pai, habilitou-se em 1659 (M.8 – D.314), mas foi julgado incapaz. Esta incapacidade vinha-lhe por sua mulher descender de uns Hortas, procedentes de um Cónego meio-prebendado de Évora e de uma mulata.
- Francisco Caetano Cabral Rangel, filho do Manuel, Superintendente da Coudelaria da Comarca de Coimbra, Familiar em 29-8-1721 (M.44 – D.908).
Possuo mais informações dispersas.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Manuel de Castanheda Cabral Belo de Moura e Ho
Caro José Caldeira,
Como escrevi atrás, tencionava consultar o processo de habilitação à Ordem de Cristo e a diligência para o Santo Ofício depois de saber que também fôra Familiar, para comparar com a justificação genealógica da CBA.
Pelo que me diz, esse trabalho já foi feito por si, enriquecido pela leitura de paroquiais, sem divergências apreciáveis.
Muito agradeço a ajuda.
Melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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