Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
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Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Uno-me nas condolências.
Como vivi os estertores de um ciclo em que se convencionou chamar a elite, tanto social quanto intelectual, de “Alta Sociedade”, fico triste ao ler a notícia do falecimento de SAIR Dom João I de Orléans e Bragança.
A “Alta Sociedade” era composta por pessoas cujas famílias, desde os tempos do Império, mandavam seus herdeiros à Europa, principalmente Paris, para se educarem.
Os intelectuais, se membros da Academia, ficavam até a sua morte; porém, se fossem jornalistas, a aceitação era diferente: uns permaneciam pela vida toda, outros passavam como um cometa.
Exemplifico os que ficaram: Assis Chateaubriand, os Mesquitas, os Frias, Leão Gondim de Oliveira, Nelson Rodrigues e por fim o recém falecido Roberto Marinho.
Os filhos dos enobrecidos pelo Imperador e dos grandes–burgueses conviviam ombro a ombro em Paris com a nobreza e com a intelectualidade, fazendo assim parte dos movimentos sociais e intelectuais que na Cidade Luz aconteciam.
Posso exemplificar novamente: o paulista Eduardo Prado e Eduardo Martins Catharino, amigos de Eça de Queiroz, e o nosso Santos Dumont.
Assim, até o final da década de setenta, havia senhores e senhoras que tinham começado sua vida social dessa maneira.
No Rio de Janeiro, o célebre Eduardo Duvivier -- apelidado de Mutum, o peru selvagem -- que chegou a ser amante da famosa Mistanguette.
Em São Paulo, Dona Yolanda Penteado, a musa inspiradora do rico Cicilio Matarazzo, que o levou a construir o Museu de Arte de São Paulo.
Todos grandes amigos do Príncipe recém-falecido, pois Sua Alteza Imperial e Real era um dos personagens desse “Grand-monde”, apelidado de “Alta Sociedade”.
O senhor citou o livro escrito a quatro mãos com José (Zezito) Gueiros, filho do notável jurista de fama internacional Neheemias Gueiros; nele fica bem claro que o Senhor Dom João e sua primeira esposa, a falecida Dona Fátima – Fatma Scherifa Cherine – eram estrelas de primeira grandeza naquele firmamento que acreditávamos ser imutável, eterno, um verdadeiro e permanente “céu de brigadeiro”.
A bem da verdade, sua segunda esposa, Dona Thereza, adornava com sua beleza e elegância, em companhia de seu falecido marido, Carlos Eduardo de Souza Campos -- o sempre impecável Didu -- os mesmos salões que o casal de Príncipes freqüentava.
Hoje é muito duro, muito triste, ver que estas estrelas de primeira grandeza se apagaram no infinito, uma após a outra.
Contamos nos dedos as que ainda estão entre nós, com seu fulgor se apagando pelo tempo.
O Brasil de hoje é intrínsicamente parvenu.
Somos obrigados, querendo ou não, a conviver com pessoas que nos lembram os franceses nos tempos do Diretório, isso é, os dos anos de 1795 a 1799, o tempo do penúltimo movimento da chamada Revolução Francesa de 1789.
É lamentável.
Do que sei do Príncipe Dom João, se não fosse por um pequeno deslize na mocidade, poderia chamá-lo de “O Príncipe Perfeito”.
Jovem cadete da FAB, Força Aérea Brasileira, meteu-se entre o grupo do tenente Fournier, líder da Ação Integralista (leia-se do partido fascista brasileiro ou tupiniquim) que tentou tomar de assalto o Palácio Guanabara, até então residência oficial do Presidente e Chefe do Estado Novo, Dr. Getúlio Vargas, com intenção de matá-lo e a toda sua família.
Graças a Deus essa tentativa deu em nada e tanto o Dr. Getúlio quanto Dom João, nada sofreram.
Na sua Misericórdia, Deus perdoou o Príncipe dessa estripulia de jovem e, em 1954, a Princesa Dona Fátima traz ao mundo um belo e louro menino, que recebeu na pia batismal, como primeiro nome, João.
Dom João II, Príncipe do Brasil.
Dom João, popularmente chamado de Dom Joãozinho, é casado e o jovem casal já tem uma bela descendência.
Podemos ver neste Príncipe do Brasil, sem nenhum tipo de partidarismos, as condições para ser um grande Chefe de Estado. Educado pelos padres Lazaristas e consciente da História Familiar que carrega, tornou-se um homem de caráter nobre, de postura firme, com idéias consonantes com a maioria do sofrido povo brasileiro, pois conhece o Brasil de norte a sul e de leste a oeste, além de ser excelente pai de família. Sem sombra de dúvida, Sua Alteza dignifica a Família Imperial Brasileira.
E é a esse Príncipe, de quem me lembro como um pequeno menino loirinho a bordo do iate “Miss Bangu”, a sua esposa e seus filhos, que apresento os meus mais sinceros pêsames. Jorge Eduardo Garcia
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Estimado senhor Jorge Garcia, de onde surgiste? De que proustiano delírio, em asmático estertor, vieste? Perdoa o parvenu manifestar-se, mas lastimável era o Brasil de antanho do qual o Rio de Janeiro tristemente descende, com sua favelização desde os albores. O Brasil - Rio escravocrata, dos milionários europeizados. Eu, como sou de outras latitudes deste país, imigrante recente, impressiono-me com esta forma retrógrada de manifestação. Parece-me presunçosa e um tanto ridícula.
Jorge Luiz Miz dos Santos
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Meu caro senhor Jorge Luiz Miz dos Santos:
Surgi com os lusos - pernambucanos que lutaram no Monte Guararapes contra os Holandeses.
Surgi com os Grandes Burgueses, de origem lusa, que no século XIX trabalharam honestamente para que essa Nação existisse como tal, desfrutada por ex-escravos, negros ou mulatos, como Machado de Assis ou Rui Barbosa.
Que trouxeram equilíbrio e respeito as Praças Comerciais de cá frente aos de lá, para quando chegassem os italianos, os turcos ou libaneses, os chinas ou japoneses, pudessem achar trabalho e fazer fortuna.
Em nenhum momento deixei de ser nostálgico e mais, não quis deixar de ser.
Vivi sim.
Vivi num Rio de Janeiro que era um Balneário europeizado, elegante, refinado e tenho muita saudade dele.
Não creio que o senhor seja O Parvenu, pois , como posso disser, pegou o âmago de minha narrativa saudosista.
Fico muito feliz, pois pelo menos alguém entendeu.
Muito obrigado.
Sempre seu.
Jorge.
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Meu caro senhor Jorge Luiz Miz dos Santos:
Surgi com os lusos - pernambucanos que lutaram no Monte Guararapes contra os Holandeses.
Surgi com os Grandes Burgueses, de origem lusa, que no século XIX trabalharam honestamente para que essa Nação existisse como tal, desfrutada por ex-escravos, negros ou mulatos, como Machado de Assis ou Rui Barbosa.
Que trouxeram equilíbrio e respeito as Praças Comerciais de cá frente aos de lá, para quando chegassem os italianos, os turcos ou libaneses, os chinas ou japoneses, pudessem achar trabalho e fazer fortuna.
Em nenhum momento deixei de ser nostálgico e mais, não quis deixar de ser.
Vivi sim.
Vivi num Rio de Janeiro que era um Balneário europeizado, elegante, refinado e tenho muita saudade dele.
Não creio que o senhor seja O Parvenu, pois , como posso disser, pegou o âmago de minha narrativa saudosista.
Fico muito feliz, pois pelo menos alguém entendeu.
Muito obrigado.
Sempre seu.
Jorge.
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Meu caro senhor Jorge Luiz Miz dos Santos:
Surgi com os lusos - pernambucanos que lutaram no Monte Guararapes contra os Holandeses.
Surgi com os Grandes Burgueses, de origem lusa, que no século XIX trabalharam honestamente para que essa Nação existisse como tal, desfrutada por ex-escravos, negros ou mulatos, como Machado de Assis ou Rui Barbosa.
Que trouxeram equilíbrio e respeito as Praças Comerciais de cá frente aos de lá, para quando chegassem os italianos, os turcos ou libaneses, os chinas ou japoneses, pudessem achar trabalho e fazer fortuna.
Em nenhum momento deixei de ser nostálgico e mais, não quis deixar de ser.
Vivi sim.
Vivi num Rio de Janeiro que era um Balneário europeizado, elegante, refinado e tenho muita saudade dele.
Não creio que o senhor seja O Parvenu, pois , como posso disser, pegou o âmago de minha narrativa saudosista.
Fico muito feliz, pois pelo menos alguém entendeu.
Muito obrigado.
Sempre seu.
Jorge.
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Estimado senhor,
procuramos construir como esforço o país que sonhamos - um delírio? E não é fácil perceber a degradação de certos valores que transcendem a questão de classe social.
Sua carta me lembrou um pouco Proust em "O Tempo Redescoberto", olhando a Paris do início do século XX e, por isto, fui sarcásrico. Perdão. Os gaúchos são um tanto grosseiros, às vezes.
No fundo, desejaríamos que coisas melhores do ponto de vista cultural fossem o alimento espiritual de nossa gente. Mas a realidade é a que está aí. A semana de arte moderna de 22 nos tirou das mãos da Europa para jogar-nos nos braços dos americanos. Eu considero que isto foi uma perda.
Um abraço,
Jorge Luiz Miz dos Santos
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Estimado senhor,
procuramos construir como esforço o país que sonhamos - um delírio? E não é fácil perceber a degradação de certos valores que transcendem a questão de classe social.
Sua carta me lembrou um pouco Proust em "O Tempo Redescoberto", olhando a Paris do início do século XX e, por isto, fui sarcásrico. Perdão. Os gaúchos são um tanto grosseiros, às vezes.
No fundo, desejaríamos que coisas melhores do ponto de vista cultural fossem o alimento espiritual de nossa gente. Mas a realidade é a que está aí. A semana de arte moderna de 22 nos tirou das mãos da Europa para jogar-nos nos braços dos americanos. Eu considero que isto foi uma perda.
Um abraço,
Jorge Luiz Miz dos Santos
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Meu caro missivista:
Eu lhe compreendo.
O poema épico Martín Fierro, do argentino José Hernández – primeira parte publicada em 1872, a segunda em 1789, filme em 1969 - é muito mais uma realidade para os gaúchos do que o Crime do Padre Amaro, de Eça de Queiroz, para nos do antigo balneário de luxo que foi a Corte e depois a Capital Federal dos Estados Unidos do Brasil.
Eu compreendo, pois é uma questão de realidade.
De realidade cultural.
O primeiro ato dos filhos de Flores da Cunha, na Revolução de 1930, ao chegaram montados em seus cavalos no fim da Avenida Rio Branco, foi o de amarrar seus cavalos no obelisco que até agora lá esta.
Obelisco esse que foi presenteado a cidade pelo maior empreiteiro urbano a época, o Januzzi, um italiano que aqui chegou com roupa que vestia. Venceu pela força de seu trabalho.
O Argentino, o uruguaio, o rio-grandense, ou seja, o povo dos Pampas, como o Presidente Goulart dizia, ”- Bueno, os que sentem o frio do minuano, custam às vezes entender o resto do Brasil”.
É uma realidade, mas não é nem um defeito nem um pecado.
Volto a afirmar que é uma realidade cultural.
Em seu livro “Fui secretário de Getulio Vargas”, o Dr. Segadas Vianna descreve o custo que era para o Presidente acalmar o animo de seus companheiros rio -grandenses.
Com sua revelação de que é gaúcho. Dos Pampas. Que já pegou o frio, o chuvisco, por três dias do minuano, certamente, eu que eu compreendi, por isso:
Não gaste seu tempo comigo;
Sou um dinossauro em extinção da raça já mais rara;
Viva bem o presente;
Estude bem o passado, sem se apegar a clichês, seja lá da direita ou da esquerda, para viver um magnífico futuro.
Se já estiver entrado em anos: faça uma boa autocritica.
Verá como foi boa a sua existência, nos “Nos pampas sentindo o chuvisco e o frio do minuano”.
Cordialmente,
JEAFG / Rio de Janeiro.
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Porquê a esotérica numeração ?
Já a tenho visto aplicada a herdeiros que não reinaram, Napoleão II e IV, Luis XVII, Juan III de Espanha e os nossos D.Miguel II e D.Duarte II e III.
Agora a que título é que o filho mais novo do ramo contestado/contestante tem direito a número, escapa-me completamente.
Cpmts
JSPinto
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Senhor:
Leia um livro bom de Historia Geral, da França ou mesmo do nosso querido Portugal, que entenderá o porque. Atenciosamente. Jorge.
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Senhor:
Leia um livro bom de Historia Geral, da França ou mesmo do nosso querido Portugal, que entenderá o porque. Atenciosamente. Jorge.
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro Jorge
Sendo uma das funções de sites e "fora" como este, a divulgação e partilha de conhecimentos e informações, muito grato ficaria se explicitasse melhor o insólito de ter atribuído numeração a um filho mais novo de um ramo contestado.
Se este se tivesse auto-proclamado pretendente com mais direitos, ainda poderia admitir tal veleidade.
Como nunca dei por que D.João o tivesse feito, fico a aguardar os seus esclarecimentos.
Cumprimentos
JSPinto
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Senhor missivista: Sua pergunta não ficará sem resposta. Mas creia que não sou dado à cabala, numerologia, ou essas coisas de que tratam os charlatões. Atenciosamente, Jorge Eduardo Garcia.
Os: continuo lhe sugerindo um bom livro sobre a História das Casas Principescas de França.
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Sr. Pinto: Como já disse o Sr. não ficaria sem uma explicação.
Neste site que o senhor defende e eu sou grato por ele existir, tem o porque tratei Dom João e a seu filho os numerando no nível GENEA PLUS.
Dom João era um Orléans e Bragança, de segunda geração, para que não exista conflito é melhor numera-lo, como os antigos, os avoengos dele, já faziam do que acrescentar ao seu nome Dom João de Orléans e Bragança de Paraty. Concorda comigo?
Por falta de espaço dividirei em 3 partes
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RE:Dom João I - Príncipe do Brasil - parte II
Parte II:
· Ramo da Casa de Bourbon que tem por autor Luis de Bourbon, irmão mais novo de António, duque de Vendôme e rei de Navarra pelo casamento.
· Casado em primeiras núpcias com Leonor de Roye, senhora de Conti, por quem lhe veio o senhorio este senhorio, foi-lhe concedido o título de príncipe de Condé.
· Por ódio aos duques de Guise, abjurou ao catolicismo e tornou-se chefe dos huguenotes.
· Da Casa de Bourbon-Condé saíu o ramo dos príncipes de Bourbon-Conti, extinta em 1814.
· Este ramo extinguiu-se com Luis António Henrique de Bourbon (1772-1804), único filho nascido do casamento do 9º príncipe, Luis Henrique José com Batilde de Orleans.
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RE: Dom João I, Principe do Brasil
Parte III:
1. Luis de Bourbon, príncipe de Condé * 1530
2. Henrique I de Bourbon, príncipe de Condé * 1552
3. Henrique II de Bourbon, príncipe de Condé * 1588
4. Luis II de Bourbon, príncipe de Condé * 1621
5. Henrique III Júlio de Bourbon, príncipe de Condé * 1643
6. Luis III de Bourbon, príncipe de Condé e de Enghien * 1668
7. Luis Henrique I de Bourbon, príncipe de Condé, duque de Bourbon * 1692
8. Luis José de Bourbon, príncipe de Condé * 1736
9. Luis Henrique II de Bourbon, príncipe de Condé * 1756
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Sr. Missivista:
Como pode ver reinaram Francisco I, Henrique IV, Luiz XIII, Luiz XIX, Luiz XV, Luiz XVI, Luiz XVII, por aclamação, Luiz XIII, Carlos X, do ramo Capetiniano dos Bourbons – Valois e dos Bourbons – Angoulême e os Primeiros Príncipes de Sangue continuaram a numerar seus nomes ao assumir o Titulo. Atenciosamente, Jorge Eduardo Garcia
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Sr. MIssivista: Como os Conti, em França, o Sr. Dom João I é Principe de Sangue.
Quanto ao contestado/ Contestante nunca jamais em tempo algum manifestei-me sobre o assunto e não seria agora que iria faze-lo. Boa noite. Jorge Eduardo Garcia
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro Jorge Eduardo Garcia,
Escrevo-lhe não em resposta ao essencial do seu texto inicial, mas sim por um pormenor do mesmo. Parece ser uma pessoa que conhece bem a história do Rio de Janeiro e da sua elite do Século XIX, razão pela qual gostaria de saber se me poderá fornecer mais dados sobre a família Fournier.
Procuro, nomeadamente, dados sobre os antepassados de Eulalie Elodie Fournier que foi casada com Antoine Félix La Riviére, de quem nasceu Rosine Augusta La Riviére, no Rio a 1 de Abril de 1860. Segundo a tradição oral, a mãe desta senhora era Almeida de apelido e estaria ligada a uma família de Marqueses.
Já contactei a Arquidiocese do Rio de Janeiro, no sentido se tentar obter uma certidão de baptismo de Eulalie, mas ainda não obtive qualquer resposta.
Qualquer ajuda ou dica que me possa dar pode ser muito útil.
Com os melhores cumprimentos,
Gui Maia de Loureiro
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro Sr. Gui Maia de Loureiro:
Muito obrigado por seu e-mail. Os ALMEIDAS formam muitas famílias e eu mesmo pertenço a uma dela. Penso que no Rio de Janeiro quando falam em Marquês estão falando dos Marquêses de Lavradio, mas existem outros marquesados ligados a famílias de Almeida. Tinha eu um tio, Adhemar Barbosa de Almeida Portugal, que era de um ramo dos de Lavradio. Seu irmão Afonso, que foi embaixador, presenteou ao Dr. Pitanguy com seu espadim do uniforme de gala para sua posse na Academia Brasileira de Letras. Vou me informar melhor e prometo-lhe uma resposta. Cordialmente, Jorge Eduardo Garcia
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro sr. de Loureiro: O senhor bateu em porta errada. A Igreja Romana tem a maior má vontade em compartilhar seus livros com estranhos. O motivo é simples, infiltrada pelos seguidores da Teologia da Libertação, olham para nós como insandecidos monarquistas / revolucionários que porão abaixo a causa pela qual vivem, ou seja, a opção pelos pobres. Todos que amam a Cristo já fizeram essa opção, antes do Boff "pensar" sua Teologia. No Rio procure a Igreja de JC dos Santos dos Últimos Dias - os Mórmos . Creio que é na Rua Maxwell, na Tijuca. Lá o senhor encontrará o que está buscando . Com a atenção de Jorge E.Garcia
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Agradeço a sua informação.
Com os melhores cumprimentos,
Gui Maia de Loureiro
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro amigo
Genealogia não é coluna social. Genealogia é técnica de pesquisa social. Genealogia é trabalhosa, muito trabalhosa. Para o Rio de Janeiro é preciso consultar os índices de casamento do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG) e depois procurar em todos os livros de batismos da metade do século XIX (boa parte deles têm seus próprios índices). O Rio de Janeiro recebeu muitos imigrantes estrangeiros e nordestinos naquele período. A "elite" do Rio de Janeiro é constituída pelos cariocas das primeiras famílias, não os imigrantes. Os livros do Rheingantz listam os cariocas antigos e tradicionais. Ser carioca autêntico é ter raízes profundas e históricas no Rio de Janeiro. Poucos podem dizer que são cariocas da gema, tem que ter uns 400 anos de mistura carioca ! O Rio de janeiro foi uma cidade generosa, bem acolhendo e recebendo a todos os que a procuraram. Eu mesmo gosto do Rio de Janeiro, gosto mais ainda quando a temperatura está abaixo dos 20° C.
Se quiser posso ajudar a orientá-lo pelos livros de batismo do RJ.
Boa Sorte !
Do carioca Ricardo
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Senhor:
Não me venha ensinar o Padre Nosso ao Vigário. Antes do senhor ter idéia de quem era Carlos Grandmasson Rheingantz, eu já o conhecia por ligações familiares. Quando escrevi sobre a morte de Dom João, coloquei para fora o sentimento de um carioca que assistiu o Rio morrer, ou melhor, passar para as mãos de pessoas que se consideram os “Reis da Cocada Preta” – como diz o filho de meu motorista. Genealogia é para mim um assunto de família e de famílias, pois ouço sobre elas desde quando me tornei consciente da vida, através do meio social em que meus pais viviam.
Quanto ao Sr. Gui, só lhe dei um conselho, o que todos os “genealogistas” dão, isto é, “vá aos mórmons”.
Muito que bem, preste auxílio a ele e a outros, mas peço-lhe um favor: DE GRAÇA!
Sem mais, Jorge Eduardo de Almeida Fontes Garcia
ps: os pais de Carlos G. Rheingantz não eram cariocas, o senhor sabia disso?
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro sr. Jorge Eduardo
Não conheci sr. o Rheingantz. Sou de outra geração. Respeito muito o trabalho que ele desenvolveu e o sistema de referências que ele utilizava (com datação e localização dos assentos). Creio que da minha família, naquela época, quem o conhecia era a minha tia Gilda de Barros e Azevedo, casada com o diplomata von Sothen. O meu avô também comentava algumas genealogias e recortou o nome deles citado nas comemorações do IV Centenário do RJ, nos títulos dos Muros e dos Amaral Gurgel. O Rio de Janeiro passou por diferentes fases e não podemos comparar a megalópole atual, de mais de dez milhões de habitantes, com o Rio de Janeiro da década de 30-50. Como o RJ venceu desafios no passado, desde os tamoios e os franceses, até a febre amarela, também vencerá todos os desafios contemporâneos. Sou docente, pesquisador, gestor de ciência e tecnologia, mas o meu interesse genealógico é uma paixão histórica e sociológica. Sempre compartilho todas as minhas pesquisas genealógicas e como sou de famílias brasileiras antiquíssimas no Sul do Brasil e no Rio de Janeiro, tenho certa experiência para contribuir com os amigos que assim o quiserem. A paixão genealógica é uma confraria de poucos (deveria ser de muitos mais) e que devem se manter solidários.
Aceite os meus cumprimentos e boa noite.
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro Jorge Fontes Garcia:
Tenho-me deliciado com a sua prosa, que evoca um RJ que nem sequer conheço e uma alta sociedade brasileira que (também) não conheço.
Trata-se, seguramente, de um micro-cosmos tropical, que pouquíssimas telenovelas e séries de televisão conseguiram evocar com inteira fidelidade, mas que me parece muito interessante. Estou convencido de que no Brasil vale a pena ser muito rico e, de preferência, da dita alta sociedade, que frequenta clubes e piscinas de luxo vedadas aos restantes, que se desloca em automóveis blindados e sempre com seguranças armados, que possui casarões na Avª. Paulista ou em Ipanema e casas de férias em Angra.
O Brasil é efectivamente um paraíso, e creio que essa tal minoria deve disfrutá-lo bem.
Conheço brasileiros que, contudo, me falam de um Brasil bem diferente, mas que não tem o mesmo interesse, como é óbvio. As favelas, a desigualdade, o "mensalão", as CPI's e as campanhas eleitorais descaradamente ilegais, já se tornaram temas (infelizmente) recorrentes e sobre os quais todos falam, mas poucos fazem algo para mudar.
Agradeço-lhe assim ter-me permitido "viver", ainda que por breves segundos, uma realidade que de facto não conheço, como português que sou.
Como diria um cliente meu, músico paulista de origem italiana, o Brasil tem "muito cara safado", capaz de tudo por um punhado de reais, mas também tem muita gente civilizada e refinada, dada às artes, à cultura, à diletância saudável, etc...
Tanta prosa para lhe perguntar apenas isto: Qual o significado da expressão "Reis da Cocada Preta"? Farto-me de a ouvir mas nunca percebi verdadeiramente o sentido.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Sr° João Pombo; Agradeço por ter apreciado meus e-mail. Cheguei agora do cardiologista e abri o computador para ver se tinha algo importante e o sr° é importante para mim. Até terça-feira que vem prometo lhe explicar com detalhes o que é o Rei da Cocada Preta. De um velho e agradecido Jorge Eduardo de Almeida Fontes Garcia
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Doutor Ricardo Costa de Oliveira :O senhor tem todos esses títulos mais não tem o principal que são OS MODOS ao se dirigir a uma pessoa que pelos escritos só pode ser mais velha. Jorge Eduardo de Almeida Fontes Garcia
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Tremenda trapalhada
Que tremenda trapalhada.
Mão me leve a mal, mas a sua tese deixa muito a desejar.
Sei bem que os Príncipes que formavam uma nova "Casa" por norma são numerados: os Valois, os Anjou, os Borgonha, Berry, Alençon, Bourbons, Vendôme, Orléans, etc.
Naturalmente não foi o caso de D.João, que não "fundou" uma nova "Casa", limitando-se a ser um Príncipe mais novo da linha de Petrópolis.
Sei que D.Pedro-Henrique (f.1981) foi para alguns D.Pedro III, da mesma forma que para outros, D.Pedro III será D.Pedro-Gastão.
Por essa ordem de ideias, iremos ter no futuro um D.Pedro IV, D.Afonso I, D.Manuel I e D.Francisco I do ramo Petrópolis e D.Bertrand I, D.António I, D.Pedro (IV ?) e D.Rafael I no ramo Vassouras.
Isto, se não se decidir a numerar os irmãos de D.Luis-Gastão que renunciaram aos seus direitos.
Já na descendência do seu D.João I teremos actualmente D.João II (Joãozinho) e futuramente D.João III-Filipe ???
Umk pouco rebuscado demais.
Cpmts
JSPinto
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro Jorge Eduardo Garcia:
Pedia-lhe que me tratasse apenas por João (ou João Pombo), o que é norma aqui no fórum e que me permita também o trate apenas por Jorge.
Espero também que em termos "cardiológicos" esteja tudo bem consigo!
Ficarei então aguardando seu oportuno regresso a estas lides.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caros senhores,
intrometo-me novamente neste debate do qual apenas tangencialmente faço parte. Sou do sul do Brasil, especificamente do Rio Grande do Sul e, confesso, as colocações de JEGUE, tanto em conteúdo como em forma me espantam. Parecem-me realmente ecos de um Brasil que desconheço. Um Rio de Janeiro de coluna social sem dúvida, de Jockey Club, Copacabana Palace e coisas do gênero. Certamente não representa o sul do Brasil, no qual alemães, italianos, árabes, judeus etc. têm trabalhado arduamente para desenvolver um país decente e muito rico. Independente de castas, famílias tradicionais e coisas do gênero. E isto, infelizmente, tem nos diferenciado dos que se intitulam o "Brasil verdadeiro". Digo infelizmente porque somos considerados "um outro país" e nossas tradições ficam à margem do que o país vende como sendo sua cara.
O Brasil é muito mais do que o Nordeste, o Rio de Janeiro, enfim o "Brasil brasileiro" do Dr. Roberto Marinho e companhia. Muito mais do que samba, carnaval, futebol, enriquecimento ilícito, falsa nobreza e "reis da cocada preta". Se quiser conhecer o Brasil venha ao sul, ou vá a São Paulo, ao Paraná, adentre pelo serrado onde a agricultura desenvolve-se, portentosa. Analise a produção científica e intelectual deste país, o esforço de seus profissionais, altamente gabaritados.
O Brasil descrito por JEGUE lembra-me figuras caricatas como o playboy Jorge Guinle. Eu que não simpatizo em nada com socialismo sinto, de repente, pruridos igualitários.
Caro João Pombo, se quiser saber do Brasil, uma grande potência econômica, em expansão justificada, procure conhecer muito mais do que a zona sul do Rio de Janeiro ou as praias nordestinas.
Jorge Luiz Miz dos Santos, doutor em medicina, filho de imigrantes portugueses e italianos
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caro Dr. Jorge Miz dos Santos:
Há muitos anos que me interesso pelo Brasil, e conheço muitos brasileiros, tendo até tido o privilégio de ser companheiro de escola de alguns.
Como estudei longos anos num colégio alemão, conheci alguns oriundos dos Estados do Sul, vg. Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Sempre me fascinou esse Brasil mais europeu, mais civilizado, porventura mais justo e igualitário.
A colonização alemã, que deu origem a cidades como Blumenau e muitas mais, parece-me também fascinante. Os emigrantes de origem alemã conseguiram recriar o seu País e tradições num ambiente tropical (ou quase...), mas sem dúvida também ele intrinsecamente brasileiro.
Confesso-lhe por isso que esse Brasil me diz muito mais do que o Brasil estereotipado que nos é apresentado pela Globo. O nordeste sinceramente não me atrai muito; prefiro outros paraísos tropicais, desde que a bolsa o permita, claro;)
Espero por isso ter possibilidades de fazer brevemente uma incursão por terras do Sul do Brasil e, se possível, Uruguai adentro.
Um abraço,
João Pombo
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Caros Jorge dos Santos e João Pombo
Isto é assunto sério. A formação do Brasil Meridional foi um dos maiores sucessos da cultura portuguesa nos últimos 300 anos. A genealogia apresenta muitos e muitos "clubes reservados". Há sempre bastante interesse em pertencer e ter raízes genealógicas em "clubes reservados". Eu diria que um dos "grupos genealógicos" mais interessantes é o dos descendentes dos fundadores de vilas e cidades do Brasil". Das vilas e cidades do Brasil Meridional então é um dos "clubes mais raros e reservados" que possam existir. Motivo de orgulho ontem, hoje e sempre que existirem essas cidades ! A minha família, em linha masculina, descende dos fundadores e primeiros povoadores de um polígono entre Paranaguá-Curitiba-Joinville-São Francisco do Sul-Guaratuba-Paranaguá. Na minha opinião é uma das melhores regiões do Brasil em todos os critérios ! Até neve nós temos ! É a Glória ! Nos últimos 300 anos crescemos imensamente. Quem diria que Curitiba se tornaria maior do que Lisboa e que o consumo de Curitiba é maior do que todo o Estado de Pernambuco ? Em 1693 Curitiba era apenas a reunião de algumas cabanas, uma vila bandeirante perdida na Floresta de Araucária, mas com os valores mais profundos da cultura portuguesa, como o culto da Ordem de Cristo, neo-templário de Nossa Senhora da Luz a Iluminar o seu progresso. Quem diria que o Rio Grande do Sul, surgido efetivamente a partir de 1737 com a sua primeira vila luso-brasileira, hoje teria uma economia maior do que a Bahia, uma das jóias do antigo Império e a sede do antigo Governo Geral ? Sou brasileiro e acredito que todas as regiões do Brasil são importantes e belas. Tenho antepassados em quase todos os lugares, mas como morador de Curitiba e descendente das primeiras famílias de fundadores do Sul do Brasil muito me orgulho do nosso sucesso, com muito trabalho e esforço. Os nossos antepassados ficariam maravilhados no que se tornou o Sul do Brasil, que ainda tem muitos problemas, mas o sucesso é evidente. Caros João Pombo e amigos, se estiverem de viagem para Curitiba falem comigo que irei recepcioná-los por aqui !
Um abraço
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Falecimento de Dom João I, Principe do Brasil
Estimado João Pombo,
Não imagine que eu tenha preconceito relativamente ao Rio ou ao Nordeste. Não o tenho; desagradam-me, isto sim, os estereótipos.
Viajo frequentemente ao sul do continente, incluindo Uruguai e Argentina, que são vizinhos do meu estado, o Rio Grande do Sul, como também ao Chile. Passo férias em Punta del Este, as vezes.
Se vier para cá, entre em contato.
Meus avós portugueses, a linhagem paterna, vieram para o Brasil no início do século XX; meu tio-avô, contudo, foi a Buenos Aires. Com a morte precoce de meu avô, José Januário, minha avó, Maria Rosa Januário dos Santos, sozinha e com quatro filhos para criar, perdeu contato completamente com sua família em Portugal e na Argentina. Às vezes, olho com nostalgia no mapa do Algarve a cidade do Almancil, de onde partiram. Em alguma nova viagem à Portugal, visitarei aquela região. Conheci Lisboa, Cintra etc., mas não fui ao Algarve. Na próxima, eu vou...
Abraço,
Jorge Luiz Miz dos Santos
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