Francisco de Sousa abade de S.Tirso (descendencia)
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Francisco de Sousa abade de S.Tirso (descendencia)
Caros colegas,
o Nobiliario de Felgueiras Gaio (Sousa §244 N19), diz a respeito de Francisco de Sousa (dos Sousas Chichorros), abade de Santo Tirso, o seguinte : "delle diz Diogo Gomes q. teve filhos e filhas de q. na provincia do Minho ha tào larga descendencia q. seria muy dilatada a narraçào".
Sabe alguem se existe algum estudo sobre o assunto?
N.B. : Alem do filho mencionado por Felgueiras Gaio, passei uma vez por acaso, por outro, creio que nas "curiosidades de Guimaràes" (para se verificar), em passagem sobre Vimaranenses nas Indias (o que foi caso de certo filho do abade).
melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Francisco de Sousa abade de S.Tirso (descendencia)
Caro Carlos Silva
A genealogia à volta do Abade de Santo Tirso, Francisco de Sousa é assunto que também me interessa e, atendendo à quantidade de gente que dele deve descender, deve interessar a muitos.
A sua ascendência também é dada por Manuel de Sousa da Silva, no Vol. I pg 102.
Importante para o caso, é a consulta à Página do Dr. Manuel Abranches de Soveral, sobre a origem dos Sousas, ditos de Prado.
Quanto à sua descendência, Sousa da Silva já não fala e Gayo só fala de Afonso Vieira de Sousa cc Catarina Rebelo cs no ttº de Rebelos §1 N11. Ora, como já disse, mesmo considerando só este filho do Abade, de acordo com Gayo, existirá numerosa descendência deste casal.
Inclusivamente, já foi falada no Fórum a ligação aos Condes de Aurora.
Interessa-me particularmente a geração do casamento da filha do referido casal, Margarida Rebelo com Pedro Gonçalves Tição. Há alguma emenda a fazer ao que Gayo diz?
E Pedro Gonçalves Tição, quem é? Tem algum fundamento a ascendência dada por este autor?
Lamentando colocar aqui mais questões em vez de respostas,
Vasco Jácome
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RE: Francisco de Sousa abade de S.Tirso (descendencia)
Caro Vasco Jacome,
Sem tào-pouco estar em medida de trazer uma resposta, gostaria de chamar a atençào para uma referencia bastante facil de conferir.
recordo-me certo estudo da autoria de Humberto Baquero Moreno, intitulado « A contenda entre o abade do Mosteiro da Santo Tirso, D. Fernào Lopes do Carvalhal, e Joào Rodrigues de Sà, Alcaide-mor do Porto » publicado na colectânea « Exilados, Marginais e Contestatàrios na Sociedade Portuguesa Medieval » (1990).
Se pouco sabemos do dito abade, parece que lhe sucedeu seu sobrinho D. Francisco de Sousa (por volta de 1488) : « esquecido D. Frei Fernando Lopes do Carvalhal do amor que devia ter ao seu Mosteiro e ao bem espiritual dos seus subditos perdominando mais a carne e o sangue fez com efeito renuncia em seu sobrinho Dom Francisco de Souza » (Arquivo Distrital do Porto, Mosteiro de Santo Tirso, livro 272, fol.3).
Isto parece de certa forma, confirmar as fontes citadas por F. Gaio (embora sem as seguir formalmente) e a hipotese seguida por Manuel de Souza da Silva, segundo o qual D. Francisco de Sousa, comendador de Santo Tirso seria filho de segundo casamento de Joào de Sousa com Catarina do Carvalhal (que seria entào irmà de Fernào Lopes do carvalhal).
Ja passamos por estes protagonistas na altura em que estudamos os Azevedos de Sào Joào de Rei, pelo facto de ter Diogo Lopes de Azevedo (3° senhor de S. Joào de Rei) casado em primeiras nupcias, e contra vontade de sua màe, com certa Catarina do Carvalhal.
Por José Marques (A Arquidiocese de Braga no séc. 15) sabemos com segurança que uns filhos de Diogo Lopes de Azevedo eram filhos de Catarina Lopes.
Portanto podemos imaginar uma Catarina Lopes do Carvalhal, irmà de Fernào Lopes do Carvalhal, casado primeiro com Joào de Sousa e depois com Diogo Lopes de Azevedo.
Seria segundo ponto de ligaçào entre os Sousas de Mortagua e os Azevedos de S. Joào de Rei (ja o pai de Joào de Sousa, Gonçalo Anes de Sousa tinha casado em segundas nupcias com uma filha de Lopo Dias de Azevedo). Resta verificar a cronologia, com os dados de que dispomos, mas isto ja é outro assunto.
Para enquanto ficam estes pormenores biograficos de pouca monta sobre D. Francisco de Sousa.
Melhores cumprimentos.
Carlos Silva
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RE: Francisco de Sousa abade de S.Tirso (descendencia)
Caro Vasco Jácome
Também tenho grande interesse na descendência do casal Margarida Rebelo/Pedro Gonçalves Tição, particularmente na dscendência de uma das filhas.
Formulo as mesmas perguntas sobre Pedro Gonçalves Tição.
Sem querer abusar, atrevo-me a um pedido, caso abtenha alguma informaão adicional poderá fazer o favor de as remeter para o meu enderço.
Cumprimentos
Sepúlveda Correia
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RE: um filho do abade de S. Tirso
Caro Vasco Jàcome,
Achei referencia no meio de "velhos apontamentos" meus a mais um filho de D. Francisco de Sousa, abade de S. Tirso :
Vicente de Sousa, escudeiro, 25 anos, filho de D. Francisco de Sousa, abade de Santo Tirso e de Catarina Coelho, de Requeixo, foi em 1538 como homem de armas de Pero Vaz de Sequeira.
Mehores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: um filho do abade de S. Tirso
Caro Carlos Silva
Qual a origem desses “velhos apontamentos? Algum nobiliário? Ou algum trabalho moderno e credível?
E em relação ao Afonso Vieira de Sousa, encontrou mais alguma coisa que comprove a sua filiação?
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Francisco de Sousa abade de S.Tirso (descendencia)
Caro Sepúlveda Correia
Na altura, não respondi porque não tinha (e continuo a não ter) nada mais sobre esta gente que o Gayo. Suponho que isso já conhece?
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: um filho do abade de S. Tirso
Caro Vasco Jàcome,
Sào apontamentos tirados no meu tempo de estudante, muito provavelmente na sala de leitura da Fundaçào Gulbenkian de Paris.
Os apontamentos nào foram tirados de um nobiliario, nem de trabalho muito recente, mas sào obra de historiador "post-Herculano".
Encontrei uma folha avulsa, da minha propria letra com uma lista de jovens portugueses do séc. 16 que embaracaram para a India.
Nào é copia exaustiva do que vinha no livro. Escolhi pelo visto apenas alguns nomes relacionados com o concelho de Famalicào, o de Guimaràes, ou com algumas familias conhecidas ou estudadas.
O facto de aparecer um filho de D. Francisco de Sousa nào deve passar de puro acaso que chamou entào minha atençào.
Nào deve ser obra tào confidencial que algum colega nào a saiba identificar.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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