Coja- Albuquerques
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Coja- Albuquerques
Caros Confrades:
Gostaria de obter informações que dissipassem as muitas dúvidas que me assaltam quanto à ascendência e descendência do casal Quitéria de Albuquerque da Cunha (falecida em Coja, em 29-12-1719) e Manuel da Fonseca (falecido em Coja, em 23-1-1706).
1) Quitéria de Albuquerque da Cunha surge referenciada nos assentos de Coja como "Quitéria de Albuquerque" e no assento de casamento do seu filho Baltazar de Moura e Gouveia (c. em 29-8-1702) como Quitéria de Albuquerque da Cunha. Será que é conhecido o seu registo de baptismo? É possível confirmar objectivamente que é filha do Licenciado João Mouzinho de Melo e de sua mulher, Maria Borges da Fonseca, e, por conseguinte, irmã de Maria Mouzinho de Melo e de Cristina (?) de Melo (que faleceu solteira, em Coja, em 21-12-1708)? É conhecido o seu assento de casamento?
2) Quitéria de Albuquerque da Cunha e Manuel da Fonseca tiveram, pelo menos, os seguintes filhos, todos baptizados em Coja:
- Águeda de Moura, b. em 7-2-1671;
- Cristóvão (baptizado em casa por necessidade 15 dias antes da imposição dos Santos Óleos, celebrada em 27-5-1673). Será que é possível afirmar que se trata do Padre Cristóvão de Moura de Albuquerque e Gouveia? Existirá no AUC o seu processo de ordenação?
- Gonçalo de Moura e Gouveia, b. em 15-2-1676;
- Baltazar de Moura e Gouveia, b. em 14-1-1680;
-Ana de Moura e Gouveia, b. em 16-1-1685.
Existirão ainda outros filhos? Peço desculpa por não responder eu próprio a esta pergunta, mas só raramente posso aceder aos microfilmes.
Águeda de Moura permanece solteira, pelo menos, até aos 17 anos (como se pode ler no assento de baptismo de Maria, filha de Sebastiana das Neves, de 20.7.1688). Casa-se posteriormente com Manuel da Fonseca Madeira, natural da Esculca (Coja), que foi lavrador (vide inquirições de genere do neto José da Costa dos Santos Moura e Gouveia, que foi ordenado). Nunca consegui encontrar o assento de casamento, dadas as lacunas existentes nos registos paroquiais.
Águeda de Moura e Manuel Madeira têm uma filha tardia (a mãe teria 44 anos de idade), que baptizarão também com o nome de Águeda de Moura (15-6-1715), a qual efectuou dois casamentos, designadamente, com João da Gama (c. em 8-2-1728) - de quem teve Manuel da Gama de Moura e Fonseca, minorista referido nas inquirições de genere acima mencionadas, mas que se veio a casar em 17-4-1754 com Ana Maria da Silva - e João da Costa dos Santos (b. em Folques, em 6-10-1702, do qual teve 9 ou 10 filhos. Teve ainda uma relação com João Diogo da Silva Tavares, de quem teve D. Maria Josefa da Silva Cardoso Tavares. Onde nasceu esta última, cujo nome descobri no assento do seu filho Francisco?
Não obstante as coincidências, existirá alguma prova de que a primeira Águeda de Moura é mesma a filha Águeda de Quitéria de Albuquerque e Manuel da Fonseca? Quais os nomes dos padres associados a este casal? Existem, no AUC, os respectivos processos?
Quem é o Lic. José da Costa de Moura Gouveia e Albuquerque, testemunha no baptismo de Joaquim, filho de Agostinho Gomes, em 28 de Agosto de 1762?
Antecipadamente grato.
J. Paulo Nascimento e Silva
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RE: Padre Joam Francisco de Moura
A Quem interessar:
O Padre João Francisco de Moura, foi Cura na freguesia de Peso Covilhã onde faleceu a 29 de Maio de 1751. Era natural de um lugar da freguesia de Alvares distrito de Coimbra.
Cumprimentos
Maria
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva:
Sobre esta família Moura e Gouveia/Fonseca e Gouveia de Coja, trata a "Gente Nobre de Besteiros" de Fernando de Gouveia e Sousa, que não sei se já consultou. As notas recolhidas pelo autor, baseiam-se quer em Livros de Registos Paroquiais de Viseu (Sé), Treixedo, Coja, Mouronho e Torredeita nos Arquivos Distritais de Viseu e Coimbra, quer nas Habilitações de Genere para Ordens Menores, no Arq. Distrital de Coimbra.
O autor chama a esta Quitéria, Quitéria de Albuquerque e Melo e a seu marido Manuel da Fonseca de Gouveia e dá-a como filha de João Mouzinho de Melo e s.m. Maria Borges, embora "objectivamente", como diz, não o confirme.
Caso não conheça este trabalho poderei informá-lo dos dados ali constantes.
Não sei qual é a amplitude da sua investigação, mas sobre descendentes destes Fonsecas e Gouveias (não necessariamente de Quitéria e Manuel) há várias obras publicadas que disponho, que poderei indicar caso lhe interessem.
Melhores cumprimentos.
José Paulo C. F. da Bandeira de Figueiredo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva:
Reparo agora, através da leitura do tópico "Albuquerques da Baira", que já tem conhecimento de alguma ascendência de Quitéria. Em todo o caso, a obra a que faço referência, trata mais da família de seu marido.
Cumprimentos.
J. Paulo de Figueiredo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva,
Tenho várias respostas (e dúvidas também) para as questões que coloca, que de forma integral só vão aparecer no meu estudo “Raízes da Beira” (pode ver aqui no Fórum o tópico com o mesmo nome). Resumidamente, tenho o seguinte:
Não há uma completa garantia dos pais de Quitéria de Albuquerque da Cunha. Partindo do princípio que é filha legítima, parece só poder ser filha do Licº João Mouzinho de Melo (que não sei se sabe, mas é médico, formado em 1645), neta de Isabel de Albuquerque da Cunha e bisneta de Cristóvão de Albuquerque da Cunha.
Dos cinco filhos conhecidos deste Cristóvão, só se conhecem duas filhas casadas, a Isabel referida e a Ana de Albuquerque da Cunha, que casou e viveu em Mouronho e que apenas teve uma filha.
Do Licº João Mouzinho não se conhece qualquer irmão ou irmã casados, o que reduz as hipóteses. Deste e de sua mulher, que viveram em Arganil, tenho 3 filhos confirmados: o Padre Manuel Mouzinho de Melo, b. a 23-03-1641, ordenado em 1665 (AUC, Caixa 1424); Maria Mouzinho de Albuquerque e Melo, b. a 25-12-1645, que viveu em Alpedrinha e casou com o Capitão João de Matos de Gouveia Tavares, com geração, e Serafina (e não Cristina...) de Melo, f. solteira em Coja a 03-12-1708.
O Licº João Mouzinho e sua mulher Maria Borges casaram na Igreja de S. Pedro em Coimbra, com bênçãos nupciais em Folques a 29-04-1635, e viveram em Arganil. Podem ter tido inúmeros filhos, em Coimbra, Arganil ou Folques, sendo que os baptismos de Arganil entre 1630 e 1658 não estão à consulta no AUC. Só vendo eventualmente o microfilme.
O Padre Dr. Cristóvão de Moura Albuquerque e Gouveia matriculou-se em Cânones na UC entre 1698 e 1702, com o nome de Cristóvão de Moura da Fonseca, n. de Coja e já sacerdote. O registo da matrícula refere ser filho de Manuel da Fonseca de Gouveia.
Além dos filhos que aponta a Quitéria de Albuquerque e Manuel de Moura, há pelo menos uma Helena de Albuquerque, madrinha em 1697 de um seu sobrinho Cristóvão, filho de seu irmão Gonçalo de Albuquerque e de Ana de Sá.
Também não tenho o casamento de Águeda de Moura com Manuel Madeira da Fonseca. Quanto à sua filha Águeda de Moura, esta tem de facto os dois maridos que refere. Entre os dois, teve a filha natural Maria Josefa da Silva Tavares Cardoso, que foi b. em Tábua a 25-07-1738, tida de João Diogo da Silva Cardoso Tavares, morgado de Aldeia de Nogueira. Esta Águeda casou com José Miguel Soares de Carvalho da Cunha Castelo-Branco, n. de Lourosa, com geração que também aparece nas minhas “Raízes da Beira”, num ttº Cunhas Castelos-Brancos. Além do filho Francisco, que refere, nascido em Coja, teve mais cinco, todos baptizados em Nogueira do Cravo.
Por último, o Licº José da Costa de Moura Gouveia e Albuquerque é certamente José da Costa dos Santos Moura e Gouveia, um dos filhos de Águeda de Moura e Albuquerque e de seu 2º marido João da Costa dos Santos. Foi b. em Coja a 10-01-1741, fez inquirições «de genere» em 1758 e de «vita et moribus» em 1759 (AUC, Caixa 875). Ter-se-á formado cerca de 1760.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo de Figueiredo,
Como poderá ver na mensagem para J. Paulo Nascimento e Silva, tenho o maior interesse em tudo o que diga respeito às famílias de Quitéria de Albuquerque e de seu marido Manuel de Moura da Fonseca, que com outras tenho vindo a estudar, para próxima publicação. Gostaria de saber os elementos de que dispõe...
A minha direcção é osorio2004 arroba sapo ponto pt
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo de Figueiredo:
Foi com dupla satisfação que recebi as suas duas mensagens: em primeiro lugar, porque certamente também consigo acontece, é raríssimo coexistirem dois "José Paulos". Em segundo lugar, porque a indicação bibliográfica que nos disponibiliza é pura e simplesmente fundamental. Muito lhe agradeceria, pois, a amabilidade de indicar qual a editora do livro que refere e o ano de publicação, já que não poderei descansar enquanto não o ler. A sua proposta de fazer uma resenha (palavras minhas) dos dados que constam dessa obra é fundamental para apurarmos a verdade histórica do casal Quitéria de Albuquerque e Manuel da Fonseca, com abundante geração em Coja. Peço-lhe igualmente o favor de indicar as outras obras a que se refere.
Quanto à amplitude da minha investigação ... Devo dizer-lhe que considero a Genealogia como uma disciplina histórico-museológica de natureza transversal: passa por todos os sectores de actividade social, prende-se com os grandes arquétipos psicológicos e permite a formação de identidades que cada um gere a seu bel-prazer, numa perspectiva privada (veja só até que ponto se repercute na nossa literatura, através de Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós, nomeadamente). Interessa-me, por conseguinte, enquanto estudo do património cultural humano. Não sei, pois, indicar-lhe onde terminará este meu estudo, já que de ossos em pó se parte para a realidade regional e para a admirável saga humana que se vive nos meios pequenos, de emoções muito extremadas, como Coja. Em conclusão: tudo me interessa!
Possuo, de facto, outros dados sobre a ascendência do casal em causa. Contudo, foram-me facultados, em grande parte, por um ilustre genalogista. Sendo fruto do seu trabalho, seria incorrecto da minha parte expô-los aqui. Prefiro, de momento, contribuir com algumas informações e suscitar dúvidas. Este assunto interessa a vários frequentadores do Fórum.
Até breve!
Atentamente,
José Paulo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Não obstante estar assoberbado com trabalho, o que possivelmente não me permitirá responder-lhe ainda hoje, gostaria simplesmente de lhe agradecer pela prontidão e acuidade da sua réplica ao meu convite para participar neste tópico.
Cumprimentos e até breve.
José Paulo N. e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo:
Efectivamente é raro coexistirem dois "Josés Paulos". Certamente também lhe ocorrerá trocarem-lhe o nome para o mais vulgar "João Paulo". Devo estes meus nomes ao meu avô materno que também era José Paulo, o que na sua época era mais raro ainda.
Informo-o de que vivo habitualmente em Madrid e esse facto limita-me nas respostas a assuntos genealógicos, já que a grande maioria de elementos e publicações que possuo, tenho-os em Portugal. Peço-lhe pois que me desculpe não poder responder-lhe prontamente não só às mensagens que surjam futuramente, como também a esta sua missiva. Só voltarei ao Porto por alturas da terceira semana de Julho e nessa altura respondo-lhe com mais propriedade.
Posso no entanto adiantar-lhe que o trabalho a que me refiro de Fernando de Gouveia e Sousa, "Gente Nobre de Besteiros", foi publicado em diversos fascículos da Revista "Beira Alta" mas não sei se chegou a ser editada alguma separata. No entanto tenho todos os números, pelo que oportunamente lhe poderei enviar o trabalho completo. Os dados relativos a estes Moura Gouveia/Fonseca Gouveia, tenho-os "tratados", pelo que lhos enviarei por esta via quando voltar a Portugal.
Referi-me também a outros estudos genealógicos onde também se faz referência a alguma descendência destes Gouveias. Embora tenha de o confirmar, vêm-me à memória as "Genealogias Aveirenses" de Luís Rangel de Quadros e Maia, os "Albuquerques da Beira" de Rosado Marques de C. e Vasconcelos e ainda as "Ascendências Viseenses" de Abranches de Soveral, onde seguramente há gente desta família. Em todo o caso peço-lhe que aguarde mais alguns dias, até me poder dedicar mais e melhor a este assunto.
Até lá receba os meus melhores ciumprimentos
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Peço-lhe que me desculpe não lhe ter respondido prontamente.
Envio-lhe uma mensagem para o seu correio electrónico.
Melhores cumprimentos.
José Paulo C. F. da B. de Figueiredo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório
Reparei agora neste tópico, por acaso. Já agora, por curiosidade, gostaria de saber se esta família Moura Gouveia está relacionada com outra família Moura e Gouveia que existiu em Lourosa. Conheço um casal Gaspar Madeira (Lourosa) e Margarida de Moura (Vila pouca) bisavós do Doutor João de Moura e Gouveia (Lourosa, 1684) opositor na Faculdade dos Sagrados Cânones da Univ. de Coimbra, e antepassados, também, da família da Casa Grande de Lourosa. Pertencem todos à mesma família?
Cumprimentos
Maria José Borges
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RE: COJA- Albuquerques
Cara Maria José,
Os Mouras são de facto os mesmos, todos descendentes dos Mouras Castanheiras de Sinde. Aparecem nas minhas "Raízes da Beira" no título do mesmo nome.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Uma vez mais muito obrigado pela sua resposta e pelos elementos que nela faculta. Quanto à Quitéria de Albuquerque da Cunha, será que não existe a esperança de a vir encontrar em Alpedrinha, onde a sua alegada irmã Maria Mouzinho de Melo viveu durante algum tempo, inclusivamente após o casamento, celebrado em 3-9-1685? Sabe quem é o Vigário Pedro de Albuquerque da Cunha, que celebra o casamento? No momento em que se casaram, os pais já tinham falecido, sendo que são referidos como tendo vivido em Folques. Este casamento celebra-se no ano em que nasce Ana de Moura e Gouveia, a quinta filha que encontrei, por ordem cronológica, de Quitéria de Albuquerque. Se a filha Águeda nasceu em 1671, temos, possivelmente, uma diferença considerável de idades entre Quitéria de Albuquerque e Maria Mouzinho (ou um casamento tardio desta última). Quem sabe ... talvez Maria Mouzinho tivesse ido viver com o Tio Padre em Alpedrinha, por ser órfã, e Quitéria de Albuquerque se tivesse radicado em Coja, entre outras razões, por causa da profissão e naturalidade do marido!
Para além deste problema complicado, que talvez fique resolvido um dia com a consulta de outras fontes, existe ainda o de saber se a filha Águeda é de facto, como tudo leva a crer, a Águeda de Moura, avó materna do Padre José da Costa dos Santos Moura e Gouveia. Isto, porque teria tido a sua filha aos quarenta e quatro anos de idade!... No processo de diligências de genere do Padre Moura e Gouveia, a que alude, refere-se que faltam cadernos dos livros paroquiais de Coja, razão pela qual não são transcritos os assentos de baptismo e casamento de Águeda de Moura e Manuel Madeira. Porém, pelo menos hoje em dia, dispomos do assento de baptismo de Águeda, filha de Quitéria ... Talvez na altura estivesse desaparecido, o que não deixa de ser interessante, devido à sensibilidade da época. Quitéria de Albuquerque nasceu no final do período filipino. Talvez uma ou várias famílias de Coja tivessem interesse em fazer desaparecer alguns registos (trata-se de uma mera hipótese, que se aplica a qualquer região de Portugal). Existe memória de alguma catástrofe, nesta altura, que possa estar na origem da desaparição dos tais cadernos da Igreja de S. Miguel? A verdade é que os cinco filhos de Quitéria de Albuquerque que encontrei vão todos usar o nome do Pai (Moura e Gouveia) e não Albuquerque. Será que no contexto regional Moura e Gouveia era assim tão importante? Não soaria melhor Gouveia e Albuquerque?
Quanto à possibilidade de o Padre José da Costa dos Santos Moura e Gouveia ser o Licenciado José da Costa de Moura Gouveia e Albuquerque, parece a hipótese mais plausível. Seria um argumento de peso para a filiação da avó, devido ao apelido Albuquerque. No entanto, nas diligências de genere do Padre em questão não creio que se aluda à circunstância de estar a efectuar estudos, ausente de Coja, o que normalmente a Igreja refere, utilizando a expressão "causa studii". No final do ano de 1758, quando têm início as diligências de genere, estava prestes a perfazer dezoito anos. De qualquer modo, tenho cópia das suas assinaturas no processo e, na minha próxima deslocação a Portugal, dentro de duas ou três semanas, vou confrontá-las com as que figuram nos assentos de baptismo das duas crianças de que foi padrinho o Licenciado em causa. Talvez o resultado seja concludente.
Mais uma pergunta: - Alguma vez estudou o processo de Manuel da Gama de Moura, meio irmão de José da Costa dos Santos Moura e Gouveia?
Peço-lhe desculpa por tanta impertinência da minha parte ... e congratulo-me com a sua paciência e amabilidade. Estou, como todos, à espera do seu livro. Se conseguiu apurar quem é quem nos "Quaresmas", não há palavras de agradecimento que bastem.
Com os melhores cumprimentos,
J. Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Cara Maria José Borges:
A sua intervenção é muito oportuna. Será que lhe é possível enquadrar um pouco os Moura e Gouveia, no que respeita às raízes destes últimos ou à sua descendência em Lourosa?
Antecipadamente grato,
J.Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva,
Agradeço a sua mensagem. Coloca algumas questões muito difíceis, que provavelmente nunca serão resolvidas. Acerca do vigário Pedro de Albuquerque da Cunha, não tinha a menor notícia dele, talvez porque nunca vi directamente o assento de casamento de Maria Mouzinho. Não me parece que tenha processo no AUC, pois não o teria deixado "escapar".
A questão da filiação de Águeda de Moura é garantida, pois consta do seu assento de casamento com João da Gama Quaresma. Diz o mesmo (não textualmente):
08-02-1728 – JOÃO DA GAMA, filho de João da Gama e de Luísa Quaresma, neto paterno de António da Gama e de Isabel Antunes, de Meda de Mouros, e neto materno de Luís Francisco e de Maria Lopes, com ÁGUEDA DE MOURA, filha de Manuel Madeira e de Águeda de Moura, neto paterno de João Madeira, da Esculca, e de sua mulher, de Folques, e (.........).
Não tenho nenhuma explicação razoável para o uso de uns ou outros apelidos, parece-me que simplesmente acabavam por ser os que o próprio adoptava para si. E, como se vê, mudavam frequentemente de ideias...
O José da Costa dos Santos Moura e Gouveia fez inquirições, mas não se ordenou. Viria a casar com Ana Joaquina de Castro Soares Mascarenhas, com geração de que não disponho. Não garanto que seja o "seu" Licº (Padre?) José da Costa de Moura Gouveia e Albuquerque, apenas me parece, pelos apelidos e cronologia. De qualquer modo, com este nome não há qualquer processo de ordenação no AUC.
Tenho de facto os elementos do processo de Manuel da Gama, que consta apenas de um fragmento das inquirições de 1752. É referido como filho de João da Gama e de Águeda de Moura, neto paterno de João da Gama e de Luísa Quaresma e materno de Manuel Madeira e de Águeda de Moura. Transcreve o baptismo, a 10-10-1734.
E é tudo por agora. Queria ter o texto do livro pronto no Verão, de modo a sair até ao fim do ano. Vamos a ver...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo:
Andei há algum tempo fazendo um trabalho sobre Abreus Mesquitas e entronquei-os nesses Fonsecas Gouveias/Albuquerques Cunhas, de Coja.
Ora bem:
- Manuel da Fonseca e Gouveia foi baptº a 10.07.1626 e, de sua mulher Quitéria de Albuquerque, teve, entre outros, em Coja, aos seguintes padres:
- - Baltasar de Moura e Gouveia (Coja, 1663);
- - Domingos de Moura (e Gouveia), abade dos Coutos de Baixo/Viseu (Coja, 1650);
- - Cristóvão de Moura e Gouveia, morador em Castelões de Besteiros (Coja, 1687), baptº a 27.05.1673.
Destes pode-se ver bem que Quitéria de Albuquerque da Cunha era fª de João Mouzinho de Melo e de Maria Borges da Fonseca.
A própria Quitéria de Albuq:e era irmã do Pe. Gonçalo de Albuquerque Mouzinho (da Cunha) baptº a 09.03.1625 (Coja, 1647) e do Pe. Manuel Mouzinho de Melo (Coja, 1661). Estes Albuquerques são os mesmos dos Albuquerques Calheiros, condes da Covilhã (Refúgio).
O que está entre parêntesis corresponde às datas dos processos de ordenação sacerdotal existentes no AUC.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Pedro França,
A sua mensagem contém dois lapsos que convém corrigir, para não criar confusão:
Os Revºs Baltasar de Moura e Domingos de Moura eram irmãos de Manuel de Moura da Fonseca e portanto cunhados de Quitéria de Albuquerque.
O Padre Gonçalo de Albuquerque Mouzinho era irmão do Licº João Mouzinho de Melo e portanto tio de Quitéria de Albuquerque.
Agora o que eu não sabia era da ligação destes Albuquerques aos Calheiros da Covilhã... Se não lhe der muita maçada, ponha aqui a ligação, ou envie-ma para o meu e-mail.
Um abraço do
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
De facto, fui conferir os meus apontamentos e reparei que os Pes. Baltasar de Moura e Gouveia e Domingos de Moura são irmãos de Manuel da Fonseca e Gouveia. Foi lapso meu no apontamento, o que corrigi verificando as gerações.
No entanto, o Pe. Gonçalo de Albuquerque Mouzinho (da Cunha) baptº em 1625, tenho-o de facto como irmão da Quitéria e não tio (atenção às datas).
O Pe. Cristóvão de Moura e Gouveia baptº em 1673 é filho da Quitéria. Dá para ver quem foram os avós.
Quanto ao parentesco com os Albuq:es Calheiros da Covilhã vou ver-lhe isso ainda hoje; é só localizar os dados que tenho do ADGuarda.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Então é assim:
- Mateus Duarte, baptº em Loriga/Seia a 01.06.1694, casou na Cerdeira a 23.05.1720 com Maria de Moura, baptª a 07.01.1703, na Cerdeira (esta é neta matª de Manuel da Fonseca e Gouveia e de Quitéria de Albuquerque (se quiser dou-lhe essa ligação também).
Desta união houve a José de Moura e Albuquerque, baptº a 18.02.1726 em Loriga/Seia com geração que me interessou para os tais Abreus Mesquitas. Dessa união houve também a Manuel de Moura que casou a 24.11.1750 em Loriga, com Maria de Brito (filha de Domingos da Silva e de Catarina de Brito, de Loriga).
Desta união houve a Maria de Brito (e Moura), baptª a 19.01.1753, em Loriga, a qual se recebeu tb. em Loriga, a 30.09.1782 com Vicente Ribeiro Calheiros, filho de Agostinho Francisco de Mesquita e de Maria Ribeiro da Silva, da vila de Valezim.
Desta união nasceu em 1790 José Maria de Albuquerque Calheiros, último correio-mor de Tomar, FCCR, comend:or da O.Xº, tronco dos tais Albuquerques Calheiros dos condes da Covilhã e srs. da Casa do Refúgio, conforme o resumo desta família no Anuário da Nobreza de Portugal vol. III, T. II de 1985, p. 62.
E é isto o que se me oferece dizer a respeito.
Um abraço e confirme-me, de novo, pf., os dados que lhe enviei sobre a Quitéria de Albuq:e, 'tá?
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo:
Que prazer receber a sua mensagem! Cheguei a recear que lhe tivesse desagradado o meu "excurso" sobre "ossos em pó"... Temos seguramente mais duas afinidades: também eu sou "João Paulo", pelos sítios por onde vou passando, e, por outro lado, também me confronto com os mesmos problemas de itinerância a que alude, por residir no Luxemburgo.
Muito lhe agradeço as informações bibliográficas que faculta. Os Albuquerques de Coja são um tanto estranhos..., não sendo directamente analisados na obra "Albuquerques da Beira". Devido à distância geográfica, nunca me tinha ocorrido passar pelas "Ascendências Viseenses" nem pelas "Genealogias Aveirenses". Quanto à Revista " Beira Alta" e aos artigos que refere, trata-se de um verdadeiro achado!...
Fico, pois, à espera do seu regresso ao Porto e de novidades na matéria. Tome o tempo de que necessitar.
Para qualquer efeito que entenda útil, aqui lhe deixo o meu endereço: livrosarrobainternetpontolu.
Boas férias e obrigado.
José Paulo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Pedro França,
O Padre Gonçalo de Albuquerque Mouzinho da Cunha, n. em 1625, é de facto irmão do Licº João Mouzinho de Melo, n. em 1613. O processo de ordenação daquele (Caixa 547) refere entre outros elementos ser filho de João Mouzinho, de Castelo de Vide, e de sua mulher Isabel de Albuquerque, de Coja. Além de uma Maria, b. a 03-08-1611, há pelo menos um irmão entre os dois, Cristóvão, b. a 08-09-1620.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Pedro França,
O que é curioso é que eu tinha a linha da mulher do Vicente Ribeiro Calheiros, Maria de Brito Moura e Albuquerque, cujos pais eram Manuel de Moura e Maria de Brito. Sei agora que este Manuel (b. em Loriga a 29-11-1729) é filho de Maria de Moura e Gouveia e de seu marido Mateus Duarte.
Agradecendo as informações, um abraço do
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Muito lhe agradeço, uma vez mais, a prontidão desta sua resposta e os elementos que nela faculta, assim como todas as informações preciosas constantes do seu diálogo com Pedro França, que teve a amabilidade de aceitar um convite para esta digressão.
1) Aqui lhe deixo a transcrição de parte de uma mensagem de Rui Pereira, de 17-10-2002, que figura no tópico da autoria deste último, intitulado "Famílias de Arganil e Coja", na qual RUI PEREIRA transcreve os assentos de casamento de Maria Mouzinho e de baptismo da sua filha:
"Alpedrinha, 03.09.1685: em presença do Rdo. Manuel Mouzinho de Melo, Vigário do lugar da Fatela, e das testemunhas o Pe. Cura António Gonçalves Dias, o Tesoureiro Pedro Antunes e o Rdo. Domingos Quaresma, Prior do lugar do Ourondo, casaram João de Matos de Gouveia Tavares, filho de João de Matos, sargento-mor, e de Ana Nunes, todos naturais e moradores na vila de Coja, com Maria Mouzinho de Melo, filha do Ldo. João de Mouzinho de Melo e de Maria Borges da Fonseca, já defuntos, moradores que foram no lugar de Folques. Assina o termo o Vigário Pedro de Albuquerque da Cunha.
Alpedrinha, 04.09.1688: baptismo de Margarida, filha legítima de João de Matos de Gouveia Tavares e de sua mulher Maria Mouzinho, do primeiro matrimónio. Nasceu a 28.08, e foi baptizada pelo Vigário Pedro de Albuquerque da Cunha. Foram padrinhos, ambos por procuração, D. Luís José de Melo, Cavaleiro professo da Ordem de Malta, assistente na cidade de Coimbra, e D. Margarida de Vilhena, Condessa de Atouguia, moradora na cidade de Lisboa".
Quanto a Padres Albuquerque, tenho ainda um registo do Rev. Bernardo de Albuquerque da Cunha, que realiza um baptismo em Coja, em 25-3-1665.
2) No que respeita às Águedas de Moura, não sei se terei sido suficientemente explícito, pelo que lhe peço desculpa. A filiação da "jovem" Águeda de Moura, baptizada em 15-6-1715, que se casa em primeiras núpcias com João da Gama e que contrai um segundo matrimónio com João da Costa dos Santos está perfeitamente adquirida. É filha de outra Águeda de Moura, de Coja, e de Manuel Madeira, baptizado na Esculca. O problema que expus na mensagem precedente prende-se com a filiação desta Águeda de Moura, mãe da primeira que refiro. É esta Senhora que eu gostaria de provar objectivamente que, como se pensa pelas várias coincidências, é a filha Águeda, talvez primogénita, de Quitéria de Albuquerque, que é baptizada em Coja, em 7-2-1671. Trata-se de uma prova muito importante para mim, porque se trata dos meus ascendentes directos. O problema que se me coloca, entre outros, como lhe indiquei, é que se a Águeda de Moura "mãe" for a filha Águeda, de Quitéria de Albuquerque, então foi mãe aos 44 anos de idade! Pode então acontecer que esta Águeda de Moura provenha exclusivamente da família do marido da Quitéria de Albuquerque, Manuel de Moura da Fonseca (e Gouveia). Por esta razão, fui ver o que existia no AUC sobre José da Costa dos Santos Moura e Gouveia, filho da "jovem" Águeda de Moura e neto da outra Águeda de Moura, cujo processo de ordenação efectivamente não existe, o que por si só nada significa, mas que fez as diligências de genere em 1758 e 1759. Resultado: nem aqui, nem em lado algum, encontro a filiação da Águeda de Moura "mãe", que tanto me interessa. Daí as minhas conjecturas sobre a desaparição de alguns cadernos dos registos paroquiais, que é referida no processo de José da Costa dos Santos Moura e Gouveia e impossibilitou as autoridades eclesiásticas de transcreverem os assentos de casamento e baptismo de Águeda de Moura e de Manuel Madeira, avós por via materna de José da Costa dos Santos Moura e Gouveia.
Peço desculpa por esta obstinação, mas enquanto não dispuser da prova absoluta da filiação a que aludo, não descansarei ... Este meu problema coloca-se certamente a todos os demais descendentes das Águedas de Moura, que são forçosamente muitos.
O casamento a que alude, do Padre que não o chegou a ser, causa-me muito perplexidade. Voltarei a este assunto mais tarde ...
Aceite, por ora, os meus mais profundos agradecimentos pelo tempo e atenção que me tem dedicado,
José Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Pedro:
Muito e muito obrigado por todas estas informações preciosíssimas e por ter acedido, não obstante as suas múltiplas solicitações, a deslocar-se até aqui.
Respondo-lhe propositadamente a esta sua mensagem a Eduardo Osório e não à que me enviou, porque lhe queria ainda pedir que fizesse o favor de me esclarecer quanto à filiação de Maria de Moura.
Quera aceitar os meus melhores cumprimentos e agradecimentos,
José Paulo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Agradeço a sua atenção ao fornecer-me esses dados que servirão para corrigir os que tinha na prateleira há n tempo.
Já agora, creio que a mesma Quitéria de Albuquerque teve um irmão - Manuel Mouzinho de Melo, que teve processo de ordenação - Coja, 1661.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Zé Paulo:
Creio que se refere a Maria de Moura que casou com Mateus Duarte, não?
Essa Maria de Moura foi baptª a 07.01.1703/Cerdeira e era fª de Leandro Dias Madeira, baptº a 21.03.1663 em Pomares (2º casamento dele) e de Ana de Moura e Gouveia, baptª a 16.01.1685/Coja, filha esta de Manuel da Fonseca e Gouveia e de Quitéria de Albuq:e da Cunha.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Pedro:
Muito obrigado. É muito gratificante poder entroncar esta Maria de Moura, de que tinha um registo simples.
Um Abraço,
J.Paulo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Hoje estive no AUC e pude confirmar:
- O Manuel Mouzinho de Melo (OS, Coja, 1661, cxª 1424), irmão da Quitéria de Albuq:e;
- O Gonçalo de Albuq:e Mouzinho (OS, Coja, 1647, cxª 547), tio da Quitéria de Albuq:e;
- O Cristóvão de Moura e Gouveia (OS, Coja, 1687, cxª 356), filho da Quitéria de Albuq:e (Atenção! Este era só morador em Castelões de Besteiros).
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Padre Joam Francisco de Moura
Cara Maria/
Muito obrigado por esta sua informação.
Cumprimentos,
J.Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques e Moura e Gouveia
Caro J.Paulo Nascimento e Silva
Desculpe só agora lhe responder, mas estive a coligir os dados para lhe poder enviar. Os elementos de que disponho foram colhidos nas diligências para Familiar de Santo ofício que fez João Tristão Carvalho da Cunha em 28 Nov. 1733 (M. 66 D. 1236) e que o meu pai (António Alves Borges) em tempos transcreveu. São também acrescentados com alguns dados que o meu pai encontrou nos registos paroquiais de Lourosa. Pode ver a este propósito o tópico da genea “João da Cunha morto por João Brandão?” nos dias 23/10/2002, 3/11/2002 e 5/11/2002, em particular, onde se completam as referências aos documentos citados , assim como as restantes informações até à actualidade, num dos ramos de que descende a iniciadora desse tópico.
O referido João Tristão é descendente dos Moura e Gouveia que eu referi e é antepassado da actual família que possui a Casa Grande em Lourosa (Oliveira do Hospital), aldeia donde a minha família é também originária.
Dessas informações posso dizer, entretanto, o seguinte, para completar um pouco mais o que vem no tal tópico que referi:
(código dos sinais que uso:
+ para falecimento
*para nascimento, ou naturalidade)
Gaspar Madeira (* Lourosa)
Cc Margarida de Moura (*Vila Pouca)
Tiveram:
José de Moura (Lourosa, + d. 1630)
Cc Antónia da Costa (Percelada)
(Outros referem que era Leonor Nunes (Vila Pouca))
Tiveram:
Licenciado Silvestre de Moura (nat. Lourosa, c. 1653)
Manuel (Lourosa, bap. 17-4-1653)
E
José de Moura (nat. Lourosa, c. 1653,+d. 1719), que foi alferes de ordenança de Lourosa
Cc Maria Marques (Várzea de Candosa), em Candosa, a 6/02/1671
Tiveram:
Manuel de Moura (* Lourosa, bap. 25-10-1675) cc Maria marques de Afonseca
António (*Lourosa,29-7-1691)
Capitão José de Moura (*Lourosa, 26-1-1678) cc Domingas Nunes (Digueifel?)
Silvestre de Moura, prior de Lourosa e senhor do vínculo de Lourosa instituído em 1714
Doutor João de Moura e Gouveia (* Lourosa, bap. 4/06/1684), opositor na Faculdade dos Sagrados Cânones da Univ. Coimbra, e em 1733 era abade de Papízios
E
D. Maria Marques de Moura (* Lourosa, 1672, +1733)
Cc (Lourosa, 1701) Miguel Marques da Fonseca Brandão (Nogueira do Cravo, c. 1686, + d. 1733), alferes da ordenança de Lourosa
Tiveram:
D. Ana Maria Micaela de Moura (* Vila Pouca, bap. 16-5-1715), mas morou também em Papízios, (onde o tio era abade) e Lourosa. Foi senhora dos vínculos de Lourosa e Silvares
Cc (d. 1733) morgado João Tristão Carvalho da Cunha (* Arazede, bap. 7-7-1709), morador em Moimenta da Serra
Tiveram:
D. Aurélia de Moura
e
Manuel Ricardo Lopes de Carvalho(*Lourosa?)
Cc (antes de fev. 1785) D. Maria Joaquina (ou Rita) Pinto (Balsemão) (* Real, Viseu)
Tiveram:
D. Margarida Carlota (Lourosa, bap. 8-7-1812, +21-12-1853, solt. s. ger.
D. Josefa Carlota (Lourosa, bap. 26-1-1815)
João Maria de Carvalho (ou João Maria Pinto da Cunha), ou ainda, João Maria Pinto da Cunha Balsemão (+ Lourosa, 6-11-1835, por assassínio político) cc. D. Maria Rosa das Mercês (ou D. Maria das Mercês) (deste João Maria descendem alguns dos confrades aqui do “Fórum Genea”, nomeadamente Telmo Monteiro e Manuela Herbert)
E
Tristão Lopes de Carvalho Cunha Castelo Branco (*Lourosa, bap. 30-3-1789)
Cc D. Maria Amália de Azevedo e Lemos
Tiveram:
D. Maria da Expectação (ou Cândida Adelaide, há confusão nos nomes) (*Lourosa, bap. 18-12-1830 (sic) embora esteja entre os baptismos de 11-12-1828 e 1-1-1829)
D.Maria Luísa da Cunha Azevedo e Lemos (*Lourosa, c 1824) cc Francisco Augusto da Costa Amaral
D. Maria Cândida (*Lourosa, bap. 16-4-1830)
José (*Lourosa, bap. 29-6-1831)
Manuel (*Lourosa, bap.3-9-1831)
Tristão (*Lourosa, bap. 29-1-1837)
D. Maria Amélia (*Lourosa, bap. 20-8-1834) seria gémea da seguinte?
E
D.Maria Rita da Cunha Azevedo e Lemos(*Lourosa, bap. 20-8-1834)
Cc (Lourosa, 22-5-1867) José Guedes d’Almeida Carvalhaes (* S. Miguel de Lobrigos)
Tiveram:
D. Maria Amália d’Azevedo e Lemos de Sousa de Meneses Carvalhaes
(que foi mãe de Esmeraldo …Carvalhaes, chefe de protocolo de Salazar)
Tristão da Cunha d’Azevedo Carvalhaes (*Lourosa )
D. Maria Leopoldina Cursino de Albuquerque Vilhena
Tiveram:
Tristão da Cunha Caldeira Carvalhaes (*Lisboa, 1909/+Lourosa, 8-8-1984)
(vem na Base de dados do Genea)
casado com D. Maria Leopoldina Caldeira Cabral da Silveira Montenegro
(*1909)
Na base de dados do Genea estão referidos dois filhos deste casal mas existem mais 8, ou 9 se não me engano.
Cumprimentos e espero que tenham alguma utilidade para si estas informações.
Maria José Borges
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Pedro:
Desculpe incomodá-lo com mais uma pergunta:
-O que é que o leva a afirmar que os Albuquerques aqui tratados são "os mesmos dos Albuquerques Calheiros, condes da Covilhã (Refúgio)"? Refere-se exclusivamente à descendência de Ana de Moura e Gouveia ou também à ascendência dos Albuquerques de Coja?
E um pedido ... Poderia ver no AUC se existe o processo de ordenação do Padre Ambrósio de Novais Machado?
Não tenho palavras de agradecimento...
Um Abraço,
José Paulo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Zé Paulo:
A respeito dos Calheiros Albuquerques, da Covilhã e os Albuquerques Cunhas de Coja, vejo aqui a minha resposta ao confrade Eduardo Osório:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=95101#lista
Tomei nota do seu pedido para ver no AUC. Para a semana que vem, 'tá?
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Desculpe estar a incomodá-lo mas vai aqui mais uma achega:
- No processo de ordenação de Pedro de Moura e Albuquerque - Anseriz, 1790, cxª 1618 - vai a sua ascendência (DG), sendo ele neto paterno de Mateus Duarte e de Maria de Moura. Encontram-se aí várias certidões de assentos de baptismo e casamento.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Pedro França,
Já tinha o processo, mas obrigado na mesma. Do que há destes ramos no AUC, julgo que vi tudo.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Gostaria, antes de mais, de lhe pedir desculpa por ter repetido, na minha última mensagem, a problemática das "Águedas de Moura", que sobejamente conhece. Pretendi, contudo, que este dilema fosse claro para futuros intervenientes.
Quanto à minha perplexidade no que respeita à ordenação - ou não - de José da Costa dos Santos Moura e Gouveia, provém do seguinte: - Entre 12 de Junho de 1828 e 20 de Abril de 1834 (Livro B5, baptismos de Coja, 1828-1859), os termos são assinados pelo Encomendado José da Costa de Moura e Gouveia. A assinatura é, certamente, a do jovem Padre "José da Costa Moura de Gouveia" (que assina, no processo de ordenação, precisamente com o nome José da Costa de Moura e Gouveia), ordenado em 1824 (AUC, OS, Caixa 874), que viria a ser prior de S. Bartolomeu, em Coimbra, em 1847, filho de Joaquim Rodrigues dos Santos e de Maria da Costa e Moura, o qual nasceu em Coja, em 29-9-1801. O problema, porém, complica-se quando, em alguns assentos, surge como padrinho o "Padre José da Costa Moura de Gouvêa", de Coja. Não se trata de uma coincidência entre o oficiante e o padrinho, porque a grafia dos nomes é sempre distinta (vide baptismo de Maria, de 16-12-1829, e de outra Maria, de 19-3-1830, ou ainda de Florinda, de 24-4-1831, entre outros).
Tem alguma opinião sobre este assunto? Poderia fazer o favor de me indicar a data de casamento de José da Costa dos Santos Moura e Gouveia com Ana Joaquina de Castro Soares Mascarenhas? Realizou-se em Coja? O nome do nubente é exactamente o que indicou?
Esperando que a pouco e pouco não comece a detestar este seu presente e futuro "fidelíssimo leitor", queira aceitar os meus melhores cumprimentos e agradecimentos.
José Paulo
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RE: COJA- Albuquerques e Moura e Gouveia
Cara Maria José Borges:
Preparava-me para ter um fim-de-semana relativamente aborrecido, quando recebi esta autêntica dádiva que foi a sua mensagem... Muito obrigado pelos dados que coligiu e pela remissão que faz. Peço-lhe ainda que transmita os meus agradecimentos a seu Pai, que conheço de nome por ser um ilustre genealogista de Lourosa. Infelizmente, não lhe posso responder de momento, porque já é muito tarde para mim, que não estou em Portugal, e também pela complexidade do assunto.
Queira, pois, aceitar os meus melhores agradecimentos e cumprimentos, e até breve!
José Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo Nascimento e Silva,
Respondo-lhe com o maior prazer. Os elementos de que disponho são os seguintes:
ANA JOAQUINA DE CASTRO SOARES MASCARENHAS, b. a 11-03-1751, casou duas vezes, a 1ª vez (não tenho o assento, mas não me parece que tenha sido em Oliveira do Hospital) com o DR. JOSÉ DE MOURA GOUVEIA E ALBUQUERQUE, b. em Coja a 10-01-1741, que primeiro se chamou José da Costa dos Santos Moura e Gouveia, nome sob o qual fez inquirições de genere em 1758 e de vita et moribus em 1759 (AUC – Ordenações sacerdotais, Caixa 875), filho de João da Costa dos Santos e de sua 2ª mulher Águeda de Moura e Albuquerque, etc. Casou 2ª vez na Bobadela a 11-02-1771 com JOÃO ÁLVARES GARCIA DE ABREU, filho de Sebastião Álvares e de sua mulher Águeda Garcia de Abreu. Viveram em Oliveira do Hospital, onde teve do primeiro marido pelo menos um filho:
7 – Luís, n. a 07-11-1768
Refere este assento (não textualmente): a 15-11-1768, foi baptizado LUÍS, n. a 07-11, filho do Dr. José de Moura Gouveia e Albuquerque, de Coja, e de Ana Joaquina de Castro Mascarenhas, de Oliveira do Hospital. Neto paterno de João da Costa dos Santos, de Mancelavisa – Folques, e de Águeda de Moura e Albuquerque, de Coja, e neto materno de José Viegas Ferrão e de Perpétua Teresa de Castro Mascarenhas, de Oliveira do Hospital.
Com base nestes elementos, não há qualquer dúvida que o Dr. José de Moura casado com Ana Joaquina é o mesmo José de Moura que fez inquirições. Também não há dúvida que morreu novo, aí por 1770, não teria ainda 40 anos de idade.
O Dr. José de Moura teve vários irmãos, entre os quais António da Costa Moura e Gouveia, que casou em Coja a 26-05-1774 com Rita Quaresma, n. do Pisão, filha de Luís Simões e de sua mulher e prima Mariana Quaresma Brandão. Viveram em Coja, onde tiveram pelo menos:
Maria da Costa e Moura, n. a 15-01-1776, casou em Coja a 19-07-1800 com Joaquim Rodrigues dos Santos, filho de Luís Rodrigues Cavaco e de sua mulher Josefa dos Santos. São estes os pais que indica do Padre José da Costa de Moura e Gouveia, ordenado em 1824. Eu não tenho este processo, mas está bem certamente, pois teria nascido por 1800.
Existindo, como refere, um outro Padre José da Costa Moura de Gouveia, a assinar como padrinho por 1830, poderá ser tio do anterior, irmão de Maria da Costa acima, ou de um outro ramo paralelo. Vai ser difícil saber se não houver processo de ordenação. Se eu for proximamente ao AUC, vou procurar.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Meu caro homónimo José Paulo:
De regresso por alguns dias a Portugal, passo a transmitir-lhe as informações que lhe prometi. Durante o tempo decorrido entre a minha última mensagem e a data de hoje, provavelmente já terá recolhido outros dados. Aliás reparo que entretanto se verificou a troca de mensagens neste tópico, mas não confrontei os elementos nelas constantes com aqueles que lhe apresento agora.
Os dados de que disponho não foram recolhidos apenas em documentação oficial como sejam registos paroquiais ou outros, mas também conforme lhe disse, em publicações diversas sobre estas matérias, nomeadamente as seguintes:
-"Gente Nobre de Besteiros" de Fernando de Gouveia e Sousa, in "Beira Alta"
-"Os Lucenas" (Pág. 85, 86 e 557) de Armando de Sacadura Falcão
-"Genealogias de Famílias Nobres Aveirenses" de Luís da Gama Ribeiro Rangel de Quadros e Maia
-"Nobiliário das Famílias de Portugal" de Manuel José da Costa Felgueiras Gayo
-"Pedatura Lusitana", de Cristóvão Alão de Morais
-mais recentemente em "Ascendências Visienses" de Manuel Abranches de Soveral
-outros que de momento me escapam, já que decorreram muitos anos desde a recolha de dados e lamentavelmente não apontei todas as fontes.
§ 1
1-Baltazar da Fonseca, n. Alfena (Valongo), Bispado do Porto, c.c. Maria de Gouveia, nat. de Mouronho
2-Maria da Fonseca de Gouveia
2-Maria da Fonseca de Gouveia c. Mouronho 2/6/1585 c. Manuel Fernandes, nat. de Coja
3-Baltazar da Fonseca de Gouveia, que segue
3-Maria da Fonseca de Gouveia § 3
3-Manuel da Fonseca de Gouveia § 2
3-Baltazar da Fonseca de Gouveia, "o velho" c.c. Isabel Soveral Gonçalves de Figueiredo, filha de Manuel Fernandes de Figueiredo e s.m. Filipa Gonçalves de Figueiredo (fª. esta de Diogo de Figueiredo), naturais de Canas de Senhorim
4-Dionísio de Figueiredo de Gouveia, Deão da Sé de Viseu, Comiss. Stº. Ofício
4-Baltazar da Fonseca de Gouveia, que segue
4-Manuel de Figueiredo e Fonseca § 4
Baltazar da Fonseca de Gouveia (3-), teve B.:
4-B-Manuel da Fonseca de Gouveia, Chantre da Sé de Viseu
4-Baltazar da Fonseca de Gouveia, nat. de Mouronho, Cav. Ordem de Cristo, Governador das 14 vilas da Universidade de Coimbra, vereador do Senado da Câmara de Viseu pela nobreza (1635) c.c. D. Mariana do Loureiro e Sousa (ou como lhe chama Abranches de Soveral, Maria de Gouveia e Sousa), fª. de João Rodrigues do Loureiro de Figueiredo e s.m. D. Brites Ferraz de Sousa, moradores em Viseu e aí recebidos em 23/4/1609; neta p. de Miguel do Loureiro de Andrade e s.m. catarina Cardoso; neta mat. de André Botto Freire, Moço de Câmara de Filipe II, e s.m. Maria Paes de Sousa (recebidos em Viseu na Igreja de São Lázaro a 24/3/1584, por Miguel de Lacerda, capelão do Bispo D. Miguel), fª. esta de Maria Paes (falecida a 16/4/1592).
5-Manuel de Soveral de Figueiredo do Loureiro
5-António de Loureiro de Sousa ou de Figueiredo de Gouveia, arcipreste em Viseu
5-Dionísio de Figueiredo, Padre
5-D. Maria Jacinta (s.g.)
5-D. Ana Maria (s.g.)
5-D. Maria Caetana (s.g)
5-Manuel de Soveral de Figueiredo do Loureiro, Capitão-Mór de Coja e senhor dos morgados de Mouronho e Falorca, c.c.D. Ana Mendes de Andrade, nat. de Góis, fª. de Manuel Brazão de Andrade, nat. de Góis e s.m. D. Maria Mendes Correia. NOTA: Abranches de Soveral dá-o como casado com Ana Themudo, que julgo ser a que vai abaixo indicada em nº. 6.
6-António do Loureiro de Sousa, arcipreste de Viseu
6-Manuel de Figueiredo Loureiro da Fonseca
6-Manuel de Figueiredo Loureiro da Fonseca, Capitão-Mor de Coja, Senhor dos morgados de Mouronho e Falorca, c.c. D. Maria Eufrásia da Silveira Pinto da Fonseca, fª. de João da Silveira Pinto da Fonseca, Corregedor de Viseu, Moço Fidalgo da C.R. e s.m. D. Maria de Vasconcellos Pereira, neta p. de Bernardo da Silveira Pinto, nat. de Valdigem, moço fidalgo, Senhor da Honra de Nogueira e Canelas, e s.m. D. Ana Teixeira, nat. Canelas; neta mat. de João Correia de bulhões, Juíz dos Órfãos proprietário de Viseu e s.m. D. Bárbara Pereira de Vasconcellos (s.g.). Teve bastardo legitimado de Ana de Azevedo Themudo, que Abranches de Soveral dá como casada (?) com Manuel de Soveral de Figueiredo de Loureiro, acima nº. 5:
7-Luís António de Figueiredo Loureiro e Sousa
7-Luís António de Figueiredo Loureiro e Sousa, capitão mor de Coja, Senhor do Morgado de Mouronho e do Morgado da Falorca, c.c. D. Jacinta de Abreu Sá Castro e Mello, fª. de Custódio Luís de Abreu da Gama e s.m. D. Eugénia Maria Sobral (ou Soveral) e Figueiredo. S.g. deste casamento, mas teve B.:
8-José Joaquim de Figueiredo e Gouveia Loureiro e Sousa
8-José Joaquim de Figueiredo e Gouveia Loureiro e Sousa, Capitão Mor de Coja, Senhor da Casa de Mouronho, c.c. D. Joana Delfina de Sá Castro e Mello e Abreu, irmã da mulher de seu pai, filhas ambas de Custódio Luís de Abreu da Gama (acima, cuja genealogia é sobejamente conhecida).
9-Luís António de Figueiredo Loureiro Mello e Sousa
9-Luís António de Figueiredo Loureiro Mello e Sousa, COX, Sr. do Solar e Morgado de Mouronho c.c. D. Maria Francisca Oudinot de Carvalho, Fª. de Luís Gomes de Carvalho, Coronel de Engenharia, Director das Obras da Barra de Aveiro
10-Luís Cândido de Figueiredo Oudinot e Gouveia
10- ?
10-D. ?
10-Dr. Luís Cândido de Figueiredo Oudinot e Gouveia, n. Aveiro 10/3/1825, COX, Sr. do Solar de Moronho, c.c. sua prima D. Constança Angélica de Gouveia Bandeira de Figueiredo Juzarte, fª. de Dr. Sebastião Manuel de Gouveia de Almeida de Figueiredo Carvalho e Sousa e s.m. D. Maria Angélica da Cunha Pereira Bandeira de Gouveia e Neiva
11-D. Maria da Conceição de Figueiredo e Gouveia Oudinot
11-D. Maria da Conceição de Figueiredo e Gouveia Oudinot, n. 3/4/1858 e c.c.s.p. co-irmão Mariano de Lemos e Azevedo, senhor da Quinta da Cruz (Castelões, Besteiros, Tondela), fº. de José Maria de Lemos e Azevedo da Costa Beltrão e s.m. D. Maria da Conceição de Gouveia Bandeira, irmã de D. Constança Angélica, acima referida.
12-D. Maria Margarida
12-D. Maria Margarida de Lemos de Azevedo de Sousa Coutinho de Ornellas de Gouveia Oudinot, Senhora da Casa de Mouronho, n. 26/1/1895 e c. 6/7/1922 c. Dr. Francisco Carlos Taborda Rodrigues da Costa, Juiz de Direito em Lisboa, nat. de Penamacor, filho do Dr. José Maria Rodrigues da Costa, médico e de s.m. D. Maria José Taborda de Azevedo, neto p. de Dr. Manuel Rodrigues Simões e s.m. D. Maria Augusta do Souto e Silva e neto mat. de Augusto Robalo de Azevedo Homem e s.m. D. Isabel Emília Taborda Pignatelli
13-Francisco Carlos de Lemos e Azevedo Taborda, n. 26/11/1925
13-D. Maria de Lourdes de Lemos e Azevedo Taborda, n. 21/5/1928
Como nº. 4- ou nº. 5- há um Diogo de Figueiredo e Gouveia, homem nobre, natural de Carvalhal Redondo, cuja filiação desconheço mas que é obviamente desta família que c.c. D. Maria de Almeida da Fonseca, nat. de Paranhos (da Beira?), c.g. nos Sousa Tudela de Lemos e Nápoles e também nos Gouveias de Almeida de Figueiredo Carvalho e Sousa, sendo certamente por esta via o parentesco que se refere acima entre Dr. Luís Cândido e D. Constança Angélica, nº. 10.
Existe também desentroncada uma Ana Maria da Conceição de Figueiredo Gouveia, natural de Carvalhal Redondo, c.c. Manuel Joaquim Lopes de Sampaio, que foram pais de
-Maria Rosa da Conceição de Figueiredo e Gouveia, c. Nelas em 1867 c. António Neves do Valle de Almeida e Vasconcellos (deste tenho a ascendência por Valles de Tondela e por Almeida e Vasconcellos, que lhe poderei facultar se lhe interessar) e foram pais de:
-Virgínia
-Arminda
-Isabel
-Olímpia
-Cacilda
-António
§ 2
3-Manuel da Fonseca de Gouveia, filho de Maria da Fonseca de Gouveia, nº. 2, nasceu em Coja e c.c. Ana de Moura, natural de Lourosa, filha do Dr. Domingos de Moura, de Carregosela (Coja) e s.m. Maria de Gouveia, natural de Lourosa
4-Baltazar de Moura e Gouveia, b. Coja 26/12/1638 ("habilitou-se para todas as ordens menores e sacras" em 14/11/1663
4-Manuel da Fonseca e Gouveia, que segue
4-Manuel da Fonseca e Gouveia, c.c. Quitéria de Albuquerque e Mello, de Coja, fª. de Dr. João Mouzinho de Mello e s.m. Maria Borges da Fonseca
5-Cristóvão de Moura da Fonseca e Gouveia, n. Coja e b. 27/5/1663
Aparece-me também desentroncado um Manuel de Moura e Gouveia, nat. de Couto de Baixo (Viseu), c.c. Ana Maria de Figueiredo, nat. de São Pedro do Sul e que foram pais de
-Clara Maria de Moura e Gouveia c.c. Manuel Caetano de Abreu Correia
§ 3
3-Maria da Fonseca e Gouveia, fª. de Maria da Fonseca de Gouveia, nº. 2, c.c. Diogo de Figueiredo, natural de Canas de Senhorim e foram provavelmente pais de:
4-Revº. Padre Belchior de Figueiredo de Gouveia
4-Dr. João de Figueiredo de Gouveia, Prior de Montemor-o-Velho
4-Dionísio de Figueiredo de Gouveia, Fidalgo da Casa Real
4-Manuel da Fonseca de Gouveia,
4-Manuel da Fonseca de Gouveia, vigário da Torredeita (Viseu), natural de Carvalhal Redondo, teve B:
5- Manuel de Figueiredo de Gouveia, c.c. Micaela Esteves Correia, fª. de Miguel de Meirelles e s.m. Marinha Esteves, moradores em Escouras (Torredeita) e foram pais de:
6-D. Mariana Victória de Figueiredo de Gouveia, nat. de Igreja, freguesia de Tondelinha, c. c. Dr. Tomás Manuel de Pinho e Silva, fº. do Dr. Pedro da Silva e s.m. D. Maria de Pinho, Senhores da Quinta da Reguenga, sendo ascendentes, entre outros, dos Bandeiras Calheiros do Paço de Fráguas e Quinta da Reguenga com genealogia conhecida.
§ 4
4-Manuel de Figueiredo Fonseca, filho de Baltazar da Fonseca de Gouveia (nº. 3), c. 1ª. vez c. Serafina de Abreu Castello-Branco, fª. de Francisco Ferrão de Castello-Branco, cidadão nobre, etc. (s.g.). Casou 2ª. vez com D. Joana, irmã de sua cunhada, ambas filhas de João Rodrigues do Loureiro de Figueiredo (já referido acima).
5-Manuel de Figueiredo c.c. uma filha de Manuel Baião, Capitão Mor de Góis
5-António de Figueiredo
Julgo poder ter mais elementos acerca desta família nos imensos apontamentos e notas soltas, livros e outras publicações que possuo, mas de momento é o que lhe posso adiantar. Espero que estes dados lhe sejam úteis e caso pretenda não hesite em contactar-me.
Com os melhores cumprimentos, subscrevo-me com consideração
José Paulo C. F. da Bandeira de Figueiredo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo de Figueiredo,
Apreciei o seu texto, com o qual concordo na generalidade a partir dos elementos de que disponho. Saliento algumas questões em que discordo:
Baltasar da Fonseca de Gouveia, governador das 14 vilas, etc. foi b. em Coja a 29-10-1606, filho legítimo de seu pai Baltasar da Fonseca de Gouveia e de sua 1ª mulher Ana da Cunha. Esta Ana deve ter morrido em Dezembro de 1608, quando lhes nasce um filho António, referido no assento como filho de Baltasar da Fonseca «e de sua mulher», que não é nomeada pelo que terá falecido de parto.
Baltasar voltou a casar com Isabel do Soveral de Figueiredo, sendo filho mais velho o Doutor Dionísio de Figueiredo e Gouveia, b. em Coja a 19-05-1610. Manuel da Fonseca de Gouveia, Chantre da Sé de Viseu, nasceu por 1618, filho legítimo destes pais. Tomou ordens menores em 1635, com 17 anos de idade, em cujo processo consta a filiação.
Assim, tenho dúvidas da filiação de Manuel da Fonseca de Figueiredo (seu § 4), pois seriam dois filhos legítimos adultos com o mesmo nome, o que não sendo impossível, é muito raro.
Dos filhos de Baltasar da Fonseca e Gouveia e de sua mulher Mariana de Loureiro e Sousa, tinha 3 filhos: Manuel de Figueiredo de Loureiro (s/d), capitão-mor, Ana Maria (b. em Mouronho a 15-02-1660) e António de Figueiredo e Gouveia (b. em Mouronho a 13-02-1662), arcipreste em Viseu. Nos paroquiais de Mouronho, que eu tenha encontrado, só aparecem estes dois últimos. Gostaria de saber as fontes dos restantes: Padre Dionísio de Figueiredo, Maria Jacinta e Maria Caetana.
Sobre a descendência de Manuel da Fonseca de Gouveia, vigário de Torredeita, espero que o Gonçalo Calheiros nos leia e diga o que lhe parece, mas vou enviar-lhe uma mensagem.
Aguardo os seus comentários, tendo interesse no prolongamento de quaisquer linhas até 1800.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Permita-me, antes de mais, neste primeiro dia de Agosto, que lhe apresente os meus parabéns por ter ontem concluído a sua obra ..., e olhe que não é publicidade enganadora, mas sim o grande desejo de o poder ler em 1 de Novembro do ano de 2005!
1) No que respeita ao Dr. José de Moura Gouveia e Albuquerque, tenho antes de mais que lhe agradecer as preciosas informações constantes da sua mensagem precedente e que, em parte, o obrigaram provavelmente a alguma pesquisa adicional. Estive, entretanto, em Portugal e pude confrontar a assinatura no processo de diligências de genere e de habilitação de vita et moribus de 1758 e 1759 com a que se encontra exarada no termo de baptismo de Joaquim, filho de Agostinho Gomes, de que foi testemunha em 28-8-1762 (microfilme 144.60.60, item 3, fls. 73-V): é iniludível que se trata da mesma letra, bastante característica. Sepultado o assunto "José da Costa dos Santos Moura e Gouveia", alias "Dr. José da Costa de Moura Gouveia e Albuquerque", fica por esclarecer em que se licenciou, quando e onde, onde se casou, onde faleceu, que profissão exerceu e se deixou testamento. Como calcula, estou com muita curiosidade em saber o que aconteceu ao seu filho Luís. Por outro lado, é muito gratificante o facto de ter usado o apelido Albuquerque, que segundo o assento de baptismo de Luís lhe vem de Águeda de Moura e Albuquerque, uma achega fundamental para confirmar a ascendência desta última (isto se excluirmos a possibilidade, pouco credível, de que o apelido Albuquerque venha do lado "Madeira"...).
2) Quanto à descendência de Águeda de Moura e Albuquerque e João da Costa dos Santos, segundo os meus registos é a seguinte:
1. Dr. José da Costa de Moura Gouveia e Albuquerque, bap. em Coja, como todos os outros, em 10-1-1741;
2. Ana de Moura, n. em 11-9-1744 e bap. em 21-9-1744;
3. Antónia, n. em 26-3-1747 e bap. em 3-4-1747;
4. Rita, n. em 29-10-1748 e bap. em 4-11-1748;
5. Lourenço, n. em 18-4-1751 e bap. em 23-4-1751;
6. António da Costa Moura e Gouveia, n. em 4-8-1754 e bap. em 11-8-1754, que possivelmente faleceu em 3-12-1821, com 67 anos de idade (óbito de António da Costa e Moura, da Vila de Coja).
7. Bernardo, n. em 24-2-1757 e bap. em 1-3-1757;
8. Maria Josefa da Costa dos Santos, que descobri pelo seu casamento e pelos assentos de baptismo das filhas, mas cuja data de nascimento desconheço.
Quanto a António da Costa Moura e Gouveia (nº 6), foi alcaide e carcereiro das cadeias do Concelho de Coja, tendo "exercido os cargos honrosos da Igreja", e casou-se com Rita Quaresma, nat. do Pisão, em 26-5-1774. Tiveram, pelo menos, os seguintes filhos, todos nascidos na Vila de Coja:
6.1 Maria, n. em 15-1-1776 e bap. em 21-1-1776;
6.2 Maria da Costa e Moura, n. em 17-5-1778 e bap. em 24-5-1778 (é esta que se casa, em 19-7-1800, com Joaquim Rodrigues dos Santos, filho de Luís Rodrigues, de alcunha "o Cavaco", e de sua mulher Josefa dos Santos, recebidos em Coja em 10-2-1753, com bastante geração).
6.3 Rita da Costa, n. em 12-4-1781 e bap. em 22-5-1781, que era ainda solteira em 1822;
6.4 Manuel, n. em 7-10-1784 e bap. em 21-10-1784.
Por seu turno, Maria da Costa e Moura (nº 6.2) e Joaquim Rodrigues dos Santos tiveram, na Vila de Coja, pelo menos os seguintes filhos:
6.2.1 José da Costa Moura de Gouveia, n. em 29-9-1801 e bap. em 12-10-1801. Foi ordenado em 1824, tendo o respectivo processo começado em 1820.
6.2.2 António da Costa e Moura, anti-miguelista, preso na Praça de Almeida, n. em 3-2-1804 e bap. em 12-2-1804;
6.2.3 João, n. em 29-5-1808 e bap. em 6-6-1808.
Possivelmente, tem conhecimento de todos estes dados. Se, contudo, lhe for útil alguma informação adicional de que eu possa ter conhecimento, terei todo o gosto em lha facultar.
Aceite, por ora, os meus melhores cumprimentos e agradecimentos.
J. Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo Nascimento e Silva,
Confesso ficar um pouco atrapalhado com o seu optimismo... embora me considere na fase final do estudo, estando nesse sentido a eliminar "pontas soltas" que desisti de aprofundar. Por agora, claro.
Os seus elementos colmataram ou confirmaram os meus, o que é bom sinal. Agradeço-lhe o apoio e simpatia.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Congratulo-me com o facto de rematar finalmente as "pontas soltas"... Este está longe de ser o seu último livro. Por outro lado, dentro de alguns anos, aqueles que lhe ficam obrigados farão uma reedição facsimilada da sua obra, prometendo no prefácio que editarão seguidamente uma actualização (como aconteceu no caso dos "Albuquerques da Beira"). Não se esqueça de que está a trabalhar na pré-história da Genealogia em Portugal: papéis soltos, estantes com pó, tratamento diferenciado para os licenciados, as "carteiras" do AUC no austero edifício "Estado Novo" de Coimbra, deslocações físicas, restaurantes, microfilmes, micro-organismos a saltarem dos velhos livros e muito indiferenciados em relação aos malefícios do tabaco, coisas que estavam ali mesmo ao pé e que por pouco escapavam, letra tremida e passível de confusão, tão-somente porque as notas se ressentem do ressalto da gaveta das fichas ... todos estes métodos serão ultrapassados pelas novas tecnologias da comunicação... Mas o seu livro ficará à disposição de todos os leitores na Torre do Tombo e nos restantes Arquivos, será "scanerizado" por uma máquina inteiramente autónoma, será lido por estrangeiros em todas as partes do Mundo (a diáspora e as navegações entusiasmarão ainda mais as pessoas no futuro ...), dar-lhe-á direito a um doutoramento "honoris causa" pela Universidade de Coimbra e fá-lo-á feliz. Sabe-se lá até se o seu livro não irá parar a uma secretária de S. Bento, pela ascendência materna dos jovens ... como já deve saber.
Já agora, faça ainda o favor de impelir o seu ilustre Confrade e meu distinto parente José Caldeira a dar à estampa quanto sabe.
Posto que somos dos poucos que não estão de férias, permita-me que lhe faça ainda algumas perguntas:
- Sabe se existe no AUC algum fundo da capitania-mor de Coja, extinta no século XIX, não sei se definitivamente?
- Teve acesso a documentos das Confrarias ou Irmandades de Coja em períodos recuados (séc. XVIII para trás)?
- Quem nomeava os Vereadores da Câmara de Coja, atento o facto de esta Vila depender da Igreja?
- Existirão ainda as relações das "guardas cívicas", que se encontravam nos arquivos da Câmara de Coja?
- Conhece algum estudo sobre o período miguelista em Coja?
Causa-me uma certa perplexidade o facto de António da Costa Moura (nascido em 1804) ter estado preso em Almeida, já casado com Mariana Fortunata Pinto, de Verride, por ser anti-miguelista (registado como minorista), e o seu irmão ter sido, como penso, pároco de Coja, precisamente durante o reinado de D. Miguel.
Mais uma achega em relação à minha mensagem de ontem: Joaquim Rodrigues dos Santos, lavrador que vivia da "sua fazenda", era Vereador da Câmara de Coja em 10-12-1823. Também o seu pai foi lavrador. Ambos devem ter passado pelas confrarias...
Dentro em breve, voltarei a incomodá-lo com outros assuntos ...
Aceite de novo os meus agradecimentos pela alegria que me dá, no deserto em que me encontro, quando responde a estes sumaríssimos assuntos para si.
J.Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo Nascimento e Silva,
Passando por alto pela sua fértil imaginação, concordo antes do mais que o José Caldeira deveria publicar pelo menos uma pequena parte do que sabe acerca de Coja e região ... pelo meu lado, farei o que puder. E é ele precisamente que poderá responder às questões que me coloca, dado que eu não consigo.
A não ser talvez um pormenor: no Arquivo Histórico-Militar (Lisboa) encontra, na 3ª Divisão – 39ª Secção – Caixa 2, o "Mapa dos Capitães-mores e circunstâncias em que se acham os capitães-mores das mesmas compreendidos no Governo das Armas da Província da Beira", que contém a lista dos capitães-mores em 1810.
No AUC, há certamente coisas sobre Coja relacionadas com os estragos provocados pelas invasões francesas. Consultei esse arquivo, há anos, sobre Oliveira do Hospital, mas abrange todo o bispado.
Nada disto responde ao que me perguntou, mas quem dá o que tem...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo:
A sua mensagem constituiu, para mim, uma honra ... ou seja, um misto de grande alegria e prazer interferido pela noção de que não mereço este seu enorme esforço. Foram horas, sentado diante do seu computador, durante um período que possivelmente terá sido de férias... Agradeço-lhe, pois, muito, imenso!... Tinha conhecimento da ascendência directa de Ana de Moura e do seu marido, Manuel da Fonseca e Gouveia. Contudo, os elementos que coligiu são preciosos, porque me permitem ampliar sobremaneira os ramos colaterais e criar contextos. Tive bastantes surpresas, à medida que fui registando os seus dados... Entretanto, adquiri os "Albuquerques da Beira", que me permitem identificar algumas datas e mais parentescos.
Estou em crer que o Padre Cristóvão de Moura da Fonseca e Gouveia (§2, nº 5) foi baptizado, como refiro na primeira mensagem do tópico, em 1673 e não em 1663. Percorrendo os assentos deste período, torna-se possível desfazer a ambiguidade da grafia equívoca da palavra "setenta", pela sequência cronológica e pela análise da letra do oficiante. Talvez o Arq. Osório se possa pronunciar sobre o assunto.
Gostava muito de lhe poder retribuir... não sei quando, nem como. Talvez um dia seja possível!
Queira, pois, aceitar os meus melhores agradecimentos e cumprimentos pela sua atenção,
J. Paulo
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo Nascimento e Silva,
O Dr. Cristóvão de Moura da Fonseca, também chamado Cristóvão de Moura Albuquerque e Gouveia, foi de facto b. em Coja a 27-05-1673. Matriculou-se em Cânones entre 1698 e 1702 pelo que certamente se formou, tendo-se ordenado depois de viúvo (não encontrei até agora o processo) e sido vigário de Castelões, no concelho de Tondela, e também de Loriga. Casou com Maria Carvalho Fróis, n. de Coja, da qual nada mais sei, e tiveram pelo menos uma filha:
Angélica Eugénia de Moura, que casou com António Mendes Grifo, n. de Loriga, onde tiveram geração.
Teve também duas filhas naturais: Maria Rodrigues, tida de uma Maria Rodrigues, solteira, n. de Castelões, "a Molelas" de alcunha, que teve geração natural de Plácido de Faria e Abreu e foram ascendentes de Salazar, e Ana da Costa, tida de uma Maria da Costa, n. de Folques, que casou com João Gomes, também com geração.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório.
Muito obrigado por estas suas informações, tão preciosas ... Não sei se haverá muitas pessoas que saibam que o padre Cristóvão de Moura da Fonseca realizou um casamento antes de se ordenar. A descendência deste casamento constitui também uma informação, pelo menos para mim, de primeira importância. Muito lhe agradeço o facto de divulgar estes elementos quando a sua obra está prestes a ser editada!
Os Fróis suscitam-me bastante curiosidade, não só porque se cruzam, em Coja, com os Moura e Gouveia, mas também porque descobri um Manuel Fróis cuja "fazenda" é administrada pela Inquisição de Coimbra em Julho de 1671. Infelizmente, o respectivo processo não consta do registo informático da Torre do Tombo. Tem alguma ideia de quem possa ser esta pessoa?
Existem muitos Fróis ao longo do País, no estrangeiro e até na praça de Mazagão, segundo afirma Augusto Ferreira do Amaral. Alguns Fróis parecem ser cristãos-novos.
Como vê, o meu respeito por si aumenta de dia para dia. Prova-o o facto de ainda não lhe ter feito qualquer pergunta sobre os "Cáceres" ..., nem sobre os "Castanheiras de Moura", nem sequer sobre o Jerónimo Baticela e a sua misteriosa e controversa esposa.
Queira, por ora, aceitar os meus melhores cumprimentos e agradecimentos.
J. Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva
Apesar de já ter passado muito tempo, mas por ter estado recentemente no AUC, gostaria de lhe transmitir as seguintes informações/dúvidas:
- não encontrei o assento de baptismo de Quitéria a que atendendo aos diferentes apelidos com que aparece referida eu chamaria Quitéria de Albuquerque da Cunha e Melo, mas é "objectivamente" filha de João Mouzinho de Melo e de sm Maria Borges pois no processo de OS do seu filho Cristovão referem-se os avós maternos (e tb. paternos) dele.
- aliás e esta é uma dúvida minha, tanto quanto pude verificar, do referido processo de OS não resulta que Cristovão tenha sido padre, mas apenas que fez as necessárias diligência para receber ordens menores. Todavia num outro processo de OS da mesma família, aparece uma Maria de Moura b. na Cerdeira e neta do casal Quitéria/Manuel que foi para a Loriga com o tio Pe. Cristovão.
O que se lhe afigura?
Os melhores cumprimentos de
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Meu caro Eduardo Osório
Estive recentemente no AUC pelo que gostaria de trocar umas impressões consigo.
Vi o processo de OS de Cristovão de Moura e Gouvea, filho de Quitéria de Albuquerque e neto materno de João Mouzinho e Melo e de Maria Borges, que inclui inquirições a testemunhas em 1687, mas dele não resulta que tenha vindo a ser padre, mas tão só que pediu para se ordenar nas Ordens menores e nada mais. Bem sei qeu ele aparece como padre, mas onde se encontram essas informações que tem dele, nomeadamente o casamento, ordenação depois de viúvo e descendência ?
E o seu livro das gentes da Beira está para publicação breve?
Um abraço do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório
Aqui estou de novo com outra dúvida.
Nas consultas que por estas paragens ando a fazer aos assentos paroquiais de Coja encontrei em 1697 o assento de baptismo que refere de Cristovão, filho de Gonçalo de Albuquerque e de sua mulher, mas não creio ler (a letra é péssima!) Helena como madrinha.
Parece-me que diz padrinhos seu irmão (de quem será? do baptizado Cristovão não me parece pois a madrinha seria a mãe de ambos, mas com certeza do pai Gonçalo) Cristovão de Albuquerque e sua Mãe. Esta tb. não sei exactamente quem será pois se o padrinho é o tio Cristovão, a mãe desta era a avó do baptizado, Quitéria. Sendo assim porque é que não se refere que á a avó e o tio em vez de dizer esta fórmula complicada de "seu irmão ... e sua mãe"?
Quid iuris?
Um abraço do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Luís de Albuquerque Veloso,
O Dr. Cristóvão de Moura Albuquerque e Gouveia, também chamado Cristóvão de Moura da Fonseca, nome com o qual se matricula na universidade, foi b. em Coja a 27-05-1673, fez inquirições de genere em 1687 e matriculou-se em Cânones entre 1698 e 1702. Teve geração legítima (o que significa que casou) e aparece também como sacerdote, o que quer dizer que se ordenou... obrigatoriamente depois de viúvo. Teve também geração natural, concretamente duas filhas, em que pelo menos num caso era já sacerdote.
Relativamente ao casamento e descendência legítima, temos um assento de Loriga que diz o seguinte:
16.11.1737 – ANTÓNIO MENDES GRIFO, filho de Filipe Mendes Grifo, de S. Romão, e de Maria Mendes, de Loriga, com ANGÉLICA EUGÉNIA DE MOURA, filha legítima do Revº Cristóvão de Moura Fonseca, de Loriga, e de Maria Carvalho, de Coja.
Se esta Angélica tiver nascido cerca de 1710, significa que o pai casou por essa data.
Relativamente à geração natural, teve já sacerdote de Maria Rodrigues, solteira, n. de Castelões, a Molelas de alcunha, uma filha, Maria Rodrigues ou Maria da Costa, que virá a casar com Plácido de Faria e Abreu, sr. da Quinta da Falorca, FSO em 1761, em cuja habilitação consta a ascendência indicada. Aí também consta que o Dr. Cristóvão era vigário de Loriga.
Mas ele teve pelo menos outra filha, Ana da Costa. Um outro assento, este de Folques, diz:
03.07.1740 – Baptizada MARIA, filha de João Gomes e de Ana da Costa. Neta paterna de Dionísio Fernandes e de sua mulher Ana Simões, e neta materna do Revº Cristóvão de Moura, vigário de Loriga, e de Maria da Costa, de Folques.
Por último, o Dr. Cristóvão terá sido primeiro vigário de Castelões, o que não admira pois deve ter sucedido a seu tio, o Revº Baltasar de Moura da Fonseca.
Tudo isto vem naturalmente nas minhas “Raízes da Beira”, com saída prevista para o início de Junho, antecedida de pré-inscrição como tenho vindo a divulgar. E é bom que saia depressa, caso contrário qualquer dia está todo no fórum do Genea Portugal... (isto é graça).
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Rectifico um lapso: Maria Rodrigues, ou da Costa, não casou com Plácido de Faria e Abreu, mas sim teve dela uma filha natural, Francisca Micaela, que consta no processo de habilitação do pai.
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Luís de Albuquerque Veloso,
Julgo que o que lá está escrito é "sua irmã Helena de Albuquerque e sua mãe".
Desta forma, considerei Helena irmã do pai do baptizado, Gonçalo de Moura, que tendo nascido em 1676 teve esse primeiro filho Cristóvão em 1697, ou seja com 21 anos de idade. Da mesma forma considerei a mãe como Quitéria de Albuquerque, que só viria a falecer muito mais tarde, em 1719.
Abraços
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório
Pois de facto a letra é muito difícil de ler ainda por cima para um leigo na matéria como eu. Tenho cópia do assento e continuo com dúvidas. Tratarei de ver com algum especialista.
Muito obrigado pela sua atenção.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Meu caro Eduardo Osório
Muito obrigado pelas suas sempre tão úteis informações. Conheci na AUC o Pedro França e tive pena que não tivesse passado por lá nos dias em que lá estive para nos conhecermos pessoalmente, mas fica para a próxima.
Quanto ao seu livro, conte desde já com a minha pré-inscrição pois não tenho visto onde tem divulgado. Como devo fazer para concretizar essa pré-inscrição?
Os melhores cumprimentos do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva
Apesar de já ter passado muito tempo, mas por ter estado recentemente no AUC, gostaria de lhe transmitir as seguintes informações/dúvidas:
- não encontrei o assento de baptismo de Quitéria a que atendendo aos diferentes apelidos com que aparece referida eu chamaria Quitéria de Albuquerque da Cunha e Melo, mas é "objectivamente" filha de João Mouzinho de Melo e de sm Maria Borges pois no processo de OS do seu filho Cristovão referem-se os avós maternos (e tb. paternos) dele.
- aliás e esta é uma dúvida minha, tanto quanto pude verificar, do referido processo de OS não resulta que Cristovão tenha sido padre, mas apenas que fez as necessárias diligência para receber ordens menores. Todavia num outro processo de OS da mesma família, aparece uma Maria de Moura b. na Cerdeira e neta do casal Quitéria/Manuel que foi para a Loriga com o tio Pe. Cristovão.
O que se lhe afigura?
Os melhores cumprimentos de
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Luís de Albuquerque Veloso,
A pré-inscrição ainda não foi iniciada porque espero a proposta definitiva de orçamento por parte da editora. Só mediante esta se poderá fixar o PVP e do mesmo modo o preço para quem faça a sua aquisição antecipada. Julgo que tudo se resolverá num curto prazo.
Tenho de qualquer forma o seu e-mail, assim como os de todas as pessoas que me têm contactado, pelo que será devidamente informado.
Também já pedi ao Genea Portugal informações sobre a possibilidade de aqui divulgar o livro, estando a aguardar resposta.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Luís:
Vejo que vem insistindo nesta temática dos Albuquerques de Coja. Não sei se lhe falta alguma coisa desde aqueles dias em que nos cruzámos no AUC, faz tempo.
Precisa que eu veja algum dado?
Um abraço e tudo de bom para si, aí por Budapeste.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Meu caro Eduardo Osório
Esqueci-me de lhe dizer que mudei entretanto de email e creio que ainda o não tem. É pois o seguinte: lavimenearrobavipmailpontohu
Muito obrigado uma vez mais.
Luiz
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RE: COJA- Albuquerques - Jerónimo Alb. Cunha Coelh
Caro Luiz de Albuquerque Veloso,
Tem alguma informação sobre Jerónimo Albuquerque Cunha Coelho, que se encontra sepultado em Coja, na Igreja de São Miguel e a sua relação de parentesco (filho) com Duarte Coelho (1º Cap. Donatário de Pernambuco) e Beatriz de Albuquerque (filha de Lopo de Albuquerque, "o Bode")?
Segundo transcrição de pároco datada de 1721 «(...) na mesma capela-mor está outra sepultura que tem por armas por modo de uns castelos e uns ramos ao redor com um letreiro que diz o seguinte: Aqui jaz Jeronimo de Albuquerque da Cunha Coelho. Faleceu a 6 dias de Março de 1545 anos».
O livro "Mouzinho de Albuquerque" dá-o como filho de Duarte Coelho, que tendo servido com seu pai no Brasil, regressou a portugal e foi comendador da Igreja de São Miguel de Coja, onde faleceu.
Onde será que Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha foi buscar esta informação?
De facto, se tomarmos a transcrição como referência, dos nomes que o sepultado usa, apenas Albuquerque e Coelho têm brasão de armas com castelos, sendo que do apelido Coelho, apenas os de Duarte Coelho tinham brasão de armas com castelos (bordadura de castelos). Como duvido que o pároco não tivesse conseguido destinguir as armas de portugal que os Albuquerques usam no primeiro e quarto quartel do brasão, só resta a hipótese de o brasão corresponder a Coelho, de Duarte Coelho.
O problema (além deste meu raciocínio especulativo) é a data da morte (1545)! É muito cedo!
No entanto, ao falar com um amigo arqueólogo, confirmei que é fácil confundir, em inscrições daquela altura, o número 4 com o número 7, pelo que poderiamos estar a falar de 1575 e não de 1545.
Curioso é que na mesma transcrição aparece a descrição de outro túmulo que existe na Igreja de São Miguel de Coja que tem exactamente os mesmos dígitos, fazendo o ano de 1554.
No Brasil, que eu saiba, dão-se como filhos de Duarte Coelho um Duarte Albuquerque Coelho, um Jorge Albuquerque Coelho, uma Inês de Albuquerque e uma criancinha nati-morta.
Porém, tendo em conta que Duarte e Beatriz de Albuquerque já eram casados quando foram para o Brasil, leva-me a crer que se tratem apenas dos filhos nascidos lá, havendo outro(s) nascidos em Portugal.
Já vi sites onde se fala de um Jerónimo, filho de Duarte Coelho.
Tem alguma informação sobre esta questão? Sabe se há mais algum livro que fale desta filiação?
Esta questão do Jerónimo Albuquerque Coelho é importante para mim, já que permitirá entroncar os Albuquerques de Coja no tronco mais vasto dos Albuquerques da Beira.
Julgo que também para si.
Cumprimentos,
Miguel Noutel
Cumprimenos
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Luiz de Albuquerque Veloso:
Muito agradeço a sua mensagem, que só agora li, porque tal como lhe aconteceu no passado também deixei de receber advertências. Mais dia, menos dia, conseguiremos traçar o percurso da sua Tia Quitéria de Albuquerque, o mistério de surgir sempre como Quitéria de Albuquerque (da Cunha) e, tanto quanto sei, nunca com os apelidos "Mouzinho" ou "Melo" (nos registos paroquiais de Coja). Existe ainda um outro enigma: o apelido Albuquerque não é utilizado em Coja pelos filhos de Quitéria, com uma excepção efémera, subsistindo o de Moura e Gouveia (razões históricas, importância local de Moura e Gouveia, associado também a Lourosa?). No que respeita à Maria de Moura a que alude, penso tratar-se da ascendente do conde da Covilhã referida na mensagem de Pedro de França de 4-7-2005 (neste tópico). Encontrou alguma referência concreta à ligação com o Padre Cristóvão em algum assento? É curioso que também neste ramo o apelido Albuquerque desapareça por algum tempo (a confirmar).
Entretanto, também eu passei pelo AUC e descobri algumas informações sobre a sua Prima Águeda de Moura II, que vou transmitir em breve ao Eduardo Osório (acalentando a esperança longínqua de o surpreender).
Aceite, por ora, os meus melhores cumprimentos,
J.Paulo Nascimento e Silva
P.S. Fala húngaro? Foi a pior experiência da minha vida... Estou a aprender turco, um pouco mais fácil, apesar de tudo ...
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RE: COJA- Albuquerques - Jerónimo Alb. Cunha Coelh
Caro Miguel Noutel
Muito obrigado pela sua mensagem que só agora vi pois mudei de morada e-mail e já não recebo os avisos de que recebi mensagens de resposta às minhas.
Efectivamente, o que escreve são dúvidas e problemas que se me levantam e para os quais (ainda?) não tenho resposta e que muito me interessam pois o Albuquerque do meu nome é o mesmo desses de Coja.
Os melhores cumprimentos e trcaremos mensagens caso haja alguma evolução.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Pedro França
Muito obrigado pela sua disponibilidade que não deixarei de aceitar caso precise. Não me esqueço do que lhe prometi, mas tenho tentado fazer uma versão mais bonita para lhe enviar.
Um abraço grato do
Luiz
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RE: COJA- Albuquerques
Meu Caro J. Paulo Nascimento e Silva
Obrigado pela sua mensagem que tb. só agora vi pois deixei de receber as tais advertências. penso contudo que se deve a ter mudado de morada e-mail e não saber como informo disso o Genea.
O apelido Melo de Quitéria vi-o pelo menos no processo da OS do filho Cristovão onde aparece como Quitéria de Albuquerque e Mello. Tenho aliás este filho Cristovão com o apelido Albuquerque, entre outros nomes, mas já não sei onde vi. Outro filho de Quitéria, Gonçalo, tb. aparece com Albuquerque no assento paroquial de seu filho Cristovão em 1697, mas efectivamente neste ramo da família o apelido Albuquerque andou "congelado" até reaparecer no ramo dos Condes da Covilhã num bisneto de Quitéria e tio avô do 1º Conde da Covilhã.
No processo OS de Pedro de Moura e Gouvea, filho de Pedro José de Albuquerque, o referido tio avô do Conde da Covilhã, uma das testemunhas afirma que a avó paterna do habilitado, Maria de Moura, foi para a Loriga na companhia do seu tio (não diz o nome) que foi vigário para a dita vila de Loriga. Ora segundo tenho visto aqui no site, este não será mais do que o tio Cristovão que depois de viúvo foi padre na Loriga onde morreu.
Realmente não falo húngaro pois já sabia que tb. iria ser a pior experiência da minha vida em matérias de línguas. De qualquer maneira sou cá vinha ficar 3 anos que terminam daqui a uns meses.
Os melhores cumprimentos do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo Nascimento e Silva
Esqueci-me de lhe pedir que partilhe tb. conosco os tais dados que recolheu no AUC
Cumprimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Gostaria, antes de mais, de lhe reiterar os meus parabéns pela conclusão do seu livro e fazer votos para que comece a redigir o segundo!
Entretanto, passei pelo AUC e pude verificar que subsistiu o processo de casamento (1740) de Águeda de Moura e/da Fonseca, como é denominada, com João da Costa dos Santos. Integram o processo os banhos matrimoniais de
João da Costa dos Santos com uma Joana Maria Luísa, moradora na Azenha do Rio, freguesia de Penacova, os quais saíram com impedimento, pela alegada conduta desta última. Há, entretanto, um registo pelo qual se dão quitação (4-7-1740), ficando João da Costa livre para a publicação consecutiva de novos banhos com Águeda de Moura. Contudo, também estes banhos saíram com impedimento, desta feita devido a um alegado relacionamento entre João da Costa dos Santos e Antónia da Cruz, antes do casamento desta última com Domingos Nunes. Águeda de Moura da Fonseca é identificada como sendo filha de outra
Águeda de Moura, irmã inteira de Gonçalo de Moura e Gouveia, e, portanto,
prima de Antónia da Cruz, que é referida como sendo filha deste último. Fica, pois, provada a ascendência de Águeda de Moura II, o que me deu um enorme prazer e penso será gratificante para alguns frequentadores do Fórum. A Igreja considera as inquirições inconclusivas e autoriza o casamento (3-8-1740).
Com os meus melhores cumprimentos,
J. Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Luiz de Albuquerque Veloso:
Muito obrigado pelas informações que faculta na sua mensagem precedente. Entretanto, não havia a certeza de que Águeda de Moura (I), casada com Manuel Madeira da Fonseca e mãe de outra Águeda de Moura (II), fosse a filha Águeda, aparentemente primogénita, de Quitéria de Albuquerque, tanto mais que teria sido mãe bastante tarde. Descobri, contudo, o processo do segundo casamento de Águeda de Moura II com João da Costa dos Santos (também ele já viúvo), do ano de 1740, recheado de pormenores e peripécias, que envolve várias figuras de Coja e prova a filiação de Águeda de Moura I. É o que refiro na mensagem de 15.2.06 a Eduardo Osório.
Com os meus melhores cumprimentos,
Kosonom,
J.Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva,
Agradeço os seus parabéns, embora seja melhor esperar pelo final da história, que aliás nem sequer termina com a publicação, mas - no melhor sentido da prática científica - com a sua discussão "inter-pares". Aí é que vamos ver se a qualidade não desmerece as expectativas...
Já tinha "arrumada" a questão das Águedas de Moura, mas o cruzamento das fontes - quando são escassas, como é o caso - nunca é demais.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Luiz:
Tudo bem, esteja à vontade.
Quando precisar do meu endereço eu digo-lho pelo mail que me deu estando ainda aqui em Coimbra.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Muito obrigado e vejo que sabe umas palavra de hungaro, pelo menos obrigado, o que já é um começo.
Vamos ver se conseguimos ir avançando nestas ligações!
Abraço do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Luís:
Recebi e muito bem, as fotocópias do seu trabalho o que muito agradeço.
Disponha.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório:
Fica este tópico altamente tributário da sua magnífica obra de arqueologia genealógica ... Levantam-se, pois, os mortos e perguntam por via dos vivos: - Onde é que descobriu a filiação de Manuel Madeira da Fonseca, casado com Águeda de Moura I (título "Mouras Castanheiras", pp. 518 e 519, vol II)? Terá sido nas inquirições de genere de Manuel da Gama de Moura? Penso que este último foi o tabelião Manuel da Gama de Moura e Fonseca, activo em Coja pelo menos em 1774-1776, possivelmente com o auxílio do padrasto, João da Costa dos Santos, também ele tabelião em Coja pelo menos entre 1771 e 1779.
E quanto à data de falecimento das duas Águedas, saber-se-á alguma coisa? A Águeda de Moura I sobreviveu ao marido. Há um óbito de uma Águeda de Moura, aos 9 de Setembro de 1747, na Vila de Coja, viúva que ficara de "António" Madeira, da Vila de Coja ...
Com os meus melhores cumprimentos,
J.Paulo Nascimento e Silva
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva,
A minha resposta é apenas parcial. Após a publicação do livro, fiquei com milhares de notas, de assentos e outras, para organizar. Mas tenho pelo menos a transcrição - parcial, não sei porquê - do assento de casamento de João da Gama com Águeda de Moura, em Coja, que diz o seguinte:
08.02.1728 – JOÃO DA GAMA, filho de João da Gama e de Luísa Quaresma, neto paterno de António da Gama e de Isabel Antunes, de Meda de Mouros, e neto materno de Luís Francisco e de Maria Lopes, com ÁGUEDA DE MOURA, filha de Manuel Madeira e de Águeda de Moura, neto paterno de João Madeira, da Esculca, e de sua mulher, de Folques, e ......... (?) Não sei se o assento continua, mas proximamente deverei ver no AUC.
Também ainda não passei a limpo os assentos de Folques. Quanto às duas Águedas, não tenho nada, teriam de se ver os óbitos à lupa.
A sua notícia dos cargos de tabelião é para mim novidade e agradeço. Se pela sua parte confirmar alguma coisa agradeço a informação.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro J. Paulo Nascimento e Silva,
Volto a repetir a mensagem, pois não a encaminhei correctamente.
A minha resposta é apenas parcial. Após a publicação do livro, fiquei com milhares de notas, de assentos e outras, para organizar. Mas tenho pelo menos a transcrição - parcial, não sei porquê - do assento de casamento de João da Gama com Águeda de Moura, em Coja, que diz o seguinte:
08.02.1728 – JOÃO DA GAMA, filho de João da Gama e de Luísa Quaresma, neto paterno de António da Gama e de Isabel Antunes, de Meda de Mouros, e neto materno de Luís Francisco e de Maria Lopes, com ÁGUEDA DE MOURA, filha de Manuel Madeira e de Águeda de Moura, neto paterno de João Madeira, da Esculca, e de sua mulher, de Folques, e ......... (?) Não sei se o assento continua, mas proximamente deverei ver no AUC.
Também ainda não passei a limpo os assentos de Folques. Quanto às duas Águedas, não tenho nada, teriam de se ver os óbitos à lupa.
A sua notícia dos cargos de tabelião é para mim novidade e agradeço. Se pela sua parte confirmar alguma coisa agradeço a informação.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro José Paulo Bandeira de Figueiredo,
Será que me pode dizer se em alguma dessas publicações vem alguma referência ou pista acerca da ascedência do casal (1) Baltazar da Fonseca e Maria de Gouveia?
Cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: COJA- Albuquerques
Caso saibam agradecia informação sobre:
Manuel de Figueiredo de Loureiro c.c. Maria da Conceição, ele natural de Tondela e ela natural da Azambuja onde se desobrigou.
Este casal morador em Vila Franca de Xira em princípios do Séc. XVIII, teve, pelo menos, uma filha: Filipa Teresa de Figueiredo b. em Vila Franca de Xira em 1718 e casada com João de Sousa Lemos em 1739.
Obrigado,
PBL.
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RE: COJA- Albuquerques
Caro PBL,
Não tenho qualquer informação acerca do seu Manuel de Figueiredo de Loureiro, de Tonsela. Como certamente não desconhece, estes apelidos são muito comuns em toda a região de Viseu. Lamento não poder ajudar.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: COJA- Albuquerques
Caro Eduardo Osório,
Agradeço a sua amabílissima resposta.
Cumprimentos,
PBL.
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RE: COJA- Albuquerques
Eu descendo de uma filha do "Diogo de Figueiredo e Gouveia, homem nobre, natural de Carvalhal Redondo", c.c. D. Maria de Almeida da Fonseca, nat. de Paranhos. chamada Luisa de Figueiredo e Gouvêa de maneira que lhe posso arranjar facilmente os descendentes destes senhores até ao dia de hoje se ainda não os tiver arranjado.
Mas estava interessado em saber quem são estes senhores. Há algum livro (e já agora pagina...) que me possam indicar onde possa ver de onde vem o Figueiredo e o Gouveia deste Diogo de Figueredo e Gouvea?
Agradecendo desde já a vossa atenção
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Coja- Albuquerques
Cara Maria José Borges,
não sei se interessa, mas além dos descendentes elencados, o casal
Tristão Lopes de Carvalho Cunha Castelo Branco (*Lourosa, bap. 30-3-1789)
Cc D. Maria Amália de Azevedo e Lemos
também teve:
Antonio (*Lourosa, bap. 02/10/1826 - nascido de quarenta dias, segundo o registo de batismo).
Maria da Natividade (*Lourosa, bap. 26/12/1827)
Creio que esse Antonio seja o que estava matriculado em Direito na UC em 1845-46 como Antonio da Cunha Lemos Castello-Branco.
Estou à procura de um médico, dr. Antonio da Cunha de Azevedo e Lemos Castelo Branco, que não sei ser a mesma pessoa.
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Coja- Albuquerques
Caros confrades,
Procuro algumas fontes relativas a Angélica Eugénia de Moura, filha legítima do Reverendo e Dr. Cristóvão de Moura de Albuquerque e Gouveia, de Loriga, e de Maria Carvalho, de Coja. Infelizmente não consta na lista de descendentes do referido Reverendo.
Previamente grato e com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Coja- Albuquerques
Caro João Carreira
A referida senhora e seu marido António Mendes Grifo, bem como a ascendência deste e a descendência de ambos, vêm referidos pelo falecido genealogista Eduardo Osório Gonçalves, nas suas monumentais «Raízes da Beira», em título de «Mendes de Loriga», § 4, n.º 5.
A família da referida senhora, nomeadamente os pais, o Dr. Cristóvão de Moura Albuquerque e Gouveia e sua mulher Maria Carvalho Fróis, estão no ttº Mouras Castanheiras, § 16, nº 6.
Ambos os títulos encontram-se no segundo volume da referida obra, que se encontra esgotadíssima, mas facilmente poderá encontrar em locais de consulta pública, nomeadamente na sala de referência da Torre do Tombo.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Coja- Albuquerques
Caro José Caldeira,
Muitíssimo obrigado pela sua rápida a atenciosa resposta.
Com os meus melhores cumprimentos,
João Carreira
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Coja- Albuquerques
Caros Confrades,
Ainda sobre o mesmo tema encontrei no site 'myheritage' uma Maria Moura casada ou com descendência em Loriga de Marcos Duarte. Será a mesma família.
Previamente muito grato por qualquer resposta,
João Carreira
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Coja- Albuquerques
Caros Confrades,
Por favor, queiram perdoar a minha última mensagem. A pessoa correcta era Mateus Duarte casado com Maria de Moura e não Marcos Duarte e dos quais já encontrei paradeiro na brilhante obra "Raízes da Beira".
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Coja- Albuquerques
Caros Confrades,
Relativamente à família Moura e em particular ao ramo do Conde da Covilhã, passei a minha infância a ouvir histórias que iam do período do Terramoto aos inícios do Século XX, pois fui educado, desde os 3 meses, pelos meus avós maternos, em Loriga; e verifiquei, nos vastos e ricos comentários, que não é mencionada a irmã de Maria de Moura, avó perterna do 1.º Conde da Covilhã, Teresa Batista de Moura.
Quando era criança, os meus avós contaram-me que Teresa e Maria eram muito diferentes; uma loira e outra morena, uma gordinha e outra magra. Teresa teria olhos verdes e Maria, os olhos azuis. Teresa era simpática e Maria seria menos agradável no trato. Atribuiam também essas diferenças de ânimo ao facto de Teresa ser saudável e Maria padecer da doença de Von Willebrand, que atingiu alguns membros da família Moura.
Sem menosprezo pelo muito que já aprendi com todos por aqui e com as excelentes obras de vários confrades, pelo muito que estou grato, vou tentar reunir provas que assegurem a veracidade do que afirmei, numa tentativa de completar a preciosa base do 'site' e de não perder parte das histórias da minha infância.
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Coja- Albuquerques
Caros Confrades,
Neste momento procuro elementos que me permitamm confirmar que Maria de Moura e Gouveia, casada com Mateus Duarte, nasceu em Cerdeira e não em Loriga.
Também procuro elementos que permitam ver qual o grau de parentesco entre Leandro Dias Madeira, pai de Maria de Moura e Gouveia, e António Dias Madeira, nascido em Cerdeira, em 01.01.1590.
Previamente grato por quaisquer dados que se refiram ao assunto e
com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Coja- Albuquerques
Caro João Carreira
Quando puder, por favor entre em contacto comigo para: geralarrobacasadebaixopontopt
Bem haja!
Os meus cumprimentos.
José Vasco de Campos
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