Abreus da Grade
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Abreus da Grade
Caros colegas,
Gostaria de trocar opinioes sobre a linhagem dos Abreus da Grade, estudados por Felgueiras Gaio, em titulo proprio ( Abreus da Grade) do primeiro volume de seu nobiliario de familias de Portugal, e que passo a resumir para maior comodidade.
A linhagem começa em :
ALVARO VAZ DE ABREU, apresentado como filho do celebre Vasco Gomes de Abreu (e de Maria Anes Portocarreiro) das cronicas de Fernào Lopes.
Viveu em Talhavezes (Ponte de Lima)
Casou com Maria Rodrigues Pachaeco ou com Teresa de Escovar
De reparar que começa com o numero 3). Segue seu filho (com o numero 1)
1) JOAO DE ABREU, fidalgo de Caminha, primo do poderoso Pedro Gomes de Abreu.
Casou com Ines Dias de sousa, filha de Lopo Dias de Sousa (o Mestre de Cristo).
2) ALVARO DE ABREU « da Fonte de Monçào », senhor da Torre da Grade, e alcaide de Lapela.
Casou com Guiomar Afonso Vilarinho, filha de Afonso Rodrigues Vilarinho.
Tiveram filhos entre os quais menciono Rui de Abreu que fez justificaçào de ascendencia em 25/04/1505, e mais :
Pedro de Abreu
Afonso de Abreu
Manuel de Abreu
Mecia de Abreu
Ana de Abreu
Constança de Abreu
Guiomar « Afonso » de Abreu
3) PEDRO DE ABREU
Casou com Aldonça Vaz Soares, filha de Rui Palhares e de Senhorinha Gomes do Lago (estes de linhagem tào complexa que me parece merecer seu proprio topico)
Felgueiras Gaio menciona 7 filhos de apelido Abreu , 1 Abreu Soares, 1 Vaz de Abreu
Afonso de Abreu
Martim de Abreu
Ines de Abreu
Mecia de Abreu
Maria de Abreu
Francisco de Abreu Soares
Guiomar Vaz de Abreu , que ja achamos no topico sobre os Magalhàes de Mato Bom, casada com Gomes Rodrigues de Magalhàes
Ana de Abreu
Atento a qualquer achega no sentido de verificar a exactidào da proposta de Felgueiras Gaio, ou de biografar individuos da linhagem.
Melhore cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus da Grade
Caro Carlos Silva
Não creio que o mestre D. Lopo tivesse tido nenhuma filha casada com João de Abreu. Felgueiras Gaio e outros que tais inventaram tardiamemente toneladas de filhos ao pobre do mestre, mas sem prova cabal julgo que não é de aceitar pela genealogia moderna.
A questão dos filhos de D. Lopo é muito interessante. O livro de linhagens quinhentista só lhe dá 6 filhos. D. António Caetano de Souza acrescenta três, dois deles sem geração, pelo que é natural que não sejam citados no dito livro. Mas o mesmo não acontece com D. Leonor, dada como filha por D. António, a qual teve ilustre geração. Quem tem razão? Veremos adiante a minha opinião...
É que, para analisar toda esta questão, será necessário antes localizar minimamente os intervenientes.
D. Lopo, como se sabe por Fernão Lopes, foi nomeado mestre da Ordem de Cristo aos 12 anos de idade por sua tia a rainha D. Leonor Telles. Tendo o anterior mestre falecido em 1381, D. Lopo teria assim nascido em 1368/9. E como em 1420 já era mestre o Infante D. Henrique, faleceu necessariamente antes desta data. O seu túmulo original, em Tomar, armoriado com o escudo esquartelado dito dos Souza de Arronches e com estátua jazente, foi depois mandado trasladar por D. João III para outro local na mesma igreja, sem a estátua e com nova lápide, onde se diz que D. Lopo faleceu a 9.2.1435. Presumindo que o dia e mês foram bem copiados, houve necessariamente erro no ano. Mesmo que fosse da era de César, daria 1397, data impossível, como bem salienta Braamcamp, pois D. Lopo esteve na tomada de Ceuta (1415). A provável data da morte de D. Lopo seria antes 9.2.1419, portanto com cerca de 50 anos de idade.
Diz o livro de linhagens quinhentista que D. Lopo casou com Maria Ribeiro «que jaz em Pombal e ouve despemcação do Papa para a receber». Sabe-se também que Roma não o deixou tomar posse como mestre devido à pouca idade, pelo que foi substituído interinamente até à nomeação oficial em 1394 por Bonifácio IX, contava já 25 anos de idade. A questão que se põe é a de saber se D. Lopo obteve ou não a tal autorização especial do Papa para casar. Se assim foi, o que provavelmente só se saberá nos impenetráveis e infindáveis arquivos do Vaticano, é de crer que esse casamento se realizasse com a mulher de quem já tinha filhos. E nada mais natural, portanto, do que essa mulher ser a Leonor (e não Maria) Ribeiro referida na legitimação. O que implica que a autorização e o casamento sejam posteriores a 1398, data da referida legitimação. Pelo que não surgiu a necessidade de legitimar os filhos posteriores. Teríamos, assim, que D. Lopo obteve autorização para regularizar a sua situação com a mulher com quem vivia e de quem já tinha pelo menos três filhos legitimados. Cujo nome não era Maria Ribeiro, como referem todas as genealogias antigas, mas sim Leonor Ribeiro, como refere a carta de legitimação. Salvo a coincidência, demasiada, de existirem duas Ribeiro.
Vejamos então os filhos apontados por D. António:
1- D. LEONOR LOPES DE SOUZA, segundo D. António legitimada a 13.6.1394 e havida em Catarina Telles. O mestre chama-lhe «parenta e criada» quando lhe doa, a 2.3.1393, as vilas de Mafra e Ericeira para casar com Fernão Martins Coutinho. Ora, as datas só permitem uma hipótese: D. Leonor teria de ter 7 anos de idade à data do contracto de casamento, ou seja, teria nascido em 1385, tendo seu pai 16/17 anos de idade. Não deverá, contudo, estranhar-se que D. Lopo tenha sido pai ao 16/17 anos. Devia já então ser homem feito, a avaliar pelo facto de logo em 1384, aos 15/16 anos de idade, ter aderido à causa do mestre de Aviz, ter comandado a tomada de Ourém e ter sido preso quando atacava Torres Vedras em Novembro desse ano. Foi solto depois de Aljubarrota (Agosto de 1385). Quer isto dizer que D. Leonor, se era sua filha, foi concebida antes de Novembro de 84 ou depois de Agosto de 85, partindo do princípio de que não o foi durante o tempo de prisão. Eu, porém, acho incontornável o chamamento de «parenta e criada», quando o mesmo não acontece com os outros filhos. Por outro lado, apesar de tudo, acho improvável um contracto de casamento aos 7 anos de idade, se bem que não fosse inédito. Acresce ainda que na data apontada deverá ter nascido é Diogo Lopes. Assim sendo, proponho que esta D. Leonor seja filha não do mestre mas de seu tio homónimo, Lopo Dias de Souza, que esteve fugido em Castela mas regressou quando D. Fernando subiu ao trono, de quem recebeu a alcaidaria-mor de Chaves (1368) e em 1371 o senhorio de Mafra e Ericeira a meias com seu sobrinho o futuro mestre, então criança de dois ou três anos de idade. E repare-se que é justamente Mafra e Ericeira que o mestre doa a sua «parenta» D. Leonor, que podia assim ser bem mais velha à data do contracto de casamento. De resto, do Lopo Dias de Souza (tio) e de Catarina Telles deve ainda ser filha uma Antónia Telles (tardiamente dita filha do mestre) que casou cerca de 1397 com Rui Borges, alcaide-mor de Santarém, vedor da Fazenda e depois camareiro-mor do rei D. Duarte, 3º senhor de juro e herdade da vila de Alva (Castro Daire) e Guintar do Couto, etc., por causa de quem a descendência, embora tardiamente, acrescentou o nome Souza.
2- DIOGO LOPES DE SOUZA, senhor de Miranda, mordomo-mor, etc., legitimado a 3.1.1389, havido em Leonor Ribeiro. Terá nascido cerca de 1385 (teria seu pai 16/17 anos de idade, com a justificação já apresentada), sendo menor em 1397, quando D. João I, tendo em conta os serviços do pai e os que iria ainda receber de Diogo Lopes «nosso criado» e «filho maior» do mestre, lhe faz doação de várias vilas, nomeadamente Miranda, doação que seria mais tarde confirmada a 21.1.1434. Diogo Lopes faleceu em 1450, tendo casado a 1ª vez com D. Catarina de Ataíde e a 2ª vez com D. Isabel de Castro.
3- LOPO DIAS DE SOUZA, havido em Leonor Ribeiro e legitimado pela mesma carta, nasceu cerca de 1386 e é apontado na doação de 1397 como sucessor de seu irmão se este não vier a tiver filhos. Diz D. António que fal. novo, necessariamente depois de 1397.
4- D. MARIA DE SOUZA, 1ª condessa de Marialva, havida em Leonor Ribeiro e legitimada pela mesma carta dos irmãos. Deverá ter nascido lá para 1388, tendo casado por contracto de 12.5.1412 e falecido octogenária em 1472.
5- D. VIOLANTE DE SOUZA, certamente também havida em Leonor Ribeiro, nascida depois de 1389, data da legitimação dos irmãos, e talvez a 1ª a nascer com a situação de seus pais regularizada, não havendo portanto necessidade de legitimação. Casou com contracto de 8.5.1423, c. Rui Vasques Ribeiro, senhor de Figueiró dos Vinhos e Pedrógão, etc.
6- D. BRANCA DE SOUZA, certamente também havida em Leonor Ribeiro, nascida lá para 1400, foi criada por D. João I e já estava casada a 1.5.1431 com João Falcão, então cavaleiro da Casa do infante D. Pedro e depois senhor de Monforte, Castelo de Vide, Fataúnços, etc.
7- RUI DIAS DE SOUZA, certamente também havido em Leonor Ribeiro, que D. António diz ter fal. em Tanger, s.g.
8- D. ALDONÇA DE SOUZA, certamente também havida em Leonor Ribeiro, nascida lá para 1408. Casou cerca de 1435 com Pedro Gomes de Abreu, 2º senhor de Regalados, que terá nascido cerca de 1405/8, pois seu irmão mais novo o bispo de Viseu D. João Gomes de Abreu nasceu em 1416.
9- D. ISABEL DE SOUZA, certamente também havida em Leonor Ribeiro. Terá nascido lá para 1410, pois só a 10.4.1450 recebe de seu marido Diogo Lopes Lobo, 3º Sr. de Alvito, uma tença de 20.000 reais pelas 2.000 coroas de ouro prometidas em casamento. Foram os progenitores dos barões de Alvito e dos duques de Palmela. Tendo Leonor Ribeiro o 1º filho cerca de 1385, teria então talvez a mesma idade do mestre, 17/18 anos, poderia perfeitamente ter a última filha em 1410 com 40 anos de idade.
Um abraço
Manuel Abranches de Soveral
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RE: Abreus da Grade
Caro Manuel Abranches de Soveral,
Obrigado pela valiosa contribuiçào.
De facto a filiaçào de Ines de Sousa, mulher de Joào de Abreu, se é que existiu mesmo uma Ines de Sousa, é questào interessante.
Tinha ja reparado na inflaçào de filhos, singularmente de filhas, de Lopo Dias de Sousa. Filhas sào mais faceis de incluir numa genealogia recomposta posteriormente, sem destruir o equilibrio interno, a credibilidade da linhagem, mas integrando no entanto o sangue "desejado", neste caso o sangue decerto valioso de D. Afonso III (antepassado de D. Lopo Dias de Sousa).
Sobre a questào da uniào tardia do Mestre, devo dizer que duvido fortemente. A ilegitimidade dos filhos de Lopo Dias pode ter sido mal encarada posteriormente por tal ou tal descendente e ter motivado re-escritura da historia.
Quanto as datas de actividade e morte do Mestre, vejo um principio de confirmaçào do que escreve na dissertaçào de Mestrado de Isabel Luisa Morgado de Sousa e Silva (FLUP 1989) : A ordem de Cristo durante o Mestrado de D. Lopo Dias de Sousa (1373 ?-1417).
Foi publicado este trabalho : Militarium Ordinum anacleta (1) 1997, As Ordens militares no reinado de D. Joào I –
O Titulo é ja significativo.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus da Grade
Para ilustrar a dificuldade em definir a linhagem dos Abreus da Grade com exactidào, segue outra proposta, tirada esta do «Nobiliario das Geraçoes de Entre Douro e Minho», de Manuel de Souza da Silva.
Titulo 26° §14 Abreus da casa da Grade, que tambem resumo :
1) MARTIM VAZ DA GRADE
apresentado como descendente dos abreus « antigos », mas sem mais dizer.
Senhor da Torre da Grade (Terra de Valdevez), casado com Ines Rodrigues, irmà de Lopo Rodrigues de Fora (tambem apresentado como descendente dos Abreus).
Tem uma filha com apelido Aranha (Ines Vaz Aranha, mulher de Joào Gonçalves de Barros)
2) GARCIA VAZ DE ABREU (DA GRADE)
Nào diz com quem casou
3) ALVARO VAZ DE ABREU
Alcaide-mor de Lapela. Casou com Guiomar Afonso, filha de Afonso Rodrigues, de Monçào, e de Constança Lourenço.
filhos :
Manuel de Abreu
Pero de Abreu
Ines de Abreu
Mecia de Abreu
4) PERO DE ABREU
Casou com Aldonça Vaz Soares, filha de Rui Palhares.
No titulo dedicado aos Palhares, Pero de Abreu é « juiz dos orfaos de Monçào ».
Filhos :
Afonso de Abreu
Martim de Abreu
Ana de Abreu
Mecia de Abreu
Manuel de Abreu Soares
Os pontos de divergência sào essenciais.
As origens parecem incompativeis.
Rui de Abreu que vivia em 1505 e que tem lugar de relevo na demonstraçào de Felgueiras Gaio desaparece, bem como Guiomar Vaz de Abreu, mulher de Gomes Rodrigues de Magalhàes.
Alvaro (n°3) tem 4 filhos em vez de 9
Pero (n°4) tem 5 filhos em vez de 9
E nem assim os nomes sào iguais.
Fico atento a qualquer comentario, ou variante tirada de outra fonte ou nobiliario.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus da Grade
Caro Manuel Abranches de Soveral,
Devo fazer um « mea culpa ». Apresentei o texto do Nobiliario de Felgueiras Gaio sobre Abreus da Grade como “proposta“ do Felgueiras Gaio, por comodidade.
A teoria segundo a qual estes Abreus seriam descendentes de Lopo Dias de Sousa, nào é de Felgueiras Gaio.
Foi apoiado em tal convicçào (ou invençào) que Joào Rodrigues de Abreu Sousa Magalhàes obteve carta de Brasào em 1723 (Abreus, Sousas, Magalhàes, Vasconcelos), e na sequencia José Bento Rodrigues de Abreu Magalhàes Sousa e Vasconcelos em 1755 (Abreus, Magalhàes, Sousas, Vasconcelos).
Creio até que com erro heraldico, ja que vi pintura do brasào de 1755 em que os Sousas representados sào os do Prado, enquanto a pretendida origem està nos Sousas de Arronches.
Portanto, nào é invencionice de Felgueiras Gaio.
Tenho reparado ja o pouco credito que goza Gaio em sua opiniào. Mas seja como for, nào deve isso resultar de apresentaçào deficiente por minha parte.
em anexo, isto diz respeito, de modo geral, à seriedade com que eram passadas as cartas de brasào no séc. 18.
O simples facto de pedir brasào com "Vasconcelos" na referida familia em 1723, relembrando um antepassado do séc. 14, nào tem logica genealogica, mas certamente outro tipo de logica.
Razoes politicas, nào sei. Mas tenta provavelmente por em relevo parentesco mais que remoto, mais parecido com homonimia até, em relaçào aos condes de Castelo Melhor, entào comendadores do Couto de Ronfe, onde viviam.
Abraço
Carlos Silva
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RE: Abreus da Grade
Caro Carlos Silva
Gaio dá, de facto, ao mestre uma filha Inez Dias c.c. João de Abreu. Coloca-a entre as bastardas, por considerar que D. Lopo casou com Maria Ribeiro. Embora, de facto, em Abreu se refira a cartas de armas para o justificar.
Quanto ao pouco crédito que dou a Gaio, é verdade, salvo no que respeita ao Minho dos séculos XVIII, XVII e, vá lá, XVI. Isso não constitui, contudo, uma crítica ao genealogista, que considero ter feito um trabalho notável, tendo em conta a época, as condições e sobretudo o facto de nunca o ter publicado. Trata-se, na verdade, de uma obra inacabada, em cru, que não passou da fase de adição sem critério. Fase que, de resto, eu também utilizo inicialmente quando a informação abunda e é complexa. Só depois, vou limando, triando, excluindo e completando essa informação «a monte», das mais diversas origens, analisando a documentação, verificando a cronologia, etc., etc. A minha crítica, portanto, não se dirige a Gaio mas a quem muito depois lhe editou a obra, sobretudo até a quem no presente a reeditou, sem ter tido o trabalho (e a despesa) de uma análise crítica e de criteriosas anotações que evitassem a propagação de erros e prevenissem os incautos de todos os erros e fantasias que a Genealogia moderna entretanto veio provar.
Um abraço
Manuel Abranches de Soveral
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RE: Abreus da Grade
Para completar o panorama das fontes de que disponho, segue a posiçào do escritor D. Joào de Castro (1871-1955). Este, além de ser autor literario foi tambem historiador, e em certa medida genealogista.
A proposta é a seguinte (para os séc.15 e 16, começa portanto no n°8 Alvaro de Abreu)
8) ALVARO VAZ DE ABREU
Apresentado como filho de Vasco Gomes de Abreu. Senhor de Talharezes (Ponte de Lima). Combatente nas guerras marroquinas. Casou primeiro com Maria Rodrigues Pacheco, e depois com Teresa de Escovar.
Da primeira mulher teve :
Joào de Abreu
Teresa Gomes de Abreu
Brites de Abreu
9) JOAO DE ABREU
Senhor de Talharezes. Casou com Ines de Sousa (nào se tratando sua ascendencia).
Foi escudeiro, criado do Infante D. Pedro e juiz de fora (ANTT chancelaria de D. Afonso V, liv.30, fls 32v°)
10) ALVARO VAZ DE ABREU
senhor de Talharezes, e da Grade. Casou com Guiomar Afonso Vilarinho, de Monçào.
Filhos :
Pedro de Abreu
Afonso de Abreu
Alvaro de Abreu
Manuel de Abreu
Ines de Abreu
Brites de Abreu
Mecia de Abreu
Ana de Abreu
11) PEDRO DE ABREU
senhor da Grade. Casou com Aldonça Vaz Soares, filha de Pedro Vaz Soares e de Maria Pereira, filha esta de Fernào Pereira, de Bertiandos.
Fihos :
Afonso de Abreu
Martim de Abreu, morreu em Ceuta
Mecia de Abreu
Maria de Abreu Soares
Joào de Abreu, casou em Ceuta
Antonio de Abreu
Ines de Abreu
Ana de Abreu
12) GUIOMAR VAZ DE ABREU
mulher de Gomes Rodrigues de Magalhàes.
D. Joào de Castro define uma filiaçào que é bastante parecida com a proposta de Felgueiras Gaio, embora se veja diferenças quanto ao nome dos filhos em cada geraçào. Salientam-se mais as diferenças seguintes :
1) A ascendencia de Aldonça Vaz Soares, mulher de Pedro de Abreu. De facto, os autores diferenciam duas Aldonças Vaz, primas pela familia Soares de Tangil, uma ligada aos Pereiras de Bertiando, outra ligada aos Palhares.
2) As referencias mais fornecidas quanto a presenças nos conflitos norte-africanos.
3) Pormenores biograficos sobre Joào de Abreu
Infelizmente, as fontes nào vêm indicadas.
Nào se sabe em que medida esta linha é fruto de trabalho independente do escritor, ou se é memorando enriquecido com dados biograficos colhidos por ocasiào de pesquisas diversas como historiador (segundo costume daquele autor).
A questào da ascendencia de Aldonça Vaz Soares tanto pode ser lapso, transcrevendo um memorando, como pode resultar de achado original.
As andanças africanas dos membros da linhagem sào tiradas de fonte que seria interessante identificar.
Os pormenores sobre Joào de Abreu devem ser postos em relevo e comparados com os dados relativos a Alvaro de Abreu que vem referido por Humberto Baquero Moreno (A batalha de Alfarrobeira, antecedentes e significado historico - 1973) : Escudeiro do Infante D. Pedro, foi nomeado juiz dos feitos civeis e crimes na vila de Valença e seu termo, por carta régia de 22 de Agosto de 1443 (ANTT chancelaria de D. Afonso V, livro 27, fol 144). No desempenho de tais funçoes, obteve, por carta régia de 10 de março de 1444, o vencimento mensal de 600 reais brancos. Metade do ordenado era pago com base nas rendas do almoxarifado de Ponte de Lima e a outra metade provinha das rendas desse concelho (ANTT chancelaria de D. Afonso V, livro 24, fol.26).
Em 9/05/1441 recebeu bens moveis e de raiz localizados em Santarém e noutras partes do reino, confiscados ao guarda-roupa da rainha D. Leonor, Joào de Barros (ANTT chancelaria de D. Afonso V, livro 2, fol.95v, livro 10 de Estremadura, fol.50)
Seria interessante verificar se este nào é o Alvaro de Abreu, que me parece tambem referido por Joaquim Verissimo Serrào, Historia de Portugal, vol. 2, quando procura demonstrar o desempenho de funçoes judiciarias, ou pelo menos juridicas por membros de certa parte da nobreza por volta de 1435 (desculpem eu escrever sem verificar, por nào ter meio de o fazer).
Sendo assim , e atendendo ao facto de ser Pedro de Abreu chamado de « juiz dos orfaos de Monçào » por Manuel de Souza da silva (no titulo de Palhares), deparamos com homogeneidade nào apenas geografica mas tambem « profissional » no seio da linhagem, que reforça sua verossimilhança, e reforça as duvidas, necessario fosse, sobre uma aliança com uma filha do mestre de Cristo Lopo Dias de Sousa.
Digamos no entanto, que nào reforça a hipotese de ligaçào directa com Vasco Gomes de Abreu, segundo me parece.
Agradeço qualquer informaçào.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus da Grade
Correcçào :
Escrevi no texto, seguindo Manuel de Souza da Silva, Lopo Rodrigues « de Fora », mas segundo Felgueiras Gaio (Aranhas §52), o senhor da torre da Grade, Martim Vaz Aranha, casou com « Ines Rodrigues da casa de Tora irmà de Lopo Rodrigues ».
Seria portanto « Tora » em vez de « Fora ».
Alguem ja identificou estes individuos, e esta aliança entre a casa de Tora e a casa da Grade ?
Melhores cumprimentos
C. da Silva
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Antonio de Abreu e a Nau Galega
Na versào proposta por D. Joào de Castro, Pedro de Abreu e Aldonça Vaz tem um filho Antonio de Abreu, que nào conhecem os restantes autores referidos.
Acontece que foi para a India um Antonio de Abreu, escudeiro, 20 anos, de Monçào, filho de Pero de Abreu e Aldonça Vaz, em 1553 na Nau Galega.
No entanto se o Pero de Abreu e a Aldonça Vaz tiveram um filho em 1533, nào facilita a cronologia, salvo erro na data de computo de 1553.
Com efeito, temos um Joào Rodrigues de Abreu, jà pai de familia, a demonstrar em 1595 que é trineto deste casal.
No entanto sabemos que a "Nau Galega", ou pelo menos um nau assim chamada naufragou em Madagascar em 1539, encontrando nela a morte o famoso Pêro Lopes de Sousa (1497 - 1539), irmào de Martim Afonso de Sousa.
Alguem sabe mais a proposito do Antonio de Abreu e da Nau Galega?
C. Silva
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RE: Abreus da Grade
Meu Caro Carlos Silva
Estava com algum receio que o meu amigo não concluia definitivamente o rol de filhos de Alvaro de Abreu/Guiomar Afonso Vilarinho.
a minha ascendência tem que passar forçasamente por Alvaro de Abreu,c. 1470 cc Senhorinha Gomes Pereira.
* No Título de Soares Tangis,NFP "Alvaro ou Rui" no título de "Abreus da Grade", chama-lhe apenas Rui.(Mas quase certo,Alvaro igual nome do neto)ascendência dos "Abreus Coutinhos" de Victorino das Donas - Ponte de Lima.
Meus cumprimentos,
João de Abreu Coutinho
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RE: Abreus da Grade
Caros confrades
A todos os que se dedicam ao estudo deste ramo dos Abreu passo a transcrever um manuscrito atrbuivel ao final do séc XVII " Abreus da Frg.ª da Grade do termo dos Arcos de Valdeves"
Atendendo à sua extenção irei aqui coloca-lo por partes.
Miguel Pinto de Abreu
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1. Mecia Gomes de Abreu foi f.ª descendente de Vasco Nunes de Abreu q. fica atras cazou com Garcia Vaz Aranha de q.m teve.
1.1. Alvaro Vaz de Abreu
2.Alvaro Vaz de Abreu f.º de Mecia Gomes de Abreu e de Garcia Vaz Aranha do nº 1 foi Alcd.e mor de Lapela Sr. do Morg.º e Torre de Grade, cazou em Monção com Guiomar Af.º Vilarinho f.ª de Afonso Roiz Vilarinho juis dos orfãos da V.ª de Monção e de s. m.er Constança Lourenço de Abreu filha de Lourenço Gomes de Abreu S.r de Vilaboa na frg.ª de Badim tr.º de Valladares e Alcd.e mor de Lapela f.º de Lour.co Soares de Valladares e de s. 2.ª m.er D. Sancha Nunes de Chacim; o qual Af.º Roiz Vilarinho assima foi f.º de Rui Alz. Vilarinho. Teve Alvaro Vaz de Abreu de sua m.er Guiomar Af.º Vilarinho os f.os seg.tes
2.1. Afonso de Abreu q. se segue
2.2. Pedro de Abreu vay a n.º 47
2.3. Alvaro de Abreu vay a n.º 28
2.4. Ines de Abreu vay a n.º 83
2.5. Mecia de Abreu vay a n.º 126
2.6. Constança de Abreu vay a n.º 137
2.7. Ana de Abreu
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RE: Abreus da Grade
Caro Miguel Pinto de Abreu
Agradeço desde já por esta sua iniciativa bem louvável.
Por acaso quando o Confrade se refere ao manuscrito haverá nesse mesmo documento uma data que faça referência a algum acento?
Eu estarei interessado no respectivo desenvolvimento deste manuscrito, mas mais atento ficarei com a notícia do meu antepassado “ Álvaro de Abreu vai a n.º 28”, em que a sua descendência se fixará em Ponte de Lima.
Os meus cumprimentos,
João de Abreu Coutinho
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RE: Abreus da Grade
Caro João Abreu Coutinho
O documento genericamente não apresenta datas e infelizmente não se encontra completo, no caso do seu ascendente julgo que se encontram todos os elementos.
Tenho que no entanto pedir a todos um pouco de paciência porque tenho tido pouquissimo tempo para descrever aqui o documento e quero ter todo o cuidado de o descrever conforme o original.
Cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Abreus da Grade
Caro Miguel Pintode Abreu
Tenho especial interesse no desenvolvimento do n.º 2.6.: "Constança de Abreu vay a n.º 137".
Sabe dizer-nos alguma coisa sobre a origem deste documento? Encontrava-se no arquivo de alguma casa familiar?
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Abreus da Grade
Caro Nuno Borges Araújo
Infelizmente o manuscrito está incompleto faltando as últimas folhas na qual se inclui o desenvolvimento de Constança de Abreu que se encontraria exactamente no seu final.
Cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Abreus da Grade
Estimado Miguel Pinto de Abreu,
Parabenizo-o por louvável iniciativa. Com certeza, os dados contidos nesse manuscrito, serão de extrema necessidade para todos que estudam as famílias vinculadas aos Abreus da Grade.
Eu, particularmente, tenho grande interesse em tudo que ali se referir aos Castros, pois estou a montar uma Grande base sobre essa família, que ligam-se entre si e, constitui de uma única árvore, com elementos de todos os continentes.
Estarei acompanhando o tópico com imensurável interesse. Muitíssimo obrigado pela disponibilidade. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: Abreus da Grade
Caro Miguel Pinto de Abreu,
por acaso não existe referência nesse manuscrito a uma Maria de Abreu (Soares )casada com Diogo Caldeira, de Lisboa?
Cumprimentos
António Perestrelo
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RE: Abreus da Grade
Continuação
------------------------------------------------------------------------------------------------3. Affonso de Abreu 1.º f.º de Alvaro Vas de Abreu, e de s.m.er Guiomar Affonso Villarinho do n.º S.ª caz. en Caminha com Anna do Valle de Passos, esta irmã de Brites do Valle da Rocha m.er de P.º Lopes, estes Avós de Gon.º Roiz do Valle. Anna do Valle de Passos, e sua irmã foram f.as de Garcia Gil e de s.m.er Grimaneza do Valle de Passos da Villa de Caminha e tiverão f.os
3.1. Alvaro de Abreu da Rocha q. caz. em Cam.ª com Izabel de Novais sem geração
3.2. João de Abreu do Valle q. se segue.
3.3 Guimar de Abreu de Passos. Vay a nº 20.
4.João de Abreu do Valle 2.º f.º de Aff.º de Abreu, e de s.m.er Anna do Valle de Passos do n.º S.ª caz. en Viana com Leonor Domingues f.ª (espaço em branco)
de q.m teve.
4.1. M.el de Abreu de Passos Abb.e de (espaço em branco)
4.2. An.º de Abreu do Valle q. caz. en V.ª nova de Cervr.ª com Mecia de Morim Feijô f.ª de Balthezar de Carv.º de Mori~ e de s.m.er Martha Feijo.
4.3. Fran.co de Abreu do valle que segue.
4.4. Paulo de Abreu do Valle Vay a n.º 22
5. Fran.co de Abreu do Valle 3.º f.º de João de Abreu do Valle e de s.m.er Leonor Domingues do n.º S.ª caz. na Vila da Guarda Rn.º de G.ª com Apolonia de Cea da Rocha f.ª de Jacome Fienco (?) de Rocha, e de s.m.er Constança de Cea f.ª de Seb.am de Cea de q.m teve.
5.1. Justa de Abreu do Valle
6. Justa de Abreu do Valle f.ª de Fran.co de Abreu do Valle, e de S. m.er Apolonia de Cea da Rocha do n.º S.ª caz. com Francisco Dias Bezerra f.º de Gp.ar Frz Soutello n.al da Frg.ª de Soutello, e de s.m.er Ana Frz Bezerra n.al de Viana de q. teve.
6.1. o Rd.º Luis de Abreu Bezerra Vigr.º de Igr.ª Velha
6.2. João de Cea de Abreu q. caz. en Lx.ª com (espaço em branco) e teve f.os hu~ frade Aug.º outro Paulista e f.as Religiozas, e hu~ f.º chamado Fran.co de Abreu de Cea, q caz. en Lx.ª com D. Joana M.ª Magdalena f.ª de (espaço em branco) e tem f.os
6.3. Sarafina de Abreu Bezerra q se segue.
6.4. Angela de Abreu do Valle vay a n.º 14.
6.5. Rufina de Abreu do Valle vay a n.º 18.
6.6. Ana M.ª de Abreu do Valle, q caz. em Basto S. g.
7. Serafina de Abreu Bezerra 3ª f.ª de Justa de Abreu do Valle, e de s.mar.º Fran.co Dias Bezerra do n.º S.ª caz. en Caminha com Diogo de Abreu Teyxr.ª já veuvo de Cn.ª Lobato Pr.ª o qual era f.º de Fran.co Soares, e de s.m.er Leonor de Lemos Mendoça, pessoa nobre f.ª de Diogo de Abreu Teyxr.ª e de s.m.er Gracia da Rocha de Passos; de q. m teve
7.1. O P.e Luis de Abreu de Mendoça
7.2. Frey Cypriano Rel.º da horde~ de S. B.to
7.3. Luiza Pr.ª de Mendoça, q se segue.
7.4. B.ra de Abreu de Cea vay a n.º 11.
8. Luiza Pr.ª de Mendoça 3.ª f.ª de Sarafina de Abreu Bezerra do n.º S.ª caz. en Cam.ª com Luiz de Cea Marinho, f.º de Matheus Lobo de Mesq.ta. e de s. m.er Ana Fagundes f.ª de M.el Glz. da Praça n.al de Gondarem, e de s. m.er C.na Nunes Fagd.es n.al de P.te do Lyma, de q.m teve.
8.1. Matheus Lobo de Mesq.ta
8.2. Diogo de Cea Marinho
8.3. Antonio Lobo de Mesq.ta q. foy p.ª a Bahia
8.4. Agost.º Lobo de Mesq.ta
8.5. Nicolao de Cea Mar.º q. foy p.ª a Bahia
8.6. M.ª Lobo de Mesq.ta
8.7. Paula Lobo de Mesq.ta
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RE: Abreus da Grade
Caro António Perestrelo
Temos uma Maria de Abreu Soares filha de Pedro de Abreu contudo já não temos a sua descendência uma vez que infelizmente o manuscrito não se encontra completo. Agradecia um pouco de paciência que colocarei todos os dados aqui no forum.
Cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Abreus da Grade
Continuação "Abreus Da Freg.ª da Grade do termo dos Arcos de Valdeves."
(salta do paragrafo 8º para o 11º)
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11. Benta de Abreu de Cea 4.ª f.ª de Sarafina de Abreu Bezerra do n.º 7.º Caz. en V.ª Nova de Cervr.ª com Torcato Pita da Sylva e vive~ en Cornes f.º de Leonardo de Ar.º de Mag.es e de s.m.er Ines Pita da Rocha de q.m tem.
11.1. Diogo de Abreu Teyxr.ª
11.2. Luzia
11.3. Caytana
11.4. Joana
(salta para o nº 14-os espaços em branco parecem destinados para a actualização futura da descendência)
14. Angela de Abreu do Valle 4.ª f.ª de Fran.co Dias Bezerra, e de s.m.er Justa de Abreu do Valle do n.º 6.º Teve hu~ f.º de Gp.ar de Souza de Menezes Capp.am de Infantr.ª e n.al de Vianna a q.m chamão (espaço em branco)
14.1. An.to de Souza de Menezes
15. An.to de Souza de Menezez f.º de Angela de Abreu do Valle e de Gp.ar de Souza de Men.es do n.º S.ª he sarg.to mor de Aux.es Caz. en Coura com D. M.ª Lobo Barb.ª f.ª de Fran.co Barb.ª Pitta f.º B. de Fran.co Barb.ª Pita de Cam.ª e o tal B. foy Cazado com Apolonia Serpe; e te~ f.os An.to de Souza de Men.es a
15.1. Fran.co de Souza de Menezes Clerigo (acrescentado posteriormente "Abb.e de")
15.2. An.to
15.3 a 15.18 (em branco)
(salta para o nº 18.)
18. Rufina de Abreu do Valle 5.ª f.ª de Fran.co Dias Bezerra e de s.m.er Justa de Abreu do Valle do n.º 6.º Sendo Soltr.ª teve hu~ f.º do sarg.to mtr. de Infantr.ª Luis de Souza Montr.º f.º de P.º Alz. Montr.º n.al de Tibães, e de s.m.er Ana do Valle n.al de Braga; Caz. esta Rufina de Abreu em Basto com João Pinto de Mesq.ta S.g. chamão ao f.º B.
18.1. Bento de Souza Montr.º
19. Bento de Souza Montr.º f.º B. de Rufina de Abreu do Valle do nº S.ª he Cavallr.º na horde~ de S. Thiago com 60 mil rs de tença Caz. en Cam.ª com Feliciana da Rocha de Mag.es f.ª de An.to de Mag.es Velho, e de s.m.er An.ta Barb.ª da Rocha f.ª de An.to Peyxoto Barb.ª, e de s.m.er M.ª da Rocha do Valle; An.to de Mag.es Velho foy f.º de Matheus Roiz, e de s.m.er M.ª Miz Mag.es e tiverão f.os
19.1. Luis de Souza Montr.º foy p.ª a Bahia, e he Clerigo
19.2 Joseph Bernardino de Mag.es Peyxoto Clerigo
19.3. Bento de Souza Bacellar foy p.ª a Bahia
19.4. Dionizio de Souza he Manigrepo.
19.5 Cayitano Barb.ª da Rocha foy p.ª a Bahia
19.6 Varonica M.ª s.g.
19.7 M.ª sem g.
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RE: Abreus da Grade
Continuação "Abreus Da Freg.ª da Grade do termo dos Arcos de Valdeves."
------------------------------------------------------------------------------------------------20. Guiomar de Abreu de Passos 3.ª f.ª de Aff.º de Abreu, e se s.m.er Ana do Valle de Passos do n.º 3.º caz. com João Mendes de Ar.º f.º de (espaço em branco) de q.m teve
20.1. Amaro de Abreu do Valle
21. Amaro de Abreu do Valle f.º de Guiomar de Abreu de Passos do n.º S.ª caz. na V.ª da Guarda Rn.º de Galiza com Leonor Correa f.ª de (espaço em branco) de q.m teve
21.1. Isabel de Abreu
21.2. Leonor de Abreu do Valle
22. Paulo de Abreu do Valle 4.º f.º de João de Abreu do Valle e de s.m.er Leonor Domingues do. n.º 4.º caz. no tr.º de Monção na Caza do Real com Isabel Pr.ª Lobato f.ª de Alvaro Pita Pr.ª, e sua s.m.er Briolanja Lopes f.ª de Xpão Lopes e de s.m.er Branca Roiz f.ª de Fran.co Roiz; de q.m teve
22.1. Miguel de Abreu Pr.ª q~ se segue
22.2. Isabel Pr.ª Lobato
23. Miguel de Abreu Pr.ª 1.º f.º de Paulo de Abreu do Valle do n.º s.ª caz. M.ª Pr.ª do Valle f.ª de Estevão Pr.ª Bacellar, e de s.m.er Theodora do Valle Coelho f.ª de An.to Filgr.ª do Valle, e de s.m.er Juliana da Rocha de Moraes; Estevão Pr.ª Bacellar foy f.º de Seb.am Vas Bacellar, e de s.m.er M.ª Pr.ª naturaes da frg.ª de S. Salvador de Paderne. An.to Filgr.ª do Valle foy f.º de Gr.º Filgr.ª e de s.m.er Ana do Valle Coelho; de q.m teve
23.1. Paulo de Abreu Pr.ª q~ foy p.ª Angola Clerigo onde foy Vigr.º G.al
23.2. Estevão Pr.ª Bacellar q~ se segue
23.3. An.to Pitta Calhr.os vay a n.º 27
23.4. Isabel da Vizitação fr.ª em Bar.los
23.5. Faustina de S. Paulo fr.ª no mesmo conv.to
24. Estevão Pr.ª Bacellar 2.º f.º de Mig.el de Abreu Pr.ª do n.º s.ª foy Sarg.to mor en Angola e M.e de Campo Gov.or de V.ª nova de Cervr.ª Cavallr.º da horde~ de xpº, fid.º da caza Real caz. mesmo en Angola com D. M.ª de Ar.º de Souza f.ª João de Ar.º de Souza e Castro Coronel en Angola f.º de Mathias de Souza de Castro de tora (sic.); e neto de Diogo de Ar.º de Souza e Castro e Cazado com D. Cn.ª Correa de q.m teve
24.1. João Pita Pr.ª q~segue
24.2. D. M.ª Pitta Pr.ª q~ vay a n. 26
24.3. D. Paula de Ar.º e Souza s.g.
24.4. D. Fran.ca Pr.ª Bacellar q~ caz. em Angola Com seu Primo 2.º Joseph da Costa dos Guim.es d.q.m ha la descd.ia
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RE: Abreus da Grade
Continuação "Abreus Da Freg.ª da Grade do termo dos Arcos de Valdeves."
-------------------------------------------------------------------------------------------------25. João Pita Pr.a f.º 1.º de Estevão Pr.ª Bacellar do n.º S.ª he é fid.º -(à margem: lançado en tit.º de Costas-Castros) da Caza Real e S.r da de S. Pay; e do Morg.º q~ instituhio seu Tio o Rd.º Paulo de Abreu Pr.ª Caz. en Vianna com D. Tereza M.ª de Castro de Athayde f.ª de João de Souza Castro e Barros; e de s. m.er D. Mª da Sylva Souza e Castro de q.m tem
25.1. D. Joana Mª
25.2. Paulo Jozeph
25.3. q. morreo menina
26. D. Mª Pita Pr.ª Bacellar 2.ª f.ª de Estevão Pr.ª Bacellar do n.º 24 Caz. en V.ª nova de Cervr.ª com M.el de Ar.º Barb.ª f.º de M.el de Ar.º de Andrade, e de S. m.er M.ª Barboza de q.m tem
26.1. Ignácio Fran.co de Ar.º de Andrade
26.2. Jozeph Carlos de Ar.º e Souza
26.3. Paulo Caetano Pr.º Bacellar de Castro
26.4. An.to Luis Pita de Abreu
26.5. D. Thereza M.ª de Ar.º
26.6. D. Fran.ca Xavier de Souza
26.7. D. Joana Luiza de Souza
26.8. D. M.ª Magdalena de Castro Bacellar
27. An.to Pita Calhr.os 3.º f.º de Mig.el de Abreu Pr.a do n.º 23. Caz. en Cam.ª Com M.ª da Rocha Portocarreyro 4.ª f.ª de P.º Correa Salgado, e de s.m.er Cn.ª da Rocha Pita de q.m teve
27.1. Paulo de Abreu Pr.ª s.g.
27.2. Fran.co Correa Pr.ª s.g.
27.3. D. An.ta Pitta Calhr.os
27.4. D. Roza M.ª
27.5. D. fran.ca Preyra
27.6. D. Izabel
28. Alvaro de Abreu 3.º f.º de Alvaro Vaz de Abreu, e de s.m.er Guiomar Aff.º Villarinho do n.º 2.º Caz. Com Senhorinha Gomes do Lago f.ª de Diogo Soares Pr.ª e de s.m.er Inez de Brito Soares f.ª de Fran.co Soares de Brito Abb.e de Vallença de q.m teve
28.1. An.to de Abreu Pr.ª
28.2. Fran.co de Brito de Abreu
28.3. M.el de Abreu Pr.ª q se segue
28.4. Guiomar de Abreu Pr.ª
28.5. Marg.ª de Abreu Pr.ª
29. Manoel de Abreu Pr.ª f.º 3º de Alvaro de Abreu do n.º S.ª Caz. en Cam.ª com M.ª doa Rocha Pita f.ª de Gon.co da Rocha, e de s.m.er Brites Pita da Ortigr.ª de q.m teve
29.1. An.to. de Abreu da Rocha q. se segue
29.2. Alvaro de Abreu Soares, vay a n.º 35
29.3. Rodrigo de Abreu da Rocha
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RE: Abreus da Grade
Estimado Miguel Pinto de Abreu,
Como disse anteriormente, estou acompanhando atentamente suas importantíssimas informações, onde já apareceram dados dos Castros que inclui na base.
Para eu fazer uma referência mais detalhada possível, peço sua gentileza informar se o manuscrito tem autoria ? Em que localidade teria sido escrito ?
Quando terminar, peço o favor de informar o encerramento da transcrição do manuscrito.
Muitíssimo obrigado por tudo. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Abreus da Grade
Caro Nuno Borges Araújo,
Como está?
Desculpe intrometer-me, mas o seu interesse em Constança de Abreu está, de algumna forma, relacionado com os Abreu Bacelar?
Com os meus me4lhores cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: Abreus da Grade
Caro Samuel Castro
O manuscrito não tem autoria,(nem é habitual ter), terá origem no Alto Minho no Concelho de Monção sendo comprovadamente do séc XVII, como poderá verificar os últimos elementos descritos são descriminados no tempo presente, ex: " e tem filhos....",
No entanto estes documentos foram sendo herdados através do tempo pela familia que como será normal terá tido alguma mobilidade no território.
Melhores cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Abreus da Grade
Continuação "Abreus Da Freg.ª da Grade do termo dos Arcos de Valdeves."
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30. An.to de Abreu da Rocha 1.º f.º de M.el de Abreu Pr.ª do n.º S.a Caz. en Cam.ª com M.ª Roiz Pita F.ª de Alvaro Roiz Pita e de s. m.er Gracia A.º Maciel f.ª de João A.º o Gorjão, e de s. m.er M.ª Maciel de q.m teve
30.1. Belchior de Abreu da Rocha, q~ se segue
30.2. O D.or João de Abreu da Rocha Eleyto Bispo da China, e Gov.or do Bisp.o de Elvas, e depois do de Braga pl.ª morte de D. Sebastião de Matos
30.3. Joseph de Abreu da Rocha Caz. en Mexico e la morreo
30.4. frey Gp.ar Rel.º da horde~ de S. Fran.co
30.5. fr.ª
30.6. fr.ª
30.7. fr.ª
31. Belchior de Abreu da Rocha 1.º f.º de An.to de Abreu da Rocha do n.º S.ª Caz. en Coura con M.ª Barb.ª Pita irmã de Fran.co Barb.ª Pita, este Pay de Barrabas An.to Barb.ª Lobo, f.os de Paschoal Roiz Pita e de S. m.er Ines da Rocha Pita de q.m teve
31.1. M.el de Abreu da Rocha morreo no serv.co del Rey D. João 4.º
31.2 Joao da Rocha de Abreu
31.3. Justa de Abreu da Rocha
32. Justa de Abreu da Rocha 3.ª f.ª de Belchior de Abreu da Rocha do n.º S.ª Caz. em Valença con o D.or Gaspar Soares Pr.ª irmão de Bathezar Soares Pr.ª, este Avo de Gon.co da Rocha Pr.ª juiz da Alfandega de Cam.ª f.os de Christovão Soares Pr.ª e de s. m.er Izabel Pr.ª Bacellar; de q.m teve
32.1. M.el Soares Pr.ª q~ se segue.
32.2. Bernardo Soares Pr.ª vay a n.º 34
33. M.el Soares Pr.ª 1.º f.º de Justa de Abreu da Rocha do n.º s.ª servio a El Rey no posto de Alferes de Infantr.ª nas guerras del Rey D. A.º o 6.º Caz. en Coura con D. Isabel de Abreu de Lima f.ª de Cosme Soares da Costa, e de S. m.er D. Phelipa de Lyma e Mello de q.m não teve geração.
34. Bernardo Soares Pr.ª 2.º f.º de Justa de Abreu da Rocha do n.º 32. Caz. em Coura com D. Phelipa de Castro e Mello f.ª de Frutuozo Barb.ª de Lyma, e de s. m.er Angela de Castro Pr.ª e he Bernardo Soares Pr.ª juiz dos orfãos de q.m teve
34.1. Gaspar Soares Pr.ª
34.2. D. Izabel
34.3. D. An.ta M.ª
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RE: Abreus da Grade
Caro Miguel Noutel
Tanto quanto sei, esta Constança de Abreu não está ligada aos Abreu Bacelar a não ser da seguinte forma: foi trisavó de Gaspar de Araújo e Azevedo, casado com Maria de Abreu Bacelar, meus 7.os avós, pelo que, aparentemente, não será sua antepassada.
Cumprimentos,
Nuno B.A.
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RE: Abreus da Grade
Estimado Miguel Pinto de Abreu,
Por acaso, terá continuação as suas informações sobre os "Abreus Da Freg.ª da Grade do termo dos Arcos de Valdeves." ?
Agradeço pela atenção e pela disponibilização de seu importante contributo. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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