A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
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A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Porque tenho lido afirmações fantasiosas sobre esta Quinta, que sempre foi considerada uma das melhores do antigo termo de Torres Vedras e do actual concelho de Mafra, pensei que seria interessante abrir no Forum um tópico com o seu nome. Mais tarde, escreverei sobre os Carvalhos, enfiteutas da Quinta da Figoeira e sobre as suas ligações com outras famílias.
No volume publicado em 1963, dedicado aos Concelhos de Mafra, Loures e Vila Franca de Xira, da série editada pela Junta Distrital de Lisboa sobre os "Monumento e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa", a Quinta da Figoeira e a Ermida de Santa Cristina são incluidas entre as pouquíssimas espécies relativas à freguesia da Azueira, que hoje é do Concelho de Mafra, mas que, antigamente, pertencia ao Termo de Torres Vedras.
Quanto à Quinta da Figoeira, a obra regista sobriamente o seguinte: "Boa propriedade com palácio do final do século XVII. A fachada é servida por duas originais escadas duplas. Tem capela com porta e janela de ornatos em volutas de pedra. A base do altar é uma boa urna de mármore".
Nobre e rica, a quinta da Figoeira, com os seus solenes arvoredos e fartos campos de cultura, é uma das melhores da região. Consta, o que não pudémos comprovar, que durante as invasões francesas a sua casa solarenga foi escolhida para pernoitar pelo General Henri, conde Bertrand, que seria Grand Maréchal du Palais da corte de Napoleão e um dos fieis que acompanharam o Imperador no exílio de Santa Helena. Seria interessante se algum confrade pudesse dar informações sobre este ponto.
No "Dicionário Geográfico", da autoria do Padre Luis Cardoso, que dá informação sobre todas as freguesias do Reino em 1747, pode ler-se a propósito da freguesia da Azueira (hoje pertencente ao concelho de Mafra e antigamente ao termo de Torres Vedras) o seguinte: "Azueira: É terra d'El Rei. Lugares: Bandalhoeira, Vermoeira, Barras, Caneira Nova, Caneira Velha, Aboboreira, Tourinha, Almarinhos, Ceiceira. Quintas: do Campo, de Felix Ribeiro da Silva, cavaleiro da O. C.; Figoeira, do Doutor Domingos Dias de Carvalho; Tourinha, do Capitão Simão Correia de Mesquita; Vila-Chã da Ribeira, do Capitão Henrique de Souza e Abreu; do Arneiro, de José de Melo da Silva; outra do Arneiro, dos Padres da Companhia da Cidade do Porto; da Bemposta, do Padre João Martins".
Mas o Doutor Domingos Dias de Carvalho, foi enfiteuta da Figoeira, não o senhorio.
De facto, no seu testamento, de que uma cópia está na minha posse, Domingos Dias de Carvalho declara-se "legítimo enfiteuta senhor e possuidor dos bens e propriedades de que se compõe esta quinta e prazo da Figoeira em que fui primeira vida". Da escritura de dote de seu irmão Manuel Dias de Carvalho (futuro Sargento-mor de Torres Vedras), celebrada a 2/V/1739 na Quinta da Figoeira, a qual consta das notas do tabelião José Pinto de Valadares da Vila de Torres Vedras, conclui-se que se tratava, não de uma primeira vida em absoluto, mas da primeira vida depois de uma renovação. O prazo estava pois já antes nas mãos da família. E efectivamente, noutros documentos, o Capitão Domingos Dias, pai de Domingos Dias de Carvalho, é dado como morador na sua Quinta da Figoeira.
A escritura de renovação do prazo descreve-o nos seguintes termos: "um prazo chamado a Figoeira o qual consta de casas nobres com toda a mais fábrica de oficinas de lavrador lagares adegas caldeiras de ? e aguardente e também lagar de azeite e armazéns de telhas fornos de tejolo e telha tanques poços hortas pomares de espinho e laranjas vinhas terras olivais campos e matos tudo mais tido na redondeza da dita quinta".
De acordo com a escritura de dote acima mencionada, a Quinta da Figoeira era foreira em dois moios de trigo e um de cevada a Dona Eugénia-Teresa-Josefa Cardoso do Amaral, moradora em Assentiz, termo de Santarém. A escritura de renovação fora celebrada a 21/III/1739 nas notas do tabelião João do Rego Meireles, que alternava com o tabelião Manuel de Passos de Carvalho no Ofício que fora do tabelião Plácido Cabral, na Cidade de Lisboa. Do contrato do casamento de Elisiário-Manuel de Carvalho, filho de Manuel (com Dona Joaquina Clara da Silva, dos Álvares da Silva, da Baía), celebrado em 1776, e de que se encontra também cópia na minha posse, consta que, nessa época, ou seja, trinta e sete anos mais tarde, o prazo era foreiro a uma senhora da mesma família, Dona Antónia-Luiza Cardoso do Amaral.
Trata-se dos Cardoso do Amaral, Administradores do Morgado de Assentis, aos quais o Doutor Nuno Daupiás d'Alcochete dedicou um notável trabalho intitulado "A Grande e Fremoza Quinta de Assentiz".
Eduardo Arantes e Oliveira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Eduardo Arantes e Oliveira,
Estava interessada em saber mais sobre as Quintas da Região de Torres Vedras, principalmente sobre a Quinta da Chapuceira e sobre a Quinta dos Almarinhos, uma vez que tenho ascendentes com ligação a estas Quintas.
Por acaso tem alguma sugestão de leitura?
Cumprimentos,
Ana Fundo Pereira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Senhora D. Ana Fundo Pereira
Tomei nota do seu interesse relativo às Quintas de Almarinhos e Chapuceira.
No "Dicionário Corográfico" de sua autoria (que pode consultar-se na Biblioteca Nacional de Lisboa), publicado em 1747, o Padre Luís Cardoso menciona Almarinhos como Lugar da freguesia da Azueira. É possível que mencione a Quinta da Chapuceira na freguesia do Turcifal, pois aí vem localizada por Américo Costa no seu "Dicionário Geográfico de Portugal Continental e Insular", publicado em 1930 e tal. Infelizmente, não encontrei o Volume 1 desta última obra - do qual deve constar a Quinta de Almarinhos -, onde devia estar, na sala de leitura da Torre do Tombo.
Com os meus melhores cumprimentos
Eduardo Arantes e Oliveira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Cara Ana Fundo Pereira,
Tenho fotocópias de um artigo publicado no "Bazar" (suplemento literário do jornal "A Voz") nos dias 21 e 28 de Julho de 1939, intitulado "Migalhas genealógicas - Algumas famílias dos concelhos de Torres Vedras e Mafra, e referências a algumas quintas desta região".
Tem referência à Quinta da Chapuceira, perto da Freixofeira (?), que pertenceu aos Viscondes de Sousel e era em 1939 de João dos Santos Serra.
A Quinta dos Almarinhos não é aparentemente referida.
Infelizmente pouco, ou nada, se escreveu sobre quintas desta região. Se as quintas dos concelhos ao redor de Lisboa (Sintra, Cascais, et) estão relativamente bem estudadas, sobre a região de Torres Vedras, Mafra, Sobral de Mote Agraço, Cadaval, etc, não há nada. Todos os trabalhos sobre quintas e famílias desta região, mesmo que monográficos, serão importantes.
Se disser as pessoas ou família que procura talvez alguém a possa ajudar.
Com os melhores cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Lourenço Correia de Matos,
Muito obrigado pela resposta á minha mensagem.
Em relação á Quinta da Chapuceira gostava de conhecer a história, embora a conheça pessoalmente, ainda em principios de Maio estive lá.
Em relação á Quinta dos Almarinhos, mesmo pessoas de familia nunca ouviram falar nela.
As pessoas que sei que que tiveram ligações com esta Quinta, será um antepassado colateral do meu marido chamado João Luiz de Miranda, nascido a 26 de Julho de 1697 no lugar da Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, filho de João Luis (de Miranda) e de Francisca Simoa. Foi casado, julgo que em 2ªas núpcias com Dona Ana Josepha da Gama, natural de S. Nicolau, Lisboa.
Na altura do nascimento dos filhos do casal, entre 1747 e 1751, nos assentos de baptismo dos filhos, diz que ele era proprietário da Quinta dos Almarinhos.
O meu estudo é referente aos descententes e ascendentes do casal João Luis (de Miranda) e de Francisca Simoa, ele natural de Melroeira, Turcifal, Torres Vedras e ela de Serra da Vila, São Miguel, Torres Vedras, casaram a 25 de Novembro de 1680, no Turcifal.
Qualquer ajuda que me possam fornecer, serei muito grata.
Com os melhores cumprimentos
Ana Fundo Pereira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Eduardo Arantes e Oliveira,
Muito obrigado pelas obras que mencionou.
Na 2ª feira irei á Torre do Tombo e hei-de ver se encontro algo sobre as Quintas da região de Torres Vedras.
Caso se lembre de algo mais que possa ajudar na pesquisa, ficarei muito grata.
Com os melhores cumprimentos
Ana Fundo Pereira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
SOBRE AS ORIGENS DA CASA DA FIGOEIRA E OS SIMÕES DE MIRANDA
Dona Maria-Ana de Carvalho Carvalhosa, minha bisavó, irmã do Doutor Elisiário-Manuel de Carvalho, que foi Senhor da Casa e Quinta da Figoeira, pertencia a uma família da freguesia da Azueira instalada, pelo menos desde o século XVI, no lugar que começou a ser chamado da Figueira e que, mais tarde, passou a denominar-se da Figoeira.
Os elementos mais antigos da família que se sabe estarem associados com a Figoeira são o casal Fernão Jorge/Beatriz Fernandes, ele falecido antes de 1571 (por ser mencionado como defunto no assento de baptismo de sua filha Ana Jorge ela a 22/I/1589.
O assento de óbito de Beatriz Fernandes, que figura na folha 46 verso do livro M1 da Azueira, o mais antigo dos livros de registos paroquiais da freguesia, revela que o seu testamenteiro foi Jorge Gonçalves, seu filho.
Não se encontrou o assento de baptismo de Jorge Gonçalves, que nasceu certamente antes de se ter iniciado a prática de registar os baptismos na freguesia. Sabe-se no entanto que foi irmão de Ana Jorge, casada em 8/VI/1571 com Francisco Pires, e de Catarina Jorge, da Figoeira, casada em 30/I/1575 com José Pires, e, crê-se, de outra Beatriz Fernandes, também da Figoeira, casada com João Afonso, os quais foram pais de Maria, crismada a 22/VII/1577, e de António, baptizado a 27/III/1575.
Jorge Gonçalves casou com Catarina Dias (ou Denis). Os baptismos dos filhos do casal, Simão baptizado em 5/XI/1581, um segundo Simão (assim também chamado porque provavelmente o primeiro já teria morrido) em 28/X/1582, Domingos em 29/I/1584, António em 20/VII/1588, Catarina em 1/I/1596 e Cristina, que veio a chamar-se Cristina Jorge, figuram também no mesmo livro. Esta última casou-se em 19/I/1611 com um Simão Dias da Vermoeira, que faleceria em 2/VII/1646. Foram pais de Francisco, baptizado a 17/VI/1615, Catarina, baptizada a 11/II/1621, e Gregório, baptizado a 25/III/1626.
Admitindo, como é costume, uma média de trinta anos por geração, e considerando o ano do nascimento do respectivo filho primogénito, conclui-se que Jorge Gonçalves e Catarina Dias teriam nascido por volta de 1550 e seus pais de 1520.
O assento do casamento de Jorge e Catarina não consta do livro M1 da Azueira. Observa-se que, a folhas 20 verso do livro M1 da vizinha freguesia do Turcifal, se encontra registado o casamento de um Jorge Gonçalves com uma Catarina Dias que não são certamente os mesmos, não só porque os pais deste último Jorge Gonçalves são outros, mas também porque, embora não datado, o assento parece referir-se a um casamento ocorrido cerca de 1590.
Não há que ter dúvidas sobre a relação de ascendência dos Jorge e Catarina primeiramente mencionados relativamente aos futuros senhores da Quinta da Figoeira. O assento de óbito de Jorge (o de Catarina é datado de 6/VII/1610) reza de facto o seguinte : "Aos 19 de Janeiro de 1619 faleceu Jorge Gonçalves, o Figueiro, em Lxª. fez testamento e ficou por testamenteiro seu filho Domingos Dias morador na Figueira".
Este Domingos, filho de Jorge e Catarina, foi o primeiro na sucessão dos Domingos Dias, da Figueira. Casou em primeiras núpcias com Catarina Jorge, da Enxara do Bispo, de quem teve João (24/V/1615), Catarina (25/XI/1618; casando esta com Luiz Álvares, da Cadriceira, filho de João Luiz e de Brázia Jorge, foi mãe de Estêvão Álvares, natural da Enxara do Bispo) e Isabel (9/V/1621), e em segundas núpcias com Maria Luis, da Cadriceira (freguesia do Turcifal), de quem teve Domingos (o segundo Domingos Dias, da Figoeira), Maria (1625) e Domingas (2/II/1631).
O assento de baptismo deste segundo Domingos Dias, da Figueira, que se sabe, por outras fontes, ter sido filho do primeiro Domingos Dias e de Maria Luis, não foi achado no livro respectivo. Com a mesma dificuldade se deparou um pároco da freguesia no século XVIII (ver habilitação "de genere" conjunta de António Dias de Miranda, José Dias e João Dias, na Biblioteca Nacional de Lisboa), tendo admitido que Domingos nascera em 1623, ano em que somente se acham na Azueira cinco assentos de baptismo, ou seja cerca de um terço do número habitual. Uma tal redução foi explicada por uma possível falta de cuidado no registo dos baptizados.
Não se dispõe também do assento de casamento de Maria Luis por se ter realizado em 1621 ou 1622, isto é, dentro de uma falha de vinte anos (1611 a 1631) que se verifica no registo dos casamentos da freguesia do Turcifal à qual, como vimos, pertence a Cadriceira. Desconhecem-se, por isso, os nomes dos pais de Maria.
O primeiro Domingos Dias faleceu em 26/V/1652, deixando sua mulher por testamenteira.
O segundo Domingos Dias casou também duas vezes.
A primeira mulher chamava-se Mariana da Silva e era filha de Inácio Domingues e de Cristina da Mota residentes na Vermoeira. O casamento realizou-se a 16/I/1656 e Mariana faleceu "apressadamente", como consta do respectivo assento de óbito, a 30/IX/1657. A proximidade das datas traduz o dramatismo da situação, acentuado pelo facto de Mariana ter tido tempo de ser mãe: um filho, Manuel, tinha-lhe nascido em Outubro de 1656 e a este seguiu-se uma filha, Mariana, cujo parto deve ter sido a causa da morte. Esta última, que tomaria o nome de Mariana da Mota e Silva, viria a casar a 23/IX/1680 com Manuel Henriques, da Enxara do Bispo, de quem teria Dona Brites-Maria-Josefa, baptizada a 6/VIII/1681, que casou com Manuel Freire de Andrade, nascido em Vila Franca do Rosário, o qual, tendo servido na Índia durante mais de 18 anos como capitão de infantaria (fez parte da expedição de socorro a Mombaça de que adiante de falará), foi feito cavaleiro fidalgo da Casa Real e professou na Ordem de Cristo. Foi ainda familiar do Santo Ofício e desempenhou os cargos de Escrivão da Câmara e dos Órfãos da Vila da Enxara do Bispo. Foram pais de Francisco-Xavier Freire de Andrade, magistrado.
O desgosto da viuvez repentina de Domingos Dias II parece não se ter mais apagado. As relações de intimidade com a família de Mariana continuaram e um irmão desta, António da Mota, viria a ser o testamenteiro de Domingos quando este faleceu, em 1675. Mencionam-se estas relações porque explicam o facto de um dos netos do viuvo ter adoptado o nome de José Dias da Silva e outro o de António Dias da Mota.
A segunda mulher do segundo Domingos Dias, nascida na freguesia da Igreja Nova, junto de Mafra, chamava-se Bárbara João. Era filha de Sebastião Jorge e Maria João.
Domingos (que faleceria a 8/XI/1675) casou-se com Bárbara em 1659 e desse casamento nasceram o terceiro Domingos Dias da Figoeira (1661), que viria a ser capitão da ordenança de Mafra, o Padre João Dias (1662), que, quando do baptismo de sua sobrinha e afilhada Bárbara, ocorrido em 1692, em S. Pedro dos Grilhões, era cura na igreja de S. Pedro de Dois-Portos (consta do respectivo assento), e António Dias. Bárbara faleceu a 2/IV/1697.
O facto de se ter conhecimento do nascimento de um padre nesta geração é importante. A imposição de ordens requeria de facto uma habilitação "de genere" que implicava uma prova da "limpeza do sangue" que oferece preciosas informações de carácter genealógico.
O processo correspondente fornece por outro lado indicações sobre o estatuto social das pessoas inquiridas. Conclui-se do processo de habilitação "de genere" do Padre João Dias que os pais e avós eram lavradores, isto é, proprietários agrícolas, e que viviam de uma forma que em nada contrariava as chamadas leis da nobreza.
Domingos Dias III casou a 6/XI/1684 com Catarina Simoa, nascida em 1665, na Serra da Vila, freguesia de S. Miguel da Vila, Torres Vedras, filha de Francisco Fernandes, do Carvalhal, freguesia do Turcifal, e de Maria Simoa, da Quinta Nova, da Serra da Vila, irmã, esta última, de um Padre João de Miranda, baptizado a 22/VIII/1619.
Francisco Fernandes e Maria Simoa, eram ricos, como o prova a escritura datada de 21 de Julho de 1701 de um "contrato de empréstimo de 100$000 reis, pelo tempo de um ano à razão de juro que fez Maria Simoa, viuva de Francisco Fernandes, moradora na Quinta Nova, junto da Serra da Vila, termo de Torres Vedras, a Francisco da Ponte e Vale, cavaleiro professo na Ordem de Cristo (alvará em 25 de Junho de 1699), e a sua mulher Filipa-Teresa da Silva, moradores na sua Quinta do Calvel, termo da dita vila" (ver "Subsídios para a Investigação Histórica em Portugal. Alguns sumários das notas dos vários tabeliães da vila de Torres Vedras nos séculos XVII e XVIII", por Rogério Figueiroa Rego, Revista "Armas e Trofeus", V série, Tomo I, Janeiro/Dezembro, n.os 1, 2 e 3).
Como já se disse, era costume que os apelidos das mulheres tomassem a forma feminina. Simoa não era assim, neste caso, um nome próprio, mas a forma feminina de Simões. Foi usado por todas os elementos femininos da família de que se tem conhecimento até à geração de Catarina, a saber, por Isabel Simoa (avó de Catarina), por Maria Simoa (mãe de Catarina), por Francisca Simoa, Maria Simoa e Antónia Simoa (irmãs de Catarina), bem como pela própria Catarina.
Os nomes dos avós de Catarina não constam do assento do casamento (realizado a 26/XI/1657, na freguesia de S. Miguel da Vila) dos pais desta, isto é, de Francisco Fernandes e Maria Simoa. São fornecidos pelo processo da habilitação "de genere" conjunta, já mencionada, de três dos filhos (António Dias de Miranda, José Dias e João Dias) de António Dias (que devia ser um lavrador extremamente empreendedor, já que o seu nome consta de numerosa escrituras arquivadas nos livros notariais de Torres Vedras), irmão de Domingos Dias, o qual casou com Antónia Simoa, irmã de Catarina Simoa, e teve, além dos filhos já mencionados, Francisco de Miranda (1687), Maria, Catarina (1693), Tomásia (1697) e Bárbara (1700).
Menciona o processo em questão, transcrevendo os respectivos assentos de baptismo, que Francisco Fernandes, baptizado a 19 de Janeiro de 1620, era filho de Álvaro Fernandes e de Maria Camella, do Carvalhal (era gente que vivia suficientemente bem para que o tabelião se deslocasse a sua casa, como consta de uma procuração feita "em pousadas de Álvaro Fernandes" a 12/IX/1650), e que Maria Simoa, batizada a 17/XI/1624, o era de António Fernandes e Isabel Simoa, do Zambujal (também pertencente à freguesia de S. Miguel da Vila). A mudança da família de Maria Simoa do Zambujal para a Serra da Vila foi facilitada pela inauguração da ermida deste último lugar, ocorrida em 1608.
Não se sabe como lhes veio o apelido Miranda usado pelo Padre João de Miranda e por vários dos seus sobrinhos-netos. Desconhece-se também por que razão Catarina viria a ser chamada Dona Catarina Simoa da Silva na carta de brazão concedida a seu neto, o Sargento-mor de Torres Vedras Elisiário Manuel de Carvalho.
Das três irmãs de Catarina, a mais velha, Francisca Simoa, nascida em 1663, casou com João Luis, nascido em 1656, filho de Simão Luis e de Ana Gorjoa (forma feminina de Gorjão), da Melroeira, Turcifal. Maria Simoa, a segunda, com Cristóvão Ferreira, da Serra da Vila. Antónia, a mais nova, casou, como dissémos, com António Dias, da Figoeira, irmão de Domingos marido de Catarina.
Viu-se já quem foram os filhos de Antónia Simoa.
Quanto a Maria Simoa teve outra Maria Simoa (a terceira deste nome), nascida em 1690, Antónia Simoa, nascida em 1693, e Francisca-Xavier de Miranda, nascida em 1695 e casada em 1722 com o Capitão Francisco-Xavier Nunes da Cunha, feito cavaleiro da Ordem de Cristo em 27/II/1714. Foram pais do Capitão Jorge Nunes da Fonseca que, em 1752, casou com sua prima co-irmã Dona Maria-Clara de Miranda de quem teve Francisco-Xavier Nunes da Cunha (que casando com Dona Mariana-de-Pádua Palhana Cesar da Vaza, filha de Joaquim da Vaza Cesar e de Dona Ângela-Máxima Teles Palhana, da Quinta da Meirinha, ou Marinha, no Varatojo, nela gerou o Doutor José-Eduardo Cesar, pai do José-Eduardo Cesar que foi padrinho de D. Maria Inocência Galrão de Arantes, mãe do Ministro Eduardo de Arantes e Oliveira, meu Pai), Luiz Nunes, Joaquim Nunes da Cunha e Miranda e o Padre Leonardo-José da Cunha e Miranda, estes dois últimos baptizados na freguesia de S. Miguel de Torres Vedras e habilitados "de genere" em 1779. À família pertenceu, na geração seguinte, o Guarda-Mor da Saude da Vila e Termo de Torres, Jorge-Lourenço Cezar Nunes da Cunha e Miranda, filho dos mencionados Francisco-Xavier Nunes da Cunha e Mariana-de-Pádua.
Segundo o respectivo processo de habilitação à Ordem de Cristo, o primeiro Francisco-Xavier Nunes da Cunha, filho de Jorge Nunes da Fonseca, natural de Torres, que aparece na Leitura de Bachareis com a data de 1681, e da respectiva mulher, Rosa-Maria-dos-Anjos, não tinha mais de 12 anos em 1713. O avô materno foi cerieiro (fabricante ou vendedor de velas de cera) e, mais tarde, apesar disso, Provedor da Misericórdia de Torres Vedras e juiz ordinário de Cascais. Francisco deveu o hábito de Cristo atribuido em tão tenra idade aos merecimentos desse avô, mas também aos dos dois maridos sucessivos de sua tia materna Antónia de Brito (Francisco Nunes de Macedo e Pedro Ribeiro Calado) e aos de seu pai que teve uma animada carreira administrativa: Alcaide da Repartição do Bairro do Rossio, Meirinho da Conservatória do Estanco Real do Tabaco de Lisboa, escrivão da provedoria da Comarca de Torres Vedras, ofício de que era proprietário, escrivão dos ouvidores das Vilas de Castanheira, Alhandra, Vila Verde e Lourinhã e dos juizes dos órfãos da Comarca de Torres Vedras.
O pai de Jorge Nunes da Fonseca, que tinha o mesmo nome, foi o "que obrou nas guerras de Pernambuco", filho de um Agostinho Nunes, que se julga ser o tabelião de Torres Vedras com o mesmo nome, e de Domingas da Fonseca, neto paterno de Fernão Nunes e de Maria Antunes, e materno de Domingos da Costa e de Maria Gomes, todos de Torres Vedras; por carta de 22/XII/1679, foi-lhe feita mercê pelo Regente D. Pedro de uma capitania de 30 até 40 mil reis, como consta das notas do tabelião Guilherme Álvares de Almeida transcritas por Rogério Figueiroa Rego em "Subsídios para a Investigação Histórica em Portugal", trabalho publicado na Revista Armas e Trofeus.
Filhos de Francisca Simoa foram João Luis, nascido em 1697, Francisco Luis, nascido em 1701, António Luis de Miranda, nascido em 1703, que em 1724 se casou com Domingas Ribeira de quem teve Dona Maria-Clara de Miranda, e Luis, nascido em 1705, que viria a ser o Padre Luis Simões de Miranda, Senhor da Quinta da Melroeira, testamenteiro de seu primo, o Padre Doutor Domingos Dias de Carvalho, filho de Domingos Dias e de Catarina Simoa e Senhor da Quinta da Figoeira (consta dos livros do "Desembargo do Paço; Corte, Estremadura e Ilhas", conservados no ANTT, que em 1803, por razões obscuras, os sobrinhos herdeiros dos dois padres, respectivamente Elisiário-Manuel de Carvalho e Dona Maria-Clara de Miranda, seu marido e filhos, entraram lamentavelmente em litígio). Teve ainda uma filha, de nome Catarina Simoa, que casou com Inácio Ferreira, da Bandalhoeira. Foram pais de Manuel Ferreira que se habilitou "de genere" em 1718 e que os pais dotaram por escritura datada de (ver a folhas 130 do Livro 311 do Cartório notarial de Torres Vedras).
Com os meus melhores cumprimentos
Eduardo Arantes e Oliveira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Senhora D. Ana Fundo Pereira
Nas minhas notas, encontrei ainda o seguinte apontamento:
D. Maria-Joana Rodrigues Camarate (filha de Francisco Luís Franco de Arantes e de D. Gerrudes Rodrigues Camarate, que constam da base de dados do GENEA), b. freg. da Madalena de Lisboa a 26/VI/1809, fal. no Turcifal a 20/VII/1870, casada com Joaquim-Fortunato Luis de Miranda e Gama, do Turcifal, n. e mor. na Quinta da Póvoa, fº. de João-Fortunato Luis de Miranda, da Melroeira (dos Mirandas da Serra da Vila), e de D. Maria-Rita da Gama, da Quinta dos Almarinhos, ambos da freg. do Turcifal
Filhos: D. Maria-José-Ermelinda-da-Conceição Camarate, b. Turcifal 15/V/1839, c. Turcifal 7/I/1863 (testemunha: Hemitério de Barros e Vasconcelos) com Miguel Rodrigues Camarate, seu primo, de 24 anos, do Gradil, filho legitimado de Francisco Rodrigues Camarate e de Veneranda-Rosa-da-Conceição Camarate, ambos do Gradil
José, b. Turcifal 1/VI/1840
Francisco, b. Turcifal 30/VIII/1841
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Arantes e Oliveira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Eduardo Araantes e Oliveira,
Nem imagina a alegria que me está a dar com estas informações.
O meu marido é descendente por duas linhas do casal João Luis (de Miranda) e de Francisca Simoa, através de um filho:
- António Luis de Miranda e de sua esposa Domingas Ribeira, através do filho:
- Doutor João Luis de Miranda e de sua esposa Maria Bernardes Pereira, através de uma filha:
- Angélica Rosa de Miranda e de seu esposo Pedro Paulo Pereira Chaves, através de duas filhas:
- Eugénia Rosa e de Ana Rosa.
O meu email é: ana.paula.pereira@netvisao.pt , caso precise de alguma informação que eu tenha, por favor disponha.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Fundo Pereira
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Simão Luís da Azueira
Caro amigo,
Não sei se já lhe tinha dito, mas tenho antepassados da Bandalhoeira, Azueira.
O mais moderno foi Simão Luís nascido aos 21-10-1742. Era filho de Domingos Luís, natural de Santo Isodoro, e Maria Francisca, casados na Azueira aos 21-06-1739. Maria Francisca, que era também da Bandalhoeira era filha de Manuel Luís e Maria Francisca.
Um abraço
JLiberato
Bruxelas
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caros Confrades.
Relativamente ás quintas do Turcifal, peço a vossa ajuda no sentido de procurar informações sobre a Quinta da Povoa e a Quinta do Vale Corvo, ambas situadas no sopé da Serra do Socorro.
A quinta da Povoa era pertença de Joaquim Fortunato Luis de Miranda e Gama casado com Maria Joana Rodrigues Camarate (filha de Francisco Rodrigues Camarate e de Mónica Joaquina de Santo Antonio).
A quinta do Vale Corvo dizem? que pertencia á casa dos Marqueses de Penafiel.
Estas Quintas pertencem hoje á familia Barros e Vasconcellos.
Joaquim Fortunato Luis de Miranda e Gama era cunhado de Hemitério de Barros e Vasconcellos (fidalgo da casa real e senhor da Quinta das Barras nas Barras)
Melhores cumprimentos
Rodrigo de Barros e Vasconcellos.
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caros Confrades,
Gostaria de trocar informações sobre a descendencia de João Luis de Miranda, (filho de Simão Luis e de Ana Gorjoa), com Francisca Simoa, (filha de Francisco Fernandes e Maria Simoa).
A linha directa do meu marido é através do 9º filho do casal:
- António Luis de Miranda (*Melroeira, 1.1703-8.9.1759), casado a 29.11.1724 com Domingas Ribeira da Conceição, filha de João Ribeiro e Maria Jorge.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Fundo Pereira
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Descendencia João Luis de Miranda (I)
1. Joam Luis de Miranda nasceu em 1656 em Melroeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 11 setembro 1718.
Joam casou-se com Francisca Simoa, filha de Francisco Fernandes e Maria Simoa, em 25 novembro 1680 em Melroeira - Turcifal - Torres Vedras. Francisca nasceu em 1663 em Serra da Vila - São Miguel - Torres Vedras.
Eles tiveram os seguintes filhos
2 F i. Catherina de Miranda nasceu em abril 1682 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
3 M ii. João de Miranda nasceu em abril 1684 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
4 M iii. Quintino de Miranda nasceu em junho 1687 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
5 M iv. Manuel de Miranda nasceu em novembro 1689 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
6 M v. Paschoal de Miranda nasceu em agôsto 1692 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
7 F vi. Maria de Miranda nasceu em fevereiro 1695 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
+ 8 M vii. João Luis de Miranda nasceu em julho 1697.
9 M viii. Francisco de Miranda nasceu em janeiro 1701 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
+ 10 M ix. António Luis de Miranda nasceu em janeiro 1703 e faleceu em 8 setembro 1759.
11 M x. Pe. Luis Simões de Miranda nasceu em fevereiro 1705 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal. Ele faleceu em 24 outubro 1770.
Segunda Geração
8. João Luis de Miranda (Joam Luis) nasceu em julho 1697 em Melroeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
João casou-se com (1) Francisca Simoa, filha de António de Moraes e Francisca Simoa, em 22 janeiro 1725.
João também casou-se com1 (2) Dona Anna Josepha da Gama, filha de Capitão Salvador Alvares da Silva e Dona Francisca Maria Josepha da Gama, em São Pedro de Dois-Portos, Torres Vedras, Portugal. Anna nasceu em São Nicolau, Lisboa, Portugal.
Eles tiveram os seguintes filhos
12 F i. Joanna de Miranda nasceu em 7 fevereiro 1747 em Qta dos Almarinhos, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
13 F ii. Maria de Miranda nasceu em 16 maio 1748 em Qta dos Almarinhos, Turcifal,
Torres Vedras, Portugal.
14 F iii. Constancia de Miranda nasceu em 20 setembro 1749 em Qta dos Almarinhos, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
15 M iv. Vitorino de Miranda nasceu em 2 novembro 1751 em Qta dos Almarinhos, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
10. António Luis de Miranda (Joam Luis) nasceu em janeiro 1703 em Melroeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 8 setembro 1759.
António casou-se com Domingas Ribeira da Conceição, filha de João Ribeiro e Maria Jorge, em 29 novembro 1724 em Turcifal.
Eles tiveram os seguintes filhos
16 F i. Angelica de Miranda nasceu em 6 outubro 1725 em Melroeira - Turcifal - Torres Vedras.
+ 17 M ii. Doutor João Luiz de Miranda nasceu em 9 novembro 1727 e faleceu em 1778.
+ 18 F iii. Maria Clara de Miranda nasceu em 12 outubro 1729.
19 F iv. Anna de Miranda nasceu em 3 agôsto 1734 em Melroeira - Turcifal - Torres Vedras.
Terceira Geração
17. Doutor João Luiz de Miranda (António Luis, Joam Luis) nasceu em 9 novembro 1727 em Melroeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 1778.
João casou-se com Dona Maria Bernardes Pereira, filha de Domingos Pereira e Thomasia Maria, em 12 fevereiro 1772 em Ermida de S. José - Qta da Chapuceira. Maria nasceu em 13 julho 1749 em Castelão - São Mamede de Ventosa - Torres Vedras.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 20 F i. Dona Angelica Roza de Miranda nasceu em 28 março 1772 e faleceu em 22 outubro 1806.
21 F ii. Dona Maria de Miranda nasceu em 15 abril 1776 em Melroeira - Turcifal.
+ 22 M iii. João Fortunato Luis de Miranda nasceu em 18 novembro 1778.
18. Maria Clara de Miranda (António Luis, Joam Luis) nasceu em 12 outubro 1729 em Melroeira - Turcifal - Torres Vedras.
Maria casou-se com Capitão Jorge Nunes da Fonseca, filho de Capitão Francisco Xavier Nunes da Fonseca e Dona Francisca Xavier de Miranda, em 2 outubro 1756 em Ermida de S. Gregrio - Melroeira. Jorge nasceu em Santiago - Torres Vedras.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 23 M i. Luis Simoens de Miranda.
Quarta Geração
20. Dona Angelica Roza de Miranda (João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 28 março 1772 em Melroeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 22 outubro 1806 em Freixofeira -
Turcifal - Torres Vedras.
Angelica casou-se com Pedro Paulo Pereira Chaves, filho de José Pereira e Sebastiana Maria, em 28 agôsto 1788 em Turcifal, Torres Vedras, Portugal. Pedro nasceu em Santa Maria - Bragança. Ele faleceu em 3 janeiro 1836 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 24 F i. Dona Maria Bernardes de Miranda nasceu em 6 fevereiro 1789.
25 M ii. Miguel Paulo de Miranda nasceu em 28 março 1790 em Turcifal - Torres Vedras.
Miguel casou-se com Dona Bernardina de Sena, filha de Silvestre Gonalves e Dona Anna Victoria, em 4 junho 1817 em Turcifal.
+ 26 M iii. Manoel Pereira Chaves nasceu em 3 junho 1792.
27 M iv. Diogo Pereira Chaves nasceu em 17 outubro 1793 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
+ 28 F v. Dona Joanna Roza de Miranda nasceu em 22 abril 1795 e faleceu em 23 fevereiro 1868.
29 M vi. João Pereira Chaves nasceu em 26 maio 1797 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
+ 30 F vii. Eugénia Roza de Miranda nasceu em 15 outubro 1799 e faleceu em 23 maio 1873.
31 M viii. Pedro Paulo Pereira Chaves nasceu em 26 maio 1802 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 3 julho 1833 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
+ 32 F ix. Anna Rosa de Miranda nasceu em 29 julho 1805.
22. João Fortunato Luis de Miranda (João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 18 novembro 1778 em Melroeira - Turcifal.
João casou-se com Dona Maria Rita da Gama, filha de Joaquim Luiz de Miranda e Joanna Baptista, em 28 fevereiro 1808 em Quinta da Póvoa - Turcifal - Torres Vedras. Maria nasceu em Quinta dos Almarinhos.
Eles tiveram os seguintes filhos
33 F i. Maria de Miranda nasceu em 26 janeiro 1808 em Quinta da Póvoa - Turcifal - Torres Vedras.
34 M ii. Joaquim de Miranda nasceu em 1 março 1810 em Quinta da Póvoa - Turcifal - Torres Vedras.
23. Luis Simoens de Miranda (Maria Clara de Miranda, António Luis, Joam Luis).
Luis casou-se com Dionizia Maria.
Eles tiveram os seguintes filhos
35 F i. Maria Simoens de Miranda nasceu em 26 junho 1787 em Melroeira, Turfical, Torres Vedras, Portugal.
Direct link:
RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Quinta Geração
24. Dona Maria Bernardes de Miranda (Angelica Roza de Miranda, João Luiz, António Luis,
Joam Luis) nasceu em 6 fevereiro 1789 em Turcifal.
Maria casou-se com José Joaquim de Oliveira, filho de Capitão António de Oliveira Franco e Francisca Antónia da Silva.
Eles tiveram os seguintes filhos
36 M i. José de Oliveira nasceu em 20 outubro 1810 em Freixofeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
26. Manoel Pereira Chaves (Angelica Roza de Miranda, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 3 junho 1792 em Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
Manoel casou-se com Maria Vicencia, filha de Caetano António e Leonor Thereza, em 2 fevereiro 1818 em Turcifal.
Eles tiveram os seguintes filhos
37 M i. José Pereira Chaves nasceu em 24 março 1824 em Freixofeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
28. Dona Joanna Roza de Miranda (Angelica Roza de Miranda, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 22 abril 1795 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 23 fevereiro 1868 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Joanna casou-se com José Anastacio de Oliveira Nobre, filho de José Joaquim de Oliveira e Maria Victoria, em 9 março 1815 em Turcifal.
Eles tiveram os seguintes filhos
38 F i. Maria de Oliveira Nobre nasceu em 6 maio 1815 em Freixofeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
30. Eugénia Roza de Miranda (Angelica Roza de Miranda, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 15 outubro 1799 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 23 maio 1873 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Eugénia casou-se com (1) Manuel da Silva, filho de José da Silva e Anna Maria, em 16 fevereiro 1829 em Turcifal.
Eles tiveram os seguintes filhos
39 M i. José da Silva nasceu em 16 agôsto 1830 em Freixofeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
Eugénia também casou-se com1 (2) João José, filho de Francisco Ribeiro e Anna Maria. João nasceu em Azueira.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 40 M ii. João José nasceu em 16 janeiro 1824.
32. Anna Rosa de Miranda (Angelica Roza de Miranda, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 29 julho 1805 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Anna casou-se com José das Neves, filho de Manoel das Neves e Maria de Jesus, em 4 junho 1832 em Turcifal. José nasceu em Gandara dos Olivais, Arrebalde, Leiria, Portugal.
Eles tiveram os seguintes filhos
41 F i. Maria das Neves nasceu em 25 janeiro 1829 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
42 M ii. Manoel das Neves nasceu em 17 março 1833 em Freixofeira, Turcifal, Torres
Vedras, Portugal.
+ 43 F iii. Gertrudes Rosa nasceu em 27 março 1836.
Sexta Geração
40. João José (Eugénia Roza de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 16 janeiro 1824 em Freixofeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
João casou-se com Rosa do Livramento, filha de Izidoro da Silva e Maria Josefa, em 15 setembro 1851 em Turcifal. Rosa nasceu em 15 novembro 1824 em Freixofeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal. Ela faleceu em 5 abril 1900 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Eles tiveram os seguintes filhos
44 F i. Maria das Dores nasceu em 1853 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 30 julho 1895 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Maria casou-se com Luis António de Oliveira.
+ 45 F ii. Guilhermina da Conceição nasceu em 4 novembro 1858.
46 M iii. José da Silva nasceu em 1861 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 30 novembro 1888 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
José casou-se com Valentina da Conceição.
+ 47 F iv. Anna dos Prazeres.
+ 48 F v. Maria da Graça.
+ 49 F vi. Gertrudes da Conceição.
+ 50 M vii. Manoel da Silva.
43. Gertrudes Rosa (Anna Rosa de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 27 março 1836 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Gertrudes casou-se com Anacleto Franco, filho de Silvestre Franco e Faustina Rosa, em 29 dezembro 1862 em Turcifal. Anacleto nasceu em 5 março 1834 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 51 M i. José Anacleto Franco nasceu em 5 fevereiro 1863.
52 M ii. João Franco nasceu em 18 agôsto 1865 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 26 setembro 1867 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
53 M iii. Luiz Franco nasceu em 18 dezembro 1867 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 24 julho 1868 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
+ 54 F iv. Maria das Dores Franco nasceu em 26 dezembro 1869.
+ 55 F v. Maria da Graça Franco nasceu em 28 junho 1872.
56 M vi. António Franco nasceu em 7 abril 1875 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
+ 57 M vii. Manoel Anacleto Franco nasceu em 14 julho 1876 e faleceu em 27 janeiro 1945.
+ 58 M viii. Joaquim Franco nasceu em 11 dezembro 1879 e faleceu em 27 novembro 1945.
Sétima Geração
45. Guilhermina da Conceição (João José, Eugénia Roza de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 4 novembro 1858 em Freixofeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
Guilhermina casou-se com Joaquim Pereira, filho de Manoel Pereira e Theodora Maria, em 24 outubro 1881 em Turcifal. Joaquim nasceu em 11 dezembro 1854 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 10 março 1941.
Eles tiveram os seguintes filhos
59 F i. Anna (I) Pereira nasceu em 20 junho 1882 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 11 janeiro 1883 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
60 F ii. Maria (I) Pereira nasceu em 17 junho 1884 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 31 março 1968.
61 F iii. Maria (II) Pereira nasceu em 26 julho 1885 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 24 agôsto 1885 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
62 F iv. Anna da Conceição (II) Pereira nasceu em 10 setembro 1886 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 14 setembro 1965.
Anna casou-se com José Pereira, filho de João Pereira e Maria Luzia, em 6 fevereiro 1905 em Turcifal. José nasceu em 1883 em Turcifal. Ele faleceu em 29 abril 1941.
+ 63 M v. António Pereira Gaito nasceu em 3 março 1889 e faleceu em 11 novembro 1985.
64 F vi. Roza das Dores Pereira nasceu em 18 janeiro 1891 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 1 janeiro 1892 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
65 M vii. Joaquim Pereira nasceu em 23 março 1892 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 6 novembro 1937.
Joaquim casou-se com Violante dos Prazeres Oliveira em 22 agôsto 1914.
66 M viii. Francisco Pereira nasceu em 3 janeiro 1895 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 9 setembro 1959.
Francisco casou-se com Maria das Dores em 2 abril 1957.
67 F ix. Francolina Pereira nasceu em 10 junho 1897 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 12 outubro 1998 em Estoril - Cascais.
Francolina casou-se com Daniel de Oliveira em 26 setembro 1925. Daniel faleceu em 30 agôsto 1969.
68 M x. José Pereira nasceu em 28 janeiro 1900 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 8 junho 1910 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
69 M xi. Tomaz Pereira nasceu em novembro 1901 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 21 janeiro 1902 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
47. Anna dos Prazeres (João José, Eugénia Roza de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis).
Anna casou-se com João Chinaco Theodoro, filho de João Theodoro e Francisca Avelheira.
Eles tiveram os seguintes filhos
70 M i. José Chinaco Theodoro nasceu em 7 abril 1896 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
48. Maria da Graça (João José, Eugénia Roza de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis).
Maria casou-se com José Jorge Dinis Coelho, filho de José Jorge Dinis Coelho e Maria da Graça.
Eles tiveram os seguintes filhos
71 F i. Amélia Dinis Coelho nasceu em 20 novembro 1889 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 23 agôsto 1968.
Amélia casou-se com Alberto Bento em 12 maio 1909.
72 F ii. Violante Dinis Coelho nasceu em 23 março 1895 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 16 maio 1942.
49. Gertrudes da Conceição (João José, Eugénia Roza de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis).
Gertrudes casou-se com Manoel dos Santos Peralta, filho de Luis dos Santos Peralta e Maria da Conceição.
Eles tiveram os seguintes filhos
73 M i. Luiz dos Santos Peralta nasceu em 13 abril 1890.
74 F ii. Virginia dos Santos Peralta nasceu em 23 dezembro 1891 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 26 junho 1976.
Virginia casou-se com António Franco da Silva em 22 março 1911. António faleceu em 25 julho 1945.
75 M iii. Anacleto dos Santos Peralta nasceu em 9 julho 1894 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
50. Manoel da Silva (João José, Eugénia Roza de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis).
Manoel casou-se com Luisa Maria, filha de Manoel Elisiio e Maria Isabel.
Eles tiveram os seguintes filhos
76 F i. Emilia da Silva nasceu em 11 dezembro 1888 em Turcifal.
77 F ii. Roza da Silva nasceu em 21 abril 1891 em Turcifal.
Roza casou-se com Francisco Luis de Oliveira em 24 abril 1939.
51. José Anacleto Franco (Gertrudes Rosa, Anna Rosa de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 5 fevereiro 1863 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
José casou-se com Maria da Conceição, filha de José Joaquim e Maria da Conceção (de Jesus), em 17 dezembro 1888 em Turcifal. Maria nasceu em 1866.
Eles tiveram os seguintes filhos
78 F i. Maria Franco nasceu em 19 maio 1892 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
79 F ii. Albertina Franco nasceu em 18 fevereiro 1895 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
80 F iii. Maria Franco nasceu em 24 março 1900 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
54. Maria das Dores Franco (Gertrudes Rosa, Anna Rosa de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 26 dezembro 1869 em Freixofeira - Turcifal - Torres
Vedras.
Maria casou-se com António Franco Lavrador, filho de José Franco Lavrador e Anna Rita da Conceição.
Eles tiveram os seguintes filhos
81 M i. José Franco nasceu em 6 julho 1897 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 2 março 1972.
José casou-se com Rosa dos Prazeres, filha de António Vicente e Gertrudes da Conceição, em 2 agôsto 1924. Rosa nasceu em 1884.
82 M ii. Joaquim Franco nasceu em 4 março 1899 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
83 M iii. António Franco Lavrador nasceu em 13 junho 1900 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
55. Maria da Graça Franco (Gertrudes Rosa, Anna Rosa de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 28 junho 1872 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Maria casou-se com José Junior da Silva Marau, filho de José Sénior da Silva Marau e Maria das Dores.
Eles tiveram os seguintes filhos
84 M i. José da Silva Marau nasceu em 18 abril 1895 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
85 F ii. Violante da Silva Marau nasceu em 2 junho 1898 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ela faleceu em 13 fevereiro 1960 em Loures.
57. Manoel Anacleto Franco (Gertrudes Rosa, Anna Rosa de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 14 julho 1876 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 27 janeiro 1945.
Manoel casou-se com Maria da Graça, filha de António Vicente e Gertrudes da Conceição. Maria nasceu em 1881.
Eles tiveram os seguintes filhos
86 M i. Manoel Franco nasceu em 13 outubro 1900 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
58. Joaquim Franco (Gertrudes Rosa, Anna Rosa de Miranda, Angelica Roza, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 11 dezembro 1879 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras. Ele faleceu em 27 novembro 1945 em Freixofeira - Turcifal - Torres Vedras.
Joaquim casou-se com Adelaide da Conceição, filha de António da Costa e Iria de Jesus. Adelaide nasceu em 21 janeiro 1885 em Colaria - Freiria - Torres Vedras. Ela faleceu em 3 janeiro 1965 em Turcifal.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 87 F i. Maria dos Anjos Franco nasceu em 18 fevereiro 1920 e faleceu em 12 outubro 1997.
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RE: Francisco da Ponte e Vale - Quinta do Calvel
Caro Eduardo Arantes e Oliveira:
Na sua mensagem de 02-06-2005 às 07:56 chamou-me a atenção a referência a "Francisco da Ponte e Vale, cavaleiro professo na Ordem de Cristo (alvará em 25 de Junho de 1699), e a sua mulher Filipa-Teresa da Silva, moradores na sua Quinta do Calvel, termo da dita vila".
Trata-se da primeira referência que encontro a Francisco da Ponte e Vale mas creio que este será descendente, talvez neto, de João da Ponte do Vale e Maria Nunes da Fonseca, casados em 1626, não só devido à coincidência de apelidos como também ao facto de Maria Nunes da Fonseca ser indicada como moradora no casal de Calvel, onde sua mãe aliás viria a falecer em 1639. Será assim por esta ascendência que a Quinta do Calvel chegou à posse de Francisco da Ponte e Vale.
Gostaria de saber se dispõe de alguns dados relativos à ascendência de Francisco da Ponte e Vale que possam confirmar ou desmentir esta minha hipótese.
Desde já agradeço qualquer informação.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Penso que ficámos todos os que se interessam pela Região Oeste muito mais ricos pelas interessantes informações que nos enviou para o Forum a nossa confreira Ana Fundo Pereira.
Qunto a mim, só posso dizer-lhe que lhe fico muito grato.
Amigos cumprimentos do
Eduardo Arantes e Oliveira
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RE: Francisco da Ponte e Vale - Quinta do Calvel
Caro Confrade Rui Pereira
Não disponho, infelizmente, de mais nenhum elemento sobre Francisco da Ponte e Vale, além da alusão a ele relativa, e à Quinta do Calvel, de que já dei conhecimento e de que resultou a sua mensagem.
Amigos cumprimentos
Eduardo Arantes e Olivieira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Rodrigo de Barros e Vasconcellos
No "Index das Notas dos Tabeliães de Lisboa", aparece a seguinte referência a uma escritura celebrada no tabelião Manuel Botelho de Lemos em 1638: "Prazo, pelo Mosteiro de Chelas, da Quinta da Póvoa, desmembrada da Touquinha, na Enxara dos Cavaleiros, ao Capitão Francisco Tagarro e sua mulher Antónia de Abreu do Rego (com quem casou em 1625), filha de Beatriz do Rego e António Fernandes, com o quarto a Luís de Azevedo e sua mulher Dona Maria da Silveira, filha de Beatriz de Carvalhosa, descendente de Fernão Gomes de Carvalhosa, primeiro enfiteuta".
O Capitão Francisco Tagarro (da Fonseca) era irmão inteiro de uma minha ascendente, Isabel da Fonseca (ambos filhos de Jorge Tagarro e de Maria da Fonseca, senhores do Casal da Patameira), a qual casou com Belchior Homem de Carvalhosa, verador de Torres Vedras e senhor da Quinta da Ribeira de Maria Afonso.
Antónia de Abreu do Rego era natural da Quinta da Póvoa e foi baptizada na Enxara do Bispo.
A Quinta da Póvoa era pois um prazo pertencente ao Mosteiro de Chelas. O respectivo Livro de Prazos deve dar informações importantes sobre a mesma.
Muito agradecia que me indicasse como está relacionado com Hemitério de Barros e Vaconcellos que era também cunhado do meu quarto avô Francisco Luís Franco de Arantes (ver na Base de Dados do GENEA), que casou com Gertrudes Rodrigues Camarate, irmã de Maria Joana e de Maria Doroteia (esta última casada com Hemitério de Barros e Vasconcellos), que penso ter sido sua ascendente.
Aproveito para o informar do meu endereço electrónico: eraolarrobaclixpontopt.
Amigos cumprimentos do
Eduardo Arantes e Oliveira
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RE: Francisco da Ponte e Vale - Quinta do Calvel
Caro Eduardo Arantes e Oliveira:
Muito obrigado pela sua resposta pronta.
Sobre a Quinta do Calvel e a ligação da mesma à família Ponte do Vale, de quem descendia Fernando Pessoa, existe mais alguma informação no tópico "Quinta do Calvel - Torres Vedras":
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=56945
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Caro Eduardo Arantes e Oliveira,
Muito obrigado pelas suas palavras.
Se alguém estiver a pesquisar estas familias e queira trocar informações, por favor entrem em contacto comigo.
Com os meus melhores cumprimentos
Ana Fundo Pereira
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Eduardo Arantes e Oliveira,
Sendo descendente do 1º casamento do 1º Domingos Dias com Catarina Jorge, de Enxara do Bispo, será que me sabe dizer a data em que casaram (na Azueira suponho) e a filiação da dita Catarina Jorge.
Cumprimentos,
Pean
Direct link:
RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Cara Confrade,
Gostaria de saber qual a Maria que identifica na mensagem e que se casou com José Joaquim de Oliveira.
Dos dados que tenho, da pesquisa que efectuei, só identifiquei um casamento de José Joaquim de Oliveira, nascido a 30 de Janeiro de 1749, filho do Capitão António de Oliveira Franco e de Francisca Antónia da Silva, com Maria Vitória Rodrigues, filha de Bartolomeu Rodrigues e de Antónia da Encarnação, que se casaram em 18 de Janeiro de 1775, na Igreja do Turcifal, tendo como filhos:
1775 João
1776 Silvestre
1778 Maria
1780 Doroteia
1781 Vitória
1783 Luís
1785 Joana
1787 Adrião
1789 Isabel
1791 Brigida
1794 Maria Gertrudes
1795 José
1800 Leonor
Cumprimentos,
Jorge Mota
Direct link:
RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Cara Confrade,
Mais uma vez volto a este tópico, agora na expectativa de que me posso ajudar com os ascendentes de José Joaquim de Oliveira, filho de Capitão António de Oliveira Franco e Francisca Antónia da Silva, todos da Freixofeira, que refere na sua 5ª Geração, dado que cheguei a uma Madalena Franca (avó do referido Capitão) casada com António Martins a 16-02-1654, na Ermida de Santo Isidoro da Freixofeira, casal este a quem não consigo determinar os respectivos progenitores embora pelo menos no caso dela penso serem também naturais da Freixofeira.
Nota: Alargo este pedido a quaisquer outros confrades que também pesquisem na área.
Cumprimentos,
Jorge Mota
Direct link:
RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Caro Jorge Mota,
Em primeiro lugar quero pedir desculpa de só hoje lhe estar a responder, mas só hoje consegui ter acesso ao Forum do Geneall.
Em relação à questão que me coloca, esta Maria é:
24. Dona Maria Bernardes de Miranda (Angelica Roza de Miranda, João Luiz, António Luis, Joam Luis) nasceu em 6 fevereiro 1789 em Turcifal.
Maria casou-se com José Joaquim de Oliveira, filho de Capitão António de Oliveira Franco e Francisca Antónia da Silva.
Eles tiveram os seguintes filhos
36 M i. José de Oliveira nasceu em 20 outubro 1810 em Freixofeira, Turcifal, Torres Vedras, Portugal.
Esta união matrimonial surge no assento de baptismo de seu filho José, que nasceu a 20 de Outubro de 1810, em Freixofeira, Turcifal.
A data e local de casamento de ambos, eu desconheço neste momento.
Pelas datas de casamento e nascimento dos filhos do casal que está na sua mensagem, tudo leva a crer que foi um 2º matrimónio de
José Joaquim de Oliveira.
Com os melhores cumprimentos
Ana Fundo Pereira
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RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Caro Confrade,
em relação aos ascendentes de José Joaquim de Oliveira, lamento não puder ajudar, pois não possuo quaisquer dados para além do nome dos seus pais.
Com os melhores cumprimentos
Ana Fundo Pereira
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RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Cara Confrade,
Pelas data que apresenta, é coerente afirmar que existiu segundo casamento.
Vou pesquisar, e quando encontrar retorno.
Cumprimentos,
Jorge Mota
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RE: Descendencia João Luis de Miranda (II)
Cara Confrade,
Maria Rosa de Miranda casou-se com José Joaquim de Miranda, na freguesia de S. Pedro da Vila de Torres Vedras, a 10 de Novembro de 1808.
Cumprimentos,
Jorge Mota
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Confrade Eduardo Arantes e Oliveira,
Na relação que fez dos filhos do Casal António Dias e Antónia Simoa, não aparece uma filha destes, de seu nome Francisca nascida em 1704.
Os filhos que tenho referênciados do dito Casal são:
1687 - Francisco
1690 - Maria
1693 - Catarina
1697 - Tomásia
1700 - Bárbara
1704 - Francisca
1707 - António
1711 - José
1718 - João
Agradecia caso tenha feito este levantamento, que compara-se a minha com a sua relação de descendentes do referido casal.
Cumprimentos,
Jorge Mota
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Confrade,
Pedia-lhe o favor, caso lhe seja possível, que me indicasse onde posso obter cópias do artigo intitulado "Migalhas genealógicas - Algumas famílias dos concelhos de Torres Vedras e Mafra, e referências a algumas quintas desta região", que referencia na sua mensagem.
Desde já, grato pela Atenção demonstrada.
Cumprimentos,
Jorge Mota
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Acerca de Jorge Nunes da Fonseca
Exmº Sr
Eduardo Arantes e Oliveira
Poder-me-à confirmar se o cerieiro que depois foi provedor da Misericórdia de Torres Vedras e juiz em Cascais se chamava João Correa Soares?
Gostaria de saber onde poderei encontrar a revista "Armas e Troféus" em que constam as notas do tabelião Guilherme Álvares de Almeida. Da obra de Rogério de Figueiroa Rego " Alguns Sumários das Notas de Vários Tabeliães da Vila de Torres Vedras nos Séculos XVI a XVIII", possuo apenas o primeiro volume que termina no tabelião António dos Rios.
Antecipadamente grato
JFCunha
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RE: Gregório Rodrigues Camarate
Caro Sr. Eduardo Arantes Oliveira,
Tendo em conta que descende de Francisco Rodrigues Camarate e de D. Mónica Joaquina de Santo António, pergunto-lhe se tem conhecimento da existência de descendentes de Gregório Rodrigues Camarate que casou a 6 de Abril de 1864 na Igreja de São Mamede da Ventosa, Torres Vedras, com D. Catarina Rosa de Jesus e Silva, filha do Alferes José Joaquim da Silva e de D. Rosa Maria Ferreira de Almeida e Silva?
Com os melhores cumprimentos,
Gonçalo Frutuoso de Almeida
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RE: A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Boa tarde sr. Eduardo Arantes e Oliveira,
O meu pai é proprietário da Quinta do Campo no Livramento. Creio que a Quinta pertence à minha família desde meados do sec. XIX. No entanto, até essa altura, não tenho conhecimento de nada. Não sei quando é que a casa foi contruída, nem sei quem seriam os proprietários até passar a ser da minha família.
Ao ler este texto, interpretei que a Quinta terá sido de um senhor Felix Ribeiro da Silva, cavaleiro da O. C..
Tendo em conta que sou ignorante nesta matéria, agradecia que me indicasse qual a melhor forma de fazer uma pesquisa no sentido de esclarecer a origem da casa onde vivo.
Cumprimentos
Gonçalo Jorge
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A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Caro Jorge Mota,
Sou descendente de Francisco de Miranda, filho de António Dias, lavrador da Serra da Vila e de Antónia Simoa, da Quinta Nova. Este Francisco de Miranda, morador na Quinta da Rosa, casou quatro vezes (com Helena dos Santos, Ana Quarema, Maria da Silva e Maria Martins). Do casamento de Francisco de Miranda e Maria Martins houve Francisco de Miranda, da Quinta da Rosa, que casou com Maria Teresa. Deste casamento houve um outro Francisco de Miranda, que casou com Maria da Conceição. Deste último casamento houve António de Miranda, que casou no Varatojo com Maria Carolina da Silva, filha do Major João Porfírio da Silva e D. Maria da Conceição.
Por acaso detém mais informações sobre esta linha?
Muito obrigado,
João CR
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A Quinta da Figoeira, na freguesia da Azueira
Boa tarde,
Eu estou a fazer um trabalho sobre a Quinta da Figoeira, já tendo feito até uma entrevista à actual proprietária. As informações que divulgou na sua publicação foram-me muito úteis, porém, apenas serão aceites no meu trabalho se eu apresentar nos anexos uma digitalização do testamento do Doutor Domingos Dias de Carvalho, que afirma que tem, e do contrato de arrendamento/renovação. Foram-me atribuídos dois dias para corrigir essa falha no meu trabalho. Poderia, por favor, enviar-me digitalizações dos documentos que refere na sua publicação?
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